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Realizando a pesquisa sobre o trabalho da perícia criminal de perfil genético, me deparei com o caso de Rachel Genofre, uma menina que tinha apenas 9 anos quando, foi abordada por um homem na saída da escola no ano de 2008, na cidade de Curitiba-Pr . O corpo da garota foi encontrado 2 dias depois de seu desaparecimento enrolado em lençóis dentro de uma mala em uma estação rodoferroviária com sinais de violência e asfixia. O caso só foi concluído 11 anos depois, graças ao banco nacional de perfis genéticos de criminosos, que reúne material genético de presos que cumprem pena por crimes hediondos no Brasil. O banco de dados é atualizado toda semana com novos DNAs, o que permite que os materiais genéticos dos detentos sejam cruzados com os materiais colhidos em cenas de crime possibilitando a conclusão de casos. A perita criminal Cláudia Becker foi a responsável por cruzar esses dados e confirmar o agressor do Rachel, após 11 anos de espera. Os dados cruzados com os da cena do crime de Rachel era do detento Carlos Eduardo dos Santos, de 54 anos, preso em 2017 em Sorocaba-Sp. O caso de Rachel Genofre é só um exemplo de muitos casos que só tiveram justiça com a tecnologia de perfil genético.
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