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TTééccnniiccoo eemm RRaaddiioollooggiiaa TTééccnniiccaass RRaaddiioollóóggiiccaass PPaarrttee II TECNICAS RADIOLÓGICAS INTRODUÇÃO Incidência ou Projeção É o conjunto de meios para a obtenção de uma radiografia. O principais meios que condicionam a obtenção de uma radiografia são: • Fatores radiográficos; • Posicionamento; • Raio central/ FATORES RÁDIOLÓGICOS Os fatores radiológicos básicos são: • mA (miliamperes) � 1/1000 A • kV (quilovolt) � 1 x 1000 volts • e (espessura) � em cm e suas frações • d (distancia) � em m e suas frações 1 – mA (miliampere) O mA que penetra na ampola pelo aquecimento do filamento catódico, que libera os elétrons para chocarem-se no anódio, produzindo os raios – X. A miliamperagem utilizada numa determinada radiografia, associada ao tempo (segundos e suas frações), no dá o mAs (miliampere segundo), que representa a quantidade de raios – X. A – tempo (t) � o tempo a ser utilizado numa radiografia é proporcional a incidência, aplicada no exame radiológico. O tempo de exposição dos raios – X coincidem com o tempo de aquecimento do catódico (pólo negativo). B – mAs (miliamperes segundo) � representa a quantidade de raios X emitida durante a exposição. O mAs é o responsável pelos contrastes fortes, isto é, o preto e o branco. Obtemos o mAs multiplicando o mA (miliampere) pelo t (tempo). mAs = mA x t Exemplos: mAs = ? mA = 300 mAs = 300 x 0,5 mAs = 150 t = 0,5 mAs = ? mA = 200 mAs = 200 x 1,0 mAs = 200 t = 1,0s mAs = ? mA = 100 mAs = 100 x 2,0 mAs = 200 t = 2s Podemos concluir: • Numa mesma unidade de tempo, quanto maior o mA, maior a quantidade de raios X. • Com alta miliamperagem, podemos conseguir grande quantidade de raios X, com tempo curto. 2 – kV (quilovolt) O kV (quilovolt), representa a velocidade de impacto dos elétrons liberados do catódio (-) contra o anódio (+). Quanto maior a quilovoltagem, menor o comprimento de onda e maior a penetração dos raios X. O kV é o responsável pelos contrastes intermediários entre o preto e o branco. Podemos obter a quilovoltagem multiplicando a espessura (e) da região a ser examinada por 2 (dois) e somando uma contraste (k), para um mesmo exame a constante pode variar de acordo com o tipo de aparelho. kV = 2 e + k Exemplos: kV = ? e = 20cm kV = 2 x 20 + 30 kV = 70 k = 30 kV = ? e = 15cm kV = 2 x 15 + 60 kV = 90 k = 60 kV = 80 e = 25cm 80 = 2 x 25 + k k = 30 k = ? kV = 100 e = ? 100 = 2 x e + 60 3 = 20cm k = 60 3 – e (Espessura) De acordo com a espessura da região a ser examinada o kV e o mAs terão que ser ajustados de maneira precisa para obtermos uma radiografia de bom padrão. A espessura entre na formula para a obtenção do kV: kV = 2 e + k Há uma certa padronização do mAs para cada região do corpo humano a ser examinada, proporcional, alem da espessura, a densidade da região. 4 – d (distancia) A distância foco-filme para a maioria dos exames radiológicos é de 1 m, excetuando-se as telerradiografias (TELE, do grego: a distância), que são efetuadas a maiores distancias, que variam entre, 1,50 e 2,00 m. De acordo com a Lei de Kepler, se dobrarmos a distancia foco-filme, teremos que quadruplicarmos a intensidade da radiação. Para termos uma radiografia de padrão semelhante. POSICIONAMENTO É a posição em que o operador coloca o paciente para a obtenção de uma determinada incidência. RAIO CENTRAL É o feixe de raios X uniforme, o único que não é obliquo, sai perpendicular em relação ao maior eixo da ampola. O que especifica uma incidência é a penetração do raio central, pois num mesmo posicionamento, com os mesmos fatores, pode haver varias entradas de raios central diferentes. TIPOS DE INCIDÊNCIAS BASICAS Incidências que representam como ponto de referencia a penetração do raio central AP – Antero posterior – RC, penetra na região anterior, saindo na região posterior mais próxima do filme. PA – Postero anterior – RC, penetra na região posterior saindo na região anterior. Região anterior mais próxima do filme. Incidências que apresentam como pondo de referencia a região do paciente mais próximo do filme. • Pesq: Perfil esquerdo ou lateral esquerdo. Região esquerda do paciente mais próximo do filme. • Pdir: Perfil direito ou lateral direita. Região direita do paciente mais próxima do filme. • Pint ou pmed: Perfil interno ou perfil medial Região externa ou lateral, mais próxima do filme. • Pext ou Plat: Perfil externo ou perfil lateral. Região externa ou lateral, mais próxima do filme. • OAD: Obliqua direita Região anterior direita, mais próxima do filme. • OAE: Obliqua anterior esquerda Região anterior esquerda, mais próxima do filme. • OPD: Obliqua posterior direita. Região posterior direita, mais próxima do filme. • OPE: Obliqua posterior esquerda Região posterior esquerda, mais próxima do filme. • OAI ou OAM: Obliqua anterior interna ou medial. Região anterior interna ou medial, mais próximo do filme. • OAE ou OAL: Obliqua anterior externa ou lateral; Região anterior externa ou lateral mais próxima do filme. • OPI ou OPM: Obliqua posterior interna ou medial Região posterior interna ou medial, mais próxima do filme. • OPE ou OPL: Obliqua posterior externa ou lateral. Região posterior externa ou lateral, mais próxima do filme. • Axial: Raio central percorre internamente o maior eixo da região a ser examinada. ESCOLHA DE FILMES Sempre que fomos estudar detalhadamente uma região, devemos sempre associar incidências panorâmicas e localizadas. INCIDÊNCIAS PANORAMICAS São radiografias de grandes anatômicas que utilizam a diafragmentação somente para o tamanho do filme. Ex.: radiografia do tórax, abdome simples, perna, crânio, etc. Nas radiografias de braço, antebraço, coxa e perna, que são as regiões onde estão os ossos mais longos do corpo humano é importante sempre que possível incluir as articulações proximais e distas. Quanto isso não for possível como acontece normalmente nas radiografias de coxa e perna, deve-se sempre incluir a articulação mais próxima do local afetado. Ex: fratura no terço distal da perna as radiografias devem incluir a articulação tíbio-társica. Como regra geral, em pacientes politraumatizados, deve-se sempre utilizar os maiores filmes, na procura de eventuais fraturas ou luxações. É bastante freqüente encontrarmos associada a uma fratura completa de cúbito, luxação de cabeça de rádio, que poderia não aparecer a um exame radiológico tecnicamente errado, isto é realizado em filmes pequenos. INCIDÊNCIAS LOCALIZADAS Essas incidências também chamadas “spot film” (to spot = localizar), apresentam uma melhor definição de imagem, pois utiliza desfragmentação ou colimação, cilindros, cones e outros localizadores, com a finalidade de filtrar a radiação secundaria, aumentando em muito o detalhe da imagem. Normalmente são projeções que não utilizam a área total do filme. A identificação deve ser colocada numa região que não sofreu exposição, para evitar que haja suspensão do numerador com estruturas importantes para o exame. Como regra geral nunca devemos realizar um exame radiológico somente com incidências localizadas, pois as vezes, próximo a região que foi radiografada no “spot film”, pode haver uma patologia que fugiria assim a percepção do radiologista. Ex.: fazer panorâmicas de crânio no estudo radiológico do osso temporal ou da sela turca. Fazer panorâmica de abdome no estudo dos rins ou vesícula. INCIDÊNCIAS DE ROTINA É o numero mínimo de radiografias, necessários para estudar radiologicamente uma determinada região. • Mão: Postero-anterior (PA) • Antebraço: Antero posterior (AP)Perfil interno (Pint) • Tórax: Postero-anterior (PA) Perfil esquerdo (Pesq) INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES São incidências pelas quais o radiologista pode incluir na rotina, com a finalidade de esclarecer juma hipótese diagnostica. Exemplos: • Perna: Rotina: Antero-posterior (AP) Perfil externo (Pext) Complementares: obliqua posterior externa (OPE) Obliqua posterior interna (OPI) • Seios da face: Rotina: fronto-naso (FN) Mento-naso (MN) Complementares: perfil esquerdo (Pesq) Hirtz (H) IDENTIFICAÇÃO DAS RADIOGRAFIAS Identificação é colocar o numerador de maneira que apareça na radiografia, com a data de exame, numero de registro do paciente no hospital ou no serviço de radiologia, e se é possível as iniciais do nome do paciente. O ato de conferir a identificação deve exigir grande atenção por parte do operador, pois uma radiografia com a numeração errada representa uma grave falha, que tornará o exame radiológico sem efeito. A identificação nunca deve ser superpor estruturas ao exame radiológico e deve sempre aparecer totalmente no campo radiográfico. Quando