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apostila de tecnicas radiologicas l

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TTééccnniiccoo eemm RRaaddiioollooggiiaa 
 
 
TTééccnniiccaass RRaaddiioollóóggiiccaass 
PPaarrttee II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECNICAS RADIOLÓGICAS 
INTRODUÇÃO 
Incidência ou Projeção 
É o conjunto de meios para a obtenção de uma radiografia. 
O principais meios que condicionam a obtenção de uma radiografia são: 
• Fatores radiográficos; 
• Posicionamento; 
• Raio central/ 
FATORES RÁDIOLÓGICOS 
Os fatores radiológicos básicos são: 
• mA (miliamperes) � 1/1000 A 
• kV (quilovolt) � 1 x 1000 volts 
• e (espessura) � em cm e suas frações 
• d (distancia) � em m e suas frações 
1 – mA (miliampere) 
O mA que penetra na ampola pelo aquecimento do filamento catódico, que libera os elétrons 
para chocarem-se no anódio, produzindo os raios – X. 
A miliamperagem utilizada numa determinada radiografia, associada ao tempo (segundos e 
suas frações), no dá o mAs (miliampere segundo), que representa a quantidade de raios – X. 
A – tempo (t) � o tempo a ser utilizado numa radiografia é proporcional a incidência, aplicada 
no exame radiológico. O tempo de exposição dos raios – X coincidem com o tempo de aquecimento do 
catódico (pólo negativo). 
B – mAs (miliamperes segundo) � representa a quantidade de raios X emitida durante a 
exposição. O mAs é o responsável pelos contrastes fortes, isto é, o preto e o branco. 
Obtemos o mAs multiplicando o mA (miliampere) pelo t (tempo). 
mAs = mA x t 
Exemplos: 
mAs = ? 
mA = 300 mAs = 300 x 0,5 mAs = 150 
t = 0,5 
 
mAs = ? 
mA = 200 mAs = 200 x 1,0 mAs = 200 
t = 1,0s 
mAs = ? 
mA = 100 mAs = 100 x 2,0 mAs = 200 
t = 2s 
Podemos concluir: 
• Numa mesma unidade de tempo, quanto maior o mA, maior a quantidade de raios X. 
• Com alta miliamperagem, podemos conseguir grande quantidade de raios X, com tempo curto. 
2 – kV (quilovolt) 
O kV (quilovolt), representa a velocidade de impacto dos elétrons liberados do catódio (-) 
contra o anódio (+). Quanto maior a quilovoltagem, menor o comprimento de onda e maior a penetração dos 
raios X. 
O kV é o responsável pelos contrastes intermediários entre o preto e o branco. 
Podemos obter a quilovoltagem multiplicando a espessura (e) da região a ser examinada por 2 
(dois) e somando uma contraste (k), para um mesmo exame a constante pode variar de acordo com o tipo 
de aparelho. 
kV = 2 e + k 
Exemplos: 
kV = ? 
e = 20cm kV = 2 x 20 + 30 kV = 70 
k = 30 
kV = ? 
e = 15cm kV = 2 x 15 + 60 kV = 90 
k = 60 
 
kV = 80 
e = 25cm 80 = 2 x 25 + k k = 30 
k = ? 
kV = 100 
e = ? 100 = 2 x e + 60 3 = 20cm 
k = 60 
3 – e (Espessura) 
De acordo com a espessura da região a ser examinada o kV e o mAs terão que ser ajustados 
de maneira precisa para obtermos uma radiografia de bom padrão. 
A espessura entre na formula para a obtenção do kV: 
kV = 2 e + k 
Há uma certa padronização do mAs para cada região do corpo humano a ser examinada, 
proporcional, alem da espessura, a densidade da região. 
4 – d (distancia) 
A distância foco-filme para a maioria dos exames radiológicos é de 1 m, excetuando-se as 
telerradiografias (TELE, do grego: a distância), que são efetuadas a maiores distancias, que variam entre, 
1,50 e 2,00 m. 
De acordo com a Lei de Kepler, se dobrarmos a distancia foco-filme, teremos que 
quadruplicarmos a intensidade da radiação. Para termos uma radiografia de padrão semelhante. 
POSICIONAMENTO 
É a posição em que o operador coloca o paciente para a obtenção de uma determinada 
incidência. 
RAIO CENTRAL 
É o feixe de raios X uniforme, o único que não é obliquo, sai perpendicular em relação ao 
maior eixo da ampola. O que especifica uma incidência é a penetração do raio central, pois num mesmo 
posicionamento, com os mesmos fatores, pode haver varias entradas de raios central diferentes. 
TIPOS DE INCIDÊNCIAS BASICAS 
Incidências que representam como ponto de referencia a penetração do raio central 
AP – Antero posterior – RC, penetra na região anterior, saindo na região posterior mais próxima do filme. 
PA – Postero anterior – RC, penetra na região posterior saindo na região anterior. Região anterior mais 
próxima do filme. 
Incidências que apresentam como pondo de referencia a região do paciente mais próximo do filme. 
• Pesq: 
Perfil esquerdo ou lateral esquerdo. 
Região esquerda do paciente mais próximo do filme. 
• Pdir: 
Perfil direito ou lateral direita. 
Região direita do paciente mais próxima do filme. 
• Pint ou pmed: 
Perfil interno ou perfil medial 
Região externa ou lateral, mais próxima do filme. 
• Pext ou Plat: 
Perfil externo ou perfil lateral. 
Região externa ou lateral, mais próxima do filme. 
• OAD: 
Obliqua direita 
Região anterior direita, mais próxima do filme. 
• OAE: 
Obliqua anterior esquerda 
Região anterior esquerda, mais próxima do filme. 
• OPD: 
Obliqua posterior direita. 
Região posterior direita, mais próxima do filme. 
• OPE: 
Obliqua posterior esquerda 
Região posterior esquerda, mais próxima do filme. 
• OAI ou OAM: 
Obliqua anterior interna ou medial. 
Região anterior interna ou medial, mais próximo do filme. 
• OAE ou OAL: 
Obliqua anterior externa ou lateral; 
Região anterior externa ou lateral mais próxima do filme. 
• OPI ou OPM: 
Obliqua posterior interna ou medial 
Região posterior interna ou medial, mais próxima do filme. 
• OPE ou OPL: 
Obliqua posterior externa ou lateral. 
Região posterior externa ou lateral, mais próxima do filme. 
• Axial: 
Raio central percorre internamente o maior eixo da região a ser examinada. 
 
ESCOLHA DE FILMES 
Sempre que fomos estudar detalhadamente uma região, devemos sempre associar incidências 
panorâmicas e localizadas. 
INCIDÊNCIAS PANORAMICAS 
São radiografias de grandes anatômicas que utilizam a diafragmentação somente para o tamanho 
do filme. 
Ex.: radiografia do tórax, abdome simples, perna, crânio, etc. 
Nas radiografias de braço, antebraço, coxa e perna, que são as regiões onde estão os ossos mais 
longos do corpo humano é importante sempre que possível incluir as articulações proximais e distas. 
Quanto isso não for possível como acontece normalmente nas radiografias de coxa e perna, deve-se 
sempre incluir a articulação mais próxima do local afetado. 
Ex: fratura no terço distal da perna as radiografias devem incluir a articulação tíbio-társica. 
Como regra geral, em pacientes politraumatizados, deve-se sempre utilizar os maiores filmes, na 
procura de eventuais fraturas ou luxações. 
É bastante freqüente encontrarmos associada a uma fratura completa de cúbito, luxação de cabeça 
de rádio, que poderia não aparecer a um exame radiológico tecnicamente errado, isto é realizado em filmes 
pequenos. 
INCIDÊNCIAS LOCALIZADAS 
Essas incidências também chamadas “spot film” (to spot = localizar), apresentam uma melhor 
definição de imagem, pois utiliza desfragmentação ou colimação, cilindros, cones e outros localizadores, 
com a finalidade de filtrar a radiação secundaria, aumentando em muito o detalhe da imagem. 
Normalmente são projeções que não utilizam a área total do filme. A identificação deve ser colocada 
numa região que não sofreu exposição, para evitar que haja suspensão do numerador com estruturas 
importantes para o exame. 
Como regra geral nunca devemos realizar um exame radiológico somente com incidências 
localizadas, pois as vezes, próximo a região que foi radiografada no “spot film”, pode haver uma patologia 
que fugiria assim a percepção do radiologista. 
Ex.: fazer panorâmicas de crânio no estudo radiológico do osso temporal ou da sela turca. 
Fazer panorâmica de abdome no estudo dos rins ou vesícula. 
 
