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4a edição Presidenta da República Dilma Rousseff Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão Miriam Belchior INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Presidenta Wasmália Bivar Diretor-Executivo Nuno Duarte da Costa Bittencourt ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES Diretoria de Pesquisas Marcia Maria Melo Quintslr Diretoria de Geociências Wadih João Scandar Neto Diretoria de Informática Paulo César Moraes Simões Centro de Documentação e Disseminação de Informações David Wu Tai Escola Nacional de Ciência Estatísticas Denise Britz do Nascimento Silva UNIDADE RESPONSÁVEL Centro de Documentação e Disseminação de Informações ATLAS Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Rio de Janeiro 2012 4a edição meu 1º Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil ISBN 978-85-240-4273-7 © IBGE. 2012 Capa Coordenação de Marketing/Centro de Documentação e Disseminação de Informações - CDDI Ana Claudia Sodré Ilustração Martha Werneck Meu 1º atlas / IBGE. – 4. ed. - Rio de Janeiro : IBGE, 2012. p. 144: il. Público a que se destina: ensino fundamental. Inclui bibliografia, glossário e índice geográfico. ISBN 978-85-240-4273-7. 1. Atlas. I. IBGE. Gerência de Biblioteca e Acervos Especiais CDU 912 RJ/IBGE/2012-26 O.REF Impresso no Brasil / Printed in Brazil Apresentação Era uma vez um mapa. Ele é pequeno. Mas também pode ser grande. Tem linhas mais tortas do que retas que fazem seu contorno. No meio, mais linhas e também pontos que marcam onde ficam as estradas, ferrovias, rios, animais em extinção, cidades, estados e até o país. Isso mesmo. Um mapa pode representar tudo isso e muito mais. Com ele, podemos descobrir um mundo fascinante de informações. Que tal começar agora? Embarque no Meu 1o Atlas com a Júlia e o Bebeto e veja que construir um mapa pode ser simples e divertido. Introdução Do desenho ao mapa O que é a cartografia ? Para que serve? Estou perdido! Preciso de orientação! Linhas de referência Linhas de referência sobre a Terra O mundo numa folha de papel Como são feitos os mapas O que é um Atlas? O uso do Atlas PARTE I Construindo e entendendo os mapas 10 12 22 26 52 56 60 72 86 88 .......................................................................................... ............................................................................ ............................................... ................................................. ............................................................................. ........................................................ ............................................................. ................................................................... .............................................................................. ................................................................................... Mapas Políticos Brasil Bandeiras dos Estados Brasileiros e do Distrito Federal Regiões Brasileiras Sudeste Sul Centro-Oeste Norte Nordeste América do Sul Planisfério Mapas Físicos Representação do Relevo Brasil América do Sul Planisfério Mapas Temáticos Distribuição da População Distribuição da População Indígena Umidade Temperatura Vegetação Natural Atual Zonas Climáticas Bacias Hidrográficas - Rios Principais Animais Ameaçados de Extinção Recursos Minerais e Combustíveis Fontes dos Mapas Referências Anexos Aos Educadores Respostas das Perguntas Propostas Glossário Índice Geográfico PARTE II Mapas ................................................... ................................................................................................ .................... ............................................................................ ............................................................................... ....................................................................................... ....................................................................... .................................................................................... .............................................................................. .............................................................................................. .................................................................................. ........................................................................................ ................................................................................................. ................................................................... ................................................................................................ .................................................................................. ......................................................................................... ............................................................................................. .................................................................. .................................................... ............................................................................................. ...................................................................................... ..................................................................... ................................................................................ ................................................. ........................................................ .................................................... .......................................................................................... .................................................................................................... ............................................................................................................ ................................................................................. ....................................................................................................... ........................................................................................... 98 98 99 100 100 102 104 106 108 110 111 112 112 113 114 115 116 116 117 118 119 120 122 123 124 126 128 129 130 130 131 132 133 Parte I Construindo e entendendo os mapas Introdução Você certamente já deve ter visto algum mapa. Já viu filmes que contam histórias sobre tesouros escondidos? Já teve vontade de fazer mapas? Nossas cabeças estão cheias de idéias e podemos desenhar mapas sobre os assuntos mais diversos: cidades fantasmas, ilhas desconhecidas, continentes imaginários... Mas tudo isso não passa de brincadeira. Para fazer e entender um mapa de verdade, é preciso tomar alguns cuidados. Com a ajuda deste Atlas vamos apresentar a você algumas noções importantes para quem quer elaborar e entender os mapas. 10 11 Do desenho ao mapa Para desenhar, ou melhor, mapear um lugar que conhecemos basta uma boa memória e um lápis na mão. Veja este exemplo. Pedimos a uma menina, que estuda na 3ª série de uma escola do Rio de Janeiro, Júlia, que fizesse um desenho mostrando o trajeto de casa até a escola. No início, ela achou meio complicado... Mas depois de se esforçar um pouco, o desenho foi saindo, ela foi se animando e o que parecia difícil foi ficando cada vez mais fácil. A Júlia vai nos ajudar na tarefa de construir e entender os mapas. O mapa da Júlia está na página ao lado. Ficou caprichado, você não acha? 12 Aposto que você deve estar pensando... “Isso é mesmo um mapa?” De fato, o que a Júlia fez não é exatamente um mapa. Na realidade, é um desenho, mas com um pouco de trabalho, podemos completá-lo, transformando-o num mapa. Acompanhe a gente nesta transformação. Primeiro, pedimos à Júliaque desse um nome ao seu mapa. Mas não podia ser qualquer nome. Ele tinha que dizer o que a Júlia quis desenhar. Ela escolheu “Caminho de casa até a escola”. Depois, pegamos o mapa da Júlia e pedimos que substituísse alguns desenhos ou alguns nomes (farmácia, posto de gasolina, padaria, colégio, etc.) por desenhos bem simples, os símbolos. 14 Isto vai fazer o mapa da Júlia ficar menos cheio de coisas. Hum! Só que agora temos outro problema. Se tirarmos os desenhos da Júlia de seu mapa e colocarmos os símbolos, como as outras pessoas irão saber o que quer dizer cada um destes símbolos? Ela caprichou bastante, mas mesmo assim podemos ficar em dúvida. Então, vamos ter que dizer para as pessoas o que eles significam. Para isto existe a legenda. Nas legendas, os símbolos utilizados nos mapas são apresentados com seus significados. Dá uma olhada na legenda que a Júlia organizou. Mesmo que você invente um símbolo bem esquisito é só a pessoa olhar a legenda que imediatamente conseguirá entendê-lo. 15 Nos mapas de verdade, os símbolos utilizados recebem o nome de Conven- ções Cartográficas. Sabe por quê? Como os mapas podem ser utilizados em qualquer lugar do mundo, ficou combinado que os símbolos deveriam ser mais ou menos os mesmos: águas em azul, estradas pavimentadas em vermelho, etc. Assim, um brasileiro, um italiano ou um alemão saberiam com facilidade seu significado. 