for o caso de suas incidências localizadas num mesmo filme, estudando os lados direito e esquerdo de alguma região, deve ser uma identificação que especifique esses lados. COLOCAÇÃO DO NUMERADOR Há uma convenção que estabelece a colocação do numerador, sempre no lado direito do paciente. A posição do doente, também indicará a região do chassis onde se colocará o numerador. • Paciente de pé ���� parte mais alta do chassis. • Paciente sentado ���� no lado do chassis • Paciente deitado ���� parte mais baixa do chassis. Quando a radiografia é colocada no negatoscópio a imagem do numerador deve estar colocada a esquerda do observador. Quando o paciente esta em AP o numerador é colocado de maneira que se consiga ler a data, numero de registro e as iniciais. Quando esta em PA, o numerador acompanha a inversão do posicionamento, neste caso, não mais conseguimos ler a data, numero de registro e iniciais em ambos quando colocado ao chassis. A colocação do numerador nas incidências obliquas acompanha a mesma convenção da Antero- posterior AP e postero anterior PA. Exemplo: • OAD – obliqua anterior direita de tórax em posição ortotástica. • Será colocado na região superior direita do chassis com sua frente voltada para o filme. Nas incidências em perfil, a colocação do numerador no lado direito ou esquerdo, passa a não ter tanta importância pois neste caso deixa de existir o lado direito e esquerdo e sim o anterior ou ventral e o posterior ou dorsal. Devemos seguir como norma que o numerador sempre caia no lado esquerdo quando a radiografia em posição de observação. Há como incidência que a identificação ter que ser de maneira atípica. Exemplo: - perfil de crânio com o paciente em lemi – decúbito lateral. Deve ser colocado ao nível da região mentoriana supondo-se então com a mandíbula. Nesse caso de importância secundaria. Se for colocado próximo a qualquer um dos três vértices restantes do filme, poderá superpor estruturas de grande importância no estudo radiológico do crânio. - perfil de coluna torácica e lombar em posição ortostática Deve ser colocado na parte superior do chassis, superpondo-se com alguma parte da região anterior do tórax ou abdome. Essa superposição deve ser aceita, pois se o numerador for colocado num espaço vazio por trás da coluna, como é feito no estudo da cervical, não ira aparecer na imagem por causa da alta quilovoltagem utilizada nas radiografias. Nos exemplos citados o numerador será colocado com a face anterior voltada para o filme. COLIMAÇÃO As bordas da luz do colimador são então ajustados (aberto ou fechado), de forma a incluírem somente a anatomia (estrutura), essencial, (estudado, solicitado), região a ser radiografada. COLIMAÇÃO COM CILINDROS E CONES; Serve para reduzir ou aumentar o feixe de raios X eles diminuem a radiação secundária. CAPITULO 2 MEMBROS SUPERIORES ANATOMIA RADIOLÓGICA Membro superior (extremidades) Os ossos do membro superior são divididos em quatro grupos principais (1) Mao e punho, (2) antebraço, (3) úmero e (4) cintura escapular. Os três primeiros grupos serão estudados neste capitulo sobre o membro superior. As importantes articulações do punho e cotovelo serão incluídas, mas a articulação do ombro juntamente com a porção proximal do úmero serão estudadas com a cintura escapular. O formato e a estrutura de todos os ossos e as articulações do membro superior devem ser completamente conhecidos por tecnólogos em radiologia para que eles sejam capazes de identificar e demonstrar cada parte em radiografias. Mao e punho Os 27 ossos da Mao e punho são divididos em três grupos. 1. Falanges (dedos e polegar) 14 2. Metacarpianos (palma) 5 3. Carpianos (punho) 28 Total – 27 TECNICAS RADIOLÓGICAS DA MÃO Vista anterior da Mão a) Falange distal; b) Falange medial c) Falange proximal; d) 1º metacárpio; 1. Capitato (grande osso) 2. Hamulato do harmato (osso ganchoso) 3. Piramidal 4. Semilunar 5. Escafóide 6. Trapézio 7. Trapezóide 8. Pisiforme 9. Rádio 10. Ulna A radiografia da Mão é considerada como exame elementar, mas existem vários aspectos que devem ser observados. O exame não deve ser muito resumido porque a patologia é variada e requer posicionamento diferentes. Na radiografia da Mao as articulações falangianas devem ser tangenciadas pelos raios, caso contrario pode dar como conseqüência um falso pinçamento articular, o que poderia prejudicar quando a suspeita clinica fosse para osteoartrite ou artrite reumatóide. Outro aspecto importante é excesso de contraste na radiografia óssea também na radiografia da Mao para pesquisa de artrite reumatóide, as partes moles dos dedos devem ser visualizadas porque os radiologistas e os especialistas fazem diagnósticos da referida patologia quando na fase inicial simplesmente pelas partes mole. Outro aspecto importante na radiografia da Mao é no caso de suspeita de fratura, se a suspeita for nos metarcapos é evidente que a rotina para este exame é Antero posterior e obliqua bem acentuada, porque o perfil superpõem os metarcapianos. Mas se a suspeita de fratura for num dos dedos, nesse caso basta efetuar a incidência em Antero posterior e obliqua, é necessário realizar incidências também em perfil rigoroso do dedo suspeito, o que pode dar melhor visualização ao especialista. A radiografia óssea pode ser feita no mínimo em dois planos. Também precisamos ter cuidado na radiografia da Mao para determinação da idade óssea. Não se deve efetuar radiografia localizada do punho. Deve se realizar radiografia panorâmica das mãos e punhos em ser corta as falanges, o que atrapalharia na referida pesquisa. Também queremos alertar para a importância da radiografia do punho para fratura do escafóide. Este exame deve ser feito com radiografias, em serie, ou seja, Antero posterior normal, Antero posterior com abdução e axial (túnel do carpo). Esta seqüência de radiografia possibilita ao radiologista e ao ortopedista um estudo melhor do referido osso. MÃO Estruturas mais bem demonstradas Falanges, metacarpianos, osso do carpo e todas as articulações da Mão. Resulta em uma incidência obliqua do polegar. Critérios de avaliação Ausência de rotação da Mao como evidenciado por: - A aparência simétrica de ambos os lados ou concavidades das diáfises dos metacarpianos e falanges (exceto o 1º metacarpiano e falanges do polegar obliquo). - a quantidade de tecidos moles de cada lado das falanges deveparecer igual. POLEGAR LATERAL Estruturas mais bem demonstradas Falanges distais e proximal e metarcapiano do primeiro dedo em posição lateral juntamente com as articulações abertas associadas e ossos sesamóides se presentes. Critérios de avaliação As articulações interfalangianas e metacarpofalangianas devem apresentar-se abertas. DEDOS POLEGAR PA E AP DEDOS Incidência Lateral – Médiolateral ou Lateral medial Estrutura mais bem demonstrada Falange distal e proximal, primeiro metacarpiano e articulações associadas. Critérios de avaliação Todo o polegar (desde a sua extremidade distal ate a 1ª articulação carpometacarpiana) deve ser centralizado em relação ao filme, com inclusão do trapézio e bem visualizado. Estruturas mais bem demonstradas Falanges articulações interfalangianas e metacarpofalangianas em posição lateral. Critérios de avaliação Todo dedo em questão (falange distal, media e proximal) e a articulação matacarpofalangiana devem ser excluídos com colimação nos quatro lados. MÃO INCIDÊNCIA PA – OBLIQUA Estruturas mais bem demonstradas Falanges, metacarpianos, ossos do carpo e todas as articulações em posição obliqua. Critérios de avaliação A obliqua a 45º é evidenciada por: - as porções mediais das diáfises do 3º, 4º e 5º metacarpianos não devem superpor-se. Algumas superposições das cabeças distais do 3º, 4º e 5º metacarpianos mais sem superdose; cão das porções distais do 2º e 3º metacarpianos. As articulações metacarpofalangianas e interfalangianas devem estar abertas sem encurtamento das falanges medias e distais. LATERAL EM EXTENSAO E FLEXAO Nota; estas duas posições são alternativas: - lateral em extensão pode ser feita para localizar corpos estranhos e fratura dos metacarpianos. - Lateral em flexão demonstrará deslocamento ântero-posterior de fraturas dos metacarpianos. Estruturas mais bem demonstradas Falanges, metacarpianos e ossos do carpo superpostos em uma posição lateral, exceto o polegar, que é mostrado em uma incidência PA verdadeira. Critérios de avaliação A Mao e o punho devem estar em uma posição lateral verdadeiro evidenciada por: - superposição direta das partes distais do rádio e da ulna; - Superposição direta dos metacarpianos e das falanges; PUNHO INCIDÊNCIA PA INCIDÊNCIA PA OBLIQUA – ROTAÇÃO LATERAL Estruturas mais