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Redes centralizadas em malha e satélite de comunicação de dados

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1 
 
Andrade António Roque 
 
 
 
 
 
 
 
 
Redes centralizadas em malha e satélite de 
comunicação de dados 
 
LINCENCIATURA EM INFORMÁTICA APLICADA 
 
 
 
 
 
 
Universidade Pedagogia 
Tete 
2019
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Redes centralizadas em malha e satélite de comunicação de dados 
 
 
 
Trabalho de pesquisa na cadeira de 
Administração em Redes para 
avaliação 
 
 DOCENTE 
 Leonel Jassisten 
 
 
 
Universidade Pedagogia 
Tete 
2019
3 
 
Índice 
1. Introdução.................................................................................................................. 4 
1.1. Objetivos ................................................................................................................ 5 
1.1.1. Gerais ................................................................................................................. 5 
1.1.2. Específicos ......................................................................................................... 5 
2. Redes centralizadas em Malha .................................................................................. 6 
2.1. Vantagens e Desvantagens .................................................................................... 7 
2.1.1. Vantagens ........................................................................................................... 7 
2.1.2. Desvantagens ..................................................................................................... 8 
2.2. Características de uma rede de malha.................................................................... 8 
3. Satélite de comunicação de dados ............................................................................. 9 
3.1. Vantagens e Desvantagens daComunicação Via Satélite: ..................................... 9 
3.1.1. Vantagens ........................................................................................................... 9 
3.1.2. Desvantagens ................................................................................................... 10 
3.2. Características técnicas dos satélites de comunicação ........................................ 10 
3.3. Tipos de Satélites ................................................................................................. 11 
3.3.1. Satélites LEO ................................................................................................... 12 
3.3.2. Médium Earth Orbits (MEO) ........................................................................... 12 
3.3.3. Highly Elliptical Orbits (HEO) ........................................................................ 13 
3.4. Tipos de satélites por função ............................................................................... 13 
3.5. Classificados dos satélites utilizados em telecomunicações: .............................. 14 
3.5.1. Satélites Estacionários ..................................................................................... 14 
3.5.2. A órbita de um satélite estacionário. ................................................................ 15 
3.5.3. Satélites em Órbita Terrestre Baixa ................................................................. 15 
3.5.4. Satélites Molniya ............................................................................................. 16 
4. Conclusões .............................................................................................................. 17 
5. Referências Bibliográficas ................................................................................... 18 
4 
 
1. Introdução 
As redes de computadores possibilitam que indivíduos possam trabalhar em equipes, 
compartilhando informações, melhorando o desempenho da realização de tarefas, e 
estão presentes no dia-a-dia de todos nós. São estruturas sofisticadas e complexas, que 
mantém os dados e as informações ao alcance de seus usuários. É a topologia de redes 
que descreve como as redes de computadores estão interligadas, tanto do ponto de vista 
físico, como o lógico. A topologia física representa como as redes estão conectadas 
(layout físico) e o meio de conexão dos dispositivos de redes (nós ou nodos). Já a 
topologia lógica refere-se à forma com que os nós se comunicam através dos meios de 
transmissão. 
 
Uma rede é um conjunto de sistemas que possuem uma forma de comunicação entre si 
com o objetivo de compartilhar informações. 
 
Como exemplo, podemos citar a rede de telefonia. Cada telefone desta rede possui 
ligação com qualquer outro telefone - desde que você saiba o seu número. Basta você 
discar o telefone de uma pessoa e com isso você estabelecerá uma conexão entre o seu 
telefone e o telefone dela. Os dois aparelhos irão mandar dados uns para os outros - no 
caso, a conversa entre você e a pessoa do outro lado da linha. 
 
Outro exemplo é a televisão. Os programas de televisão também chegam à você por 
meio de uma rede. Mas esta possui características bem diferentes das redes de telefonia. 
Nela você não pode enviar informações para as emissoras de televisão. Somente elas 
transmitem informações, para você e para milhares de outras pessoas. 
 