16 17 19 Com o título, a legenda e a explicação dos símbolos, veja na página ao lado como ficou o novo mapa da Júlia. Agora aquele desenho que tínhamos no início se parece muito com os mapas que estamos acostumados a ver. É claro, ainda faltam alguns detalhes importantes que veremos depois. E você? Que tal tentar fazer como a Júlia? Pegue papel e lápis e desenhe o caminho da sua casa até a escola. Depois dê um título para ele, troque os desenhos por símbolos e organize uma legenda. Vamos lá! Dica para o professor O desenho de mapas mentais é uma atividade muito interessante e você pode fazer com sua turma, aproveitando o que eles conhecem e transformando os desenhos em mapas para introduzir as noções de representação cartográfica. Depois de organizar esta atividade com os alunos, folheie alguns mapas com eles mostrando as principais convenções cartográficas e chamando a atenção deles para a relação entre o título e a legenda. Sugerimos para isto os mapas das páginas 98 e 113. 19 20 Bebeto, primo da Júlia, animou-se com a idéia e resolveu fazer o desenho do trajeto de sua casa até a escola. Bebeto passa as férias de janeiro na casa da Júlia, mas vive numa cidade pequena, mora em uma casa e vai a pé até a escola. Por isso, as características do lugar representado no mapa do Bebeto são um pouco diferentes daqueles representados no mapa da Júlia. Mas, as regras da Cartografia valem da mesma forma para as duas crianças. Então, Bebeto utilizou os mesmos sím- bolos da Júlia em seu próprio mapa. 20 21 22 O mapa da Júlia e aquele que o Bebeto desenhou foram tentativas de representar um lugar através de um desenho. É mais ou menos isto que a Cartografia faz. Há muitos e muitos anos atrás, algumas pessoas começaram a desenvolver técnicas que as ajudavam a representar os lugares e paisagens. Mais tarde, este conjunto de técnicas e conhecimentos recebeu o nome de Cartografia. O que é a cartografia? Para que serve? 22 23 Com a ajuda da Cartografia podemos representar a realidade, de maneira simplificada, principalmente através dos mapas. Mas, para que todo mundo possa entender estas representações, os mapas têm que seguir as orientações da Cartografia. 23 24 Você se lembra do título e da legenda que vimos com os mapas da Júlia e do Bebeto? Eles são só o começo. Ainda existem outros elementos im- portantes para construirmos e para entendermos um mapa - principalmente a orientação dada pelo norte geográfico, a escala e as coordenadas. Com tudo isso, mesmo uma pessoa que nunca foi a um lugar pode ter uma idéia de como ele é. Os viajantes sempre fizeram assim: estudaram os mapas antes de iniciar sua viagem, escolhendo os melhores caminhos, os lugares para passar a noite... 24 25 25 26 Estou perdido! Preciso de orientação! 26 27 Estamos indo muito bem. Mas espere! Você precisa, ainda, conhecer outras informações que o ajudarão a entender os mapas. Imagine que você é um daqueles aventureiros empenhados em encontrar uma espécie rara de animal só existente numa floresta bem distante. Você pegou um avião, depois um jipe, mais adiante um barco e ainda teve que andar durante dois dias e uma noite. Depois mandou uma carta para seu amigo, dizendo para encontrá-lo lá, na tal floresta. Como ele poderá te encontrar? Esta pode ser uma tarefa bem difícil, mesmo para um aventureiro experiente como você. 27 28 Você verá agora que com a ajuda de um mapa, tudo pode ficar bem mais fácil. Há muito tempo atrás, os navegadores enfrentaram este mesmo tipo de pro- blema. Precisavam chegar a lugares importantes para o comércio da época. Mesmo com mapas nas mãos, corriam o risco de se perder. Como fazer, então, para chegar até estes lugares? Em que direção seguir? Preocupados em atravessar com segurança vastos oceanos e mares, desenvolveram algumas técnicas de orientação. 28 29 29 30 Para encontrar um caminho com a ajuda de um mapa, precisamos de alguns pontos de referência. No mapa da Júlia, a farmácia, o posto de gasolina, o mercado e outros desenhos podem nos servir como pontos de referência. Que tal experimentarmos? Desafio você a chegar na escola da Júlia, utilizando as seguintes instruções: Pegue o mapa da Júlia que está encartado no final da publicação e, com a ajuda de um lápis, comece a marcar o trajeto da casa até a escola. Para chegar à escola passe pela revenda de carros, vire à direita, siga em frente pela Avenida das Américas até o viaduto, vire à esquerda, siga pela Avenida Ayrton Senna, passando o posto de gasolina, entre na Rua Retiro dos Artistas, passe pela padaria e siga em frente até a escola. 30 31 E então, chegou? Em espaços pequenos, como o caminho de casa até a escola, é mesmo fácil encontrarmos o lugar que queremos com a ajuda de alguns pontos de referência. Mas imagina, como o seu amigo pode- ria fazer para chegar até aquela floresta perdida? E os navegadores, que caminho percorrer através dos oceanos, para alcançarem as ilhas que eles imaginavam estar cheias de tesouros? Em espaços muito grandes não é tão fácil encontrar pontos de referência. O que fazer? 31 32 Isto é assim desde muito tempo atrás, quando os homens procuravam alguns pontos de referência para se orientarem. Olhando para o céu, descobriram que era possível se orientarem utilizando as estrelas e os astros como pontos de referência. 32 33 33 34 34 35 Algumas estrelas se destacavam no céu pela sua posição, pelo seu brilho ou pelo desenho que formavam. Foi assim que passaram a utilizar a Estrela Polar (no hemisfério Norte) e o Cruzeiro do Sul (no hemisfério Sul) para indicar as direções a seguir. 35 36 36 37 Os astros em seu movimento também foram utilizados para auxiliar na orientação. A partir do movimento aparente do Sol, foram criados os pontos cardeais. O ponto onde o Sol “nasce” foi denominado Leste e ao “poente” foi dado o nome de Oeste. Nas outras extremidades teríamos, então, o Norte e o Sul. Norte, Sul, Leste e Oeste são chamados de pontos cardeais. E podem ser representados pelas letras, N, S, L e O. Vá até a janela de sua escola e observe de que lado o Sol “nasce”. Pronto, você já sabe onde está o Leste. No lado onde o Sol se põe fica o Oeste. Aponte o braço direito para o Leste, à sua frente estará o Norte e atrás o Sul. 37 38 38 39 Mas como os pontos cardeais puderam ajudar aqueles navegadores? Como eles podem nos ajudar em nossas viagens? Alguém há muito tempo,já cuidou de fa- cilitar nossas vidas, criando um impor- tante instrumento: a Rosa dos Ventos. Nela estão reunidos os pontos cardeais e colaterais. Olhe a Rosa dos Ventos que está encartada no final da publicação. 39 40 40 41 Agora precisamos aprender a utilizá-la. Com a Rosa dos Ventos nas mãos, vamos voltar ao “mapa” da Júlia. Júlia observou que o Sol nascia por detrás de sua casa, lá no outro extremo do mapa. Então, é para lá que fica o Leste. Dá uma olhada no mapa, o Sol está desenhado. Pegue sua Rosa dos Ventos e coloque sobre o mapa da Júlia, bem em cima da casa dela. Lembre-se de que no mapa da Júlia, o Leste da Rosa dos Ventos deve apontar para a direção em que o sol está desenhado. Agora tente responder em que direção está a farmácia? E o restaurante? Vá até a página 131 e veja se você acertou. 41 42 E se pedirmos a você para encontrar a posição da loja de animais? Com certeza você ficará em dúvida, pois ela está entre as direções norte e leste. E agora, o que vamos fazer para resolver esta dúvida? Norte, Sul, Leste e Oeste já são nossos conhecidos. São os pontos cardeais. Da combinação dos pontos cardeais, foram criados mais quatro pontos, os pontos colaterais – Sudeste, Nordeste, Sudoeste e Noroeste. Olhe com atenção sua Rosa dos Ventos. Eles aparecem indicados com uma letra um pouco menor: Sudeste é SE, Nordeste é NE, Sudoeste é SO e Noroeste é NO. Os pontos colaterais tornam mais exata a orientação. Com a ajuda deles, podemos afirmar que a loja de animais está na direção Nordeste. 42 43 43 44 44 45 Um importante instrumento de orien- tação, a bússola, foi desenvolvido tendo como base a Rosa dos Ventos e os pontos cardeais, colaterais e outros. Agora que você já conhece os pontos cardeais, colaterais e a Rosa dos Ventos, que tal exercitar um pouco mais? Colocando novamente a Rosa dos Ventos sobre a casa da Júlia, diga em que posição se encontram o viaduto, o posto de gaso- lina e o Morro do Camelo. Veja na página 131 se você acertou. Parabéns! Você está indo muito bem. Agora prepare seu coração!!! E se trocarmos a posição da Rosa dos Ventos? Coloque-a sobre o colégio, lembrando de apontar o Leste para a direção do sol. Você verá que o restaurante que estava a Leste da casa da Júlia, agora está a Sudeste do colégio. E a farmácia pode ser encontrada na direção Sul, em relação ao colégio. 45 46 Mas, fique atento! Os mapas normalmente têm desenhado um símbolo (uma cruzeta ou uma seta) indicando a direção do Norte Geográfico. Ao invés de nos basearmos na posição do Sol nascente, o Leste, tomamos como referência a indicação do Norte. Os mapas deste Atlas apresentam uma pequena seta desenhada para apontar a direção do Norte Geográfico. Para entender melhor, vamos parar com o blá, blá, blá e treinar um pouco nos mapas deste Atlas. Vá até o mapa da página 98 e procure a capital do Brasil, Brasília. Coloque sua Rosa dos Ventos com o centro em cima de Brasília, e o Norte apontado para a mesma direção em que aponta o Norte Geográfico. Agora diga em que direção se encontra a cidade de São Paulo. Veja que a cidade São Paulo fica ao Sul de Brasília. E a cidade de Manaus? Tente sozinho desta vez. Depois veja a resposta na página 131. Se você acertou, você está indo muito bem na tarefa de orientação em um mapa. Continue treinando, encontre a direção das cidades de Belém, Natal e Belo Horizonte. Depois veja se você acertou na página 131. Agora, colocando a Rosa dos Ventos sobre a cidade de Belém, encontre a direção das cidades de Manaus, Florianópolis, Cuiabá e Maceió. Não se esqueça de conferir suas respostas. Na realidade, o Pólo Norte para onde a agulha da bússola aponta é o Pólo Norte Magnético. Ele não é fixo e, atualmente, segue do Canadá em direção ao Alaska. Para corrigir esta distorção, os navegadores costumam utilizar cartas com as posições corretas do norte geográfico. Mas esta distorção só nos atinge quando estamos próximos ao Pólo Norte. Nos lugares mais distantes, a distorção é tão pequena que não altera a orientação dos navegantes. 