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Be atr iz No vae s Anti-inflamatórios ANTI-INFLAMATÓRIOS: 1) AINE e os coxibes → Inibem a enzima ciclo-oxigenase 2) Fármacos anti reumáticos → anti reumáticos modificadores da doença (ARMD) e alguns imunossupressores 3) Glicocorticóides 4) Anti Citocinas e outros agentes biológicos 5) Anti-histamínicos → alergias 6) Fármacos que controlam a gota especificamente INFLAMAÇÃO ● Processo fisiológico crônico ou agudo natural que se observa quando há um combate a um agente exógeno. - Reação que busca inativar ou destruir invasores no tecido e repará-lo, sendo essa reação mediada por mediadores inflamatórios, como as prostaglandinas (proveniente da cascata do ác. aracdônico). ● Tipos de agentes: - Físicos: queimadura, radiação e trauma. - Biológicos - Químicos ● Características: Sinais Cardinais - Dor: Sensação desagradável e subjetiva promovida por danos teciduais (dor central ou inflamada). - Rubor: Quimiotaxia das células inflamatórias → vasodilatação → vermelhidão. - Calor: Combate ao agente exógeno → ↑ da atividade celular e ↑ temperatura. - Edema: Acúmulo de líquido no local da inflamação → inchaço. - Perda de função: INFLAMAÇÃO PERSISTENTE → células e órgãos que foram acometidos perdem a função. OBS. Se a reação inflamatória for intensa, pode ocorrer envolvimento regional dos linfonodos e resposta sistêmica na forma de neutrofilia (↑ de neutrófilos no sg) e febre, caracterizando a reação da fase aguda da inflamação. ANTI-INFLAMATÓRIO ESTEROIDAL MECANISMO DOS AIES ● Agem de uma forma semelhante aos hormônios endógenos (esteroides). - Inibição de receptores intracelulares. EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE- ADRENAL ● Liberador de corticotrofina → Age na hipófise anterior/adenohipófise → ocorre ligação hormônios aos receptores → estimula produção de ACTH (adrenocorticotrófico) - antropismo pelo córtex da adrenal → hormônio chega na adrenal → estimula a produção de cortisol → cortisol têm vários efeitos (anti-inflamatório, imunossupressor, promove o despertar e hiperglicemiante. - Efeito hiperglicemiante → problema ao pct diabético. Be atr iz No vae s RECEPTORES GLICOCORTICÓIDES (GR) Mecanismo ● Glicocorticóide se liga ao receptor → conformação alterada → núcleo → ativação da transcrição de proteínas anti-inflamatórias → Anexina 1 → se liga na fosfolipase A2 (cPLA2) → BLOQUEIA fosfolipase A2 → NÃO OCORRE CASCATA DO ÁC. ARAQUIDÔNICO → não têm produção de prostaglandina → inibe inflamação. - MPKS → 2 mensageiro (ativado quando têm citocinas, fatores de crescimento e outros) → também faz a ativação da cPLA2. ● Qualquer PAMPS ou DAMPS ativam a IkB quinase que libera NFkB (fator nuclear kappa B) → que vai ao núcleo e estimula produção de citocinas, proteína quimiotáticas, receptores de citocinas, proteínas de adesão e COX2 → cascata araquidônico → prostaglandinas → inflamação - COX-2 aparece porque ocorre um estímulo de fator de transcrição (NF k beta) que liga ao DNA e estimula a produção dela (nova proteína). Transativação de Genes Anti-Inflamatórios ● Cortisol ou Corticóide se ligam nos receptores nucleares, migram para o núcleo e levam à estimulação da transcrição gênica de proteínas anti-inflamatórios. - Anexina 1: Produzida quando se faz uso de