De fato, se formos parar para pensar um pouco, toda a forma de comunicação é uma 
rede. Quando falamos com outras pessoas, vibramos as cordas vocais, sopramos ar dos 
pulmões e movemos os músculos da face controlando a vibração do ar ao redor. Com 
isso formamos ondas que se propagam e se espalham chegando às outras pessoas. Neste 
caso, como em qualquer outro exemplo de redes, temos um transmissor (a pessoa que 
fala), receptores (pessoas nas redondezas ouvindo) e um meio de propagação (o ar). 
Entretanto, neste livro iremos nos focar apenas em tecnologias de rede. Isso significa 
5 
que nos focaremos apenas nas ferramentas e métodos de comunicação em rede que 
envolvem produtos tecnológicos. Em especial, falaremos sobre formas de se comunicar 
à distância. Redes "naturais" ficarão de fora da abordagem deste livro. 
1.1.Objetivos 
1.1.1. Gerais 
 Falar de redes centralizadas em malha e satélite de comunicação de dados 
1.1.2. Específicos 
 Conhecer a topologia em Malha e os Satélites no âmbito das Tecnologias das 
redes Computacionais, 
 Identificar as vantangens, Desvantagens e Possiveis carateristicas desta 
topologia (Malha), assim como os Satélites de comunicação de dados, 
 Analizar a topologia de Malha, os Satélites de acordo com as suas Funções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
2. Redes centralizadas em Malha 
Redes em malha são redes que tem por objetivo interligar os dispositivos sem fio já 
existentes. Para isso, essa rede deve ser formada por dois tipos de nós, os denominados 
roteadores mesh e os clientes mesh. Os primeiros forneceriam toda a infra-estrutura 
básica de conexão, ou seja, um backbone, se comunicando através de redes adhoc de 
maneira a estender o alcance, ou seja, cada nó se comunica diretamente com o outro e 
caso não tenha alcance direto, usa um protocolo de roteamento para a comunicação. Por 
possuir um backbone com diversos nós 
 
Os clientes, tais como PDA, laptops, microcomputadores, celulares, etc., se conectam 
aos roteadores mesh, por isso os roteadores mesh devem possuir múltiplas interfaces de 
rádio com diferentes tecnologias, ou deve-se usar estações de base para intermediar essa 
comunicação. Assim, se trata de uma rede com baixo custo de implementação, pois 
grande parte do hardware necessário já existe, precisando apenas de alterações e 
adaptações nas diferentes camadas para se tornar real. Ela possibilitaria à um baixo 
custo a criação de redes urbanas, interligação de equipamentos de uma indústria, acesso 
rápido de consumidores,etc. 
 
 
Em uma rede em malha (mesh network), cada nó, além de receber e transmitir os seus 
próprios dados, também serve como um repetidor para os outros nós na rede. Em outras 
palavras, cada nó colabora para a propagação de dados na 
25rede. Uma rede em malha pode ser classificada em dois tipos: totalmente conectada 
(fully connected) ou parcialmente conectada (partially connected). Em uma rede 
totalmente conectada, cada nó tem uma ligação dedicada a cada um dos outros nós da 
rede. Ou seja, em uma rede de cinco nós, cada nó possuiria quatro ligações, uma para 
cada um dos outros nós. Em redes parcialmente conectadas, nem todos os nós possuem 
ligações com todos os outros. Normalmente os nós com mais ligações são os nós 
considerados mais importantes nas ligações com o gateway de internet ou com a 
máquina de destino. 
 
 
7 
Numa topologia física em malha os computadores interligam-se entre si ponto – a- 
ponto, ou seja, existe diversos caminhos para se chegar ao mesmo destino. É criada 
numa malha de caminhos possíveis. 
Nas redes alargadas (WAN ), como é o caso da internet, este tipo de topologia e muito 
utilizado. 
Quando enviamos um e-mail ele pode seguir diversos caminhos e o caso haja problemas 
num dos troços, a mensagem segue por outro troço, aumentando a probabilidade de 
chegar ao destino. 
As maiores desvantagens desta topologia são a maior complexidade da rede, e o preço 
dos equipamentos de interligação nos nós. 
 
 
Fonte:https://cefiredes10.webnode.pt/topologias-de-rede/ Data 21/04/2019 
 
Esta topologia é muito utilizada em várias configurações, pois facilita a instalação e 
configuração de dispositivos em redes mais simples. Todos os nós estão atados a todos 
os outros nós, como se estivessem entrelaçados. Já que são vários os caminhos possíveis 
por onde a informação pode fluir da origem até o destino. 
 
