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16
UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP INTERATIVA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
RAIMUNDO NONATO SANTOS BEZERRA
SEBASTIÃO PALHANO DE PAIVA
PIM VI – ANÁLISE DAS INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS, POLÍTICAS E ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA DO TRABALHO EM UMA PANIFICADORA. 
	 POLO/BACABAL-MA
 2017
RAIMUNDO NONATO SANTOS BEZERRA
SEBASTIÃO PALHANO DE PAIVA
PIM VI – ANÁLISE DAS INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS, POLÍTICAS E ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA DO TRABALHO EM UMA PANIFICADORA.
Projeto Integrado Multidisciplinar apresentado a Universidade Paulista- UNIP INTERATIVA.
BACABAL-MA
 2017
RESUMO
No passar dos anos, no município de Coroatá-MA, o índice de crescimento de empresas do setor de panificação e confeitaria vem crescendo gradativamente. Consequentemente a geração de mais empregos e a demanda por produtos melhores e diferenciados aumentaram e requerem a utilização de máquinas e equipamentos para a produção dos mesmos, estes que sem o devido treinamento de operação, podem ocasionar acidentes. O presente trabalho tem por objetivo, analisar os riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho em uma panificadora no município de Coroatá-MA, e sugerir melhorias. Para isto, foi realizada uma vistoria em todos os postos de trabalho dentro da panificadora, onde há empregados desempenhando funções distintas, utilizando aparelhos de medição de ruído e temperatura, e técnicas para avaliação de riscos. Os resultados obtidos através da avaliação, em geral, foram satisfatórios, e comprovaram estar dentro dos limites de tolerância estabelecidos pela legislação vigente. Algumas sugestões de melhorias foram colocadas à disposição do proprietário do empreendimento, citando que o ambiente de trabalho é considerado salubre, porém, com a adoção de pequenas medidas de controle tornar-se-ia um ambiente mais seguro para se trabalhar.
Palavras chave: riscos, panificação, temperatura, gestão da segurança.
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.............................................................................................................................5
2.DESENVOLVIMENTO..................................................................................................................7
2.1 Prevenção e Combate a incêndios e Explosão.............................................................9
2.2 Políticas e Programas de Segurança...........................................................................12 
2.3 Administração de Sistemas de Segurança do trabalho...............................................13 
3.CONCLUSÃO............................................................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
1. INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, uma boa panificadora é aquela que atende a todas as classes sociais, oferecendo produtos cada vez mais sofisticados e saborosos, que provocam o desejo de consumi-los.
 Quem vai a padaria, sempre sai com algo que satisfaça seus olhos e o paladar. Em poucas palavras, ela transforma coisas simples em boas obras de arte que contemplam dentro do possível, todos os bolsos (ALMEIDA, C. 2013). 
Segundo uma pesquisa realizada pela ABIP (2014), onde foi feita uma visão do setor da panificação e confeitaria para o futuro, para os próximos 10 anos, o mercado brasileiro terá quatro principais tipos de panificadoras: 
1. As panificadoras gourmet: estabelecimentos com mais de 300m² de loja ou casas completas, que terão por destaque sua amplitude de serviços e produtos oferecidos. Nesta serão oferecidos, café da manhã, almoço e de noite, pizza e caldos. 
2. Panificadoras com espaços entre 100m² à 300m², onde serão oferecidos produtos de conveniência, mas o foco será em food-service. Com produção própria de poucos tipos de pães e o restante, será comprado de centrais de produção. 
3. O terceiro modelo de panificadora, terá menos de 100m² de loja, devido ao alto custo de mão de obra e tributação brasileira. Esta não produzirá nada, apenas revenderá produtos advindos de fábricas de congelados. 
4. O quarto e último modelo serão chamados de “boulangeries” ou boutiques de pão, que produziram pães especiais com fermentação natural e um alto valor agregado, esta panificadora será voltada para um público diferenciado e mais exigente (ABIP, 2014). 
Esse estudo situa-se no campo da prevenção onde a preocupação maior foi, basicamente, compreender e avaliar os riscos de incêndio em um empreendimento comercial, a partir do contexto atual, levando em conta os novos desafios da sociedade contemporânea e das atuais legislações, de modo a analisar as mudanças e perspectivas que possam evitar os possíveis riscos de incêndio.
 Este estudo tem como objetivo principal verificar as condições do ambiente de trabalho em uma panificadora no município de Coroatá-MA, avaliando os riscos ocupacionais que os trabalhadores estão expostos e sugerir recomendações de melhoria. Foi realizada pesquisa bibliográfica sobre o tema e visita técnica a panificadora escolhida, afim de conferir in loco as informações adquiridas durante a revisão da literatura. 
