Considerações Gerais Sobre As Glândulas Adrenais

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Considerações Gerais Sobre As Glândulas Adrenais 
 
O nosso corpo possui duas glândulas adrenais que são glândulas 
endócrinas responsáveis por secretarem hormônios na corrente sanguínea. Elas 
também são chamadas de suprarrenais por ficarem localizadas no polo cefálico 
de cada um dos rins (ver figura: glândulas suprarrenais). Elas são formadas pelo 
córtex e medula adrenal e possuem funções distintas. 
 
 Glândulas Suprarrenais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: msd.manuals 
Figura 1. Observamos as estruturas da glândula adrenal, onde podemos observar o córtex 
suprarrenal responsável por produzir aldosterona, cortisol e hormônios sexuais. A Aldosterona 
regula o equilíbrio hídrico, de sódio e pressão sanguínea do corpo, o cortisol ajuda o corpo a 
lidar com o stress a longo prazo e os hormônios sexuais liberam estrogênio. A medula 
suprarrenal produz adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina) que auxiliam o corpo 
a lidar com o stress a curto prazo por meio da regulação da frequência cardíaca, níveis de glicose, 
taxa metabólica e na dilatação das vias respiratórias em conjunto com o redirecionamento 
sanguíneo. 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/distúrbios-hormonais-e-metabólicos/biologia-do-sistema-endócrino/glândulas-endócrinas
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/distúrbios-hormonais-e-metabólicos/biologia-do-sistema-endócrino/glândulas-endócrinas
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/distúrbios-endócrinos-e-metabólicos/distúrbios-adrenais/visão-geral-dos-distúrbios-adrenais#v26440823_pt
O Córtex adrenal 
 
O córtex adrenal é a parte externa secreta vários hormônios, como 
corticosteroides que são hormônios 
semelhantes à cortisona, como cortisol, 
os mineralocorticoides sendo o 
principal a aldosterona responsável por 
controlar a pressão arterial, os níveis de 
sal (cloreto de sódio) e de potássio no 
organismo, além de estimular a produção 
de androgênios (hormônios esteroides sexuais) sendo os principais os 
masculinos como a testosterona, desidroepiandrosterona, a androstenediona e 
hormônios similares em pequena quantidade. 
Os glicocorticoides promovem e inibem a transcrição gênica em várias 
células, órgãos e sistemas. Os efeitos proeminentes incluem ações anti-
inflamatórias e aumento da gliconeogênese hepática. 
Os mineralocorticoides regulam o transporte de eletrólitos nos epitélios, 
particularmente a conservação renal de sódio em troca do potássio. 
Os androgênios suprarrenais desempenham a sua principal ação 
fisiológica após a sua conversão em testosterona e diidrotestosterona. 
A fisiologia do sistema hipotálamo-hipófise-adrenal é descrita em mais 
detalhes em outras partes. 
 
Medula adrenal 
 
A medula adrenal é a parte mais interna da glândula responsável por 
secretar hormônios como adrenalina (epinefrina), que ajudam a controlar a 
pressão arterial, a frequência cardíaca, a produção de suor e outras atividades 
que também são reguladas pelo sistema nervoso simpático. 
A medula adrenal é constituída de células cromafins que sintetizam e 
secretam catecolaminas (principalmente adrenalina e menores quantidades de 
noradrenalina), e também produzem aminas bioativas e peptídios como a 
histamina, serotonina, cromograninas e hormônios neuropeptídios, por 
exemplos. Adrenalina e noradrenalina são as principais aminas efetoras do 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/distúrbios-endócrinos-e-metabólicos/princípios-de-endocrinologia/visão-geral-da-endocrinologia
sistema nervoso simpático, e são responsáveis pela resposta de “ataque ou 
fuga” (efeitos cronotrópicos e inotrópicos sobre o coração, broncodilatação, 
vasoconstrição periférica e esplâncnica com vasodilatação muscular; efeitos 
metabólicos incluindo glicogenólise, lipólise e liberação de renina). 
 
Distúrbios adrenais 
 
As glândulas adrenais são parcialmente controladas pelo cérebro. O 
hipotálamo, uma pequena área do cérebro envolvida na regulação hormonal, 
produz o hormônio liberador de corticotrofina (CRH) e a vasopressina (também 
conhecida como hormônio antidiurético). A vasopressina e o CRH induzem a 
hipófise a secretar corticotrofina (também chamada de hormônio 
adrenocorticotrófico ou ACTH), que estimula as glândulas adrenais a produzirem 
corticosteroides. O sistema renina-angiotensina-aldosterona, regulado 
principalmente pelos rins, faz com que as glândulas adrenais produzam uma 
quantidade maior ou menor de aldosterona (consulte a figura Regulação da 
pressão arterial). 
O corpo controla os níveis de corticosteroides de acordo com sua 
necessidade. Os níveis tendem a ser muito mais altos de manhã cedo do que no 
fim do dia. Quando o corpo está estressado devido a uma doença ou por outra 
causa, os níveis de corticosteroides aumentam drasticamente. 
 
Síndromes clínicas 
 
Os distúrbios da glândula adrenal podem estar relacionados a uma 
secreção hormonal excessiva ou insuficiente. 
A maioria das síndromes de deficiência adrenal afeta a liberação de 
todos os hormônios adrenocorticais. A hipofunção pode ser primária 
(disfunção da própria glândula adrenal, como na doença de Addison) ou 
secundária (decorrente da falta de estímulo adrenal pela hipófise ou pelo 
hipotálamo, embora alguns especialistas se refiram à disfunção hipotalâmica 
como terciária). 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/distúrbios-do-coração-e-dos-vasos-sanguíneos/hipertensão-arterial/hipertensão-arterial#v717891_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/distúrbios-do-coração-e-dos-vasos-sanguíneos/hipertensão-arterial/hipertensão-arterial#v717891_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/distúrbios-endócrinos-e-metabólicos/distúrbios-adrenais/doença-de-addison
Quando uma quantidade insuficiente de hormônio é secretada, o 
problema pode estar relacionado com a própria glândula adrenal (uma doença 
primária, como a doença de Addison), ou pode ser decorrente de um problema 
em outra parte do corpo, como a hipófise ou o hipotálamo. Por exemplo, um 
problema com a hipófise pode significar que as glândulas adrenais não estão 
sendo estimuladas para secretar hormônios. 
A hiperfunção adrenal decorre de uma secreção excessiva do 
hormônio secretado, o que causa síndromes clínicas distintas, dependendo do 
hormônio envolvido. 
A hipersecreção de glucocorticoides resulta em síndrome de Cushing, 
hipersecreção de aldosterona resulta em hiperaldosteronismo, a hipersecreção 
de andrógenos resulta em virilismo adrenal, a hipersecreção de epinefrina e 
noradrenalina resulta em sintomas de feocromocitoma e a secreção excessiva 
de andrógenos a virilização. 
Essas síndromes, com frequência, têm características que se sobrepõem. 
A hiperfunção pode ser compensatória, como na hiperplasia adrenal congênita, 
ou decorrente de hiperplasia adquirida, adenomas ou adenocarcinomas. 
 
Referência Bibliográficas 
 
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INSECTA, Glândulas Adrenais x Estresse (que atire a primeira pedra quem não 
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https://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-adrenal/
https://insectashoes.com/blogs%20/blog/glandulas-adrenais-x-estresse-que-atire-a-primeira-pedra-quem-nao-precisar-de-uma-forcinha
https://insectashoes.com/blogs%20/blog/glandulas-adrenais-x-estresse-que-atire-a-primeira-pedra-quem-nao-precisar-de-uma-forcinha
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