46 47 47 N 48 48 49 Está certo! Com o mapa na mão e a bússola, os navegadores já podiam se orientar nos vastos oceanos e mares. Mas como localizar ilhas perdidas, montanhas cheias de tesouros imaginários e outros lugares? A orientação é uma tarefa extremamente importante para a Cartografia, mas precisamos aprender um pouco mais para saber precisamente onde se localiza determinado lugar na superfície da Terra. Saber que uma cidade fica a Leste de outra, não é uma informação muito precisa. Várias outras cidades podem estar a Leste. No mapa da Júlia, a loja de animais, a padaria e a Cidade de Deus estão a Nordeste da casa dela. Neste caso não seria muito difícil seguir o sentido Nordeste, a partir da casa da Julia, e encontrar um amigo ou amiga num destes lugares. Afinal o espaço representado é pequeno. 49 50 Agora, imagina que tarefa complicada para os navegadores de antigamente! Quando Cabral chegou ao Brasil, ele poderia avisar que encontrou novas terras a Sudoeste de Portugal. Mas como você pode ver no mapa ao lado, esta informação não seria suficiente para que alguém pudesse vir encontrá-lo por aqui. Não se tratava somente de seguir no rumo certo. Era preciso também saber a localização dos lugares. Para isto era preciso aprender a se localizar com a ajuda dos mapas. Os navegadores costumavam fazer anotações e desenhos das novas terras, ilhas e mares por onde passavam. Através dessas anotações, técnicas e co- nhecimentos foram sendo desenvolvidos para elaborar mapas que ajudassem na localização dos lugares por onde passavam. Afinal, mapas servem para auxiliar a localização dos lugares... Com lugares tão distantes, como puderam fazer isto? 50 51 51 52 Você já brincou de “onde está o meu navio”? Neste jogo, cada jogador é dono de embar- cações perdidas no mar. Para vencer, você precisa acertar o local onde o adversário colocou suas embarcações. Linhas de referência 52 53 Então, por exemplo, Bebeto deve acertar que a embarcação rebocador Tornado, no tabuleiro da Júlia, encontra-se nas posições C2, B3, C3 e D3. 53 54 54 55 Aproveitando o mapa do Bebeto, vamos desenhar linhas verticais e horizontais que nos sirvam de referência para localizar o posto de gasolina, a farmácia, a escola... Mas preste atenção! Nem sempre a origem (0,0) de suas linhas de referência está localizada nos cantos do mapa. No mapa ao lado, a origem das linhas de referência está próxima ao centro. Olhe com atenção! A farmácia, por exemplo, está localizada no ponto 3(N), 3(O). Agora tente localizar o posto de gasolina, a padaria e a escola. Veja as repostas na página 131. Muito bem! Você é um aventureiro muito esperto. 55 56 Foi mais ou menos isto que fizeram os navegadores e os cartógrafos daquela época. Dividiram a superfície do planeta, aquela desenhada no mapa, com várias linhas. Elas são chamadas de linhas imaginárias, porque na verdade elas não existem, foram imaginadas pelo homem para facilitar a localização de pontos na superfície da Terra. Para as linhas imaginárias dese- nhadas na vertical, indo de um pólo da Terra ao outro, deram o nome de meridianos. As linhas desenhadas na horizontal ganharam o nome de paralelos. Linhas de referência sobre a Terra 56 57 Apesar de normalmente os para- lelos e meridianos aparecerem nos mapas como linhas bem finas, tomamos a liberdade de pintá-las. Os paralelos foram pintados na cor lilás e os meridianos na cor amarelo claro. O ponto onde um paralelo e um meridiano se cruzam é chamado de coordenada geográfica. Semelhante ao que fizemos no mapa do Bebeto, quando encon- tramos o posto de gasolina, a padaria e a escola com a refe- rência das letras e números, as coordenadas geográficas ajudam a localizar qualquer lugar na superfície da Terra. 57 58 O problemade localizar lugares não é novo. Desde o passado, com aqueles navegadores, até hoje, muitas técnicas foram criadas para facilitar a localização dos lugares na superfície da Terra. Uma maneira moderna de fornecer a localização dos lugares é o GPS, que traduzido para o português, significa Sistema de Posicionamento Global. O GPS é um aparelho capaz de calcular a localização de qualquer ponto na superfície da Terra, a partir de sinais de satélite. Com a ajuda de aparelhos GPS instalados em frotas de caminhões, automóveis e navios, é possível saber sua localização no caso de acidentes, roubos, etc. 58 59 Depois disso tudo, podemos dizer que você já é um craque na confecção de mapas. Que tal aprender um pouco mais? Que tal conhecer como os cartógrafos fazem os verdadeiros mapas? Vamos nessa! 59 60 Dissemos lá no começo do Atlas que a Cartografia nos ajuda a representar a realidade, de uma forma simplificada, facilitando sua compreensão. Mas como se faz isso? O mundo numa folha de papel 60 61 Será mesmo possível representar uma cidade, um país ou mesmo o mundo inteiro numa folha de papel? 61 62 Imagine que convidaram a Júlia para fazer um passeio de balão. Lá do alto ela conseguia ver sua rua, o prédio onde mora e as casas vizinhas. Subindo mais um pouco, ela já conseguia ver grande parte do trecho desenhado, o “Caminho de Casa até a Escola”. 62 63 63 64 O balão subiu mais alto e Júlia passou a ver um trecho maior. Ela já conseguia ver a praia, a lagoa e os morros. Seu prédio ficou tão distante e pequeno que ela mal conseguia vê-lo. Pedimos à Júlia que imaginasse esta viagem de balão e, com uma ajudinha nossa, ela fez outro mapa, que chamou de “Meu Bairro”. 64 65 65 66 Dá uma olhada no mapa “Meu Bairro” da Júlia, na página ao lado. De cima ela conseguiu ver outros de- talhes (Riocentro, Lagoa de Marapendi, a praia) que não conseguia ver em seu trajeto de ônibus. Imagine se a Júlia tivesse feito os dois mapas, “Caminho de Casa até a Escola” e “Meu Bairro”, no tamanho verdadeiro? Ia gastar muito papel e seria difícil de carregar. E o mapa “Meu Bairro” caberia num papel menor do que aquele desenhado para mostrar o ”Caminho de Casa até a Escola”, não é mesmo? Mas não foi assim. Ela reduziu tudo que desenhou e, para os dois mapas, utilizou o mesmo tamanho de papel. No mapa “Meu Bairro”, ela teve que diminuir ou reduzir a realidade menos do que no outro mapa, “Caminho de Casa até a Escola”. Até aí tudo bem! Mas como uma pessoa olhando os “mapas” da Júlia poderia saber quantas vezes ela reduziu a paisagem observada para caber no papel? 66 67 68 Para entender melhor, veja o que acontece à medida que vamos subindo. Podemos ver o bairro, o Município do Rio de Janeiro, o Estado do Rio de Janeiro, o Brasil... 68 Bairro da Barra da Tijuca Município do Rio de Janeiro quilômetros quilômetros 69 Observe que quanto mais subimos, apesar de enxergar uma área maior (município, estado, país), perdemos os detalhes de casas, ruas, quadras... 69 Estado do Rio de Janeiro Brasil 0 43 86 quilômetros 0 500 1 000 quilômetros 70 70 71 Para representar áreas cada vez maiores em folhas de papel de mesmo tamanho, existe um elemento importantíssimo que deve aparecer em todos os mapas: a escala. É ela que nos mostra quantas vezes um lugar foi “reduzido” para poder caber na folha de papel. Se colocássemos uma escala nos dois mapas da Júlia, com certeza eles seriam diferentes, pois no primeiro ela precisou reduzir menos as coisas que via que no segundo. Existem escalas gráficas e numéricas. Nos mapas das páginas anteriores, a escala apresentada é a escala gráfica. Em cada um dos mapas, as escalas são diferentes, pois representam espaços de tamanhos diferentes, que sofreram reduções diferenciadas. 71 Para saber mais acesse http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/atlasescolar/index.shtm 72 Como são feitos os mapas? Os mapas são importantes instrumentos para estudarmos a realidade. Por isso, foi necessário conhecermos um pouco de sua linguagem. Nos mapas estão representados, por meio de símbolos, os principais aspectos de uma determinada realidade que nos interessa estudar. No mapa da Júlia, “Caminho de Casa até a Escola”, com certeza não estão representados todos os elementos da paisagem da área onde ela mora. A Júlia, provavelmente, representou as ruas por onde costuma passar e o lugar aonde vai com mais freqüência, como o mercado, a farmácia, etc. Houve uma seleção. O construtor de mapas seleciona o que deseja que apareça no mapa. Para representar a realidade através de um mapa, o primeiro passo é observar esta realidade “de cima”. No caso do mapa da Júlia, “Meu Bairro”, ela conseguiu fazer isto quando desenhou a lagoa, a praia e as ruas. Mas na hora de desenhar o Morro do Camelo e o Autódromo a coisa já ficou mais complicada. A maneira mais natural para ela foi desenhar de frente, porque é assim que ela vê quando passa por lá. Em muitos mapas antigos, vemos o mesmo tipo de desenho representando determinados lugares de frente. 72 73 73 Fonte: Habian pues los portugueses ocupado la terra firme..., in Teodoro de Bry, America (1590-1634), Ediciones Siruela. Reprodução em painel cedido pela Biblioteca Estadual Celso Kelly. 