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MEDICINA Mayara Gomes Sistema Circulatório ANATOMIA TOPOGRÁFICA DO TÓRAX Tórax: é dividido em regiões parietais. Tem um limite superior e um limite inferior. Tórax é uma região situada entre o pescoço e abdômen. O que o separa do abdômen é o músculo diafragma, também chamado de Frênico, o qual participa dos processos respiratórios (frênico), uma vez que ele é inervado pelo músculo frênico, ramo do Plexo Cervical. LIMITES DO TÓRAX Superior – plano horizontal desde o processo espinhoso do C7 até a borda cranial do manúbrio do esterno. Inferior – plano horizontal partindo do processo espinhoso de T12 até a borda inferior do apêndice Xifoide. Visão Externa ÁREAS PARIETAIS (ventrais e dorsais) VENTRAIS ▪ Região pré-esternal Local onde o cirurgião cardíaco faz a incisão. Apresenta 4 limites: ➢ Linha paraesternal esquerda; ➢ Linha paraesternal direita; ➢ Linha superior; ➢ Linha inferior. *Linhas paraesternais – bordas laterais do esterno. Inferiormente a essa linha localiza-se a artéria torácica interna. As pontes de safena, são feitas com veias da coxa, mas as pontes mamarias são feitas com ramos da artéria torácica interna. Também nas linhas paraesternais tem a origem do músculo peitoral maior, na borda superior há origem do feixe do músculo esternocleidomastoideo. ▪ Região Peitoral Delimitada por 4 estruturas: ➢ Linha paraesternal (medial); ➢ Linha inframamária (inferior); ➢ Linha axilar anterior (lateral); ➢ Borda inferior da clavícula (superior). *Fossa infraclavicular – medialmente. *Trígono Clavipeitoral – lateralmente. Onde se localiza a artéria subclávia. Ramo direto da artéria aorta, ou seja, se há ruptura dela, há um intenso sangramento. Dessa forma, para reparar é necessário o uso cirúrgico. Se é transfixada, a pessoa apresenta um pseudoaneurisma, dilatação da parede do vaso. Por trás da clavícula, se tem o acesso a veia subclávia. Na borda posterior da clavícula, divide-se em 3 partes, terço médio, terço medial, terço lateral. Entre o médio e medial se faz a incisão em direção ao mamilo do lado oposto, assim acessando a veia subclávia. Assim se tem um acesso central, que pode ser na artéria e veia subclávia, ou jugular. Onde se faz o acesso, é o trígono subclavicular. Nessa região há a presença do Músculo Peitoral Maior e Músculo Peitoral Menor, seguido dos músculos intercostais externos e internos. ▪ Região Inframamária Delimitada por 4 linhas: ➢ Linha paraesternal (medial); ➢ Inframamária (superior); ➢ Axilar anterior (lateral); ➢ Projeção Cutânea do Diafragma (inferior). *Linha inframamária é muito utilizada em implantes mamários, a incisão é feita a nível da linha. Há presença da membrana intercostal externa, músculo intercostal interno e músculo intercostal externo. Também é possível observar algumas fibras do músculo Serrátil Anterior. ▪ Região Axilar Delimitada por 4 estruturas: ➢ Linha axilar anterior (medial); ➢ Linha axilar posterior (lateral); MEDICINA Mayara Gomes ➢ Projeção Cutânea do Músculo Diafragma (inferiormente); ➢ Fossa axilar (superior). *No plano horizontal do mamilo é encontrado a fossa axilar, geralmente no quinto espaço intercostal. Quando há um pneumotórax, o cirurgião faz uma incisão pela fossa axilar, conseguindo assim acessar o pulmão e filtrar a cavidade. *Há presença dos músculos peitoral maior, Serrátil Anterior. DORSAIS ▪ Região Vertebral – Romboide maior e menor. ▪ Região Escapular – Onde se encontram a artéria e veia circunflexa da escapula. Sua importância se dá porque é capaz de fazer um retalho escapular e gerar uma área doadora de pele. Tal fato se dá, pois, a pele continua sendo irrigada e deve ser rotacionada para a área doada, geralmente é na região do pescoço. Porém sua soltura só pode ser dada quando ocorre a vascularização da região pré-fixada. A Artéria continua nutrindo o tecido epitelial e a veia continua drenando. A pele é cicatrizada por segunda intenção (de dentro para fora). É feita um tubo e se sutura, quando