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MÓDULO 2

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MÓDULO 2 | CONVIVER
SUMÁRIO
Autocompaixão como prática de autocuidado para cuidar do outro
A autocompaixão pode ser definida como o movimento de ter empatia consigo mesmo, identificando e respeitando seus próprios limites, suas emoções e necessidades biopsicossociais. Neff e Germer (2017), ao se referirem sobre as pessoas que se dedicam a cuidar de outras pessoas, alertam para a “fadiga de compaixão”, uma síndrome que pode levar à exaustão e ao esgotamento profissionais de diferentes áreas do cuidado que têm contato com múltiplas histórias de vida, algumas delas, permeadas por traumas, abusos e violências. Para evitar esse esgotamento, o exercício da autocompaixão oferece ao profissional habilidades para a promoção do autocuidado. Segundo as pesquisadoras, em vez de apenas ajudar os outros, a autocompaixão é uma forma de recarregar as baterias emocionais, reconhecendo que existem diferenças nos níveis de sofrimento e dificuldade humana, mas que toda dor, inclusive a dor por ver o sofrimento do outro, merece ser abraçada com compaixão. Ao cuidar de si, o cuidador, nesse caso o educador, reabastece suas reservas internas para poder oferecer mais àqueles que necessitam do seu cuidado.
O começo da vida 1
Neste recorte discute-se alguns pontos sobre a forma como a criança se relaciona com o meio do qual faz parte, exemplificando que na infância a empatia ocorre de forma espontânea com os diversos seres, inclusive através da simbolização na brincadeira. O papel do adulto seria, portanto, o de se conectar com aquilo que faz sentido para a criança, como meio para estimular novas descobertas e fortalecer o vínculo com ela.
https://www.videocamp.com/pt/playlists/believe-films-0152eec9-4f9f-4859-a32a-2fca495d11f2
6 minutos 
Minutos 44,3 a 50,2
Consciência social e os bebês
Já se sabe que bebês demonstram capacidade empática. Por exemplo, a pesquisa realizada por Hatzinikolaou (2006), que considerou 90 díades mãe-bebê de 8 e 18 semanas, ou seja, entre dois e seis meses de vida, evidenciou três índices de comportamento empático infantil na interação face-a-face: expressão facial de apreensão, atenção emocional e olhar brilhoso, os quais ocorriam principalmente após a mãe manifestar alguma emoção negativa. Tais dados corroboram o entendimento da empatia como um processo que ocorre através da dinâmica da interação com o cuidador desde os primeiros meses de vida e trazem à luz o reconhecimento do bebê enquanto agente intencional com vontades e emoções próprias.
Nessa mesma direção, Edward Tronick, pesquisador americano que se dedica desde a década de 1970 a estudar o desenvolvimento psicossocial dos bebês, concorda que eles respondem e atribuem significado às interações sociais e expressões emocionais desde muito cedo, o que desempenha papel central no seu desenvolvimento. Aliado a isso, Tronick e Beeghly (2011) argumentam sobre a reciprocidade da relação cuidador-bebê. O bebê tem um papel ativo nas interações estabelecidas, pois, da mesma forma que a interação com diferentes adultos-cuidadores pode ter grande influência sobre seu repertório interacional e sobre a forma como ele aprende a ser e estar no mundo, a interação com cada diferente bebê pode provocar mudanças no adulto-cuidador.
Experiência "Rosto Imóvel”
Nessa experiência evidencia-se a forma como um bebê de um ano de idade interpreta e responde às interações sociais. Há uma interação mãe-bebê dividida em duas partes: 1) mãe e bebê fazem contato face-a-face e imediatamente o bebê começa a responder às iniciativas de interação da mãe, estabelecendo um jogo de trocas interacionais; 2) a mãe observa o bebê sem emitir resposta comportamental, verbal ou mudanças na sua expressão facial diante das tentativas de interação do bebê. Embora a legenda esteja disponível somente em inglês, é um material interessante para observar a dinâmica da interação mãe-bebê.
https://www.youtube.com/watch?v=apzXGEbZht0
2 minutos e 48 segundos 
Troque ideias com seus colegas
Caso você seja ou tenha sido educadora ou educador de classes de berçário, reflita sobre as interações estabelecidas com os bebês, as semelhanças e diferenças entre elas e as estratégias que auxiliam ou auxiliaram na preservação desse espaço de trocas significativas com o bebê diante dos recursos disponíveis no ambiente escolar (tempo, espaço, rotinas, quantidade de crianças por turma e de profissionais, entre outros). Depois da reflexão, responda a seguinte questão: 
Como você percebe sua implicação na relação com os bebês?
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