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TERAPIA COMUNITARIA INTEGRATIVA

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Andressa karoline trevisan de almeida
Eduarda ramos tinti
Gessica Lusa
TERAPIA COMUNITARIA INTEGRATIVA 
Juína - MT
2021
Faculdade do vale do Juruena
Faculdade do vale do Rio Arinos
 
 
 
 ANDRESSA KAROLINE TREVISAN DE ALMEIDA
EDUARDA RAMOS TINTI
GESSICA LUSA
TERAPIA COMUNITARIA INTEGRATIVA 
Trabalho da matéria de PIC’s apresentado como requisito parcial para a obtenção de nota em Fisioterapia pela Faculdade do Vale do Juruena e Faculdade do Vale do Rio Arinos, Câmpus Juína e Juara.
Orientador: Prof. Dr. Xxxxxxxxxx
Orientador: Prof. Dr. Xxxxxxxxxx
Orientador (a): Veronica Jocasta Casarotto
Juína - MT
7
2021
Sumário
ORIGEM DA TERAPIA COMUNITARIA INTEGRATIVA	3
DEFINIÇÃO	3
OS 5 EIXOS DA TERAPIA COMUNITARIA INTEGRATIVA	3
CARACTERISTICAS	4
OBJETIVO	4
ETAPAS	5
BENEFICIOS	5
RODAS DE TERAPIA	5
ORIGEM DA TERAPIA COMUNITARIA INTEGRATIVA
A prática da Terapia Comunitária Integrativa surgiu em 1986, na comunidade do Pirambú, uma das maiores favelas de Fortaleza-CE, Brasil, como resposta a uma crescente demanda de indivíduos com sofrimento psíquico que buscavam apoio jurídico junto ao Projeto de Apoio aos Direitos Humanos da favela. Criada pelo Prof. Dr. Adalberto de Paula Barreto: nordestino, habituado com as pessoas humildes com quem convivia em Canindé, cidade das romarias, viveu imerso "num mundo mágico-religioso, marcado por uma maneira de viver que se caracterizava pela cura dos doentes e dos infelizes".
DEFINIÇÃO
Terapia Comunitária Integrativa é uma modalidade terapêutica que consiste em um espaço de acolhimento do sofrimento, partilha das inquietações, problemas ou situações difíceis, tanto quanto alegrias, vitórias ou histórias de superação. A TCI tem caráter preventivo, não curativo. Cada um torna-se terapeuta de si mesmo, a partir da escuta das histórias de vida que ali são relatadas. Esta terapia funciona por meio de rodas de conversas, e hoje envolve milhares de pessoas no país e no exterior. 
OS 5 EIXOS DA TERAPIA COMUNITARIA INTEGRATIVA
A terapia comunitária integrativa é fundada em 5 eixos:
Pensamentos sistêmicos: este tipo de pensamento nos leva a olhar situações problemáticas, aonde se deve substituir o verbo ser pelo verbo estar.
Teoria de comunicação: A Teoria da Comunicação é um campo que diz respeito a uma tradição de estudos do começo do século XX, desenvolvida a partir do surgimento e popularização dos meios de comunicação de massa.
Antropologia cultura: nos leva a observar a importância do saber de um povo ou grupos sociais. Dessa forma todo indivíduo pode resgatar e reconhecer sua identidade de acordo com seus valores e suas raízes culturais.
Pedagogia de Paulo freire: Paulo freire orientava que as escolas ensinassem seus alunos a “ver o mundo e dessa forma eles poderiam transforma-lo. Sua filosofia baseia-se no diálogo entre professor e aluno, procurando transformar o estudante em um aprendiz ativo. Nesse sentido, ele criticava os métodos de ensino em que o professor era tido como o detentor de todo o conhecimento, e o aluno apenas um “depositório” — o que ele chamava de “educação bancária”.
Resiliência: é a capacidade que tem o indivíduo de superar ou se recuperar de situações adversas.
CARACTERISTICAS
Dessa forma, na TCI, todos se tornam sujeitos do processo: ao escutar o outro, escutamos a nós mesmos, ao terapeutizarmos o outro, somos terapeutizados, ao curar, somos sujeitos. Nesse processo de troca, nos conscientizamos e consequentemente, nos curamos, principalmente da alienação a que somos induzidos. 
Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo (FREIRE, 2006). 
No livro Pragmática da comunicação humana, os autores Watzlawick, Helmick e Jackson (1967) evidenciam regras básicas para a comunicação, citadas pelo Dr. Adalberto: 1) todo comportamento é comunicação; 2) toda comunicação tem dois componentes: a mensagem ou conteúdo e a relação entre os interlocutores; 3) toda comunicação depende da pontuação; 4) toda comunicação tem duas formas de expressão: a comunicação verbal (palavra escrita ou falada) e a comunicação não verbal (analógica); 5) a comunicação pode ser simétrica – baseada no que é semelhante – e complementar – baseada no que é diferente.
A TCI pode ser analisada em 3 leis, essas leis são: 
Teológico: o ser humano explica a realidade por meio de entidades supranaturais (os "deuses"), buscando responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?"; além disso, busca-se o absoluto;
Metafísico: é uma espécie de meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar dos deuses há entidades abstratas para explicar a realidade: "o Éter", "o Povo", "o Mercado Financeiro", etc. Continua-se a procurar responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?" e procurando o absoluto. É a busca da razão e destino das coisas, é o meio termo entre teológico e positivo;
