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Atividade 2 - Introdução à Tipografia

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Unidade 2 - Introdução à Tipografia:
Segundo Lupton (2006), Geoffroy Tory foi um editor, pintor, engravador assíduo e
autor. Nascido na França no período de 1480, estudou na universidade local e, após
desenvolver gosto pela literatura latina, foi estudar em outras duas universidades da
Itália. Tory tem grande parte nas reformas ortográficas da época. Em 1529, lançou
uma de suas obras mais famosas: “Champfleury”.
LUPTON, E. Pensar com Tipos. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
Nessa obra, Tory faz comparações tipográficas em que relaciona as letras do
alfabeto a formas bastante apreciadas pelos artistas do renascimento. Marque a
alternativa que apresenta corretamente as formas em questão:
Resposta: As formas do corpo humano ideal.
Nascido em 1740 na Itália, foi um tipógrafo e impressor de grande importância na
história da tipografia. Artista cuidadoso ao elaborar seus tipos, utilizava contrastes
de claro e escuro. Além disso, esse famoso autor publicou uma das obras mais
completas e paradigmáticas da tipografia, intitulada “Manuale Tipografico”.
O enunciado aborda um dos maiores artistas tipográficos da história. Marque a
alternativa que apresenta corretamente o nome desse artista:
Resposta: Giambattista Bodoni
O pioneiro na utilização dos tipos móveis foi Gutenberg, na Alemanha, no início do
século XV, e o primeiro livro impresso usando essa técnica foi a Bíblia. Impressa em
latim a partir de tipos forjados em chumbo, esse livro tinha mais de 600 páginas e foi
a maior tiragem de impressões até a época.
Considerando o enunciado, assinale a alternativa que explica corretamente por que
a técnica de Gutenberg foi revolucionária:
Resposta: Porque a impressão com tipos permitia a produção em massa.
O advento da tipografia digital e o constante aperfeiçoamento dos softwares
subsidiam permanentes mudanças nesse cenário temático. De acordo com Rocha
(2002), os tipos deixaram de ser objetos com propriedades físicas,
transformando-se em sequências de códigos binários.
ROCHA, C. Projeto tipográfico: análise e produção de fontes digitais. São Paulo:
Rosari, 2002.
A figura a seguir demonstra um exemplo da digitalização de um tipo:
Resposta: Adobe Illustrator
Filho de tecelão, Adrian Frutiger era apaixonado por escultura. Seu pai era contra
sua inserção no mundo das artes, e, como ato de rebeldia, Frutiger criava tipos de
letras diferentes, indo contra a escrita tradicional europeia daquele tempo. Suíço e
nascido em 1928, foi incentivado por seus professores a estudar artes gráficas
devido ao seu grande talento.
Considerando a breve descrição do autor, atente-se às famílias tipográficas a seguir:
I. Serifa.
II. Arial.
III. Didot.
IV. Helvetica.
Sobre as tipografias que foram criadas por Adrian Frutiger, está correto o que se
afirma em:
Resposta: I e III, apenas.
De acordo com Lupton (2018), as letras itálicas foram introduzidas no século XV e
desenvolvidas com base em um estilo mais casual de escrita à mão. Segundo a
autora, um publicitário veneziano, Aldus Manutius, utilizou de tipos itálicos em uma
série de livros por ele impressos e distribuídos internacionalmente.
LUPTON, E. Pensar com tipos. São Paulo: GG Brasil, 2018.
Considerando o enunciado, analise as afirmativas a seguir:
I. Esse tipo de letra foi desenvolvido na Inglaterra.
II. A letra itálica eclodiu nas livrarias de baixo padrão da época porque podia ser
escrita mais rapidamente que a letra humanista.
III. A letra itálica eclodiu nas livrarias mais famosas da época porque o modelo
tombado e com curvas evocava a estética humanista que representava o alto
padrão.
IV. Para os calígrafos ou escritores, a forma itálica era econômica, pois poupava
tempo e, na impressão, economizava espaço.
V. Para os calígrafos ou escritores, a forma itálica era mais dispendiosa, por ser
demorada para escrever e ocupar mais espaço na impressão.
Sobre as letras itálicas, está correto apenas o que se afirma em:
Resposta: II e IV.
De acordo com Fonseca (2007), a tipografia tem a capacidade intrínseca de traduzir
a comunicação visual pela necessidade e viabilidade de intermediar os domínios do
verbal e do visual. Assim, proporcionou, através da exploração da forma, uma
manifestação do poder de comunicação por meio da escrita. Essa capacidade
contribuiu para o desenvolvimento de uma nova atitude na comunicação impressa a
partir do século XX.