2.1.Vantagens e Desvantagens 
2.1.1. Vantagens 
 Não há compartilhamento do meio físico; 
 Não há necessidade de decisões de por onde enviar a mensagem (roteamento); 
 Existência de vários caminhos alternativos para comunicação de dois pontos na 
rede. Por exemplo, quando enviamos um email, ele pode seguir diversos 
caminhos. Caso haja problema num dos troços, a mensagem segue por outro 
troço, aumentando assim a probabilidade de chegar ao destino. 
https://cefiredes10.webnode.pt/topologias-de-rede/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=https%3A%2F%2Fcefiredes10.webnode.pt%2Ftopologias-de-rede%2F
8 
2.1.2. Desvantagens 
 Instalação dispendiosa. 
 Maior complexidade da Rede. 
 Elevado preço do equipamento de interligação de nós. 
 
2.2.Características de uma rede de malha 
Redes de malha foi criado pela tecnologia necessária por redes sem fio. Embora a 
técnica foi inicialmente criado por redes sem fios, que pode também ser aplicada a 
sistemas de fio. 
 
As características básicas que diferenciam as redes em malha das demais são: 
 Comunicação sem fio por múltiplos saltos: A comunicação por 
múltiplos saltos permite um maior alcance inclusive utilizando enlaces 
de curta distancia. Isso também permite um melhor reaproveitamento 
da utilização de freqüência. 
 Rede auto-configurável e auto-curável: Devido a sua natureza 
flexível (Adhoc) ela se é mais fácil de configurar e capaz de 
resistir afalhas. A rede também pode crescer conforme a necessidade. 
 Mobilidade depende do tipo de nó: Os roteadores mesh possuem 
pouca mobilidade, enquanto os clientes podem ou não ser estacionários. 
 Acesso a redes de múltiplos tipos: Por possuir várias redes integradas, 
é possível que nós de redes diferentes de comuniquem. 
 Consumo de energia: Alguns clientes podem possuir restrição de 
bateria o que teria que ser levado em conta no roteamento. 
 Interoperabilidade com redes existentes: Redes em malha montadas 
sobre o protocolo 802.11 devem poder se comunicar com redes desse 
tipo já existentes. Essa regra também é válida para outros tipos de 
redes, como Wimax ou ZigBee. 
9 
3. Satélite de comunicação de dados 
Satélite é o elemento comum de interligação das estações terrenas, atuando como 
estação repetidora. Devido a sua altitude, permite a transmissão de sinais diretamente 
entre duas estações, sem que existam necessariamente pontos intermediários 
 
Segundo PAULO GOMES, podemos identificar SatélitesNaturais e Satélites 
Artificiais, onde: Satélites Naturais- são aqueles que vem naturalmente como exemplo 
a lua; enquanto que Satélites Artificiais- são aqueles projetados e construídos pelo 
homem e colocado em órbita ao redor da Terra ou de qualquer outro planeta. E por sua 
vez os satélites artificiais podemos encontrar: 
 Os satélites de comunicações- são satélites que retransmitem sinais entre 
pontos distantes da Terra. Estes satélites servem para retransmitir dados, sinais 
de televisão, rádio ou mesmo telefone. Os chamados telefones por satélite 
baseiam-se numa rede Iridium, uma rede de satélites de baixa altitude. 
 
 Os satélites científicos- são utilizados para observar a Terra ou o espaço ou para 
realizar experiências em micro gravidade. Os satélites de observação da Terra 
permitem estudar as mudanças climáticas, para estudar os recursos naturais, para 
observar fenómenos naturais, para o mapeamento de cidades e até para a 
espionagem (alguns foto-satélites tem o poder de aproximação de 1m de 
dimensão mas existem especulações de satélites secretos com maior poder de 
aproximação). 
 
A comunicação via satélite são aquelas que utilizam como forma de transmitir dados 
ondas de rádio (normalmente micro-ondas) enviadas por satélites artificiais em órbita da 
Terra. 
 
3.1.Vantagens e Desvantagens daComunicação Via Satélite: 
3.1.1. Vantagens 
 Ligações a grande distância utilizando um único repetidor (o satélite). 
 Vastidão da zona de cobertura (continente, país, ou região de um país). 
 Ausência de condutas, postes ou outros requisitos logísticos. 
10 
 Cobertura de zonas de difícil acesso, onde instalações fixas são 
impraticáveis ou onde as infra-estruturas de telecomunicações são 
inexistentes. 
 Comunicações móveis sem fios, independentemente da localização (aéreas, 
marítimas ou pessoais); serviços únicos de apoio à navegação e à 
aeronáutica. 
 Baixo custo por receptor adicionado. 
 
