Cartografia: representações cartográficas, escalas, projeções e tecnologias modernas utilizadas na cartografia

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CartografiaCartografia
 
 
G r a n d e P e q u e n a
 Muitos detalhes 
Área pequena
(MENOR escala
geográfica – local)
Ex: waze, planta de
uma praça
Poucos detalhes
Área maior (MAIOR
escala geográfica -
nacional, global)
Ex: mapa-múndi 
E= 1/25000 OU 1: 25000
 VALOR NO MAPA X VALOR NA REALIDADE
LEITURA: A REALIDADE FOI REDUZIDA 25000 VEZES
 
0 250M 500M 750M
SEU OBJETIVO FUNDAMENTAL É PERMITIR O REGISTRO E A
LOCALIZAÇÃO DOS ELEMENTOS CARTOGRAFADOS (DE ACORDO
COM DIFERENTES INTERESSES E PROPÓSITOS) E FACILITAR A
ORIENTAÇÃO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
QUESTÃO IMPORTANTE: NÃO HÁ UMA FORMA CERTA OU
ERRADA DE REPRESENTAR O MUNDO, MAS CADA UMA DELAS
EXPRESSA UM PONTO DE VISTA DE UM ESTADO NACIONAL OU
DE UM POVO. A CARTOGRAFIA EXPRESSA, EM CADA UM DE
SEUS PRODUTOS, UM PONTO DE VISTA SOBRE O MUNDO, UMA
VERSÃO DA REALIDADE GEOGRÁFICA.
 VEMOS NA CARTOGRAFIA, COMO EM OUTROS CAMPOS DO
CONHECIMENTO CIENTÍFICO, A MATERIALIZAÇÃO DE IDEAIS
ETNOCÊNTRICOS E EUROCÊNTRICOS, MAS NÃO DEVEMOS NOS
ESQUECER DE QUE A TERRA É UM PLANETA ESFÉRICO, EM
MOVIMENTO NO ESPAÇO SIDERAL; PORTANTO NÃO EXISTE NEM
ACIMA NEM ABAIXO.
CAMPO DE ESTUDOS DA GEOGRAFIA QUE REFLETE SOBRE AS FORMAS
DE ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO NOS ESPAÇOS GEOGRÁFICOS. DE
MANEIRA ESPECÍFICA, TRATA DA CONCEPÇÃO, PRODUÇÃO, ESTUDO E
DISSEMINAÇÃO DE MAPAS.
 O QUE É UM MAPA, PARA QUE SERVE E QUAIS SÃO OS
PARÂMETROS QUE O CONSTITUEM?
FORMA DE REPRESENTAÇÃO 
DO ESPAÇO GEOGRÁFICO 
REGRAS (PADRÕES) 
TÍTULO [INFORMA OS FENÔMENOS
REPRESENTADOS]
 ESCALA [INDICA A PROPORÇÃO ENTRE
A REPRESENTAÇÃO E A REALIDADE, E
PERMITE CALCULAR AS DISTÂNCIAS
NO TERRENO COM BASE EM MEDIDAS
FEITAS NO MAPA]
LEGENDA [MOSTRA O SIGNIFICADO
DOS SÍMBOLOS UTILIZADOS]
ORIENTAÇÃO [INDICAÇÃO DOS
PONTOS CARDEAIS]
LOCALIZAÇÃO [COORDENADAS
GEOGRÁFICAS OU ALFANUMÉRICAS]
Escala CartográficaEscala Cartográfica11..
DEFINIÇÃO: INDICA A RELAÇÃO ENTRE O TAMANHO DOS OBJETOS
REPRESENTADOS NA PLANTA, CARTA OU MAPA E O TAMANHO DELES
NA REALIDADE. 
 PODE SER GRÁFICA OU NUMÉRICA. A PRIMEIRA É A
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE VÁRIAS DISTÂNCIAS DO TERRENO
SOBRE UMA LINHA RETA GRADUADA. JÁ A SEGUNDA INDICA A
RELAÇÃO ENTRE O COMPRIMENTO DE UMA LINHA NA CARTA E
O COMPRIMENTO REAL CORRESPONDENTE DO TERRENO. 
