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INTERNATIONAL STANDARD 5349 
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDZATION – ORGANISATION INTERNATIONALE DE NORMALISATION 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guia para medição e avaliação da exposição humana à 
vibrações transmitida à mão 
 
Guide for evaluation of human exposure to whole-body vibration 
 
Segunda edição – 18/07/79 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMA INTERNACIONAL - ISO 5349 - 1979 (E) 
 
2
Introdução 
 
A preparação deste documento foi iniciado em reuniões da ISO/ TC 108/WG 7, em 
Setembro de 1969, em Dusseldorf (Alemanha), e em Julho de 1970, em Genebra (Suíça). 
A primeira proposta da minuta sobre “ A directriz para a avaliação da exposição humana à 
vibração transmitida à mão” (documento ISSO / Te 108/WG 7 N- 54), foi discutida e alterada 
novamente durante a reunião da ISO/TC 108/WG 7, em Setembro de 1971, em Paris (França). 
 Nesta reunião a ISO/TC 108/WG 7 foi transformada num sub - comité com 5 grupos de 
trabalho. Durante as reuniões desta nova ISO/TC 108/SC 4 foi formada a “Exposição humana à 
vibração mecânica e choque”, em Setembro de 1972, em Loughborough (Reino Unido); em 
Maio de 1973 em Split (Jugoslávia) e em Setembro de 1974 em Norrtaelje (Suécia), a proposta 
foi discutida e alterada novamente. 
Na sessão plenária da ISO/TC 108/SC 4, em setembro de 1975, em Southampton (Reino 
Unido), concordou-se que este documento seria apresentado aos membros P do SC 4 para 
votação e comentários como uma proposta. 
O texto foi publicado pela ISO/TC 108/SC 4/WG 3 durante uma reunião em St. Vincent 
(Itália), em Setembro de 1976, e concluído na reunião da ISO/TC 108/SC 4, em Setembro de 
1977, em Viena (Áustria). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMA INTERNACIONAL - ISO 5349 - 1979 (E) 
 
3
 
Guia para medição e avaliação da exposição humana a 
vibrações transmitidas à mão. 
 
Norma Internacional ISO/DIS 5349 
Votada a partir da: 
 - ISO/TC 108 de 18/01/78 
 - Secretaria da ANSI (18/07/79) 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A vibração intensiva pode ser transmitida a 
partir de ferramentas, maquinas ou instrumentos 
de trabalho vibratórios para as mãos e braços dos 
operadores. Tais situações ocorrem, por 
exemplo, nas indústrias de manufacturas, de 
minérios e de construção, quando se manipula 
ferramentas manuais eléctricas e pneumáticas e, 
no trabalho florestal, quando se utiliza moto-
serras. Estas vibrações são geralmente 
transmitidas pela mão e braço para o ombro. 
Dependendo da situação do trabalho, elas 
podem ser transmitidas para apenas um braço ou 
para ambos, simultaneamente. A vibração das 
partes do corpo, e a vibração percebida são 
frequentemente fonte de desconforto e de 
capacidade reduzida. Constatou-se que o uso 
contínuo e habitual de muitas ferramentas 
vibratórias estava ligado a vários padrões de 
doenças que afectam os vasos sanguíneos, 
nervos, ossos, juntas, músculos ou tecidos 
conjuntivos da mão e do antebraço. 
As exposições à vibração necessárias para 
causar estas patologias não são exactamente 
conhecidas, tanto no que diz respeito à 
intensidade de vibração como ao espectro de 
frequência de vibração, ou no que diz respeito ao 
tempo de exposição diária e ao período de 
exposição total. A recolha de dados confiáveis em 
como a exposição à vibração afecta a saúde 
humana, provou ser muito difícil por muitas 
razões. Considerando a complexidade do 
problema da vibração transmitida à mão – de 
acordo com a actividade ocupacional – bem como 
a escassez de dados quantitativos sobre o seu 
efeito à saúde, é difícil propor uma norma firme 
quanto à avaliação de tal vibração e recomendar 
o limite de exposição seguro. Contudo, com base 
nos dados limitados disponíveis e na experiência 
com condições atuais de exposição, os limites 
propostos nesta Norma Internacional parecem 
representar a melhor directriz disponível nos dias 
de hoje, para proteger a maioria dos 
trabalhadores contra danos sérios de saúde e 
para ajudar no desenvolvimento de ferramentas 
manuais com menor risco de causar 
enfermidades da vibração no homem. 
As instruções actuais sobre os limites da 
exposição humana necessitarão de interpretação 
adicional com respeito à sua aplicação a 
condições específicas de exposição operacional e 
com respeito à definição e medição padronizadas 
das exposições produzidas por ferramentas e/ou 
maquinas específicas. 
Os procedimentos detalhados de medição 
para o teste e especificação de ferramentas e 
maquinas individuais terão que ser desenvolvidos 
pelas organizações nacionais e internacionais 
apropriadas, bem como a aceitação de vários 
graus de risco de danos na saúde. Os 
procedimentos de controle operacional 
(interrupção momentânea de operação) devem 
ser decididos e com base nestas instruções 
gerais, bem como as considerações económicas 
e de controle de vibração em projectos de 
equipamentos. 
Para facilitar um progresso adicional neste 
campo e para permitir a comparação quantitativa 
dos dados de exposição, são desejáveis métodos 
uniformes para medir e informar a exposição dos 
seres humanos à vibração transmitida à mão. 
 