FONSECA, S. V. A tradição do moderno: uma reaproximação com valores
fundamentais do design gráfico a partir de Jan Tschichold e Emil Ruder. 2007. 196 f.
Tese (Doutorado) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, 2007. Disponível:
<https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/10996/10996_3.PDF>. Acesso em: 26 jun.
2019.
Sobre a racionalização do sistema tipográfico, analise as afirmativas a seguir:
I. Iniciou-se na Suíça e na Espanha, com os primeiros manuais de descrição e
divulgação dos métodos adotados.
II. O primeiro manual foi “Mechanick exercises: or the doctrine of handy-works
applied to the art of printing”, de Joseph Moxon.
III. A modularidade foi desenvolvida e instalada a partir da criação dos primeiros
manuais e das tentativas de estabelecer uma relação de proporcionalidade dos
caracteres, no início do século XVIII.
IV. A racionalização veio logo após a máquina de tipos de Gutenberg, de modo que
foi apenas necessário escolher quais seriam as publicações realizadas.
É correto apenas o que se afirma em:
Resposta: II e III.
Considere a seguinte descrição:
“Desenvolvida na Alemanha no ano de 1927 por Paul Renner, esta fonte é ainda
utilizada largamente nos dias de hoje. É fortemente geométrica, com ‘O’s
perfeitamente arredondados e formas claras e sóbrias. Entre as fontes sem serifa
dos anos 20, ela continua em uso atualmente. Foi uma fonte que incorporou as
vontades da vanguarda em um tipo multiproposta, com disponibilidade comercial. O
autor projetou esta fonte em vários pesos, tendo como proposta o uso de sua família
de tipos como uma ferramenta para construção de páginas em tons de cinza.”
HEITLINGER, P. Paul Renner (1878-1956). In: HEITLINGER, P. Tipografia.
[Lisboa]: 2014. Disponível em: <http://tipografos.net/designers/renner.html>. Acesso
em: 2 jun. 2019.
Resposta: Futura
Diversos acontecimentos marcaram o histórico do desenvolvimento das fontes e da
tipografia como ciência.
LUPTON, E. Thinking with type:
a critical guide for designers, writers, editors, & students. Nova Iorque: Princeton
Architectural Press, 2010.
Considerando a história da tipografia e seus principais marcos, atente-se às
descrições das fontes, de acordo com Lupton (2010):
(1) Futura.
(2) Extra condensada.
(3) Egípcia.
(4) Fat face.
( ) Nome dado ao estilo do tipo inflado em negrito, introduzido no século XIX. Esse
tipo impulsionou a polarização entre as letras em componentes grossos e finos que
apareciam nas formas tipográficas Bodoni e Didot.
( ) Possui serifas retangulares e evidentes, ao contrário das serifas com detalhes
refinados. Como um componente arquitetônico independente, essa serifa em placas
afirma seu próprio peso e massa. Foi introduzida em 1806 e era considerada pelos
mais puristas uma “monstruosidade tipográfica”.
( ) Fonte desenvolvida para caber em espaços apertados. A propaganda impressa
do século XIX com frequência combinava diferentes fontes desse estilo em
proporções variadas em uma mesma página.
( ) Foi desenvolvida na Alemanha, em 1927, por Paul Renner. Fortemente
geométrica, com “O”s perfeitamente arredondados, é um tipo prático e com design
sutil, que permanece em largo uso nos dias de hoje.
A partir das relações feitas anteriormente, assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta:
Resposta: 4,3,2 e 1.
Leia o excerto a seguir:
“Nascido em 1882, era socialista, católico, polêmico e um grande artista. Foi um dos
maiores tipógrafos do século XX, e sua obra teve grande influência na história da
tipografia britânica. Também se dedicou à gravura, escultura e ilustração. No início
de sua acidentada carreira profissional, esse autor gravou, em pedras e madeiras,letras como folhas de rosto para livros. Transpassou para suas obras toda sua
energia e procurava colocar em seus tipos linhas grossas e finas, escuras e claras.”
(LUPTON, 2010)
LUPTON, E. Thinking with type: a critical guide for designers, writers, editors, &
students. Nova Iorque: Princeton Architectural Press, 2010. p. 46.
Entre suas tipografias mais famosas, estão Perpetua, Gill Sans, Pilgrim e Jubilee.
Marque a alternativa que contém o nome do autor que desenvolveu as tipografias
citadas:
Resposta: Eric Gill.

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