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LOGO INSTITUCIONAL 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL 
 
LANA RAFAELA DE ABREU LIAL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guaraciaba do Norte – CE
2021 
 
LANA RAFAELA DE ABREU LIAL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade UNOPAR, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guaraciaba do Norte - CE
2021 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO	4 
2. DESENVOLVIMENTO	5 
2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA INSTITUIÇÃO	5 
2.2 OBJETIVO INSTITUCIONAL	6 
2.3 AMBITO INSTITUCIONAL	7 
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA	8 
 
 
 
 
 
 
 	 
INTRODUÇÃO 
O referido trabalho tem como objetivo a aprender discutir e vivenciar e todo o cenário que passa pelo o CREAS, através de um estágio acadêmico que está inserido na disciplina de Estágio do curo de Serviço Social.
A execução do estagio se deu no CREAS (Centro de Referência da Assistência Social). A relação de intervenção teve como finalidade a experiência pratica, por meio da observação participante, a realização das entrevistas com Assistente Social do CREAS do Município de Guaraciaba do Norte Gerlândia onde ela relata as dificuldades que encontra no município e sobre as ações que são realizadas no mesmo. 
Por esse método, pôde-se refletir a comunicação profissional entre todos que atuam naquele estabelecimento, relatar casos de violência que chegam até o CREAS, como se dá a resolutividade e também como são estabelecidos as questões jurídicas entre assistência prestada pelo o CREAS e os casos que são encaminhados através do Ministério Publico.
Nessa lógica, o trabalho fragmenta-se em um capitulo que apresenta uma base teórica que aborda uma breve contextualização histórica do CREAS, os serviços ofertados pelo o mesmo e em seguida, a realização da intervenção que apresenta uma vivencia do estagio, em um segundo capitulo aborda sobre o âmbito da instituição CREAS onde se fez uma relação territorial dos atendimentos, fazendo um aporte com o papel do assistente social e finaliza-se fazendo uma contextualização da dimensão ético politico do Assistente Social.
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DO CREAS ( CENTRO DE REFERENCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL)
A partir dos preceitos acertados pelo SUAS – Sistema Único de Assistência Social, foram estabelecidas unidades de Assistência Social com o propósito de levar maior qualidade de vida a população, garantindo os direitos a acesso a educação, saúde e lazer. Uma dessas unidades preventiva pelo o SUAS é o CREAS.
Através das normas que regulam o SUAS, os dois principais eixos centralizadores da assistência prestada a comunidade, são o CRAS e o CREAS. No entanto, suas competências possuem papeis distintos, porém, com o mesmo objetivo, onde visa a integração dos serviços ofertados nas unidades. A responsabilidade do CRAS fica a cargo da Proteção Social Básica em Assistência Social, que são principalmente, a oferta de programas e projetos socioassistencias, a prevenção às situações de risco, o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, e a garantia de direitos (BRASIL a. 2014).
Em 2009, surgiu um projeto federal dentro da assistência social para atender famílias e indivíduos em situação de direitos violados, ainda não tinha a nomenclatura de CREAS, somente em 2011 foi sancionada a Lei Nº 12.435/2011 pela a presidenta da República Dilma Russeff que complementa a Lei Orgânica Social (LOAS) surgindo assim à unidade pública estatal CREAS (Centro de Referência da Assistência Social).
O CREAS é a unidade pública que disponibiliza serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de risco social, pessoal e de violação dos direitos por meio de serviços e programas sócio assistenciais de proteção básica com vista a qualidade de vida e ao empoderamento que requer intervenções especializadas no campo do SUAS, está diretamente relacionada à articulação eficiente com a rede, local ou regional. Envolvendo assim, um grupo de profissionais e processos de trabalho que devem oferecer apoio e acompanhamento especializado, sendo pelo menos um psicologo, um assistente social e um educador social e entre outros.