1. Escopo e campo de aplicação 
 
1.1 Esta Norma Internacional especifica 
métodos gerais para medir e informar a exposição 
da vibração transmitida à mão em três eixos 
ortogonais para as faixas de um terço de oitava e 
faixas de uma oitava tendo frequências centrais 
entre 8 Hz e 1.000 Hz. 
 
NOTA 
Esta Norma Internacional fornece uma 
introdução geral aos métodos de medição os 
quais no futuro podem ser complementados 
por especificações detalhadas para categorias 
particulares de cada máquina. 
 
NORMA INTERNACIONAL - ISO 5349 - 1979 (E) 
 
4
1.2 Esta Norma Internacional especifica os 
limites temporários de exposição para a vibração 
transmitida à mão na amplitude de frequência de 
8 a 1.000 Hz especificada em termos de faixa de 
um terço de oitava e faixa de uma oitava, a 
aceleração ou velocidade da vibração, tempo de 
exposição diária, interrupção momentânea da 
exposição e direcção da vibração relativa à mão. 
 
Esta Norma Internacional aplica-se à vibração 
periódica, não periódica ou casual. 
Provisoriamente, esta Norma Internacional pode 
também ser aplicada à excitação de tipo impacto 
(repetida) em cujo caso esta Norma Internacional 
se aplica apenas ao mínimo de sete excitações 
por segundo. Os limites de exposição devem ser 
aplicados somente a situações que envolvem 
pessoas com saúde normal: isto é, pessoas que 
são consideradas aptas para operar a maquinaria 
vibratória ou ferramentas manuais, forma rotineira 
durante um dia típico de trabalho ou turno. 
 
NOTA 
Os limites de teste de exposição e a sua 
dependência de frequência proposta nesta 
Norma Internacional são um consenso 
baseado nos dados disponíveis da experiência 
prática e da experiência de laboratório no 
campo de resposta humana à vibração 
mecânica transmitida à mão. Eles não podem 
ser tomados para delinear completamente as 
variações de exposição seguras nas quais as 
doenças devidas à vibração não podem 
ocorrer. Particularmente não se afirma que 
estes limites sejam mais precisos ou 
apresentem menos riscos do que quaisquer 
normas ou regulamentos nacionais em vigor. 
 
2. Referências 
 
ISO 2631 - Guia de avaliação da exposição 
humana à vibração para todo o corpo. 
Publicação 184 da IEC - Métodos para 
especificar as características de transdutores 
electro - mecânicos para medições de vibração e 
choque. 
Publicação 222 da IEC - Métodos para 
especificar as características do equipamento 
auxiliar para medições de vibração e de choque. 
Publicação 225 da IEC - Filtros de banda de um 
terço de oitava, meia oitava e de oitava destinado 
para análises de sons e vibrações. 
 
