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Representação Gráfica de Dados

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AULA 3 - AMOSTRAGEM, 
PESQUISA E 
REPRESENTAÇÃO 
TABULAR; 
REPRESENTAÇÃO 
GRÁFICA
• Representar, tabular, ler, organizar dados utilizando diferentes tipos de gráficos.
 
• Interpretar os dados da tabela e gráficos.
 
• Construir gráficos.
CONTEXTUALIZANDO A APRENDIZAGEM
Prezado(a) Aluno(a), anteriormente, discutimos as características numéricas de uma distribuição 
de frequência, distribuições amostrais e representação tabular. Agora, na Aula 3, trabalharemos 
com as séries estatísticas e com a organização de dados em gráficos. 
Ao longo do nosso estudo, perceberemos que série estatística são definidas como um conjunto 
ou coleção de dados estatísticos geralmente homogêneos, organizados de acordo com os 
critérios e os procedimentos de pesquisa usados em sua coleta. As séries estatísticas, em geral, 
são de natureza quantitativa sendo expressas em tabela. Quando empregados corretamente, 
os gráficos podem evidenciar, em uma forma visual eficiente e atraente, os dados e as 
informações que precisam transmitir. 
Mas o que é preciso para tornar possível essa representação? Quais os requisitos fundamentais 
devem ser apresentados nos gráficos? Não se preocupe, ao final dessa Aula, você será capaz 
de responder a esses e outros questionamentos.  Vamos começar nossos estudos? Então, 
prossiga.
Mapa mental panorâmico
Para contextualizar e ajudá-lo(a) a obter uma visão panorâmica dos conteúdos que você estudará 
na Aula 3, bem como entender a inter-relação entre eles, é importante que se atente para o Mapa 
Mental, apresentado a seguir:
AMOSTRAGEM, PESQUISA E REPRESENTAÇÃO TABULAR; REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS GRÁFICOS
2 GRÁFICOS
2.1 APRESENTAÇÃO DOS GRÁFICOS
2.2 PRINCIPAIS TIPOS DE GRÁFICOS
2.2.1 GRÁFICO EM LINHAS OU CURVAS
2.2.2 GRÁFICO DE BARRAS OU DE COLUNAS
2.2.3 GRÁFICO DE SETORES
2.2.4 HISTOGRAMA
2.2.5 POLÍGONO DE FREQUÊNCIA
2.2.6 PICTOGRAMA
2.2.7 INFOGRÁFICOS - TIPO ESPECIAL DE GRÁFICO
3 DICAS PARA CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS UTILIZANDO O EXCEL
4 SÉRIES ESTATÍSTICAS
4.1 SÉRIE TEMPORAL OU CRONOLÓGICA
4.2 SÉRIE GEOGRÁFICA OU TERRITORIAL
4.3 SÉRIE ESPECÍFICA OU QUALITATIVA 
4.4 SÉRIE MISTA OU COMPOSTA
AMOSTRAGEM, PESQUISA E REPRESENTAÇÃO TABULAR; REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS GRÁFICOS
Diversas atividades tais como: experimentos em laboratório, observações de campo, pesquisa de opinião, exame de registros históricos, 
evasão escolar, dentre outras, pode utilizar a coleta de dados como ferramenta que evidencia o resultado de pesquisas realizadas. 
Algumas vezes, podemos perceber que a quantidade de dados gerais é grande, fato que torna difícil a sua análise por simples inspeção, 
dificultando a obtenção de informações sobre seus aspectos importantes. Considerando esse contexto, resumos em forma de tabelas e 
gráficos são essenciais para melhor compreensão dos dados obtidos nas pesquisas.
A escolha do tipo de gráfico mais adequado para representar um conjunto de dados depende de vários fatores como, por exemplo, a 
natureza e o comportamento da variável ou os objetivos de quem o apresenta.
Existem vários programas de computador para construir gráficos. Aqui, vamos dar preferência ao Excel, do pacote Windows, e no 
decorrer desta Aula, veremos como utilizar esse programa na construção de gráficos.
