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Horizontes do solo

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Aula 2 
 
Horizontes 
do Solo 
 
 
 
 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
2 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
 
 
 
 
 
Meta 
Apresentar as horizontes que compõem o perfil dos solos e suas 
características, bem como, os solos de maior ocorrência nas regiões 
cafeeiras brasileiras. 
 
Objetivos 
Ao final desta aula você deverá ser capaz de: 
1) Distinguir as diferentes camadas que constituem o perfil dos solos; 
2) Entender as características gerais dos solos com base nas 
propriedades de seus horizontes 
3) Perceber peculiaridades de tipos de solos existentes e relacionar com 
o manejo agrícola. 
 
 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
3 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
Introdução 
 
Como discutimos na NA 01, a utilização do solo por qualquer atividade 
exploratória, incluíndo a atividade agropecuária e a cafeicultura, em especial 
como nosso foco de trabalho, deve ser feita de forma sustentável, 
considerando-se as potencialidades e limitações observadas. 
Neste sentido, para que consigamos realizar o trabalho, obter renda, 
sobreviver da atividade cafeeira e manter o solo em condições de ser utilizado 
por gerações futuras, faz-se necessário um estudo mais detalhado sobre as 
suas características, percebendo-se suas peculiaridades. 
 
Peculiaridade: particularidade, o que faz 
referência, o que é próprio de alguém ou 
alguma coisa. 
 
Nesta NA 02, discutiremos sobre o perfil do solo e os horizontes que o 
compõem. Boa leitura! 
 
Perfil do Solo 
De maneira muito simples, podemos entender que o perfil do solo pode 
ser comparado com uma foto tirada deste solo, de um corte iniciado na 
superfície que atinge o material de origem, ou seja, a rocha ainda sem a ação 
do intemperismo. 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
4 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
Intemperismo: Conjunto de processos 
condicionados pela ação de agentes 
atmosféricos e biológicos que ocasionam a 
destruição física e a decomposição química de 
minerais e rochas. 
 
Uma oportunidade que todos nós temos para visualizar um perfil de solo é 
observar cortes de barranco, estradas, escavações para retirada de terra para 
diversas finalidades... nestas situações, o perfil fica exposto! Nas fotos abaixo, 
está ilustrado o que é o perfil de um solo. 
 
 
Fonte: http://solos.ufmt.br 
 
Note que o corte foi feito até a profundidade de 1,40m. Por esta imagem, 
podemos observar vários itens importantes, que serão discutidos ao longo das 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
5 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
NA’s. Como exemplo, perceba a variação na cor do solo à medida que 
aumenta a profundidade, a uniformidade da superfície que foi exposta com o 
corte e a ausência de pedras. 
Da mesma forma, analise a foto seguinte. Observe que existem 
diferenças entre o perfil dos solos fotografados e como dito anteriormente, este 
exame pode ser uma ferramenta interessante para estudo do solo. 
 
 
Fonte: http://solos.ufmt.br 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
6 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
 
Fonte: http://solos.ufmt.br 
 
Horizontes do Solo 
 No perfil de qualquer um dos solos que você for estudar, irá perceber 
que existem variações à medida que aumenta a profundidade. Essas variações 
constituem os horizontes do solo, que podem ser definidos como camadas 
paralelas à superfície do terreno, com características particulares. 
 Os horizontes estão distribuídos em função da profundidade, sendo o 
Horizonte “A”, o mais superficial, influenciado por raízes, minhocas, atividade 
microbiana entre outros fatores; o horizonte “C”, o mais profundo, sendo 
constituído por material ainda muito parecido com a rocha de origem, devida a 
baixa ação do processo de intemperismo e o horizonte “B”, situado entre o “A” 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
7 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
e o “C”, o qual é utilizado com maior propriedade para analisar os processos de 
formação do solo, assunto que será discutido com maiores detalhes no 
decorrer de nosso curso. 
 
Atividade microbiana: por ação de 
microrganismos, fungos e bactérias, que utilizam 
da matéria orgânica existente no solo para 
sobreviver. 
 
