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Sarampo e Rubéola (1)

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Sarampo e Rubéola
Enfermagem na Saúde Coletiva
Grupo 08 - A3.1 Seminário
Integrantes:
Grasiela Teixeira Mendes
Isabela Carvalho Sousa Afonso
Isabela de Sousa Assis Araújo
Karolayne Alves Andrade
Laura Laila Sabino Costa
Layla Helen da Silva
Leandra Cristina Pereira Chaves
Regina Mendes de Oliveira 
Stefane Aparecida Botelho
Thais Martins Costa
7º período Enfermagem Una-Bom Despacho
Orientador: Eduardo Nogueira Cortez
Tópicos:
Itens: aspectos epidemiológicos, agente etiológico, modo de transmissão, período de incubação, período de transmissibilidade, aspectos clínicos, medidas de prevenção e controle (não entrar em detalhes sobre imunização).
Introdução:
Qual a diferença entre Sarampo e Rubéola? 
São doenças diferentes, com sinais e sintomas diferentes e causados por vírus diferentes. 
Ambas são doenças exantemáticas, ou seja, cursam com exantema pele avermelhada. (CEVS, 2019)
Introdução:
O sarampo é uma doença transmissível aguda, grave e extremamente contagiosa, causada por um RNA vírus, da família Paramyxoviridae, que apresenta tropismo pelas vias aéreas superiores, cujo reservatório e fonte de infecção é o homem.
A rubéola é uma doença transmissível aguda, contagiosa, causada por um RNA vírus, da família Togaviridae, sendo que o homem é reservatório e fonte de infecção. (CEVS, 2019)
Sarampo:
Sarampo:
É uma doença viral infecciosa cuja transmissão ocorre após contato com secreções contaminadas, provenientes das vias aéreas superiores. 
Os sintomas, que se manifestam após 10 dias da infecção do vírus, são febre e mal-estar, tosse, coriza e conjuntivite. 
Outro sintoma que requer atenção do profissional de saúde mediante a anamnese é o exantema eritematoso, maculopapular e não pruriginoso que começa no couro cabeludo e atrás das orelhas e espalha-se no tronco e nos membros (ZAVALHIA et al, 2019)
Sarampo:
Um sinal patognomônico do sarampo são as manchas de Koplik, 
São pontos branco-azulados de cerca de 1 mm de diâmetro circundados por eritema.
Se localizam na mucosa bucal aproximadamente dois dias antes do aparecimento do exantema. 
Portanto, as manchas de Koplik definem o diagnóstico do sarampo. Se for necessário realizar exame laboratorial, a testagem sorológica é o método mais comum (BRASIL, 2014).
Sarampo:
Sarampo:
Prevenção e tratamento do sarampo
Considerando que a transmissão do vírus causador do sarampo ocorre por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar, a incidência desse agravo é influenciada pelas condições socioeconômicas, nutricionais e imunitárias. 
A aglomeração em lugares públicos e em pequenas residências são situações favoráveis à transmissão. (ZAVALHIA et al, 2019)
Sarampo:
A prevenção é garantida por meio da vacinação
Sarampo:
Considerando que não existe tratamento específico para o sarampo, as medidas de suporte são necessárias. 
Portanto, incluem hidratação, suporte nutricional e diminuir a hipertermia. 
A terapia antibiótica imediata em pacientes com infecções bacterianas secundárias ajuda a reduzir a morbidade e a mortalidade. 
A OMS recomenda vitamina A para todas as crianças com sarampo (KASPER, 2017).
Histórico - Sarampo:
A doença era desconhecida antes da era cristã.
A primeira epidemia descrita ocorreu na Europa nos séculos II e III DC, matando grande proporção da população totalmente não imune do império romano. 
O sarampo foi um dos principais responsáveis pela destruição das populações nativas da América após a sua importação da Europa com Colombo. 
A primeira descrição reconhecível do sarampo é atribuída ao médico árabe Ibn Razi (860-932) (conhecido como Rhazes na Europa). 
Histórico - Sarampo:
O vírus foi isolado apenas em 1954. 
A vacina foi desenvolvida em 1963. 
No Brasil, o sarampo é doença de notificação compulsória desde 1968.
Até 1991, o país enfrentou nove epidemias, sendo uma a cada dois anos, em média.
Integração da vigilância do sarampo e rubéola (doenças exantemáticas).
O último surto ocorreu em fevereiro de 2000, com 15 casos. 
Histórico - Sarampo:
Entre 2001 a 2005, foram confirmados 10 casos da doença no Brasil. Desses, 4 foram classificados como casos importados (Japão, Europa e Ásia) e 6 vinculados aos casos importados. 
2007 formação de um comitê internacional de expertises para estabelecer a meta da eliminação. 
2010 foram confirmados 57 casos de sarampo no Brasil (vírus circulante na África do Sul) 
2011 foram confirmados 18 casos (vírus circulante na Europa e Argentina) em 2012 apenas 1 caso confirmado.
Rubéola:
Rubéola:
É uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade, acometendo principalmente crianças. 