3.1.2. Desvantagens 
 Grande atraso introduzido (~ 300 ms porsalto, paraossatélites GEO) 
 Custo do satélite e do seulançamento. 
 Difícilmanutenção. 
 Os custos de manutenção são muito altos. 
 
3.2.Características técnicas dos satélites de comunicação 
O uso da comunicação via satélite é adequado a uma série de aplicações e, dependendo 
do contexto, possui diversas vantagens em relação às tecnologias terrestres. Seus 
maiores atrativos são: 
 Universalidade, representada pela cobertura abrangente; 
 Versatilidade, pois suporta qualquer tipo de aplicação (comunicação de voz e 
dados, transmissão de vídeo etc.); 
 Confiabilidade, uma vez que os satélites de comunicação são concebidos para 
funcionar ininterruptamente durante toda a sua vida útil, de cerca de 15 anos; 
 Uniformidade, tendo em vista que permite atendimento com a mesma qualidade 
independentemente da localização; 
 Rapidez, pois, uma vez colocado em órbita, possibilita a implementação de 
redes de comunicação em prazo reduzido; 
 Expansibilidade, visto que aceita diferentes configurações de capacidade de 
transmissão e de bandas de frequências; e 
 Flexibilidade, pois possui facilidade de integração com outras redes. Por suas 
características técnicas e funcionais, os satélites de comunicação também 
possibilitam a distribuição de sinais para múltiplos pontos (broadcast) com 
11 
grande facilidade, sendo ideais para aplicações envolvendo difusão de televisão 
e vídeo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3.Tipos de Satélites 
 
 
 
 
 Existem três tipos de satélites que por sua vez se encontramem três órbitas 
distintas: 
 LEO: (Low Earth Orbit) abaixo dos 2000 km; 
 MEO: (Medium Earth Orbit) entre 5000 km e 15000 km; 
12 
 HEO: (High Earth Orbit) a partir de 20000 km (onde se incluem os satélites 
geoestacionários – GEO). 
 
Segundo Diovani Milhorim, Abaixo dos 200 km não é tecnicamente possível a 
manutenção de um satélite, devido ao seu baixo tempo de vida por deterioração e 
aquecimento. A necessidade de motores e combustível nos satélites para correção de 
órbita limita ainda o seu tempo de vida. O tempo de vida médio dos satélites LEO e 
MEO é da ordem dos 7-10 anos, sendo dos GEO da ordem dos 15-20 anos. 
 
3.3.1. Satélites LEO 
 A comunicação utilizada tem que ser dinâmica, da forma a obter o mínimo 
atraso possível. 
 Como os satélites não são estacionários é necessário implementar “handover”. 
 Uma das formas de handover é utilizar routeamento terrestre como é o caso do 
Iridium. 
 A comunicação pode ser feita de satélite para satélite ou de satélite para 
terminal em terra e vice-versa 
 Esta comunicação é feita nos dois sentidos (dúplex). 
 Os pacotes transmitidos tem tamanhos fixos. 
 Cada um dos pacotes contém um cabeçalho que contém o endereço de destino, 
controlo de erros, verificação de integridade, dados (voz, vídeo e dados). 
 Existe um algoritmo de optimização do atraso no envio pacotes. 
 A escolha do satélite com menor atraso é escolhido pelo terminal de forma 
independente. 
 
3.3.2. Médium Earth Orbits (MEO) 
Este tipo de satélites formam orbitas circulares de 10.000km com período de cerca de 6 
horas. 
O tempo máximo que um satélite consegue cobrir no mesmo ponto da terra é na ordem 
de alguma horas. 
Um sistema global de comunicação usando este tipo de orbita requer somente um 
pequeno numero de satélites em 2 ou 3 orbitas para fazer a cobertura total do globo. 
O sistema de satélites MEO opera num modo similar ao do sistema LEO. 
13 
Contudo, comparando com o sistema LEO, a transferência de informação de um satélite 
para outro é menos frequente, e o atraso de propagação e o espaço livre perdido é maior. 
 