OBS 1: DIFERENTE DE ESCALA GEOGRÁFICA! ESTA DEFINE A ESCALA DA
ANÁLISE GEOGRÁFICA, O RECORTE ESPACIAL: LOCAL, REGIONAL,
NACIONAL OU MUNDIAL. APESAR DISSO, ESSAS DUAS CATEGORIAS
APRESENTAM UMA PROFUNDA RELAÇÃO. POR EXEMPLO, A ANÁLISE
DE FENÔMENOS LOCAIS NECESSITA DE PLANTAS EM ESCALA
GRANDE, JÁ A ANÁLISE DE FENÔMENOS MUNDIAIS EXIGE MAPAS EM
ESCALA PEQUENA. OU SEJA, QUANTO MAIOR A ESCALA DE ANÁLISE
GEOGRÁFICA, MENOR A ESCALA CARTOGRÁFICA, E VICE-VERSA.
N
Por Danielle Freire
OBS 2: ATENTE-SE SEMPRE A UNIDADE DE MEDIDA INFORMADA NO
TEXTO OU QUESTÃO!!
KM HM DAM M DM CM MM
Globo Mapa
Superfície esférica, em escala
pequena, dos aspectos naturais e
artificiais de uma figura planetária,
com finalidade cultural e ilustrativa.
1.representação plana;
2.geralmente em escala pequena;
3.área delimitada por acidentes
naturais (bacias, planaltos,
chapadas, etc.), e limites político-
administrativos;
4.destinado a fins temáticos,
culturais ou ilustrativos.
Carta Planta
1.representação plana;
2.escala média ou grande;
3.desdobramento em folhas
articuladas de maneira sistemática;
4.limites das folhas constituídos
por linhas convencionais –
paralelos e meridianos;
5.destinada à avaliação precisa de
direções e distâncias, e à
localização de pontos e áreas com
mais detalhes e a fins
topográficos.
 
É um caso particular de carta. A
representação se restringe a uma
área muito limitada e a escala é
grande, consequentemente o
número de detalhes é bem maior.
 2. Representações cartográficas:2. Representações cartográficas:
NAS CARTAS TOPOGRÁFICAS AS VARIAÇÕES DA SUPERFÍCIE DA
TERRA SÃO REPRESENTADAS COM MAIOR GRAU DE
DETALHAMENTO E A LOCALIZAÇÃO É MAIS PRECISA. (TORNA
POSSÍVEL IDENTIFICAR A POSIÇÃO PLANIMÉTRICA –
FENÔMENOS GEOGRÁFICOS REPRESENTADOS NO PLANO, NA
HORIZONTAL – E A ALTIMÉTRICA – REPRESENTAÇÃO VERTICAL,
ALTITUDE DO RELEVO).
UM MAPA TEMÁTICO CONTÉM INFORMAÇÕES SELECIONADAS
SOBRE DETERMINADO FENÔMENO OU TEMA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO: NATURAIS - GEOLOGIA, RELEVO, HIDROGRAFIA,
VEGETAÇÃO, CLIMA - OU SOCIAIS – POPULAÇÃO, ORGANIZAÇÃO
POLÍTICO-ADMINISTRATIVA, INDÚSTRIAS, URBANIZAÇÃO,
AGRICULTURA. 
 2.1 TIPOS DE REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS:
PODEM SER CLASSIFICADOS COMO TOPOGRÁFICOS OU TEMÁTICOS
 2.22.2 Formas de representações cartográficas:Formas de representações cartográficas: 
 (definições do IBGE)(definições do IBGE)
 AS ÁREAS DOS PAÍSES (OU OUTRO TERRITÓRIO
QUALQUER) SÃO MOSTRADAS EM TAMANHOS PROPORCIONAIS À
IMPORTÂNCIA DE SUA PARTICIPAÇÃO NO FENÔMENO REPRESENTADO.
UMA DAS MAIS CONHECIDAS ANAMORFOSES É A QUE MOSTRA O
TAMANHO DOS PAÍSES CONSIDERANDO O NÚMERO DA POPULAÇÃO E
SUA PARTICIPAÇÃO EM RELAÇÃO AO TOTAL MUNDIAL.
AnamorfoseAnamorfose ::
3. Projeções cartográficas3. Projeções cartográficas
NÃO HÁ DISTORÇÃO PERCEPTÍVEL SOMENTE EM
REPRESENTAÇÕES DE ESCALA SUFICIENTEMENTE GRANDE, COMO
É O CASO DAS PLANTAS, NAS QUAIS NÃO É NECESSÁRIO
CONSIDERAR A CURVATURA DA TERRA.