 
 
 
 
INCIDÊNCIAS DE ROTINA 
É o numero mínimo de radiografias, necessários para estudar radiologicamente uma determinada 
região. 
• Mão: 
Postero-anterior (PA) 
• Antebraço: 
Antero posterior (AP)Perfil interno (Pint) 
• Tórax: 
Postero-anterior (PA) 
Perfil esquerdo (Pesq) 
INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES 
São incidências pelas quais o radiologista pode incluir na rotina, com a finalidade de esclarecer 
juma hipótese diagnostica. 
Exemplos: 
• Perna: 
Rotina: Antero-posterior (AP) 
 Perfil externo (Pext) 
Complementares: obliqua posterior externa (OPE) 
 Obliqua posterior interna (OPI) 
• Seios da face: 
Rotina: fronto-naso (FN) 
 Mento-naso (MN) 
Complementares: perfil esquerdo (Pesq) 
 Hirtz (H) 
IDENTIFICAÇÃO DAS RADIOGRAFIAS 
Identificação é colocar o numerador de maneira que apareça na radiografia, com a data de exame, 
numero de registro do paciente no hospital ou no serviço de radiologia, e se é possível as iniciais do nome 
do paciente. 
O ato de conferir a identificação deve exigir grande atenção por parte do operador, pois uma 
radiografia com a numeração errada representa uma grave falha, que tornará o exame radiológico sem 
efeito. 
A identificação nunca deve ser superpor estruturas ao exame radiológico e deve sempre aparecer 
totalmente no campo radiográfico. 
Quando for o caso de suas incidências localizadas num mesmo filme, estudando os lados direito e 
esquerdo de alguma região, deve ser uma identificação que especifique esses lados. 
COLOCAÇÃO DO NUMERADOR 
 Há uma convenção que estabelece a colocação do numerador, sempre no lado direito do paciente. 
 A posição do doente, também indicará a região do chassis onde se colocará o numerador. 
• Paciente de pé ���� parte mais alta do chassis. 
• Paciente sentado ���� no lado do chassis 
• Paciente deitado ���� parte mais baixa do chassis. 
 Quando a radiografia é colocada no negatoscópio a imagem do numerador deve estar colocada a 
esquerda do observador. 
 Quando o paciente esta em AP o numerador é colocado de maneira que se consiga ler a data, numero 
de registro e as iniciais. 
 Quando esta em PA, o numerador acompanha a inversão do posicionamento, neste caso, não mais 
conseguimos ler a data, numero de registro e iniciais em ambos quando colocado ao chassis. 
 A colocação do numerador nas incidências obliquas acompanha a mesma convenção da Antero-
posterior AP e postero anterior PA. 
Exemplo: 
• OAD – obliqua anterior direita de tórax em posição ortotástica. 
• Será colocado na região superior direita do chassis com sua frente voltada para o filme. 
Nas incidências em perfil, a colocação do numerador no lado direito ou esquerdo, passa a não ter tanta 
importância pois neste caso deixa de existir o lado direito e esquerdo e sim o anterior ou ventral e o 
posterior ou dorsal. 
Devemos seguir como norma que o numerador sempre caia no lado esquerdo quando a radiografia em 
posição de observação. 
Há como incidência que a identificação ter que ser de maneira atípica. 
Exemplo: 
- perfil de crânio com o paciente em lemi – decúbito lateral. 
Deve ser colocado ao nível da região mentoriana supondo-se então com a mandíbula. Nesse caso 
de importância secundaria. Se for colocado próximo a qualquer um dos três vértices restantes do filme, 
poderá superpor estruturas de grande importância no estudo radiológico do crânio. 
 
- perfil de coluna torácica e lombar em posição ortostática 
Deve ser colocado na parte superior do chassis, superpondo-se com alguma parte da região 
anterior do tórax ou abdome. Essa superposição deve ser aceita, pois se o numerador for colocado num 
espaço vazio por trás da coluna, como é feito no estudo da cervical, não ira aparecer na imagem por causa 
da alta quilovoltagem utilizada nas radiografias. 
Nos exemplos citados o numerador será colocado com a face anterior voltada para o filme. 
COLIMAÇÃO 
As bordas da luz do colimador são então ajustados (aberto ou fechado), de forma a incluírem 
somente a anatomia (estrutura), essencial, (estudado, solicitado), região a ser radiografada. 
COLIMAÇÃO COM CILINDROS E CONES; 
Serve para reduzir ou aumentar o feixe de raios X eles diminuem a radiação secundária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPITULO 2 
MEMBROS SUPERIORES 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Membro superior (extremidades) 
Os ossos do membro superior são divididos 
em quatro grupos principais (1) Mao e punho, (2) 
antebraço, (3) úmero e (4) cintura escapular. Os 
três primeiros grupos serão estudados neste 
capitulo sobre o membro superior. As importantes 
articulações do punho e cotovelo serão incluídas, 
mas a articulação do ombro juntamente com a 
porção proximal do úmero serão estudadas com a 
cintura escapular. 
O formato e a estrutura de todos os ossos e 
as articulações do membro superior devem ser 
completamente conhecidos por tecnólogos em 
radiologia para que eles sejam capazes de 
identificar e demonstrar cada parte em radiografias. 
 
Mao e punho 
Os 27 ossos da Mao e punho são divididos 
em três grupos. 
1. Falanges (dedos e polegar) 14 
2. Metacarpianos (palma) 5 
3. Carpianos (punho) 28 
 Total – 27 
 
 
TECNICAS RADIOLÓGICAS DA MÃO 
Vista anterior da Mão 
a) Falange distal; 
b) Falange medial 
c) Falange proximal; 
d) 1º metacárpio; 
1. Capitato (grande osso) 
2. Hamulato do harmato (osso ganchoso) 
3. Piramidal 
4. Semilunar 
5. Escafóide 
6. Trapézio 
7. Trapezóide 
8. Pisiforme 
9. Rádio 
10. Ulna 
 
 
 
 
 
A radiografia da Mão é considerada como exame elementar, mas existem vários aspectos que 
devem ser observados. O exame não deve ser muito resumido porque a patologia é variada e requer 
posicionamento diferentes. 
Na radiografia da Mao as articulações falangianas devem ser tangenciadas pelos raios, caso 
contrario pode dar como conseqüência um falso pinçamento articular, o que poderia prejudicar quando a 
suspeita clinica fosse para osteoartrite ou artrite reumatóide. 
Outro aspecto importante é excesso de contraste na radiografia óssea também na radiografia da 
Mao para pesquisa de artrite reumatóide, as partes moles dos dedos devem ser visualizadas porque os 
radiologistas e os especialistas fazem diagnósticos da referida patologia quando na fase inicial 
simplesmente pelas partes mole. 
Outro aspecto importante na radiografia da Mao é no caso de suspeita de fratura, se a suspeita for 
nos metarcapos é evidente que a rotina para este exame é Antero posterior e obliqua bem acentuada, 
porque o perfil superpõem os metarcapianos. Mas se a suspeita de fratura for num dos dedos, nesse caso 
basta efetuar a incidência em Antero posterior e obliqua, é necessário realizar incidências também em perfil 
rigoroso do dedo suspeito, o que pode dar melhor visualização ao especialista. A radiografia óssea pode ser 
feita no mínimo em dois planos. 
Também precisamos ter cuidado na radiografia da Mao para determinação da idade óssea. Não se 
deve efetuar radiografia localizada do punho. Deve se realizar radiografia panorâmica das mãos e punhos 
em ser corta as falanges, o que atrapalharia na referida pesquisa. 
Também queremos alertar para a importância da radiografia do punho para fratura do escafóide. 
Este exame deve ser feito com radiografias, em serie, ou seja, Antero posterior normal, Antero posterior 
com abdução e axial (túnel do carpo). Esta seqüência de radiografia possibilita ao radiologista e ao 
ortopedista um estudo melhor do referido osso. 
MÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Falanges, metacarpianos, osso do carpo e todas as articulações da Mão. Resulta em uma 
incidência obliqua do polegar. 
Critérios de avaliação 
Ausência de rotação da Mao como evidenciado por: 
- A aparência simétrica de ambos os lados ou concavidades das diáfises dos metacarpianos e falanges 
(exceto o 1º metacarpiano e falanges do polegar obliquo). 
- a quantidade de tecidos moles de cada lado das falanges deveparecer igual. 
 
POLEGAR LATERAL 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Falanges distais e proximal e metarcapiano do primeiro dedo em posição lateral juntamente com as 
articulações abertas associadas e ossos sesamóides se presentes. 
Critérios de avaliação 
As articulações interfalangianas e metacarpofalangianas devem apresentar-se abertas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDOS 
 
POLEGAR PA E AP DEDOS 
 Incidência Lateral – Médiolateral ou Lateral medial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura mais bem demonstrada 
Falange distal e proximal, primeiro metacarpiano e 
articulações associadas. 
Critérios de avaliação 
Todo o polegar (desde a sua extremidade distal ate a 1ª 
articulação carpometacarpiana) deve ser centralizado 
em relação ao filme, com inclusão do trapézio e bem 
visualizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Falanges articulações interfalangianas e 
metacarpofalangianas em posição lateral. 
Critérios de avaliação 
Todo dedo em questão (falange distal, media e 
proximal) e a articulação matacarpofalangiana devem 
ser excluídos com colimação nos quatro lados. 
 
MÃO 
INCIDÊNCIA PA – OBLIQUA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Falanges, metacarpianos, ossos do carpo e todas as 
articulações em posição obliqua. 
Critérios de avaliação 
A obliqua a 45º é evidenciada por: 
- as porções mediais das diáfises do 3º, 4º e 5º 
metacarpianos não devem superpor-se. 
Algumas superposições das cabeças distais do 3º, 4º 
e 5º metacarpianos mais sem superdose; cão das 
porções distais do 2º e 3º metacarpianos. 
As articulações metacarpofalangianas e 
interfalangianas devem estar abertas sem 
encurtamento das falanges medias e distais. 
LATERAL EM EXTENSAO E FLEXAO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nota; estas duas posições são 
alternativas: 
- lateral em extensão pode ser feita 
para localizar corpos estranhos e 
fratura dos metacarpianos. 
- Lateral em flexão demonstrará 
deslocamento ântero-posterior de 
fraturas dos metacarpianos. 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
 
Falanges, metacarpianos e ossos do carpo 
superpostos em uma posição lateral, exceto o polegar, 
que é mostrado em uma incidência PA verdadeira. 
Critérios de avaliação 
A Mao e o punho devem estar em uma posição lateral 
verdadeiro evidenciada por: 
- superposição direta das partes distais do rádio e da 
ulna; 
- Superposição direta dos metacarpianos e das 
falanges; 
PUNHO 
 
 INCIDÊNCIA PA INCIDÊNCIA PA OBLIQUA – ROTAÇÃO LATERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
 
Partes média e proximal dos metacarpianos, ossos 
do corpo, partes distais do rádio e da ulna e 
articulações associadas, e tecidos moles, 
pertinentes como coxins adiposos e faixas adiposas 
da articulação do punho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
 
Partes média e distais dos metacarpianos ossos do 
carpo (principalmente trapézio e escafóide), partes 
distais do rádio e da ulna e articulações associadas 
e coxins adiposos e faixas adiposas pertinentes da 
articulação do punho. 
 