3. Caracterização da exposição à vibração 
transmitida à mão 
 
3.1 Considerações Gerais 
 
A severidade da vibração transmitida à mão nas 
condições de trabalho é influenciada por: 
 
a) o espectro da frequência da vibração em 
termos de aceleração; 
b) a intensidade da vibração;c) o tempo de exposição por dia de trabalho; 
d) o padrão de exposição temporária e o 
método de trabalho (isto é duração e 
frequência do trabalho e intervalos de 
descanso; 
e) a magnitude e a direcção das forças 
aplicadas pelo operador com suas mãos à 
ferramenta ou aos instrumentos de 
trabalho; 
f) a postura da mão, braço e a posição do 
corpo durante a exposição (ângulos do 
pulso, cotovelo e juntas do ombro); 
g) tipos de maquinaria vibratório ou ferramenta 
manual. 
 
A severidade dos efeitos biológicos da 
vibração transmitida nas condições de trabalho 
pode ser influenciada por: 
a) a direcção da vibração transmitida à mão; 
b) condições climáticas; 
c) o método de trabalho e a habilidade do 
operador; 
d) agentes que afectam a circulação periférica 
(fumo, medicamentos e drogas, álcool, 
etc.). 
 
Embora a importância de todos os factores 
discriminados com relação à geração de doenças 
de vibração não seja ainda conhecida em detalhe 
suficiente, a informação de todos os factores é 
considerada desejável a fim de possibilitar a 
colecta de histórias de exposições significantes. É 
também importante informar o procedimento de 
medição e as técnicas de estatísticas usados para 
avaliar os dados da vibração. 
 
NOTAS 
 
1. O objectivo da caracterização da exposição 
à vibração descrito neste documento é 
principalmente para especificar as doses de 
vibração às quais o operador é exposto e 
não caracterizar uma certa ferramenta 
como fonte de vibração. 
 
2. Para se fazer comparação quantitativa 
sobre a rigorosidade da produção de 
vibração de ferramentas específicas, 
métodos detalhados de testes têm que ser 
desenvolvidos individualmente com base 
nestas instruções. O espectro e a 
intensidade da vibração mudarão com a 
velocidade e também com a carga 
aplicada. 
 
NORMA INTERNACIONAL - ISO 5349 - 1979 (E) 
 
5
3.2 Direcção da vibração 
 
As direcções da vibração transmitida à mão 
devem ser medidas e informadas nas direcções 
apropriadas de um sistema ortogonal coordenado 
conforme especificado na Figura 1, tendo a sua 
origem na ponta do terceiro metacarpo. Onde 
este procedimento não pode ser conduzido, as 
posições do acelerómetro relativas às 
coordenadas da mão devem ser informadas. 
 
NOTA 
A orientação do sistema pode ser definida, 
para muitas finalidades práticas, com 
referência a um sistema de centro básico 
coordenado, adequado, que se origina, por 
exemplo, num dispositivo, instrumento de 
trabalho, manivela, ou dispositivo de controle 
preso pela mão. 
 
3.2.1. A fim de evitar um conflito entre a 
terminologia proposta aqui e aquela geralmente 
usada na Biodinamica para definir a exposição 
total do corpo humano à vibração (ver ISO 2631), 
propõe-se que os movimentos da mão para as 
diversas direcções do sistema de coordenação 
sejam indicados pela palavra “(mão) (hand)” ou 
pelo símbolo subscrito “h” (A aceleração da mão 
na direcção Z seria designada por “az(mão)” ou 
“azh” e, respectivamente para as direcções X e Y, 
seria indicado por “ax(mão)” ou “axh” e por 
“ay(mão)” ou “ayh”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3 A Intensidade da Vibração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Sistema de coordenadas cartesianas para a mão. Na posição ‘segurar’ (A e B) a mão prende 
uma barra de 2 cm de diâmetro. Na posição ‘plana’ (C) a mão pressiona uma esfera de 5 cm de raio. 
A quantidade principal usada para descrever a 
intensidade da vibração deve ser a aceleração. A 
aceleração deve ser normalmente expressa em 
metros por segundo ao quadrado [m/s2]. A 
intensidade de uma vibração, que é a aceleração 
(ou a velocidade em metros por segundo [m/s]), 
deve ser expressa com o seu valor eficaz (RMS – 
root mean square). Para a descrição adequada da 
A B 
C
NORMA INTERNACIONAL - ISO 5349 - 1979 (E) 
 
6
vibração que é notoriamente não sinusoidal, 
aleatória ou de banda larga, o factor de crista 
(proporção de pico para RMS) do sinal deve 
ser também determinado ou avaliado. 
 