ocorre a neovascularização se corta o tubo dorsal e a pele não corre o risco de ser recusada. *Infraespinhal, Redondo maior, Redondo menor. Artéria e veia circunflexa da escapula. ▪ Região Infraescapular – Grande Dorsal ▪ Região Supraescapular – Parte do trapézio, Levantador da escapula. Visão Interna Em sua porção interna é dividido em duas regiões pleuropulmonares laterais, e no centro o Mediastino. Mediastino é uma região que se concentra no centro da cavidade torácica, onde se aloja o coração, o órgão central do sistema circulatório. É dividido em superior e inferior. Sendo que o inferior é dividido em 3 outras partes: ➢ Mediastino inferior médio (local onde se localiza o coração humano); ➢ Mediastino Inferior Anterior; ➢ Mediastino Inferior Posterior. ▪ PERICÁRDIO Membrana fibrosa e serosa que envolve o coração. ➢ Pericárdio Fibroso – Camada mais externa e espesso. ➢ Pericárdio Seroso – Camada mais interna e delicada. Dividido em mais duas partes: Pericárdio Seroso Parietal (aderido a face interna do pericárdio fibroso) e Pericárdio Seroso Visceral/Epicárdio (aderido ao coração). ➢ Cavidade Pericárdica – É a cavidade entre os pericárdios seroso e visceral, a qual está preenchida por 50 ml de líquido seroso. *Quando o paciente é acometido por algum choque na região do coração. A quantidade de líquido seroso se aumenta, porém não há aumento da cavidade, o que aumenta a pressão local, causando um aumento do débito cardíaco. Isso deve ser drenado, por pulsão. RELAÇÕES DO PERICÁRDIO ➢ Anterior: Pulmões, Costelas, Pleuras e Osso Esterno. ➢ Posterior: Brônquios principais, esôfago, aorta torácica e Plexo Esofágico (grupo de nervos que vão enervar o esôfago). ➢ Inferiormente: Músculo Diafragma (Músculo Frênico) e ene ➢ Lateralmente: Pleura do Mediastino. MEDICINA Mayara Gomes MEIOS DE FIXAÇÃO DO PERICÁRDIO ➢ Posterior – Ligamento Pericárdico Vertebral, ligamento que o fixa na coluna vertebral. ➢ Inferiormente – Ligamento com o Músculo Frênico, Ligamento Pericárdico Frênico. Também há o Esterno Pericárdio Inferior. ➢ Superior – Ligamento Esterno Pericárdico Superior, por meio desde ocorre a fixação ao osso esterno. CAMADAS DA CAVIDADE ➢ Endocárdio – Camada interna. ➢ Miocárdio – Camada medial. ➢ Epicárdio – Camada externa. ESTUDO DO CORAÇÃO O órgão é tetracavitário, 2 átrios superiores e 2 ventrículos inferiores. É uma bomba premente e aspirante, ao mesmo tempo que ele propulsiona o sangue, ele o aspira. ➢ Ventrículos – Partem as artérias. ➢ Átrios - Chegam as veias. ➢ Lado esquerdo do coração – Exclusivamente arterial. ➢ Lado direito do coração – Exclusivamente venoso. TAMANHO DO ORGÃO O tamanho normal é de um punho fechado. Em algumas doenças sistêmicas, como Hipertensão Arterial e Doença de Chagas o seu tamanho é aumentado. Ocorre uma variação de peso do órgão entre homens e mulheres. ➢ Homem: 280 g a 340 g. ➢ Mulher: 240 g e 280 g. COLORAÇÃO DO CORAÇÃO Há uma variação na coloração de acordo com idade. ➢ Vermelho ou Avermelhado – Em pessoas jovens. ➢ Amarelo ou Amarelado – Em pessoas idosas, por conta do acúmulo de placas de Ateroma em seu interior. FORMA DO CORAÇÃO Sua forma é cônica e piramidal. Nessa forma cônica e piramidal, ele apresenta Ápice, Base (onde localizam-se os vasos de maior calibre) e 3 faces. Sendo elas: ➢ Diafragmática inferior; ➢ Esternocostal anterior; ➢ Pulmonar ou Esquerda; *O Ápice normalmenteestá voltado para o lado esquerdo. Entretanto, em alguns pacientes que apresentam a Destrocárdia o Ápice estará voltado para o lado Direito. Sendo essa uma variação anatômica e não uma Anomalia. CONFIGURAÇÃO EXTERNA DO CORAÇÃO Utilizada para se avaliar onde estão os átrios e os ventrículos de forma dinâmica. Dessa forma, é necessário se conhecer, os sulcos que irrigam o coração. ➢ Sulco Atrioventricular – Separa os átrios dos ventrículos. Também conhecido como Sulco Coronário, por ter a Artéria coronária em sua composição. É conhecida por se ramificar da aorta. O que estiver superior é Átrio, o que estiver inferior