Critérios de avaliação 
• Devem ser visualizadas as partes distais do rádio e da ulna, e todos os ossos do carpo, 
centralizados em relação a parte media e ao eixo longitudinal daquela parte do filme usada com 
margens de colimação dos quatro lados. 
• O centro do campo de colimação deve ser na área média do carpo.
PUNHO 
 
LATERAL INCIDÊNCIA LATEROMEDIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Porções proximais dos metacarpianos superpostas, 
ossos do carpo, porções distais do rádio e da ulna e 
a articulação do punho e coxins e faixas adiposas 
pertinentes da articulação do punho. 
 
Critérios de avaliação 
Devem ser visualizar as porções distais do rádio e 
da ulna, os ossos do carpo e ao menos a área 
media do metacarpo centralizados em relação a 
porção media e ao eixo longitudinal daquela parte 
do filme utilizado. 
CANAL (TUNEL) DO CARPO – INCIDÊNCIA 
INFERO SUPERIOR TANGENCIAL 
METODO DE GAYNOR HART 
 
Advertência: não tentar esta posição em casos de 
possível traumatismo do punho antes da conclusão 
da serie de rotina a fim de determinar a presença 
de possíveis fraturas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Túnel ou canal (sulco) do carpo, constituído pela 
face palmar do trapézio, tuberosidade do 
escafóide, faces palmares do trapezóide e capitato, 
o hámulo do osso hamato, o piramidal (que se 
apresenta superposto em sua maior parte) e o 
pisiforme. 
Critérios de avaliação 
Os ossos do carpo devem ser demonstrados em 
um arranjo “curvo” semelhante a um túnel na 
incidência ínfero superior. 
 
 
 
PUNHO ESCAFOIDE 
 
PA do escafóide – com ângulo do RC e flexão ulnar INCIDÊNCIA PA – FLEXAO RADIAL 
Advertência: não tentar esta posição em caso de possível traumatismo do punho antes da conclusão da 
rotina para punho a fim de determinar a presença de possíveis fraturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Escafóide sem encurtamento com espaços abertos 
entre os ossos do carpo adjacentes 
Critérios de avaliação 
O escafóide deve ser claramente demonstrados 
sem distorção (encurtamento), com os espaços 
intercarpianos adjacentes abertos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem Demonstradas 
Os ossos do carpo com espaços articulares mais 
abertos com espaços na face ulnar (lateral) do 
punho, principalmente semi-lunar, piramidal 
pisiforme e hamato. 
Critérios de avaliação 
Os ossos do carpo com espaços devem ser mais 
bem visualizados na face lateral (ulna) no punho. 
 
ANTEBRAÇO 
 
INCIDÊNCIA AP SUPINO LATERAL – INCIDÊNCIA LATEROMEDIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Todo rádio e a ulna, fileira proximal dos ossos do 
carpo, cotovelo e extremidade distal do úmero. 
Critérios de avaliação 
O eixo longitudinal do antebraço deve esta 
alinhado com o da metade do filme exposta. 
Os ossos do carpo devem ser incluídos 
distalmente, e a parte distal do úmero 
proximalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Vista lateral de todo o rádio e ulna, fileira proximal 
dos ossos do carpo, cotovelo e extremidade distal 
do úmero e tecidos moles pertinentes como 
coxins ou faixas adiposos das articulações do 
punho e cotovelo. 
Critérios de avaliação 
O cotovelo deve ser fletido a 90º e o antebraço 
deve estar alinhado com o eixo longitudinal da 
metade exposta do filme. Os ossos do carpo 
devem ser visíveis distalmente e a parte distal do 
úmero a nível proximal. 
COTOVELO 
INCIDÊNCIA AP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Parte distal do úmero, espaço articular do cotovelo e partes proximais do rádio e da ulna 
Critérios de avaliação 
• O eixo longitudinal do braço deve estar alinhado com a parte do filme exposta; 
• O espaço articular do cotovelo deve estar aberto e centralizado na área exposta do filme; 
• As bordas de colimação devem ser visíveis nos quatro lados, com o meio da articulação do cotovelo 
no centro do campo de colimação; 
COTOVELO 
LATERAL OU PERFIL – INCIDÊNCIA 
LATEROMEDIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradasVista lateral da parte distal do úmero e proximal do 
antebraço visualiza claramente olecrânio com 
epicôndilos superpostos. Também se visualiza 
tecidos moles associados, incluindo possíveis 
coxins adiposos da articulação do cotovelo 
elevados ou deslocados. 
Critérios de avaliação 
O eixo longitudinal do braço deve estar alinhado 
com o do filme, com articulação do cotovelo fletida 
a 90º no centro do filma e do campo de colimação 
de quatro lados. 
INCIDÊNCIA EM FLEXÃO AGUDA OU AXIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Olecrânio em perfil e contornos superpostos dos 
ossos do antebraço e do braço. 
Critérios de avaliação 
Parte distal do úmero 
O antebraço e o úmero devem estar diretamente 
superpostos. 
Parte proximal do antebraço 
As partes proximais da ulna e do rádio serão 
superpostas pela parte distal do úmero. 
 
 
 
COTOVELO 
INCIDÊNCIA AP OBLIQUA – ROTAÇÃO 
LATERAL (EXTERNA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Vista obliqua da parte distal do úmero e das 
partes proximais do rádio e da ulna obliqua 
externa: cabeça e colo do rádio. 
Critérios de avaliação 
O epicôndilo lateral e o capitulo devem 
apresentar-se alongados e em perfil. 
A cabeça, o colo e a tuberosidade do rádio 
devem ser visualizados totalmente livres de 
superposição. 
INCIDÊNCIA AP OBLIQUA – ROTAÇÃO 
MEDIAL (INTERNA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Vista obliqua da parte distal do úmero e das 
partes proximais do rádio e da ulna e olecrânio 
situado na fossa do olecrânio. Obliqua interna: 
processo coronoide da ulna em perfil. 
Critérios de avaliação 
O olecrânio de ulna deve apresentar-se na fossa 
do colecrânio e a chanfradura troclear deve ser 
visível a posição obliqua. 
O processo coronóide deve ser bem 
demonstrado em perfil com o espaço articular 
associado aberto. 
 
ÚMERO 
INCIDÊNCIA AP LATERAL – INCIDÊNCIA LATEROMEDIAL 
 OU MEDIOLATERAL 
Advertência: não tentar rodar o braço se houver suspeita de fratura ou luxação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Vista frontal de todo o úmero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Vista lateral de todo o úmero. 
 
Critérios de Avaliação 
Todo o úmero, incluindo as articulações do ombro e do cotovelo, é cerca de 3 cm da parte proximal do 
antebraço devem ser visualizados com margens de colimação nos quatro lados. 
 
ANATOMIA RÁDIOLÓGICA 
PORÇAO PROXIMAL DO ÚMERO E CINTA ESCAPULAR 
PORÇÃO PROXIMAL DO ÚMERO 
A porção proximal do úmero é aquela parte do 
braço que se articula com a escápula, 
formando a articulação do ombro. A parte 
proximal e a cabeça arredondada do úmero. A 
área diretamente abaixo a cabeça e o colo 
anatômico, que se apresenta como uma linha 
de demarcação entre a cabeça arredondada e 
os tuberculosos maior e menor de adjacência. 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇAO DAS ARTICULAÇÕES 
Há apenas três tipos de articulações na cintura 
escapular, a externo clavicular, as 
acromioclaviculares do externo e a 
escapuloumeral ou ombro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
PORÇAO PROXIMAL DO ÚMERO E CINTA ESCAPULAR 
CINTURA ESCAPULAR 
A cintura escapular consiste em dois ossos, a 
clavícula e da escápula e conectar cada membro 
superior ao tronco ou esqueleto axial. 
Anteriormente a cintura escapular conecta-se ao 
tronco na porção superior externo, mais 
posteriormente a conexão ao tronco é incompleta 
porque a escápula esta conectada ao tronco 
apenas por músculos. Cada cintura escapular do 
membro superior conectam-se na articulação do 
ombro entre a escápula e o úmero. Cada clavícula 
esta localizada sobre a caixa torácica Antero-
superior. Cada escápula esta situada sobre a 
caixa torácica postero-superior. 
 