bem demonstradas Partes média e proximal dos metacarpianos, ossos do corpo, partes distais do rádio e da ulna e articulações associadas, e tecidos moles, pertinentes como coxins adiposos e faixas adiposas da articulação do punho. Estruturas mais bem demonstradas Partes média e distais dos metacarpianos ossos do carpo (principalmente trapézio e escafóide), partes distais do rádio e da ulna e articulações associadas e coxins adiposos e faixas adiposas pertinentes da articulação do punho. Critérios de avaliação • Devem ser visualizadas as partes distais do rádio e da ulna, e todos os ossos do carpo, centralizados em relação a parte media e ao eixo longitudinal daquela parte do filme usada com margens de colimação dos quatro lados. • O centro do campo de colimação deve ser na área média do carpo. PUNHO LATERAL INCIDÊNCIA LATEROMEDIAL Estruturas mais bem demonstradas Porções proximais dos metacarpianos superpostas, ossos do carpo, porções distais do rádio e da ulna e a articulação do punho e coxins e faixas adiposas pertinentes da articulação do punho. Critérios de avaliação Devem ser visualizar as porções distais do rádio e da ulna, os ossos do carpo e ao menos a área media do metacarpo centralizados em relação a porção media e ao eixo longitudinal daquela parte do filme utilizado. CANAL (TUNEL) DO CARPO – INCIDÊNCIA INFERO SUPERIOR TANGENCIAL METODO DE GAYNOR HART Advertência: não tentar esta posição em casos de possível traumatismo do punho antes da conclusão da serie de rotina a fim de determinar a presença de possíveis fraturas Estruturas mais bem demonstradas Túnel ou canal (sulco) do carpo, constituído pela face palmar do trapézio, tuberosidade do escafóide, faces palmares do trapezóide e capitato, o hámulo do osso hamato, o piramidal (que se apresenta superposto em sua maior parte) e o pisiforme. Critérios de avaliação Os ossos do carpo devem ser demonstrados em um arranjo “curvo” semelhante a um túnel na incidência ínfero superior. PUNHO ESCAFOIDE PA do escafóide – com ângulo do RC e flexão ulnar INCIDÊNCIA PA – FLEXAO RADIAL Advertência: não tentar esta posição em caso de possível traumatismo do punho antes da conclusão da rotina para punho a fim de determinar a presença de possíveis fraturas. Estruturas mais bem demonstradas Escafóide sem encurtamento com espaços abertos entre os ossos do carpo adjacentes Critérios de avaliação O escafóide deve ser claramente demonstrados sem distorção (encurtamento), com os espaços intercarpianos adjacentes abertos. Estruturas mais bem Demonstradas Os ossos do carpo com espaços articulares mais abertos com espaços na face ulnar (lateral) do punho, principalmente semi-lunar, piramidal pisiforme e hamato. Critérios de avaliação Os ossos do carpo com espaços devem ser mais bem visualizados na face lateral (ulna) no punho. ANTEBRAÇO INCIDÊNCIA AP SUPINO LATERAL – INCIDÊNCIA LATEROMEDIAL Estruturas mais bem demonstradas Todo rádio e a ulna, fileira proximal dos ossos do carpo, cotovelo e extremidade distal do úmero. Critérios de avaliação O eixo longitudinal do antebraço deve esta alinhado com o da metade do filme exposta. Os ossos do carpo devem ser incluídos distalmente, e a parte distal do úmero proximalmente. Estruturas mais bem demonstradas Vista lateral de todo o rádio e ulna, fileira proximal dos ossos do carpo, cotovelo e extremidade distal do úmero e tecidos moles pertinentes como coxins ou faixas adiposos das articulações do punho e cotovelo. Critérios de avaliação O cotovelo deve ser fletido a 90º e o antebraço deve estar alinhado com o eixo longitudinal da metade exposta do filme. Os ossos do carpo devem ser visíveis distalmente e a parte distal do úmero a nível proximal. COTOVELO INCIDÊNCIA AP Estruturas mais bem demonstradas Parte distal do úmero, espaço articular do cotovelo e partes proximais do rádio e da ulna Critérios de avaliação • O eixo longitudinal do braço deve estar alinhado com a parte do filme exposta; • O espaço articular do cotovelo deve estar aberto e centralizado na área exposta do filme; • As bordas de colimação devem ser visíveis nos quatro lados, com o meio da articulação do cotovelo no centro do campo de colimação; COTOVELO LATERAL OU PERFIL – INCIDÊNCIA LATEROMEDIAL Estruturas mais bem demonstradasVista lateral da parte distal do úmero e proximal do antebraço visualiza claramente olecrânio com epicôndilos superpostos. Também se visualiza tecidos moles associados, incluindo possíveis coxins adiposos da articulação do cotovelo elevados ou deslocados. Critérios de avaliação O eixo longitudinal do braço deve estar alinhado com o do filme, com articulação do cotovelo fletida a 90º no centro do filma e do campo de colimação de quatro lados. INCIDÊNCIA EM FLEXÃO AGUDA OU AXIAL Estruturas mais bem demonstradas Olecrânio em perfil e contornos superpostos dos ossos do antebraço e do braço. Critérios de avaliação Parte distal do úmero O antebraço e o úmero devem estar diretamente superpostos. Parte proximal do antebraço As partes proximais da ulna e do rádio serão superpostas pela parte distal do úmero. COTOVELO INCIDÊNCIA AP OBLIQUA – ROTAÇÃO LATERAL (EXTERNA) Estruturas mais bem demonstradas Vista obliqua da parte distal do úmero e das partes proximais do rádio e da ulna obliqua externa: cabeça e colo do rádio. Critérios de avaliação O epicôndilo lateral e o capitulo devem apresentar-se alongados e em perfil. A cabeça, o colo e a tuberosidade do rádio devem ser visualizados totalmente livres de superposição. INCIDÊNCIA AP OBLIQUA – ROTAÇÃO MEDIAL (INTERNA) Estruturas mais bem demonstradas Vista obliqua da parte distal do úmero e das partes proximais do rádio e da ulna e olecrânio situado na fossa do olecrânio. Obliqua interna: processo coronoide da ulna em perfil. Critérios de avaliação O olecrânio de ulna deve apresentar-se na fossa do colecrânio e a chanfradura troclear deve ser visível a posição obliqua. O processo coronóide deve ser bem demonstrado em perfil com o espaço articular associado aberto. ÚMERO INCIDÊNCIA AP LATERAL – INCIDÊNCIA LATEROMEDIAL OU MEDIOLATERAL Advertência: não tentar rodar o braço se houver suspeita de fratura ou luxação. Estruturas mais bem demonstradas Vista frontal de todo o úmero. Estruturas mais bem demonstradas Vista lateral de todo o úmero. Critérios de Avaliação Todo o úmero, incluindo as articulações do ombro e do cotovelo, é cerca de 3 cm da parte proximal do antebraço devem ser visualizados com margens de colimação nos quatro lados. ANATOMIA RÁDIOLÓGICA PORÇAO PROXIMAL DO ÚMERO E CINTA ESCAPULAR PORÇÃO PROXIMAL DO ÚMERO A porção proximal do úmero é aquela parte do braço que se articula com a escápula, formando a articulação do ombro. A parte proximal e a cabeça arredondada do úmero. A área diretamente abaixo a cabeça e o colo anatômico, que se apresenta como uma linha de demarcação entre a cabeça arredondada e os tuberculosos maior e menor de adjacência. CLASSIFICAÇAO DAS ARTICULAÇÕES Há apenas três tipos de articulações na cintura escapular, a externo clavicular, as acromioclaviculares do externo e a escapuloumeral ou ombro. ANATOMIA RADIOLÓGICA PORÇAO PROXIMAL DO ÚMERO E CINTA ESCAPULAR CINTURA ESCAPULAR A cintura escapular consiste em dois ossos, a clavícula e da escápula e conectar cada membro superior ao tronco ou esqueleto axial. Anteriormente a cintura escapular conecta-se ao tronco na porção superior externo, mais posteriormente a conexão ao tronco é incompleta porque a escápula esta conectada ao tronco apenas por músculos. Cada cintura escapular do membro superior conectam-se na articulação do ombro entre a escápula e o úmero. Cada clavícula esta localizada sobre a caixa torácica Antero- superior. Cada escápula esta situada sobre a caixa torácica postero-superior. RADIOGRAFIA DA CLAVICULA A radiografia AP da clavícula identifica as duas articulações e as três partes da clavícula. a) Articulação esternoclavicular. b) Extremidade esternal. c) Corpo. d) Extremidade acromial. e) Articulação acromioclavicular. OMBRO INCIDÊNCIA AP – ROTAÇÃO EXTERNA INCIDÊNCIA AP – ROTAÇÃO INTERNA Advertência: não tentar rodar o braço ou elevar se houver suspeita de fratura ou luxação (ver rotina para traumatismo) Estruturas mais bem demonstradas Vista frontal da posição proximal do úmero e dois terços laterais da clavícula e porção superior da escápula, incluindo a relação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide. Critérios de avaliação O terço proximal do úmero e a porção superior da escápula e os dois terços laterais da clavícula devem estar incluídos com colimação visível nos quatro lados. OMBRO INCIDÊNCIA OBLIQUA AP– POSIÇAO OPE OU OPO Estruturas mais bem demonstradas Cavidade glenoide