é Ventrículo. Os átrios são menores que o Ventrículos. Nos átrios existem aurículas, projeções dos átrios. As Aurículas direitas são muito mais desenvolvidas que as aurículas esquerdas. ➢ Sulco Interventricular – Percorrido pela Artéria Interventricular Anterior e Posterior. Do lado esquerdo, Ventrículo Esquerdo. Do lado direito, Ventrículo Direito. ➢ Sulco Interatrial - É pouco visível na região Anterior, em razão das veias dispostas anteriormente. Posteriormente é mais visível. MEDICINA Mayara Gomes CONFIGURAÇÃO INTERNA DO CORAÇÃO Onde existiam Sulcos (externamente) há o aparecimento de Septos (internamente). ➢ Septo Interatriais – Entre os dois átrios. ➢ Septo Interventricular – Entre os dois ventrículos. ➢ Septo Atrioventricular direito e esquerdo – Entre átrio e ventrículo. Há uma abertura entre ele, chamada Óstio. No Óstio há a presença de valvas. No Óstio atrioventricular esquerdo, a valva é dividida em 3 partes (anterior, posterior e septal), Valva Tricúspide. No Óstio atrioventricular direito, a valva é dividida em 2 partes (anterior e posterior), Valva Bicúspide. ACIDENTES ANATÔMICOS EXTERNOS DO CORAÇÃO Átrio Direito: O músculo característico dos átrios é o Pectíneo, está no interior das aurículas. Septo interatrial, na vida adulta fechado e na vida fetal aberto, na sua parede existia uma abertura chamada Janela Oval. A Fossa Oval, então é o acidente que dá pelo fechamento, entorno dele há o Limbo da Fossa Oval. Óstio do Seio Coronário, é a desembocadura da artéria coronária, isso no átrio direito. Óstio da Veia Cava, superior e inferior, desembocando na veia cava. Óstio atrioventricular, onde tem a valva tricúspide a nível dele. Átrio Esquerdo: Músculo Pectíneo, fossa oval e limbo da fossa oval, valva Bicúspide. 4 óstios para as veias pulmonares. Como suas aurículas são atrofiadas, há a formação da óstio para aurícula esquerda. Ventrículos: Trabéculas Cárneas, na parede do endocárdio, seu aumento de tamanho forma o músculo papilar, e o mesmo emite as cordas Tendíneas em direção as valvas. *Quando há mal posicionamento da valva, ocorre um refluxo. Ventrículo Direito: 3 músculos papilares. Lado venoso. Pulmonar. Coração – Pulmão – Coração. Ventrículo Esquerdo: 2 músculos papilares. Lado arterial. Onde o coração faz a grande circulação. Coração – Corpo – Coração. Valva semilunar aórtica. MOVIMENTOS CÁRDIACOS Sístole – Contração. Diástole – Relaxamento. SISTEMA DE CONDUÇÃO Nó sino atrial – a nível da veia cava superior, quando o impulso nervoso chega, ocorre sístole. Nó Átrio Ventricular – quando o impulso nervoso chega, ocorre a diástole. E se passa a mensagem para os Ventrículos trabalharem em Sístole. Fibras de Purkinje - constituem um sistema especial de condução do estímulo elétrico no coração que permite que este se contraia de maneira coordenada. Está composto de fibras musculares cardíacas especializadas. São fibras largas que intervêm na condução do nodo atrioventricular (AV) para os ventrículos. VASCULARIZAÇÃO E DRENAGEM Grande Circulação – também chamada circulação sistêmica ou circulação geral um dos circuitos da circulação sanguínea dupla, entre o coração e todo o organismo. O sistema circulatório transporta o sangue oxigenado para longe do coração e retorna o sangue desoxigenado de volta para o coração. Na grande circulação, o sangue do ventrículo esquerdo vai para todo o organismo, através da artéria aorta, e retorna até o átrio direito do coração, pelas veias cava. É uma circulação coração-tecido- coração - entre o ventrículo esquerdo e o átrio direito do coração. O sangue arterial é bombeado pela contração do ventrículo esquerdo para a artéria aorta. Ao bombear esse sangue ocorre a abertura de uma válvula presente MEDICINA Mayara Gomes na artéria aorta que é chamada de válvula aórtica ou semilunar, ao passar todo o volume do sangue que será distribuído nos órgãos e tecidos, ocorre o fechamento dessa válvula produzindo assim a segunda bulha cardíaca. Da aorta derivam numerosos ramos que levam o sangue