Positivo: Nesta etapa, não se busca mais o "porquê" das coisas, mas sim o "como", por meio da descoberta e do estudo das leis naturais, ou seja, relações constantes de sucessão ou de coexistência. A imaginação subordina-se à observação e busca-se apenas pelo observável e concreto, ou seja, que o participante alcance o estágio positivo para um determinado projeto.
Dessa forma em uma roda de TCI o participante deve transitar nesses três estágios. A proposta é ele tomar contato com o observável e o concreto, fato que evidencia a TCI como uma metodologia coerente com a mentalidade necessária ao profissional do sec. XXI. Portanto, a TCI é uma metodologia avançada, que na atualidade se constitui numa ferramenta afetiva para os diversos profissionais.
OBJETIVO
O objetivo da TCI é cuidar, visando a emergência de novos padrões de comportamentos, que distinguem a matéria bruta da matéria sutil e do imaterial e, também, ensinar a pensar. Segundo Adalberto Barreto, essa proposta terapêutica busca intervir no sentido de criar condições para transformar um grupo impessoal em uma comunidade dinâmica, solidária, que legitima sua história e reconhece os valores de sua cultura. Nesse sentido, o objeto da TCI é a comunidade, constituída por seus membros, onde cada ser humano histórico e social, reconhece que tem corpo, mente e espírito.
ETAPAS
As etapas da TCI são:
1. Possibilitando aos participantes perceberem que a história de vida deles tem um valor maior do que, muitas vezes, possam imaginar;
2. Oferecendo aos profissionais, líderes comunitários e religiosos a experiência de vivenciarem um método que traz benefícios para si e demais pessoas da convivência;
3. Promovendo o crescimento pessoal e coletivo, ou seja, o curso de TCI possibilita aos participantes a conhecerem as habilidades para desenvolver a Resiliência;
4. Favorecendo o fortalecimento dos vínculos e a responsabilidade nas ações coletivas;
5. Mobilizando recursos na obtenção de resultados, integrando os saberes e reduzindo estresse;
6. Ampliando a percepção dos problemas e das possibilidades de resolução dos mesmos, a partir das competências locais; convidando todos a serem responsáveis na busca de soluções e superação dos desafios;
7. Compreendendo que a dor do corpo é uma forma de falar daquilo que não foi dito. O Terapeuta Comunitário aprende como criar um espaço de fala para evitar que surja a doença.
BENEFICIOS 
Os benefícios variam de acordo com o desenvolvimento dos participantes do grupo atendido, porém na maioria das vezes há um sentimento em comum, que é o alívio por desabafar. Alivia o sofrimento físico e emocional, reforça a autoestima, restaura e fortalecer os laços sociais, proporciona um espaço de escuta sensível, favorecer o desenvolvimento comunitário, prevenindo e combatendo as situações de desintegração dos indivíduos e das famílias.
A troca também permite que se forme uma rede social de apoio. As pessoas ficam amigas, formam vínculos, fazem um intercâmbio de informações. Compartilhar o sofrimento diminui a tensão e pode atuar positivamente na redução do estresse e das doenças psicossomáticas.
As três grandes categorias de benefícios:“criação de vínculos”, “partilha e acolhimento” e “ampliação da consciência pessoal e social” (BARRETO, 2010, pg. 355).
RODAS DE TERAPIA 
As rodas seguem a metodologia proposta por Barreto, precursor da Terapia Comunitária Integrativa (TCI) no Brasil e no mundo. Esta metodologia tem como fundamentos teóricos cinco grandes eixos e seis etapas. Cada roda se constituiu como processo terapêutico completo com início, meio e fim (BARRETO, 2008).
Em uma roda qualquer participante que sentir vontade pode falar, desabafar o que lhe é incômodo, mas é eleita apenas uma questão a ser debatida. Dessa maneira, os outros participantes podem perguntar para compreender melhor o caso e compartilhar suas experiências. A partir desses relatos, cada um tira o que é proveitoso para sua experiência individual, para lidar melhor ou mudar de perspectiva em relação aos seus próprios problemas.
Os terapeutas comunitários atuam como mediadores e facilitadores das rodas. Procuram estimular a partilha de experiências de vida que promovam uma transformação e valorizem o saber produzido pela vivência de cada um.
Devem estar motivados, amar ao próximo, escutar o outro com paciência, ter sensibilidade aguçada, para poder compreender o outro.
Nas rodas são acolhidos o que as pessoas têm em comum, como: sofrimento, exclusão, preocupações. E dessa maneira, integrando saberes, vindo dos mais diferentes contextos socioculturais e unindo todas as forças vivas da comunidade, em busca de soluções e superação das dificuldades.
	REFERÊNCIAs
	