74 74 Sala de aula vista de cima 75 Imagino que você já tenha feito na sua escola aquela atividade de desenhar sua sala de aula vista de cima. Os mapas são visões “de cima” dos lugares. É como se estivéssemos sobrevoando aquele espaço que repre- sentamos. Por isso, quando representamos a sala de aula, ela fica mais ou menos como mostra a figura ao lado. Para a Cartografia o mapa deve repre- sentar a realidade vista de cima. Antigamente, a maioria dos mapas era feita do modo como você representou a sala de aula. Alguém procurava um espaço mais alto, de onde pudesse ver melhor o lugar que ia representar, e começava a desenhá-lo. Mas também existiam mapas feitos com base em relatos, que são histórias contadas por outras pessoas. Alguém visitava um lugar e “contava” como ele era. O “cartógrafo”, de então, representava o que a pessoa tinha visto... Foi mais ou menos assim que durante muito tempo o espaço era representado. A partir de simples observações e algumas vezes até de relatos de viajantes. 75 76 Observe este mapa antigo que representa o litoral do Brasil. Agora compare com o litoral do Brasil, ao lado, mapeado com técnicas atuais. 76 77 Mudou bastante, não é mesmo? Naquela época os cartógrafos não tinham à sua disposição muitos recursos para representar o espaço. 77 78 78 79 Já hoje em dia, existem muitos instru- mentos, técnicas e conhecimentos que auxiliam os cartógrafos na confecção dos mapas. Uma técnica muito utilizada é a Quer dizer que a aerofotogrametria per- mite a confecção de mapas a partir de fotos aéreas, ou seja, fotos tiradas por uma câmera fotográfica presa a um avião. Ahhh! Assim deve ser bem mais fácil representar uma paisagem vista de cima. a e r o f o t o g r a m e t r i a Que palavra complicada! Parece um trava-língua! Calma, vamos separar a palavra por partes e você verá que não é difícil. a e r o = aéreas f o t o = fotografia m e t r i a = medida 79 80 Observe o desenho acima. Depois de tiradas várias fotos de um de- terminado local, os cartógrafos começam a montar uma espécie de quebra-cabeça até conseguirem compor todo o trecho a ser representado. Para isso, contam com a ajuda de um equipamento fotogramétrico, que permite fazer mapas através de fotografias aéreas. Aí então começam a transformar em desenho as fotografias, lembrando sempre de substituir florestas, casas, ruas, etc., pelos símbolos, as convenções cartográficas. Lembre-se que, na hora de começar o mapa, é importante que os cartógrafos selecionem com cuidado as informações que querem privilegiar e escolherum título que indique claramente a área e o assunto a ser tratado. 80 81 81 82 Terminada a transformação das fotos em mapas, muitas vezes os cartógrafos ainda precisam ir até o local representado para acertar alguns detalhes que não estavam visíveis nas fotos. Por exemplo, verificar com as pessoas que moram na região representada na foto, os nomes dos rios, serras, lugarejos... 82 83 83 84 A aerofotogrametria é um tipo de sensoriamento remoto, técnica que per- mite a obtenção de imagens a distância. Na figura acima, a imagem é obtida por um satélite. Os satélites são equipamentos que quando lançados ao espaço permanecem girando em torno da Terra. Ao invés de uma câmera fotográfica, eles levam consigo um sensor que recebe energia refletida por elementos como casas, lagos, florestas, etc., que compõem a superfície da Terra. Estes elementos captam energia de fontes naturais, como, por exemplo, o sol. Existem também sensores capazes de emitir e receber sinais. 84 85 Um bom exemplo de utilização de técnicas de sensoriamento remoto são as imagens de satélite utilizadas para avaliar o desmatamento das florestas. Compare as duas imagens acima. Repare que as áreas marcadas, na imagem da direita, mostram áreas desmatadas no período de 2000 a 2003. Imagem de satélite mostrando áreas desmatadas ao norte do Estado de Mato Grosso - 10/jun./2000. 85 Imagem de satélite mostrando áreas desmatadas ao norte do Estado de Mato Grosso - 06/ago./2003. Para saber mais acesse http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/atlasescolar/index.shtm 86 O que é um Atlas? 86 87 Existem muitos mapas desenhados para representar os diversos locais da Terra. Eles apresentam diferentes informações sobre nosso planeta. Para facilitar a consulta a alguns destes mapas foram criados os Atlas. O Atlas é um livro que reúne uma série de mapas. O nome Atlas tem origem na mitologia grega. Nela encontramos a história de um titã (um gigante) chamado Atlas. Conta-se que Atlas lutou contra os deuses do Olimpo, deixando Zeus, o Deus dos Deuses, furioso. Como castigo, Zeus o obrigou a carregar o mundo nas costas, para sempre. É por isto que os livros que reúnem mapas são chamados de Atlas, pois neles podemos encontrar uma série de informações que nos ajudam a conhecer os mais diferentes lugares (onde é, como é, quem habita, etc.). Ter à mão um Atlas é ter um mundo de informações. 87 88 O uso do Atlas Em um Atlas estão reunidos vários mapas. Neste Atlas, procuramos reunir mapas importantes, de uma forma atraente, para facilitar seu primeiro contato com a Cartografia. Agora, procure os Estados da Região Sul. Como você está se saindo? 88 89 89 Você teve alguma dificuldade? No início do Atlas, você encontra um sumário que possui o título (assunto tratado) e o número da página onde se encontra o mapa. Veja um trecho do nosso sumário. Mapas Políticos Brasil Bandeiras dos Estados Brasileiros e do Distrito Federal Regiões Brasileiras Sudeste Sul Centro-Oeste Norte Nordeste América do Sul Planisfério ................................................................................................ ....................................................... ............................................................. ..................................................................... .................................................................................. .................................................... ........................................................................... ................................................................ .............................................................................................. ........................................................................ .................................................................................... 98 98 99 100 100 102 104 106 108 110 111 90 No sumário você é capaz de localizar rapidamente a página onde está o mapa que você quer. Não precisa ficar folheando o Atlas de um lado para o outro. Você pode observar que o mapa da Região Sul está na página 102 e olhando este mapa, você verifica quais são os três Estados da Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Bem melhor, não é mesmo? 90 91 Agora, localize a cidade de Goiânia. Você a localizou no sumário? Se você não conhece a cidade ou a conhece, mas não sabe sua localização no mapa, é bem provável que leve muito tempo para achá-la. Por isso, foi criado o índice geográfico, que, conforme o nosso sumário, está localizado a partir da página 133. 91 92 Observe este trecho do índice geográfico que copiamos para cá. Geral, Serra (RS, SC, PR e BA), 113 Geral de Goiás, Serra (GO, BA e TO), 113 GOIÂNIA, Capital (GO), 98, 104 (C4) GOIÁS, Estado (Região Centro-Oeste), 98, 104 Gradaús, Serra dos (PA), 113 Grande, Rio (MG e SP), 113, 123 Ao lado do nome procurado, pode aparecer uma palavra que indica se o lugar é uma cidade, um estado, um rio, uma serra, etc. Então, ao lado da palavra Goiânia, você vai encontrar a informação de que ela é a capital. A seguir, aparece uma sigla que representa o nome do estado ou do país onde fica o lugar procurado. Você deve estar pensando: “mas como vou saber o significado de GO e tantas outras siglas que podem aparecer?” 92 93 Os Atlas costumam trazer duas listas, uma com o significado das abreviaturas e outra com o significado das siglas. Sempre que uma delas aparecer, você tem que olhar estas listas. No nosso Atlas, apresentamos uma lista com as siglas dos estados, na página 133. No índice geográfico, depois da sigla do estado, aparece o número da página onde podemos encontrar o mapa com a cidade procurada. Além disso, outra informação que facilita a busca é o quadrante. Sabe o que é quadrante? Os paralelos e os meridianos formam quadrados no mapa. Pois bem, cada faixa vertical pode ser representada por um número e cada faixa horizontal pode ser representada por uma letra. Veja agora o caso de Goiânia. Em que quadrante ela fica? Se você pensou C4, acertou! É por isso que no índice geográfico, Goiânia, aparece assim: GOIÂNIA, Capital (GO), 98, 105 (C4) 93 94 Agora procure no índice geográfico a palavra Paraíba. Você verá que podemos encontrar um rio e um estado com o mesmo nome. Então precisamos saber que informação queremos. O Rio Paraíba percorre uma parte do Estado da Paraíba e pode ser encontrado no mapa da página 113. Enquanto o Estado da Paraíba pode ser encontrado nas páginas 98 e 108. Agora é com você. Preste bastante atenção e tente encontrar no índice geográfico a cidade de Teresina. Depois o Estado do Rio Grande do Norte, o Rio Uruguai e a Serra do Cachimbo. TERESINA, Capital (PI), 98, 108 (B2) RIO GRANDE DO NORTE, Estado (Região Nordeste), 98, 108 Uruguai, Rio (SC, RS, Argentina e Uruguai), 113, 123 Cachimbo, Serra do (PA e MT), 113 94 95 Adoramos passear com você pela história dos mapas e dos Atlas. Agora você já está preparado para utilizá-lo. Qualquer dúvida consulte seu professor. Temos certeza de que você poderá aprender muito sobre o Brasil através destes mapas. 