às várias regiões do organismo, onde o sangue realiza trocas de substâncias com os tecidos, necessárias à manutenção da homeostasia e também onde o oxigênio é consumido. Da croça da aorta (parte recurvada da aorta), partem as artérias subclávias, que vão aos membros superiores, e as artérias carótidas, que levam o sangue à cabeça. Da aorta torácica partem as artérias bronquiais (que vão aos brônquios e aos pulmões), as artérias do esôfago e as artérias intercostais. O sangue venoso, que, nesta etapa da circulação, é pobre em oxigênio (ao contrário do que acontece na pequena circulação) retorna ao coração pelas veias cavas, introduzindo-se no átrio direito. Do átrio direito, o sangue passa para o ventrículo direito através do orifício atrioventricular, onde está a valva tricúspide. A aorta, ponto de início da grande circulação, parte do ventrículo esquerdo e forma um grande arco, que se dirige para trás e para a esquerda (croça da aorta), seguindo verticalmente para baixo, ao longo da coluna vertebral, atravessando depois o diafragma e penetrando na cavidade abdominal. Ao fim do seu trajeto, a aorta se divide nas duas artérias ilíacas, que vão aos membros inferiores. Fazem parte da grande circulação: Artérias: artéria carótida comum esquerda, artéria carótida comum direita, artéria subclávia esquerda, artéria subclávia direita, artéria axilar esquerda, artéria axilar direita, artéria braquial esquerda, artéria braquial direita, artéria carótida interna, artéria carótida externa, artéria tireóidea, artéria lingual, artéria facial, artéria maxilar, artéria occipital e artéria temporal superficial. Veias: veia cava superior, veia cava inferior, veia braquiocefálica esquerda, veia braquiocefálica direita, jugular interna direita, jugular interna esquerda, subclávia esquerda, subclávia direita, veia axilar direita e veia axilar esquerda. Pequena Circulação – A artéria pulmonar parte do ventrículo direito e se bifurca logo em artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda, que vão aos respectivos pulmões. Uma vez dentro dos pulmões, ambas se dividem em tantos ramos quantos são os lobos pulmonares; depois uma posterior subdivisão ao nível dos lóbulos pulmonares, estes se resolvem na rede pulmonar. As paredes dos capilares são delgadíssimas e os gases respiratórios podem atravessá-las facilmente: o oxigênio do ar pode assim passar dos ácinos pulmonares para o sangue; ao contrário, o anidrido carbônico abandona o sangue e entra nos ácinos pulmonares, para ser depois lançado para fora. Aos capilares fazem seguimento as vênulas que se reúnem entre si até formarem as veias pulmonares. Estas seguem o percurso das artérias e se lançam na aurícula esquerda. A artéria pulmonar contém sangue escuro, sobrecarregado de anidrido carbônico (sangue venoso). As veias pulmonares contêm, contrariamente, sangueque abandonou o anidrido carbônico e se carregou de oxigênio, tomando a cor vermelha (sangue arterial). Artéria Aórtica 1. Ascendente – saco pericárdico – posterior ao timo. Emite dois ramos, artérias coronárias. Coronária direita e coronária esquerda. Apresenta dois óstios. Coronária Direita irriga o lado direito e Coronária Esquerda irriga o lado esquerdo do coração. 2. Horizontal 3. Descendente torácica 4. Abdominal 5. Ramos terminais *Entre 1 e 3 existe uma variação, no momento em que cruza de anterior direita para posterior esquerda. Desce a coluna vertebral, lateral esquerda a coluna vertebral. A nível de T11 a aorta assume a MEDICINA Mayara Gomes posição à frente da coluna vertebral, anterior a coluna vertebral. Aorta Abdominal é anterior a coluna vertebral. No abdômen ela se divide em duas, ramos terminais da aorta abdominal. REVESTIMENTO CARDÍACO Trabéculas Cárneas revestem os ventrículos e suas projeções são músculos papilares. O Músculo Pectíneo, reveste os átrios e são fundamentais nas aurículas. ROTA DA GRANDE CIRCULAÇÃO O sangue flui da grande circulação pela Aorta, tem uma porção ascendente, horizontal, descendente, torácica