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7 ano - Ensino Religioso - Atividades Complementares - 3 Bim (2)

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES 1 – PET3
Ensino Fundamental: 7º Ano	Turno: 
Disciplina: Ensino Religioso
Professor(a): 
Aluno(a):	Data	/	/ 	
 (
SEMANA 1
)
TEMA: TEMPORALIDADE SAGRADA
Tempo cronológico: costumamos entender o tempo como passagem e mudança: dia, tarde, noite; prima- vera, verão, outono, inverno; nascimento, crescimento, morte. Desde a antiguidade, os seres humanos pro- curam formas de medição do tempo para se orientar. O tempo cronológico é esse que costumamos medir por meio de vários instrumentos: relógios, cronômetros, mudanças dos fenômenos naturais, etc.
Tempo profano: podemos dizer que tempo cronológico é o mesmo que tempo profano, ou seja, é o tempo ligado ao cotidiano, às coisas do mundo vivido. Lembre-se: tudo que não tem relação com religião, com o sagrado, é considerado PROFANO.
Para as religiões há uma diferença entre o tempo profano e o tempo Sagrado (tudo o que merece veneração e respeito; relativo ao divino, ao transcendente). O tempo Sagrado é o tempo Mítico, ou seja, o tempo primordial, o tempo da origem das coisas. Essa temporalidade primordial torna-se novamente presente em cada festa sagrada e a cada ritual religioso realizado. Algumas religiões organizam o tempo a partir de um acontecimento sagrado. A temporalidade própria de cada religião influenciará na organização de seus rituais, festas, etc... Por exemplo: A cronologia Budista começa com a morte de Buda, cerca de 480 a.C; a cronologia Islâmica começa com a Hégira (data de saída do profeta Muhammad de Meca para Medina) em 622 d.C.; a cronologia Judaica com o dia da criação do mundo que seria em 7 de outubro de 3760 a.C; a cronologia Cristã com nascimento de Cristo. O calendário cristão gregoriano inicia a contagem dos dias a partir do ano do nascimento de Jesus Cristo.
Rituais e Festas Sagradas são importantes para que as pessoas rememorem e revivam os acontecimentos sagrados, atualizando, desse modo, sua fé, sua devoção e seu comprometimento com a religião. Para as religiões há o tempo de penitência (sacrificar-se), há o tempo de oração (reflexão, meditação), há o tempo de comemoração. Geralmente, as festas e rituais trabalham estes três tempos religiosos (sagrados). Desse modo, devemos lembrar que a temporalidade sagrada sempre está presente em rituais e festas. São exemplos de festas em que a temporalidade sagrada é bem marcante, o Kuarup (festa e ritual Indígena); a Páscoa Cristã; festa de feitura de cabeça (Candomblé); e o grande festival Kumbha Mela (Indiano).
Temporalidade sagrada e os calendários religiosos.
Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias e fazer um calendário?
Desde a antiguidade, os seres humanos procuram adotar formas de medição do tempo para se orientar. Os conhecimentos produzidos a partir dos calendários foram e são utilizados na agricultura, na pesca, na caça, nos movimentos migratórios. Além disso, foram sendo marcadas nos calendários, as datas comemorativas de caráter religioso, como o nascimento ou morte de um líder, ou um fato marcante na
história desse povo ou civilização. Na Escócia está o mais antigo calendário (10.000 anos). É um monumento Mesolítico que marca os meses lunares (5 semanas de 10 dias cada). São doze poços, formando um arco de cinquenta metros de comprimento.
Agora vamos conhecer alguns calendários antigos!
Calendário Maia - Ficou conhecido porque acabava em 2012! Gerou muitas especulações sobre o fim do mundo! Mas, o que existe de tão misterioso? O calendário maia funciona na forma de ciclos de vinte em vinte anos, inicia-se num marco “zero”, que segundo os estudiosos marca 3113 a.C. Por meio dele podiam potencializar sua energia pessoal (Kin).
Calendário Mesopotâmico - possuía 12 meses lunares de 29 ou 30 dias e serviu de base para a elaboração do calendário judaico. O ano tinha 354 dias, ficando defasado em relação ao calendário solar, então acrescentaram um mês a cada três anos. Era profundamente ligado aos cultos, estruturando a vida dos mesopotâmios.