 Na metodologia de trabalho com grupos e famílias o espaço de acolhimento é fundamental, não há acolhimento sem que o sujeito possa ser compreendido no emaranhado de suas relações sociais. [...]. Um espaço de escuta e um espaço de fala será propiciado e construído numa relação de horizontalidade na qual é imprescindível o diálogo, o respeito às singularidades e a valorização dos projetos de vida das pessoas (FERNANDES, 2006, p. 147).
Seu funcionamento é de competência do Poder Público local. Por ser um programa de natureza federal o CREAS, não pode ser governado por organizações privada ou sem fins lucrativos. 
Todas e quaisquer ações que são desenvolvidas pelo o CREAS tem como referência as garantias constitucionais: LOAS, PNAS, SUAS, ECA e ao Plano Nacional de Enfrentamento a Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, cujo argumento recomenda à proteção social e a defesa dos direitos, a prevenção de riscos, a mobilização social e o desenvolvimento do protagonismo social.
Essas crianças e adolescentes são mandados para o CREAS pelo o Conselho Tutelar, Vara da Infância e Juventude, Promotoria de Justiça e da Juventude, por as redes sócio assistencial ou ainda por uma equipe de agentes institucionais que são responsáveis pela a busca de jovens em situação de risco e de violação dos seus direitos. Partindo dai a situação deverão ser relatadas as autoridades competentes por cada situação. 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
O CREAS- Centro de Referência Especializado de Assistência Social está localizado no centro da cidade em uma lugar bastante de fácil acesso, é um órgão vinculado a Secretaria da Assistência Social da Prefeitura Municipal de Guaraciaba do Norte, sendo uma unidade pública estatal e polo referenciado de proteção social oferta de atenções especializadas de apoio, orientação e acompanhamento a indivíduos e famílias com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos.
O Centro de Referência de Assistência Social de Guaraciaba conta com a Secretaria de Assistência Dayane Oliveira, com a coordenadora Manuela Carvalho que também atua como Psicóloga, a Assistente Social Gerlândia, um advogado e um motorista. Foi relatado que o equipamento não conta com nenhum educador social há algum tempo.
O equipamento tem como finalidade de ofertar apoio a pessoas com seus direitos violados sejam crianças, jovens, adultos ou idosos. No momento atual em que estamos vivendo o maior público que procura o equipamento da cidade são as mulheres que sofrem ou já sofreram violência domestica e idosos que também foram vitimas de violação de seus direitos. 
O mesmo tem todos os recursos vem diretamente do Governo Federal e contrapartida do Governo Municipal que contrata alguns profissionais e faz o pagamento do espaço físico do equipamento.
A entrevistada relatou que desde que iniciou dos trabalhos na cidade no CREAS em 2006 a maior dificuldade que encontra é a falta de um espaço adequado para realizar os trabalhos com sigilo e com conforto para os pacientes. Outra dificuldade também relatada foi a falta de um compromisso maior da gestão com o equipamento, por exemplo a falta de alguns profissionais que são essenciais, porém nunca foram visto como devem serem visto.
 O CREAS não realiza projetos e sim ações para indivíduos específicos como adolescentes que prestam serviços para a justiça no município, mulheres com seus direitos violados, idosos com algum grau de dependência, que tiveram suas limitações agravas por violações de direito, deficientes físicos ou metal e trabalho infantil. 
Em relação à tomada de decisões é em equipe e conta com o apoio do Ministério PúblicoConselho Tutelar e do CRAS. Como o CREAS da cidade não conta com uma grande demanda de profissionais a assistente Social Gerlândia é responsável por a elaboração dos relatórios, visitas e por orientações socioeducativas. 
Os profissionais devem seguir com o projeto ético politico da profissão do Serviço Social, orientado pelo Código de Ética da profissão.
	