96 97 Parte II Mapas ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ(ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( AMAZONAS TOCANTINS PARÁ MATO GROSSO ACRE RONDÔNIA AMAPÁ MARANHÃO RORAIMA MATO GROSSO DO SUL BAHIA PIAUÍ CEARÁ RIO GRANDE DO NORTE GOIÁS MINASGERAIS SÃO PAULO PARANÁ SANTA CATARINA RIO GRANDE DO SUL RIO DE JANEIRO ESPÍRITO SANTO SERGIPE ALAGOAS PERNAMBUCO PARAÍBA DISTRITO FEDERAL Brasília Manaus Belém Macapá Boa Vista Porto Velho Rio Branco Cuiabá Palmas Goiânia São Luís Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador Vitória Rio de Janeiro São Paulo Belo Horizonte Campo Grande Curitiba FlorianópolisPorto Alegre O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O A T L Â N T I C O O C E A N O P A C Í F I C O 70°O 70°O 60°O 60°O 50°O 50°O 40°O 40°O 30°S 30°S 20°S TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO 20°S 10°S 10°S 0° 0° 60°O EQUADOR 5000 250 km ÄÈ(Limite de Estado Capital de País Capital de Estado Limite do País Legenda Brasil 9898 Brasil Bandeiras dos Estados Brasileiros e do Distrito Federal TRA BALHA E CONFIATRA BALHA E CONFIA LI BE RT A S Q U Æ SER A TAMEN NEGO Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins Distrito Federal 99 O C E A N O AT L Â N T I C O 50°O 50°O 45°O 45°O 40°O 40°O 25°S 25°S 20°S 20°S 15°S 15°S Trópico de Capricórnio Trópico de Capricórnio ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( IQKıU OCVQ"ITQUUQ DCJKC OKPCU"IGTCKU RCTCPı UCPVC"ECVCTKPC U’Q"RCWNQ ""OCVQ" ITQUUQ "FQ"UWN TKQ"FG"LCPGKTQ FKUVTKVQ HGFGTCN Xkvôtkc DTCU¯NKCDTCU¯NKC Uçq"Rcwnq Dgnq"Jqtk|qpvg Tkq"fg Lcpgktq GUR¯TKVQ UCPVQ 1600 80 km Ngigpfc ÄÈ( Capital de País Capital de Estado Limite de Estado Brasil - Região Sudeste C 3 4 5 3 4 5 6 D E F C D E 100 Regiões Brasileiras - Sudeste A Região Sudeste é a que tem a maior população do Brasil, e a economia mais desenvolvida do país. Nela estão as maiores cidades do Brasil. Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro Capixaba Mineiro Fluminense ES MG São Paulo PaulistaSP RJ 101 A Região Sudeste é a que tem a maior população do Brasil, e a economia mais desenvolvida do País. Nela estão as maiores cidades do Brasil. Para saber mais acesse http://www.ibge.gov.br/estadosat/ ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( 55°O 55°O 50°O 50°O 45°O 45°O 30°S 30°S 25°S 25°S Trópico de Capricórnio Trópico de Capricórnio O C E A N O A T L Â N T I C O 1600 80 km Ngigpfc ÄÈ( Capital de País Capital de Estado Limite de Estado Limite de País Brasil - Região Sul C 3 4 5 3 4 5 D E C D E 102 Regiões Brasileiras - Sul A Região Sul é a menor região do Brasil, a que tem menos estados e a mais fria do país. Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Paranaense Gaúcho Catarinense PR RS SC 103 A Região Sul é a menor região do Brasil, a quem tem menos estados e a mais fria do País. Para saber mais acesse http://www.ibge.gov.br/estadosat/ ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( COC\QPCU OCVQ"ITQUUQ IQKıU OKPCU"IGTCKU VQECPVKPU RCTı OCTCPJ’Q RKCW¯ DCJKC RCTCPı TQPFŽPKC U’Q"RCWNQ ""OCVQ"ITQUUQ FQ"UWN FKUVTKVQ HGFGTCN Ngigpfc ÄÈ( Capital de País Capital de Estado Limite de Estado Limite de País 10°S 60°O 60°O 55°O 55°O 50°O 50°O 45°O 45°O 25°S 25°S 20°S 20°S 15°S 15°S 10°S 10°S Trópico de Capricórnio Trópico de Capricórnio 2400 120 km Brasil - Região Centro-Oeste C 3 4 5 6 7 3 4 5 6 7 D E F C D E F 104 Regiões Brasileiras - Centro Oeste A Região Centro-Oeste é a segunda mais extensa do Brasil. Nela está o Pantanal Matogrosense e a capital do Brasil. Distrito Federal Goiás Mato Grosso Brasiliense Goiano Mato-grossense DF GO Mato Grosso do Sul Sul Mato-grossenseMS MT 105 A Região Centro-Oeste é a segunda mais extensa do Brasil. Nela está o Pantanal Mato-grossense e a capital do Brasil. Mato Grosso do Sul MS Sul-mato-grossense Para saber mais acesse http://www.ibge.gov.br/estadosat/ ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( 60°W 70°W 70°O 70°O 65°O 65°O 60°O 60°O 55°O 55°O 50°O 50°O 45°O 20°S 20°S 15°S 15°S 10°S 5°S 5°S 0° Equador Equador 0° 5°N 5°N 10°S ÄÈ( Capital de País Capital de Estado Limite de Estado Limite de País Ngigpfc OCEANO ATLÂNTICO 3400 170 km Brasil - Região Norte C 3 4 5 6 7 8 3 4 5 6 7 8 D E F G C D E F G 106 Regiões Brasileiras - Norte A Região Norte é a mais extensa do Brasil com quase a metade do território brasileiro. É a menos povoada (menos habitantes por quilômetro quadrado). Nela está a maior parte da floresta amazônica. Acre Amapá Amazonas Pará Acreano Amapaense Amazonense Paraense AC AP AM PA Rondônia RondonianoRO Roraima RoraimenseRR Tocantins TocantinenseTO 107 A Região Norte é a mais extensa do Brasil, com quase a metade do território brasileiro. É a menos povoada (menos habitantes por quilômetro quadrado). Nela está a maior parte da floresta amazônica. Para saber mais acesse http://www.ibge.gov.br/estadosat/ ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( ÄÈ( 50°O 45°O50°O 45°O 40°O 40°O 35°O 35°O 30°O 15°S 15°S 10°S 10°S 5°S 5°S PARÁ BAHIA GOIÁS PIAUÍ MINAS GERAIS MARANHÃO TOCANTINS CEARÁ PERNAMBUCO PARAÍBA ALAGOAS ESPÍRITO SANTO SERGIPE RIO GRANDE DO NORTE DISTRITO FEDERAL Natal Maceió Recife Aracaju Teresina BRASÍLIABRASÍLIA São Luís Salvador Fortaleza João Pessoa O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O A T L Â N T I C O 2400 120 km Legenda ÄÈ( Capital de País Capital de Estado Limite de Estado Brasil - Região Nordeste A 1 2 3 4 1 2 3 4 B C D A B C D 108108 Regiões Brasileiras - Nordeste A Região Nordeste é a que tem mais estados no Brasil. Todos eles são banhados pelo Oceano Atlântico, abrangendo quase a metade do litoral brasileiro. Grande parte dela é no sertão nordestino. Alagoas Bahia Ceará Maranhão Alagoano Baiano Cearense Maranhense AL BA CE MA Paraíba ParaibanoPB Pernambuco PernambucanoPE Rio Grande do Norte PotiguarRN Piauí PiauiensePI Sergipe SergipanoSE 109Para saber mais acesse http://www.ibge.gov.br/estadosat/ C T I G P V K P C D Q N î X K C EQNŽODKC X G P G \ W G N C R G T W D T C U K N IWKCPC HTCPEGUC UWTKPCOG IWKCPC GSWCFQT RCTCIWCK WTWIWCK G N K E J 60ºO80ºO 40ºO 0º 20ºS 40ºS 0º 20ºS 40ºS TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO EQUADOR 80ºO 60ºO 40ºO 6200 310 km Capital de País Limite de País Ngigpfc O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O P A C Í F I C O América do Sul 110 Í TR Ó P IC O D E C A P R IC Ó R N IO TR Ó P IC O D E C Â N C E R C ÍR C U LO P O LA R Á R TI C O E Q U A D O R MERIDIANO DE GREENWICH C ÍR C U LO P O LA R A N TÁ R TI C O O C E A N O P A C ÍF IC O O C E A N O G L A C IA L Á R T IC O P A C Í F I C O O C E A N O Í N D I C O O C E A N O A T L Â N T I C O O C E A N O O C E A N O G L A C I A L A N T Á R T I C O A m ér ic a Á si a Á fri ca E ur op a O ce an ia A nt ár tid a Le ge nd a 2 30 0 0 11 50 E sc al a ap ro xi m ad a no E qu ad or km Pl an is fé rio 111 5000 250 km 0 A B 100 200 300 400 Altitude em metros B a í a d e G u a n a b a r a B a í a d e G u a n a b a r a 0 100 200 300 Pão de Açúcar Morro da Urca Vista Lateral do Pão de Açúcar Vista lateral do Pão de Açúcar com as faixas de altitudes Mapa Fotografia aérea com as altitudes Fotografia aérea do Pão de Açúcar (vista de cima) Área Urbana Mapa Representação do relevo A B 112 Pico da Neblina (2.994 m) Pico 31 de Março (2.973 m) Monte Roraima (2.739 m) Monte Caburaí (1.456 m) Pico do Jabre (1.197 m) Serra do Barbado (2.033 m) Monte Pascoal (536 m) Pico da Bandeira (2.892 m) Pico das Agulhas Negras (2.791 m)Pedra da Mina (2.798 m) Pico do Paraná (1.922 m) Morro Boa Vista (1.827 m) 70°O 70°O 60°O 60° O 50°O 50°O 40°O 40°O 30°S 30°S 20°S TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO 20°S 10°S 10°S 0° 0° 60°O EQUADOR C h a p a d a d o s P a r e c i s Pl an alt o d a B or bo re m a Di am an tin a C ha pa da Se rra .da Ma ntiqu e ira S e r r a d o M a r Se r r a G er al S er ra G era l Serra G rande Chapada do Araripe Chapada dos Veadeiros Represa de Balbina Represa de Tucuruí Serra do s Pirin eu s S er ra Fo rm os a Se rra D ou ra da Se rra de M ar ac aj u P laníc ie do Pantanal Serra dos Ap iacás Serra do Tom bador S er ra d o R on ca do r Serra da Bodoquena Serra do Divisor Serra Paca raima Serra Acaraí ou A carí Serra de Tumucumaque Planície Amazônica S er ra d o E st ro nd o ou d as C or di lh ei ra s Serra dos C arajá s Se rra do s Gr ad aú s Serra do Cabral Serra da Canastra Serra do Chagu Serra da Apucarana Se rr a G er al de G oi ás Serr a d as Sant a M art a Divis ões ou de Chapada dasMangabeiras Se rra do U ru çu i Coxilha de Santana Represa de Sobradinho Represa de Três Marias Represa de Porto Primavera ou Contam ana Rio Trom be t as S er ra d o E sp in ha ço Serra do Cachimbo R io T oc an tin s Ri o Ar ag ua ia Ri o A ra gu aia Rio Irir i Ri o I riri Rio Xingu Rio Xingu Rio Para naíb a Ri o Pa ra ná Pa rag ua i TaquariRio Ri o Rio Iguaçu Rio Japurá Rio Paranapanema Rio Uruguai Rio Pelotas Rio Jacuí Lagoa dos Patos Rio Grande Rio Tietê Rio Par aíba do Sul Rio Je quitinh onha Rio Pa rna íba Ri o M ea rim Rio Pin dar é R io S ão F ra nc is co São Francisco Rio R io Ja gu ar ib e Rio Içá Rio Solim ões Rio Am azo nas Rio A mazo nas Rio Pu rus Rio P urus Ri o M ad eir a Ri o Ju ru á Rio Negro Ri o T ap ajó s R io J ur ue na ouRio M am oré Rio Guaporé Lagoa Mirim Rio Teles Pires Para íba Rio R io T oc an tin s São M anuel Baía de Paranaguá Baía de Guanabara Baía da Ilha Grande Baía de Todos os Santos Ba ía de Sã o M arc os Ba ía de M ara jó Ilha de Marajó Ilha de Santa Catarina Ilha de São Sebastião Arquipélago dos Abrolhos Arquipélago de Fernando de Noronha Atol das Rocas O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O A T L Â N T I C O O C E A N O P A C Í F I C O Brasil 5000 250 km de 0 a 200 metros de 200 a 600 metros de 600 a 1000 metros de 1000 a 2000 metros acima de 2000 metros Legenda picos rios 113Para saber mais