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Receitas do Estado e Competência Tributária

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O Estado pode conseguir a receita necessária para a sua gestão e a prestação de serviços públicos por duas formas: a) receitas originárias e b) receitas derivadas.
‘
· Os tributos e as multas são as principais fontes de receita do Estado.
Dentre as finalidades dos tributos, além de gerar receita:
1. Fiscalidade: tem finalidade arrecadatória, como fonte de receita derivada. Ex: Imposto de renda.
2. Extrafiscalidade: aqui, a principal finalidade do tributo será de estimular algum comportamento social ou econômico. Apesar de não ter escopo arrecadatório, também arrecadam para o Estado. Exemplo: Imposto Territorial Rural progressivo para desestimular propriedades improdutiva.
3. Parafiscalidade: Ocorre nos casos em que há a transferência da capacidade tributária ativa à pessoa distinta da que possui a competência para a sua criação. Exemplos: contribuições sindicais e anuidades dos conselhos de classe.
COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE DIREITO TRIBUTÁRIO
· É concorrente entre a União, os Estados e o DF
OU SEJA, cabe à União editar normas gerais, cuja observância é obrigatória para todas as demais esferas federativas. 
· Os Municípios podem legislar sobre Direito Tributário, mas com base em outro fundamento constitucional: o interesse local (art. 30, I, da CF).
· 
Competência para legislar Competência tributária 
Esta é mais ampla e envolve aptidão para disciplinar diversos temas relacionados com a tributação; enquanto a outra restringe-se à possibilidade de instituir o tributo, sendo que apenas as pessoas políticas detêm essa competência. 
O CÓDIGO TRIBUITÁRIO NACIONAL – CTN
Promulgação: Constituição de 1946
Natureza: Forma e aparência de lei ordinária no entanto, com entrada em vigor da CF 1988, como lei complementar (seus temas, assuntos e matérias são reservados à LC). Por isso, se fala que possui uma natureza dúplice/hibrida, na medida em que formalmente é LO, mas materialmente é LC.
CONCEITO DE TRIBUTO
Art. 3º, CTN: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
 
ESPÉCIES DE TRIBUTOS E TEORIA ADOTADA
O número de espécies de tributos existentes no ordenamento jurídico pátrio difere se questionarmos de acordo com o que (quem?).
Por exemplo, para o STF e a doutrina majoritária, existem 5 espécies de tributos (impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições especiais e empréstimos compulsórios), por tal razão é dado à tal teoria de pentapartida. Por outro lado, o Código Tributário Nacional menciona apenas três espécies (impostos, taxas e contribuições de melhoria), é a chamada teoria tripartida.
O QUE DEFINE A NATUREZA DO TRIBUTO? Art. 4º, CTN o fato gerador, sendo irrelevante para esse fim a destinação ou a sua denominação. 
No entanto, NÃO SÃO TODOS OS TRIBUTOS QUE SEGUEM ESSA LÓGICA, já que as contribuições especiais e os empréstimos compulsórios são tributos finalísticos. 
Espécies:
1. IMPOSTOS
As competências para a instituição de impostos são definidas na Constituição Federal (vale destacar, a constituição não cria, por si só, nenhum imposto, apenas divide a competência para a instituição pelos entes federados, quais sejam, União Federal, Estados, Municípios e Distrito Federal).
Embora a instituição de cada tributo se dê por lei de cada ente federativo, o art. 146 da CF/88
determina que certos assuntos sejam tratados por meio de lei complementar (editada pela União Federal, com aplicação nacional, portanto). São eles: a definição dos tributos e suas espécies, o fato gerador, a base de cálculo e os contribuintes.
Por LC 
· Definição de tributos e suas espécies
· Fato gerador
· Base de cálculo
· Contribuintes 
A Constituição Federal fala que o princípio da capacidade contributiva deverá ser aplicado aos impostos. No entanto, o STF tem aplicado tal princípio também para os demais tributos. Dessa forma, se liga no comando da questão, para saber se ela pede o que diz a CF ou o que diz o STF.