TODAS APRESENTAM UM CENTRO DE PROJEÇÃO, DEFINIDO PELO
CONTATO ENTRE A SUPERFÍCIE TERRESTRE E A DA PROJEÇÃO,
ONDE A DISTORÇÃO É NULA. SENDO ASSIM, AS DISTORÇÕES
SERÃO NÃO SÓ MAIORES EM ESCALA PEQUENA, COMO TAMBÉM
QUANTO MAIS PERIFÉRICO AO CENTRO DA PROJEÇÃO.
AS PROJEÇÕES PODEM SER CLASSIFICADAS DE ACORDO COM AS
PROPRIEDADES DE SUAS DISTORÇÕES EM CONFORMES,
EQUIVALENTES, EQUIDISTANTES OU AFILÁTICAS, DEPENDENDO
DAS PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS PRESENTES NA RELAÇÃO
GLOBO TERRESTRE/MAPA-MÚNDI.
É O RESULTADO DE UM CONJUNTO DE OPERAÇÕES MATEMÁTICAS QUE
PERMITE REPRESENTAR NO PLANO, TENDO COMO REFERÊNCIA
PARALELOS E MERIDIANOS, OS FENÔMENOS QUE ESTÃO DISPOSTOS
NA SUPERFÍCIE ESFÉRICA. PORÉM, QUALQUER QUE SEJA A PROJEÇÃO
ADOTADA, SEMPRE HAVERÁ ALGUM TIPO DE DISTORÇÃO NAS ÁREAS,
NAS FORMAS OU NAS DISTÂNCIAS DA SUPERFÍCIE TERRESTRE
REPRESENTADAS, PELA IMPOSSIBILIDADE DE REPRODUZIR
PERFEITAMENTE UMA SUPERFÍCE TRIDIMENSIONAL PARA UMA PLANA.
ESSAS DISTORÇÕES SÃO ESCOLHIDAS SEGUNDO DIFERENTES
INTERESSES E PROPÓSITOS.
ALGUNS PRESSUPOSTOS:
C O N F O R M EC O N F O R M EC O N F O R M E
ÂNGULOS SÃO IDÊNTICOS AO DO GLOBO, SEJA EM UM MAPA-MUNDI,
SEJA NUM MAPA REGIONAL.
EX: MERCATOR(1569), PROJEÇÃO CILÍNDRICA CONFORME,
CRIADO NO CONTEXTO HISTÓRICO DAS GRANDES NAVEGAÇÕES
EUROPEIAS. SEU INTERESSE FUNDAMENTAL ERA FACILITAR A
NAVEGAÇÃO, POIS POSSIBILITAVA REPRESENTAR COM PRECISÃO
A REDE DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS E OS ÂNGULOS
OBTIDOS PELA BÚSSOLA.
NESSE TIPO DE PROJEÇÃO, AS FORMAS TERRESTRES SÃO
REPRESENTADAS SEM DISTORÇÃO, PORÉM COM ALTERAÇÃO DO
TAMANHO DE SUAS ÁREAS. APENAS NAS PROXIMIDADES DO CENTRO
DE PROJEÇÃO, NESTE CASO O EQUADOR, É QUE SE VERIFICA
DISTORÇÃO MÍNIMA. QUANTO MAIOR O DISTANCIAMENTO A PARTIR
DESSA LINHA IMAGINÁRIA, MAIOR É A DISTORÇÃO.
PODEM SER AGRUPADAS EM TRÊS CATEGORIAS PRINCIPAIS,
DEPENDENDO DA FIGURA GEOMÉTRICA EMPREGADA EM SUA
CONSTRUÇÃO: CILÍNDRICAS (AS MAIS COMUNS), CÔNICAS,
AZIMUTAIS OU PLANAS.
OUTRO EXEMPLO É O MAPA-MÚNDI DE HOBO-DYER (2002),
CENTRADO NA ÁFRICA, QUE MOSTRA O HEMISFÉRIO SUL EM
DESTAQUE. 
