Buscar

Introdução à Economia: Escassez e Escolhas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Unidade I
ECONOMIA
Prof. Mário Guerreiro 
Introdução à economia
 A ciência econômica tem como 
pressuposto estudar a escassez 
dos recursos, ou seja, que são limitados; 
todavia, as necessidades humanas são 
ilimitadas. 
 Nesse sentido, a função da economia 
é alocar (distribuir) bem os recursos, 
otimizando-os, minimizando seus custos 
e maximizando sua rentabilidade.
 Nesse contexto da escassez há a 
necessidade de se fazer escolhas, ou 
seja, o que e quanto produzir, como 
produzir e para quem produzir.
Continuação
1. Economia de mercado ou 
descentralizada estabelecida no modelo 
capitalista.
2. Economia centralizada ou planificada 
sedimentada no modelo socialista.
A economia capitalista se apresenta com 
um viés mais dinâmico dentro da 
concepção do mercado, subdividindo-se 
em:
a) Sistema de concorrência pura ou 
perfeita em que quase não há a 
intervenção do governo.
b) Sistema de economia mista 
em que há maior participação 
do governo. 
Continuação
 No modelo de concorrência pura ou perfeita, 
o mercado proporciona o equilíbrio dos 
preços, o que é denominado de “laissez-
faire”, isto é, sem a presença do Estado, ou 
seja, como explanou o célebre economista 
inglês Adam Smith, como se existisse uma 
“mão invisível” que levaria a economia ao 
equilíbrio.
No âmbito da oferta/procura, podemos elucidar:
a) Excesso de oferta (escassez de demanda): 
aqui haverá um excedente de estoques com 
a concorrência entre as empresas 
(concorrência intercapitalista), os preços 
tenderão a cair até atingir o equilíbrio.
Continuação
b) Excesso de demanda (escassez de oferta)
 Haverá filas de consumidores que 
irão competir entre si pelos produtos. 
Os preços tenderão a se elevar até atingir 
o equilíbrio.
No âmbito das escolhas, caracterizamos:
a) O que e quanto produzir: a decisão será 
no âmbito dos consumidores, ou seja, 
pelo cruzamento da oferta/procura.
Continuação
b) Como produzir: será decidido no
âmbito das empresas, é uma questão 
de eficiência produtiva, de ter know-how.
c) Para quem produzir: caracteriza-se por ser 
uma questão distributiva, isto é, haverá o 
benefício, o privilégio de se produzir 
determinado produto ao invés de outro.
 O sistema de concorrência pura ou 
perfeita se apresenta com imperfeições, 
pois a partir do instante em que a 
economia vai se tornando mais complexa, 
outras variáveis irão surgir, tornando o 
equilíbrio dos preços mais difícil. 
Continuação
Vejamos as variáveis:
a) A realidade econômica é analisada sob 
uma forma muito simplista, simplificada.
b) Em uma economia de mercado, os 
preços nem sempre atingem o equilíbrio, 
pois: 
1. Os sindicatos exercem pressão no valor 
dos salários que irá refletir nos preços.
2. Os monopólios e os oligopólios formam 
cartéis que irão pressionar para que não 
haja redução dos preços.
3. Intervenção do governo com subsídios, 
impostos, políticas cambial e 
salarial.
Continuação
4. Preços mínimos.
5. Preços públicos (água, energia).
6. Nos países emergentes em processo 
de industrialização, o Estado irá intervir 
nos setores estratégicos como os de 
infraestrutura, isto é, aeroportos, portos, 
siderúrgicas, petroquímicas, hidrelétricas, 
indústrias petrolíferas, pois são setores 
que exigem altas inversões de capital e 
apresentam Taxa Interna de Retorno (TIR) 
de longo prazo inviabilizando 
investimentos do setor privado. Hoje, já 
há a PPP (Parceria Público Privada) no 
sentido de atenuar esse 
“gargalo”.