RADIOGRAFIA DA CLAVICULA 
A radiografia AP da clavícula identifica as duas 
articulações e as três partes da clavícula. 
a) Articulação esternoclavicular. 
b) Extremidade esternal. 
c) Corpo. 
d) Extremidade acromial. 
e) Articulação acromioclavicular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OMBRO 
 
INCIDÊNCIA AP – ROTAÇÃO EXTERNA INCIDÊNCIA AP – ROTAÇÃO INTERNA 
Advertência: não tentar rodar o braço ou elevar se houver suspeita de fratura ou luxação (ver rotina para 
traumatismo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Vista frontal da posição proximal do úmero e dois terços laterais da clavícula e porção superior da escápula, 
incluindo a relação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide. 
Critérios de avaliação 
O terço proximal do úmero e a porção superior da escápula e os dois terços laterais da clavícula devem 
estar incluídos com colimação visível nos quatro lados. 
OMBRO 
INCIDÊNCIA OBLIQUA AP– 
 POSIÇAO OPE OU OPO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Cavidade glenoide em perfil e espaço articular 
espaculoumeral aberto. 
Critérios de avaliação 
A cavidade glenoide deve ser observada em perfil 
sem superposição da cabeça do úmero (o espaço 
articular deve apresentar-se aberto). 
INCIDÊNCIA AP – ROTAÇÃO NEUTRA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Vista obliqua frontal da porção proximal do úmero, 
dois terços laterais da clavícula e porção superior 
da escápula, incluindo da relação entre a cabeça do 
úmero e cavidade glenóide. 
Critérios de avaliação 
O terço proximal do úmero, a porção superior da 
escápula e no mínimo dois terços laterais da 
clavícula devem estar incluídos com colimação 
visíveis nos quatro lados. 
OMBRO 
INCIDÊNCIA AXIAL LATERAL INFERO 
SUPERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Vista lateral da porção proximal do úmero e sua 
relação com a cavidade glenoide. 
Critérios de avaliação 
• O colo e a cabeça do úmero devem ser 
bem visualizados em uma porção lateral, 
evidenciada pelo tubérculo menor em perfil 
anteriormente; 
• A relação entre a cabeça do úmero e a 
cavidade glenoide deve ser claramente 
visualizada. A espinha da escápula deve 
ser observada na borda abaixo da 
articulação escapuloumeral. 
 
INCIDÊNCIA LATERAL TRANSTORACICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Vista lateral da porção proximal do úmero a relação 
com a articulação escapuloumeral para excluir 
luxação ou fratura da porção proximal do úmero. 
Critérios de avaliação 
• A metade proximal do úmero e a articulação 
escapuloumeral devem ser visualizadas 
sem superposição pelo ombro oposto. 
• O contorno da porção proximal do úmero 
deve ser claramente visualizado anterior as 
vértebras torácicas. As costelas e as 
estruturas pulmonares devem se 
apresentar-se borradas se a técnica 
respiratória foi utilizada corretamente. 
OMBRO 
Rotina para traumatismo 
INCIDÊNCIA LATERAL Y ESCAPULAR – OBLIQUA PA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Porção proximal do úmero superposta a uma vista 
lateral da escápula. Demonstra a relação entre a 
cabeça do úmero e cavidade glenoide e excluir 
luxação ou fraturas. 
 
Critérios de Avaliação 
• O corpo delgado da escápula deve ser 
observado de ponta, não superposta pelas 
costelas; 
• O acrominio e os processos coracoides 
devem apresentar-se como ramos 
superiores quase simétricos do Y. 
• A cabeça do úmero deve apresentar-se 
superposta a base do Y se o úmero não 
estiver luxado. A porção proximal do úmero 
apresentar-se-á medial e inferior á 
escápula em uma luxação anterior. 
 
INCIDÊNCIA AXIAL OBLIQUA APICAL APEstruturas mais bem demonstradas 
A cabeça do úmero e a cavidade glenoide, a 
cabeça e colo escapulares são bem demonstrados. 
Uma boa incidência para possíveis luxações 
escapulomerais (principalmente luxações 
posteriores), fraturas da cavidade glenoide, lesões 
de Hill-sachs e calcificações das partes moles esta 
é uma incidência recomendada no traumatismo 
agudo do ombro. 
 
Critérios de avaliação 
• A cabeça do úmero a cavidade glenoide e o 
colo e cabeça da escápula são bem 
demonstrados sem superposição, exceto 
pelo processo coracoide, que deve ser 
identificado sobre a região media da 
articulação escapuloumeral. A clavícula 
apresentar-se-á curva distorcida e o 
acromo e articulação AC devem ser 
projetadas acima da cabeça do úmero. 
• Luxações: uma luxação posterior do úmero 
projetará a cabeça do úmero posterior ou 
cefálica a cavidade glenoide; uma luxação 
anterior projetará a cabeça do úmero 
inferior ou caldalmente. 
CLAVICULA 
 
Incidência AP e Axial AP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Clavícula, incluindo as articulações acromioclavicular e esternoclavicular. As rotinas de departamento 
incluem mais freqüentemente as incidências AP 0o e axial AP. 
Critérios de avaliação 
AP 0o 
• As bordas de colimação devem ser visíveis com toda a clavícula visualizada, incluindo as 
articulações AC e esternoclavicular. 
AP axial 
• A angulação correta do RC projetará a maior parte da clavícula acima da escápula e costelas. 
Apenas a porção medial da clavícula será superposta pelas primeiras e segundas costelas. 
ARTICULAÇOES ACROMIOCLAVICULARES (AC) 
INCIDÊNCIAS AP 
BILATERAL COM E SEM PESO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Ambos os espaços articulares AC para comparação com e sem estresse. Demonstra possível separação 
dos espaços articulares. O alargamento do espaço articular em comparação com o outro durante a 
incidência com sustentação de peso geralmente indica uma separação da articulação AC. 
Critérios de avaliação 
• O campo de colima;cão estreito longo deve permitir a visualização de ambas as articulações 
esternoclaviculares em uma ou duas radiografias separadas expostas simultaneamente. 
ESCÁPULA 
INCIDÊNCIA AP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Vista frontal da escápula com borda lateral livre 
de superposição das costelas. 
Critérios de avaliação 
• Toda escápula deve ser visualizada 
(aproximadamente metade da escápula 
será visualizada através de estruturas 
torácicas borradas com técnicas 
respiratória) 
INCIDÊNCIA LATERAL – POSIÇAO OAD E OAE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Escápula lateral projetada sem a caixa torácica. A 
posição do braço deve ser determinada pela área 
escapular de interesse para haver a menor 
superposição da escápula pelo úmero. 
Critérios de avaliação 
• O corpo da escápula deve ser observado 
em perfil, livre de superposição pelas 
costelas. 
• Tanto quanto possível, o úmero não deve 
superpor-se a área de interesse da 
escápula. 
CAPITULO 3 
MEMBROS INFERIORES 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
MEMBRO INFERIOR – PE 
 
Os ossos do membro inferior são divididos em 
quatro grupos principais, pé, perna, fêmur e 
quadril. Este capitulo inclui um estudo 
completo da anatomia e do posicionamento 
para os três grupos, pé, perna, fêmur e distal. 
As articulações do tornozelo e joelho também 
estão incluídas neste estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
PÉ 
Os ossos do pé são fundamentalmente muito 
semelhantes aos da Mão e do punho. 
Os 26 ossos do pé são divididos em três 
grupos 
Falanges (dedos); 14 
Metatarsianos (peito do pé): 5 
Ossos do tarso: 7 
Total: 26 
 
 
 
 
PÉ 
INCIDÊNCIA AP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Falanges, metatarsianos, cuneiformes, cubóides e 
navicular. 
Critérios de avaliação 
• Todo o pé deve ser visualizado, incluindo 
todas as falanges e os metatarsianos, bem 
como o navicular os cuneiformes e os 
cubóides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCIDÊNCIA AP OBLIQUA – ROTAÇÃO MEDIA 
Estruturas mais bem demonstradas 
Falanges, metatarsianos, cubóide, 3º cuneiforme, 
navicular e porção distal do calcâneo com espaços 
intertarsianos associados. Nota: uma rotação lateral 
alternativa pode ser necessária como obliqua 
adicional para anatomias específicas. 
Critérios de avaliação 
Obliqua medial (45º) 
• Todo o pé deve ser visualizado desde as 
falanges distais ate o calcâneo posterior e 
talus proximal. 
• Do terceiro ao quinto metatarsianos devem 
estar completamente livres de 
superposição. O 1º e 2º metatarsianos 
também devem estar livres de 
superposição, exceto pela base. 
DEDOS 
LATERAL DEDOS – SESAMOIDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Falanges do teto em questão sem superposição. 
Critérios de avaliação 
• As falanges do dedo em questão devem ser 
observadas em posição lateral sem 
superposição por outros dedos. A unha 
deve ser observada na borda em perfil. 
(quando não é possível a separação total 
dos dedos, principalmente dos terceiros a 
quinto dedos, a falange proximal deve ser 
incluída e visualizada através de duas 
estruturas superpostas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Sesamóide e cabeça do 1º metatarsiano em perfil. 
Nota: também pode ser realizada uma incidência 
lateral do 1º dedo em dorsoflexão para visualizar 
estes sesamóides. 
Critérios de avaliação 
• Os sesamóides devem ser observados em 
perfil, livres de superposição. 
PÉ 
LATERAL PÉS – COM CARGA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Os ossos do tarso apresentam superposição 
parcial. A articulação do tornozelo e a articulação 
subtalar apresentam-se parcialmente superpostas 
os metatarsianos e as falanges estão superpostas. 
Critérios de avaliação 
• Devem-se visualizar todo o pé e no mínimo 
dos centímetros da porção distal da tíbia e 
fíbula. 
• O centro de colimação deve ser ao nível da 
base do metatarsiano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Ossos dos pés para mostrar a condição dos arcos 
com o peso total do corpo. Nota: geralmente, são 
feitas incidências laterais de ambos os pés para 
comparação. 
Critérios de avaliação 
AP: 
• Vista frontal dos pés bilaterais com falange 
e metatarsianos paralelos sem rotação. 
Lateral: 
• Devem-se visualizar todo o pé e no mínimo 
dois centímetros da porção distal a tíbia e 
fíbula. 
• O centro de colimação deve ser ao nível da 
base do metatarsiano. 
 