e abdominal, e ramos terminais. VASCULARIZAÇÃO GENERALIDADES Aorta ascendente, tem 5 cm de extensão e quando faz a curvatura se chama aorta horizontal, ela faz uma curvatura anterior direito para posterior esquerdo e caminha no tórax lateral esquerda a coluna vertebral, próximo ao diafragma na T11, e T10 ela começa a tomar o plano sagital mediano, já que T12 é a nível do diafragma, assim o esôfago que estava na frente da coluna, o esôfago vai se dirigindo para hipocôndrio esquerdo e assim a aorta toma a frente da coluna vertebral. A partir do momento que ela passa o diafragma ela é abdominal, acima é torácica. A nível do promontório, se tem os ramos terminais da aorta, onde ela se bifurca nas duas artérias Ilíacas. RAMOS DA AORTA Na aorta ascendente, surgem dois ramos, coronária esquerdo e coronária direito, tais ramos irrigam o próprio órgão. Cada uma irrigando seu lado respectivo. Ramos coronária direita, ramo para o nó sino atrial, na sua curvatura lateral, irriga 3, ramos marginais direitos, marginal 1, 2 e 3 (marginais direito). Seguindo tem o ramo colateral, quando faz a curva torna-se circunflexo e busca o sulco interventricular posterior, e emite o ramo ventricular posterior direito que irriga o ventrículo esquerdo posteriormente. A coronária esquerda, emite seu primeiro ramo, interventricular anterior que percorre o sulco interventricular anterior, emite os ramos diagonais para irrigar o ventrículo esquerdo. Quando faz a curva, forma a circunflexa esquerda e emite dois marginais e um colateral, existe uma anastomose entre a circunflexa e a interventricular posterior. Aorta Horizontal, emite três ramos, Tronco arterial braquiocefálico, carótida comum esquerda e subclávia esquerda. São responsáveis pela irrigação do membro superior, pescoço e cabeça. O tronco arterial braquiocefálico se divide em carótida direita e subclávia direita. Nas subclávia se dá uma bifurcação, a qual emite um ramo da artéria vertebral, a qual é responsável pela irrigação do crânio quando sofre a anastomose entre as artérias vertebrais esquerda e direita, formando a artéria Basilar. As carótidas irrigam pescoço e cabeça do seu lado respectivo. Aorta Torácica Descendente, emite ramos parietais, para paredes e ramos viscerais para as vísceras. Os Parietais são as 3 artérias intercostais posteriores (irriga os músculos intercostais internos e externos, e o transverso do tórax) e 1 subcostal (irriga o quadrado lombar e Psoas Maior), frênica superior, irriga a parte superior do musculo diafragma, tem direita e esquerda todas elas. E Viscerais Artéria Brônquica (irriga os brônquios principais), artéria Esofágica (emite por meio de um grupo vários ramos que irrigam o Esôfago), e Mediastínica (irriga o Mediastino). No Óstio aórtico, há a passagem da aorta para a porção abdominal. Quando a orta chega ao abdome ela emite ramos parietais e ramos viscerais da aorta abdominal, parietais: Frênica Inferior, irriga o musculo diafragma inferior. A região lombar é irrigada pelas artérias lombares, grupo de 3 a 5, irriga a parede posterior do abdome. Ramos terminais: Artéria Sacral mediana, irriga o final da parede do abdome e a parede da pelve. Os ramos Viscerais, para vísceras, o primeiro é o Tronco Celíaco, emite três ramos: 1. Hepática comum, porção direita, irriga o Fígado. Ela emite um ramo: Gástrica Direita, a qual irriga o estomago na porção direita. A artéria gastroduodenal, irriga a MEDICINA Mayara Gomes porção final do estomago e inicio do duodeno. Chegando ao fígado tem, Hepática Própria Esquerda, irriga a porção esquerda do fígado, Hepática Média, irriga a porção central do Fígado, Hepática Própria Direita, irriga a porção caudada do Fígado, Artéria Cística, irriga a Vesícula Biliar. 2. Esplênica, porção esquerda, irriga o Baço. O Baço é responsável pela hemocaterese, a qual desintegra as hemácias que não tem mais função útil no corpo. Há presença de muito sangue, razão pela qual, se ocorrer um rompimento, sua hemorragia é muito perigosa. Se não há o baço, o fígado assume o papel, assim como na vida fetal. 