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História Antiga
Segunda AvaliaçãoApx2- 2020-1
Amanda Cirilo Silva Bernardo
Matrícula:19216090184
Polo: Miguel Pereira
A República Romana
O período republicano romano se estendeu de (509-27a.C). A expansão do Império Romano a consagrou como uma potência do Mar Mediterrâneo. No século II ao vencer Cartago e Macedônia, deram um caráter de ascensão sobre os demais Estado do Mediterrâneo. Com o advento da República o rei é substituído pelo Senado que era o único órgão deliberativo do governo de caráter permanente. Já as magistraturas ocorriam anualmente. Assim o poder do senado predominava. Era o centro do governo, pois os magistrados geralmente o consultavam para tomar as decisões mais importantes. As altas magistratura só podia ser exercidas pela aristocracia. A magistratura romana era formadas por: cônsul(cosulere); o pretor (praeire), responsáveis pela justiça e pelo exército; o censor (censio),responsáveis por decidir o que o povo apresenta no censo; o Edil, responsável por controlar edifícios sagrados; os questores (quaestores),buscavam recursos públicos e controle das fraudes ; (quaestionem iustitia- quaesitores(juízes), eram magistrados responsáveis pelo judiciário. Os tribunos militares,tribunos da plebe(encarregados da defesa da plebe), o ditador, que segundo o conde tinha que ter todas as ordens(dicta),obedecidas; o chefe da cavalaria (magister equitum) ou magister populi, ou “mestre do povo” com poder absoluto sobre os cavaleiros e sobre o povo(BELTRÃO; DAVIDSON,2010). 
Todos estes magistrados (magistratus) estão sob autoridade de mestres (magistri) ((VARRÃO, 1999 apud BELTRÃO; DAVIDSON,2010). Caso ocorresse ameaça a República, o senado tinha poder de eleger um ditador, por um período máximo de seis meses. A eleição dos magistrados ocorria por meio das assembleias, com participação dos cidadãos. De forma teórica o poder emanava do povo, mas as principais assembleias, as que reuniam os soldados, os que detinham o poder tinham mais votos que os pobres. Esse período proporcionou a construção de novos espaços na vida romana (BELTRÃO; DAVIDSON,2010). 
Inicialmente só patrícios eram considerados cidadão com todos os direitos políticos, sendo os únicos que ocupavam os cargos de senador e cônsul. Esse poder vinha do fato deles serem os únicos que conheciam ritos religiosos e leis, por isso que exerciam exclusividade para governar a urbs. Clientes e a plebe não gozavam de plenos direitos. À medida que cidade crescia, novos grupos sociais começavam enriquecer, e começavam a se desagradar dos privilégios que viam, como no caso dos plebeus que eram comerciantes e de artesãos que tinham melhores condições financeiras, visto que o comércio estimulava novas riquezas para as cidades. Reivindicavam igualdade civil e política. As mais pobres querem melhores condições econômicas. Conforme a cidade crescia e gerava riqueza, atraia ataques de outras cidades. O exército de patrícios e clientes, já não conseguiam dar conta de proteger a cidade, então convocavam plebeus para tal tarefa, mas estes ainda não tinham plenos direitos. O que só foi conseguido após dois séculos de lutas (BELTRÃO; DAVIDSON,2010). 
Por volta de 450 a.C, a publicação da Lei das XII tábuas, foi uma conquistas para os plebeus, também houve o fim da escravidão por dívidas, a criação do cargo de tribuno da plebe, com magistrado com função de defender os direitos dos plebeus, a possibilidade de casamentos entre plebeus e patrícios, o reconhecimento da assembleia da plebe. Esta assembleia era reunida por tribos, sendo está uma assembleia mais popular em relação a centuriata. Mesmo diante de muitas conquistas pela plebe, os patrícios detinham ainda controle da religião, possuía numerosas alianças políticas com aristocracia de outras cidades (BELTRÃO; DAVIDSON,2010). 