UM EXEMPLO DESSE TIPO DE PROJEÇÃO É O MAPA-MÚNDI DE PETERS,
ELABORADO PELO HISTORIADOR E CARTÓGRAFO ALEMÃO ARNO
PETERS, E PUBLICADO PELA PRIMEIRA VEZ EM 1973. EMBORA ESSA
PROJEÇÃO NÃO TENHA ROMPIDO COM UMA VISÃO DE MUNDO
EUROCÊNTRICA ELA ACABA POR DAR DESTAQUE AOS PAÍSES DE BAIXAS
LATITUDES. PORTANTO, ATENDE AOS ANSEIOS DOS ESTADOS
INDEPENDENTES NO CONTEXTO DAS LUTAS DECOLONIAIS APÓS A IIGM,
PAÍSES CONSIDERADOS SUBDESENVOLVIDOS.
E Q U I D I S T A N T E SE Q U I D I S T A N T E SE Q U I D I S T A N T E S
NOS MAPAS-MÚNDI COM PROJEÇÃO AZIMUTAL OU PLANA
EQUIDISTANTE, A REPRESENTAÇÃO DAS DISTÂNCIAS ENTRE AS
REGIÕES É PRECISA.
ADOTA-SE COMO CENTRO DA PROJEÇÃO UM PONTO QUALQUER DO
PLANETA PARA QUE SEJA POSSÍVEL MEDIR A DISTÂNCIA ENTRE ESSE
PONTO E QUALQUER OUTRO. POR ISSO, ESSE TIPO DE PROJEÇÃO É
UTILIZADOESPECIALMENTE PARA DEFINIR ROTAS AÉREAS OU
MARÍTIMAS. NO CENTRO DA PROJEÇÃO PODE-SE SITUAR A CAPITAL
DE UM PAÍS, UMA BASE AÉREA, A SEDE DE UMA EMPRESA
TRANSNACIONAL, ETC. ENTRETANTO, ELA APRESENTA ENORMES
DISTORÇÕES NAS ÁREAS E NAS FORMAS DOS CONTINENTES, QUE SÃO
SIGNIFICATIVAS COM O AFASTAMENTO DO PONTO CENTRAL.
A PROJEÇÃO EQUIDISTANTE MAIS COMUM É CENTRADA EM UM
DOS POLOS, GERALMENTE O POLO NORTE. (EX: EMBLEMA
UTILIZADO PELAS NAÇÕES UNIDAS).
E Q U I V A L E N T E SE Q U I V A L E N T E SE Q U I V A L E N T E S
AS ÁREAS MANTÊM-SE PROPORCIONALMENTE IDÊNTICAS ÀS DO
GLOBO TERRESTRE, EMBORA AS FORMAS ESTEJAM DEFORMADAS EM
COMPARAÇÃO COM A REALIDADE.
ESSA PROJEÇÃO NÃO PRESERVA NENHUMA DAS PROPRIEDADES DE
CONFORMIDADE, EQUIVALÊNCIA OU EQUIDISTÂNCIA, MAS EM
COMPENSAÇÃO NÃO DISTORCE O PLANETA DE FORMA TÃO
ACENTUADA COMO AS OUTRAS PROJEÇÕES.
A F I L Á T I C A SA F I L Á T I C A SA F I L Á T I C A S
UM EXEMPLO É A PROJEÇÃO DE ROBINSON (1961). SEGUNDO O
IBGE: “É UMA PROJEÇÃO AFILÁTICA (NÃO É CONFORME NEM
QUIVALENTE NEM EQUIDISTANTE) E PSEUDOCILÍNDRICA (NÃO
POSSUI NENHUMA SUPERFÍCIE DE PROJEÇÃO, PORÉM
APRESENTA CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES ÀS DA PROJEÇÃO
CILÍNDRICA).
ATUALMENTE É COMUM A UTILIZAÇÃO DE PROJEÇÕES COM MENORES
ÍNDICES DE DISTORÇÃO PARA O MAPEAMENTO DA SUPERFÍCIE
TERRESTRE, O QUE PRIVILEGIA ESTE TIPO DE PROJEÇÃO. SUA
UTILIZAÇÃO É COMUM SOBRETUDO EM ATLAS ESCOLARES, DEVIDO ÀS
DISTORÇÕES MENORES NAS ÁREAS E FORMAS DOS CONTINENTES.