 
Fonte: www.dct.uminho.pt 
Ainda, devemos considerar que nem todos os solo 
possuem os três horizontes. Certos solos podem não ter o 
horizonte B, por exemplo, enquanto outros solos podem 
ainda apresentar outros tipos de horizontes de ocorrência 
pontual, que não foram mencionados aqui. 
 
 
 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
8 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
Características Morfológicas dos Horizontes 
Como discutimos, o perfil de um solo completo e bem desenvolvido 
possui basicamente três horizontes, “A”, “B” e “C”, sendo o horizonte “A” o mais 
superficial e o “C”, o mais profundo e com características remanescentes da 
rocha matriz. 
Remanescente: que sobra, que acontece em 
decorrência da anterior. 
 
Para entendermos um pouco mais sobre as propriedades do solo, é 
importante que analisemos as características de cada horizonte que compõem 
o perfil do solo. Nesse formato, iniciaremos este assunto. 
 
a) Horizonte “A” 
 É a camada mineral mais próxima da superfície. Sua característica 
fundamental é o acúmulo de matéria orgânica, tanto parcial como totalmente 
humidificada. Também, deve ser considerada, a perda de materiais sólidos que 
são translocados para o horizonte “B”, que se localiza imediatamente abaixo. 
 
Translocação: Transferência de substâncias ou 
partículas de um local de origem a outro. 
 
Em algumas situações especiais, percebe-se facilmente uma mudança 
na cor do horizonte “A”, principalmente que se trata de um horizonte que atinge 
profundidade maior. Isso ocorre em função do acúmulo maior de matéria 
orgânica nos primeiros centímetros do solo, ainda sim, permanecendo o 
mesmo horizonte. 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
9 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
Ainda, pode-se caracterizar esse horizonte como uma camada do solo 
de máxima atividade biológica e que está mais sujeita à variações de 
temperatura e umidade. Na foto abaixo, note o horizonte “A” mais escuro 
devido à maior deposição de matéria orgânica, próximo à superfície do solo. 
 
 
Fonte: http://solos.ufmt.br 
 
b) Horizonte “B” 
 Essa camada do perfil do solo situa-se abaixo do horizonte “A”, 
normalmente. É definido como aquele que apresenta o máximo 
desenvolvimento da cor, estrutura e/ou o que possui acumulação de materiais 
translocados de camadas mais superficiais do perfil. 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
10 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
 O transporte desses materiais trazidos de camadas mais superficiais é 
realizado pelas águas que infiltram no solo, sendo que tais materiais ficam 
retidos nas camadas mais profundas, caracterizando-as como horizontes de 
acumulação. 
 
 
Fonte: http://solos.ufmt.br 
 
Observe, na foto acima, as diferenças de coloração do solo, em 
especial, na cor mais clara que se inicia aproximadamente aos 40 centrímetros 
de profundidade atingindo até 120 centrímetros. 
 Em muitas situações de degradação ambiental, apresentando um 
processo bastante adiantado de erosão, percebe-se com muita facilidade, a 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
11 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
total remoção das camadas mais superficiais do solo e a exposição do 
horizonte “B”. 
 
c) Horizonte “C” 
 Corresponde à rocha matriz do solo pouco alterada pelos processos de 
formação do solo (remoção, adição, transformação e translocação – NA 04), 
por isso, apresentando características muito próximas ao material do qual o 
solo se formou. Éuma camada que recebe pouca influência de organismos. 
Na foto abaixo, gostaríamos que você observasse o perfil do solo, num 
corte de barranco às margens de uma estrada. Note as diferenças nas cores 
entre os horizontes, sendo que o horizonte “C” apresenta coloração rosada. 
 