2 GRÁFICOS
As tabelas de distribuição de frequência podem ser apresentadas graficamente de diversas maneiras. É preciso escolher o tipo de gráfico 
que for capaz de apresentar da forma mais clara, sintética e informativa os dados para as variáveis em estudo. Nele só devemos colocar 
informações que estejam diretamente relacionadas aos seus dados, pois o excesso de informações prejudica a visualização e 
compreensão dos gráficos.
Quando construímos os gráficos, não podemos exagerar nas cores. Além disso, é preciso bastante cuidado com o tipo e o tamanho das 
fontes, pois os dados devem ficar legíveis.
Instituições financeiras como, por exemplo: Bovespa, BM&F, Down Jones, Nasdaq, Bolsa de Nova York, Frankfurt e Hong-Kong utilizam os 
gráficos para mostrar aos seus investidores os lucros, os prejuízos, as melhores aplicações, os índices de mercado, variação do Dólar e 
do Euro (moedas de trocas internacionais), valorização e desvalorização de ações, dividendos, variação das taxas de inflação de 
países, dentre outros.
Isso porque o recurso gráfico possibilita aos meios de comunicação, a elaboração de inúmeras ilustrações, tornando a leitura mais 
agradável.
2.1 APRESENTAÇÃO DOS GRÁFICOS
A representação gráfica de um fenômeno deve obedecer a certos requisitos fundamentais para ser realmente útil, tais como:
·        Simplicidade: deve ser destituído de detalhes e traços desnecessários.
·        Clareza: deve possuir uma correta interpretação dos valores representativos do fenômeno em estudo.
·        Veracidade: deve expressar a verdade sobre o fenômeno em estudo.
Para exemplificar, o gráfico da Figura 1 mostra as redes sociais preferidas pelos usuários.
Figura 1: Rede social preferida
Fonte: Disponível em Créditos - Acesso em 02 maio. 2019.
Saiba que os gráficos são classificados em: gráficos de informação e gráficos de análise. Os Gráficos de informação são gráficos 
destinados principalmente ao público em geral, objetivando proporcionar uma visualização rápida e clara. São gráficos tipicamente 
expositivos e dispensam comentários adicionais. As legendas podem ser omitidas, desde que as informações desejadas estejam presentes. 
Já os Gráficos de análise são gráficos que servem principalmente ao trabalho estatístico, fornecendo elementos úteis à fase de análise dos 
dados, sem deixar de ser informativos. Os gráficos de análise frequentemente vêm acompanhados de uma tabela estatística. Inclui-se, 
muitas vezes, um texto explicativo, que chama a atenção do leitor para os pontos principais revelados pelo gráfico.
2.2 PRINCIPAIS TIPOS DE GRÁFICOS
Como já falamos, os gráficos estatísticos devem ser simples, claros e verdadeiros. Essas características fazem dos gráficos ferramentas 
preciosas para a mídia e para diferentes áreas do conhecimento. 
A seguir, vamos estudar as principais representações gráficas que são um importante recurso para resumo, análise e interpretação de 
dados.
2.2.1 GRÁFICO EM LINHAS OU CURVAS
O gráfico em linhas ou curvas utiliza uma linha poligonal para representar os dados estatísticos. É muito empregado na identificação de 
tendências de aumento ou diminuição dos valores numéricos de uma dada informação.
Para construir um gráfico de segmentos, adotamos um referencial parecido com o plano cartesiano, no qual os pontos correspondentes 
aos dados são marcados e, em seguida, unidos em sequência por meio de segmentos de reta.
Observe o gráfico da Figura 2 que mostra o valor do dólar no último dia útil de cada mês, no ano de 2015.
Figura 2: Cotação do dólar comercial no último dia útil de cada mês
Fonte: Disponível em Créditos - Acesso em 02 maio. 2019.
A imagem do gráfico depende das cores para transmitir informações. No entanto, as cores usadas tornam difícil ou até mesmo 
impossível para pessoas com daltonismo. Essa, na verdade, foi uma mensagem de alerta de um leitor deixada nos comentários dessa 
pesquisa. Serve como dica para a construção de gráficos.