3. Gástrica esquerda (ramo medial), irriga metade esquerda do estomago Abaixo do tronco Celíaco, encontra-se a Mesentérica Superior, ela irriga, duodeno, jejuno e metade direita do intestino grosso. Abaixo dela se encontra a artéria suprarrenal, irriga a glândula suprarrenal. A qual localiza-se acima dos rins. Abaixo da suprarrenal, se encontra a artéria Renal, ramo direto da aorta. Abaixo das renais, tem as artérias Gonodais, irrigam as gônadas, ramo direto da aorta abdominal. Descendo um grau, se encontra a Mesentérica inferior, irriga o intestino grosso lado esquerdo, reto e anus. Ramos terminais da aorta: Ilíaca comum esquerda e ilíaca comum direita. Subdividindo-se em Ilíaca interna (irriga a pelve) e ilíaca externa (irriga os membros inferiores). Ligamento Inguinal ou Femoral, quando a ilíaca externa passa por esse ligamento, ela se torna femoral. O Trígono femoral é delimitado por Sartório, adutor longo e Ligamento Inguinal. Desce a artéria femoral, até a fossa poplítea, por onde passa a artéria poplítea. Quando passa pela fossa póplitea ela se subdivide em artéria tibial anterior e artéria tibial posterior, atingido assim os pés, onde há a subdivisão da tibial posterior em artéria plantar medial e plantar lateral, emitindo os ramos plexo calcâneo arterial antes de emitir as artérias plantares que são ramos da Artéria Tibial Posterior e a Tibial Anterior se torna Artéria Dorsal do Pé, emitindo os ramos metatarsianos interósseos, lumbricais e por fim os digitais. No membro superior a Artéria Subclávia se subdivide em Artéria Vertebral e Axilar, sendo essa última responsável por desencadear a Artéria Braquial e essa por sua vez dá origem a Artéria Ulnar, Artéria Interóssea e Artéria Radial, as quais originam o Arco palmar superficial e o profundo. DRENAGEM CORPÓREA A drenagem ocorre no sentido inverso a vascularização, dessa maneira, pode se dizer que as veias profundas possuem os mesmos nomes das artérias. Porém, as veias superficiais não, existe a nomenclatura diferenciada, Safena Pava (lateralmente, desemboca na fossa poplítea, na veia poplítea) e Safena Magna (medial, desde o pé até a veia femoral, no trigono femoral). Quando a veia femoral passa pelo ligamento inguinal, torna-se ilíaca externa, se junta com a interna e vira ilíaca comum,subindo e tornando-se Cava inferior. As vísceras abdominais não drenam diretamente para a veia Cava, elas geram o sistema porta, veia porta, responsável por reunir todo o sangue das vísceras, levando ao fígado, metabolizando, saindo pela veia hepática e desencadeando na veia cava inferior. A Veia Cava Inferior vai até o Átrio Direito, e recebe a veia renal, que por sua vez recebe a drenagem das gonodais. A formação da veia porta se dá pela junção da esplênica, mesentérica superior e a veia mesentérica inferior que se junta com a esplênica antes de desembocar junto a superior, e as veias gástricas também se juntam formando o sistema porta. Os supositórios são absorvidos rapidamente graças a veia porta, por não necessitar passar por todo o corpo para atingir o fígado. Da porção arterial da aorta se distribuem 3 troncos, a Subclávia passa por trás da clavícula e caminha para a porção axilar, onde emite a Artéria vertebral. A artéria MEDICINA Mayara Gomes Axilar tem uma particularidade, o Plexo Braquial, esse que é responsável por abraçar a artéria axilar. Existe a problemática de se machucar o plexo braquial, com risco de óbito, já que essa região é muito frágil, se há o ferimento do plexo, pode-se romper a artéria, perigosa por ser ramo direto da Artéria Aorta. Se o reparo for feito na artéria e não se prezar pela manutenção do Plexo, pode ser lesionado os nervos, deixando-as com paralisia de todo o membro superior. Plexo braquial consiste em um conjunto de nervos formado pelo ramo anterior da medula espinhal dos quatro nervos cervicais e o primeiro nervo torácico (C5, C6, C7, C8 e do T1). A artéria Axilar quando