 
Fonte: www.lablogatorios.com.br 
 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
12 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
Ainda, além dessas camadas apresentadas acima, pode existir mais um 
horizonte, chamado “O”, construído com a deposição de matéria orgânica 
sobre o horizonte “A”. Esse horizonte “O” pode ser definido como uma camada 
orgânica relativamente delgada, que recobre certos solos minerais. É 
constituído por folhas e galhos que caem dos vegetais e pelos seus primeiros 
produtos em decomposição. 
 Pode-se considerar que, por esse motivo, praticamente só estão 
presentes em locais onde a superfície do solo não é revolvida periodicamente 
pela agricultura, tais como vegetação de campos nativos, savanas, florestas ou 
alguns cultivos especiais. 
 
Savanas: Extensa pradaria tropical ou 
subtropical, com esparsas árvores ou grupos de 
árvores, especialmente na América. 
 
 
Fonte: conscienciacomcienciaa.blogspot.com 
 
Quando presente, o horizonte “O” recebe nomes variados, como “liteira”, 
“palhada”, “serapilheira”, entre outros. Em sua parte mais superficial, podem 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
13 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
ser encontrados detritos recém caídos, não decompostos que ficam 
depositados sobre uma fração orgânica mais antiga, de detritos que cairam 
anteriormente e já apresentam um estágio mais avançado de decomposição. 
Você já ouviu alguma pessoa dizer que a “terra solta e escura” existente 
na superfície do solo encontrada em bosques e matas é muito “boa” para 
cultivo de plantas ornamentais em vasos pequenos? Pois trata-se do horizonte 
“O”, um material orgânico excelente para cultivo de plantas. 
 
Principais Solos Encontrados no Brasil 
 
 A classificação de um solo é obtida a partir dos dados morfológicos, 
físicos, químicos e mineralógicos do perfil, além de fatores relacionados à 
aspectos ambientais, como clima, vegetação, relevo, entre outros. 
São muitos os tipos de solos apresentados atualmente na publicação 
entitulada “Sistema Brasileiro de Classificação de Solos”, pela EMBRAPA, em 
2006. Contudo, vamos enfatizar aqui, alguns solos de maior ocorrência na 
região cafeeira brasileira, que são: 
 
a) Latossolos 
 Esse grupo agrupa solos mais velhos, mais profundos e intemperizados. 
Dentre suas características principais, podemos citar: baixa fertilidade natural 
devido à elevada remoção de bases (Mg, Ca, K, Na), baixa porcentagem de 
matéria orgânica, ocorrência de estrutura granular e ausência de pedras. 
 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
14 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
Bases: nutrientes para as plantas (magnésio, 
cálcio, potássio e sódio). 
 
Esse fato, em especial, confere à esse grupo de solos, uma alta 
capacidade de infiltração de água e percolação de nutrientes à profundidade 
não exploradas por raízes de plantas cultivadas. 
 
Percolação: Passagem lenta da água através 
do perfil do solo. 
 
Esses solos podem ser encontrados em áreas planas a suavemente 
onduladas, com baixa taxa de escorrimento superficial, podendo ocupar até o 
terço médio das encostas. 
 
Fonte: http://solos.ufmt.br 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
15 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
O manejo dos latossolos exige muita atenção, visto serem solos pobres 
em nutrientes às plantas. Contudo, são considerados apropriados para cultivo 
de culturas anuais (soja, milho, arroz, feijão, etc) e também, culturas perenes 
(café, citrus, etc). Devido à associado de ocorrência dos latossolos em relevos 
mais suaves, são apropriados à mecanização de culturas. 
 
b) Podzólico ou Argissolo 
 São solos de ocorrência ampla, contudo, não sendo comuns em áreas 
contínuas, caracterizados principalmente pela elevada translocação de 
partículas das camadas mais superficiais para o horizonte “B”, que passa a ser 
chamado de “B” Textural. 
Nota-se que a fertilidade natural e a profundidade são variáveis, em 
função dos fatores climáticos locais, da rocha de origem, entre outros. 
Também, em decorrência da maior concentração de argila no horizonte “B”, 
ocasionando dificuldades de infiltração de água ao longo do perfil do solo, os 
podzólicos podem apresentar alta taxa de erosão. 
 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
16 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
 
