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LABORATÓRIO - BIOSSEGURANÇA
CONCEITUAR BIOSSEGURANÇA IDENTIFICANDO SUAS NORMAS NO LABORATÓRIO
A biossegurança é uma área de conhecimento definida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como: “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”.
A questão, portanto, é garantir que quaisquer procedimentos científicos sejam seguros tanto para os profissionais que os realizam, quanto para os pacientes a quem são destinados (quando houver) e para o ambiente (descarte de resíduos) e, ao mesmo tempo, ser capaz de gerar resultados de qualidade.
FONTE: Biossegurança, o que é? – Daniela Lessa – FioCruz- 2014
 
A biossegurança compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente.
FONTE: Biossegurança em Saúde: Prioridades e Estratégias de Ação – Ministério da Saúde – 2010 
NORMAS:
É proibido fumar, beber, comer e utilizar cosméticos (borrifar perfumes, cremes) dentro do laboratório. Obrigatório uso do jaleco, calça comprida, sapato fechado e blusa com manga. Prender o cabelo. 
As mãos devem ser lavadas antes e após a realização dos procedimentos; Não se deve utilizar adereços (brincos, pulseiras, relógios, anéis, dentre outros) durante o desenvolvimento dos trabalhos práticos; Recomenda-se a utilização de luvas em caso de rachaduras ou ferimentos na pele das mãos; Óculos protetores deverão ser usados na execução de procedimentos que produzam borrifos de microorganismos ou de materiais perigosos; Não se deve manter plantas ou animais no laboratório, que não sejam objetos de análise; Descartar o material segundo as normas legais técnicas vigentes – usar apropriadamente os depósitos para material biológico e pérfuro-cortantes; 
FONTE: Universidade Potiguar
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as boas práticas em laboratórios (BPL) objetivam avaliar o potencial de riscos e o nível de toxidade dos produtos visando à promoção a saúde humana, animal e meio ambiente. Portanto a não utilização de forma adequada das BPL, pode ocasionar riscos iminentes do âmbito laboratorial. Com o intuito de garantir a aplicação dos princípios das BPL, um dos instrumentos utilizados nos laboratórios são os Procedimentos Operacionais Padrão (POP), trata-se de um documento visando padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução das atividades e garantir a qualidade do serviço prestado. 
CORES E SEGURANÇA 
Em todo laboratório é imprescindível à sinalização no intuito de facilitar aos usuários e advertir quanto aos potenciais de riscos, esse processo de sinalização é uma barreira primária de contenção. 
· Vermelho Usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio. Pode ser usada excepcionalmente também com sentido de advertência de perigo.
· Amarela Em canalizações deve ser empregada para identificar gases não liquefeitos.
· Branca Empregada em passarelas e corredores de circulação, localização de bebedouros, coletores de resíduos...
· Preta Será empregada para indicar as canalizações de inflamáveis e combusteis de alta viscosidade
· Azul Indica “Cuidado!”, ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de equipamentos, 
· Verde Caracteriza “segurança”. Deverá ser empregada para indicar canalizações de água, localização de EPI, fontes lavadoras de olhos...
· Laranja Deverá ser empregada para identificar canalizações contendo ácidos.
· Púrpura Deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.
· Lilás Empregada para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo podem utilizar esta cor para a identificação de lubrificantes. 
· Cinza O cinza-claro indica canalizações em vácuo e o cinza-escuro é usado para identificar eletrodutos.
· Alumínio Utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade
· Marrom Pode ser adotada, a critério da empresa, para identificar qualquer fluido não identificável pelas demais cores.
EPI (O Equipamento de Proteção Individual): é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. Ex: Protetores faciais, oculares, respiratórios, auditivos; luvas.
EPC (Equipamento de proteção coletiva): tem a função de proteger o ambiente e a saúde dos laboratoriais além da integridade dos mesmos. Ex: cabines de segurança biológica, capelas de exaustão química, extintores de incêndio, chuveiro de emergência.
DESCREVER OS NÍVEIS (PROCEDIMENTOS) DE BIOSSEGURANÇA NO TRABALHO ENVOLVENDO MICROORGANISMOS VIVOS
Existem quatro níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, crescentes no maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção.
O nível de biossegurança de um experimento será determinado segundo o organismo de maior classe de risco envolvido no experimento.
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 - NB-1: É adequado ao trabalho que envolva agente com o menor grau de risco (classe 1/ C1) para o pessoal do laboratório e para o meio ambiente. C1: baixo risco individual e coletivo.
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 - NB-2: É semelhante ao NB-1 e é adequado ao trabalho que envolva agentes de risco moderado para as pessoas e para o meio ambiente.O pessoal de laboratório deve ter treinamento técnico específico no manejo de agentes patogênicos e devem ser supervisionados por cientistas competentes; O acesso ao laboratório deve ser limitado durante os procedimentos operacionais;  C2: risco moderado individual e baixo coletivo.
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 - NB-3: É aplicável aos locais onde forem desenvolvidos trabalhos com OGM resultantes de agentes infecciosos Classe 3, que possam causar doenças sérias e potencialmente letais, como resultado de exposição por inalação.
O pessoal do laboratório deve ter treinamento específico no manejo de agentes patogênicos e potencialmente letais, devendo ser supervisionados por cientistas com vasta experiência com esses agentes. Todos os procedimentos que envolverem a manipulação de material infeccioso devem ser conduzidos dentro de cabines de segurança biológica ou outro dispositivo de contenção física. Os manipuladores devem usar roupas de proteção individual. O laboratório deverá ter instalações compatíveis para o NB-3. C3: risco elevado individual e moderado coletivo.
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 - NB-4: este nível de contenção deve ser usado sempre que o trabalho envolver OGM resultante de organismo receptor ou parental classificado como classe de risco 4 ou sempre que envolver organismo receptor, parental ou doador com potencial patogênico desconhecido. C4: risco elevado para o indivíduo e para a comunidade.
FONTE: Manual de Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais- USP - Márcio José Figueira Chaves- 2016
CONHECER OS RISCOS DE MANIPULAÇÃO DE MICROORGANISMOS VIVOS
Riscos Químicos: oxidantes, ácidos e inflamáveis mantidos sempre no armário corta-fogo para cada categoria; sejam corrosivos ou inflamáveis. Substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. 
Risco Físico: diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, ultra-som, materiais cortantes e pontiagudos, etc. 
Risco Biológico: bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros patógenos. Esses agentes são capazes de provocar dano à saúde humana, podendo causar infecções, efeitos tóxicos, efeitos alergênicos, doençasauto-imunes e a formação de neoplasias e malformações. 
FONTE: Universidade Potiguar-2009–Manual de Biossegurança

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