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Administração Pública UFF
Avaliação à Distância 1 – AD1 (Parte A) - 2022/1º semestre
Disciplina: Economia Brasileira / Coordenador: Professor Marcelo Amaral
Aluno: Gustavo Felipe Carvalho Lima
Matrícula: 16213110213
O texto intitulado “A historiografia da industrialização brasileira”, inicia tratando dos primeiros relatos de produção industrial no Brasil, com a preocupação da coroa em manter os benefícios do pacto colonial, com a proibição de manufaturas na colônia e anos mais tarde com a chegada da coroa portuguesa ao Brasil. 
Em meados do século XIX, com um novo contexto político e econômico, formaram se indústrias mas robustas e com o aumento das atividades mercantis de exportações nacionais, estas atendiam basicamente o comércio local. Passando para o para o século XX, com o Brasil deixando de ser Império e passando para República, a capital do Brasil, Rio de Janeiro, aproveitando-se da condição de principal porto de importação e exportação, além de ser também o maior centro comercial do país, expandiu a sua produção industrial. São Paulo, por sua vez, passando por um forte crescimento em sua economia cafeeira, também obteve seu desenvolvimento industrial. Porém, a indústria brasileira era subordinada a economia mercantil e somente a partir de 1930, com política governamental e condições favoráveis da economia mundial, a indústria brasileira tornou-se autônoma e o setor de bens de produção foi incorporado a economia nacional. Entre 1940 e 1960, a atividade econômica nacional se direcionava para o mercado interno, com a desvalorização da moeda e a redução das importações, foram proporcionadas condições ideais para a prosperidade da indústria nacional. A partir dos anos 1970, adequando o desenvolvimento industrial a nova realidade brasileira, foram realizados trabalhos para compreensão do processo de constituição da indústria em vista do capitalismo. 
O autor finaliza seu texto informando que novas perspectivas foram apresentadas nas últimas décadas, mas que não formaram uma nova interpretação para o processo de formação das indústrias no Brasil, devendo ser relevante as particularidades regionais e as peculiaridades do capitalismo. 
O texto intitulado “Dossiê 1930 a 1964” faz uma abordagem de que a estrutura socioeconômica vigente no nosso país é resultado das mudanças ocorridas entre os anos de 1930 e 1960.
Nos anos de 1930, ocorreram diversos fatos históricos marcados pela articulação política, econômica e cultural, que reestruturaram o aparelho estatal, buscando a eficiência na alocação de recursos direcionados, visando centralizar os conflitos no âmbito da sociedade civil em franca transformação. Com o particular interesse das transformações políticas e a estruturação da dinâmica econômica capitalista, foram exemplificados fatos que influenciaram a formação do mercado interno e a formação de classes e segmentos sociais correlatos. Devido ao pós-guerra, ocorreu o crescimento excludente e a instabilidade institucional, agravando a expansão inflacionária pelas grandes emissões monetárias do governo. Mediante esses problemas, foram realizadas diversas transformações profundas através de reformas e programas, porém, no final da década de 1950, nosso país ainda apresentava diversas desigualdades e se criou um ambiente propício a manifestações políticas em massa. Com a instabilidade política, os militares assumem o controle através do Golpe de 1964, acionando um programa de intervenção político e econômico, aproveitando a estrutura econômica montada nos anos anteriores, abrindo as portas para o crescimento acelerado. 
O autor finaliza seu texto constatando que o processo de modernização conservador ocorrido no país, foi consequência direta da repressão militar, da participação das políticas de massas ou de sua tragédia política, explicando o porquê do capitalismo reconstruído em bases urbanas e industriais garantiu um relativo sucesso econômico, mas não conseguiu ao longo de sua trajetória garantir a efetivação de níveis de justiça socioeconômicas.
O texto intitulado “Brasil 1955 a 2005” aborda o desenvolvimento industrial brasileiro sob uma perspectiva Neoschumpeteriana no período posterior a 1955. Nos últimos 50 anos, o Brasil passou os primeiros 25 anos se atualizando e os 25 anos seguintes ficando para trás. 
Ao apresentar a relação entre o capital financeiro e o capital produtivo, são ilustrados os principais elementos teóricos do modelo histórico-analítico, aonde as ideias economicas pendem para o liberalismo. A partir da segunda metade da década de 1950, o governo brasileiro foi simpático a estratégia de internacionalização do mercado internonacional, atrelando a economia nacional ao movimento expansivo do capital internacional. Em consequência, no final da década de 1970, o ingresso do capital estrangeiro foi positivo para o desempenho da economia brasileira, possibilitando o emparelhamento tecnológico(Catching Up). Nos anos da década de 1980 e ao longo dos anos 1990 a estrutura industrial brasileira evoluiu de maneira diferente dos países que melhor se adaptaram as novas tecnologias eletrônicas, tanto em relação aos países desenvolvidos quanto as nações em desenvolvimento. Houve um movimento de estagnação das indústrias brasileiras, apresentando um retrocesso em relação ao seu desempenho anterior, marcando um processo de “falling behind” da indústria brasileira. Com a absorção de elevadas somas de poupança externa nos meados da década de 1990, os investimentos externos não produziram aceleração nas taxas de investimento na economia brasileira.
Finalizando seu texto, o autor conclui que um país retardatário, em busca de convergência tecnológica, supostamente apresentarão uma trajetória de desenvolvimento menos vulnerável às idas e vindas do capital internacional no longo prazo, condicionando o Brasil a um padrão de baixo dinamismo econômico.
