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Direito Penal - Sobre penas

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Exercícios
1. 
Considerando a teoria relativa da pena, podemos afirmar que o aspecto dessa teoria, o qual se refere à eficiência e finalidade do Direito Penal, é:
A. 
geral negativo.
B. 
geral positivo.
C. 
especial negativo.
D. 
especial positivo.
E. 
especial.
Nesse contexto, a teoria relativa concede uma finalidade à pena, isto é, a prevenção de novos crimes e a ressocialização do indivíduo criminoso. Essa teoria tem como objetivo principal a prevenção de novos delitos, ou seja, busca obstruir a realização de novas condutas criminosas e impedir que os condenados voltem a delinquir, além de permitir que eles sejam reintegrados à sociedade
2. 
Qual das alternativas a seguir indica uma frase representativa da teoria absoluta da pena?
A. 
Não há pena sem crime.
B. 
Olho por olho, dente por dente.
C. 
Uma lesão só é causada por meio de uma conduta.
D. 
Não há crime sem lei anterior que o defina.
E. 
A prova se dá mediante ampla defesa.
Por outro lado, a teoria absoluta, também denominada teoria retributiva, prevê que a pena é uma forma de retribuição ao criminoso pela conduta ilícita realizada. Trata-se da maneira de o Estado lhe retribuir o mal praticado a alguém ou à sociedade como um todo. De acordo com essa teoria, não há qualquer outro objetivo a não ser o de punir o condenado. Portanto, é um meio de o criminoso compreender que é inadmissível o desrespeito com as normas jurídicas e com a sociedade. Nesse sentido, Nucci (2009, p. 372) comenta: Esse sistema vem sendo adotado, primordialmente, pelos Estados Unidos, implicando no método vulgarmente denominado de “tolerância zero”. Dessa forma, qualquer tipo de infração penal deve ser punido severamente, com o objetivo de servir de exemplo à sociedade e buscando evitar que o agente possa cometer atos mais graves.
3. 
Qual é o princípio que prevê que cada agente criminoso deve receber uma pena exata e merecida, evitando-se a “pena-padrão”?
A. 
Princípio da humanidade.
B. 
Princípio da individualização da pena.
C. 
Princípio da proporcionalidade.
D. 
Princípio da responsabilidade pessoal.
E. 
Princípio da personalidade.
Trata-se do princípio da individualização da pena, que demonstra que deve ser estabelecida uma pena exata e merecida para cada agente criminoso, evitando-se a “pena-padrão”. Dessa forma, a pena é intransmissível, aspecto que se refere ao princípio da personalidade ou da responsabilidade pessoal, segundo o qual a pena é personalíssima e deve ser cumprida pelo próprio criminoso, cujo dever será extinto com o falecimento do indivíduo em questão. Já no art. 5º, XLVI, verificamos o princípio da proporcionalidade, que indica o dever de que a pena aplicada seja proporcional ao delito praticado, consideradas as espécies de pena previstas.
4. 
Aqueles que são contrários à execução provisória da pena alegam a violação de qual princípio constitucional?
A. 
Princípio da liberdade.
B. 
Princípio da humanidade.
C. 
Princípio da legalidade.
D. 
Princípio da presunção de inocência.
E. 
Princípio da dignidade da pessoa humana.
Contudo, em outubro de 2019, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento das Ações Declaratórias de Constitucionalidade nº. 43, 44 e 54, voltou ao seu posicionamento original (anterior ao de 2016), considerando constitucional o artigo 283 do Código de Processo Penal, prevalecendo, portanto, a presunção de inocência até o trânsito em julgado da ação penal. Ou seja, impossibilitou novamente que o réu possa cumprir pena provisoriamente, sem o trânsito em julgado da decisão, situação excetuada nos casos de prisão processual, ou seja, prisão em flagrante, prisão temporária e prisão provisória (hipóteses em que há prisão antes do trânsito em julgado da decisão).
5 . 
Sobre a execução provisória da pena, e o atual posicionamento do STF, é correto afirmar que:
A. 
O STF admite se houver anuência do réu.
B. 
É possível em casos de condenação não transitada em julgado, quando o réu esteja preso preventivamente, para que alcance desde logo os benefícios da execução penal.
C. 
É permitida desde que o recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) conte com efeito suspensivo.
D. 
Somente é permitida em se tratando de crimes hediondos.
E. 
É permitida desde que o recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) conte com efeito suspensivo.
No ano de 2019, o Supremo Tribunal Federal concluiu não caber prisão antes do trânsito em julgado da sentença, ou seja, após a condenação em segunda instância não poderá o réu ser submetido a execução provisória da pena, só podendo a prisão ocorrer após o esgotamento de todas as vias recursais cabíveis.
O Supremo Tribunal Federal, em 2016, passou a admitir o início de cumprimento da pena pelo réu após condenação em segunda instância e que aguarda julgamento do processo em liberdade, estando pendente recurso especial ou extraordinário. Esse posicionamento deu-se em virtude de decisão proferida em julgamento ocorrido em outubro de 2016 no habeas corpus nº. 26.292/SP. Contudo, em outubro de 2019, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento das Ações Declaratórias de Constitucionalidade nº. 43, 44 e 54, voltou ao seu posicionamento original (anterior ao de 2016),
“Art. 587. A execução é definitiva, quando fundada em sentença transitada em julgado ou em título extrajudicial; é provisória, quando a sentença for impugnada mediante recurso, recebido só no efeito devolutivo”.
A execução provisória torna-se possível, portanto, para a concessão de eventuais benefícios ao condenado, tendo em vista que a situação jurídica do executado não poderá ser alterada a fim de lhe acarretar maior prejuízo, pois é necessário que já tenha ocorrido o trânsito em julgado para o Ministério Público.
A única forma apta a gerar a execução provisória é a interposição do recurso cabível, não recebido no efeito suspensivo.
QUESTÃO
Para cada delito cometido, o ordenamento jurídico prevê uma pena ao criminoso. As penas seguem diretrizes principiológicas que devem ser observadas tanto na sua aplicação quanto na sua execução.
Pablo mora na fronteira do Brasil com o Paraguai e costumava praticar contrabando de produtos, crime tipificado no art. 334-A do Código Penal.Pablo foi preso na última semana e, embora o referido artigo preveja pena de 2 a 5 anos de reclusão em caso de condenação por contrabando, ele está com medo de perder a nacionalidade brasileirae ser obrigado a morar no Paraguai.
Você é o advogado contratado para defender Pablo e, ao conversar com ele pela primeira vez, que informações você poderá repassar a Pablo sobre a perda da nacionalidade brasileira como consequência da prática criminosa?
RESPOSTA:
Pablo não está suscetível à perda da nacionalidade brasileira e á consequente mudança para o Paraguai, tendo em vista que o art. 5.º, XLVII, alínea “d”, prevê a proibição da aplicação da pena de banimento pelo ordenamento jurídico brasileiro. Trata-se de referência ao princípio da humanidade, cujo objetivo é proteger o respeito à dignidade da pessoa humana e à integridade física e moral do condenado, resguardando o seu direito de ser brasileiro.

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