Calendário Egípcio - Os egípcios organizavam seu calendário a partir de um ano dividido em três diferentes estações formadas a partir da variação das águas do Nilo. Assim, trabalhavam basicamente com as estações das inundações, da semeadura e da colheita. Havia, então, dois tempos: um tempo cíclico marcado pelas tradições e pelos rituais religiosos (sagrado); e um tempo linear, mais pautado pela atividade quotidiana (profano).
Calendário Judaico - criado na época do Êxodo (1447 a.C.), é um calendário lunissolar (procura harmonizar a duração do ano solar com os ciclos mensais da lua através de ajustamentos periódicos). Usado pelo povo de Israel há mais de três milênios para a determinação de datas festivas, aniversários, mortes e serviços religiosos. Atualmente está no ano 5776.
Calendário Chinês – também é lunissolar e data da época do imperador Huang Di (Imperador Amarelo) que reinou na China entre 2697 a.C. a 2597 a.C. O calendário conta anos e ciclos. Cada ciclo tem 12 anos que recebem nomes dos animais do horóscopo chinês: Boi, Cão, Carneiro, Cavalo, Coelho, Dragão, Galo, Macaco, Porco, Rato, Serpente, Tigre. O calendário chinês está no ano da Cabra de 4713.
Calendário Islâmico - O Calendário Islâmico ou calendário hegírico, tem seu marco inicial na Hégira, a fuga do profeta Maomé da cidade de Meca para Medina, no ano de 622 d.C.
Vamos conhecer o calendário adotado aqui no Brasil. Você sabe qual é?
Calendário Gregoriano - Instituído em 1582 pelo papa Gregório
XIII. Assim, nós, que recebemos a herança ocidental, marcamos a história por meio desse calendário e dividimos o tempo histórico tendo como ponto de partida o nascimento de Jesus Cristo, por isso é comum nos referirmos a tudo o que ocorreu antes de Cristo com a abreviação (a.C), e a tudo o que ocorre depois do seu nascimento com a abreviação (d.C.). Neste calendário foram fixadas as datas sagradas do cristianismo.
Desde as primeiras civilizações, procura organizar o tempo. Podemos dizer que existiram tantos calendários quanto civilizações. Percebemos que a temporalidade sagrada se manifesta, também, por meio dos calendários, que marcam os ritos, os cultos, as festas, a história do sagrado. Que os calendários servem tanto para registrar a passagem do tempo profano, ou seja, o tempo marcado pelas nossas realizações cotidianas da vida civil, quanto para marcar o tempo sagrado.
ATIVIDADES
1. Sobre calendários sagrados é correto afirmar:
a) O calendário mais antigo já encontrado localiza-se na Nova Zelândia.
b) O calendário maia funciona na forma de ciclos de dez em dez anos.
c) O calendário mesopotâmico serviu de base para a elaboração do calendário judaico.
2. Trata-se de um calendário lunar, composto por doze meses de 29 ou 30 dias, formando um ano de 354 ou 355 dias.
a) Calendário Maia	b) Calendário Islâmico	c) Calendário Gregoriano	d) Calendário Chinês
3. É correto afirmar:
a) O tempo profano é o mesmo tempo cronológico, pois não está associado ao sagrado, ao religioso. Trata- se do tempo que é medido por meio de vários instrumentos.
b) O tempo profano é o tempo mítico, primordial, o tempo da origem das coisas.
c) O tempo não tem relação com o sagrado. O sagrado somente tem relação com o espaço.
d) Para as religiões não há diferenças entre tempo sagrado e tempo profano.
4. Sobre temporalidade sagrada é correto afirmar:
a) As festas sagradas não estão ligadas à temporalidade sagrada, afinal têm somente como objetivo o entretenimento dos fiéis.
b) A cronologia Budista inicia-se a partir da saída do profeta Muhammad da cidade de Meca.
c) O calendário cristão gregoriano inicia a contagem dos dias a partir da ressurreição de Jesus Cristo.
d) Rituais e Festas Sagradas são importantes para que as pessoas revivam os acontecimentos sagrados, atualizando, desse modo, sua fé, sua devoção e seu comprometimento com a religião.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 2 – PET3
Ensino Fundamental: 7º Ano	Turno: 
Disciplina: Ensino Religioso
 (
SEMANA 2
)Professor(a): 
TEMA: FESTAS RELIGIOSAS
As festas religiosas são manifestações culturais pre- sentes em diversastradições religiosas e espirituais. Nestas festas, geralmente são comemorados acontecimentos e personalidades importantes para a religião. As cerimônias festivas ou rituais celebrativos são eventos que mobilizam a comunidade, resgatam lembranças, reafirmam laços soci- ais, rememoram fatos e mitos ocorridos num passado dis- tante, dando assim continuidade a tradição.