O art. 167, IV da CF prevê o princípio da não afetação dos impostos, que implica na vedação à vinculação de receitas de impostos a órgão, a despesa ou a fundo. No entanto existem algumas exceções a tal princípio:
· Atividades desenvolvidas pela Administração Tributária
· Manutenção e desenvolvimento de ensino
· Ações e serviços de saúde
· Prestação de garantia às operações de crédito por antecipação de receita
· Receitas atreladas ao Fundo de Participação do Estado e Fundo de Participação do Município
De acordo com reiteradas decisões do STF, o princípio da não afetação só se aplica aos impostos, inexistindo qualquer restrição à vinculação legal da receita proveniente da arrecadação de taxas, empréstimos compulsórios e contribuições. As demais espécies tributárias têm suas receitas necessariamente afetadas à circunstância, finalidade ou atividade estatal ensejadora de sua instituição.
COMPETÊNCIAS DOS REFERIDOS IMPOSTOS (ENTES FEDERATIVOS)
2. ICMS (IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL)
· competência dos Estados e do Distrito Federal
· FATOS GERADORES: LC 87/96
· o ICMS incidirá nas hipóteses de transmissão da titularidade de bens e quanto à circulação das mercadorias (transferência entre filiais de uma empresa não se enquadra no fato gerador, pois mesmo contribuinte – Súmula 166, STJ)
· Emenda 33/2001: incluída nova hipótese de admissão do ICMS – casos de importação de bens ou mercadorias por pessoa física ou jurídica, ainda que não contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, bem como nos casos de prestação de serviços no exterior, devendo o imposto ser pago ao estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço (art. 155, § 2º, IX, a). Portanto, nos casos de importação de um bem, haverá a incidência tanto do Imposto de Importação quanto do ICMS.
IMUNIDADE DE ICMS: Art. 155, §2º, X, alíneas a-d não incide o ICMS nas operações que destinem mercadorias ou serviços para o exterior, bem como a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, sobre o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, e por fim nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita.HELP
 					 CAI MUITOOOO! 
 Importante! Você sabia que o STJ decidiu que sacolas plásticas fornecidas aos clientes para o transporte ou acondicionamento de produtos, bem como bandejas, não são insumos essenciais à atividade dos supermercados, de modo que não geram creditamento de ICMS? REsp 1.830.894-RS, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Turma, por unanimidade, julgado em
03/03/2020, DJe 05/03/2020.
3. IPTU (IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA)
Competência: municipal e distrital
Fato gerador (art. 32, CTN): a propriedade, domínio útil ou a posse de bem imóvel (solo e tudo que incorporar naturalmente ou de forma artificial – terrenos e prédios) por natureza ou por acessão física, localizado na zona urbana do município 
Requisitos para a cobrança: localizado em zona urbana, sendo exigível ao menos dois dos seguintes melhoramentos – I) meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II) abastecimento de água; III) sistema de esgotos sanitários; IV) rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V) escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
Importante anotar que, segundo o STJ, a qualificação de imóvel como estação ecológica limita o direito de propriedade, o que afasta a incidência do IPTU. A inclusão do imóvel do particular em Estação Ecológica representa uma evidente limitação administrativaimposta pelo Estado, ocasionando o esvaziamento completo dos atributos inerentes à propriedade, retirando-lhe o domínio útil do imóvel. Além disso, o art. 49 da Lei nº 9.985/2000 estabelece que a área de uma unidade de conservação de proteção integral é considerada zona rural para efeitos legais, motivo pelo qual não incide IPTU, mas sim ITR, sendo este último tributo de competência tributária exclusiva da União. STJ. 2ª Turma. REsp 1695340-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 17/09/2019 (Info 657).