 
 
 
 
OBJETIVO INSTITUCIONAL 
 
As atribuições do CREAS estão consolidadas em um conjunto de leis e regimentos que causam e definem a política de Assistência Social e regulam o SUAS. Desse modo, devem ser compreendidos a partir da definição do projeto da política de assistência social e do SUAS, qual seja, afiançar seguranças socioassistenciais, no cenário da proteção social.
É de total responsabilidade de o CREAS no SUAS definir suas competências que, de modo geral, atendem os serviços especializados de caráter continuado para famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, por violação de direitos, conforme possui a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais; a gestão dos processos de trabalho na Unidade, inserindo a coordenação técnica e administrativa, da equipe, o planejamento, monitoramento e avaliação das ações, a organização e execução direta do trabalho social no campo dos serviços oferecido, o relacionamento cotidiano com a rede e o registro de informações, sem prejuízo das competências do órgão gestor de assistência social em relação à Unidade.
 O principal objetivo do Centro de Referência da Assistencia Social (CREAS) é o resgate da família e indivíduos, potencializando sua capacidade de proteção aos seus em membros e organizar uma rede afetiva de amparo especial e para isso conta especialmente com o Poder Judiciário (Ministério Público, Defensoria Pública, Conselho Tutelar e entre outros órgãos) e fazer o resgate de famílias, melhorando sua capacidade de proteção aos seus integrantes.
Ser acolhido em condições de dignidade em ambiente favorecedor da expressão e do diálogo; ser estimulado a expressar necessidades e interesses; ter reparados ou minimizados os danos por vivências de violações e riscos sociais; ter sua identidade, integridade e história de vida preservadas; ser orientado e ter garantida efetividade nos encaminhamentos (CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, 2009, p. 20-21).
O CREAS deve ter localização estratégica, preferencialmente de fácil acesso à população a ser atendida. Deverá ser observada a disponibilidade de transporte público e a proximidade dos locais de maior concentração do público a ser atendido. Embora por meio de uma observação local, o gestor poderá optar a melhor localização para a o acesso do CREAS. A fim de garantir a facilidade de acesso aos usuários, sugere-se: Municípios com uma Unidade CREAS: localização da Unidade de preferncial em uma área central, com facilidade de acesso e maior circulação da população, em localidade estratégica para ajudar a articulação com a rede (CRAS, Poder Judiciário, Conselho Tutelar, etc.) e a própria circulação da família. Em Municipios com mais de uma Unidade CREAS: localização da Unidade em territórios com maior incidência de situações de risco pessoal e social e violação de direitos; territorialização e localização dos equipamentos da rede essencial de articulação do CREAS (territorialização dos CRAS, rede socio assistencial, Saúde Mental, Poder Judiciário, Conselho Tutelar, entre outros); divisão administrativa do município, quando for o caso; observada a facilidade de acesso. Além de localização estratégica e facilidade de acesso a meio de transporte público, é importante assegurar às equipes do CREAS possibilidades e meios para o deslocamento no território.
O Centro de Refência da Assistencia Social se trata de um orgão gorvenamental, podendo ser implantado de abrangência municipal e regional. Em porte Municipal pode ser divididos em 4, sendo eles: Porte Pequeno I, podendo fazer a cobertura do CREAS de até 20.000 habitantes, Pequeno Porte II, abrange de 20.001 a 50.000 habitantes, Médio Porte pode fazer a cobertura de 50.001 a 100.00 habitantes e o Grande Porte abrange a partir 100.1001.
A implantação do CREAS regional acontece por iniciativa do Estado ou de grupos de Municípios. O Estado deve arcar com a responsabilidade de regular, coordenar e supervisionar o serviço dos CREAS de âmbito regional, desde sua implantação, com a participação dos municípios envolvidos. Na regionalização do atendimento precisará ser observada a proximidade geográfica entre os municípios envolvidos, de forma a viabilizar o acesso dos usuários aos serviços ou da equipe técnica aos municípios vinculados ao CREAS Regional.
Os recursos do PAIF podem ser usados para o financiamento das despesas em custeio para a execução dos serviços e ações socioassistenciais ofertados pelo PAIF no CRAS ou no âmbito do seu território. A utilização deve ser orientada pela Portaria nº. 448 de 2002, do Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional.
 