glicocorticóide → Inibe a fosfolipase. - MAPK fosfatase 1: Desfosforilação → Proteína perde a função. Transrepressão de Genes Pró-Inflamatórios ● Receptor + Ligante → Reprime fatores de transcrição pró-inflamatórios → Reprime a expressão de citocinas e COX-2 → INTERROMPE A PRODUÇÃO DE PROTEÍNAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS. MECANISMO DE AÇÃO DOS GLICOCORTICÓIDES ● 30 minutos a 18 horas (genômicos): - Efeito direto sobre sequências de DNA específicas (GRE), com transativação de genes de proteínas anti-inflamatórias. - Efeito indireto de transrepressão de genes pró-inflamatórios (citocinas, moléculas de adesão, enzimas) por inibição dos fatores de transcrição (NF - kB, AP-1) destes genes. ● Rápidos (não genômicos): - Integração nas membranas fosfolipídicas e alteração das suas propriedades físico-químicas. - Interação específica com receptores de membrana. - Ligação ao GR citoplasmático sem translocação para o núcleo (inibição rápida da fosfolípase A2) USO DOS GLICOCORTICÓIDES ● Mais usados em doenças auto-imunes, possuindo efeitos ANTI-INFLAMATÓRIOS, IMUNOSSUPRESSOR E ANTI ALÉRGICO. Be atr iz No vae s EFEITOS DOS GLICOCORTICÓIDES ANTI-INFLAMATÓRIOS E IMUNOSSUPRESSORES ● Supressão de citocinas inflamatórias, quimiotaxia e moléculas de adesão. ● Inibição das funções dos macrófagos teciduais e células apresentadoras de Atg. ● ↓ de prostaglandinas e leucotrienos, inibição da fosfolipase A2. ● ↓ da expressão da COX-2. ● Inibição da degranulação dos mastócitos (↓ de histamina). ● ↓ da produção de Atc. EFEITOS DOS GLICOCORTICÓIDES ● Efeitos metabólicos: PODEM GERAR EFEITOS COLATERAIS → OBESIDADE, DIABETES.. - Gliconeogênese - Hiperglicemia - Proteólise - Redistribuição da gordura corporal (pescoço de búfalo) ● Efeito catabólicos e anti-anabólicas: - ↓ da massa muscular - Pele mais fina - Osteoporose - Atraso de crescimento ● Balanço hidro-eletrolítico (túbulos distais e ductos coletores): - Reabsorção de Na+ e excreção de K+ e H+ ● Efeitos cardiovasculares: - Hipertensão arterial → devido a maior reatividade vascular aos vasoconstritores. ● Efeitos sobre o m. esquelético: - Fadiga - Fraqueza muscular ● Efeitos sobre SNC: - Alteração de comportamento, euforia, insônia, ansiedade, psicose, depressão.. ● Supressão do eixo hipotálamo-hipofisário ● Risco de úlcera péptica OBS. Quando retirados de forma abrupta após terapia prolongada pode resultar em insuficiência aguda da suprarrenal, devido à supressão da capacidade do pct de sintetizar corticoesteoiredes. OBS. A recuperação da função total da suprarrenal demora aproximadamente 8 semanas, embora possa levar até 18 meses ou + após tratamento prolongado com doses elevadas. EFEITOS ADVERSOS DOS GLICOCORTICÓIDES Be atr iz No vae s ● Crescimento retardado - Adm crônica de GC in vivo inibe a secreção de hormônio do crescimento. Pct em uso prolongado de GC têm queda nos pulsos das gonadotrofinas e essas alterações se refletem clinicamente em retardo nos caracteres sexuais secundários na adolescência e das características puberais e do estirão do crescimento. ● Síndrome Cushing clássica - Redistribuição da gordura corporal, face de lua cheia, hirsutismo e aumento do apetite. ● Grandes doses → Úlcera péptica → Imunossupressão e favorecimento da H. Pylori GC POR POTÊNCIA, DURAÇÃO