As festas marcam os momentos da cultura e da tradição dos povos tantos pelos rituais festivos quanto pelo ritual religioso. Tais acontecimentos reafirmam laços sociais e raízes que aproximam os homens, resgatam tradições e emoções. Mesmo com objetivos diferenciados, as festas possuem características semelhantes na música, na dança, no canto, na poesia e, principalmente, no espírito de colaboração, troca e favorecimentos. As festas populares e religiosas traduzem a linguagem do povo, a cultura popular, tudo que vem do povo e da sua alma.
Nas diversas tradições religiosas os eventos importantes são relembrados e comemorados festivamente. Além dos acontecimentos importantes como nascimento, vida e morte de fundadores ou líderes de cada religião, as festas religiosas são manifestações culturais que mobilizam a comunidade como fator de integração social, perpetuando tradições, crenças, valores, fortalecendo o sentimento de pertença de cada indivíduo ao grupo com o qual compartilha as mesmas convicções religiosas.
Os elementos básicos e comuns nas festas religiosas são a música e a dança, trazendo momentos de alegria e confraternização. Servem também para pedir ou agradecer algo de bom que aconteceu na vida particular e comunitária. Há um contentamento geral que se percebe nas pessoas que fazem parte da comunidade em festa. Mesmo as pessoas que estão passando por momentos difíceis em suas vidas podem ser contagiadas por esse clima festivo que faz bem a todos.
Em algumas religiões africanas, existe a tradição da celebração de festas, entre as quais a que é realizada no início da primavera. Nessa comemoração, entre danças e músicas alegres, as pessoas pedem um ano abençoado, com boas colheitas e proteção dos perigos.
Festas religiosas no Brasil
O Brasil, por ser um país de dimensão continental, possui regiões com diferentes características climáticas, sociais e culturais. Além disso, o povo brasileiro é um povo diverso e plural por conta da diversidade étnica e religiosa aqui existente. A diversidade cultural e religiosa é uma riqueza que todos
devem conhecer e valorizar. As festas religiosas fazem parte dessa herança cultural, e a origem delas se deve aos costumes, crenças e tradições dos diferentes grupos étnicos e religiosos presentes em nosso país.
Além dos rituais religiosos, fazem parte do roteiro dessas festas diversos elementos culturais, como a música, a dança, a culinária e a vestimenta. Assim, a cultura popular ou a linguagem da arte que brota da alma do povo é perpetuada e difundida.
Algumas festas religiosas nas diversas tradições religiosas
Natal: O Natal é uma festa do calendário cristão. Neste dia é comemorado o nascimento de Jesus. Os cristãos católicos romanos e os protestantes celebram o natal no dia 25 de dezembro.
Páscoa: celebra a ressurreição de Cristo, que teria acontecido 3 dias após a morte de Jesus na Sexta-feira Santa.
Festa junina: são celebrações do Norte da Europa que ocorrem entre 19 de junho e 25 de junho. As datas exatas variam entre as diferentes culturas. A Igreja Cristã, no entanto, designa 24 de junho como o dia de festa em homenagem a São João Batista.
Ano Novo Judaico: A primeira das festas judaicas é o Rosh Hashanah, que é o ano novo dos judeus. Ela geralmente acontece entre setembro e outubro.
Dia da Expiação: festa importante no calendário religioso dos judeus, ou Yom Kippur. Acontece bem depois da penitência iniciada no ano novo, e é considerada uma das festas judaicas mais sagradas do ano.
Ramadã: é o nono mês do calendário Islâmico. Durante este mês, os crentes praticam jejum desde o nascer ao pôr do Sol.
A Festa do Sacrifício: Também conhecida como Grande Festa, ocorre durante o Hajj (peregrinação à Meca) e é considerada uma das festas mais tradicionais da cultura muçulmana.