 Apenas em 300 a.C que os plebeus conseguiram acessar toas as magistraturas.EM 287 a .C a conquista da Lei Hortensia, dá validade as decisões dos plebiscitos (BELTRÃO; DAVIDSON,2010). 
Os plebeus enfrentavam condições sociais bastantes desfavoráveis, e pressionam as elites por ampliação de seus direitos, à medida que ocorre a expansão do território, a plebe só é desfavorecida, enquanto a aristocracia se vê liberada de pagar impostos. Há aumento do número de escravos, devido ao modo de produção escravista, muitos plebeus perdem os seus trabalhos, a infração é alta, ocorre um êxodo rural por causa do endividamento da população. Esta população insatisfeita faz pressão para a reforma agrária. As terras conquistadas tinham uma parcela que pertenceriam ao Estado, então poderiam ser destinadas para que a população pudesse utilizar, o que em prática não ocorria (BELTRÃO; DAVIDSON,2010). 
O expansionismo e Imperialismo Romano
A expansão se inicia no período republicano. Era necessário proteção da urbs dos ataques de rivais e provisão de recursos materiais. Roma conquista a região do Lacio e absorve seus habitantes, dando a eles cidadania romana. Após conquista da Itália Central, Meridional e do Sul, esta se configura como uma potência internacionalmente, agregando os povos dos territórios que conquistava. Concedia cidadania a povos aliados, fazendo alianças de paz. As guerras de conquistas e os pactos de aliança, lhe foram bastante favoráveis. Sua unificação englobava locais variados como: ricos centros de agricultura, cidades desenvolvidas, campos simples de pastores. Os aristocratas laços políticos e familiares com dirigentes de outras cidades. Foram criadas várias maneiras de produzir cidadania plena romana as cidades itálicas, desta forma, conseguiam aumentar o quadro de seu exército através de auxílio militar. Todo ano ocorria recrutamento militar, mas somente de proprietários de terras (BELTRÃO; DAVIDSON,2010). 
As guerras têm função importantes para resolver problemas sociais internos, devido ao fato de conseguir ampliação territorial. Pois os territórios conquistados eram explorados, trazendo lucro. como riquezas dos saques para os comandantes e as terras que os mais pobres adquiriam, garantia a magistraturas para a aristocracia (BELTRÃO; DAVIDSON,2010). 
Roma controlou toda península da Itália e entrou em contato com Cartago na África, esta tinha a supremacia do Mediterrâneo. Essas cidades se enfrentaram em Sicília, dando origem a I Guerra Púnica (264 a 241 a. C). Roma consegue destruir uma grande frota punica, o que faz com que um tratado de paz seja aceito por Cartago. Sendo obrigados a desocuparem Sicília e pagarem indenização por um período de dez anos. Roma ocupa também Sardenha, expandindo assim para além da Península Itálica. As conquistas de Sicília, Sardenha e Córsega fazem de Roma uma potência marítima (BELTRÃO; DAVIDSON,2010). 
Em 218 a.C. o filho do general de Cartago retorna a guerra contra Roma, a partir da Península Itálica, essa chegada surpreendeu os romanos e estes sofreram uma derrota. Houve vários aliados romanos que passaram para o lado de Cartago. Em 201 a .C os cartaginenses aceitam a paz, abandonaram suas possessões africanas, comprometeram- se em pagar acordo. Roma anexou outros territórios e castigou os aliados que o haviam traído, confiscando terras, executou a elite, cobrou multas, destruiu muralhas. A expansão romana aumenta adquirindo cada vez mais riquezas, submetendo escravos a exploração. Submetendo a Macedônia, Península Ibérica, Grécia. A expansão romana aumenta adquirindo cada vez mais riquezas, submetendo escravos a exploração. Os territórios conquistados pagavam impostos a urb., isentando assim os cidadãos romanos do tributum(BELTRÃO; DAVIDSON,2010). 
Referências: 
BELTRÃO, Claudia; DAVIDSON; Jorge. História Antiga.v.2. Rio de Janeiro.Fundação CECIERJ,2010.

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