DE EFEITO E ATIVIDADE MINERALOCORTICOIDE ● A potência 1 equivale a "igual" ao nosso cortisol endógeno. ● Para uso sistêmico agudo, qualquer agente pode ser administrado, pois não se observam efeitos indesejáveis. ● Prednisona: - Uso crônico (também se usam metilprednisolona orais) → devido suas durações intermediárias, propiciando diversificação de esquemas de adm e manutenção do ritmo circadiano do cortisol endógeno, acarretando menor supressão do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. - Também utiliza esses quando desejam utilizar o esquema de dias alternados, pois a duração do efeito de 12-36hrs permite que no dia sem fármaco a gl. recupere sua função. ● Dexametasona: - Uso tópico (dermatológicos, respiratórios, oculares e articulares) OBS. PREDNISONA → PRÓ FÁRMACO → BIOTRANSFORMAÇÃO HEPÁTICA → PREDNISOLONA - Por isso, apesar de apresentarem efeitos farmacodinâmicos =, não são equivalentes. Be atr iz No vae s - Prednisona não é aconselhável para hepatopatas. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO TOXICIDADE DO USO CONTINUADO DE DOSES SUPRA-FISIOLÓGICAS DE GC ● Resultante da suspensão do tratamento - Insuficiência aguda da adrenal Terapia prolongada → supressão do eixo HHSR → interrupção rápida e abrupta → insuficiência adrenal aguda (febre, mialgia, artralgia e mal-estar, podendo dificultar a sua diferenciação de algumas doenças subjacentes para quais a terapia com esteroides foi instituída). ● Resultante do uso prolongado - Hipertensão - Hiperglicemia - Maior susceptibilidadea infecções - Osteoporese - Osteonecrose - Miopatia - Alterações psquiátricas - Cataratas - Redistribuição de gordura - Hirsutismo - Acne - Estrias - Equimosses ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS - AINEs CASCATA DO ÁCIDO ARACDÔNICO ● Se da início devido a transformação de um ácido graxo da membrana em um eicosanóico (composto de 20 carbonos) que é o ácido aracdônico, que posteriormente pode ser processado pela COX-1 (cicloxigenase) que é constitutiva (funciona em situações fisiológicas e produz prostaglandinas e tromboxano). ● Lesão/bactéria/abalo na membrana → ativação da enzima fosfolipase A2 → ácido araquidônico → sofre ação da COX e 5-LOX (5-lipoxigenase) - Quando há bloqueio da COX (ex. AINEs) ↓ produção de prostaglandina e TXA2. - Aspirina é a única que vai inibir a COX de forma IRREVERSÍVEL (ác. acetilsalicílico → entra no local ativo → acetila uma serina na posição 530 → inativa a COX Be atr iz No vae s irreversivelmente). - Base dos efeitos prolongados do ácido acetilsalicílico sobre plaquetas. - AIEs bloqueiam a cascata em seu início! → estímulo a proteína anexina → bloqueio da fosfolipases (principalmente fosfolipases A2) ● COX-1: FUNÇÃO FISIOLÓGICA / ENZIMA CONSTITUTIVA - Importante na regulação da homeostase. - Maioria dos tecidos, inclusive plaquetas que leva a produção de TXA2 → agregação plaquetária - Rins → vasodilatação (se não há, pode até ocorrer isquemia) → regulação da função renal. - Mucosa gástrica → libera mais bicarbonato e estimula a produção de muco → proteção. - Produz prostaglandinas para manutenção de funções fisiológicas. ● COX-2: PRÓ-INFLAMATÓRIA / Lesão celular → INDUTIVA. - Importante no processo inflamatório e constitutivamente no endotélio, cérebro, intestinos, rins (prostaciclina → homeostase renal) testículos, tireóide e pâncreas. - Aumenta em até 80x após estímulo inflamatório. ● COX-3: ISOFORMA DA COX-1 - Cérebro, medula espinal e coração ● Prostaglandina: ↑ de vasodilatação e permeabilidade com dor e febre. ● Tromboxano: Agregação plaquetária e vasoconstrição. OBS. Lesão → Membrana ↓ seletiva → Entrada de Ca e despolarização no interior → Ativação da fosfolipase A2 → transforma fosfolipídio em Ác. aracdônico. ● Situações de estresse → Ação da 5-lipoxigenase pode levar a transformação do Ác. aracdônico em leucotrienos (originados das cél. inflamatórias - macrófagos, neutrófilos). ● Leucotrieno C4, D4 e E4: broncoespasmo, vasoconstrição, aumento da permeabilidade. ● Leucotrieno B4: Quimiotaxia. ● Lipoxinas: Vasodilatação inibe a quimiotaxia dos neutrófilos e aumento da adesão de monócitos. AINEs ● Fármacos semelhantes ao ácido acetilsalicílico, ou analgésicos antipiréticos. ● AINEs → penetram canal hidrofóbico → formação de pontes de H com resíduo de arginina na posição 120 → impedem que os substratos (ác. graxos) entrem no domínio catalítico. ● Seletividade para COX-2 → Alteração de um único aa (isoleucina por valina na posição 523) na estrutura da entrada desse canal na COX-2, forma uma "protuberância" no canal que não é encontrada na COX-1 → seletividade. ● Inibem COX-1 e COX-2 → ↓ prostaglandinas e tromboxanos. ● Propriedades: 1) Analgésicas → ↓ prostaglandinas → ↓ Be atr iz No vae s sensibilização de terminações nervosas nociceptivas aos mediadores inflamatórios (ex. bradicinina e 5-hidroxitriptamina) 2) Antipiréticas → no SNC, a interleucina-1 libera prostaglandinas, que ↑ o ponto de ajuste hipotalâmico para o controle de temperatura, causando a febre. Sendo assim o AINEs impede esse mecanismo. 3) Anti-Inflamatórias → ↓ da prostaglandina E2 e da prostaciclina que ↓ a vasodilatação e indiretamente o edema. ● Classificação quanto suas ações 1) AINEs Tópicos 2) AINEs Tópicos (não seletivos e seletivos) AÇÃO ANALGESICA ● Estímulos/impulsos das terminações nervosas livres → substância que ativa nociceptores (dor) → despolarização/PA → corno dorsal da medula espinal → ascende até os centros superiores → DOR - A dor nociceptiva é somática (pele, ossos, articulações, músculos ou tec. conectivo) ou visceral. - Os nociceptores são sensibilizados pelas prostaglandinas, bradicininas, histamina, interleucinas, TNF-alfa, serotonina e substância P. - Na membrana do nociceptor há receptores para prostaglandina, ocorrendo a ligação, leva a ativação da cascata de sinalização, estimulando a abertura de canais de Na, levando a despolarização da célula e facilitando o caminho e identificação da dor até o córtex. ● Os AINEs irão ↓ PGs que sensibilizam os nociceptores para mediadores da inflamação como a bradicinina. ● AINEs ↓ - Dores na bursite - Artrite - Bursite - Dor de dente → odontalgia - Dores de origem muscular e vascular - Cefaleias → devido a ↓ vasodilatação cerebral - Dismenorreia - Dor pós-parto - Dor para metástases ósseas ● Hiperalgesia: - PGE e PGI sensibilizam as terminações nervosas periféricas a estímulos dolorosos, ↓ o limiar dos nociceptores, além disso potencializam efeitos da bradicinina. AÇÃO ANTIPIRÉTICA ● Quando temos uma infecção, geralmente pode desencadear