 4. Tecnologias modernas utilizadas na cartografia4. Tecnologias modernas utilizadas na cartografia
EQUIPAMENTOS FOTOGRAMÉTRICOS, IMAGENS CAPTADAS POR
SATÉLITES, MAPAS DIGITAIS, SISTEMA DE POSICIONAMENTO
GLOBAL (GPS) E SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS (SIG)
SÃO RECURSOS TECNOLÓGICOS QUE TÊM CONTRIBUÍDO PARA A
POPULARIZAÇÃO DA CARTOGRAFIA.
ESSAS TECNOLOGIAS PERMITEM OBSERVAR A SUPERFÍCIE DA
TERRA DESDE ESCALAS PEQUENAS (POUCO DETALHADAS) ATÉ
ESCALAS GRANDES (RICAS EM DETALHES).
AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CRIADAS E
COMPLEXIFICADAS A PARTIR DA III RI, TÊM POSSIBILITADO A
UTILIZAÇÃO DE NOVAS TÉCNICAS DE COLETA E PROCESSAMENTO DE
DADOS DO ESPAÇO GEOGRÁFICO. A REVOLUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA-
INFORMACIONAL RECONFIGUROU AS PERSPECTIVAS NO CAMPO
CARTOGRÁFICO, POSSIBILITANDO O DESENVOLVIMENTO DE MAPAS
CADA VEZ MAIS PRECISOS. 
Por Danielle Freire
 EM QUALQUER TIPO DE SENSOR, AS IMAGENS SÃO CAPTADAS
A ESCALA DA IMAGEM OBTIDA É LIMITADA PELA SENSIBILIDADE
DO SENSOR UTILIZADO.
AS INFORMAÇÕES CAPTADAS PELO SENSORIAMENTO REMOTO
PODEM SER PROCESSADAS DIGITALMENTE E RESULTAM EM
IMAGENS BASTANTE PRECISAS.
SENSORIAMENTO REMOTO
É UM CONJUNTO DE TÉCNICAS DE CAPTAÇÃO E REGISTRO DE
IMAGENS À DISTÂNCIA, SEM CONTATO DIRETO COM O ELEMENTO
REGISTRADO, POR MEIO DE DIFERENTES TIPOS DE SENSORES. ESTA
TÉCNICA POSSIBILITA A OBSERVAÇÃO E OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES
DA SUPERFÍCIE TERRESTRE, OU DE QUALQUER OUTRO ASTRO,
ATRAVÉS DE SENSORES INSTALADOS EM SATÉLITES ARTIFICIAIS,
AERONAVES E ATÉ MESMO BALÕES.
POR MEIO DA RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA QUE SE SITUA ENTRE O
ESPECTRO VISÍVEL E O DE MICRO-ONDAS.
IDENTIFICAR COM EXATIDÃO OS LIMITES DE FAZENDAS
IMPRODUTIVAS A SEREM DESAPROPRIADAS PARA REFORMA
AGRÁRIA;
CONTROLAR QUEIMADAS EM FLORESTAS E DESMATAMENTOS;
DEMARCAR LIMITES FRONTEIRIÇOS, ENTRE OUTRAS FINALIDADES.
ESSAS TECNOLOGIAS SÃO MOBILIZADAS EM DIVERSAS AÇÕES
ESTRÉGICAS ESTATAIS, TAIS COMO:
ESPACIAL: CONSTELAÇÃO DE SATÉLITES EM ÓRBITA DA TERRA;
CONTROLE TERRESTRE: ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO E
ANTENAS DE RECEPÇÃO NA SUPERFÍCIE;
USUÁRIOS: APARELHOS RECEPTORES MÓVEIS OU ACOPLADOS A
VEÍCULOS TERRESTRES, AÉREOS OU AQUÁTICOS.
SISTEMA DE POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO POR SATÉLITES
UM SISTEMA GLOBAL DE POSICIONAMENTO E NAVEGAÇÃO É
COMPOSTO DE TRÊS SEGMENTOS:
ESSE COMPLEXO SISTEMA SERVE PARA LOCALIZAR COM PRECISÃO
UM OBJETO OU PESSOA, ASSIM COMO FORNECER SUA VELOCIDADE
(CASO ESTEJA EM MOVIMENTO) NA SUPERFÍCIE TERRESTRE OU NUM
PONTO QUALQUER PRÓXIMO A ELA. INICIALMENTE, FOI PROJETADO
PARA USO MILITAR, MAS ATUALMENTE APRESENTA DIVERSOS USOS
CIVIS.