3.3.3. Highly Elliptical Orbits (HEO) 
 
 Os satélites tipo HEO são um caso especifico dos GEO. Estes satélites servem 
para cobrir áreas que os satélites GEO não cobrem, como a área dos pólos. 
 A orbita dos HEO foram inicialmente exploradas pelos Russos que a usaram 
para providenciar a comunicação com as suas regiões mais a norte, não cobertas 
pelos satélites GEO. 
 Funcionam a uma altitude de cerca de 50,000 km. 
 A sua orbita é elíptica e varia entre 8 e 24 horas. 
 
NB: Após aos 20000km inclui se: Satélites geoestacionários 
Os satélites são ditos geoestacionários quando estes são colocados em uma órbita 
circular em torno da terra tal que a sua velocidade de rotação seja a mesma da terra, ou 
seja, para um observador na terra o satélite comporta-se como se estivesse estacionário 
em um determinado local no céu. 
 
De acordo com a lei de Kepler, o período orbital de um satélite varia conforme o raio da 
órbita elevado à potência 3/2, desta forma satélites colocados a uma altitude de 
aproximadamente 36000Km apresentam um período de 24 horas, girando assim a 
mesma velocidade da terra. 
 
Para a comunicação com este tipo de satélite as estações de terra podem utilizar antenas 
fixas, antenas estas que apresentam um pequeno custo de operação e manutenção em 
relação às móveis. 
 
3.4.Tipos de satélites por função 
 Armas anti-satélites, --- por vezes chamados de satélites assassinos, são 
satélites projetados para destruir satélites "inimigos" e outros tipos de alvos 
14 
em órbita. Tanto os Estados Unidos quanto a antiga URSS têm esses tipos de 
satélites. 
 Satélites astronômicos--- são satélites usados para observações 
astronômicas, tanto no óptico, quanto em outras bandas do espectro 
eletromagnético. 
 Satélites de comunicação --- são satélites estacionários utilizados em 
telecomunicação. 
 Satélites do Sistema Global de Navegação (GPS): são satélites que enviam 
sinais de rádio a receptores móveis na Terra possibilitando a determinação 
precisa de sua localização geográfica. A recepção direta do sinal dos satélites 
GPS, combinada com uma eletrônica cada vez melhor, permite que o sistema 
GPS determine a posição com um erro de poucos metros, em tempo real. 
 Satélites de reconhecimento- são satélites projetados para observação da 
Terra ou antigos satélites de comunicação utilizados para fins militares ou de 
espionagem. Pouco se sabe sobre a capacidade real desses satélites, pois os 
países que os desenvolvem geralmente não divulgam informações sobre eles. 
Para, por exemplo, monitoramento ambiental, meteorologia, mapeamento 
geográfico, etc. 
 Satélites meteorológicos- são satélites projetados essencialmente para 
monitorar o tempo e o clima na Terra. 
 
3.5.Classificados dos satélites utilizados em telecomunicações: 
3.5.1. Satélites Estacionários 
Este tipo de satélite fica sempre localizado acima da linha do Equador, a uma altitude de 
aproximadamente 36 mil km e move-se ao redor da terra em uma velocidade angular 
idêntica à da rotação do planeta. Com isso, do ponto de vista de um observador 
terrestre, o satélite sempre parece estar parado no céu. 
 
A grande vantagem deste tipo de satélite é que para que o seu sinal seja captado, basta 
apontar a antena para o ponto certo do céu. Depois disso, não é mais necessário mudar a 
posição da antena e nem usar equipamentos caros para prever o movimento do satélite. 
 
15 
A desvantagem é que como todos os satélites estacionários devem estar sobre a linha do 
equador a uma mesma altitude, existe um espaço limitado para colocá-los no espaço. 
Além disso, países que ficam localizados a uma mesma longitude podem entrar em 
conflito para decidir quem irá colocar um satélite para atender à sua população. Tais 
conflitos normalmente são julgados pela União Internacional de Telecomunicações, 
uma organização internacional. 
3.5.2. A órbita de um satélite estacionário. 
Este tipo de satélite fica sempre localizado acima da linha do Equador, a uma altitude de 
aproximadamente 36 mil km e move-se ao redor da terra em uma velocidade angular 
idêntica à da rotação do planeta. Com isso, do ponto de vista de um observador 
terrestre, o satélite sempre parece estar parado no céu. 
 
