Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A IMPORTANCIA DO LÚDICO NA ALFABETIZAÇÃO Autor: Bruna Campos de Souza (1735397)1 Jessica Sabrina de Mello (1818908) Tutor externo: Darlene Catiana Silva dos Santos2 Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Pedagogia - PED 3222 Estágio supervisionado II Anos Iniciais 26/10/2021 RESUMO Este paper do estágio supervisionado II propõe uma avaliação sobre a contribuição do lúdico no processo de alfabetização. O lúdico na educação está relacionado a uma motivação diferente no ensinar, em que é possível favorecer a autoestima, a socialização, o desenvolvimento motor, linguístico, intelectual e social do aluno. O lúdico é um dos recursos mais eficazes para despertar o interesse da criança e auxiliar no processo de alfabetização, entendendo o que é o universo lúdico, e que é o brincar. Sendo assim as atividades lúdicas são formas de expressão natural, espontânea e sociocultural da criança. Desta forma proporcionar as crianças jogos e brincadeiras auxiliam no processo de alfabetização, contribuindo que além de ser alfabetizadas, sejam também letradas. Palavras-chave: Educação Fundamental. Lúdico. Brincar. Processo de alfabetização. 1 INTRODUÇÃO O estágio é uma das etapas mais importantes para formação acadêmica de um professor, pois é durante esse momento que ele vai poder colocar em prática todo conhecimento adquirido ao longo do curso de licenciatura, unindo teoria e prática. Assim entendemos o estágio como um campo de conhecimento que envolve estudos, análise, problematização, reflexão e proposição de soluções para ensinar e aprender, e que compreende a reflexão sobre as práticas pedagógicas, o trabalho docente e as práticas institucionais, situadas em contextos históricos e culturais. 1 Acadêmico do Curso de Licenciatura em XXXXXXXXXX; E-mail: fulanodetal@uniasselvi.com.br 2 Tutor Externo do Curso de Licenciatura em XXXXXXXXXXXX – Polo XXXXXXXXX; E-mail: ciclanodetal@uniasselvi.com.br Sendo assim fica evidente a importância que o estágio tem para um curso de formação docente, uma vez que o mesmo possibilita a união da teoria vista em sala com a prática aplicada na mesma, contribuindo para a construção da identidade profissional. O lúdico contribuiu para o desenvolvimento em todos os níveis da criança. A criança deve ter todas as possibilidades de entregar-se aos jogos e as atividades recreativas. Desta forma, a escolha do tema O lúdico no processo de alfabetização, se torna mais um tema de alta relevância para os educadores. 2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA Optou-se em adotar o tema: o lúdico no processo de alfabetização, pois a criança ao brincar aprende a procurar soluções para suas vivências diárias. O lúdico na educação está relacionado a uma motivação diferente no ensinar, em que é possível favorecer a autoestima, a socialização, o desenvolvimento motor, linguístico, intelectual e social do aluno. O lúdico é um dos recursos mais eficazes para despertar e auxiliar no processo de alfabetização da criança. O lúdico na educação está relacionado a uma motivação diferente no ensinar, em que é possível favorecer a autoestima, a socialização, o desenvolvimento motor, intelectual e social do aluno. O lúdico é um dos recursos mais eficazes para despertar o interesse da criança é a imaginação. Sendo assim as atividades lúdicas são formas de expressão natural, espontânea e sociocultural da criança. Não podemos nos esquecer também que para uma aprendizagem eficiente, não basta ter mil recursos se não utilizarmos uma metodologia adequada para transmissão desse tipo de conhecimento. As atividades lúdicas tem o poder sobre a criança de facilitar tanto o progresso de sua personalidade integral, como o progresso de cada uma das suas funções psicológicas, intelectuais e morai. Ao ingressar na escola, a criança sofre um considerável impacto físico-mental, pois, até então, sua vida era exclusivamente dedicada aos brinquedos e ao ambiente familiar. (BITTENCOURT; FERREIRA, 2002). Desta forma é importante que o professor entenda esse processo e auxilie a criança nessa nova etapa do desenvolvimento, que é a alfabetização. Com jogos e as brincadeiras incorporadas nas suas práticas pedagógicas, a criança alfabetizará brincando. Para entender a importância do lúdico no processo de alfabetização é importante definir o tema lúdico, a relação do lúdico com a criança, e caracterizando jogo, brinquedo e brincadeira. Bem como, um pequeno apanhado sobre o lúdico para perceber o papel que ele teve no decorrer da história. Nessa perspectiva, Huizinga (2017) fala que o lúdico é mais antigo que a cultura, pois são a partir dele que foram criadas muitas formas de vida social como as competições, os rituais sagrados, a poesia, a música, a dança, as regras de guerra e as convenções da vida aristocrática. Diante disso ele diz: Daí se conclui necessariamente que em suas fases primitivas a cultura é um jogo. Não quer isso dizer que ela nasça do jogo, como um recém-nascido se separa do carpo da mãe. Ela surge no jogo, e enquanto jogo, para nunca mais perder esse caráter. (HUIZINGA, 2005, apud SOUZA, 2011, p. 12) O lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus” que quer dizer “Jogo”. Se achasse confinada sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. A evolução semântica da palavra lúdico, entretanto, não parou apenas nas suas origens e acompanhou as pesquisas de psicomotricidade; desta forma o lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. (ALMEIDA, 2009) Desta forma o jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo ensino- aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obedecemos a regras, quando vivenciamos conflitos numa competição, etc. (RAMOS, 2007). Quando Piaget descobriu que não é o estimulo que move o indivíduo ao aprendizado, revolucionou a pedagogia da época. Para ele, a inteligência só se desenvolve para preencher uma necessidade. A educação, concebida a partir desse pressuposto, deve estimular a inteligência e preparar os jovens para descobrir e inventar; o professor deve