em perfil e espaço articular espaculoumeral aberto. Critérios de avaliação A cavidade glenoide deve ser observada em perfil sem superposição da cabeça do úmero (o espaço articular deve apresentar-se aberto). INCIDÊNCIA AP – ROTAÇÃO NEUTRA. Estruturas mais bem demonstradas Vista obliqua frontal da porção proximal do úmero, dois terços laterais da clavícula e porção superior da escápula, incluindo da relação entre a cabeça do úmero e cavidade glenóide. Critérios de avaliação O terço proximal do úmero, a porção superior da escápula e no mínimo dois terços laterais da clavícula devem estar incluídos com colimação visíveis nos quatro lados. OMBRO INCIDÊNCIA AXIAL LATERAL INFERO SUPERIOR Estruturas mais bem demonstradas Vista lateral da porção proximal do úmero e sua relação com a cavidade glenoide. Critérios de avaliação • O colo e a cabeça do úmero devem ser bem visualizados em uma porção lateral, evidenciada pelo tubérculo menor em perfil anteriormente; • A relação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoide deve ser claramente visualizada. A espinha da escápula deve ser observada na borda abaixo da articulação escapuloumeral. INCIDÊNCIA LATERAL TRANSTORACICA Estruturas mais bem demonstradas Vista lateral da porção proximal do úmero a relação com a articulação escapuloumeral para excluir luxação ou fratura da porção proximal do úmero. Critérios de avaliação • A metade proximal do úmero e a articulação escapuloumeral devem ser visualizadas sem superposição pelo ombro oposto. • O contorno da porção proximal do úmero deve ser claramente visualizado anterior as vértebras torácicas. As costelas e as estruturas pulmonares devem se apresentar-se borradas se a técnica respiratória foi utilizada corretamente. OMBRO Rotina para traumatismo INCIDÊNCIA LATERAL Y ESCAPULAR – OBLIQUA PA Estruturas mais bem demonstradas Porção proximal do úmero superposta a uma vista lateral da escápula. Demonstra a relação entre a cabeça do úmero e cavidade glenoide e excluir luxação ou fraturas. Critérios de Avaliação • O corpo delgado da escápula deve ser observado de ponta, não superposta pelas costelas; • O acrominio e os processos coracoides devem apresentar-se como ramos superiores quase simétricos do Y. • A cabeça do úmero deve apresentar-se superposta a base do Y se o úmero não estiver luxado. A porção proximal do úmero apresentar-se-á medial e inferior á escápula em uma luxação anterior. INCIDÊNCIA AXIAL OBLIQUA APICAL APEstruturas mais bem demonstradas A cabeça do úmero e a cavidade glenoide, a cabeça e colo escapulares são bem demonstrados. Uma boa incidência para possíveis luxações escapulomerais (principalmente luxações posteriores), fraturas da cavidade glenoide, lesões de Hill-sachs e calcificações das partes moles esta é uma incidência recomendada no traumatismo agudo do ombro. Critérios de avaliação • A cabeça do úmero a cavidade glenoide e o colo e cabeça da escápula são bem demonstrados sem superposição, exceto pelo processo coracoide, que deve ser identificado sobre a região media da articulação escapuloumeral. A clavícula apresentar-se-á curva distorcida e o acromo e articulação AC devem ser projetadas acima da cabeça do úmero. • Luxações: uma luxação posterior do úmero projetará a cabeça do úmero posterior ou cefálica a cavidade glenoide; uma luxação anterior projetará a cabeça do úmero inferior ou caldalmente. CLAVICULA Incidência AP e Axial AP Estruturas mais bem demonstradas Clavícula, incluindo as articulações acromioclavicular e esternoclavicular. As rotinas de departamento incluem mais freqüentemente as incidências AP 0o e axial AP. Critérios de avaliação AP 0o • As bordas de colimação devem ser visíveis com toda a clavícula visualizada, incluindo as articulações AC e esternoclavicular. AP axial • A angulação correta do RC projetará a maior parte da clavícula acima da escápula e costelas. Apenas a porção medial da clavícula será superposta pelas primeiras e segundas costelas. ARTICULAÇOES ACROMIOCLAVICULARES (AC) INCIDÊNCIAS AP BILATERAL COM E SEM PESO Estruturas mais bem demonstradas Ambos os espaços articulares AC para comparação com e sem estresse. Demonstra possível separação dos espaços articulares. O alargamento do espaço articular em comparação com o outro durante a incidência com sustentação de peso geralmente indica uma separação da articulação AC. Critérios de avaliação • O campo de colima;cão estreito longo deve permitir a visualização de ambas as articulações esternoclaviculares em uma ou duas radiografias separadas expostas simultaneamente. ESCÁPULA INCIDÊNCIA AP Estruturas mais bem demonstradas Vista frontal da escápula com borda lateral livre de superposição das costelas. Critérios de avaliação • Toda escápula deve ser visualizada (aproximadamente metade da escápula será visualizada através de estruturas torácicas borradas com técnicas respiratória) INCIDÊNCIA LATERAL – POSIÇAO OAD E OAE Estruturas mais bem demonstradas Escápula lateral projetada sem a caixa torácica. A posição do braço deve ser determinada pela área escapular de interesse para haver a menor superposição da escápula pelo úmero. Critérios de avaliação • O corpo da escápula deve ser observado em perfil, livre de superposição pelas costelas. • Tanto quanto possível, o úmero não deve superpor-se a área de interesse da escápula. CAPITULO 3 MEMBROS INFERIORES ANATOMIA RADIOLÓGICA MEMBRO INFERIOR – PE Os ossos do membro inferior são divididos em quatro grupos principais, pé, perna, fêmur e quadril. Este capitulo inclui um estudo completo da anatomia e do posicionamento para os três grupos, pé, perna, fêmur e distal. As articulações do tornozelo e joelho também estão incluídas neste estudo. PÉ Os ossos do pé são fundamentalmente muito semelhantes aos da Mão e do punho. Os 26 ossos do pé são divididos em três grupos Falanges (dedos); 14 Metatarsianos (peito do pé): 5 Ossos do tarso: 7 Total: 26 PÉ INCIDÊNCIA AP Estruturas mais bem demonstradas Falanges, metatarsianos, cuneiformes, cubóides e navicular. Critérios de avaliação • Todo o pé deve ser visualizado, incluindo todas as falanges e os metatarsianos, bem como o navicular os cuneiformes e os cubóides. INCIDÊNCIA AP OBLIQUA – ROTAÇÃO MEDIA Estruturas mais bem demonstradas Falanges, metatarsianos, cubóide, 3º cuneiforme, navicular e porção distal do calcâneo com espaços intertarsianos associados. Nota: uma rotação lateral alternativa pode ser necessária como obliqua adicional para anatomias específicas. Critérios de avaliação Obliqua medial (45º) • Todo o pé deve ser visualizado desde as falanges distais ate o calcâneo posterior e talus proximal. • Do terceiro ao quinto metatarsianos devem estar completamente livres de superposição. O 1º e 2º metatarsianos também devem estar livres de superposição, exceto pela base. DEDOS LATERAL DEDOS – SESAMOIDES Estruturas mais bem demonstradas Falanges do teto em questão sem superposição. Critérios de avaliação • As falanges do dedo em questão devem ser observadas em posição lateral sem superposição por outros dedos. A unha deve ser observada na borda em perfil. (quando não é possível a separação total dos dedos, principalmente dos terceiros a quinto dedos, a falange proximal deve ser incluída e visualizada através de duas estruturas superpostas). Estruturas mais bem demonstradas Sesamóide e cabeça do 1º metatarsiano em perfil. Nota: também pode ser realizada uma incidência lateral do 1º dedo em dorsoflexão para visualizar estes sesamóides. Critérios de avaliação • Os sesamóides devem ser observados em perfil, livres de superposição. PÉ LATERAL PÉS – COM CARGA Estruturas mais bem demonstradas Os ossos do tarso apresentam superposição parcial. A articulação do tornozelo e a articulação subtalar apresentam-se parcialmente superpostas os metatarsianos e as falanges estão superpostas. Critérios de avaliação • Devem-se visualizar todo o pé e no mínimo dos centímetros da porção distal da tíbia e fíbula. • O centro de colimação deve ser ao nível da base do metatarsiano. Estruturas mais bem demonstradas Ossos dos pés para mostrar a condição dos arcos com o peso total do corpo. Nota: geralmente, são feitas incidências laterais de ambos os pés para comparação. Critérios de avaliação AP: • Vista frontal dos pés bilaterais com falange e metatarsianos paralelos sem rotação. Lateral: • Devem-se visualizar todo o pé e no mínimo dois centímetros da porção distal a tíbia e fíbula. • O centro de colimação deve ser ao nível da base do metatarsiano. CALCANEO AXIAL LATERAL Estruturas mais bem demonstradas Calcâneo (os Cálcis), com o sustentáculo do talus e a tuberosidade mostrados em perfil. Critérios de avaliação • Todo calcâneo deve