Eid al-Kebir / Ei Al-Adha (Tabaski): (festa de fechamento do Ramadã): o Ramadã é a mais importante data do calendário islâmico. O fim desse período de jejum (Ramadã) é celebrado com uma linda festa chamada Eid al-Fitr. Acontece no 9º mês do calendário lunar islâmico e dura 4 dias.
Kumbha Mela: Maior festa religiosa do mundo que reúne a todos os hinduístas da Índia e também de outros países. Os devotos se encontram de 2 em 2 anos para compartilhar sabedorias e devoção espiritual, tomando um banho de purificação no rio sagrado, Ganges.
Toré: É uma manifestação cultural marcada pela espiritualidade, comum a várias etnias indígenas das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Trata-se de uma dança ao ar livre, ao ritmo de instrumentos musicais, como maracás, gaitas, entre outros. A música é acompanhada pelo coro dos dançarinos, que cantam canções no seu idioma.
Festa de Iemanjá: Segundo os adeptos do Candomblé e da Umbanda, Iemanjá é a mãe de todos os orixás, a rainha das águas salgadas, protetora das famílias e do amor. Em sua homenagem são lançadas ao mar pelos devotos muitas oferendas, como flores, e bilhetes com pedidos.
Marcha para Jesus: É um evento realizado por diversas denominações evangélicas que ocorre anualmente no mundo todo. Trata-se de um evento festivo religioso para manifestar publicamente a fé do povo
evangélico. Faz parte do calendário oficial de diversas cidades, conta com a participação de trios elétricos de comunidades evangélicas.
Hana Matsuri ou Festival das Flores: É uma celebração para comemorar o nascimento de Buda, o Iluminado. O evento religioso inicia-se com um cortejo de monges, discípulos e crianças tipicamente vestidas para representar a pureza da natureza divina que cada ser humano traz dentro de si.
Lavação das escadarias: Uma das festas religiosas de matriz africana mais significativa do Brasil da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador.
Folia de Reis: De origem portuguesa, a Folia de Reis inicia no dia 24 de dezembro, véspera do nascimento do menino Jesus, e termina no dia 06 de janeiro, e tem como intuito relembrar a viagem dos três reis magos (Baltazar, Belchior e Gaspar) a Belém.
Círio de Nazaré: É uma festa religiosa celebrada no segundo domingo de outubro, na qual acontece uma das maiores procissões da tradição católica. Reúne anualmente milhões de romeiros numa caminhada de devoção e fé. A procissão percorre ruas da cidade de Belém, Estado do Pará. O Termo "Círio" tem origem na palavra latina "Cereus", que significa vela grande. O principal símbolo da procissão, no entanto, é uma corda com centenas de metros atrelada ao andor, onde fica a imagem. Os fiéis costumam segurar na corda para acompanhar toda a procissão.
Carnaval: Está relacionado às festas pagãs da Grécia e Roma antiga em homenagem ao Deus Baco ou Dionísio. No Brasil, o Carnaval é uma festa popular que mistura as tradições europeias com as africanas, como os bailes de máscaras, os desfiles das escolas de samba em carros alegóricos, a música e os instrumentos musicais. Então, algumas festas religiosas começam sagradas e passam a ser consideradas profanas, mas o contrário também acontece.
 ATIVIDADES
1. Onde acontece a maior festa religiosa do mundo?
a) no Vaticano	b) no México	c) na Índia	d) no Brasil
2. O que é Toré?
a) um ritual africano de passagem
b) um xamã da Amazônia
c) uma manifestação cultural indígena
d) uma manifestação cultural africana
3. Cite os nomes das festas da tradição Islâmica.
4. O que são Festas Religiosas?
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 3 – PET3
Ensino Fundamental: 7º Ano	Turno: 
Disciplina: Ensino Religioso
Professor(a): 
 (
SEMANA 3
)
TEMA: LUGARES SAGRADOS
Os Lugares Sagrados referem-se aos espaços construídos e não construídos e de significação simbó- lica da presença do Sagrado, ou seja, onde acontecem as manifestações religiosas, expressas na paisagem dos santuários, igrejas,templos, casas de orações, mesquitas. Muitos destes lugares são destinados ao culto religioso propriamente dito (mesquita, sinagoga, igreja, templo, terreiro, santuário); outros são para a vi- vência espiritual (mosteiro ou convento); alguns são para a formação religiosa (noviciado, seminário). Há lu-
gares em que a experiência místico-religiosa se dá em um acidente geográfico (rio, monte, lago, gruta). Há também destinos de peregrinação e festividades. Incluem-se ainda nestes lugares de prática religiosa os lugares de culto ou reverência aos mortos (cemitérios, necrópoles, túmulos, catacumbas).