2.2.2 GRÁFICO DE BARRAS OU DE COLUNAS
Os gráficos de barras ou de colunas são representações muito usuais, pois indicam um dado quantitativo sobre diferentes variáveis, lugares 
ou setores e não dependem de proporções.
Apresentam os dados por meio de colunas (retângulos) dispostos na posição vertical ou horizontal. As colunas têm larguras iguais e a altura 
de cada uma corresponde à frequência (absoluta ou relativa) dos valores observados.
Observe na Figura 3, um gráfico de colunas que indica o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil.
Figura 3: Evolução do Produto Interno – PIB / Brasil
Fonte: Disponível em Créditos - Acesso em 02 maio. 2019.
Este é um exemplo de gráfico de barras na vertical ou gráfico de coluna. Podemosrepresentar, também, esse gráfico por barras na 
horizontal, trocando os eixos. Para entender melhor, veja o gráfico da Figura 4.
Figura 4: Taxa de mortalidade infantil no Brasil
Fonte: Disponível em Créditos - Acesso em 02 maio. 2019.
É possível ainda construir gráficos de barras ou colunas superpostas ou compostas, usados para representar dois ou mais tipos de 
fenômenos.
2.2.3 GRÁFICO DE SETORES
O gráfico de setores é construído utilizando-se um círculo dividido em setores circulares. Seu emprego é adequado sempre que desejamos 
comparar parte dos dados com o total deles. Ou seja, o total dos dados é representado por um círculo dividido em setores e em partes 
correspondentes aos dados. As áreas dos setores são proporcionais aos respectivos dados que representam.
Uma das principais vantagens de representarmos frequências relativas utilizando gráfico de setores, é podermos comparar a mesma 
situação em populações diferentes e, ao mesmo tempo, analisar a variação de cada um dos dados em relação ao todo de cada 
população.  Para representar informações em um gráfico de setores, é necessário fazermos as seguintes considerações:
·        Um círculo representa o total dos dados (100%).
·        Associamos um círculo a uma volta completa, representando um ângulo de 360º.
Dessa forma, para construir esse gráfico, cada setor será expresso graficamente em graus (ângulo do setor) e a porcentagem calculada 
através de uma regra de três.
Figura 5: Regra de três 
Fonte: Elaborada pela Autora.
Veja na Figura 6, um gráfico de setores aplicado no último relatório de Balanço Energético Nacional (BEN) disponibilizado pela Empresa 
Energética (EPE). Observe que o gráfico sinaliza que 33% do consumo nacional de energia se dá no setor industrial e 32,4% no setor do 
transporte, sendo ambos os mais significativos em relação ao consumo de energia.
Figura 6: Balanço Energético Nacional (BEM)
Fonte: Disponível em Créditos - Acesso em 02 maio. 2019.
Segundo FONSECA (2013), ao realizarmos uma pesquisa estatística e ao construirmos gráficos para representar seus resultados, 
podemos optar por um ou outro tipo, dependendo se a variável for qualitativa ou quantitativa. Para variáveis qualitativas, os mais 
indicados são os gráficos em barras e os gráficos em setores. Já para variáveis quantitativas, os tipos mais indicados são os gráficos em 
linha ou curva, utilizados principalmente quando queremos mostrar a variação dos dados ao longo de determinado período de tempo.
2.2.4 HISTOGRAMA
O histograma é formado por um conjunto de retângulos justapostos, cujas bases se localizam sobre o eixo horizontal, de tal modo que seus 
pontos médios coincidam com os pontos médios dos intervalos de classe. As larguras dos retângulos são iguais às amplitudes dos intervalos 
de classe. As alturas dos retângulos devem ser proporcionais às frequências das classes, sendo a amplitude dos intervalos igual. Isso nos 
permite tomar as alturas numericamente iguais às frequências.
Para entender melhor, vamos analisar um exemplo. Numa fábrica de motores elétricos, o gerente de produção precisa avaliar o problema
de ruído excessivo do motor. Uma das possíveis causas está associada com as variações do diâmetro do eixo de 200 motores e o resultado 
está apresentado na Tabela a seguir. Os valores estão em milésimos de milímetros.