 Dessa forma, este estudo tem caráter qualitativo, e compreendeu levantamentos bibliográficos de autores que dão respaldo sobre o tema proposto, adquirindo-se assim informações e explicações para solucionar as dúvidas que surgiram durante a escolha do tema.
2. 
 DESENVOLVIMENTO
O local de estudo de caso é classificado como “Comércio varejista de produtos de padaria, laticínio, doces, balas e semelhantes, com predominância de produção própria” e, portanto tem grau de risco 2. O número total de funcionários é menor que 20, desta forma, não há necessidade de compor SESMT, nem CIPA. 
Durante a visita ao local de estudo, foram analisados os postos de trabalho que ficaram divididos em dois setores, atendimento e produção.
 Os equipamentos encontrados foram os seguintes:
 Cortador de Frios: equipamento utilizado para fatiar frios em geral (mortadela, presunto, queijo, etc.);
 Fornos: utilizados para assar os produtos (pães, salgados e doces);
 Amassadeira Rápida: equipamento utilizado para mistura de massa de pão francês, pão caseiro, e massas em geral. 
 Modeladora de Pães: utilizada para modelar massas de maneira uniforme, para produção de pães, pizzas, salgados e outros;
 Divisora de Mesa: máquina para dividir a massa em partes iguais com precisão no peso e uniformidade no corte; 
 Batedeira Planetária: utilizada para fabricação de produtos de confeitaria (massas leves, pastosas e líquidas); 
 Fritadeira: utilizada para fritura de massas em geral (pastéis, salgados e doces). 
 Foram analisados também, possíveis riscos que os trabalhadores estavam expostos durante a jornada de trabalho que estão expostos na tabela abaixo:
	Riscos Físicos
	Consequências
	Ruído
	Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto
	Vibrações
	Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões.
	Calor
	Taquicardia, aumento de pulsação, cansaço, irritação, prostração térmica, choque térmico, fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão, etc
	Radiações ionizantes
	Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho.
	Radiações não ionizantes
	Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros órgãos.
	Umidade
	Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças na pele, doenças circulatórias.
	Frio
	Fenômenos vasculares periféricos, doenças respiratórias, queimaduras pelo frio.
	Pressões anormais
	Hiperbarismo – Intoxicação por gases; 
Hipobarismo – Mal das montanhas.
A panificadoraselecionada, está atuando no comércio de pães e derivados a cerca de 20 anos, e desde a sua inauguração, nunca foi realizado um estudo de caso para verificação das condições de trabalho que os trabalhadores estão expostos.
 Pretende-se através deste trabalho, verificar quais são os riscos ocupacionais e sugerir melhorias para o setor. Com este documento, o dono do empreendimento saberá ao certo se existem, quais são os riscos que seus trabalhadores estão expostos e quais as medidas de controle necessárias para tornar o ambiente de trabalho mais adequado e seguro.
2.1. Prevenção e combate a incêndios e explosões
A proteção contra incêndios é uma das Normas Regulamentadoras que disciplina sobre as regras complementares de segurança e saúde no trabalho previstas no art. 200 da CLT. O referido artigo, especificamente no inciso IV, dispõe sobre a proteção contra incêndio em geral e as medidas preventivas adequadas, com exigências ao especial revestimento de portas e paredes, construção de paredes contra fogo, diques e outros anteparos, assim como garantia geral de fácil circulação, corredores de acesso e saídas amplas e protegidas, com suficiente sinalização. 
Todos os locais de trabalho deverão possuir: 
a) proteção contra incêndio;
 b) saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; 
c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
d) pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.
 Neste estabelecimento, foi encontrado um Extintor de Incêndio de Pó Químico e seu posicionamento estava de acordo com a NPT-021 – Sistema de proteção por extintores de incêndio, que diz que, é permitida a instalação de extintores sobre o piso acabado, desde que permaneçam apoiados em suportes apropriados, com altura recomendada entre 0,10 m e 0,20 m do piso.
Existem dois tipos de extintores, os portáteis ou manuais e os sobre rodas. Conforme o CSCIP (2011), os extintores sobre rodas são aqueles equipados com mangueiras com no mínimo 5,0m de comprimento, montados sobre carretas, dotado de difusor, esguicho ou pistola. 
De acordo com a NBR 12693, é considerada uma unidade extintora, o equipamento com que atende a capacidade mínima estabelecida na mesma norma, em função do risco e da natureza do fogo. Exemplos pode-se citar um extintor de água pressurizada com 10 litros ou um extintor de gás carbônico de 6 kg. 