Então, o que torna um Lugar Sagrado são a identificação e o valor atribuído a ele, ou seja, onde acontece a manifestação do Sagrado. Assim os Lugares Sagrados são simbolicamente onde o Sagrado se manifesta.
As diversas religiões privilegiam uma forma ou outras de lugares sagrados e espaços místicos. A arquitetura religiosa é variada, rica e com características que variam conforme os tempos, os lugares e as crenças. As pessoas que viajam aos lugares sagrados, motivadas geralmente pela fé e devoção são cha- madas de peregrinos ou romeiros. Podem ser lugares de encontros periódicos ou permanentes, aos quais afluem peregrinos da mesma crença religiosa ou de crenças diferentes. A função dos lugares sagrados de peregrinação é ser um espaço privilegiado de manifestação do sagrado. Ali o devoto realiza sua experiência de fé por meio de práticas devocionais que conferem à paisagem desse lugar uma característica peculiar que tem no sagrado a sua maior expressão, mas também pode ter outras funções, como o comércio e o turismo.
Religiões como o Catolicismo, o Budismo, o Hinduísmo, o Islamismo e Judaísmo estimulam seus adeptos a empreenderem peregrinações aos lugares sagrados, porque segundo essas tradições, a pratica da peregrinação religiosa pode trazer resultados positivas para a vida espiritual dos adeptos.
Existem muitas possibilidades de classificar os lugares sagrados, de uma maneira simples podemos dividir em lugares construídos pelo ser humano e lugares da natureza. Os lugares sagrados construídos podem ser exemplificados com os templos, igrejas, mesquitas, casa de oração, sinagoga, terreiros, cidades
sagradas, entre outros lugares. Já os lugares sagrados da natureza podem ser as grutas, rios e riachos, natureza, entre outros. O lugar sagrado é direcionado a uma religião, assim, ele pode ser construído para a divindade ou um local em que acontece o culto e que durante a permanência da manifestação é considerado sagrado.
PRINCIPAIS LUGARES SAGRADOS LUGARES SAGRADOS DO CRISTIANISMO
O Cristianismo é a religião com o maior número de adeptos no mundo, surgiu no oriente médio e ganhou projeção mundial a partir de Roma. Durante sua existência houve derivações, Ortodoxismo, Protes- tantismo e Catolicismo.
JERUSALÉM, ISRAEL: É considerada a cidade mais sagrada do Cristianismo, segundo essa religião Jesus teria sido enterrado ali, o Santo Sepulcro é um lugar de adoração para os cristãos de todo mundo e também onde foi construído o templo de Salomão, um dos mais importantes reis judeus. É a maior cidade de Israel e também é sagrada para o Judaísmo e para o Islamismo. Jerusalém é um dos lugares sagrados mais visitados no mundo. Três tradições religiosas atribuem grande valor espiritual a esta cidade, são elas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.
VATICANO, ROMA, ITÁLIA: O Vaticano é considerado uma cidade Estado, é a sede da igreja católica. Alguns arqueólogos afir- mam que lá se encontrava o túmulo de São Pedro, mesmo local onde ele teria sido martirizado.
SANTIAGO DE COMPOSTELA, ESPANHA: Na tradição cristã o corpo do apóstolo Tiago foi trans- lado para esse local, atrai visitantes do mundo inteiro. A história e o desenvolvimento da cidade se deram basicamente por questões religiosas que remontam a idade média, destaque para a catedral barraco.
FÁTIMA, PORTUGAL: A cidade se tornou famosa devido uma aparição, segundo o Cristianismo, de Nossa Senhora, que teria acontecido em 1917. Três crianças teriam avistado a santa, Lúcia, Francisco e Jacinta.
APARECIDA DO NORTE, BRASIL: A cidade tem proje-
ção mundial, tornou símbolo religioso quando pescadores ao jo- garem a rede no rio tiraram a imagem de uma santa sem a ca- beça, depois, ao jogarem novamente a rede, acharam uma ca- beça que se encaixava perfeitamente ao corpo. O fato acorreu em 1717, e hoje, a cidade de aproximadamente 35 mil habitantes, recebe peregrinos de todo Brasil.