ser visualizado, desde a tuberosidade posteriormente, ate • a articulação talucalcânea anteriormente; Estruturas mais bem demonstradas Calcâneo, talus é a articulação talucalcânea. Critérios de avaliação • O calcâneo e o talus devem ser visualizados sem rotação conforme evidenciado por maléolo lateral superposto a metade posterior da tíbia e do talus. O seio tarsal e o espaço articular calcaneocubóide devem apresentar-se abertos. TORNOZELO INCIDÊNCIA AP LATERALEstruturas mais bem demonstradas A articulação do tornozelo, porção distal da tíbia e fíbula e porção proximal do talus e porção proximal do quinto metatarsiano no plano frontal a porção lateral do espaço articular do tornozelo não apresentar-se-á aberta nesta incidência. Critérios de avaliação • O centro de colimação quadrilátera deve ser no meio da articulação do tornozelo. A área que vai do terço distal da tíbia e fíbula ate a metade proximal dos metatarsianos deve ser incluída. Estruturas mais bem demonstradas Porção distal da tíbia e fíbula, articulação do tornozelo, talus e calcâneo, e ossos do tarso adjacentes para inclui a base do quinto metatarsiano. Critérios de avaliação • O talus e o calcâneo devem ser observados em sua totalidade, assim como as partes dos ossos do tarso adjacentes e a base do quinto metatarsiano. • O maléolo lateral e a porção distal da fíbula apresentar-se-ao superposto a metade posterior do talus e a metade ou aos dois terços posteriores da tíbia. PERNA – TIBIA E FIBULA INCIDÊNCIA AP LATERAL Estruturas mais bem demonstradas Tíbia e fíbula e articulações do joelho e ou tornozelo. Estruturas mais bem demonstradas Tíbia e fibula e articulaçoes do joelho e/ou tornozelo. Critérios de avaliação • Toda a tíbia e a fíbula devem ser incluídas com as articulações do tornozelo e do joelho incluídas em um filme (ou dois, se necessário). (a exceção é a rotina alternativa em exames de acompanhamento). JOELHO INCIDÊNCIA AP INCIDÊNCIA MEDIOLATERAL – LATERAL Estruturas mais bem demonstradas Porção distal do fêmur, porção proximal da tíbia e fíbula, patela e articulação do joelho. Critérios de avaliação • O espaço articular femurotibial deve estar aberto com as facetas articulares da tíbia observadas de ponta, sendo visualizada apenas a área superficial mínima. • A ausência da rotulação será evidenciada pela aparência simétrica dos côndilos femural e tibial pelo espaço articular. A metade aproximada da cabeça da fíbula deve ser superposta pela tíbia. • A impressão trabeculares e todos os ossos devem ser visíveis e nítidas. Os detalhes dos tecidos moles devem ser visíveis. Estruturas mais bem demonstradas Porção distal do fêmur, porção proximal da tíbia, fíbula, patela articulação tibiofemural e articulações patelofemurais. Critérios de avaliação • Lateral verdadeira: os côndilos femurais devem estar diretamente superpostos. O ângulo cefálico de 5º a 10º de RC deve resultar em superposição direta das bordas distais dos côndilos, e uma posição lateral verdadeira sem rotação apresentará superposição direta das bordas posteriores. • O espaço articular tibiofemural deve estar aberto com apenas a eminência intercondilóide pontiaguda (espinhas tibiais) superposta pelos côndilos femurais. • A patela deve ser observada em perfil com o espaço articular patelofemural aberto. JOELHO Incidência AP (PA) Bilateral dos Joelhos com Sustentação de Peso (com carga) Estruturas mais bem demonstradas Os espaços articulares dos joelhos são demonstrados para possível degeneração da cartilagem ou outras deformidades articulares. Ambos os joelhos são incluídos para comparação. Mais comumente é realizado em AP, mais pode ser feito em PA, conforme demonstrado, se solicitado. Critérios de avaliação • O campo de colimação deve estar centralizado nos espaços articulares dos joelhos e deve incluir fêmur e tíbia suficientes para determinar o eixo longitudinal destes ossos longos para fins de alinhamento. • A ausência de rotação de ambos os joelhos evidente por aspecto simétrico dos côndilos femurais e tibiais. Incidência Axial PA – Vista do Túnel (Túnel Viel) Estruturas mais bem demonstradas Fossa intercondilar mostrada em perfil, côndilo femural e tibial. Eminência intercondiliar e facetas articulares da tíbia. Critérios de avaliação • Para esta incidência é mais importante que a fossa intercondilar apareça em perfil, aberta e sem superposição pela patela. • A ausência de rotação será evidenciada por aparência simétrica da porção distal dos côndilos femurais posteriores e superposição de cerca da metade da cabeça da fíbula e da tíbia. JOELHO INCIDÊNCIA AXIAL AP Estruturas mais bem demonstradas Fossa intercondilar mostrada em perfil, côndilos femural e tíbia, eminência intercondilar (espinhas tibiais) e facetas articulares da tíbia (platô tibial) Nota: está é o inverso da incidência axial PA para aqueles que não podem colocar-se em decúbito ventral. Entretanto, não é uma incidência preferida, em virtude da distorção do ângulo RC e aumento da distancia parte filme, exceto se houver um chassis curvo. Esta incidência também aumenta a exposição da região gonodal. Critérios de avaliação O centro do campo de colimação quadrilátero deve ser na área do meio da articulação do joelho. JOELHO – PATELA (ROTOLA) ARTICULAÇAO PATELOFEMURAL PATELA PATELA Estruturas mais bem demonstradas Visão da patela no plano axial, sulco intercondilar e articulação patelofemural com o músculo quadríceps femoral relaxado. Critérios de avaliação • O campo de colimação retangular deve ser limitado a área das patelas e dos côndilos femorais anteriores; • O espaço articular patelofemural deve estar aberto com as margens ósseas dos côndilos e das patelas claramente definidas. FEMUR INCIDÊNCIAS AP LATERAL – PERFIL Estruturas mais bem demonstradas Porções média e distal do fêmur, incluindo a articulação do joelho. Estruturas mais bem demonstradas Porções média e distal do fêmur incluindo a articulação do joelho. Critérios de Avaliação • O fêmur deve estar centralizado no campo de colimação com espaço articular do joelho distando no mínimo 2,5cm da margem distal do filme. Deve haver apenas bordas de colimação mínimas visíveis nas margens proximal e distal do filme. FEMUR LATERAL AP Estruturas mais bem demonstradas Porção medial e proximal do fêmur incluindo o quadril lateral Advertência; não tentar esta posição no paciente com possível fratura de quadril ou da porção proximal do fêmur. Critérios de avaliação Lateral verdadeira: evidenciada pela superposição dos trocanteres maior e menor pelo fêmur com apenas uma pequena parte do trocanter menor visível na faceta medial. O maior deve estar quase simetricamente superposto ao colo do fêmur. TECNICA RADIOLÓGICA DA BACIA E MEBROS INFERIORES VISTA ANTERIOR DA BACIA 1. Fossa ilíaca 2. Crista ilíaca 3. Espinha ilíaca Antero-superior 4. Espinha isquilática 5. Grande trocanter 6. Pequeno trocanter 7. Forame obturador 8. Isqueio 9. Ramo inferior do pube 10. Sacro’ 11. Articulação sacro – ilíaca 12. Pelve 13. Cóccix 14. Acetábulo 15. Síntese pubiana 16. Colo do fêmur 17. Cabeça do fêmur Radiografia de bacia - Vista anterior O estudo radiológico da bacia deve ser efetuado com o Maximorigor possível a fim de possibilitar um exame simétrico. O exame quando solicitado com suspeita de desnivelamento deve ser efetuado em posição ortotástica, o que favorece um estudo de sua estabilidade. A radiografia efetuada em posição horizontal deve sofrer rotação interna dos pés para melhor visualização do colo do fêmur e da porção trantrocanteriana. A radiografia em rotação externa encurta o colo do fêmur. Se o paciente estive impossibilitado de rodar, os pés na mesma posição, ou seja, em rotação interna, devemos colocar o pé normal na mesma posição do pé normal na mesma posição do pé afetado em sua rotação a fim de não concorrer para assimetria na linha S, de Shenton. É bastante importante o estudo comparativo das articulações coxofemorais e as vezes somos obrigados a efetuar também a incidência de ra (lowentein) para o estudo da cabeça do fêmur e do cótilo. Essa incidência geralmente é mais utilizada nas crianças para verificar a possibilidade de necrose asséptica (enfermidade de legg-parthes-calve) e nos casos de luxação congênita. Usa-se a posição comparativa de van rose (abertura de 45º das pernas e rotação interna dos joelhos.) Mensuração radiológica dos membros inferiores O exame pode ser feito com o filme panorâmico de 91 cm, o que permite colocar as três articulações coxofemorais, articulações dos joelhos e articulações tíbio-társicas e, evidentemente toda a diáfise dos ossos longos. É o método para medida direta. Mas nem sempre se consegue colocar no mesmo filme