Tabela 1: Diâmetro do eixo de 100 motores
Fonte: Elaborada pela Autora.
Veja a apuração das medidas na Tabela 2. Observe que a primeira coluna/diâmetro está representada de maneira diferente daquela que 
aprendemos na Aula anterior.
Tabela 2: Apuração do diâmetro de 100 motores
Fonte: Elaborada pela Autora.
Em matemática, para representar os números inteiros compreendidos entre 1 e 5, escrevemos esses elementos entre chaves. Já para 
representar todos os números reais (racionais e irracionais) compreendidos entre 1 e 5 utilizamos os colchetes. Colchetes para dentro “[“ 
inclui o número e colchete para fora “]” exclui o número. Ainda, os parênteses representam o colchete para fora. 
Veja na Tabela 3, de forma simplificada, a relação entre colchetes e a representação dos intervalos em estatística.
Tabela 3: Relação entre colchetes e a representação dos intervalos
Fonte: Elaborada pela Autora.
Este é o histograma que representa os dados do problema anterior.
Figura 7: Histograma
Fonte disponível em Créditos. Acesso em 30 de abr. 2019. 
Vale lembrar que a área de um histograma é proporcional à soma das frequências. No caso de usarmos as frequências relativas, 
obteremos um gráfico de área unitária. Quando queremos comparar duas distribuições, o ideal é fazê-lo pelo histograma de frequências 
relativas.
2.2.5 POLÍGONO DE FREQUÊNCIA
O polígono de frequência é um gráfico em linha, sendo as frequências marcadas sobre perpendiculares ao eixo horizontal, levantadas 
pelos pontos médios dos intervalos de classe. Para realmente obtermos um polígono (linha fechada), devemos completar a figura, ligando 
os extremos da linha obtida aos pontos médios da classe anterior à primeira e da posterior à última da distribuição.
Veja no gráfico de polígono de frequência (em azul), a representação das medidas das alturas dos alunos de uma turma de 43 alunos do 
curso de engenharia – turma A.
Figura 8: Altura dos estudantes de engenharia – turma A
Fonte disponível em Créditos. Acesso em: 30 de abr. 2019.
2.2.6 PICTOGRAMA
Trata-se de um gráfico que usa desenhos relacionados ao tema da pesquisa para representar seus dados. Logo, os desenhos são 
elementos constituintes dos gráficos. Esse tipo de gráfico é de leitura fácil para o público leigo e muito chamativo para o leitor. Por isso, é 
muito usado em publicidade, jornais e revistas. A desvantagem desse gráfico é que apenas mostra uma visão geral do fenômeno, uma vez 
que não conseguimos trabalhar com detalhes minuciosos.
O gráfico, a seguir, é um pictograma que representa os gastos mensais de uma pessoa. Veja que foi utilizado as imagens do cifrão, carro, 
cartão de crédito e celular para representar respectivamente os gastos como prestação de carro, compras com cartão de crédito e 
celular.
Figura 9: Gastos mensais
Fonte disponível em Créditos. Acesso em: 30 de abr. 2019.
2.2.7 INFOGRÁFICOS - TIPO ESPECIAL DE GRÁFICO
Os Infográficos servem para representar de forma enxuta e clara informações, conceitos, mecanismos e dados estatísticos. São usados em 
livros didáticos e sites educacionais, porque a combinação de imagens e textos favorece a aprendizagem.
Como exemplo, vamos usar os dados obtidos pelo estudo da Conversion que é uma agência digital líder em SEO no Brasil. Segundo a 
empresa, 93% dos internautas já compraram alguma coisa on-line (Issoai, 2017). Confira como os números foram expressos no infográfico:
Figura 10: Infográficos sobre compras na internet
Fonte disponível em Créditos. Acesso em 19 de jan. 2021.
