PAINEL FILOSOFICO- FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA SÉCULO XX

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Temos neste século pensadores que nos ajudam a interpretar a realidade do século XX, no sentido de compreender o pensamento do individuo na sociedade da contemporaneidade. 
EXISTENCIALISMO:
 
	
Nietzsche estendeu sua influência para além da filosofia, penetrando na literatura, poesia e todos os âmbitos das belas artes.
Destacou-se nos estudos religiosos, literatura alemã e estudos clássicos, porém começou a questionar os ensinamentos do Cristianismo.
“O homem crente é necessariamente um homem dependente... Ele não pertence a si mesmo, mas ao autor da idéia em que ele acredita”.
Friedrich Nietzsche (1844-1900) foi um filósofo, escritor e crítico alemão que exerceu grande influência no ocidente.
Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida.
A sua história foi marcada por contradições, seguiu caminhos diferentes do que estava preparado pra ele.
Nietzsche foi preparado para ser pastor, porém optou por ter uma vida libertária, sendo influenciado principalmente pela leitura de Schopenhauer.
Friedrich Nietzsche se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.
 
Friedrich Nietzsche
Heidegger foi professor e escritor, exercendo grande influência em intelectuais como Jean-Paul Sartre.
A partir da influência que adquiriu do professor Husserl, tornou-se seu herdeiro na liderança da fenomenologia.
“A angústia é a disposição fundamental que nos coloca perante o nada”.
Martin Heidegger (1889-1976) foi um filósofo alemão da corrente existencialista, um dos maiores filósofos do século XX.
A filosofia de Heidegger baseia-se na ideia de que o homem é um ser que busca aquilo que não é. Heidegger também trabalhou o conceito de angústia.
Heidegger considerava o seu método fenomenológico e hermenêutico. Ambos os conceitos referem a intenção de dirigir a atenção (a circunvisão).
As obras de Heidegger partem, primeiramente, do afastamento das questões metafísicas.
Para Martin Heidegger, a principal pergunta da filosofia deve ser sobre o Ser.
 
Martin Heidegger
"O Ser e o Nada” foi o principal trabalho filosófico de Jean-Paul Sartre onde formulou seus pressupostos existencialistas.
Jean-Paul Sartre foi o expoente máximo do "existencialismo" – corrente filosófica que prega a liberdade individual do ser humano.
Para Sartre, “estamos condenados a ser livres” - essa é a sua sentença para a humanidade, uma vez que a “existência precede a essência”, ou seja, não nascemos com uma função pré-definida
Jean-Paul Sartre, (1905-1980) foi filósofo e escritor francês, um dos maiores representantes do pensamento existencialista na França.
Em 1943, Sartre publicou “O Ser e o Nada” (1943), seu trabalho filosófico mais conhecido, onde formulou seus pressupostos filosóficos que determinou o pensamento e a posição essencial da geração de intelectuais do pós-guerra.
A filosofia de Sartre defende a liberdade e a autenticidade de cada ser humano como essenciais, não obstante a angústia que tal liberdade pode nos trazer.
Para Sartre, o homem é um tipo diferente de ser, pois pode pensar sobre a própria consciência e sobre o mundo ao seu redor. Para o homem que se define por sua autoconsciência, existir e refletir são a mesma coisa
Sartre foi fortemente influenciado pelo pensamento dos filósofos alemães contemporâneos Friedrich Nietzsche e Martin Heidegger.
 
Jean-Paul Sartre
Temos neste século pensadores que nos ajudam a interpretar a realidade do século XX, no sentido de compreender o pensamento do individuo na sociedade da contemporaneidade. 
FILOSOFIA ANALÍTICA:
Russel foi ensaísta e crítico social, conhecido também por seu trabalho de logica matemática e filosofia analítica.
Russel mostrou seu grande interesse por matemática e ciências extas, afirmando que elas constituíam a fonte de todo o progresso humano.
O primeiro “mandamento” do filósofo era: “Não tenho certeza absoluta”.
Bertrand Russell (1872-1970) foi o mais influente filósofo britânico do século XX.
Uma das características mais marcantes do pensamento de Russel é o ceticismo. 
As suas teses filosóficas contribuíram para fomentar a filosofia analítica. 
Dentre essas teses, destacam-se a tese logicista, ou da lógica simbólica, de fundamentação matemática. 
Russel elaborou teses filosóficas bastante influentes durante o século XX. 
 