LUGAR SAGRADO DO ISLAMISMO
Meca – Oriente Médio: principal centro de peregrinação dos muçulmanos, fica na Arábia Saudita. Visitar Meca uma vez na vida pelo menos é um dos pilares da fé mu- çulmana. Em Meca, fica o santuário da Caaba, a pedra negra, que segundo a crença foi entregue a Abraão pelo Arcanjo Gabriel. Tornou-se preta por causa dos pecados da humanidade. Além de outras cerimônias religiosas que o peregrino deve realizar, a principal é caminhar sete ve- zes ao redor da Caaba que se encontra dentro de um san-
tuário em forma de um grande cubo. O peregrino deve beijar a Caaba em sua parede. A peregrinação a Meca acontece há treze séculos interruptos e é o mais notável centro da fé islâmica no Oriente Médio.
LUGAR SAGRADO DO BUDISMO
LUGAR SAGRADO DO HINDUÍSMO
LUGARES SAGRADOS DO ESPIRITISMO
LHASA - TIBETE: Lhasa é a capital do Tibete, país vizinho da Índia. Em 1950 quando foi anexado a China, Lhasa era o centro político e religioso, e residência do mais importante líder espiri- tual dos budistas tibetanos. Lhasa é considerada” a Terra Pura” é um lugar sagrado de peregrinação para os seguidores do Bu- dismo. Possui vários templos, o principal é o templo Jokhang, que fica num bairro da cidade, recebe muitas visitas de pere- grinos. Os peregrinos ao visitarem os templos prostram-se ao chão, tocam com os dedos os objetos do templo.
BENARES - ÍNDIA: Considerado o lugar mais sagrado de pe- regrinação para os hindus. Milhões de pessoas convergem à cidade com a intenção de purificar-se nas águas sagradas do Rio Ganges ou espalhar as cinzas dos parentes falecidos em suas águas. Acreditam que a divindade Shiva escolheu Be- nares para ser a sua morada na Terra.
VALE DO AMANHECER – BRASIL: O Vale do Amanhecer é um lugar de peregrinação religiosa, próximo a Brasília, carac- teriza-se por uma intensa busca ligada à mística e espirituali- dade, e atrai pessoas vindas de diversos estados brasileiros e de outros países. Nos rituais, as mulheres usam véus, coroas, vestidos até os pés. Os homens usam capas ou coletes cheios de imagens — rostos, cruzes, triângulos. As cores das roupas
dependem do estágio de conhecimento de cada um. Já há 390 templos no Brasil e três na Bolívia, Portugal e Japão, com mais de 120 mil seguidores.
TEMPLO DA BOA VONTADE – BRASIL: O Templo da Boa
Vontade, na cidade de Brasília, conhecido como o Templo da Paz ou a Pirâmide dos Espíritos Luminosos é um monumento de no- tável beleza, um ponto de referência e peregrinação ecumênica. Há também no interior do templo, uma Fonte de água energizada, bem como outros ambientes como a Sala Egípcia, o Memorial Alziro Zarur, a Mandala (toda em cristal) e a Galeria de Arte.
 ATIVIDADES
1. Nós vimos que o que torna um lugar Sagrado é a identificação e o valor atribuído a ele. Marque, assim, a alternativa que apresenta a função dos lugares sagrados.
a) Os lugares sagrados não tem função alguma
b) Os lugares sagrados são locais comuns, assim como quaisquer outros.
c) Os lugares sagrados servem somente para embelezar certas cidades.
d) Os lugares sagrados de peregrinação são um espaço privilegiado de manifestação do sagrado, onde o devoto pode realizar uma profunda experiência de fé.
2. Como são chamadas as pessoas que viajam aos lugares sagrados, motivadas geralmente pela fé e devoção?
a) peregrinos e mensageiros	b) romeiros e mensageiros
c) peregrinos e visitantes	d) peregrinos e romeiros
3. Por que religiões como o Catolicismo, o Budismo, o Hinduísmo e o Islamismo estimulam seus adeptos a empreenderem peregrinações aos lugaressagrados?
a) A pratica da peregrinação religiosa pode trazer resultados para conhecimento de outras culturas.
b) A pratica da peregrinação religiosa pode trazer resultados positivas para a vida espiritual dos adeptos.
c) A pratica da peregrinação religiosa pode proporcionar a convivência com outras religiões.
d) A pratica da peregrinação religiosa é só um meio de reunir seus adeptos.