Note que com o infográfico ficou fácil de identificar, por exemplo, que o Google continua sendo o grande espaço para busca online, já 
que 78% dos internautas gostam de fazer uma pesquisa na ferramenta para encontrar possibilidades de compra. Bem fácil de interpretar, 
não é mesmo?
3 DICAS PARA CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS UTILIZANDO O EXCEL
Até aqui, entendemos o que é gráfico e quais os tipos existentes. Muito bem, agora, vamos entender como construir gráficos utilizando o 
Excel, como ferramenta. Para isso, vamos criar juntos um gráfico a partir de dados de uma amostra fictícia de 30 alunos, em que a variável 
é a nota da prova final de Estatística.
1º passo
para iniciar, vamos criar uma tabela no excel.
Figura 11: Tabela no excel
Fonte: Elaborado pela autora.
2º passo
Vamos selecionar os dados que desejamos representar graficamente e selecionamos a aba “inserir” gráficos. Entre as opções, 
devemos escolher aquela que representa melhor os dados em análise. O excel apresenta descrições sobre cada alternativa clicada, 
gerando também rápidos exemplos.
Figura 12: Excel
Fonte: Elaborado pela autora.
3º passo
com o gráfico já montado,vamos selecioná-lo e apertar nos comandos indicados (seta vermelha) para abrir um assistente com várias 
opções de personalização.
Figura 13: Excel
Fonte: Elaborado pela autora.
Pronto! O gráfico foi criado a partir de dados inseridos no excel.
Que tal aprender a criar outros gráficos? Então, assista ao vídeo: “Aprenda TUDO sobre como criar GRÁFICOS no EXCEL”. Nele, você 
verá como criar outros diferentes tipos de gráficos. É muito interessante, clique aqui e confira!
https://www.youtube.com/watch?v=P_SnCOqMYqQ
Acesso em 19 de jan. 2021.
Muito bem, após o vídeo, você consegue criar gráficos dos tipos linha, coluna e pizza? Consegue explorar as particularidades de cada 
um? Então, aproveite esse conhecimento e pratique.
4 SÉRIES ESTATÍSTICAS
Uma série estatística é um conjunto de dados ordenados, segundo uma característica comum, as quais servirão posteriormente para se 
fazer análises e inferências. Os dados são observados segundo três fatores: o tempo, o espaço e a espécie. Sendo assim, as séries 
estatísticas são classificadas em: temporal ou cronológica, geográfica ou territorial, específica ou qualitativa e mista ou composta. A seguir, 
veremos as características de cada tipo.
4.1 SÉRIE TEMPORAL OU CRONOLÓGICA
Temporal ou cronológica é a série cujos dados estão em correspondência com o tempo, ou seja, variam com o tempo, enquanto o fato e 
o local permanecem constantes.
Para exemplificar uma série temporal vamos observar a trajetória do preço da gasolina nos últimos anos. Observe que o preço está 
relacionado ao ano correspondente. O preço médio é calculado no Brasil, ou seja, o local permaneceu constante. 
Tabela 4: Evolução do preço da gasolina no Brasil
Evolução do preço da gasolina no Brasil
Ano Preço médio (R$)
2001 1,5
2003 2,35
2005 2,45
2007 2,6
2009 2,55
2011 2,85
2013 2,95
2015 3,45
2017 4,21
Fonte: Elaborada pela Autora.
Figura 14: Evolução do preço da gasolina do Brasil
Fonte: Produzido pela autora.
https://www.youtube.com/watch?v=P_SnCOqMYqQ
4.2 SÉRIE GEOGRÁFICA OU TERRITORIAL
Geográfica ou territorial é a série cujos dados estão dispostos em correspondência com o local, ou seja, varia o local, porém permanece 
constante a época e o fato.
Como exemplo, na série geográfica, vamos relacionar o preço da gasolina com o local, nesse caso, o estado. O assunto é o preço da 
gasolina e a época representa o ano de 2018
Tabela 5: Preço da gasolina em alguns estados do Brasil
Preço da gasolina em alguns estados do Brasil
Estado Preço médio (R$)
Minas Gerais 4,486
Rio de Janeiro 4,734
São Paulo 4,035
Santa Catarina 3,881
Espírito Santo 4,157
Paraná 4,11
Goiás 4,377
Figura 14: Preço da gasolina em alguns estados do Brasil - 2018
Fonte: Elaborado pela autora.