as estruturas mencionadas, pois há pacientes de membros inferiores muito longos, que dizer, acima dessa medida, quando isso acontece o exame pode ser feito em dois estágios – um para coxa e outro para perna. O método de Juan Faril independe do tipo físico do paciente. Este sistema permite radiologista também analisar as articulaçoes mencionadas separadamente, ai, em cada radiografia são feitas as medidas relativas que são documentadas por partes, ou seja, num filme 14 x 17. O método de Faril deve ser feito com o Maximo de atenção para não ocorrer um resultado errôneo. A folga existente pelo desgaste natural de bandeja do bucky nos aparelhos de tempo de certo uso, pode favorecer um desnivelamento da mesma dando como conseqüência falso encurtamento de um dos membros inferiores. Outro aspecto importante para o mencionado método é a imobilização dos membros inferiores durante o exame que deve ser feito com auxilio de fita gomada ou esparadrapo, unindo os joelhos e as tíbio-társicas, sempre que não se esteja seguro da absoluta cooperação do paciente. MEMBROS INFERIORES – ESCANOMETRIA ESCANOGRAMA – ESCANOMETRIA Membros inferiores – medidas de ossos longos Fatores Técnicos • Tamanho do filme – 24 x 30cm, 30 x 35cm ou 35 x 43cm, dependendo da idade ou tamanho do paciente. Feito bilateralmente no mesmo filme, em sentido transversal. • Exame feito na grade bucky com chassis na bandeja bucky de forma que possa ter deslocado entre as exposições sem mover o paciente ou a régua. • Requer uma régua tipo longa com marcações metálicas ou tinta radiopaca; • O corpo e os membros inferiores (MMII) devem estar bem alinhados. O plano sagital do corpo a linha mediana da mesa. • A régua de medição deve estar na linha mediana da mesa, mais para uma das pontas da mesa. Na conveniência do seu aparelho (maquina). • O escanograma dos MMII deve ser feito em um só filme • Com as três principais articulações coxafemorais, joelhos e tornozelos D e E num só estudo comparativo com o paciente imóvel durante as três exposições para não aumentar ou fazer descompensação inexistente. Paciente em AP posicionado para escanograma dos membros inferiores AP em decúbito dorsal ESCANOGRAMA INFERIORES – MEDIDA DE OSSOS LONGOS (BILATERAL NO MESMO FILME) Critérios de avaliação Estruturas mais bem demonstradas • Centralizar a porção superior do filme em relação ao RC, (assegurar que as três áreas de exposição do quadril, joelho e tornozelo não se superponham). • Centralizar a cabeça e o colo (2cm acima do nível da sínfise pubiana ou no nível superior do trocante maior) em relação ao RC. • Campo de colimação estreito para incluir a região da cabeça, colo e centralizar a articulação do joelho; As articulações coxafemonais D e E, e as articulações dos tornozelos D e E comparativos. Pacientes em decúbito dorsal, com a perna estendida e os pés para cima. Centralizar o quadril e ambas as pernas a serem examinadas em relação às RC, e assegurar que não haja rotação da pelve • Centralizar a articulação do tornozelo. A articulação do tornozelo deve ser tomada Como ponto de referência em relação à régua a altura de 2,5cm para cima. PANORAMICA DOS MEMBROS INFERIORES AP EM ORTOSTASE Critérios de avaliação • O paciente tem que estar bem posicionado sem relaxar nenhum dos membros. • Esta grafia é necessariamente feita, em um filme especial do tamanho 35,5 x 92cm. • Esta grafia feita com régua de medição serve como escanograma, em alguns pedidos especiais para avaliação dos MMII em ortotase. • Esta grafia serve também para ver deformidade dos MMII. Estruturas mais bem demonstradas Visualizar todos os ossos longos dos MMII, enquadrando desde a articulação coxafemorais D e E até as dos tornozelos D e E. PORÇAO PROXIMAL DO FEMUR ANATOMIA RADIOLÓGICA PORÇAO PROXIMAL DO FÊMUR E CINTURA PELVICA CAPITULO 5 CINTURA PÉLVICA O terceiro e o quarto grupos dos ossos do membro inferior a serem discutidos neste capitulo são a porção proximal do fêmur, a cintura pélvica e os ossos do quadril. As articulações que envolvem estes dois grupos de ossos, que também serão incluídas neste capitulo, são a importante articulação do quadril e as articulações sacrilíaca e sínfise púbica da cintura pélvica FÊMUR O fêmur é o mais longo e mais forte osso de todo o corpo. Todo o peso é transferido através deste isso e das articulações associadas em cada extremidade. Portanto, estas articulações são uma origem freqüente de patologia quando ocorre traumatismo. ANATOMIA RADIOLÓGICA PORÇAO PROXIMAL DO FEMUR E CINTURA PELVICA Efeito da rotação do membro inferior Estas fotografias de pelve associadas demonstram o efeito da rotação do membro inferior sobre o aspecto dos fêmures proximais. 1. Posição anatômica • Eixos longitudinais dos pés em vértice; • Colos femorais parcialmente encurtados; • Trocanteres menores parcialmente visíveis; 2. Rotação medial de 15º a 20º (a porção desejada para visualização da pelves e dos quadris) • Eixos longitudinais dos pés e dos membros inferiores rodados 15º a 20º internamente. • Cabeças e colos femorais em perfil. • Incidência AP verdadeiro dos fêmures proximais. • Trocanteres menores não visíveis ou apenas discretamente visíveis em alguns pacientes. 3. Rotação externa • Eixos longitudinais dos pés e dos membros inferiores igualmente rodados lateralmente em uma posição relaxada normal. • Colos femorais muito encurtados. • Trocanteres • menores visíveis em perfil internamente. 4. Rotação típica com fratura do quadril; (fratura de colo do fêmur) • Eixo longitudinal do pé esta rodado externamente do lado da fratura do quadril (colo do fêmur) • Pé e perna não afetados em posição neutra. • Trocanteres menor no membro rodado externamente é mais visível e a área do colo esta encurtada PELVE – BACIA Advertência; não tentar esta posiçãoem paciente com doença destrutiva do quadril ou com possível fratura ou luxação do quadril. Estruturas mais bem demonstradas Cintura pélvica, L5, sacro e cóccix, cabeça colos e trocanteres maiores do fêmur. Critérios de avaliação • Toda a pelve e as porções proximais dos fêmures devem ser incluídas e centralizadas no filme; • Ausência de rotação: as asas ilíacas devem apresentar-se simétricas e iguais em tamanho, bem como os dois forames obstrutores. As espinhas isquiáticas direita e esquerda (se visíveis) devem apresentar- se iguais também em tamanho. Estruturas mais bem demonstradas Cabeças, colo e áreas trocantéricas do fêmur e uma radiografia para fins de comparação. É mostrada toda a pelve (bacia). Para quadril sem traumatismo ou luxação congênita do quadril (LCQ) Critérios de avaliação • Ausência de rotação, evidenciada pela aparência simétrica dos ossos pélvicos, principalmente as asas ílio e dos forames obturadores; • Os trocanteres menores devem apresentar- se iguais em tamanho, projetados alem da margem inferior ou medial dos fêmures. PELVE – BACIA Advertência: não tentar esta posição em paciente com doença destrutiva do quadril ou com possível fratura ou luxação do quadril. Estruturas mais bem demonstradas Cintura pélvica, L5, sacro e cóccix, cabeças, colos, trocanteres maiores do fêmur. Enquadrar toda cintura pélvica com as articulações coxafemorais ossos pubiana. Critérios de avaliação • Região posterior das articulações mais próximas do filme; • Paciente em decúbito dorsal com seu plano mediano sagital coincidindo com a linha central da mesma; • Raio central com uma inclinação media de 25º a 35º cefálicos passando pelo bordo superior da sínfise pubiana. Estruturas mais bem estruturadas Enquadrar toda cintura pélvica com as articulações sacroiliacas, articulaçoes coxafemurais, ossos pubianos e sínfise pubiana. Nota: a incidência de van rosen é importante no estudo das luxações da articulação coxafemural. Critérios de avaliação • Regiões posteriores das articulaçoes coxafemurais mais próximas do filme. • Paciente em decúbito dorsal com as pernas estendidas, em intensa rotação interna e abdução máxima dos membros inferiores. • A incidência de van rosen deve ser sempre comparativa. • Raio central perpendicular penetrando no meio do espaço entre as duas articulações. PELVE – QUADRIL – ARTICULAÇAO COXAFEMONAL Axial Lateral (traumatismo) Perna de rã Unilateral Estruturas mais bem demonstradas Vista alongada e/ou ampliada dos ramos do púbis e ísquio para avaliar traumatismo pélvico ou deslocamento de estruturas pubianas ou isquiáticas. Critérios de avaliação • Ossos pubianos e ísquio alongados e ampliados superpostos ao sacro e cóccix devem ser centralizados no filme e/ou campo de colimação. • Ausência de rotação: os forames obturadores devem apresentar-se de igual tamanho e formato. Estruturas mais bem demonstradas O exame pós-operatório ou de acompanhamento para demonstrar acetábulo, cabeça colo e trocanter maior do fêmur e a condição e posicionamento de qualquer aparelho ortopédico. Critérios de avaliação • O terço proximal do fêmur deve ser visualizado juntamente com o acetábulo e partes adjacentes do púbis, ísquio e ílio. • O espaço articular do quadril, incluindo todo o perímetro da cabeça do fêmur, deve ser claramente visualizado. • Qualquer aparelho ortopédico existente deve ser observado em sua totalidade. QUADRIL – ARTICULAÇOES COXAFEMORAL Estruturas mais bem demonstradas Incidência lateral do acetábulo e da cabeça, colo e área trocanterica do fêmur em situações de traumatismo do quadril. Critérios de avaliação • Toda a cabeça, colo e trocanter do fêmur e acetábulo devem ser visualizados; • Apenas a parte mais distal do colo do fêmur deve ser superposta pelo trocanter menor é visualizada com a inversão da perna afetada. Estruturas mais bem demonstradas Incidência lateral do acetábulo e cabeça, colo e área trocanterica do fêmur, para situações sem traumatismo do quadril. Critérios de avaliação • Terço proximal do fêmur deve ser visualizado juntamente com a articulação do quadril e acetábulo. • A exposição ótima permitirá a visualização das margens da cabeça do fêmur e do acetábulo através das estruturas pélvicas. As impressões trabeculares da porção proximal do fêmur devem apresentar-se evidentes e nítidas. ARTICULAÇOES SACROILIACAS Incidência AP em Axial Oblíquas (OPE OPD) - Posteriores Estruturas mais bem demonstradas Articulações sacroiliacas, junção L5-S1, sacro e cóccix. Critérios de avaliação • As articulações sacroilíacas e os dois primeiros segmentos do sacro devem ser centralizados no campo de colimação e/ou filme. • Os espaços articulares sacroiliacos e a junção L5-S1 devem apresentar-se abertos, indicando a angulação correta do RC. • A exposição ótima deve permitir visualização das margens dos espaços articulares sacroiliacos. Estruturas mais bem demonstradas Articulações sacroiliacas mais distantes do filme. É realizado radiografia de ambos os lados para comparação. Critérios de avaliação • O espaço articular do lado de interesse deve apresentar-se aberto. • A asa do ilíaco é o sacro não devem superpor-se indicando a obliqüidade correta. (a superposição indica obliqüidade excessiva) • A exposição ótima permitirá visualização clara das margens do espaço articular ao lado de toda sua extensão. ARTICULAÇOES SACROILIACAS COLOCAR FIGURAS COLUNA ÚNICA Oblíquas (OAE e OAD) – Anteriores Estruturas mais bem demonstradas Vista em perfil das articulações sacroiliacas mais próximas do filme. São realizadas radiografias de ambos os lados para comparação. Critérios de avaliação • O espaço articular mais próximo do filme deve apresentar-se aberto; • A asa do ilíaco é o sacro não devem superpor-se indicando a obliqüidade correta. (a superposição indica obliqüidade excessiva) • A exposição ótima permitirá visualização clara das margens do espaço articular ao lado de toda sua extensão. CAPITULO 6 COLUNA VERTEBRAL – SEGUIMENTO CERVICAL TORACICO – DORSAL ANATOMIA RADIOLÓGICA COLUNA VERTEBRAL A coluna vertebral, comumente denominada espinha, é uma complexa sucessão de muitos ossos denominados vértebras. Proporciona uma coluna de sustentação flexível para o tronco e a cabeça, e também transmite o peso do tronco e da parte superior do corpo aos membros inferiores. Esta coluna esta localizada no plano mediossagital, formando a face posterior ou dorsal do tronco ósseo do corpo. Canal medular: o canal medular, que segue as varias curvas da coluna vertebral, come;Ca na base do crânio e estende-se distalmente ate o sacro. Este canal contém a medula espinhal e é revestido por liquido cérebro-espinhal. Medula espinhal; a medula espinhal, que é envolta e protegida pelo canal medular, começa ao nível do bulbo cerebral. Atravessa oforame magno e continua através da primeira vértebra cervical em todo o trajeto ate a borda inferior da primeira vértebra lombar, onde a fila ate um ponto denominado cone medular. Discos intervertebrais: as vértebras do adulto típicas são separadas por discos fibrocartilaginosos resistentes. Estes discos semelhantes a coxins são firmemente ligados as vértebras para estabilidade vertebral e também permitem flexibilidade e movimento da coluna vertebral. ANATOMIA RADIOLÓGICA VÉRTEBRA TIPICA ANATOMIA DA VERTEBRA TIPICA Embora as vértebras nas diferentes regiões variem e tamanho e formato, todas são semelhantes em estruturas básicas. A vértebra consiste nas duas partes principais subseqüentes. COLUNA CERVICAL INCIDÊNCIA AP BOCA ABERTA - INCIDÊNCIA AP da Coluna Cervical (c1 E c2 – TRANSORAL) Advertência: em casos de traumatismo não tentar qualquer movimento de cabeça ou do pescoço sem primeiro ver uma radiografia lateral com raios horizontais. Estruturas mais bem demonstradas Dente (processo odontóide) e corpo vertebral de C2, massas laterais de C1 e articulações zigapofisarias entre C1 e C2. Critérios de avaliação • O atlas e o axis, incluindo o dente em sua totalidade e o espaço articular zigapofisaria de C1 e C2 devem ser claramente demonstradas através da boca aberta. • Posição ótima da cabeça indicada pela margem inferior dos incisivos superiores superpondo-se a base do crânio. Com a ausência de rotação. Estruturas mais bem demonstradas Vértebras de C3 a T2 ou T3 para incluir corpos vertebrais, espaço entre os pedículos, espaços dos discos intervertebrais e processos espinhosos. Critérios de avaliação • C3 a T1 devem ser claramente observadas (bem visualizadas) • Ausência de rotação: os processos espinhosos e articulaçoes esternoclaviculares devem estar eqüidistantes das bordas vertebrais. • Os espaços do disco intervertebral devem estar abertos indicando o ângulo correto do RC. COLUNA CERVICAL INCIDÊNCIAS OBLIÍQUAS PA OU AP - INCIDÊNCIA LATERAL – PERFIL POSICOES OAE, OAD OU OPE OU OPD Estruturas mais bem demonstradas Obliquas PA; forames intervertebrais e pendículos mais próximos do filme. Obliquas AP; forames intervertebrais e pendiculos mais distantes do filme. As obliquas PA são preferidas devido as doses RX, tireoidianas reduzidas. Critérios de avaliação • C1 e C7 devem ser claramente visualizadas com forames intervertebrais abertos e espaços intervertebrais abertos. • O ângulo do RC incorreto fechará e encobrirá os espaços invertebrais. • A rotação excessiva ou insuficiente estreitará e encobrirá parcialmente os forames intervertebrais; • Os ramos da mandíbula não devem superpor-se a vértebra cervical superior. • A base do crânio não deve superpor-se a C1. Estruturas mais bem demonstradas Corpos vertebrais cervicais, espaços articulares intervertebrais, pilares articulares processos espinhosos e articulaçoes zigapofisarias. Critérios de avaliação • C1 e C7 devem ser observadas claramente. Se C7 não for observada, pode ser feita a incidência lateral do nadador com os raios horizontais. Nota: atração nos braços ajudará a abaixá-los, mais só deve ser realizados com um assistente qualificado e/ou com consentimento ou assistência de um medico. COLUNA CERVICAL Posições Laterais – Perfil – Hiperflexão Posição Lateral – Perfil – Raios Horizontais Nota: Estas posições são desconfortáveis para o paciente; não mantê-lo nelas por mais tempo do que o necessário. Advertência: Nunca tentar estas posições em pacientes traumatizados, sem antes que tenham sido excluídas fraturas cervicais. Estruturas mais bem demonstradas O estudo funcional para demonstrar movimento ou ausência de movimento da vértebra cervical. São realizados para excluir lesões tipo “Chicotada”. Critérios de avaliação • C1 e C7 devem estar incluídas no filme; • A ausência de rotação da cabeça é indicada por superposição de ambos os ramos da mandíbula. • Para Hiperflexão: os processos espinhosos devem estar bem separados. • Para Hiperextensão: os processos espinhosos devem estar muito próximos. Estruturas mais bem demonstradas Corpos das vértebras cervicais, espaços articulares intervertebrais, pilares articulares processos espinhosos e articulações zigapofisarias. Critérios de avaliação • C1 e C7 devem ser claramente observadas. Se C7 não for observada, pode ser feita a incidência lateral do nadador com os raios horizontais. Nota: atração nos braços ajudará a abaixá-los, mais só deve ser realizados com um assistente qualificado e/ou com consentimento ou assistência de um médico. VÉRTEBRAS CERVICOTORÁCICAS Posição Lateral Cervicotoracica (do Nadador) Método Alternativo de Visualização de C 7 – T 1 ( M o d i f i c Estruturas mais bem demonstradas Corpos vertebrais cervicais e torácicos, espaços intervertebrais e articulações zigapofisarias de