BERTRAND RUSSELL
Wittgenstein contribuiu com colocações inovadoras para a filosofia moderna, nos campos da lógica, da linguagem e da mente.
Sendo uma das figuras mais influentes na filosofia inglesa, produziu o sistema original da filosofia da linguagem. A sua filosofia é dividida em dois períodos.
Wittgenstein II, é o período posterior a 1930 e corresponde ás “Investigações Filosóficas”.
Ludwing Wittgenstein (1889-1951) foi um filósofo austríaco importante para a filosofia.
Wittgenstein I, é o período anterior a 1929 corresponde ao “Tratado Lógico-Filosófico”.
Na obra “Tratado Lógico-Filosófico” diz que a linguagem figura o real, influenciou os positivistas lógicos do circulo de Viena.
A segunda obra “Investigações Filosóficas” revela que a linguagem expressa o real em suas funções práticas, influenciou a filosofia analítica em geral e algumas escolas. 
As duas obras de Wittgesntein expõem sobre as teorias da linguagem, porém de formas opostas. 
 
LUDWIG WITTGENSTEIN
Temos neste século pensadores que nos ajudam a interpretar a realidade do século XX, no sentido de compreender o pensamento do individuo na sociedade da contemporaneidade. 
ESCOLA DE FRANKFURT:
Theodor Adorno (1903-1969) foi um filósofo, sociólogo, musicólogo e compositor alemão. É um dos expoentes da escola de Frankfurt, juntamente com Horkheimer e outros.
Adorno e Horkheimer, dois grandes expoentes da escola de Frankfurt, cunharam o termo “indústria cultural”, que remete a uma forma de fazer arte em escala industrial.
Nesse período, surgia uma das principais bases do pensamento do século XX, a Teoria Crítica, ao iluminismo, ao capitalismo e á revolução industrial.
Max Horkheimer (1895-1973) foi um filósofo e sociólogo alemão, famoso por seu trabalho em teoria crítica como membro da “escola de Frankfurt”
Em 1923, pesquisadores alemães uniam-se para a criação do instituto de Pesquisa Social, que daria origem á famosa escola de Frankfurt.
A teoria estabelecida pelos intelectuais da Escola de Frankfurt é chamada de teoria crítica, pois critica teorias iluministas e propõe uma leitura crítica do marxismo.
Em geral, os filósofos da Escola de Frankfurt defenderam que as teorias iluministas e positivista não se sustentaram, tendo-se em vista os fenômenos ocorridos no século XX.
Dos filósofos participantes da escola de Frankfurt Adorno e Horkheimer são os mais lembrados.
 