4. IMPOSTO DE RENDA
O denominado Imposto de Renda é tributo com finalidade marcantemente fiscal, constituindo-se no maior arrecadador entre os impostos federais. Como a incidência do imposto é mais gravosa sobre os maiores rendimentos (progressividade), obtém-se o efeito de redistribuição de renda, pois aqueles que menos (ou nada) contribuem são, em regra, os que mais utilizam alguns serviços públicos (saúde e educação, por exemplo). Nos termos constitucionais, o "imposto de renda" não incide apenas sobre a renda, mas também sobre os proventos de qualquer natureza (CF, art. 153, III). O conceito de renda compreende o produto do capital (como os rendimentos obtidos com uma aplicação financeira), do trabalho (como o salário
recebido pelo empregado) ou da combinação de ambos (como o lucro). Já o conceito de proventos é definido por exclusão, compreendendo todos os acréscimos patrimoniais não enquadráveis no conceito, legal de renda. A título de exemplo, podem-se citar os acréscimos patrimoniais decorrentes de atividade criminosa.
5. TAXAS
Competência: pode ser instituída por qualquer dos entes federativos --: competência comum
A CF (art. 145) expõe que elas podem ser criadas “em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição”.
· É um tributo retributivo ou contraprestacional
· A base de cálculo de uma taxa NUNCA pode ser igual a de um imposto, embora possam coincidir alguns elementos entre elas. Reforçando essa ideia, a Súmula 595 do STF diz que é inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem que possuem a mesma base de cálculo do IPTU.
TAXAS TARIFAS
As tarifas não são tributos e se submetem a um regime de direito privado, não são criadas por lei e sim por contrato. Exemplos: tarifas de passagem de ônibus urbano e o serviço de fornecimento de água.
 
6. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
MEIO: LC
COMPETÊNCIA: União
Criados em duas hipóteses – não são os fatos geradores, apenas pressupostos fáticos:
1. Atender despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência 
2. Investimento público de caráter urgente e relevante interesse social;
3. Em conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo” (é só lembrar do famoso confisco realizado pelo ex-presidente Fernando Collor). No entanto, tal norma não foi recepcionada pela Constituição Federal.
· Os empréstimos compulsórios são tributos com receita vinculada, ou seja, é necessário que a receita oriunda do tributo seja necessariamente usada naquilo que fundamentou a sua criação (art. 148, parágrafo único da CF).
A Constituição de 1988 oferece dois instrumentos tributários para a captação de recursos diante de uma guerra externa: imposto extraordinário e empréstimo compulsório: 
7. CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
Para entender o conceito de contribuição de melhoria é muito simples! Podemos associar a situação ocasionadora do tributo (embora a comparação não seja perfeita), por exemplo, a uma reforma realizada em uma área comum de um condomínio, aonde todos aqueles que vão se beneficiar com uma valorização das suas unidades autônomas (os condôminos proprietários) terão que contribuir com a obra.
Feita essa comparação, é necessário saber que ao invés de uma obra no condomínio, na contribuição de melhoria temos uma obra pública, conjugada com a valorização dos imóveis em determinada zona influenciada positivamente por essa obra. A ideia principal do tributo é norteada pela vedação ao enriquecimento sem causa do particular, que se não fosse pela instituição do tributo, teria o seu imóvel valorizado pela realização de uma obra pública custeada por todos os contribuintes de forma generalizada, por assim dizer.
8. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
COMPETÊNCIA: exclusiva da União - Excepcionalmente, no entanto, a Carta Magna admite a criação de contribuições sociais por parte dos Estados, Distrito Federal e Municípios, quando possuem o seu Regime Próprio de Previdência Social (art. 40).
CRIAÇÃO: LO, exigindo-se LC apenas na instituição de contribuição social previdência residual
ESPÉCIES:
1. Contribuições sociais
2. Contribuições de intervenção no domínio econômico e 
3. contribuições corporativas
QUESTÕES PARA FIXAR!

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