Fonte: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br 
 
Como sugestão de manejo, recomenda-se a adoção de práticas de 
conservação do solo (bacias de infiltração, construção de terraços para 
retenção de água de chuva, manutenção de palhada sobre o solo) com objetivo 
de diminuir a erosão. Sua exploração é indicada para lavouras perenes. 
 
c) Cambissolo 
 São solos pouco desenvolvidos, mais rasos quando comparados aos 
latossolos e podzólicos e, em muitas situações, cascalhentos. Apresentam 
baixa permeabilidade de água e, consequentemente, alta suscetibilidade à 
erosão. 
 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
17 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
 
Fonte: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br 
Geralmente, esses solos são 
encontrados em locais de maior 
declividade e elevada precipitação. A 
associação desses fatores promove a 
retirada das camadas mais superficiais 
dos cambissolos, não possibilitando o seu 
completo desenvolvimento. 
Seu manejo deve acontecer com 
muita cautela, visto a imaturidade desse 
grupo de solos (solos rasos e pouco 
desenvolvidos) e a elevada capacidade 
de erosão. 
 
d) Gleissolo 
 São solos considerados hidromórficos, com presença marcante do 
horizonte “O”, encontrados em baixadas e várzeas. Apresentam características 
peculiares, como a coloração acinzentada, a baixa capacidade de drenagem de 
água (fácil encharcamento), a constante deposição de partículas trazidas pelo 
escoamento de água de morros próximos e rios e a baixa fertilidade. 
 Como fatores limitantes à exploração de gleissolos na cafeicultura, 
estão: a legislação ambiental que impede a exploração de áreas inundadas ou 
inundáveis, a proximidade do lençól freático em relação à superfície do solo e 
área de desenvolvimento das raízes, entre outros. Por isso, a recomendação 
de uso de gleissolos é o isolamento em cumprimento à legislação ambiental. 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
18 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
 
 
Fonte: http://solos.ufmt.br 
 
Resumo 
Os solos são contituídos por camadas ou faixas de solo denominadas 
horizontes. Esses horizontes do solo, resultantes da ação dos processos de 
formação do solo e do intemperismo, possuem características particulares e, 
em função de suas propriedades, faz-se a classificação do solo. Ao conjunto de 
horizontes, expostos por meio de um corte vertical no solo, da superfície até a 
rocha de origem, dá-se o nome de perfil do solo. 
Conhecer as características dos solos estundando-se seus constituíntes é 
fundamental para o estabelecimento correto das práticas de manejo 
sustentável. 
 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
19 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
Bibliografia consultada 
 
1. Classes gerais de solos do Brasil: guia auxiliar para seu reconhecimento. 
João Bertoldo de Oliveira, Paulo Klinger T. Jacomine, Marcelo Nunes Carmargo. 
Jaboticabal. Funep, 1992. 
 
2. Manual da Ciência do solo: com ênfase aos solos tropicais. 
Lúcio Salgado Vieira. São Paulo: Editora Agronômica Ceres Ltda. 1998. 
 
3. Formação e Conservação dos solos. 
Igo F. Lepsch. São Paulo: Oficina de textos, 2002. 
 
4. Solos doBrasil: gênese, morfologia, classificação, levantamento, manejo. 
Hélio do Prado. Piracicaba: H. Do Prado, 2005 
 
5. Dicionário Michaelis – UOL 
Disponível em http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php 
 
6. Dicionário Wikipédia 
Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/ 
 
 
José Marcos Angélico de Mendonça e Luciana Lopes Mendonça 
 
20 Nota de Aula 02 – Horizontes do Solo 
Informações para a próxima aula 
A partir da próxima aula, iniciaremos uma discussão mais direcionada aos 
fatores relacionados à formação dos solos. Com tais informações, fica mais 
fácil o entendimento das propriedades do solo que será explorado pela 
atividade cafeeira, bem como a correlação com o manejo a ser adotado.

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