Economia brasileira: fundamentos
 Ao final de cada bloco iremos efetuar uma 
abordagem sucinta sobre os períodos da 
economia brasileira a partir dos anos 1970 
do século XX, pois é uma fase em que se 
estabelece uma relação mais dinâmica 
com o mercado internacional. 
 1979: é um momento em que a prioridade 
do governo será debelar o processo 
inflacionário e retomar o crescimento 
econômico. Entretanto, variáveis 
exógenas como o segundo choque 
internacional do petróleo e a elevação da 
taxa de juros internacionais na ordem de 
22% ao ano retardam esse 
processo.
Interatividade
A economia como ciência “nasce” com a publicação 
em 1776 da célebre obra “A riqueza das nações” do 
economista inglês Adam Smith. A fundamentação 
analítica irá se impor, substituindo gradativamente 
colocações dogmáticas. Nesse contexto, 
a preocupação básica da economia será com a análise 
dos fatores de produção, ou seja, a economia é uma 
ciência ligada a problemas de escolha. Nesse sentido, 
aponte qual é problema fundamental com o qual a 
economia se preocupa.
a) A pobreza.
b) O controle dos bens produzidos.
c) A escassez dos recursos.
d) A taxação daqueles que recebem toda e qualquer 
espécie de renda.
e) A estrutura de mercado de uma 
economia.
Resposta
c) A escassez dos recursos.
Continuação
Como expusemos anteriormente, com a 
evolução da economia, o grau de 
complexidade desta se elevou, surgindo 
outras variáveis, como monopólios, 
oligopólios, a especulação financeira, a 
dinamização do comércio internacional, a 
expansão dos sindicatos. Nesse contexto, 
esse modelo não mais conseguirá explicar 
as crises econômicas, principalmente 
a depressão de 29, “quebra” da Bolsa de 
Nova Iorque (EUA), em que 90% dos bancos 
faliram. A presença do Estado na economia 
no intuito de fazê-la retornar ao equilíbrio era 
necessária. 
Assim sendo, a sua atuação será 
através de:
Continuação
 Complementação de investimentos da 
iniciativa privada em setores que exigem 
altas inversões de capital e taxa interna 
de retorno de longo prazo.
 Fornecimento de bens públicos, que não 
são vendidos pelo Estado como 
educação, saúde, segurança.
 Fornecimento de preços públicos como 
água, energia, saneamento básico.
 O governo é o maior tomador e 
emprestador de recursos, ou seja, na 
compra e na venda de serviços.
Continuação
 Economia centralizada ou planificada.
 O maior representante desse modelo 
foi a antiga URSS (União das Repúblicas 
Socialistas Soviéticas), em que os meios 
de produção como máquinas, 
matérias-primas, terras, edifícios, sistema 
financeiro pertenciam ao Estado. Os meios 
de sobrevivência como vestuário, 
eletrodomésticos, veículos, pertenciam ao 
indivíduo. 
 O que e quanto produzir, como produzir 
e para quem produzir em uma economia 
socialista é resolvido por um órgão central 
de planejamento; na economia 
capitalista é resolvido pelo 
mercado.
Formação do 
pensamento econômico 
Mercantilismo:
 Essa escola de pensamento econômico 
caracteriza-se pelo acúmulo de metais 
preciosos, particularmente ouro e prata. 
Quanto maior esse acúmulo, mais forte 
seria a nação.
Fisiocracia:
 Escola francesa de pensamento 
econômico (séc. XVIII). Segundo essa 
escola, a terra era a única fonte de 
riqueza de uma nação. Foi a primeira 
escola a dividir a economia em setores, 
mostrando que estes apresentavam 
uma inter-relação. Seu maior 
expoente foi François Quesnay.
Os clássicos (século XVIII)
1. Adam Smith:
 Economista inglês, precursor da economia 
como ciência através da célebre obra “A 
riqueza das nações”, publicada em 1776. 