C4 a T3 (incidência que deve ser realizada quando C7 não é identificada). Critérios de avaliação • A rotação vertebral deve parecer mínima; • C4 a T3 devem ter contorno claramente visíveis; • A cabeça dos úmeros devem ser separadas verticalmente; Estruturas mais bem demonstradas Corpos vertebrais cervicais inferiores e torácicos superiores, espaços intervertebrais e articulações. Zigapofisarias. COLUNA TORACICA INCIDÊNCIA AP POSIÇAO LATERAL – PERFIL Estruturas mais bem demonstradas Corpos das vértebras torácicas espaços articulares intervertebrais, distancia entre pedículos, processos espinhosos e transversos, costelas posteriores e articulações costovertebrais. Critérios de avaliação • A coluna vertebral de C7 a L1 deve ser observada centralizada na linha media do filme. • As articulações esternocaviculares devem ser observadas eqüidistantes da coluna vertebral, indicando ausência de rotação. • Os corpos vertebrais devem ser bem penetrados de T1 a T2. Estruturas mais bem demonstradas Corpos das vértebras torácicas, espaços articulares intervertebrais e forames intervertebrais. As 2 ou 3 vértebras superiores não são bem visualizadas. (realizar lateral do nadador). Critérios de avaliação • A coluna vertebral de C7 a L1 deve ser observada centralizada na linha media do filme, na maioria dos pacientes as vértebras superiores serão superpostas em virtude da superposição dos ombros. • Os espaços entre os discos intervertebrais devem estar abertos. • Os corpos vertebrais devem estar em perfil lateral sem rotação conforme indicado por suspensão das costelas posteriores. COLUNA TORACICA – DORSAL Posição obliqua – obliqua anterior PA ou posterior AP Estruturas mais bem demonstradas Articulaçoes zigapofisarias: A OPD e a OPE demonstraram as articulações superiores (mais distante do filme). São obtidas ambas as obliquas direita e esquerda para comparação. Critérios de avaliação. • Todas as 12 (doze) vértebras torácicas devem ser observadas e centralizadas na linha media do filme. • As articulações zigapofisarias devem estar abertas a ser bem demonstradas,mais o grau de cifose determinará quantas articulaçoes apofisárias serão observadas. CAPITULO 7 COLUNA VERTEBRAL – SEGUIMENTO LOMBAR, SACRO E COCCIX ANATOMIA RADIOLÓGICA Vértebras lombares Sacro ANATOMIA RADIOLÓGICA SACRO Cóccix Revisão da anatomia – continuação COLUNA LOMBAR INCIDÊNCIA AP OU PA OBLIQUAS – POSIÇOES OBLIQUAS ANTERIOR E POSTERIOR Estruturas mais bem demonstradas Corpos das vértebras lombares, articulações invertebrais, processos espinhosos e transversos, laminas, articulações SI e sacro. Critérios de avaliação • A coluna vertebral desde aproximadamente T11 ate o sacro distal deve ser observada se for usado um filme de 35 x 43 cm, centralizado na linha media do filme e campo de colimação. (com o filme de 30 x 35 cm, deve-se visualizar de T12 a S1). • As articulações SI devem estar eqüidistantes dos processos espinhosos indicando ausência de rotação da pelve. Os processos espinhosos devem ser visualizados na linha media da coluna vertebral, e os transversos D e E devem ser mostrados em igual comprimento. • As margens laterais do campo de colimação devem incluir as articulações SI e os contornos do músculo psoas. Estruturas mais bem demonstradas Articulações interapofisarias. (A OPD e a OPE mostram a face inferior. A OAD e a OAE mostram a face superior). Os cães escoceses devem ser visualizados e a articulação interapofisaria deve apresentar-se aberta. São feitas ambas as obliquas direita e esquerda. Critérios de Avaliação • Deve ser observada a coluna vertebral de T11 a S1. • A coluna vertebral deve estar na linha media do campo de colimação e do filme. • Cães escoceses e articulações interapofisarias abertas devem ser visualizados em todas as cinco vértebras. • Um paciente apropriadamente posicionado em posição a 45º coloca o pedículo olho do cão escocês, próximo ao centro do corpo vertebral. O deslocamento excessiva e do deslocamento anterior, obliqüidade insuficiente. COLUNA LOMBAR POSICAO LATERAL POSIÇAO LATERAL –L5-S1 Estruturas mais bem demonstradas Corpos vertebrais articulaçoes intervertebrais, processos espinhosos, junção L5-S1, sacro e quatro primeiros forames intervertebrais. Critérios de avaliação • Os forames intervertebrais devem aparecer abertos. • Os espaços das articulaçoes intervertebrais devem aparecer abertos de T12 a S1. • Ausência de rotação como evidenciado por incisuras ciáticas maiores superpostas. Estruturas mais bem demonstradas Espaço articular L5-S1 em posição lateral. Uma boa incidência para excluir espondilolistese envolvendo L4-L5 ou L5-S1 Critérios de avaliação • O espaço articular L5-S1 deve estar aberto e no centro do campo de exposição e do filme. COLUNA LOMBAR – SACRO E COCCIX INCIDÊNCIA AXIAL AP L5-S1 INCIDÊNCIA AXIAL AP DO SACRO Estruturas mais bem demonstradas Espaço articular L5-S1 e articulaçoes sacroiliacas na incidência AP. Critérios de avaliação • As articulações sacroiliacas devem ser demonstradas e estar eqüidistantes da coluna, indicando ausência de rotação pélvica. • A exposição ótima deve permitir visualização clara do espaço articular L5- S1 e das articulaçoes. Estruturas mais bem demonstradas Vista frontal do sacro não encurtado articulaçoes SI e junção L5-S1. Critérios de avaliação • O sacro deve ser centralizado em relação ao filme e ao campo de colimação. • O sacro deve estar livre de encurtamento e superposição pelo púbis, e os forames sacrais devem ser visualizados. • A porção inferior do sacro deve estar centralizada na abertura pélvica, indicando ausência de rotação de pelve. • A região sacral deve estar livre de gás excessivo, matéria fecal e uma bexiga cheia. • A exposição ótima deve demonstrar contraste e densidade suficiente para permitir a visualização clara da área do sacro. SACRO E COCCIX ROTINA PARA FUSAO VERTEBRAL Posição lateral do cóccix (perfil) Posições laterais – Hiperextensão e Hiperflexão Estruturas mais bem demonstradas Cóccix (a angulação é mais bem demonstrada nesta posição). Nota: as radiografias do sacro e do cóccix são comumente solicitadas juntas e pode ser feita uma incidência lateral centralizada para incluir o sacro e o cóccix. Isso é recomendado para reduzir as doses gonadais. Critérios de avaliação • O cóccix deve ser observado em perfil no centro do campo de colimação e do filme. (a colimação rigorosa dos quatro lados deve ser evidente) • Os espaços entre os segmentos devem estar abertos, se não estiverem fundidos. • A exposição ótima deve permitir a visualização clara de todos os segmentos do cóccix. • Ausência de rotação da pelve indicada por alinhamento Antero-posterior das incisuras ciáticas maiores. Estruturas mais bem demonstradas Duas incidências AP (PA) e duas laterais da coluna lombar no local da fusão. Objetivo: demonstrar mobilidade Antero-posterior (se houver) no local da fusão. São feitas duas radiografias (uma com hiperflexao e outra com hiperextensao) Critérios de avaliação • O local de fusão deve estar no centro do campo de colimacão e filme; • A vértebra lombar inferior deve ser demonstrada em hiperflexao e hiperextensao extremas em dois filmes separados. • L5 deve estar na linha media do filme. • Não deve haver rotação do tórax ou pelve, as costelas posteriores são superpostas. • A exposição ótima permitira a visualização clara dos contornos das vértebras lombares e dos espaços articulares invertebrais. Nota; também pode ser realizada em ortostatismo e sentado. SACRO E COCCIX POSIÇAO LATERAL DO SACRO – D OU E Incidência axial AP do cóccix Sacro e articulação L5-S1 Estruturas mais bem demonstradas Cóccix livre de auto-superposiçao e superposição da sínfise publica. Nota; a bexiga deve ser esvaziada antes de se iniciar este procedimento. Também é desejável que o cólon esteja livre de gás e material fecal, o que pode exigir um enema de limpeza prescrito por um médico. Critérios de avaliação • O cóccix deve ser observado sem superposição e projetado acima do púbis. • A região do cóccix deve estar livre de gás excessivo, material fecal e uma bexiga “cheia” Estruturas mais bem demonstradas Nota: as radiografias do sacro e do cóccix são comumente solicitadas juntas, incidências AP distintas são necessárias com diferentes ângulos do RC, mas a incidência lateral pode ser feita com centralização para incluir o sacro e o cóccix, isso é recomendado para diminuir as doses gonadais. Critérios de avaliação • O sacro deve ser centralizado em relação ao filme e ao campo de colimação; • O sacro deve estar livre de encurtamento e superposição pelo púbis e os forames sacrais devem ser visualizados.
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