4. Como é dividido os lugares sagrados?
a) Lugares naturais e lugares construídos por deuses.
b) Lugares construídos por egípcios e lugares construídos pelos romanos.
c) Lugares construídos pelo ser humano e lugares da natureza.
d) Lugares construídos pelos deuses antigos.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 4 – PET3
Ensino Fundamental: 7º Ano	Turno: 
Disciplina: Ensino Religioso
Professor(a): 
 (
SEMANA 4
)
TEMA: DIFERENTES FORMAS DE EXPRESSÕES E MANIFESTAÇÕES RITUA- LÍSTICAS NAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
Você sabe o que é folclore? Qual a relação entre a diversidade religiosa brasileira e o folclore? O Folclore Brasileiro é o conjunto de expressões culturais populares que englobam aspectos da identidade nacional. Fazem parte do folclore os mitos, lendas, brincadeiras, danças, festas, comidas típicas e demais costumes que são transmitidos de geração para geração. O folclore brasileiro é sincrético pois une elementos das culturas portuguesa (europeia), africana e indígena. Ele expressa valores culturais e religio- sos de um povo. Assim, a religiosidade faz parte de muitas festas folclóricas como elemento cultural, dando
uma estética popular ao Sagrado.
Vamos conhecer algumas festas religiosas que são também folclóricas?!
Festa de São João ou Festa Junina - Sua origem vem das festas pagãs da Europa que ocorriam na passagem da primavera para o verão (sols- tício de verão), como forma de agradecer a colheita e pedir fartura. A festa originalmente pagã foi incorporada ao calendário festivo Católico relacionando-se com Santo Antônio (13/06), São João (24/06). É co- mum nessas festas a roupa típica, a quadrilha, casamento caipira, comi- das típicas, enfeites de decoração, etc.
A congada é uma festa no formato de desfile que reúne elementos das tradições tribais de Angola e Congo com influências portuguesas. Feste- jada com danças e cantos religiosos a procissão acabava numa igreja. Na congada coroa-se o Rei do Congo, mas também tem a luta entre mouros e cristãos e batismos feitos na forma de coreografia muito belas, enriquecidas de fitas coloridas e adornos. Assim a Congada reúne ele- mentos da religiosidade católica com a herança trazida pelos africanos escravizados.
As cavalhadas: são representações teatrais com base na tradi- ção europeia da Idade Média, recriam os torneios medievais e batalhas entre cristãos e mouros. Os cavaleiros usam máscaras e roupas colori- das. Seus cavalos também são ornamentados para a festa. Os cristãos usam azul e os mouros usam vermelho.
O que é um rito ou um ritual? Certamente você já ouviu esse termo em algum lugar. Procure lembrar onde foi que ouviu. A que se referia?
Rito e rituais - São celebrações das tradições e manifestações religiosas. Podem ser compreendi- dos como a recapitulação de um acontecimento Sagrado do passado.
Ritual é o conjunto de gestos e ações que compõem os ritos. O ritual é um comportamento simbólico repetitivo, padronizado e redundante que canaliza emoções e organiza grupos sociais. Assim, um ritual sempre repete os mesmos gestos, palavras, ações.
Agora vamos conhecer alguns rituais!
O Toré é um ritual indígena que une dança, religião, luta e brincadeira! Encontrado em diferentes povos do Nordeste, pode variar de acordo com a cultura de cada povo. Os Kariri-Xocó, Xukuru-Kariri, Potiguara, Pankararé, Pankakarú, Truká e os Funil-ô são alguns povos indígenas que praticam o Toré como homenagem aos mortos, agradecer pela colheita, pesca, etc.
O Batismo é um ritual de iniciação no cristianismo. Esse ritual repete a ação de João Batista que segundo a tradição cristã havia batizado Jesus nas águas do Rio Jordão. No catolicismo, o Batismo é um dos Sete Sacramentos.
A Ikebana é uma arte que nasceu há mais de 1.000 anos e teve origem no ritual onde as pessoas faziam arranjos de flores para ofe- recer ao Buda, aos deuses e aos antepassados falecidos. É um dos rituais do Zen Budismo Japonês. Sua elaboração respeita três prin- cípios: “Tem” Céu; “Jin” homem; e “Tchi” terra. Um dos objetivos é trazer harmonia para o ambiente.