Segundo Pereira e Del Carlo (2008), os extintores de incêndio surgiram no século XV, de forma rudimentar, sendo constituído de uma espécie de seringa metálica provida de um cabo de madeira. No século seguinte, o extintor foi renovado e passou a ser constituído por um grande recipiente de ferro montado sobre rodas, proveniente de um enorme gargalo curvo, podendo penetrar nas aberturas dos edifícios em chamas. 
Os extintores de incêndio são regulamentados no Código de Obras e Edificações dos Municípios e estão nos regulamentos dos Corpos de Bombeiros de todo Brasil, tornando seu uso obrigatório na maioria dos tipos de edificações, sendo não obrigatório em residências unifamiliares.
 Os extintores têm a sua identificação baseado no agente extintor o qual está equipado. Para o caso estudado, existem três tipos de extintores de incêndio, que são de água pressurizada (classe A), pó químico seco (classes B e C), e gás carbônico (classes B e C). De uma forma geral, os mais encontrados são os de pó químico seco e de gás carbônico.
 Segundo Antônio Castro Diniz (2005), a prevenção dos acidentes deve ser realizada através de medidas gerais de comportamento, eliminação de condições inseguras e treinamento dos empregados, devendo o uso dos EPI’s ser obrigatório, havendo fiscalização em todas as atividades, sendo os empregados treinados quanto ao seu uso correto. As tarefas devem ser previamente avaliadas, os riscos e os padrões de trabalho identificados e todos devem ser responsáveis pela segurança e prevenção dos acidentes.
Na prevenção e combate ao incêndio, conhecer as formas de propagação do calor muitas vezes auxilia na extinção do fogo. Este conhecimento permite que sejam tomadas algumas providências no intuito de evitar o início do incêndio e sua propagação, evitando assim maiores transtornos na edificação. “Durante o incêndio poderá ocorrer à transmissão de calor através dos três processos ao mesmo tempo” (PEREIRA e POPOVIC, 2007, p.31).
 Apresentamos alguns aspectos que podem contribuir para prevenção e combate dos incêndios:
Frente à ameaça representada pelo incêndio e para reduzir seus efeitos devastadores faz-se necessário implementar, para todo o tipo de edificação, a segurança contra incêndio, possibilitando uma maior probabilidade de evitar perdas humanas e econômicas. Para isso, vários aspectos devem ser levados em conta, tais como: a criação de regulamentações e normalizações; educação das pessoas em segurança contra incêndios; aplicação dos conceitos do sistema global de segurança contra incêndio nos projetos arquitetônicos das edificações, um uso e manutenção dos sistemas de combate a incêndio, fiscalização e as práticas do uso de planos de escape da edificação, formação de brigadas, pesquisas e estatísticas, entre outros.(METZKER DE OLIVEIRA, 2007, p. 20)
É perceptível a dificuldade na prevenção e segurança, pelo fato do próprio desconhecimento das causas e riscos, e até mesmo da legislação vigente. Não se trata somente de leis, e sim de uma nova preocupação para esse assunto, além de 31 uma mudança drástica na mentalidade coletiva em relação a prevenção. Isso poderá ser alcançado através do conhecimento das demandas decorrentes das normas de segurança, bem como das políticas públicas existentes.
2.2. Políticas e Programas de Segurança
Segundo o Art. 19 da Lei nº 8.213/91, acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho, são todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador ou afetam sua integridade física ou moral, tais como: arranjo físico deficiente, máquinas e equipamentos sem proteção das partes móveis, ferramentas inadequadas ou defeituosas, atividades com eletricidade, incêndio ou explosão, armazenamento inadequado de produtos e materiais, entre outros, que possam causar a morte ou a perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (PLANALTO, 1991).
Nos postos de trabalho foram realizadas as medições de ruído ocupacional em ambos os setores, e de temperatura no setor da produção, onde o trabalhador está exposto a temperaturas mais elevadas devido ao funcionamento dos fornos e ocasionalmente da fritadeira.
Os riscos observados neste Cortador de Frios são de origem física, o ruído produzido por este equipamento foi de 60 dB(A), ficando abaixo dos limites de tolerância. O que preocupa quanto a sua utilização, são as partes móveis, como as laminas que cortam os frios, caso o trabalhador entre em contato acidentalmente com essas laminas, irá causar-lhe dano físico, como cortes e ferimentos.
Os riscos observados nesta Cafeteira e Salgadeira também são físicos. Pelo fato de possuírem uma superfície metálica e por necessitarem de aquecer os produtos que nela estão contidos, o calor passa de dentro para a superfície do equipamento, consequentemente se o trabalhador se descuidar e encostar alguma parte no corpo nesta superfície poderá ocasionar uma queimadura.
Esta fritadeira apresenta um grande risco ao trabalhador, pois não existe proteção contra respingos, quando se está fritando alguma coisa. A quantidade de óleo utilizada é grande e podem ocasionar acidentes como queimaduras.