provocar na criança a necessidade daquilo que ele quer transmitir. Nesse sentido, os jogos são buscados espontaneamente pelas crianças como meio de chegar à descoberta, inventar estratégias, pensar o novo, construir, agir sobre as coisas, reconstruir, produzir. (NALLIN, 2005) Em função disso os jogos podem ser divididos em função da fase de seu desenvolvimento, descritos: jogos de exercícios, jogos simbólicos e jogos de regras. O jogo é uma atividade espontânea das crianças, introduzindo ao processo de alfabetização, o professor acaba favorecendo e ampliando o desenvolvimento para que ocorra prazerosamente e incorpore na vivência da criança. No brincar adquirir-se experiência de elaboração das vivências da realidade na construção do ser. A brincadeira implica para a criança muito mais do que um simples ato de brincar, por meio da brincadeira ela está se comunicando com o mundo e também está se expressando, desta forma introduzir as brincadeiras e os jogos no processo de alfabetização da criança, esse processo complexo e, muitas vezes, desgastante, torna-se mais prazeroso para a criança.3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO O estágio é uma das etapas mais importantes para a formação acadêmica de um professor, pois durante esse momento ele vai poder colocar em prática todo conhecimento adquirido ao longo do curso de licenciatura, unindo teoria e prática, assim, entendemos o estágio como um campo de conhecimento que envolve estudos, análise, problematização, reflexão e proposição de soluções para ensinar e aprender, e compreende a reflexão sobre as práticas pedagógicas, o trabalho docente e as práticas institucionais, situadas em contextos sociais, históricos e culturais caracteriza-se como mediação entre professores formadores, os estudantes em curso e os professores das escolas. O estágio é uma etapa importante para vida acadêmica do estudante, especialmente do licenciando, durante esse momento que ele vai ter contato direto com sua futura profissão, colocando em prática a teoria que viu na universidade. Esta etapa não foi possível realizar em campo, pois nesse momento estamos vivendo uma pandemia (COVID19), e precisamos fazer distanciamento social para não ter contaminação, mas foi desenvolvido alguns trabalhos como um roteiro de observação virtual, um projeto de extensão em práticas pedagógicas na educação básica em tempos de ensino a distância, e uma trilha pedagógica. Os objetivos pedagógicos dos produtos virtuais desenvolvidos para o primeiro ano do ensino fundamental, e leva conhecimento até os alunos, da necessidade de atuar de forma criativa e inovadora no processo de ensino. Elaborar materiais didáticos e institucionais que auxiliem o processo de ensino e aprendizagem com objetivo de mostrar que é possível desenvolver ambientes virtuais de aprendizagem e proporcionar a construção do conhecimento de forma lúdica e interativa, levando até os alunos do primeiro ano do ensino fundamental o conhecimento e as tecnologias no ambiente virtual de aprendizagem, e assim os alunos possam realizar suas atividades de forma lúdica e descontraída, levando em conta que aprendem brincando. 4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) A alfabetização e letramento nas séries iniciais do ensino fundamental é um tema de extrema importância no desenvolvimento do uso da leitura e da escrita no processo de ensino aprendizagem da criança, pois letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e a escrever nos diversos contextos sociais. O processo de ler e escrever se efetiva no ambiente escolar, considerando a alfabetização como a aquisição da escrita e linguagem, a leitura é um instrumento cultural, pois é utilizada no cotidiano da sociedade letrada, ou seja, o processo de alfabetização e letramento deve ser realizado mediante práticas educativas que sejam significativas, não somente no espaço escolar, mas no espaço em que ela é inserida pois temos a alfabetização de aprender a ler e escrever se modifica no meio social, o letramento vem sendo muito discutido e pode ser estendido como a busca em ampliar o conceito da alfabetização, e assim compreendendo que vivemos em uma sociedade na qual o processo de alfabetização das crianças se inicia a partir do momento em que elas começam a se relacionar com o mundo por meio de observações de cartazes, placas, rótulos, revistas e dos próprios adultos escrevendo e lendo. No ensino fundamental os jogos, atividades e brincadeiras relacionadas à língua escrita tem sido um desafio para o processo de alfabetização, ou seja, quando uma criança chega à descoberta do princípio alfabético, pode se dizer que ela está pronta para ser alfabetizada, pois já consegue relacionar a escrita como uma representação de letras, e assim dessa maneira possível compreender que a ludicidade aliada a tecnologia, nos apresenta diversos benefícios, uma vez que contribui não somente para a alfabetização, mas também para as demais áreas do ambiente escolar, bem como o estimulo à imaginação, memoria, inteligência que favorecem a construção da linguagem e do letramento. Além de todos os fatores, a ludicidade das histórias faz com que a criança crie pensamentos e assim levando-a para o mundo da fantasia, na qual se cria e recria possibilidades de como agir diante das situações ou problemas, é necessária uma prática pedagógica que realize a tecnologia, Ludicidade e educação. REFERÊNCIAS BRASIL. Resolução CEB. Resolução nº 2, de 7 de abril de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, DF: abril de 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ rceb02_98.pdf>. Acesso em: 5 jun. 2018. MACHADO, J.; MARMITT, D. B. N. Conceitos de força: significados em manuais didáticos. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 15, n. 2, p. 281-296, 2016. PINHO ALVES, J. P. Atividades experimentais: do método à prática construtivista. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2000. TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo. Metodologia do trabalho acadêmico. Indaial: UNIASSELVI, 2011. ANEXO I ANEXO II
Compartilhar