 
CALCANEO 
AXIAL LATERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Calcâneo (os Cálcis), com o sustentáculo do talus e 
a tuberosidade mostrados em perfil. 
Critérios de avaliação 
• Todo calcâneo deve ser visualizado, desde 
a tuberosidade posteriormente, ate 
• a articulação talucalcânea anteriormente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Calcâneo, talus é a articulação talucalcânea. 
Critérios de avaliação 
• O calcâneo e o talus devem ser 
visualizados sem rotação conforme 
evidenciado por maléolo lateral superposto 
a metade posterior da tíbia e do talus. O 
seio tarsal e o espaço articular 
calcaneocubóide devem apresentar-se 
abertos. 
TORNOZELO 
 
INCIDÊNCIA AP LATERALEstruturas mais bem demonstradas 
A articulação do tornozelo, porção distal da tíbia e 
fíbula e porção proximal do talus e porção proximal 
do quinto metatarsiano no plano frontal a porção 
lateral do espaço articular do tornozelo não 
apresentar-se-á aberta nesta incidência. 
Critérios de avaliação 
• O centro de colimação quadrilátera deve ser 
no meio da articulação do tornozelo. A área que vai 
do terço distal da tíbia e fíbula ate a metade 
proximal dos metatarsianos deve ser incluída. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Porção distal da tíbia e fíbula, articulação do 
tornozelo, talus e calcâneo, e ossos do tarso 
adjacentes para inclui a base do quinto 
metatarsiano. 
 
 Critérios de avaliação 
• O talus e o calcâneo devem ser observados 
em sua totalidade, assim como as partes dos ossos 
do tarso adjacentes e a base do quinto 
metatarsiano. 
• O maléolo lateral e a porção distal da fíbula 
apresentar-se-ao superposto a metade posterior do 
talus e a metade ou aos dois terços posteriores da 
tíbia. 
 
 
PERNA – TIBIA E FIBULA 
INCIDÊNCIA AP LATERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Tíbia e fíbula e articulações do joelho e ou tornozelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Tíbia e fibula e articulaçoes do joelho e/ou tornozelo. 
Critérios de avaliação 
• Toda a tíbia e a fíbula devem ser incluídas com as articulações do tornozelo e do joelho incluídas 
em um filme (ou dois, se necessário). (a exceção é a rotina alternativa em exames de 
acompanhamento). 
 
 
JOELHO 
INCIDÊNCIA AP INCIDÊNCIA MEDIOLATERAL – LATERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Porção distal do fêmur, porção proximal da tíbia e 
fíbula, patela e articulação do joelho. 
Critérios de avaliação 
• O espaço articular femurotibial deve estar 
aberto com as facetas articulares da tíbia 
observadas de ponta, sendo visualizada 
apenas a área superficial mínima. 
• A ausência da rotulação será evidenciada 
pela aparência simétrica dos côndilos 
femural e tibial pelo espaço articular. A 
metade aproximada da cabeça da fíbula 
deve ser superposta pela tíbia. 
• A impressão trabeculares e todos os ossos 
devem ser visíveis e nítidas. Os detalhes 
dos tecidos moles devem ser visíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Porção distal do fêmur, porção proximal da tíbia, 
fíbula, patela articulação tibiofemural e articulações 
patelofemurais. 
Critérios de avaliação 
• Lateral verdadeira: os côndilos femurais 
devem estar diretamente superpostos. O 
ângulo cefálico de 5º a 10º de RC deve 
resultar em superposição direta das bordas 
distais dos côndilos, e uma posição lateral 
verdadeira sem rotação apresentará 
superposição direta das bordas posteriores. 
• O espaço articular tibiofemural deve estar 
aberto com apenas a eminência 
intercondilóide pontiaguda (espinhas tibiais) 
superposta pelos côndilos femurais. 
• A patela deve ser observada em perfil com 
o espaço articular patelofemural aberto. 
JOELHO 
Incidência AP (PA) Bilateral dos Joelhos com 
Sustentação de Peso (com carga) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Os espaços articulares dos joelhos são 
demonstrados para possível degeneração da 
cartilagem ou outras deformidades articulares. 
Ambos os joelhos são incluídos para comparação. 
Mais comumente é realizado em AP, mais pode ser 
feito em PA, conforme demonstrado, se solicitado. 
Critérios de avaliação 
• O campo de colimação deve estar 
centralizado nos espaços articulares dos 
joelhos e deve incluir fêmur e tíbia 
suficientes para determinar o eixo 
longitudinal destes ossos longos para fins 
de alinhamento. 
• A ausência de rotação de ambos os joelhos 
evidente por aspecto simétrico dos côndilos 
femurais e tibiais. 
Incidência Axial PA – Vista do Túnel (Túnel Viel) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Fossa intercondilar mostrada em perfil, côndilo 
femural e tibial. Eminência intercondiliar e facetas 
articulares da tíbia. 
Critérios de avaliação 
• Para esta incidência é mais importante que 
a fossa intercondilar apareça em perfil, 
aberta e sem superposição pela patela. 
• A ausência de rotação será evidenciada por 
aparência simétrica da porção distal dos 
côndilos femurais posteriores e 
superposição de cerca da metade da 
cabeça da fíbula e da tíbia. 
JOELHO 
INCIDÊNCIA AXIAL AP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Fossa intercondilar mostrada em perfil, côndilos femural e tíbia, eminência intercondilar (espinhas tibiais) e 
facetas articulares da tíbia (platô tibial) 
Nota: está é o inverso da incidência axial PA para aqueles que não podem colocar-se em decúbito ventral. 
Entretanto, não é uma incidência preferida, em virtude da distorção do ângulo RC e aumento da distancia 
parte filme, exceto se houver um chassis curvo. Esta incidência também aumenta a exposição da região 
gonodal. 
Critérios de avaliação 
O centro do campo de colimação quadrilátero deve ser na área do meio da articulação do joelho. 
JOELHO – PATELA (ROTOLA) ARTICULAÇAO PATELOFEMURAL 
PATELA PATELA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Visão da patela no plano axial, sulco intercondilar e articulação patelofemural com o músculo 
quadríceps femoral relaxado. 
Critérios de avaliação 
• O campo de colimação retangular deve ser limitado a área das patelas e dos côndilos femorais 
anteriores; 
• O espaço articular patelofemural deve estar aberto com as margens ósseas dos côndilos e das 
patelas claramente definidas. 
FEMUR 
 INCIDÊNCIAS AP LATERAL – PERFIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Porções média e distal do fêmur, incluindo a 
articulação do joelho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Porções média e distal do fêmur incluindo a 
articulação do joelho. 
 
Critérios de Avaliação 
• O fêmur deve estar centralizado no campo de colimação com espaço articular do joelho distando no 
mínimo 2,5cm da margem distal do filme. Deve haver apenas bordas de colimação mínimas visíveis 
nas margens proximal e distal do filme. 
FEMUR 
LATERAL AP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Porção medial e proximal do fêmur incluindo o quadril lateral 
Advertência; não tentar esta posição no paciente com possível fratura de quadril ou da porção proximal do 
fêmur. 
Critérios de avaliação 
Lateral verdadeira: evidenciada pela superposição dos trocanteres maior e menor pelo fêmur com apenas 
uma pequena parte do trocanter menor visível na faceta medial. O maior deve estar quase simetricamente 
superposto ao colo do fêmur. 
 
TECNICA RADIOLÓGICA DA BACIA E MEBROS INFERIORES 
VISTA ANTERIOR DA BACIA 
1. Fossa ilíaca 
2. Crista ilíaca 
3. Espinha ilíaca Antero-superior 
4. Espinha isquilática 
5. Grande trocanter 
6. Pequeno trocanter 
7. Forame obturador 
8. Isqueio 
9. Ramo inferior do pube 
10. Sacro’ 
11. Articulação sacro – ilíaca 
12. Pelve 
13. Cóccix 
14. Acetábulo 
15. Síntese pubiana 
16. Colo do fêmur 
17. Cabeça do fêmur 
 
Radiografia de bacia - Vista anterior 
O estudo radiológico da bacia deve ser 
efetuado com o Maximorigor possível a fim de 
possibilitar um exame simétrico. 
O exame quando solicitado com 
suspeita de desnivelamento deve ser efetuado em 
posição ortotástica, o que favorece um estudo de 
sua estabilidade. 
A radiografia efetuada em posição 
horizontal deve sofrer rotação interna dos pés para 
melhor visualização do colo do fêmur e da porção 
trantrocanteriana. A radiografia em rotação externa 
encurta o colo do fêmur. 
Se o paciente estive impossibilitado de 
rodar, os pés na mesma posição, ou seja, em 
rotação interna, devemos colocar o pé normal na 
mesma posição do pé normal na mesma posição do 
pé afetado em sua rotação a fim de não concorrer 
para assimetria na linha S, de Shenton. 
É bastante importante o estudo 
comparativo das articulações coxofemorais e as 
vezes somos obrigados a efetuar também a 
incidência de ra (lowentein) para o estudo da 
cabeça do fêmur e do cótilo. Essa incidência 
geralmente é mais utilizada nas crianças para 
verificar a possibilidade de necrose asséptica 
(enfermidade de legg-parthes-calve) e nos casos de 
luxação congênita. Usa-se a posição comparativa 
de van rose (abertura de 45º das pernas e rotação 
interna dos joelhos.) 
 