ADORNO E HORKHEIMER 
Benjamin Deixou vasta obra literária, além de ter contribuído para a teoria estética, para o pensamento político, para a filosofia e para a história.
A teoria de Benjamin surge no período pós-industrial, o qual influenciou as formas de se ver e se enxergar a sociedade, a política, a ciência e a arte.
Vale ressaltar que a obra de Walter Benjamin possui duas fases. Uma fase de juventude, caracterizada pelo idealismo e outra, mais madura, onde se apresenta imagens utópicas e revolucionárias de forma mais materialista.
Walter Benjamin (1892-1940) foi um filósofo, ensaísta, crítico literário e tradutor alemão.
Dentre suas criações intelectuais, Benjamin articulou a teoria da história, da tradução, violência, tendências da recepção da obra de arte, dentre outras questões.
o materialismo histórico de Benjamin substituiu a ideologia de progresso (evolucionismo darwinista; determinismo científico, etc.).
“Deus é quem nutre todos os homens, e o Estado é quem os reduz à fome.’’
É importante frisar também que Benjamin não elaborou nenhum sistema filosófico. Seu objetivo foi o de radicalizar a oposição entre a análise marxista e as filosofias burguesas da história.WALTER BENJAMIN 
A fama de Herbert Marcuse se propagou, depois do êxito obtido com a publicação da obra “A Ideologia da Sociedade Industrial – o Homem Unidimensional” (1964)
Nessa obra Marcuse apresenta uma teoria crítica às novas formas de dominação existentes nas sociedades industriais avançadas, tanto do comunismo soviético quanto do capitalismo ocidental.
Marcuse se preocupava com o desenvolvimento descontrolado da tecnologia, os movimentos repressivos das liberdades individuais, e com uma desvalorização da razão em favor da técnica
Herbert Marcuse (1898-1979) foi um sociólogo e filósofo alemão, um dos mais importantes teóricos do século XX.
Em suas obras escritas, ele criticou o capitalismo, a tecnologia moderna, o materialismo histórico e a cultura do entretenimento, argumentando que eles representam novas formas de controle social.
“Eleições livres de dominadores não abolem os dominadores nem os escravos’’.
"O homem unidimensional" pode ser visto como uma análise das sociedades altamente industrializadas. 
Marcuse, ele foca a atenção sobre a questão da alienação do ser humano na sociedade industrial. Enfatiza a alienação provocada pela tecnologia, ciência e lógica.
 
HERBERT MARCUSE 
Habermas é conhecido por suas teorias sobre a razão comunicativa e considerado um dos mais ilustres representantes da segunda geração da Escola de Frankfurt.
Mesmo próximos dos autores da Escola de Frankfurt, Habermas discordava de alguns aspectos e desenvolveu um pensamento intelectual próprio.
Habermas desenvolveu o conceito de “ação comunicativa’, modelo racional de interação, por meio de debates, argumentações e deliberações, para se alcançar os acordos.
Jurgen Habermas (1929) é um filósofo alemão e um dos mais influentes sociólogos do pós-guerra. 
Enquanto Adorno e Horkheimer apresentavam uma crítica ao que chamavam de razão instrumental, Habermas dizia que a razão é ampla e se dá por outros meios, como comunicação.
“Hoje, a linguagem do mercado penetra todos os poros e força todas as relações interpessoais ao esquema da preferência individual”.
Habermas visa fundar uma “ética da discussão’’. Em vez de um sujeito buscar fazer valer uma lei universal, é preciso buscar uma discussão na qual as questões morais sejam objeto de debates, dando lugar a acordos.
Habermas reconcilia-se com a razão ocidental e propõe um verdadeiro salto paradigmático, buscando um conceito de racionalidade que seja ancorado nos processos de comunicação.
 
JURGEN HABERMAS 
Temos neste século pensadores que nos ajudam a interpretar a realidade do século XX, no sentido de compreender o pensamento do individuo na sociedade da contemporaneidade. 
FILOSOFIA PÓS-MODERNA:
Foi um filósofo, historiador das ideias, teórico social, filólogo, critico literário e professor no célebre collége de France, de 1970 até 1984.
Michel Foucault ficou conhecido por sua posição contrária ao sistema prisional tradicional.
Foucault apresenta seu pensamento como uma história crítica da modernidade.
Michel Foucault (1926-1984) foi um filosofo francês, que exerceu grande influência sobre os intelectuais contemporâneos.
As teorias de Foucault abordam a relação entre o poder e o conhecimento, e como elas são usadas com o objetivo de controle social das instituições.
Foucault tratou de temas como loucura, sexualidade, disciplina, poder e punição, hoje vistos em várias áreas do conhecimento.
As fases do pensamento de Foucault são divididas em arqueológica, genealógica e ética.
“Nossa sociedade não é de espetáculos, mas de vigilância”.
 
MICHEL FOUCAULT