4.3 SÉRIE ESPECÍFICA OU QUALITATIVA 
Específica ou qualitativa é a série cujos dados estão dispostos em correspondência com a espécie ou qualidade, ou seja, varia o fato e 
permanece constante a época e o local.
Para exemplificar, vamos analisar o preço médio de cada tipo de combustível no Brasil.
Tabela 6: Preço médio dos combustíveis no Brasil – dezembro 2018
Preço médio dos combustíveis no Brasil – Dezembro/2018
Combustível Preço médio (R$)
Gasolina comum 5,0982
Gasolina aditivada 5,1153
Etanol 3,2876
Diesel 3,5532
Fonte: Elaborada pela Autora.
Figura 16: Preço médio dos combustíveis no Brasil - dezembro/ 2018
Fonte: Elaborado pela autora.
4.4 SÉRIE MISTA OU COMPOSTA
A combinação entre duas ou mais séries constituem novas séries denominadas compostas e apresentadas em tabelas de dupla entrada. 
O nome da série mista surge de acordo com a combinação de pelo menos dois elementos.
Vamos entender, analisando o preço médio dos combustíveis na região Sudeste.
Tabela 7: Preço médio (R$/litro) dos combustíveis na região Sudeste - Dezembro/2019
Preço médio (R$/litro) dos combustíveis na região Sudeste - Dezembro/2018
Estado Gasolina comum Etanol Diesel
Minas Gerais 5,0947 3,3178 3,7835
São Paulo 4,3770 2,7600 3,5500
Espírito Santo 4,6778 3,4276 2,8192
Rio de janeiro 5,0560 3,5280 3,6610
Fonte: Elaborado pela Autora.
Figura 17: Preço médio (R$/ litro) dos combustíveis na região Sudeste - Dezembro/ 2018
Fonte: Elaborado pela autora.
Você já ouviu falar do banco de dados Séries estatísticas e séries históricas? Eles têm por objetivo disseminar informações provenientes 
de dados oficiais oriundos do IBGE, em sua maior parte, e de outras fontes governamentais. Os temas contemplados pelas séries 
estatísticas e séries históricas reúnem um acervo de informações sobre a realidade brasileira em suas dimensões social, demográfica e 
econômica, que sem excluir os dados de anos recentes, cobrem períodos tão longos quanto possível. Fonte disponível em: 
https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/apresentacao.aspx Acesso em: 29 de abr. 2019.
Caro(a) Aluno(a), após esta Aula, você consegue representar, tabular, ler, organizar dados utilizando diferentes tipos de gráficos? É 
possível interpretar os dados da tabela e gráficos? Consegue construir gráficos? Caso você tenha conseguido responder a essa 
questão, parabéns! Você atingiu os objetivos específicos da Aula 3. Caso tenha dificuldades para responder a algumas delas, 
aproveite para reler o conteúdo desta Aula; e acesse o UNIARAXÁ Virtual e interaja com seus Colegas, Tutor(a) e Professor(a). Você 
não está sozinho(a) nessa caminhada. Conte conosco!
Chegou o momento de complementar seu conhecimento. Vá até seu Ambiente Virtual de
Aprendizagem e acesse esta aula para assistir a Video Aula
RECAPITULANDO
https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/apresentacao.aspx
Prezado(a) aluno(a), nesta aula estudamos os tipos de gráficos, os quais propiciam uma ideia inicial mais satisfatória da concentração e da 
dispersão dos valores, uma vez que através deles, os dados estatísticos se apresentam em termos de grandezas visualmente interpretáveis. 
Também tivemos a oportunidade de estudar os dados estatísticos e a sua organização em tabelas, de modo a construirmos gráficos a 
partir dos diferentes tipos de séries estatísticas.
Na próxima aula, vamos conhecer as medidas de tendência central e aprender a calcular a média, moda, mediana e suas aplicações. 