Segundo Smith, os preços se equilibrariam 
através do mercado, isto é, como se 
existisse uma “mão invisível”. Era um 
adepto do liberalismo econômico, ausência 
do Estado em assuntos econômicos. Criou 
a teoria do valor-trabalho, ou seja, a 
riqueza das nações era proveniente do 
trabalho humano. A divisão do trabalho 
levaria à especialização, na maior 
produtividade e qualidade.
Os clássicos
2. David Ricardo:
 Teve Smith como seu inspirador 
intelectual, apresentando as mesmas 
conclusões de Smith no tocante à teoria 
do valor-trabalho. Ricardo desenvolveu 
a teoria das vantagens comparativas 
em que cada país deveria produzir 
determinado produtoa partir do momento 
em que seus custos de produção eram 
menores em relação a outro país, isto é, 
cada país deveria se especializar em 
determinado setor da economia.
Os clássicos
3. Thomas Malthus:
 Economista inglês, foi o primeiro a se 
preocupar com o aspecto populacional 
em seus estudos econômicos. Segundo 
Malthus, a população crescia em 
Progressão Geométrica (PG) e os 
alimentos cresciam em Progressão 
Aritmética (PA). Depois de um 
determinado período haveria um 
desencontro entre as necessidades da 
população e a produção de alimentos. 
Nesse contexto, pregava o controle da 
natalidade.
Economia brasileira: fundamentos
 1980: a opção pelo crescimento 
econômico ainda está presente e a pauta 
governamental tem como enfoque um 
choque heterodoxo, ou seja, o governo 
irá pré-fixar o câmbio e a correção 
monetária; com isso, o governo 
“adivinha”, respectivamente, a inflação 
externa e interna. Com essa política, a 
especulação passa do setor financeiro 
para a especulação de ativos reais 
(estoques) e isso é de fundamental 
importância para o crescimento 
econômico. O Brasil crescerá neste ano 
de 1980.
Interatividade
Analisando os fundamentos de uma economia de 
mercado, podemos verificar os papéis dos 
consumidores e das empresas, cada qual tendo 
a sua importância no cenário econômico. 
Na concepção dos fundamentos econômicos de 
uma economia de mercado, aponte a alternativa falsa:
a) O que produzir e quanto é definido pelos 
consumidores pelo cruzamento da oferta e da 
demanda.
b) Como produzir será resolvido no âmbito dos 
consumidores.
c) Para quem produzir é uma questão distributiva, 
alguns setores serão beneficiados com a atividade 
produtiva.
d) Como produzir será definido no âmbito das 
empresas.
e) Como produzir é uma questão de 
eficiência produtiva.
Resposta
b) Como produzir será resolvido no âmbito 
dos consumidores. 
Os neoclássicos (século XIX)
Alfred Marshall:
 Economista inglês que vivenciou um 
período em que a firma capitalista estava 
consolidada. A preocupação tem como 
“pano de fundo” o consumidor, isto é, 
a sua satisfação, assim como a 
maximização do lucro. Os custos 
de produção, a maximização 
da rentabilidade e análises numéricas 
fazem-se presentes nesta fase e o foco 
de análise é a microeconomia.
John Maynard Keynes (século XX)
 Podemos caracterizar a era keynesiana 
a partir da publicação, em 1936, da célebre 
obra “Teoria geral do emprego, do juro 
e da moeda”, escrita por John Keynes.
Keynes rompeu um paradigma do modelo 
clássico, ou seja, o equilíbrio dos preços 
é realizado pelo mercado. A partir da 
depressão de 29 (crash) da Bolsa de Valores 
de Nova Iorque, o modelo clássico não 
conseguia mais responder conceitualmente 
essa crise. Keynes propôs que o Estado 
interfira na economia a fim de trazê-la 
novamente ao equilíbrio. Criou-se então 
o princípio da demanda efetiva 
que se fundamenta em:
Continuação
 Segundo John Keynes, “O volume de 
emprego em uma economia é explicado 
pela produção nacional de um país, e 
esse é determinado pela demanda 
agregada ou efetiva”, ou seja, rompe-se 
a doutrina do economista clássico 
francês Jean Baptiste Say, isto é, toda 
oferta cria a sua própria procura. O mais 
importante é que a oferta agregada é a 
demanda agregada.