acesse http://www.ibge.gov.br/7a12/conhecer_brasil/default.php?id_tema_menu=1 P E Q U E N A S A N T I L H A S PICO DA BANDEIRA 2.892 m PICO DAS AGULHAS NEGRAS 2.791 m MONTE CAMPANÁRIO 4 002 m MONTE TRONADOR 3 410 m 7 000 m MONTE ACONCÁGUA MONTE GAL. M. BELGRANO 6 250 m MONTE LIPEZ 5 929 m MONTE SAJAMA 6 520 m MONTE ILLIMANI 6 723 m MONTE ILLAMPU 6 550 m PICO DA NEBLINA 2.994 m PICO 31 DE MARÇO 2.973 m MONTE RORAIMA 2.739 m VULCÃO LLULLAILLACO 6 723 m VULCÃO MAIPO 5 323 m VULCÃO OJOS DEL SALADO 6 880 m VULCÃO HUASCÁRAN 6 768 m VULCÃO CHIMBORAZO 6.272 m VULCÃO COTOPAXI 5.896 m VULCÃO TOLIMA 5.600 m P A N T A N A L P A M P A P A T A G Ô N I A D E S E R TO D E A TA C A M A TERRA DO FOGO A N D E S D O S C H A C O C O R D I L H E I R A PLA NÍC IE D O O RIN OC O P L A N Í C I E P L A T I N A P L A N Í C I E A M A Z Ô N I C A P L A N A L T O PLANALTO CENTRAL PL AN AL TO D A BO R BO R EM A B R A S I L E I R O P L A N A L T O CHAPADA DAS MANGABEIRAS CH AP AD A DI AM AN TI NA C H A P A D A D O S P A R E C I S AT LÂ NT IC O PL AN AL TO M ER IO D IO N AL P LA N A LT O G U I A N A S D A S Ilha Trinidad Ilha Tobago Ilha Curaçao Ilha Bonaire Ilhas Falkland (Ilhas Malvinas) Ilhas Geórgia do Sul Ilha de São Sebastião Ilha de Santa Catarina Arquipélago de Fernando de Noronha Ilha do Bananal Ilha Margarita Ilha de Marajó Rio Solimões Amaz onas Ar ag ua ia Rio Ju ruá Rio M ad eir a Rio Ma dre de Dio s Negro Rio Orin oco R io Paraguai Ri o Pa ra ná Paraná R io Rio Pu rus F ra nc is co Sã o Ta pa jós Rio Teles Pires São ou M anuel To ca nt in s Rio U rug ua i Xi ng u Rio Ma rañón Putumayo Rio Guaporé Rio da Prata Colorado Rio Trom betas Rio Rio Rio Rio Ri o R io R io R io Rio R io J ur ue na R io M am or é Baía Blanca Baía de Todos os Santos Ba ía de Sã o M arc os Baía Grande 60º80º 40º 0º 20º 40º 0º 20º 40º TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO EQUADOR 80º 60º 40º de 0 a 200 metros de 200 a 600 metros de 600 a 1000 metros de 1000 a 2000 metros de 2000 a 4000 metros acima de 4000 metros Picos Legenda 6200 310 km O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O A T L ÂN T I C O O C E A N O P A C Í F I C O América do Sul 114 O C E A N O P A C ÍF IC O O C E A N O G L A C IA L Á R T IC O P A C Í F I C O O C E A N O Í N D I C O O C E A N O A T L Â N T I C O O C E A N O O C E A N O G L A C I A L A N T Á R T I C O Am az on as R io R i o Me kong Nilo Con go G an ge s Ri o Vo lg a R io Ri o Rio Rio Eu fra te s R io Da rlin g Ya ng Ts é K ia ng RioSãoFra nc isc o Rio Mississippi Ri o R eno A N T Á R T I D A G ro en lâ nd ia Mo nte B ra nc o 4.8 10 m Mo nte Q uil im an jar o 6.0 00 m Pi co da N eb lin a 2.9 94 m Mo nte E ve re st 8 8 48 m Mo nte Ac on cá gu a 7.0 00 m Ilh a Ta sm ân ia Ilh a s F a lk la n d (M a lv in a s) Ilh a M in da na o Ilh a H ok ka id o Ilh a N ov a G ui né Ilh a B or ne o Ilh a Ja va Ilh as Br itâ ni ca s Ilh a Fo rm os a (T ai w an ) ed ahlI M ad ag as ca r Ilh as H av aí Ilh a S um at ra Is lâ nd ia Ilh as N ov a Ze lâ nd ia Ilh a S ri La nk a (C ei lã o) A rq ui pé la go N ov a C al ed ôn ia Ilh a s G e ó rg ia d o S u l Ilh as K er gu el as Ilh as G al áp ag os D E S E R TO D E G O B I DE SE RT O VI TÓ RI A D E S E R TO D E K A LA H A R I P LA N A LT O D O T IB E T A P A LA C H E S AT LA S AL PE S CÁ UC AS O AL PE S ES CA ND INA VO S Te rra do F og o AU ST RA LIA NA CO RD ILH EIR A P LA N ÍC IE A M A ZÔ N IC A H I M AL A I A MON TES URA IS D E S E R T O D O S A A R A P LA N A LT O C E N TR A L S IB E R IA N O C OO RD IL HE IRA D OS ANDES MO NTA NHAS R OCHOS AS M O N T E S TR Ó P IC O D E C A P R IC Ó R N IO TR Ó P IC O D E C Â N C E R C ÍR C U LO P O LA R A N TÁ R TI C O C ÍR C U LO P O LA R Á R TI C O E Q U A D O R MERIDIANO DE GREENWICH de 0 a 1 50 m et ro s de 1 50 a 6 00 m et ro s de 6 00 a 1 2 00 m et ro s de 1 2 00 a 1 8 00 m et ro s de 1 8 00 a 4 8 00 m et ro s ac im a de 4 8 00 m et ro s P ic os Le ge nd a 2 30 0 0 1 15 0 E sc al a ap ro xi m ad a no E qu ad or km Pl an is fé rio 115 116 Distribuição da População Para saber mais acesse http://www.ibge.gov.br/7a12/conhecer_brasil/default.php?id_tema_menu=2 AMAZONAS TOCANTINS PARÁ MATO GROSSO ACRE RONDÔNIA AMAPÁ MARANHÃO RORAIMA MATO GROSSO DO SUL BAHIA PIAUÍ CEARÁ RIO GRANDE DO NORTE GOIÁS MINAS GERAIS SÃO PAULOPARANÁ SANTA CATARINA RIO GRANDE DO SUL RIO DE JANEIRO ESPÍRITO SANTO SERGIPE ALAGOAS PERNAMBUCO PARAÍBA DISTRITO FEDERAL 70°O 70°O 60°O 60 O 50°O 50°O 40°O 40°O 30°S 30°S 20°S TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO 20°S 10°S 10°S 0° 0° 60°O LINHA DO EQUADOR 5000 250 km O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O A T L Â N T I C O O C E A N O P A C Í F I C O Distribuição da População 1.000.000 habitantes menos de 1.000.000 habitantes Limite de Estado Limite do País Legenda População no ano 2010 Acre 733.559733.559 3.120.4943.120.494 669.526669.526 3.483.9853.483.985 14.016.90614.016.906 8.452.3818.452.381 2.570.1602.570.160 6.003.7886.003.788 Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal 3.514.9523.514.952Espírito Santo Goiás Maranhão 6.574.7896.574.789 3.035.1223.035.122 2.449.0242.449.024 19.597.33019.597.330 7.581.0517.581.051 3.766.5283.766.528 10.444.52610.444.526 3.118.3603.118.360 Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará ParaíbaParaná 8.796.4488.796.448Pernambuco Piauí Rio de JaneiroRio de Janeiro 15.989.929 3.168.0273.168.027 10.693.92910.693.929 1.562.4091.562.409 450.479450.479 6.248.4366.248.436 41.262.19941.262.199 1.383.4451.383.445 Rio Grande do NorteRio Grande do Norte Rio Grande do SulRio Grande do Sul RondôniaRondônia RoraimaRoraima Santa CatarinaSanta Catarina São PauloSão Paulo 2.068.0172.068.017SergipeSergipe TocantinsTocantins 116 Distribuição da População Indígena 117 Distribuição da População Indígena 10.000 habitantes Limite de Estado Legenda menos de 10.000 habitantes População Indígena dos Estados - 2010 Acre 17.578 16.291 7.411 183.514 60.120 20.697 6.128 8.583 Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Distrito Federal 9.585Espírito Santo Goiás Maranhão 38.831 51.696 77.025 31.677 51.217 25.043 26.559 2.944 Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná 60.995Pernambuco Piauí Rio de JaneiroRio de Janeiro 15.894 2.597 34.001 13.076 55.922 18.213 41.981 14.118 Rio Grande do NorteRio Grande do Norte Rio Grande do SulRio Grande do Sul RondôniaRondônia RoraimaRoraima Santa CatarinaSanta Catarina São PauloSão Paulo 5.221SergipeSergipe TocantinsTocantins AMAZONAS TOCANTINS PARÁ MATO GROSSO ACRE RONDÔNIA AMAPÁ MARANHÃO RORAIMA MATO GROSSO DO SUL BAHIA PIAUÍ CEARÁ RIO GRANDE DO NORTE GOIÁS MINAS GERAIS SÃO PAULO PARANÁ SANTA CATARINA RIO GRANDE DO SUL RIO DE JANEIRO ESPÍRITO SANTO SERGIPE ALAGOAS PERNAMBUCO PARAÍBA DISTRITO FEDERAL 70°O 70°O 60°O 60 O 50°O 50°O 40°O 40°O 30°S 30°S 20°S 20°S 10°S 10°S 0° 0° 60°O TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO LINHA DO EQUADOR 5000 250 km O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O A T L Â N T I C O O C E A N O P A C Í F I C O 117 Superúmido, sem seca ou poucos dias de seca Úmido, com 1 a 3 meses secos Semi-úmido, com 4 a 5 meses secos Semi-árido, com mais de 6 meses secos Legenda 70°O 70°O 60°O 60°O 50°O 50°O 40°O 40°O 30°S 30°S 20°S 20°S 10°S 10°S 0° 0° 60°O TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO EQUADOR O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O P A C Í F I C O 5000 250 km Umidade 118 Quente Amena (nem quente nem frio) Fria Muito fria Ngigpfc 70°O 70°O 60°O 60°O 50°O 50°O 40°O 40°O 30°S 30°S 20°S 20°S 10°S 10°S 0° 0° 60°O TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO EQUADOR 5000 250 km O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O P A C Í F I C O Temperatura 119 Floresta Amazônica Mata Atlântica Cerrado Caatinga Pantanal Pampa Ocupado pelo homem Ngigpfc 70°O 70°O 60°O 60°O 50°O 50°O 40°O 40°O 30°S 30°S 20°S 20°S 10°S 10°S 0° 0° 60°O TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO EQUADOR 5000 250 km O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O P A C Í F I C O Vegetação Natural Atual 120 Floresta Amazônica Cerrado Pantanal Mata Atlântica Caatinga Pampa 121 Clima Equatorial Clima Tropical Zona Equatorial Clima Tropical Nordeste Oriental Clima Tropical Brasil Central Clima Temperado Ngigpfc 70°O 70°O 60°O 60°O 50°O 50°O 40°O 40°O 30°S 30°S 20°S 20°S 10°S 10°S 0° 0° 60°O TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO EQUADOR O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O P A C Í F I C O 5000 250 km Zonas Climáticas 122 70°O 70°O 60°O 60°O 50°O 50°O 40°O 40°O 30°S 30°S 20°S 20°S 10°S 10°S 0° 0° 60°O TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO LINHA DO EQUADOR To ca nt in s Oi ap oq ue Arag uari R io R io Rio To ca nt in s Ar ag ua ia R io Ri o A ra gu aia irirIoiR Iri ri Ri o Xingu R io Xingu R io Rio Paranaíba Ri o P ar an á P ar ag ua i TaquariRio Ri o R uçaugIoi Rio Japurá Paranapanema Rio UruguaiRio Rio Pelotas Rio Jacuí Rio Grande Rio Tietê Rio Ribe ira de Ig uape Par aíba Rio do Sul ahnohnitiuqeJoiR Ri o Pa rna íbaR io Me ari m Ri o Pind aré Para íba Rio Rio Sã o Fr an ci sc o Francisco São Rio Ja gu ar ibe R io çIoiR á Solimões Ri o A maz onas Rio Purus Pu rus Ri o Rio Rio Ma dei ra Ri o Ju ru á Rio Negro Ri o T ap ajó s R io Ju ru en a Teles Pires Rio R io M am oré Rio Guaporé Rio Trom betas ou São M a nuel Ri o ou M ar an hã o Bacia hidrográfica do rio Amazonas Bacia hidrográfica do rio Tocantins Bacia hidrográfica do rio Parnaíba Bacia hidrográfica do rio São Francisco Bacia hidrográfica do rio da Prata Bacias litorâneas do Sul Bacias litorâneas do Sudeste Bacias litorâneas do Norte Bacias litorâneas do Nordeste Ocidental Bacias litorâneas do Nordeste Oriental Legenda O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O P A C Í F I C O 5000 250 km Bacias Hidrográficas - Rios Principais 123 124 Ngigpfc Vegetação natural Área ocupada pelo homem 70°O 70°O 60°O 60°O 50°O 50°O 40°O 40°O 30°S 30°S 20°S TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO 20°S 10°S 10°S 0° 0° 60°O EQUADOR O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O P A C Í F I C O 37 38 4: 39 33 36 49 42 43 35 44 45 47 48 46 3; 3: 3 ; 4 7 6 5 9 : 8 32 34 5000 250 km Animais Ameaçados de Extinção araponga-de-barbela arara-azul-de-lear arara-azul-grande ararajuba3 4 5 6 os animais representados no mapa foram selecionados por serem os mais conhecidos. o mapa apresenta os animais em apenas um dos locais onde são encontrados. 