Nos encontramos na aula 4. Até lá!
CRÉDITOS
Figura 1: Rede social preferida - Fonte disponível em: 
https://static.wixstatic.com/media/33efc5_b8b90e79c4bf4625b9ee9f7e868dd607~mv2.png/v1/fill/w_479,h_431,al_c,lg_1/33efc5_b8b90e79c
4bf4625b9ee9f7e868dd607~mv2.png. Acesso em 30 de abr. 2019.
Figura 2: Cotação do dólar comercial no último dia útil de cada mês - Fonte disponível em: https://ogimg.infoglobo.com.br/in/17633907-
914-d8a/FT1086A/652/xdolar-1.jpg.pagespeed.ic.cGanaJ2GfG.jpg. Acesso em: 30 de abr. 2019
Figura 3: Evolução do Produto Interno – PIB / Brasil - Fonte disponível em: http://camaraitaliana.com.br/wp-content/uploads/2018/03/PIB-
2017.png. Acesso em 30 de abr. 2019.
Figura 4: Taxa de mortalidade infantil no Brasil - Fonte disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/grafico-da-
mortalidade-infantil.jpg. Acesso em 30 de abr. 2019.
Figura 5: Regra de três - Fonte: Elaborada pela Autora.
Figura 6: Balanço Energético Nacional (BEM) - Fonte disponível em: https://wribrasil.org.br/sites/default/files/uploads/grafico-
industria%20%281%29_0.png. Acesso em 30 de abr. 2019.
Figura 7: Histograma - Fonte disponível em: https://pt-static.z-dn.net/files/d77/3f47c6cfa1984704d4c7a24b9c50b05d.png. Acesso em 30 de 
abr. 2019.
Figura 8: Altura dos estudantes de engenharia – turma A - Fonte disponível em: https://blogdoenem.com.br/wp-
content/uploads/2016/09/10.png. Acesso em: 30 de abr. 2019.
Figura 9: Gastos mensais - Fonte disponível em: http://bloginformaticamicrocamp.com.br/wp-content/uploads/2016/01/7.png. Acesso em: 
30 de abr. 2019.
Figura 10: Infográficos sobre compras na internet - Fonte disponível em: <https://issoaidesign.com.br/93-dos-internautas-ja-compraram-
alguma-coisa-online/>. Acesso em: 29 de abr. 2019.
Figura 11: Excel - Fonte: Produzido pelaautora.
Figura 12: Excel - Fonte: Produzido pela autora.
Figura 13: Evolução do preço da gasolina do Brasil - Fonte: Produzido pela autora.
Figura 14: Preço da gasolina em alguns estados do Brasil - 2018 - Fonte: Produzido pela autora.
Figura 15: Preço médio dos combustíveis no Brasil - dezembro/ 2018 - Fonte: Produzido pela autora.
Figura 16: Preço médio (R$/ litro) dos combustíveis na região Sudeste - Dezembro/ 2018 - Fonte: Elaborado pela autora.
REFERÊNCIAS
BARBETTA, P. A. Estatística para cursos de engenharia e informática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BUSSAB, W. O. e MORETTIN, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Editora Saraiva, 2003.
COSTA NETO, P. L. O. Estatística. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2009.
COSTA, Paulo Roberto da. Estatística. 3. ed. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2011.
COUTINHO, Cileda de Q. S; SILVA, Cláudia B. O nascimento da estatística e sua relação com o surgimento da Teoria de Probabilidade. 
Revista Integração, n. 41, p.191-196, 2005.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
FONSECA, J. S. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Site disponível em:< https://biblioteca.ibge.gov.br/>. Acesso em: 25 dez. 2018.
ISSOAI. 93% DOS INTERNAUTAS JÁ COMPRARAM ALGUMA COISA ONLINE. 2017. Disponível em: https://issoai.com.br/93-dos-internautas-ja-
compraram-alguma-coisa-online/. 19 de jan. 2021.
LARSON, R. Estatística aplicada.  4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. Disponível em: 
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