Um dos rituais mais conhecidos das religiões de matriz africana é ofertar flores para Iemanjá, que é o Orixá das águas do mar.
Flores para Iemanjá - Esse ritual é muito comum na passagem de ano e simboliza o agradecimento por todas as coisas boas ocorridas e o desejo que o ano novo traga saúde e prosperidade. É um dos rituais mais conhecido nas religiões de matriz africana.
Na obra O Pequeno Príncipe, a raposa diz para o menino que é preciso cativar amizade, ter paciência e manter a afetividade. “É preciso um ritual”, pois eles fazem com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas.
Os hábitos cotidianos podem ser considerados métodos, formas de se fazer as coisas que se tornam automáticas, fazemos por costume. Alguns hábitos são culturais. Podem ser espontâneos ou impositivos. Mas, os rituais sagrados repetem uma ação do passado e estão ligados à tradição religiosa. Relembram um fato sagrado, que ficou na memória de uma cultura, ou povo. Entre os diversos tipos de Ritos e seus Rituais religiosos destacam-se, os Ritos: Mortuários; Iniciação ou Passagem; Comemorativos; Cura, entre outros.
RITUAL DA TUCANDEIRA - Entre os povos indígenas existem diver- sos rituais de passagem como ritos fúnebres, casamento e de passa- gem à fase adulta. A Tucandeira é um ritual feito pelos meninos povo indígena Sateré-Mawé, e marca a passagem da infância para a vida adulta. Durante o ritual, a comunidade toda canta e dança com o inici- ado, inclusive as mulheres solteiras que buscam maridos fortes e cora- josos. O auge do ritual é quando os meninos põem as mãos dentro de luvas de palha repletas de formigas tucandeiras, cuja ferroada é muito dolorida. Desse modo, demonstram sua força e coragem.
BATISMO NO CANDOMBLÉ - Feitura de Cabeça é o ritual para preparar a mente do iniciante para a entrada do Orixá/Inkice, e representa um renascimento, em que o iniciado nasce para o Orixá. O ritual que marca o término deste período é denominado Saída de Santo (Yàwó).
BAR E BAT MITZVÁ - Rito de passagem Judaico, em que os meninos (Bar Mitzvá - 13 anos) e as meninas (Bat Mitzvá - 12 anos) fazem o pacto de obedecer aos mandamentos da Torá. O ritual ocorre numa Sinagoga, sob orientação de um Rabino. No Bar e Bat Mitzvá o menino, a menina lê trechos da Torá para
demonstrar sua sabedoria e o grau de conhecimento da religião.
 ATIVIDADES
1. O Folclore Brasileiro é o conjunto de expressões culturais populares que englobam aspectos da identidade nacional. Fazem parte do folclore os mitos, lendas, brincadeiras, danças, festas, comidas típicas e demais costumes que são transmitidos de geração para geração. Nesse sentido, uma festa folclórica brasileira que tem sua origem nas festas pagãs da Europa e foi incorporada ao calendário festivo Católico é a:
a) Congada, festejada com danças e cantos religiosos a procissão acaba numa igreja.
b) Festa Junina, onde é comum a roupa típica caipira, a quadrilha, casamento caipira, comidas típicas e enfeites de decoração.
c) As cavalhadas, que são representações teatrais com base na tradição europeia da Idade Média, recriam os torneios medievais e batalhas entre cristãos e mouros.
d) Nenhuma das alternativas porque não há ligação entre festas católicas e pagãs.
2. Os ritos e rituais são celebrações das tradições e manifestações religiosas. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento Sagrados do passado. Dessa forma podemos afirmar que:
I. Os rituais são encontrados apenas nas religiões primitivas, pois as religiões modernas não possuem mais essas práticas.
II. O ritual é um comportamento simbólico repetitivo, padronizadoe redundante que canaliza emoções e organiza grupos sociais.
III. Ritual é o conjunto de gestos e ações que compõem os ritos.
IV. Os rituais são gestos repetitivos que não possuem um significado simbólico específico. Estão corretas as alternativas:
a) I e II;	b) II e III;	c) III e IV;	d) I e IV;

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