 A escola keynesiana “abriu as portas” 
para o surgimento de outras escolas 
de pensamento econômico como 
a monetarista e a fiscalista.
Continuação
Escola Monetarista:
 O seu maior expoente é o economista norte-
americano Milton Fridman, 
da Universidade de Chicago, e prêmio Nobel 
de economia. O seu foco de análise é um 
forte controle da oferta de moeda 
e uma baixa intervenção do Estado 
na economia.
Escola Fiscalista:
 Os maiores expoentes são os economistas 
norte-americanos James Tobin e Paul 
Samuelson das Universidades de Yale e 
Harvard, respectivamente. O foco é um rígido 
controle fiscal e uma relativa intervenção do 
Estado na economia.
Os críticos
 Acreditam que a análise econômica, 
efetuada sem contemplar aspectos 
históricos e sociais, “mascara” o lado 
verídico da economia. Os marxistas 
são os maiores expoentes fundamentados 
no pensador mais relevante: o economista 
e filósofo alemão Karl Marx que, em 
conjunto com o inglês Engels, 
desenvolveu o socialismo científico que 
tem como premissa a divisão das classes 
sociais em burgueses e proletários. Nasce 
a mais-valia que é a diferença do valor das 
mercadorias produzidas em um 
determinado período de tempo 
e o valor da força de trabalho 
vendida aos capitalistas.
Estruturas de mercado
 Monopólio: caracteriza-se por existir 
apenas uma empresa controlando 
determinado mercado. Exemplo: 
Petrobrás.
 Oligopólio: caracteriza-se por haver um 
pequeno número de empresas 
controlando determinado mercado. 
Exemplo: os setores de bancos, 
hipermercados, automobilístico.
 CADE: Conselho Administrativo de Direito 
Econômico foi criado para combater 
a formação de cartéis, todavia, seu maior 
desafio foi a partir da globalização quando 
houve um forte processo de 
fusões e aquisições. Ex.: AMBEV
Economia brasileira: fundamentos
 1981: antes de o Brasil adentrar 
no programa do FMI, ele praticou 
uma política recessiva visando a obter 
superávits a fim de amortizar o serviço 
da dívida, isto é, o efeito do choque 
internacional dos juros. A prioridade é 
uma política recessiva com elevação dos 
juros internos e restrições ao crédito. 
Os aumentos salariais são abaixo 
da inflação, coibindo uma elevação 
da demanda interna. A política aqui 
adotada é do tipo ortodoxa clássica 
monetarista.
Interatividade
No mercado brasileiro, quem tem 
a competência legal de zelar pela 
manutenção da livre concorrência é:
a) CADE.
b) SDE.
c) SEAE.
d) Ministério da Fazenda.
e) Ministério da Economia.
Resposta
a) CADE.
Macroeconomia
Política cambial
Câmbio: conceito
 É o preço de um ativo financeiro, o preço 
de uma forma de riqueza. É uma troca, 
uma intermediação de unidades 
monetárias entre países.
 Basicamente, o câmbio subdivide-se 
em três níveis: câmbio fixo, flutuante 
e semifixo ou bandas cambiais.
 Câmbio fixo: modelo de política cambial 
em que o preço de equilíbrio é fornecido 
pelo governo, o que geralmente acarreta 
distorções entre o valor real da moeda 
estipulado pelo mercado e 
o valor arbitrado pelo governo.
Continuação
 Esse modelo torna a moeda 
sobrevalorizada, fazendo com que o país 
fique suscetível a ataques especulativos. 