febre. - Quando há infecção também há inflamação! ● Sendo assim: Be atr iz No vae s - No hipotálamo há neurônios controladores do equilíbrio entre a produção e a perda de calor, regulando assim a temperatura corporal normal. - Na febre ocorre o desequilíbrio deste "termostato" hipotalâmico, aumentando assim a temperatura corporal. - Os AINEs inibem a produção de prostaglandinas no hipotálamo. - Invasão tecidual por um microorganismo → ligação à célula → processo inflamatório → vasodilatação, ↑ da permeabilidade e chegada dos leucócitos → inicia liberação de citocinas, que logo caem na corrente sg e migram para o SNC → leva a estimulação da expressão da COX-2 e consequente ↑ na produção de prostaglandina. ● IL-1, TNF e IL-6 são citocinas pirogênicas que atuam diretamente no hipotálamo afetando a resposta febril. - Essas no hipotálamo vão então induzir a produção de PGE2 que ↑ a tx de disparos dos neurônios alterando a termorregulação. AINEs ATÍPICOS → Indicados para dor leve a moderada. → MAIOR ACAO ANALGESICA e não interferem tanto na inflamação. SALICILATOS - Ácidos Acetilsalicílico (AAS) ● AINE mais prescrito ● Bloqueio IRREVERSÍVEL da COX-1 → modifica a enzima ● Usado: dor leve a moderada, cefaléia, mialgia, artralgia, anti-agregante plaquetário. ● CONTRA INDICADOS: em caso de suspeita de dengue. ● Efeitos: 1) Efeito anti-inflamatório: Interfere na biossíntese de prostaglandinas (em doses altas) - Agem sobre receptores específicos em neutrófilos, opondo-se à ação do LTB4 e suprimindo o que seria chamado de sinais de parada da inflamação. Sendo a aspira uma possível estimuladora da síntese de lipoxinas, contribuindo para os efeitos anti inflamatórios. 2) Analgésico: Reduz dor de baixa e média intensidade. 3) Antipirético: Reduz de forma rápida e eficaz. ● Antiagregante plaquetário - Em baixas doses - A adm de uma dose única de AAS ↓ por varios dias a quantidade de TXA2. - Na agregação, as PG são responsáveis por inibir a função plaquetária, elevando os níveis de AMPc intracelular e vasodilatação. O oxido nítrico difundido dentro das plaquetas, estimula a produção de GMP, causando ↓ do Be atr iz No vae s fluxo de Ca intracelular. A ↓ do Ca modifica a conformação da glicoproteína IIb/IIa permitindo então que formação de pontos de fibrinogênio e agregação plaquetária. - Quando se utilizado AAS, esse medicamento age na COX-1, fazendo com que essa agregação plaquetária não desenvolva, impedindo a produção de TXA2. - Em pessoas que já sofreram IAM, AVE, TEP (tromboembolia pulmonar) e em pct com alto risco de trombos (com fibrilação atrial - comum idosos; ataque isquêmico transitório). ● OBS. Se faz uso crônico: deve suspender 10 dias antes do procedimento. ● OBS. Não recomendado para crianças (Max 10mg/kg 4-6 h → melhoral infantil?) ● Síndrome de Reye: - Devido à possível associação à síndrome de Reye, o AAS e outros salicilatos são contraindicados em crianças e adultos jovens com <20 anos com febreassociada à doença viral. DIPIRONA ● Inibe a COX-1 ● É um pró-fármaco ● Pode causar agranulocitose (↓ de neutrófilos, basófilos e eosinófilos), aplasia medular (deficiência medular) e hipotermia. ● Semelhante ao paracetamol, sem risco ↑ de lesão hepática grave. PARACETAMOL - Acetaminofeno ● Usado como antipirético e analgésico ● ↓↓↓ efeito anti-inflamatório - Devido à inibição baixa da COX ● ↓ efeito em plaquetas e TGI ● Muito ruim na ↓ de edemas. ● ↑ HEPATOTÓXICO - não exceder 4g/dia ● Intoxicação por paracetamol: - Lavagem gástrica com carvão ativado - N-Acetilcisteina - Composto atóxico → liberado na urina - O que não é conjugado é biotransformado no citocromo P450 >> NAPQI (não-acetil-p-benzo-quinona-imin a). AINEs TÍPICOS ÁCIDO ACÉTICO → (Diclofenaco; Indometacina; Etodolaco) → Deve ser usado com cautela por hipertensos pois antagoniza efeitos dos diuréticos tiazídicos (hidroclorotiazida), dos beta-bloqueadores (atenolol) e inibidores da eca (captopril) de Be atr iz No vae s forma parcial ou total, podendo não ter efeito algum ou causar crises hipertensivas, → USO PROLONGADO DE AINEs pode ↑ a PA em 5-6 mmHg. → Diclofenaco e indometacina são derivados do ácido acético, porém com ações "diferentes" - Diclofenaco é + seletivo para COX-1 (+ agressivo - úlceras) DICLOFENACO ● Ação: COX-1 (↑) e COX-2 ● ↑ potente que indometacina e naproxeno ● Cinética: PICO 1-2h / 1/2 VIDA 2-3h ● Doses: Max 150mg/dia ● Indicações: - Artrite reumatóide - Osteoartrite - Bursite - Pós-operatório - Dismenorreia - Dor - Cálculo renal ● Efeitos colaterais: - Sangramento e úlceras TGI - Reações alérgicas - Edema - Depressão da função renal - Eventos cardiovasculares ÁCIDO PROPIÔNICO → Cetoprofeno; Naproxeno; Ibuprofeno CETOPROFENO ● Antagoniza efeitos da bradicinina (função hipotensora - vasodilatador - ↓ pressão dos vasos arteriais) ● Cinética: Cp 1-2h / 1/2 VIDA 2h ● Doses: 25 - 75 mg 3 a 4x/Dia ● Indicações: - Artrite reumatóide - Osteoartrite - Bursite ● Efeitos colaterais: - Dispepsia - Desconforto gástrico - Náuseas - Vômitos NAPROXENO ● Antagoniza efeitos dos diuréticos tiazídicos (menos feitos cardiovasculares) ● Cinética: Cp 1h / 1/2 VIDA 14h ● Doses: Máz 1g/Dia (2 a 4x) / Crianças: 5mg/Kg 2x/Dia ● Indicações: - Artrite reumatóide - Tendinite - Bursite - Gota ● Efeitos colaterais: - Dispepsia - Desconforto gástrico - Náuseas - Vômitos - Sonolência - Pirose IBUPROFENO ● Antagoniza efeitos dos diuréticos tiazídicos ● Cinética: Cp 15-30min / 1/2 VIDA 2-4h ● Doses: 200 - 800 mg/Dose (3-4x) / Crianças: Febre 5 - 10 mg/kg cada 6h / AA 20 - 40 mg/kg/dia (3-4) ● Indicações: Be atr iz No vae s - Dismenorreia - Cefaleia - Febre - Dor branca ● Efeitos colaterais: - Dor epigástrica - Náuseas - Pirose - Eventos cardiovasculares ÁCIDO ENÓLICO → Meloxicam; Piroxicam PIROXICAM ● Não deve ser usado como primeira escolha ● Cinética: Cp 3 - 5 h / 1/2 VIDA 45 - 50 h ● Doses: 20 mg/Dia ● Indicações: - Artrite reumatóide - Osteoartrite - Espondilite - Dismenorréia - Pós-operatório - Gota ● Efeitos colaterais: - Sangramento e úlceras TGI MELOXICAM ● 10x mais seletivo para COX-2 ● Cinética: Cp 5 - 10 h / 1/2 VIDA 15 - 20 h ● Doses: 7,5 - 15 mg/Dia ● Indicações: - Osteoartrite ● Efeitos colaterais: - Lesões gástricas NÃO ACÍDICOS NIMESULIDA ● Inibidor fraco de PGE, porém inibe função de leucócitos. ● Bom para a hipersensibilidade à aspirina ou outros AINEs. ● Cinética: Cp 1 - 2 h / 1/2 VIDA 2 - 5 h ● Doses: 100 mg/ 2x Dia ● Indicações: - Tratamentos orais - Dismenorreia - Inflamação urológicas - Inflamação trato respiratório superior - Artrite reumatóide - Osteoartrite ● Efeitos colaterais: - Sangramentos - Úlceras TGI EFEITOS ADVERSOS DOS AINEs NÃO SELETIVOS ● Úlcera - Porque se eu tomar AINEs não seletivo tem mais risco de úlcera? → AINEs leva a inibição de COX-1,2, que inibe a prostaglandina (responsável pela produção de muco), sendo assim ocorre uma maior agressão à estrutura. - ATENÇÃO principalmente com IDOSOS! E pct que fazem uso por tempo prolongado. - Incidência: 20-40% - Ibuprofeno < Diclofenaco < Naproxeno < Indometacina < Piroxicam Be atr iz No vae s - Misoprostol → análogos de prostaglandina de "reposição" → diminui a agressão gástrica ● Insuficiência Renal Aguda (hemodinamicamente induzida) - Uso crônico e/ou abusivo pode causar nefropatia analgésica. - A prostaglandina nos rins atua fisiologicamente regulando a vasodilatação nas arteríolas, dependendo da necessidade. - Se há ingestão de anti-inflamatório, ocorre a inibição de cicloxigenase fisiológica ↓ a produção de prostaglandina, impedindo a vasodilatação, podendo ocasionar ↓ do fluxo sg e irrigação para o órgão. ● Coagulação - AINEs impede a agregação plaquetária. ● Outros: - Prolongamento da gravidez - Vômitos - Náuseas - Diarreia ou constipação - Dispepsia (dificuldade de digestão) AINEs SELETIVOS → Inibidores seletivos para COX-2 - Coxibes (Etoricoxibe, Celecoxibe) ● Maior benefício: Minimizar as complicações gastrointestinais associadas ao uso crônico dos AINEs - Obs. Relatos de eventos cardiovasculares adversos (infarto do miocárdio, AVE, hipertensão arterial e falência cardíaca) ● Mecanismo: - COX-1: TXA2 → Aumenta a coagulação. - COX-2: PGI2 → ↓ a coagulação - Efeito anti agregante a vasodilatação. - Sendo assim, com a COX-1 funcionando e a COX-2 inibida, a agregação plaquetária não será impedida, pois esse continuará sendo produzido. Portanto ocorre um desequilíbrio. COXIBS CELECOXIBE ● Cinética: Cp: 2 - 4 h / 1/2 6 - 12 h ● Doses: 100 mg/ 1 - 2x Dia ● Indicações: - Artrite reumatóide - Osteoartrite - Pós-Cirúrgico ● Efeitos colaterais: - Formação de trombos - Hipertensão - Insuficiência renal e cardíaca. ● COXIBS → 26.603 mortes - IAM; AVE ● AINEs → 9.606 mortes ATÍPICOS → DOR LEVE A MODERADA COM ↓ INTERFERÊNCIA NA INFLAMAÇÃO (PARACETAMOL, DIPIRONA). ● Maior acao analgesica e não interferem tanto na inflamação. TÍPICOS (NÃO UTILIZAR) → I.V PÓS-CIRURGIA (OPIÓIDES), DISFUNÇÃO Be atr iz No vae s RENAL E HEPÁTICA, ÚLCERAS GÁSTRICAS, IDOSOS E GESTANTES, ASMÁTICAS HIPERREATIVOS. ● Também não utilizar em casos de traumas e infecções → inflamação essencial! ● Cuidado com idosos por conta do sangramento gástrico. ● Cuidado com gestantes por conta dos efeitos teratogênicos. ● AAS em baixas doses é o mais indicado, porém suspender antes do parto pelo risco de trabalho de parto prolongado, sangramentos e fechamento intrauterino do ducto arterioso. ● Cuidado com pacientes com úlceras, esses devem evitar o uso ou associá-lo com protetores gástricos. ● Cuidado com pacientes que apresentam disfunção renal e hepático → devem fazer acompanhamento SELETIVOS (NÃO UTILIZAR) → INSUFICIÊNCIA CARDÍACA GRAVE, CARDIOPATIAS ISQUÊMICAS, PROPENSÃO À TROMBOS. ● Uso questionável → Eficácia é semelhante aos típicos e tem maior risco de complicações cardiovasculares como ICG grave e cardiopatias isquêmicas.
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