AMBITO INSTITUCIONAL 
 
O grupo-alvo que habitualmente recebe atendimentos nos CREAS é de pessoas ou famílias que correm risco pessoal ou social e quando têm seus direitos violados.
O Centro de Referência da Assistência Social, obrigatoriamente deve destinar o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) podendo ofertar também na ocorrência de situações de risco pessoal e social, por negligencia, abandono, ameaças, maus tratos, violência física/psicológica/sexual, descriminação social, sempre prestando atendimento prioritário a crianças, adolescentes e suas famílias em situações como: crianças inseridas no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil que apresentam dificuldades no cumprimento das condicionalidades, adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de Prestação de Liberdade Assistida e de Proteção de Serviços a Comunidade e entre outros. Alguns desses riscos são: violência seja ela de ordem física, psicológica ou até mesmo negligência, e sexual. 
Outras crcustâncias como afastamento do convívio familiar por causa de medidas protetivas, abandono, trabalho infantil também entram na lista de situações consideradas de risco. Da mesma maneira situação de rua, discriminação por questões sexuais, de raça ou etnia, entre outros.
 Tipificação Nacional de Serviços Sócio assistenciais estabelece como usuários do CREAS, famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos, inseridos nos seguintes contextos:
· Crianças e adolescentes submetidos à violação de direitos, em decorrência de abuso ou exploração sexual, exploração do trabalho infantil, abandono, negligência, violência física, psicológica e fetal;
· Mulheres em situação de violação de direitos em decorrência de violência sexual, física ou psicológica;
· Idosos submetidos à violação de direitos em decorrência de violência física, psicológica e negligência/abandono;
· Adultos que vivenciam situações de preconceito em decorrência do “grupo racial/étnico” a que pertencem ou pela sua orientação sexual, e por serem vítimas de violência doméstica/intrafamiliar;
· Adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto de Liberdade Assistida - LA e/ou de Prestação de Serviços à Comunidade;
· Famílias do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI em descumprimento de condicionalidades: quando esgotadas as intervenções de Proteção Social Básica por meio do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS e a violação de direitos vier associada às situações de violência, como a negligência extrema;
· Pessoas em situação/trajetória de rua;
· Famílias com idosos em Centro Dia por período temporário de aproximadamente três meses e enquanto existir a possibilidade de reincidência das situações de violência;
· Famílias com usuários de substâncias psicoativas que vivenciam situações de violência. Estas famílias são público-alvo dos CREAS quando o uso de substâncias psicoativas por um ou mais de seus membros decorrerem ou resultar em situações de violência aos usuários ou a toda família;
· Adolescentese jovens após cumprimento de medida socioeducativa de Internação, Internação Provisória e Semi-internação, quando necessário suporte a reinserção sócio familiar;
· Crianças e adolescentes em cumprimento da medida de proteção em Abrigo, Casa Lar ou Família Acolhedora, e após o cumprimento da medida, quando necessário suporte à reinserção sócio familiar.
Tendo em vista, os principais serviços ofertados pelo o CREAS são:
· Acolhida à escuta qualificada individual, voltada para a identificação de necessidades de indivíduos e famílias;
· Produção de materiais educativos com suporte aos serviços;
· Realização de cursos de capacitação para equipes multiprofissionais;
· Realização de visitas domiciliares;
· Atendimento sócio familiar;
· Atendimento Psicossocial individual e em grupos de usuários e suas famílias, inclusive com orientação jurídico-social em casos de ameaça ou violação de direitos individuais e coletivos;
· Monitoramento da presença do trabalho infantil e das diversas formas de negligência, abuso e exploração, mediante abordagem de agentes institucionais em vias públicas e locais identificados pela existência de situações de risco;
· Acompanhamento da execução das medidas socioeducativas em meio aberto Liberdade Assistida – LA e Prestação de Serviço à Comunidade;
· Inserir e acompanhar os adolescentes egressos do cumprimento de medidas socioeducativas privativas de liberdade.
O papel do profissional assistente social, além de demandar o desenvolvimento de novas habilidades de competência para a gestão pública nos âmbitos da assessoria, planejamento, avaliação, monitoramento, entre outras, é a expressão de um movimento que articula conhecimentos e luta por espaços no mercado de trabalho, competências e atribuições privativas que têm reconhecimento legal nos seus estatutos normativos e reguladores (regulamentação profissional, código de ética, e diretrizes curriculares da formação profissional) (RAICHELIS, 2010, p. 753).
No tocante as a segurança é importante lembrar os serviços de proteção social de Assistência Social, o CREAS busca por um contraste da execução de seus serviços, sendo elas: a segurança de acolhida, a segurança de convívio ou vivência familiar, comunitária e social, e, a segurança de desenvolvimento de autonomia individual, familiar e social, a renda e a de sobrevivência a riscos circunstanciais são garantidas a partir de benefícios e de programas de transferência de renda, os quais são ofertados pelas instituições de proteção social básica.
São feitas entrevistas individuais e/ou coletivas com a família, a fim de se ter uma maior aproximação com a situação identificada como busca para intervenção junto ao CREAS. A visita domiciliar também é um instrumento utilizado, juntamente com técnicas de observação e escuta sensível.
Esta escuta sensível, que é chamada também de escuta reflexiva, 
[...] permite identificar outras situações de vulnerabilidade que não são apresentadas inicialmente pelo usuário. Muitas vezes o usuário busca o serviço para superar uma situação de risco social e nem mesmo identifica que existe uma multiplicidade de questões que agravam as suas condições de vida” (SPEROTTO, 2009, p. 34).
Salienta-se que a observação e a escuta sensível nos atendimentos realizados pela equipe, propiciam a realização de uma prática reflexiva junto à família. Isto possibilita que a intencionalidade ética, intrínseca a toda ação profissional se materialize, no enfrentamento das expressões da questão social vivenciadas coletivamente pela classe trabalhadora. A observação e escuta sensível são importantes na materialização das seguranças que devem ser afiançadas pela proteção social de Assistência Social.
 