 
Mensuração radiológica dos membros inferiores 
O exame pode ser feito com o filme 
panorâmico de 91 cm, o que permite colocar as três 
articulações coxofemorais, articulações dos joelhos 
e articulações tíbio-társicas e, evidentemente toda a 
diáfise dos ossos longos. É o método para medida 
direta. 
Mas nem sempre se consegue colocar 
no mesmo filme as estruturas mencionadas, pois há 
pacientes de membros inferiores muito longos, que 
dizer, acima dessa medida, quando isso acontece o 
exame pode ser feito em dois estágios – um para 
coxa e outro para perna. 
O método de Juan Faril independe do 
tipo físico do paciente. Este sistema permite 
radiologista também analisar as articulaçoes 
mencionadas separadamente, ai, em cada 
radiografia são feitas as medidas relativas que são 
documentadas por partes, ou seja, num filme 14 x 
17. 
O método de Faril deve ser feito com o 
Maximo de atenção para não ocorrer um resultado 
errôneo. A folga existente pelo desgaste natural de 
bandeja do bucky nos aparelhos de tempo de certo 
uso, pode favorecer um desnivelamento da mesma 
dando como conseqüência falso encurtamento de 
um dos membros inferiores. 
Outro aspecto importante para o 
mencionado método é a imobilização dos membros 
inferiores durante o exame que deve ser feito com 
auxilio de fita gomada ou esparadrapo, unindo os 
joelhos e as tíbio-társicas, sempre que não se esteja 
seguro da absoluta cooperação do paciente. 
 
MEMBROS INFERIORES – ESCANOMETRIA 
ESCANOGRAMA – ESCANOMETRIA 
Membros inferiores – medidas de ossos longos
 Fatores Técnicos 
• Tamanho do filme – 24 x 30cm, 30 x 35cm ou 35 x 
43cm, dependendo da idade ou tamanho do 
paciente. Feito bilateralmente no mesmo filme, em 
sentido transversal. 
• Exame feito na grade bucky com chassis na 
bandeja bucky de forma que possa ter deslocado 
entre as exposições sem mover o paciente ou a 
régua. 
• Requer uma régua tipo longa com marcações 
metálicas ou tinta radiopaca; 
• O corpo e os membros inferiores (MMII) devem 
estar bem alinhados. O plano sagital do corpo a 
linha mediana da mesa. 
• A régua de medição deve estar na linha mediana 
da mesa, mais para uma das pontas da mesa. Na 
conveniência do seu aparelho (maquina). 
• O escanograma dos MMII deve ser feito
 em um só filme 
• Com as três principais articulações coxafemorais, 
joelhos e tornozelos D e E num só estudo 
comparativo com o paciente imóvel durante as três 
exposições para não aumentar ou fazer 
descompensação inexistente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paciente em AP posicionado para escanograma dos membros inferiores 
AP em decúbito dorsal
 
ESCANOGRAMA INFERIORES – MEDIDA DE OSSOS LONGOS (BILATERAL NO MESMO FILME) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critérios de avaliação Estruturas mais bem demonstradas 
• Centralizar a porção superior do filme 
em relação ao RC, (assegurar que as 
três áreas de exposição do quadril, 
joelho e tornozelo não se 
superponham). 
• Centralizar a cabeça e o colo (2cm 
acima do nível da sínfise pubiana ou 
no nível superior do trocante maior) 
em relação ao RC. 
• Campo de colimação estreito para 
incluir a região da cabeça, colo e 
centralizar a articulação do joelho; 
 
As articulações coxafemonais D e E, e as 
articulações dos tornozelos D e E 
comparativos. 
Pacientes em decúbito dorsal, com a perna 
estendida e os pés para cima. Centralizar o 
quadril e ambas as pernas a serem 
examinadas 
em relação às RC, e assegurar que não haja 
rotação da pelve 
 
 
 
 
 
 
 
• Centralizar a articulação do tornozelo. A 
articulação do tornozelo deve ser tomada 
Como ponto de referência em relação à 
régua a altura de 2,5cm para cima.
 
PANORAMICA DOS MEMBROS INFERIORES AP EM ORTOSTASE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critérios de avaliação 
• O paciente tem que estar bem 
posicionado sem relaxar nenhum dos 
membros. 
• Esta grafia é necessariamente feita, em 
um filme especial do tamanho 35,5 x 
92cm. 
• Esta grafia feita com régua de medição 
serve como escanograma, em alguns 
pedidos especiais para avaliação dos 
MMII em ortotase. 
• Esta grafia serve também para ver 
deformidade dos MMII. 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Visualizar todos os ossos longos dos MMII, 
enquadrando desde a articulação coxafemorais D 
e E até as dos tornozelos D e E. 
 
 
PORÇAO PROXIMAL DO FEMUR 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
PORÇAO PROXIMAL DO FÊMUR E CINTURA 
PELVICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPITULO 5 
 
 
CINTURA PÉLVICA 
O terceiro e o quarto grupos dos ossos do 
membro inferior a serem discutidos neste capitulo 
são a porção proximal do fêmur, a cintura pélvica 
e os ossos do quadril. As articulações que 
envolvem estes dois grupos de ossos, que 
também serão incluídas neste capitulo, são a 
importante articulação do quadril e as articulações 
sacrilíaca e sínfise púbica da cintura pélvica
 
FÊMUR 
 O fêmur é o mais longo e mais forte osso de todo 
o corpo. Todo o peso é transferido através deste isso e 
das articulações associadas em cada extremidade. 
Portanto, estas articulações são uma origem freqüente de 
patologia quando ocorre traumatismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
PORÇAO PROXIMAL DO FEMUR E 
CINTURA PELVICA 
Efeito da rotação do membro inferior 
Estas fotografias de pelve associadas demonstram o efeito da rotação do membro inferior sobre o aspecto 
dos fêmures proximais. 
 
 
1. Posição anatômica 
• Eixos longitudinais dos pés em vértice; 
• Colos femorais parcialmente encurtados; 
• Trocanteres menores parcialmente visíveis; 
 
 
2. Rotação medial de 15º a 20º (a porção desejada 
para visualização da pelves e dos quadris) 
• Eixos longitudinais dos pés e dos membros 
inferiores rodados 15º a 20º internamente. 
• Cabeças e colos femorais em perfil. 
• Incidência AP verdadeiro dos fêmures proximais. 
• Trocanteres menores não visíveis ou apenas 
discretamente visíveis em alguns pacientes. 
 
3. Rotação externa 
• Eixos longitudinais dos pés e dos membros 
inferiores igualmente rodados lateralmente em uma 
posição relaxada normal. 
• Colos femorais muito encurtados. 
• Trocanteres 
• menores visíveis em perfil internamente. 
 
4. Rotação típica com fratura do quadril; (fratura de 
colo do fêmur) 
• Eixo longitudinal do pé esta rodado externamente 
do lado da fratura do quadril (colo do fêmur) 
• Pé e perna não afetados em posição neutra. 
• Trocanteres menor no membro rodado 
externamente é mais visível e a área do colo esta 
encurtada
 
 
 
 
 
 
 
PELVE – BACIA 
Advertência; não tentar esta posiçãoem paciente com doença destrutiva do quadril ou com possível fratura 
ou luxação do quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Cintura pélvica, L5, sacro e cóccix, cabeça colos e 
trocanteres maiores do fêmur. 
 Critérios de avaliação 
• Toda a pelve e as porções proximais dos 
fêmures devem ser incluídas e 
centralizadas no filme; 
• Ausência de rotação: as asas ilíacas devem 
apresentar-se simétricas e iguais em 
tamanho, bem como os dois forames 
obstrutores. As espinhas isquiáticas direita 
e esquerda (se visíveis) devem apresentar-
se iguais também em tamanho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Cabeças, colo e áreas trocantéricas do fêmur e uma 
radiografia para fins de comparação. É mostrada 
toda a pelve (bacia). 
Para quadril sem traumatismo ou luxação congênita 
do quadril (LCQ) 
Critérios de avaliação 
• Ausência de rotação, evidenciada pela 
aparência simétrica dos ossos pélvicos, 
principalmente as asas ílio e dos forames 
obturadores; 
• Os trocanteres menores devem apresentar-
se iguais em tamanho, projetados alem da 
margem inferior ou medial dos fêmures. 
PELVE – BACIA 
Advertência: não tentar esta posição em paciente com doença destrutiva do quadril ou com possível fratura 
ou luxação do quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Cintura pélvica, L5, sacro e cóccix, cabeças, colos, 
trocanteres maiores do fêmur. Enquadrar toda 
cintura pélvica com as articulações 
coxafemorais ossos pubiana. 
Critérios de avaliação 
• Região posterior das articulações mais 
próximas do filme; 
• Paciente em decúbito dorsal com seu plano 
mediano sagital coincidindo com a linha 
central da mesma; 
• Raio central com uma inclinação media de 
25º a 35º cefálicos passando pelo bordo 
superior da sínfise pubiana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem estruturadas 
Enquadrar toda cintura pélvica com as articulações 
sacroiliacas, articulaçoes coxafemurais, ossos 
pubianos e sínfise pubiana. 
Nota: a incidência de van rosen é importante no 
estudo das luxações da articulação coxafemural. 
Critérios de avaliação 
• Regiões posteriores das articulaçoes 
coxafemurais mais próximas do filme. 
• Paciente em decúbito dorsal com as pernas 
estendidas, em intensa rotação interna e 
abdução máxima dos membros inferiores. 
• A incidência de van rosen deve ser sempre 
comparativa. 
• Raio central perpendicular penetrando no 
meio do espaço entre as duas articulações. 
PELVE – QUADRIL – ARTICULAÇAO COXAFEMONAL 
Axial Lateral (traumatismo) Perna de rã Unilateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Vista alongada e/ou ampliada dos ramos do púbis e 
ísquio para avaliar traumatismo pélvico ou 
deslocamento de estruturas pubianas ou 
isquiáticas. 
Critérios de avaliação 
• Ossos pubianos e ísquio alongados e 
ampliados superpostos ao sacro e cóccix 
devem ser centralizados no filme e/ou 
campo de colimação. 
• Ausência de rotação: os forames 
obturadores devem apresentar-se de igual 
tamanho e formato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
O exame pós-operatório ou de acompanhamento 
para demonstrar acetábulo, cabeça colo e trocanter 
maior do fêmur e a condição e posicionamento de 
qualquer aparelho ortopédico. 
Critérios de avaliação 
• O terço proximal do fêmur deve ser 
visualizado juntamente com o acetábulo e 
partes adjacentes do púbis, ísquio e ílio. 
• O espaço articular do quadril, incluindo todo 
o perímetro da cabeça do fêmur, deve ser 
claramente visualizado. 
• Qualquer aparelho ortopédico existente 
deve ser observado em sua totalidade. 
QUADRIL – ARTICULAÇOES COXAFEMORAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Incidência lateral do acetábulo e da cabeça, colo e 
área trocanterica do fêmur em situações de 
traumatismo do quadril. 
Critérios de avaliação 
• Toda a cabeça, colo e trocanter do fêmur e 
acetábulo devem ser visualizados; 
• Apenas a parte mais distal do colo do fêmur 
deve ser superposta pelo trocanter menor é 
visualizada com a inversão da perna 
afetada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Incidência lateral do acetábulo e cabeça, colo e 
área trocanterica do fêmur, para situações sem 
traumatismo do quadril. 
Critérios de avaliação 
• Terço proximal do fêmur deve ser 
visualizado juntamente com a articulação 
do quadril e acetábulo. 
• A exposição ótima permitirá a visualização 
das margens da cabeça do fêmur e do 
acetábulo através das estruturas pélvicas. 
As impressões trabeculares da porção 
proximal do fêmur devem apresentar-se 
evidentes e nítidas. 
ARTICULAÇOES SACROILIACAS 
Incidência AP em Axial Oblíquas (OPE OPD) - Posteriores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Articulações sacroiliacas, junção L5-S1, sacro e 
cóccix. 
Critérios de avaliação 
• As articulações sacroilíacas e os dois 
primeiros segmentos do sacro devem ser 
centralizados no campo de colimação 
e/ou filme. 
• Os espaços articulares sacroiliacos e a 
junção L5-S1 devem apresentar-se 
abertos, indicando a angulação correta do 
RC. 
• A exposição ótima deve permitir 
visualização das margens dos espaços 
articulares sacroiliacos. 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Articulações sacroiliacas mais distantes do filme. 
É realizado radiografia de ambos os lados para 
comparação. 
Critérios de avaliação 
• O espaço articular do lado de interesse 
deve apresentar-se aberto. 
• A asa do ilíaco é o sacro não devem 
superpor-se indicando a obliqüidade 
correta. (a superposição indica 
obliqüidade excessiva) 
• A exposição ótima permitirá visualização 
clara das margens do espaço articular ao 
lado de toda sua extensão. 
ARTICULAÇOES SACROILIACAS 
COLOCAR FIGURAS COLUNA ÚNICA 
 