Doença de curso benigno, sua importância epidemiológica está relacionada ao risco de abortos, natimortos e malformações congênitas como cardiopatias, catarata e surdez, denominada síndrome da rubéola congênita (SRC) quando a infecção ocorre durante a gestação. (ZAVALHIA et al, 2019)
Rubéola:
Identificação viral
O vírus da rubéola pode ser identificado na urina, nas secreções nasofaríngeas, no sangue, no líquor cérebro-espinhal ou em tecidos do corpo.
A identificação do vírus da rubéola tem como objetivos: identificar o padrão genético circulante no país, diferenciar dos casos autóctonos da rubéola dos casos importados e diferenciar o vírus selvagem do vírus vacinal.
Rubéola:
Os sinais e sintomas da rubéola diferem de acordo com o tipo de infecção. 
Quando adquirida, caracteriza-se por erupção maculopapular por cerca de três dias, porém, aproximadamente 50% das infecções são subclínicas ou não desenvolvem exantema. 
Pode apresentar na segunda semana após a exposição linfadenopatia occipital e/ou pós-auricular. 
Rubéola:
Em crianças e adultos, a erupção pode apresentar febre baixa, mal-estar e sintomas respiratórios superiores. Já nos adultos, as artralgias e a artrite são comuns. 
Por outro lado, a infecção congênita por rubéola pode cursar de forma mais grave, causando problemas físicos, em geral envolvendo os olhos (catarata), as orelhas (surdez) e o coração (estenose de artéria pulmonar). 
Rubéola:
A atenção deve ser maior em caso de mulheres grávidas infectadas pelo vírus da rubéola, pois cerca de 90% das mulheres durante as primeiras 11 semanas de gestação darão à luz um lactente com rubéola congênita (KASPER et al., 2017).
A rubéola pós-natal é transmitida, principalmente, por contato direto com indivíduos infectados pelas gotículas de secreções nasofaríngeas. 
A transmissão indireta, pelo contato com objetos contaminados com secreções nasofaríngeas, sangue e urina, é pouco frequente. 
A rubéola é transmitida, por via transplacentária, da mãe para o feto.
A criança com rubéola congênita pode eliminar o vírus pela urina e secreções nasofaríngeas.
Introdução:
Rubéola:
A vacinação é o método efetivo de prevenção da rubéola, portanto, esta deve ser ofertada no serviço de saúde, pois faz parte do processo de erradicação desses agravos. 
As vacinas que previnem a rubéola, as doses e a tendo idade recomendada para aplicação.
Rubeóla:
Não há tratamento específico para a rubéola. 
Em caso derubéola, recomenda-se apenas o tratamento dos sintomas virais. Por isso, é necessário manter as medidas efetivas de vigilância e melhor cobertura vacinal (KASPER et al., 2017).
Histórico - Rubeóla:
Em 1815, a rubéola foi reconhecida como doença com a descrição de "exantema confundível com a escarlatina". 
1866 o nome rubella foi mencionado pela primeira vez; 
1966, nasceram os estudos para a fabricação de uma vacina a partir de vírus atenuado. 
1970, as vacinas começaram a ser utilizada em escala comercial, em diversos países 
1995 a rubéola foi introduzida na lista de doenças de notificação compulsória no Brasil
Histórico - Rubeóla:
Em 1997, ano em que o país enfrentou a última epidemia de sarampo, foram notificados cerca de 30.000 casos de rubéola; 
1999 implementação do Plano deErradicação do Sarampo no país, impulsionou a vigilância e o controle da rubéola 
2008 campanha de vacinação e oficialização da meta de eliminação da rubéola e a SRC até o ano de 2010. 
Em Goiás os últimos casos de sarampo e rubéola ocorreram em 1999 e 2009 respectivamente.
No Brasil o último caso confirmado de rubéola ocorreu no mês de dezembro de 2008 no estado de São Paulo. De janeiro de 2012 a dezembro de 2015, foram notificados 16.739 casos de rubéola, todos foram encerrados pelo critério laboratorial ou vínculo epidemiológico.
Histórico - Rubeóla:
Conclusão
Em virtude dos fatos mencionados observamos que as doenças exantemáticas ainda é um problema GRAVE e a Enfermagem tem um papel de extrema importância que é desde vacinação contra sarampo e rubéola até a notificação compulsória (LNNC) caso o paciente apresenta manifestações clínicas.
Desse modo, a vigilância epidemiológica é considerada como ferramenta estratégica no campo da saúde que resulta em determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
De fato a melhor medida de proteção para doenças preveníveis por vacinação é manter atualizado o esquema vacinal preconizado para a idade e para isso devemos.
Refênrecias
Sarampo e Rubéola. Disponível em: <https://www.cevs.rs.gov.br/sarampo>. Acesso em: 8 mar. 2022.
ZAVALHIA, Lisiane Silveira M.; NUNES, Talita Helena Monteiro D.; ROUVEL, Maurício. Cuidado integral ao paciente nas doenças infectoparasitárias. [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2019. 9788595029859. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595029859/. Acesso em: 07 mar. 2022.

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