2.3. Administração do Sistema de Segurança do Trabalho
A Organização, segundo BARNARD (1997), e um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas. Por isso a cooperação mutua se faz tão importante para que a organização possa perdurar ao longo do tempo. Pode‑se considerar que a organização existe somente quando há pessoas que são capazes de se comunicarem entre elas e, que elas se disponham a contribuir com ação no intuito de poder cumprir comum proposito comum.
Segurança do Trabalho pode ser definida como a ciência que, através de metodologias e técnicas apropriadas, estuda as possíveis causas de acidentes do trabalho, objetivando a prevenção de sua ocorrência, cujo papel é assessorar o empregador, buscando a preservação da integridade física e mental dos trabalhadores e a continuidade do processo produtivo. (VOTORANTIM METAIS, 2005). 
A segurança visa evitar o acidente de trabalho, ou seja, aquilo que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. Sob uma outra visão, acidente é uma ocorrência não programada, inesperada ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais. (VOTORANTIM METAIS, 2005).
 Os acidentes são causados pelos atos inseguros ou pelas condições inadequadas. Aqueles são as ações indevidas ou inadequadas cometidas pelos empregados, podendo gerar acidentes, enquanto as condições inadequadas são aquelas presentes no ambiente de trabalho que podem vir a causar um acidente, podendo estar ligada direta ou indiretamente ao trabalhador, ou seja, é uma situação em que o ambiente pode proporcionar riscos de acidentes do trabalho, ao meio ambiente e equipamentos durante o desenvolvimento das atividades. (DINIZ, 2005).
 Para exemplificar o que foi exposto, pode-se citar como exemplos de atos inseguros: negligência com as normas de segurança, falta do uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual), não observação das placas de segurança e atividades de risco sem análise de risco. Por outro lado, tem-se, por exemplo, as seguintes situações de condições inadequadas: partes móveis de equipamentos, trabalho em altura sem o equipamento adequado, falta de inspeção de rotina em equipamentos, além de vazamentos e transbordos em tanques.
Apesar da presença de alguns itens de segurança e algumas informações direcionadas aos funcionários, a panificadora analisada ainda é omissa nas questões relacionadas à segurança do trabalho. Não possui um departamento responsável, não possui atividades terceirizadas ou por empresas especializadas em segurança do trabalho.
Um ponto importante é que esta empresa só passou por fiscalização da vigilância sanitária, (sendo autuada em algumas situações).
3. CONCLUSÃO
Neste estudo de caso, foram avaliados os postos de trabalho de uma panificadora analisando os níveis de ruído ocupacional e de temperatura, além de verificar quais os riscos que os trabalhadores estão expostos durante uma jornada de trabalho de 8 horas diárias.
Para elaborar o trabalho, inicialmente, foram analisados os melhores meios para se pesquisar e apresentar as informações levantadas. Em seguida, partiu-se para uma análise teórica do material disponível para consulta relacionado ao assunto trabalhado, verificando dessa maneira, os aspectos mais relevantes e os mais recentes diretamente ligados ao tema, ou seja, foi levantado o estado da arte sobre o conhecimento envolvido na elaboração do trabalho.
 Por fim, foi evidenciado todo o sistema de gestão da segurança na empresa, passando por cada ferramenta utilizada, além de mostrar os meios de controle para acompanhamento do processo. 
Conclui-se, que a panificadora analisada precisa adequar-se aos sistemas vigentes de segurança, afim de propor qualidade no ambiente de trabalho e preservação e respeito à vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR-9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA. Manuais de Legislação Atlas. 72ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2013
 FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz. Disponível em: <http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/riscos_fisicos.html>. Acessado em: MAIO, 2017.
OIT. Organização Internacional do Trabalho. Decreto 1254. Disponível em: <http://www.oitbrasil.org.br/node/504>. Acessado em: MAIO, 2017. 
PEREIRA, Á. G.; POPOVIC, R. R. Tecnologia em Segurança contra Incêndio. São Paulo: LTr, 2007.
PLANALTO. Presidência da República. Casa Civil. LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991. Art. 19. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm>. Acessado em: MAIO, 2017.
UNIP/APOSTILA. Paula, Deives Junior de.Prevenção e combate a incêndios e explosão. / Deives Junior de Paula, Luciana A. Alves. – São Paulo: Editora Sol, 2015.
UNIP/APOSTILA, Calasans, Ricardo. Políticas e Programas de Segurança/ Ricardo Calasans, Claudio Ditticio – São Paulo: Editora Sol, 2015.
UNIP/APOSTILA, Calasans, Ricardo. Administração de Sistema de Segurança do Trabalho. / Ricardo Calasans, – São Paulo: Editora Sol, 2016.

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