125 papagaio-da-cara-roxa jacutinga jaóararinha-azul pintor-verdadeiro veste-amarela ariranha baleia-franca-do-sul jubarte peixe-boi-da-amazônia Tartaruga-verde Cachorro-vinagre lobo-guará cervo-do-pantanal muriqui macaco-aranha uacari-branco guigó mico-leão-de-cara-dourada sagui-de-duas-cores jaguatirica onça-pintada suçuarana tamanduá-bandeira 5 6 7 9 10 11 8 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Carvão Mineral Alumínio Ferro Sal Marinho DiamanteOuro Gás Natural Petróleo Potássio Fósforo Flúor Calcário Estanho Manganês Cobre Chumbo Ngigpfc 70°O 70°O 60°O 60°O 50°O 50°O 40°O 40°O 30°S 30°S 20°S 20°S 10°S 10°S 0° 0° 60°O TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO EQUADOR O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O AT L Â N T I C O O C E A N O P A C Í F I C O Recursos Minerais e Combustíveis 5000 250 km 126 MAPAS FÍSICOS Planisfério Map resouces premier internacional collection. Lamberville, NJ: Map Resouces, [2002]. 2 CD-ROM. América do Sul Map resouces premier internacional collection. Lamberville, NJ: Map Resouces, [2002]. 2 CD-ROM. Brasil IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Cartografia. MAPAS POLÍTICOS Planisfério Population resources enviroment and development databank: (PRED BANK version 3.0). [New York]: United Nations, Population Division, 2002. (ESA/P/WP, 170). América do Sul Map resouces premier internacional collection. Lamberville, NJ: Map Resouces, [2002]. 2 CD-ROM. Brasil IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Cartografia. Regiões Brasileiras – Norte, Nordeste, Sudeste, Sul, Centro-Oeste IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Cartografia. MAPAS TEMÁTICOS População Sinopse do Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. Tab. 1.4. Disponível em: <http://www.ibge. gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/tabelas_pdf/Brasil_tab_1_4.pdf>. Acesso em: janeiro 2013. População Indígena Censo Demográfico 2010. Características gerais dos indígenas: resultados do universo. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. Tab. 2.1. Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Demografico_2010/Caracteristicas_ Gerais_dos_Indigenas/pdf/tab_2_01.pdf>. Acesso em: janeiro 2013. Zonas Climáticas, Umidade, Temperatura Nimer, E. Um modelo metodológico de classificação de climas. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro: IBGE, v. 41, n. 4, p. 59-89, out./dez. 1979. Atualizado pelo IBGE, em 2002. Vegetação Natural IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Fauna Ameaçada de Extinção Atlas nacionaldo Brasil digital. Rio de Janeiro: IBGE, 2004. 1 DVD. Bacias Hidrográficas - Rios Principais IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Recursos Minerais e Combustíveis IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. 128 ALMEIDA, R. D. de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2001. 115 p. (Caminhos da geografia). ALMEIDA, R. D.; PASSINI, E. Y. O espaço geográfico: ensino e representação. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2001. ATLAS nacional do Brasil digital. Rio de Janeiro: IBGE, 2004. 1 DVD. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Instrução Normativa n. 3, de 27 de maio de 2003. Lista nacional das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 101, 28 maio 2003. Seção 1, p. 88-97. CALLAI, H. C.; CALLAI, J. L. Grupo, espaço e tempo nas séries iniciais. In: Castrogiovanni, A. C. et al. (Org.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 2. ed. Porto Alegre: Ed. da UFRGS/Associação de Geógrafos Brasileiros, Seção Porto Alegre, 1999. 197 p. CENSO DEMOGRÁFICO 2000. Características da população e dos domicílios: resultados do universo. Rio de Janeiro: IBGE, 2001. 519 p. Acompanha 1 CD-ROM. FAUNA ameaçada de extinção. Rio de Janeiro: IBGE, 2001. 104 p. GUIA cidades. Brasil clima. Disponível em: <http://www.guianet.com.br/brasil/ mapaclima.htm>. Acesso em: jan. 2005. MAP resouces premier internacional collection. Lamberville, NJ: Map Resouces, [2002]. 2 CD-ROM. MATO GROSSO. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Imagem de satélite. Disponível em <http: //www.obt.inpe.br/prodes>. Acesso em mar.2005. NIMER, E. Um modelo metodológico de classificação de climas. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro: IBGE, v. 41, n. 4, p. 59-89, out./dez. 1979. NOGUEIRA, A. R. B. Mapa mental: recurso didático para o estudo do lugar. In: PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. p. 125-131. O CLIMA no mundo. América do Sul. Disponível em: <http://www.solid.com.br/ informacoes/clima/ clima_america_sul.asp>. Acesso em: jan. 2005. OLIVEIRA, C. A. C. de. O atlas como recurso instrumental para se “pensar o espaço”. 2002. 1 CD-ROM. Trabalho apresentado no XIII Encontro Nacional de Geógrafos em João Pessoa, PB, 2002. OLIVEIRA, C. de. Curso de cartografia moderna. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. 152 p. ______. Dicionário cartográfico. 4. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. 645 p. POPULATION resources enviroment and development databank: (PRED BANK version 3.0). [New York]: United Nations, Population Division, 2002. (ESA/P/WP, 170). SOUZA, J. G. de; KATUTA, A. M. Geografia e conhecimentos cartográficos: a cartografia no movimento de renovação da geografia brasileira e a importância do uso de mapas. São Paulo: FAPESP: Ed. da UNESP, 2001. 162 p. 129 Este Atlas é dirigido principalmente às crianças em idade escolar, cursando as séries iniciais do Ensino Fundamental. Sua leitura e compreensão são perfeitamente acessíveis a crianças a partir dos 7 anos, mas seu uso será otimizado quando orientado por um educador. Pretendemos que, através da alfabetização carto- gráfica, a criança estabeleça seus primeiros contatos com a Cartografia, possibilitando que a mesma, pouco a pouco, desenvolva sua compreensão com relação à realidade ao seu redor, contribuindo para o desenvolvimento dos futuros cidadãos. Na perspectiva dos Parâmetros Curriculares Nacio- nais, a alfabetização cartográfica deve desenvolver uma série de habilidades centradas na localização e representação em mapas, tais como: leitura, criação e organização de legendas, dentre outras. Neste Atlas, a estratégia escolhida para o desen- volvimento destas habilidades foi o trabalho com mapas mentais, que se constitui num recurso de registro dos espaços vividos, através da memória. Com esse trabalho, ampliam-se as possibilidades de aproximação com a realidade do aluno, realidade esta que deve ser, segundo vários autores, o vetor do trabalho desenvolvido pela Geografia e História nas séries iniciais. Nossa proposta para este Atlas vai além das concepções comuns que apresentam os Atlas, em geral, como uma seleção de mapas que atendem a determinado(s) propósito(s). Buscamos apresentar também os principais elementos presentes nos mapas e a explicação do uso adequado do Atlas. Visando atender a este propósito, o leitor encontrará este Atlas dividido em duas partes. Uma parte inicial, denominada “Construindo e Conhecendo os Mapas” e uma outra, onde estão apresentados os mapas e índices. Na primeira parte, Construindo e Conhecendo os Mapas, são apresentados os principais elementos dos mapas – título, convenções, coordenadas geográficas e escala, além das principais características dos mapas e do Atlas e as orientações quanto à consulta de informações no Atlas. Na segunda parte, apresentamos vários mapas com ênfase na representação do Brasil, limites políticos, características físicas e mapas temáticos, abordando população e meio ambiente. Ao final, encontra-se o índice geográfico, indispen- sável ao uso adequado do Atlas. A criança dispõe ainda, de um mapa do seu estado, encartado na publicação, apresentando as divisões municipais e suas sedes, e um mapa do Brasil, em papel transparente, a ser usado nos mapas temáticos sobre meio ambiente. Este último tem o objetivo de mostrar à criança a continuidade espacial dos recursos naturais, isto é, não é delimitado por divisões políticas e o seu “pensar” deve ser de forma integrada. Vale aqui destacar que dadas as características do trabalho com mapas mentais, a faixa etária envolvida e os propósitos principais deste Atlas, foram admitidas uma série de concessões e/ou aproximações. Um primeiro exemplo pode ser dado pelo uso da palavra mapa que teoricamente só deve ser utilizada quando atendidas uma série de exigências cartográficas. Outro exemplo refere-se às aproximações presentes nos mapas mentais, comuns a etapa do desenvol- vimento cognitivo daquelas crianças. Tal é o caso da linearidade observada na representação das ruas e dos desenhos apresentados em vista frontal. Não se tratam, como já foi dito, de