Outro fator é a tendência do país em 
apresentar déficit na balança comercial, 
devido as importações suplantarem 
as exportações.
 Câmbio flutuante: modelo de política 
cambial em que o preço de equilíbrio 
é fornecido pelo mercado através da 
oferta/demanda por moeda estrangeira.
 Modelo que é adotado pela maioria dos 
países.
Continuação
Câmbio semifixo ou bandas cambiais:
 Consiste em um modelo híbrido 
dos modelos de câmbio fixo e flutuante, 
havendo a influência tanto do mercado 
como do governo; todavia, há um maior 
peso por parte do governo.
 O governo provoca minidesvalorizações 
cambiais diárias no intuito de beneficiar os 
exportadores. O governo deixa a moeda 
“oscilar” em um patamar preestabelecido 
com o objetivo de valorizá-la ou 
desvalorizá-la. Particularmente, o Brasil 
adotou esse modelo em 1997 quando 
houve a crise da Bolsa de Valores 
de Hong Kong.
Plano de estabilização econômica 
(Plano Real - 1994)
 O Brasil apresentava altas taxas 
inflacionárias, ou seja, um processo 
de hiperinflação. 
 Havia a necessidade de se construir um 
novo programa de estabilização que não 
cometesse os mesmos erros dos planos 
anteriores (Planos Cruzado I e II, Bresser, 
Verão, Collor I e II).
 Nesse sentido, no Plano Real estabeleceu-
se o câmbio fixo, a elevaçãodos juros e a 
extinção da correção monetária, que é um 
fator de indexação da economia, isto é, 
corrige a perda inflacionária, é 
um fator que mantém a inflação. 
A âncora do plano foi o câmbio.
Continuação
 O Plano Real veio corrigir um grande 
“gargalo” de nossa economia que era 
uma inflação sem controle. 
 Ao estabelecer o modelo de câmbio fixo, o 
país sofreu fortes pressões dos 
especuladores internacionais quando 
houve as crises do México, em 1995; da 
Bolsa de Hong Kong, em 1997, e da crise 
russa de 1998 que até certo ponto 
mediram força com o nosso plano de 
estabilização. O processo de privatizações 
em 1994, 1995, 1996 e 1997 com a entrada 
de dólares atenuou a crise, mas não 
resolveu o problema principal 
que era o modelo de câmbio fixo.
Continuação
 1998: o retorno ao FMI – US$41,5 bilhões.
 1999: a maxidesvalorização do real. 
Economia brasileira: fundamentos
 1982: foi um ano conturbado do ponto de 
vista internacional. Houve a moratória 
mexicana e uma crise no mercado de 
eurodólares (Europa). 
Esse quadro dificultou o refinanciamento 
da dívida externa, ou seja, a troca, swap
de “títulos velhos” para “títulos novos”. 
Essa dificuldade de swap eleva as taxas 
de juros, os spreads.
Interatividade
Os modelos de câmbio fixo e flutuante se apresentam 
com uma gama de peculiaridades perante o mercado, 
tendo cada qual o seu peso, intervindo e interagindo 
na economia através de uma série de ações que visam 
a equilibrá-la. Visualizando a segunda metade dos anos 
1990, observamos que se fez necessário o Brasil 
retomar o modelo de política cambial em que o preço 
ou o ponto de equilíbrio se realiza através da oferta / 
procura por moeda estrangeira, efeito que tem como 
reflexo as crises internacionais (Hong Kong / Rússia). 
Dentro desse contexto, aponte por que esse modelo foi 
retomado. 
a) Ausência de capitais externos adentrando na 
economia brasileira.
b) Inconsistência do modelo de câmbio fixo.
c) Alta credibilidade externa perante 
a comunidade financeira internacional.
d) Superávit na balança de serviços.
e) Superávit da balança comercial.
Resposta
b) Inconsistência do modelo de câmbio fixo.
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando