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Nomes : 
Cremildo Dique 
Cristina Maia 
Jose Chave 
	Temas : 
Depósito de cobre pórfiro 
Depósito de chumbo, zinco, bário em arenitos e folhelhos 
Depósitos de Sulfuretos de Cr-Pt-Ni 
	Docente: 
dr. Ernesto Domingos Victorino 
OBJECTIVOS
Objectivo geral 
 Desenvolver aspectos relacionados com diversas formas de depósitos e outros factores associados com este fenómeno.
Objectivos específicos 
 dar a conhecer os principais processos que acontecem nos depósitos desses elementos; 
Identificar a ocorrência dos depósitos de Cu porfiro, Pb- Zn, Ba, em Moçambique e em outros paises; 
Falar de uma forma breve sobre os depositos de sulfetos como o Cr,Pt,Ni.
Depósito de cobre pórfiro
Cobre (cu) 
É um elemento amplamente distribuído na natureza. Encontrado na forma de sulfetos tais como: arsenitos, cloretos e carbonatos, principalmente, em minerais como calcocite, calcopirite e malaquite, também esta presente na constituição da turquesa. 
No seu estado puro, trata se de um metal maleável muito utilizado na fabricação de moedas, fios eléctricos, tubulações e encanamentos de água quente; em combinação com outros metais para a produção ligas e chapas metálicas.
	
Cont...
Os depósitos do tipo pórfiro são em geral os depósitos aplicais contendo Cu, Cu-Mo, Mo, Cu-Au, Sn e W. E os mais conhecidos são os de Cu-Mo, Cu ou Mo. Genericamente, denominados de “Guilbert & Lowell”.
Cobre pórfiro
Os depósitos genericamente classificados como do tipo cobre porfirítico são aqueles contendo acumulações de minério de Cu e de Mo disseminado, denominados stockwork.
Encontram-se associados a zonas de subducção relacionadas tanto a margens continentais activas quanto a arcos insulares.
Os depósitos mais conhecidos em termos de idades são mesozóicos e cenozóicos, embora também haja registos de depósitos com idades mais antigas (arqueana).
Características e Discrição dos depósitos de cobre pórfiro
A sua relação com rochas magmáticas intrusivas de textura profética e baixo teor do minério típico; 
Um depósito de cobre-pórfiro típico apresenta teor de 0.3% a 1.0% de cobre; 
As mineralizacaçoes do tipo pórfiro se formam em limites de convergentes de placas tectónicas, onde se desenvolvem os arcos magmáticos ou relacionados a rifts; 
A alteração da mineralização ocorre zonada acima do estéril, inicialmente sódico-cálcica até altos teores de potássio, clorita-sericita (alteração fílica), sericita, e por fim, argilominerais que podem apresentar até 1km de espessura, se não foram afectados significativamente pela erosão. Essa intensa alteração nas porções mais rasas do depósito, geram rochas muito alteradas, chamadas de lithocaps, que podem se coalescer, durante milhões de anos, em casos de novas gerações de depósitos tipo pórfiro-Cu. (VILA, T., AND SILLITOE, R. H. 1991). 
Génese dos depósitos de cobre pórfiro 
Segundo (SILLITOE R.H. 2010) os depósitos do tipo pórfiro são formados acima das zonas de subducção nas margens continentais convergentes de placas tectónicas e produto normal do magmatismo de arco continental, podendo ocorrer em arcos de ilhas mais antigas e em ambientes crustais rasos e em arcos de ilhas intra-oceanicos.
Ascensão e intrusão magmática, rasa, tipo I, oxidada e pouco cristalizada; 
Processos de alteração e concentração de minério, por fluidos hipersalinos; 
Possíveis depósitos associados: 
 Rochas pouco permeáveis (como mármores) podem gerar melhores mineralizações; 
Litótopos ricos em Fe, complexam o Cu, aumentando a concentração do minério. 
Modelos dos depósitos de cobre pórfiro 
Modelo Cu-pórfiro vulcânico: mineralizações nas raízes de vulcões, com o minério nas rochas vulcânicas ou nos plutons co-magmaticos. 
Modelo Cu-pórfiro plutónico: mineralizações associadas com corpos batditicos com minério contido em uma ou mais fases da rocha plutónica hospedeira. 
Modelo Cu-pórfiro clássicos: mineralizações associadas com stocks pos-orogenicos posicionados em níveis crustais rasos, e intrusões em rochas não associados ao stock. 
Ocorrência no Mundo de depósitos de cobre pórfiro 
Os depósitos do tipo cobre-pórfiro são responsáveis por cerca de 60% do suprimento mundial no metal e os principais produtores situam-se no oeste da América do Sul, notadamente no Chile, no sudoeste dos estados unidos e no oeste da Canada. Destacando-se os depósitos nas filipinas e ilhas Salomão, cordilheira dos andes, e os depósitos do cinturão wasatch-jorome e santa Rita (EUA). (SINCLAIR,2007.) 
	
Ocorrência em Moçambique de depósitos de cobre pórfiro 
Filonianos, ligadas as rochas verdes do grupo de Manica, como é caso do jazigo de Mundonguara, e estratiformes, dependência das rochas da formação de chedue exemplificadas pelas ocorrências de Chegue, Panda Uncua e Conua. 
Jazigo de Mundonguara -Este jazigo está situado na serra de Isitaca, a cerca de 12Km a oeste das cidades de Manica;
Jazigo de Chidue - Esta jazida estratiforme situa-se na vertente oriental dos Montes Chidue a cerca de 60Km a Norte das cidades de Tete, no distrito de Furancungo;
Ocorrência de Panda Uncua - Esta jazida cuprífera localiza-se próximo do rio Zambézia e dista da cidade de Tete, em linha recta, cerca de 65Km;
Ocorrência de Conua - Esta concentração cuprífera situa-se no monte Conua, próximo da margem direita do rio Zambeze e a 70Km da cidade de Tete. 
Depósito de chumbo-zinco em Arenitos e Folhelhos 
Os depósitos de Pb-Zn em arenitos e folhelhos são do permiano, tem mineiro sulfetado com chumbo e zinco, desprovido de cobre. Os minerais de Pb-Zn encontram se nos arenitos e dolomites que recobrem áreas de varias dezenas de quilómetros quadrados (Km2), os teores variam de 1,5% a 5,5% de Pb e 0,1% a 2,5% de Zn. 
Os depósitos de chumbo e zinco hospedados em rochas carbonáticas, constituem uma das principais fontes de suprimento desses dois metais, representando cerca de 2/3 da produção mundial, (GUILBERT E LOWELL, 1970).
 
Cont...
	Chumbo (Pb) Zinco (Zn)
Caracterização e Génese do depósito de chumbo-zinco em Arenitos e Folhelhos 
De acordo com (PARADIS et al. 2007) estes depositos sedimentares hospedados em rochas carbonaticas podem ser de características genéticas em MVT, sedimentar exalativo (SEDEX).
Os depósitos MVT possuem corpos de minérios estratiformes a remobilizados e variam segundo a tectónica que afectou a bacia; 
Os sulfetos de Pb-Zn ocorrem como preenchimento, brechas e substituindo a rocha hospedeira carbonatica. 
O depósito de chumbo-zinco caracterizam-se por ser do tipo Mississippi Valley Type encaixantes nos sedimentos da formação de vazante, neste grupo o controle paleo-geográfico da mineralização de Pb-Zn é constituído pela evolução da sedimentação dolomítica de origem estromatolitica que delineia uma barreira orgânica em meio argila. (RAYANE TEIXEIRA, 2015).
Descrição e Modelos do depósito de chumbo-zinco em Arenitos e Folhelhos 
corresponde ao Mississípi Valley Type (MVT), constituídos basicamente por sulfeto de Pb e Zn, situados geralmente em dolomitas (calcário com substituição por Mg). 
O depósito de Pb-Zn SEDEX ou sedimentar – exalativo: aos quais se associa mais de 50% das reservas de Pb e Zn do mundo são estratiformes, dispostos como lentes de sulfetos maciços de Pb e Zn com Au, Ba e Cu associados, que se formam em áreas de sedimentação com muita actividade hidrotermal que propicia a formação localizada de salmouras ricas associadas com matéria orgânica redutora como ocorre, por exemplo, em bacias tipo rifts continentais. 
O principal modelo de depósitos Pb-Zn (Mississipi Valley Type); 
O modelo SEDEX ou sedimentar – exalativo; 
Jazidas andinas como El Aguilar (Argentina); 
SEDEX (Glossário CPRM) ”Sin Depósito sedimentar exalativo”. 
Ocorrência em Moçambique e Ocorrência no Mundo 
O depósito de chumbo-Zinco ocorre no país na província de Tete, distrito de Moatize, especificamente no rio Mazoe.
Os depósitos de Pb-Zn ocorrem em todo mundo, Depósitos de classe mundial dePb-Zn são conhecidos na maior das plataformas continentais (como Broken Hill, McArthur e Mount Isa-Century na Austrália, Sullivan e Pine Point no Canada, Mehdiabad no Ian) á excepção do continente sul-americano e no Brasil, onde apenas depósitos de menor expressão são explorados. 
Depósito de Barite em Arenitos e Folhelhos 
De acordo com (R.M.PEREIRA. 2015), barite (sulfeto de bário), quando puro contem cerca de 65,7% de BaO e 34,3% de SO2. É geralmente branca e cristalina, apresentando clivagem conchoidal, ocorrendo especialmente em depósitos residuais, com textura granular grossa ou fibrosa. 
Muitas barites contem uma grande percentagem de sulfato de estrôncio. Vale ressaltar que carbonato de bário é um mineral muito raro e é encontrado em veios de barite associados com galena. E que a barite não é um mineral de rocha ígnea, nem ocorre em depósitos metamórficos de contacto, mas sim em depósitos de origem sedimentar. 
	
Características e Descrição do depósito de Barite em Arenitos e Folhelhos 
Os depósitos de valor comercial são classificados, geologicamente, em três tipos: Camada, veios e depósitos residuais; 
 Ocorrem principalmente sobre forma de filões de preenchimento: ao longo de falhas e fracturas entre camadas estratificadas encontradas em veios no calcário, junto a calcite, ou como massas residuais na argila que cobre o calcário.
De acordo com (VELHO et al. 1998) Barite foi nomeada após a palavra grega "Barys" que significa "pesado". Essa natureza pesada pode ser explicada por sua excepcional Gravidade Específica de 4.5, um número muito alto para um mineral não-metálico. A composição química desta rocha sedimentar é composta principalmente por Sulfato de Bário (BaSO4). Barite é um mineral que vem em uma variedade de cores, a gama incluindo branco, branco-amarelado, branco-acinzentado, marrom e marrom escuro. É geralmente encontrado em um estado irregular e prismático, formado por cristais e fibras finamente granuladas. Na verdade, Barite tem uma tendência a ser frágil e quebrar facilmente. 
Génese e Modelo do depósito de Barite em Arenitos e Folhelhos 
O depósito de barite origina-se em veios hidrotermais, sendo normalmente encontrado em filões metalíferos como mineral de ganga. Forma-se também por processos sedimentares, normalmente associado a calcários.
A barite frequentemente ocorre associada a minerais de Pb, Zn, pirite, quartzo e carbonatos. É um mineral acessório em rochas ígneas, em carbonatitos, é um mineral primário em depósitos submarinos Vulcano génicos de sulfeto maciço e chaminés de fundo oceânico. (VERAS, A. M,, 2006). 
Barite ocorre sob a forma de cristais bem desenvolvidos, tabulares finos a expressos ou prismáticos alongados segundo os seus eixos A,B ou C. os cristais são usualmente tabulares paralelamente a base, muitas vezes configurando losangos, por causa da presença de um prisma vertical.
Ocorrência no Mundo 
A barite é encontrada em muitas regiões do mundo, mas a maioria dos grandes depósitos de barite são encontrados nas nações asiáticas da China e da Índia. Brasil, Canadá, Irã, Irlanda, Marrocos, México, Estados Unidos e Libéria também são conhecidos como grandes produtores do mineral, apesar de estarem bem atrás dos dois líderes no Oriente. 
As maiores minas de Barite comerciais podem ser encontradas na China e nos Estados Unidos, ou seja, nos estados do Colorado e da Califórnia, no segundo. (SUMÁRIO MINERAL (DNPM), 2008). 
Depósitos de Sulfuretos de Cr-Pt-Ni 
Crômio ( Cr)
O Cromo e um metal de transição de coloração cinza semelhante ao aço. E muito resistente a corrosão. 
Aplicações do Crômio 
São usados na produção de Ferro-cromo, electroplatina, produção de pigmentos e curtimenos. Os principais uso do cromo são no processamento metalurgico no Ferro-cromo e outros produtos metalurgicos , principalmente os acidos inoxidáveis.
 mineral Cromita (Cr2O3.FeO) 
empregado em moldes para fabricacao de Ladrilhos, geralmente materiais refratarios. 
Cont...
Depósitos de cromita estratiforme 
As cromitas estratiformes são as principais fontes de cromo, com 95% das reservas mundiais. Associados à cromita pode ocorrer platinoides (Pt, Pd, Ru, Rd) nativos, como sulfeto PtS, (Pt, Pd) S, ou em pirrotita e pirita. Um dos principais depósitos de cromita estratiforme e PGE do mundo é o Complexo de Bushveld, um corpo intrusivo lopolítico de idade rhyaciana do Paleoproterozoico que ocorre em região estável (craton Kaapvaal, na África do Sul). O minério é maciço, hospedado em rochas máfica-ultramáficas (norito, piroxenito, anortosito). 
Depósitos de cromita podiforme 
Depósitos de Cromita podiforme ocorrem em peridotitos tipo alpino que são porções do manto superior que podem ocorrer sob sequências ofiolíticas.Os ofiolitos são porções de crosta oceânica obductas sobre crosta continental em zonas de convergência de placas, tanto em zonas de subducção, como zonas de colisão. 
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Obtenção e abundância 
A concentração de crômio podem ser obtidas nas rochas graníticas, rochas ultramaficas / básicas. Os depósitos de crômio são derivados da oxidação industrial da combustão de combustível fosseis, madeira e papel. 
Obtém-se também a partir da cromita aquecendo-a na presença de alumínio ou silício mediante o processo de redução. Quando no Corindon se substituem alguns ioes de alumínio por ioes de crômio obtém-se o Rubi. 
Os maiores produtores dos depósitos de Crômio são: África do sul, Turquia, Cazaquistão, Índia, Finlândia, Brasil. 
Platina
E um elemento precioso com baixa reactividade, resistente a corrosão inclusive sobre altas pressões e temperatura e considerado também um metal nobre. Ele e um elemento escasso na qual se encontra aproximadamente 5kg da sua média na litosfera e está associada especialmente aos depósitos de minério de Níquel e Cobre, principalmente na África do Sul. 
Aplicações da Platina 
São aplicados nos aparelhos de controle de emissão de poluentes, no ramo da joalheria, nos eletrodos, na indústria farmacêutica (Fármacos anticancerígenos), nas velas de ignição e nas turbinas (avião). 
obtenção e Abundância da Platina 
A platina pode ser obtida através do processo de Amalgamação, pela fusão e destilação fracionada e pela eletrolise ígnea da agua com oxido de platina. 
Os maiores depositos de platina são: Africa do Sul, Russia, Zimbabwe, Canada, Estados Unidos. 
Níquel 
O níquel é um metal branco-prateado, dúctil, maleável, peso específico 8,5 g/cm3, dureza escala de Mohs 3,5; tem seu ponto de fusão em aproximadamente 1.453º C, calor de fusão 68 cal/g, peso atômico 58,68, possuindo grande resistência mecânica à corrosão e à oxidação; o sistema de cristalização é isométrico; número atômico 28. 
 Aplicação do Níquel 
Suas principais aplicações são em ligas ferrosas e não-ferrosas para consumo no setor industrial, em material militar, em moedas, em transporte/aeronaves, em aplicações voltadas para a construção civil e em diversos tipos de aços especiais, altamente resistentes à oxidação, como os aços inoxidáveis. 
 Obtenção e Abundância do Niquel 
Baseado em evidencias Geofísicas e analises de meteoritos e suposto dizer que o níquel ocorra em abundância no núcleo terrestre, formando ligas metálicas com o ferro. Os maiores depósitos de Níquel são: Indonésia, Filipinas, Rússia, Nova Caledônia, Canada, Austrália, China, Brasil, Republica Dominicana. 
Obrigado pela atenção Dispensada

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