A grande vantagem deste tipo de satélite é que para que o seu sinal seja captado, basta 
apontar a antena para o ponto certo do céu. Depois disso, não é mais necessário mudar a 
posição da antena e nem usar equipamentos caros para prever o movimento do satélite. 
 
A desvantagem é que como todos os satélites estacionários devem estar sobre a linha do 
equador a uma mesma altitude, existe um espaço limitado para colocá-los no espaço. 
Além disso, países que ficam localizados a uma mesma longitude podem entrar em 
conflito para decidir quem irá colocar um satélite para atender à sua população. Tais 
conflitos normalmente são julgados pela União Internacional de Telecomunicações, 
uma organização internacional. 
3.5.3. Satélites em Órbita Terrestre Baixa 
Estes são os satélites que ficam a uma altura entre 350 e 1400 km. Qualquer satélite que 
fique a uma altura inferior a esta seriam instáveis, pois sua velocidade sofreria 
interferência da atmosfera. 
 
Como satélites nesta altitude precisam de menos energia para serem enviados e para 
enviar dados devido a uma distância menor da Terra, manter um satélite nesta altitude é 
mais barato. A desvantagem é que como eles não possuem órbitas estacionárias, para 
manter a comuicação com um ponto da Terra, é preciso usar uma rede de satélites. 
 
16 
3.5.4. Satélites Molniya 
Satélites deste tipo fazem uma órbita elíptica ao redor da Terra. Isso faz com que eles se 
movam, mas passem a maior parte do tempo em uma determinada latitude. Este tipo de 
satélite é usado principalmente na Rússia. Em 1967, uma redenacional de televisão 
soviética foi criada e funcionava graças à satélites deste tipo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
4. Conclusões 
Tendo concluído o presente trabalho dizer que as tecnologias de rede hoje em dia tem 
ocupado um papel importantíssimo na nossa sociedade pela sua facilitação da vida do 
homem na comunicação a distância;Visto que, é indispensavel realçar acercados 
satélites porque eles têm vindo a assumir um papel cada vez mais variado em termos de 
serviços prestados, comunicações fixas, móveis e de difusão. Este papel tem variado ao 
longo do tempo e dependerá sempre das alternativas terrestres, guiadas ou não guiadas, 
que existirem em cada momento (e das suas características). 
 
Os satélites permitem facilmente coberturas vastas e em zonas de difícil acesso mas têm 
a desvantagem do atraso devido às grandes distâncias percorridas. 
 
A tecnologia para lançamento de satélites é cara e complexa mas existem cada vez mais 
países capazes de o fazer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
5. Referências Bibliográficas 
1) ANATEL – AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES. Relação 
de satélites autorizados a operar no Brasil. 15 jul. 2011. Disponível em: 
<http://www.anatel.gov.br/Portal/verificaDocumentos/documentoVersionado
.asp?numeroPublicacao=262684&documentoPath=262684.pdf&Pub=&URL
=/Portal/verificaDocumentos/documento.asp>. Acesso em: 22 jul. 2011. 
2) Ian F. Akyildiz, Xudong Wang, “A Survey on Wireless Mesh Networks”, 
IEEE Radio Communications, Setembro 2005, Páginas 23 a 30 
3) Ian F. Akyildiz, Xudong Wang, Weilin Wang, “Wireless mesh networks: a 
survey”, Computer Networks, Volume 47, Issue 4, Março 2005, Páginas 445 
a 487 
4) Benjamin A. Chambers, “The Grid Roofnet: a Rooftop Ad Hoc Wireless 
Network”, MIT Master’s Thesis, Junho 2002 
5) Daniel Aguayo, John Bicket, Sanjit Biswas, Glenn Judd, Robert Morris, 
“Link-level Measurements from an 802.11b Mesh Network”, SIGCOMM 
2004, Agosto 2004 
6) Optimized Link State Routing Protocol (OLSR) - rfc3626 
7) R. Draves, J. Padhye, and B. Zill; “Routing in Multi-radio, Multi-hop 
Wireless Mesh Networks”, ACM MobiCom, Philadelphia, PA, Setembro 
2004. 
8) R. Draves, J. Padhye, and B. Zill, “Comparison of Routing Metrics for Static 
Multi-Hop Wireless Networks”, ACM SIGCOMM, Portland, OR, Agosto 
2004.

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