chega ao nível do úmero, se torna circunflexa umeral anterior e circunflexa umeral posterior. Essas que abraçam o úmero a nível do Colo Cirúrgico. Na fossa Cubital, onde há coleta do sangue, a artéria braquial se divide em duas, radial e Ulnar e uma interóssea, oriunda da Ulnar, sendo uma anterior e outra posterior. As artérias, radial e ulnar se juntam para formar os arcos palmares. O arco Palmar (superficial) tem maior contribuição da artéria Ulnar e o arco Dorsal (profundo) tem maior contribuição da artéria Radial. Os arcos dão origem a metacarpianas, lumbricais e digitais. As veias profundas têm os mesmos nomes das artérias. A drenagem se dá da digital, lumbrical, interósseas, metacarpianas, arcos, radio ulnar, veia interóssea, veia braquial, veia axilar, e subclávia. A drenagem superficial, se dá pela veia Cefálica (lateralmente) até a veia subclávia, Veia Basílica (medialmente), desemboca na medial do cotovelo, veia essa que vai de lateral a lateral, e interliga a cefálica a basílica. A veia subclávia se junta com a jugular interna, formando o tronco venoso braquicefálico. E a junção dos dois troncos venosos braquiocefálico formam a veia Cava Cava superior. PEQUENA CIRCULAÇÃO O sangue sai pelo ventrículo direito pelo tronco pulmonar e se divide em dois, artéria pulmonar direita e pulmonar esquerda, no pulmão o sangue sofre a hematose e volta ao átrio esquerdo pela artéria pulmonar. CIRCULAÇÃO FETAL Circulação fetal é o sistema circulatório dos fetos, especialmente dos fetos humanos. A circulação fetal é bastante diferente da circulação após o nascimento, pois, no feto, a troca do gás carbônico pelo oxigênio na hemoglobina ocorre na placenta. O sangue oxigenado vem da placenta pela veia umbilical, onde ele se divide em dois: parte vai para o fígado, e daí pera a circulação hepática, e outra parte, pelo duto venoso, vai até a veia cava inferior. Este sangue rico em oxigênio entra no átrio direito, e passa para o átrio esquerdo através do forame oval. Assim, temos no átrio esquerdo principalmente o sangue com alta saturação de oxigênio, misturado com pouco sangue com baixa saturação vindo das veias pulmonares. Este sangue passa ao ventrículo esquerdo, de onde é bombeado para a aorta; parte vai para a cabeça, coronárias e extremidades superiores, enquanto outra parte, após misturar-se com o sangue proveniente do duto arterioso, é distribuído para o resto do corpo, inclusive para a placenta. https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_circulat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_circulat%C3%B3rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Feto https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s_carb%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s_carb%C3%B4nico https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemoglobina https://pt.wikipedia.org/wiki/Placenta https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sangue_oxigenado&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Veia_umbilical https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Circula%C3%A7%C3%A3o_hep%C3%A1tica&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Duto_venoso https://pt.wikipedia.org/wiki/Veia_cava_inferior https://pt.wikipedia.org/wiki/Veia_cava_inferior https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81trio_direito https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81trio_esquerdo https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81trio_esquerdo https://pt.wikipedia.org/wiki/Forame_oval https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81trio_esquerdo https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81trio_esquerdo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventr%C3%ADculo_esquerdo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventr%C3%ADculo_esquerdo https://pt.wikipedia.org/wiki/Aorta https://pt.wikipedia.org/wiki/Duto_arterioso MEDICINA Mayara Gomes
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