O texto intitulado “Planejamento economico no Brasil” apresenta a experiência brasileira em quatro décadas de planejamento econômico governamental federal no Brasil, analisando os planos implementados e suas consequências.
O período pós guerra apresentou uma forte recessão econômica, obrigando o Brasil a aumentar a intensidade da produção nacional de produtos industriais para atender a demanda interna de produtos de consumo. Em meados da década de 1950, ocorreram processos de planejamento efetivo das políticas econômicas governamentais a serem implantadas, gerando o Plano de metas. A articulação do capital privado e o nacional com o capital estrangeiro e o Estado, desempenharam um papel importante no processo de industrialização. Na década de 1960, um tanto conturbado, iniciando com a economia estagnada, necessitou de novo plano e programa econômico para recuperar o crescimento, obtendo resultados positivos como a queda da inflação e aumento da taxa de crescimento do produto. Na década de 1970 ocorreram o crescimento industrial e a expansão do consumo dos bens duráveis, porém, aconteceu uma crise internacional devido ao aumento dos preços internacionais do petróleo, aumentando o endividamento externo do Brasil. A década de 1980 iniciou com a pré-fixação cambial, resultando nas vantagens nos preços das matérias primas importadas, contribuindo com o aumento das importações, porém com os primeiros três anos em recessão causando um atraso tecnológico. A década de 1990 iniciou com uma reforma monetária profunda, aumento de tributação, redução da moeda circulante, fechamento de empresas e orgãos públicos e muitas demissões. Diversos pacotes de medidas foram realizadas para freiar a inflação, mas somente em 1993 foi apresentado um programa de estabilização econômica que assegurou a moeda nacional a capacidade de servir como meio de pagamento e reserva de valor.
O autor concluiu ser necessário acrescentar aspectos relevantes ao planejamento do país, dizendo ser importante o condicionamento as condições políticas. 
O texto intitulado “ Vargas Estadista” aborda comentários do autor sobre uma matéria do jornal Folha de São Paulo, aonde convidaram personalidadespolíticas brasileiras para julgar quem havia sido o maior Estadista Brasileiro.
Classificando o Estadista como um político com qualidades extraordinárias de inteligência e capacidade de liderança, que chega ao poder no momento da história em que a sociedade e a economia necessitam superar uma crise e mudar para alcançar a prosperidade, Vargas, apoiado por um pacto popular e nacional que liderou, conseguiu definir uma estratégia de governo. Ao adotar essa estratégia, ele agia em parte intuitivamente e em outra copiando a experiência de outros países. Em seu primeiro governo, Vargas compreendeu que estava desatualizado no processo de desenvolvimento econômico e que era necessário a industrialização, tentando igualar os países ricos. Em seu segundo governo, com seu nacionalismo equilibrado, defendeu aliança econômica com os Estados Unidos, porém, com a subida ao poder do presidente americano Eisenhower, se tornou necessário enfrentar com mais firmeza a intervenção dos EUA no Brasil e seu apoio aos setores liberais das elites brasileiras. Vargas compreendeu que era primordial reforçar o ideal nacional, fortalecendo o Estado e para isso criou o Pacto nacional popular e desenvolvimentismo. Como consequência, Vargas foi um Estadista autoritário que estabelecia contato direto com o povo e comandou uma coalizão política popular. 
O autor concluiu que a democracia no Brasil poderia se manifestar apenas de forma parciale uma grande parte da elite apoiava uma o autoritarismo. Vargas cometeu erros e acertos ao longo de seus mandatos, porém governou o país com sabedoria e grandeza de um grande Estadista. 
O texto intitulado “ Celso Furtado e o pensamento econômico brasileiro”, aborda a obra do pensador paraíbano para decifrar as questões político econômicas, sendo presenciadas nos acontecimentos dessa época narrada.
Furtado se interessou pela economia desde cedo, ao fazer sua tese de doutorado sobre o ciclo de cana de acúcar. Ao estudar na Europa, seus estudos não ficaram restritos a economia, mas abrangiu teoria política e história. Ao estudar em plena fase pós segunda guerra mundial, participou de um laboratório vivo para as experiências de planejamento e de intervenção do Estado, para retornar ao desenvolvimento. Furtado tomou parte da Comissão econômica para América Latina (CEPAL), com objetivo de conhecer a realidade econômica específica desse continente. Os empresários apoiavam a CEPAL, pois ela defendia a industrialização e mostrava os meios para realizá-la, deixando de ser apenas um escitório de pesquisas e diagnósticos da economia latino Americana e passando para elaboração de políticas econômicas em diversos países. Após licenciar-se da CEPAL, Furtado foi para Inglaterra, na Universidade de Cambridge, para realizar reflexões mais profundas sobre a problemática da dinâmica econômica e das questões do desenvolvimento, aonde escreveu a obra prima de sua carreira. Em sua obra “ Formação Econômica do Brasil”, procurou analisar a economia brasileira desde a exploração colonial até o processo da industrialização. Realizou inúmeros estudos sobre o advento da industralização brasileira.
O autor conclui que os trabalhos de Celso Furtado se tornaram temas de teses de mestrado ou doutorado, alimentando as inúmeras polêmicas em torno de várias questões. Constata que Furtado é sem dúvida o pai do modelo de substituição de importações. Frisa bem que Furtado arquitetou os alicerces da economia política brasileira com a sua teoria dos choques adversos sobre o advento da industrialização brasileira e que a fomação econômica no Brasil está assegurada pelo pioneirismo e acerto das grandes instituições.

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