Oblíquas (OAE e OAD) – Anteriores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Vista em perfil das articulações sacroiliacas mais próximas do filme. São realizadas radiografias de ambos 
os lados para comparação. 
Critérios de avaliação 
• O espaço articular mais próximo do filme deve apresentar-se aberto; 
• A asa do ilíaco é o sacro não devem superpor-se indicando a obliqüidade correta. (a superposição 
indica obliqüidade excessiva) 
• A exposição ótima permitirá visualização clara das margens do espaço articular ao lado de toda sua 
extensão. 
 
 
 
 
 
CAPITULO 6 
COLUNA VERTEBRAL – SEGUIMENTO CERVICAL TORACICO – DORSAL 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
COLUNA VERTEBRAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A coluna vertebral, comumente denominada espinha, é uma complexa sucessão de muitos ossos 
denominados vértebras. Proporciona uma coluna de sustentação flexível para o tronco e a cabeça, e 
também transmite o peso do tronco e da parte superior do corpo aos membros inferiores. Esta coluna esta 
localizada no plano mediossagital, formando a face posterior ou dorsal do tronco ósseo do corpo. 
Canal medular: o canal medular, que segue as varias curvas da coluna vertebral, come;Ca na base 
do crânio e estende-se distalmente ate o sacro. Este canal contém a medula espinhal e é revestido por 
liquido cérebro-espinhal. 
Medula espinhal; a medula espinhal, que é envolta e protegida pelo canal medular, começa ao 
nível do bulbo cerebral. Atravessa oforame magno e continua através da primeira vértebra cervical em todo 
o trajeto ate a borda inferior da primeira vértebra lombar, onde a fila ate um ponto denominado cone 
medular. 
Discos intervertebrais: as vértebras do adulto típicas são separadas por discos fibrocartilaginosos 
resistentes. Estes discos semelhantes a coxins são firmemente ligados as vértebras para estabilidade 
vertebral e também permitem flexibilidade e movimento da coluna vertebral. 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
VÉRTEBRA TIPICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DA VERTEBRA TIPICA 
Embora as vértebras nas diferentes regiões variem e tamanho e formato, todas são semelhantes em 
estruturas básicas. A vértebra consiste nas duas partes principais subseqüentes. 
 
 
 
COLUNA CERVICAL 
 
INCIDÊNCIA AP BOCA ABERTA - INCIDÊNCIA AP da Coluna Cervical 
 (c1 E c2 – TRANSORAL) 
Advertência: em casos de traumatismo não tentar qualquer movimento de cabeça ou do pescoço sem 
primeiro ver uma radiografia lateral com raios horizontais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Dente (processo odontóide) e corpo vertebral de 
C2, massas laterais de C1 e articulações 
zigapofisarias entre C1 e C2. 
Critérios de avaliação 
• O atlas e o axis, incluindo o dente em sua 
totalidade e o espaço articular zigapofisaria de C1 
e C2 devem ser claramente demonstradas através 
da boca aberta. 
• Posição ótima da cabeça indicada pela margem 
inferior dos incisivos superiores superpondo-se a 
base do crânio. Com a ausência de rotação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Vértebras de C3 a T2 ou T3 para incluir corpos 
vertebrais, espaço entre os pedículos, espaços 
dos discos intervertebrais e processos 
espinhosos. 
Critérios de avaliação 
• C3 a T1 devem ser claramente observadas (bem 
visualizadas) 
• Ausência de rotação: os processos espinhosos e 
articulaçoes esternoclaviculares devem estar 
eqüidistantes das bordas vertebrais. 
• Os espaços do disco intervertebral devem estar 
abertos indicando o ângulo correto do RC. 
 
COLUNA CERVICAL 
 INCIDÊNCIAS OBLIÍQUAS PA OU AP - INCIDÊNCIA LATERAL – PERFIL 
 POSICOES OAE, OAD OU OPE OU OPD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Obliquas PA; forames intervertebrais e pendículos 
mais próximos do filme. 
Obliquas AP; forames intervertebrais e pendiculos 
mais distantes do filme. 
As obliquas PA são preferidas devido as doses RX, 
tireoidianas reduzidas. 
Critérios de avaliação 
• C1 e C7 devem ser claramente visualizadas 
com forames intervertebrais abertos e 
espaços intervertebrais abertos. 
• O ângulo do RC incorreto fechará e 
encobrirá os espaços invertebrais. 
• A rotação excessiva ou insuficiente 
estreitará e encobrirá parcialmente os 
forames intervertebrais; 
• Os ramos da mandíbula não devem 
superpor-se a vértebra cervical superior. 
• A base do crânio não deve superpor-se a 
C1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Corpos vertebrais cervicais, espaços articulares 
intervertebrais, pilares articulares processos 
espinhosos e articulaçoes zigapofisarias. 
Critérios de avaliação 
• C1 e C7 devem ser observadas claramente. 
Se C7 não for observada, pode ser feita a 
incidência lateral do nadador com os raios 
horizontais. 
Nota: atração nos braços ajudará a abaixá-los, 
mais só deve ser realizados com um assistente 
qualificado e/ou com consentimento ou assistência 
de um medico. 
 
COLUNA CERVICAL 
Posições Laterais – Perfil – Hiperflexão Posição Lateral – Perfil – Raios Horizontais
 
 
 
 
 
 
Nota: Estas posições são desconfortáveis para o 
paciente; não mantê-lo nelas por mais tempo do 
que o necessário. 
Advertência: Nunca tentar estas posições em 
pacientes traumatizados, sem antes que tenham 
sido excluídas fraturas cervicais. 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
 
O estudo funcional para demonstrar movimento 
ou ausência de movimento da vértebra cervical. 
São realizados para excluir lesões tipo 
“Chicotada”. 
 
Critérios de avaliação 
 
• C1 e C7 devem estar incluídas no filme; 
• A ausência de rotação da cabeça é 
indicada por superposição de ambos os 
ramos da mandíbula. 
• Para Hiperflexão: os processos 
espinhosos devem estar bem separados. 
• Para Hiperextensão: os processos 
espinhosos devem estar muito próximos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Corpos das vértebras cervicais, espaços 
articulares intervertebrais, pilares articulares 
processos espinhosos e articulações 
zigapofisarias. 
Critérios de avaliação 
• C1 e C7 devem ser claramente 
observadas. Se C7 não for observada, 
pode ser feita a incidência lateral do 
nadador com os raios horizontais. 
Nota: atração nos braços ajudará a abaixá-los, 
mais só deve ser realizados com um assistente 
qualificado e/ou com consentimento ou 
assistência de um médico. 
VÉRTEBRAS CERVICOTORÁCICAS 
 
Posição Lateral Cervicotoracica (do Nadador) Método Alternativo de Visualização de 
C
7
 
–
 
T
1
 
(
M
o
d
i
f
i
c
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Corpos vertebrais cervicais e torácicos, espaços 
intervertebrais e articulações zigapofisarias de C4 
a T3 (incidência que deve ser realizada quando 
C7 não é identificada). 
Critérios de avaliação 
• A rotação vertebral deve parecer mínima; 
• C4 a T3 devem ter contorno claramente 
visíveis; 
• A cabeça dos úmeros devem ser 
separadas verticalmente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Corpos vertebrais cervicais inferiores e torácicos 
superiores, espaços intervertebrais e articulações. 
Zigapofisarias. 
 