Análise do Código de Ética
O Serviço Social como uma das primeiras profissões na área social em terem a lei de norma aprovada, sendo esta a lei 3252 de 27 de agosto de 1957, que regulamentada pelo decreto 994 de 15 de maio de 1962, data da qual se celebra o dia dos assistentes sociais, assim o seu artigo 6º decreta que a disciplina e fiscalização do exercício profissional ficam sobre a em responsabilidade do Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS) e aos Conselhos Regionais de Assistentes Sociais (CRAS), que desde a aprovação da lei 8662/93, que revogou a lei 3252/57, são passaram a ser Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) (CÓDIGO DE ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL, 1993).
Em 1975 Lei regulamentação sofre alteração em 1986 surgiu o Código de Ética com a propósito de acabar com o autoritarismo querendo fortalecer os valores universais que deveriam ser maiores que os interesses das classes. Apenas em 1993, após um debate muito produtivo e com um grupo da categoria em todo o país, foi que mais uma vez o Código sofreu algumas modificações, para melhor, e foi aprovada a quinta versão do Código de Ética Profissional do Assistente Social, instituída pela Resolução 273/93 do CFESS, no qual destaca como prioridade o aumento e a concretização da cidadania.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 
BRASIL b. CREAS – Institucional: O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)?. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/falemds/perguntas-frequentes/assistencia-social/pse-protecao-social-especial/creas-centro-de-referencia-especializado-de-assistencia-social/creas-institucional>. Acesso em: 02 nov. 2014.
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Resolução nº 109 de 11 de novembro de 2009. Aprova a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais.
FERNANDES, Idília. Dialética da Instrumentalidade: abordagem grupal e familiar na perspectiva da Assistência Social. In: MENDES, Jussara Maria Rosa; PRATES, Jane Cruz; AGUINSKY, Beatriz (orgs.). Capacitação sobre PNAS e SUAS: no caminho da implantação. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2006.
RAICHELIS, Raquel. Intervenção profissional do assistente social e as condições de trabalho no Suas. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 104, p.750-772, dez. 2010.

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