	Barreto, Adalberto de Paula. Terapia Comunitária passo a passo. Fortaleza: Gráfica LCR, 2005.
Relato de Experiência • Rev. Bras. Enferma. 65 (4) • Ago 2012
	
	Progesp ufam, 04/03/2020. Disponivel em: https://progesp.ufam.edu.br/publicacoes-e-noticias/62-departamento-de-assistencia-estudantil-daest/622-terapia-comunitaria-integrativa-tci.html. Acesso em: 29/10/2021
BARRETO, Adalberto P. Terapia Comunitária passo a passo. 3. ed. Fortaleza: LCR, 2008.
GRANDESSO, Marilene A. Sobre a reconstrução do significado: uma análise epistemológica e hermenêutica da prática clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
SILVA, Marlene R. G. A metáfora na linguagem da Terapia Comunitária: estudo de caso com pais de alunos do 1o Ciclo de uma Escola Municipal de Ipatinga/MG. Centro Universitário de Caratinga - UNEC: Mestrado Acadêmico em Educação e Linguagem, 2010.
CECCHING, G. Construcción de posibilidades terapéuticas. In: MCMAMEC, S.; GERGEN, K. J. (Ed.). La terapia como construcción social. Barcelona: Piados, 1992. paginação irregular.
FREIRE, P. Pedagogia dos oprimidos. 45.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
SOUZA, A. I. (Org.). Paulo Freire: vida e obra. São Paulo: Expressa Popular, 2001.
WATZLAWICK, P.; HELMICK, J. H. B.; JACKSON, D. Pragmática da comunicação humana. São Paulo: Cultrix, 1967. 
JEAN, Pascal. A Terapia Comunitária Integrativa Como Tec…

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