COLUNA TORACICA 
 INCIDÊNCIA AP POSIÇAO LATERAL – PERFIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Corpos das vértebras torácicas espaços 
articulares intervertebrais, distancia entre 
pedículos, processos espinhosos e transversos, 
costelas posteriores e articulações 
costovertebrais. 
Critérios de avaliação 
• A coluna vertebral de C7 a L1 deve ser 
observada centralizada na linha media do 
filme. 
• As articulações esternocaviculares devem 
ser observadas eqüidistantes da coluna 
vertebral, indicando ausência de rotação. 
• Os corpos vertebrais devem ser bem 
penetrados de T1 a T2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Corpos das vértebras torácicas, espaços 
articulares intervertebrais e forames 
intervertebrais. As 2 ou 3 vértebras superiores 
não são bem visualizadas. (realizar lateral do 
nadador). 
Critérios de avaliação 
• A coluna vertebral de C7 a L1 deve ser 
observada centralizada na linha media do 
filme, na maioria dos pacientes as 
vértebras superiores serão superpostas 
em virtude da superposição dos ombros. 
• Os espaços entre os discos 
intervertebrais devem estar abertos. 
• Os corpos vertebrais devem estar em 
perfil lateral sem rotação conforme 
indicado por suspensão das costelas 
posteriores. 
 
COLUNA TORACICA – DORSAL 
Posição obliqua – obliqua anterior PA ou posterior AP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Articulaçoes zigapofisarias: A OPD e a OPE demonstraram as articulações superiores (mais distante do 
filme). São obtidas ambas as obliquas direita e esquerda para comparação. 
Critérios de avaliação. 
• Todas as 12 (doze) vértebras torácicas devem ser observadas e centralizadas na linha media do 
filme. 
• As articulações zigapofisarias devem estar abertas a ser bem demonstradas,mais o grau de cifose 
determinará quantas articulaçoes apofisárias serão observadas. 
CAPITULO 7 
COLUNA VERTEBRAL – SEGUIMENTO LOMBAR, SACRO E COCCIX 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
 Vértebras lombares Sacro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
SACRO 
 Cóccix Revisão da anatomia – continuação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLUNA LOMBAR 
 
 
 INCIDÊNCIA AP OU PA OBLIQUAS – POSIÇOES 
 OBLIQUAS ANTERIOR E POSTERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Corpos das vértebras lombares, articulações 
invertebrais, processos espinhosos e transversos, 
laminas, articulações SI e sacro. 
Critérios de avaliação 
• A coluna vertebral desde aproximadamente 
T11 ate o sacro distal deve ser observada 
se for usado um filme de 35 x 43 cm, 
centralizado na linha media do filme e 
campo de colimação. (com o filme de 30 x 
35 cm, deve-se visualizar de T12 a S1). 
• As articulações SI devem estar 
eqüidistantes dos processos espinhosos 
indicando ausência de rotação da pelve. Os 
processos espinhosos devem ser 
visualizados na linha media da coluna 
vertebral, e os transversos D e E devem ser 
mostrados em igual comprimento. 
• As margens laterais do campo de colimação 
devem incluir as articulações SI e os 
contornos do músculo psoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Articulações interapofisarias. (A OPD e a OPE 
mostram a face inferior. A OAD e a OAE mostram a 
face superior). Os cães escoceses devem ser 
visualizados e a articulação interapofisaria deve 
apresentar-se aberta. 
São feitas ambas as obliquas direita e esquerda. 
Critérios de Avaliação 
• Deve ser observada a coluna vertebral de 
T11 a S1. 
• A coluna vertebral deve estar na linha 
media do campo de colimação e do filme. 
• Cães escoceses e articulações 
interapofisarias abertas devem ser 
visualizados em todas as cinco vértebras. 
• Um paciente apropriadamente posicionado 
em posição a 45º coloca o pedículo olho do 
cão escocês, próximo ao centro do corpo 
vertebral. O deslocamento excessiva e do 
deslocamento anterior, obliqüidade 
insuficiente. 
 COLUNA LOMBAR 
 POSICAO LATERAL POSIÇAO LATERAL –L5-S1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Corpos vertebrais articulaçoes intervertebrais, 
processos espinhosos, junção L5-S1, sacro e 
quatro primeiros forames intervertebrais. 
Critérios de avaliação 
• Os forames intervertebrais devem aparecer 
abertos. 
• Os espaços das articulaçoes intervertebrais 
devem aparecer abertos de T12 a S1. 
• Ausência de rotação como evidenciado por 
incisuras ciáticas maiores superpostas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Espaço articular L5-S1 em posição lateral. Uma boa 
incidência para excluir espondilolistese envolvendo 
L4-L5 ou L5-S1 
Critérios de avaliação 
• O espaço articular L5-S1 deve estar aberto 
e no centro do campo de exposição e do 
filme. 
 
COLUNA LOMBAR – SACRO E COCCIX 
 INCIDÊNCIA AXIAL AP L5-S1 INCIDÊNCIA AXIAL AP DO SACRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Espaço articular L5-S1 e articulaçoes sacroiliacas 
na incidência AP. 
Critérios de avaliação 
• As articulações sacroiliacas devem ser 
demonstradas e estar eqüidistantes da 
coluna, indicando ausência de rotação 
pélvica. 
• A exposição ótima deve permitir 
visualização clara do espaço articular L5-
S1 e das articulaçoes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
 
Vista frontal do sacro não encurtado articulaçoes SI 
e junção L5-S1. 
 
Critérios de avaliação 
 
• O sacro deve ser centralizado em relação 
ao filme e ao campo de colimação. 
 
• O sacro deve estar livre de encurtamento e 
superposição pelo púbis, e os forames 
sacrais devem ser visualizados. 
 
• A porção inferior do sacro deve estar 
centralizada na abertura pélvica, indicando 
ausência de rotação de pelve. 
 
• A região sacral deve estar livre de gás 
excessivo, matéria fecal e uma bexiga 
cheia. 
 
• A exposição ótima deve demonstrar 
contraste e densidade suficiente para 
permitir a visualização clara da área do 
sacro. 
 
 SACRO E COCCIX ROTINA PARA FUSAO VERTEBRAL 
 Posição lateral do cóccix (perfil) Posições laterais – Hiperextensão e Hiperflexão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Cóccix (a angulação é mais bem demonstrada 
nesta posição). 
Nota: as radiografias do sacro e do cóccix são 
comumente solicitadas juntas e pode ser feita 
uma incidência lateral centralizada para incluir o 
sacro e o cóccix. Isso é recomendado para 
reduzir as doses gonadais. 
Critérios de avaliação 
• O cóccix deve ser observado em perfil no 
centro do campo de colimação e do filme. 
(a colimação rigorosa dos quatro lados 
deve ser evidente) 
• Os espaços entre os segmentos devem 
estar abertos, se não estiverem fundidos. 
• A exposição ótima deve permitir a 
visualização clara de todos os segmentos 
do cóccix. 
• Ausência de rotação da pelve indicada 
por alinhamento Antero-posterior das 
incisuras ciáticas maiores. 
Estruturas mais bem demonstradas 
 
Duas incidências AP (PA) e duas laterais da 
coluna lombar no local da fusão. 
 
Objetivo: demonstrar mobilidade Antero-posterior 
(se houver) no local da fusão. 
São feitas duas radiografias (uma com hiperflexao 
e outra com hiperextensao) 
 
Critérios de avaliação 
 
• O local de fusão deve estar no centro do 
campo de colimacão e filme; 
 
• A vértebra lombar inferior deve ser 
demonstrada em hiperflexao e 
hiperextensao extremas em dois filmes 
separados. 
 
• L5 deve estar na linha media do filme. 
 
• Não deve haver rotação do tórax ou 
pelve, as costelas posteriores são 
superpostas. 
 
• A exposição ótima permitira a 
visualização clara dos contornos das 
vértebras lombares e dos espaços 
articulares invertebrais. 
 
Nota; também pode ser realizada em 
ortostatismo e sentado. 
 
 SACRO E COCCIX POSIÇAO LATERAL DO SACRO – D OU E 
Incidência axial AP do cóccix Sacro e articulação L5-S1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Cóccix livre de auto-superposiçao e superposição 
da sínfise publica. 
Nota; a bexiga deve ser esvaziada antes de se 
iniciar este procedimento. Também é desejável 
que o cólon esteja livre de gás e material fecal, o 
que pode exigir um enema de limpeza prescrito 
por um médico. 
Critérios de avaliação 
• O cóccix deve ser observado sem 
superposição e projetado acima do púbis. 
• A região do cóccix deve estar livre de gás 
excessivo, material fecal e uma bexiga 
“cheia” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas mais bem demonstradas 
Nota: as radiografias do sacro e do cóccix são 
comumente solicitadas juntas, incidências AP 
distintas são necessárias com diferentes ângulos 
do RC, mas a incidência lateral pode ser feita 
com centralização para incluir o sacro e o cóccix, 
isso é recomendado para diminuir as doses 
gonadais. 
Critérios de avaliação 
• O sacro deve ser centralizado em relação 
ao filme e ao campo de colimação; 
• O sacro deve estar livre de encurtamento 
e superposição pelo púbis e os forames 
sacrais devem ser visualizados.

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