incorreções, mas de elaborações mentais típicas da etapa de desenvolvimento em que se encontra a criança. Este tipo de registro não se baseia na correspondência total entre o mapa representado pela criança e o mapa convencional. Isto não significa que o mapa da criança esteja errado, já que ela representa a realidade do modo que a vê e compreende neste momento. Não cabe, por isso, interferir no mapa criado. Organizado a partir de uma proposta que considera as possibilidades de desenvolvimento das habilidades de localização e domínio espacial, fundamentais à compreensão da realidade do aluno, esperamos que este Atlas possa de alguma forma contribuir com o trabalho desenvolvido com as séries iniciais do Ensino Fundamental. Com certeza este é apenas um primeiro, mas importante passo de uma longa caminhada. Aos Educadores 130 Respostas da página 41 A farmácia está ao norte da casa da Júlia. O restaurante está a leste da casa da Júlia. Respostas da página 45 O viaduto está a leste da casa da Júlia. O posto de gasolina está a nordeste da casa da Júlia. O Morro do Camelo está ao norte da casa da Júlia. Respostas da página 46 A cidade de Manaus está a noroeste de Brasília. A cidade de Belém está ao norte de Brasília. A cidade de Natal está a nordeste de Brasília. A cidade de Belo Horizonte está a sudeste de Brasília. A cidade de Manaus está a oeste de Belém. A cidade de Florianópolis está ao sul de Belém. A cidade de Cuiabá está a sudoeste de Belém. A cidade de Maceió está a sudeste de Belém. Respostas da página 55 O posto de gasolina fica no ponto “1 Norte (N), 3 Oeste (O)”. A padaria fica no ponto “1 Sul (S), 5 Oeste (O)”. A escolafica no ponto “7 Norte (N), 3 Leste (L)”. Respostas das Perguntas Propostas 131 bacia hidrográfica Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes. baía Porção de mar situada entre terras, com uma saída mais ou menos estreita. caatinga Paisagem típica do interior do Nordeste brasileiro, constituída de cactáceas (cactos) e árvores de médio porte e arbustos, adaptados a poucas chuvas. A vegetação apresenta coloração cinzenta durante grande parte do ano e perde as folhas durante os períodos de seca que, às vezes, podem se estender por anos. capital Localidade que abriga a sede do governo. cerrado Paisagem da região central do Brasil, caracterizada por árvores não muito altas, espaçadas, com cascas grossas, troncos retorcidos e raízes profundas. Apresenta duas estações bas- tantes definidas: verão chuvoso e inverno seco. chapada Relevo de superfície horizontal situado em altitudes relativamente elevadas, constituído por rochas sedimentares. clima equatorial Clima predominante na faixa Amazônica. Apresenta temperaturas altas e chuvas abundantes. clima temperado Clima predominante ao sul do Trópico de Capricórnio. Caracteriza-se por apresentar verões suaves, com temperaturas médias inferiores a 18ºC, e invernos frios. As chuvas são bem distribuídas durante o ano. clima tropical Clima que ocorre na maior parte do território brasileiro. A média anual da temperatura é alta, em torno de 25º C, e as estações são bem definidas, com inverno seco e verão chuvoso. convenção cartográfica Conjunto de todos os símbolos e cores, e suas respectivas explicações. cordilheira Extensa cadeia de montanhas. hemisfério Cada uma das metades de uma esfera. No caso, a esfera é o Planeta Terra, portanto estamos falando de sua metade Norte e de sua metade Sul. mitologia História dos mistérios, cerimônias e cultos com que os pagãos reverenciavam os seus deuses e heróis. movimento aparente do Sol Movimento da Terra girando em torno do Sol, o que produz a sensação de que o Sol está “nascendo” sempre no mesmo lugar. Na verdade, o Sol está parado e a Terra é que gira em torno dele. norte geográfico Direção, do ponto de vista do observador, para o pólo norte geográfico. Olimpo Morada dos deuses, segundo a crença dos antigos gregos. pampa Área de planície muito extensa, localizada na Região Sul da América do Sul, especialmente Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai, coberta de vegetação rasteira (gramíneas). Apresenta invernos amenos devido às baixas altitudes. pantanal Paisagem típica do Centro-Oeste bra- sileiro, resultante dos períodos em que o Rio Paraguai e de seus afluentes sofrem suas cheias. planalto Forma de relevo plana ou levemente ondulada, com altitudes acima de 300 metros, tendo, em pelo menos um lado de seus limites, superfícies mais baixas. Nos planaltos localizam- se as serras, chapadas em forma de tabuleiros, e morros arredondados. planície Forma de relevo plana ou suavemente ondulada, localizada em áreas com altitudes inferiores a 100 metros. Nas planícies, pedaços do solo e rocha, e pedregulhos são arrastados pelas águas e depositados em lugares distantes, caracterizando o intenso processo de sedimentação, ou seja, deposição de materias dos rios. população Conjunto de habitantes de uma determinada área. 132 Os nomes geográficos, neste índice, encontram-se divididos em duas listas: Brasil e Mundo. As listas estão em ordem alfabética para facilitar a localização dos nomes citados nos mapas. Cada unidade política é seguida do seu tipo e, entre parênteses, o localizador geográfico a que pertence. Nas capitais dos estados brasileiros, após os números das páginas, encontra-se o quadrante, entre parênteses. Ex.: BRASIL, País (América do Sul), 98, 110 SÃO PAULO, Capital (SP), 98, 100 (C2) BUENOS AIRES, Capital (Argentina ; América do Sul), 110 Para os acidentes geográficos é indicado, após o seu nome, o tipo de acidente e, entre parênteses, o localizador geográfico a que pertence. Ex.: Agulhas Negras, Pico das (RJ), 113 Diamantina, Chapada (BA), 113 Tapajós, Rio (AM e PA), 113, 123 Everest, Monte (Ásia), 115 Para facilitar a busca, os nomes geográficos estão escritos com letras de tamanhos e tipos diferentes. Os continentes e países estão com todas as letras maiúsculas e em negrito (mais escuras). Ex.: ÁSIA, 111 CHILE, País (América do Sul), 110 Os acidentes geográficos estão em itálico (com todas as letras inclinadas) na sua descrição. Ex.: Formosa, Serra (MT), 113 Os estados estão com todas as letras maiúsculas e mais escuras e as capitais, somente com as letras maiúsculas. Ex.: PERNAMBUCO, Estado (Região Nordeste), 98, 108 RECIFE, Capital (PE), 98, 108 (B4) Quando um lugar ou acidente geográfico é conhecido por dois nomes, este é mencionado entre colchetes. Encontra-se, também, a outra forma que ele é conhecido. Ex.: São Manuel [Teles Pires], Rio (MT e PA), 113, 123 Teles Pires [São Manuel], Rio (MT e PA), 113, 123 Os nomes geográficos brasileiros, que estão mencionados no Índice Mundo, fazem parte dos mapas da América do Sul. Para estes nomes o mais indicado é a pesquisa no Índice Brasil, por ser este mais detalhado. AC Acre AL Alagoas AM Amazonas AP Amapá BA Bahia CE Ceará DF Distrito Federal ES Espírito Santo GO Goiás MA Maranhão MG Minas Gerais MS Mato Grosso do Sul MT Mato Grosso PA Pará PB Paraíba PE Pernambuco PI Piauí PR Paraná RJ Rio de Janeiro RN Rio Grande do Norte RO Rondônia RR Roraima RS Rio Grande do Sul SC Santa Catarina SE Sergipe SP São Paulo TO Tocantins SIGLAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL 133 ÍNDICE GEOGRÁFICO – BRASIL 31 de Março, Pico (AM), 113 Abrolhos, Arquipélago dos (BA ; Oceano Atlântico), 113 Acaraí [Acari], Serra (PA), 113 Acari [Acaraí], Serra (PA), 113 ACRE, Estado (Região Norte), 98, 106 Agulhas Negras, Pico das (RJ), 113 ALAGOAS, Estado (Região Nordeste), 98, 108 AMAPÁ, Estado (Região Norte), 98, 106 AMAZONAS, Estado (Região Norte), 98, 106 Amazonas, Rio (AM, PA e Peru), 113, 123 Amazônica, Planície (AM), 113 Apiacás, Serra dos (MT), 113 Apucarana, Serra da (PR), 113 ARACAJU, Capital (SE), 98, 108 (C3) Araguaia, Rio (GO, MT e TO), 113, 123 Araguari, Rio (AP), 123 Araripe, Chapada do (PE), 113 Atlântico, Oceano, 98, 100, 102, 106, 108, 113, 123 BAHIA, Estado (Região Nordeste), 98, 108 Balbina, Represa de (AM), 113 Bandeira, Pico da (ES), 113 Barbado, Serra do (BA), 113 BELÉM, Capital (PA), 98, 106 (B6) BELO HORIZONTE, Capital (MG), 98, 100 (B3) BOA VISTA, Capital (RR), 98, 106 (A3) Boa Vista, Morro (SC), 113 Bodoquena, Serra da (MS), 113 Borborema, Planalto da (PB), 113 BRASIL, País (América do Sul), 98, 110 BRASÍLIA, D.F., Capital (Brasil), 98, 104 (C4) Cabral, Serra do (MG), 113 Caburaí, Monte (RR), 113 Cachimbo, Serra do (PA e MT), 113 CAMPO GRANDE, Capital (MS), 98, 104 (D3) Canastra, Serra da (MG), 113 Carajás, Serra dos (PA), 113 CEARÁ, Estado (Região Nordeste), 98, 108 Centro-Oeste, Região (Brasil), 104 Chagu, Serra do (PR), 113 Contamana [Divisor], Serra do (AC), 113 Cordilheiras [Estrondo], Serra das (TO), 113 CUIABÁ, Capital (MT), 98, 104 (C2) CURITIBA, Capital (PR), 98, 102 (B3) Diamantina, Chapada (BA), 113 DISTRITO FEDERAL (Região Centro-Oeste), 98, 104 Divisões [Santa Marta], Serra das (GO), 113 Divisor [Contamana], Serra do (AC), 113 Dourada, Serra (GO), 113 Espinhaço, Serra do (MG e BA), 113 ESPÍRITO SANTO, Estado (Região Sudeste), 98, 100 Estrondo [Cordilheiras], Serra do (TO), 113 Fernando de Noronha, Arquipélago de (PE ; Oceano Atlântico), 113 FLORIANÓPOLIS, Capital (SC), 98, 102 (B3) Formosa, Serra (MT), 113 FORTALEZA, Capital (CE), 98, 108 (A3) Geral, Serra (RS, SC, PR e BA), 113 Geral de Goiás, Serra (GO, BA e TO), 113134 GOIÂNIA, Capital (GO), 98, 104 (C4) GOIÁS, Estado (Região Centro-Oeste), 98, 104 Gradaús, Serra dos (PA), 113 Grande, Rio (MG e SP), 113, 123 Grande, Serra (PI e CE), 113 Guanabara, Baía de (RJ), 113 Guaporé, Rio (MT, RO
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