3.4 - Medição da Vibração Transmitida à Mão. 
 
3.4.1- Equipamento de medição 
 
Os equipamentos de medição da vibração 
geralmente consistem num transdutor ou 
acelerómetro ligado a um amplificador e a um 
medidor de nível ou de amplitude. Onde praticável 
(como na instrumentação electrónica) e 
adequado, circuitos podem ser incluídos para 
limitar a amplitude de frequência dos 
equipamentos. Para muitas aplicações, em que 
não é essencial confiar unicamente nos valores 
medidos em campo, pode-se usar um gravador e 
proceder a análise posteriormente. Um dispositivo 
de rectificação de sinal (RMS) pode também ser 
incluído, de forma que os valores RMS possam 
ser lidos ou gravados directamente. 
Todos os equipamentos de medição de 
vibração devem ser calibrados adequadamente e, 
sempre que conveniente, calibrados de acordo 
com as normas ou recomendações existentes, 
que regem a calibração destes equipamentos. A 
base de operação e a característica de qualquer 
equipamento de medição usado devem ser 
indicado juntamente com os resultados obtidos. É 
importante indicar as características como: sen-
sibilidade à frequência, as propriedades 
dinâmicas, (por exemplo, a constante de tempo, e 
resolução dos equipamentos), e, quando 
conveniente, a precisão de rectificação de sinal 
RMS, gravação de fita, análise de frequência ou 
operações semelhantes executadas com o sinal. 
 
A resposta dinâmica do sistema completo deve 
ser tão ampla quanto possível, na amplitude de 
frequência de interesse. Pode ser necessário 
atenuar os sinais acima de 2000 Hz; esta 
atenuação deve ser feita tão logo quanto possível 
no sistema de medição de vibração. 
 
Para obter a determinação exacta do valor 
medido (RMS), a intensidade do sinal deve ser 
suficientemente grande para análise adequada e 
representativa da condição de exposição. Deve 
ser escolhida uma constante de tempo que seja 
coerente com esta extensão de sinal. Onde 
apenas sinais curtos podem ser obtidos, devem 
ser feitas medições repetidas de forma que o total 
dos sinais resultem em medição precisa. 
 
NOTA 
Recomenda-se que a Publicação IEC-184 seja 
usada para especificar os transdutores de 
vibração e a Publicação IEC-222 para 
especificar os equipamentos auxiliares, 
incluindo amplificadores, filtros de frequência e 
sistemas auxiliares. 
 
3.4.2. Banda útil de frequência e exactidão do 
transdutor 
 
A banda útil de frequência do acelerómetro 
deve ser pelo menos 8 a 1000 Hz (frequências de 
centro de banda de oitava). A grandeza a ser 
medida e indicada no laudo, independente do 
acelerómetro a ser usado, deve ser a aceleração 
da vibração nos eixos X, Y e Z em metros por 
segundo ao quadrado. A instrumentação para a 
medição deve ter uma resposta de frequência 
com variação de ± 2 dB em termos de aceleração 
em toda a amplitude de frequência. Na frequência 
de 31,5 Hz a variação máxima deve ser ±1dB. 
O acelerómetro de vibração deve ser pequeno e 
bem leve para a aplicação específica (ver 3.4.3). 
A sensibilidade de seu eixo transversal deve ser 
pelo menos 20 dB abaixo da sensibilidade no eixo 
a ser medido. 
 
3.4.3- Localização e montagem dos 
transdutores de vibração 
 
As medições nos três eixos deverão ser feitas 
na superfície (ou em ponto próximo) da mão onde 
a energia entra no corpo. Se a mão da pessoa 
estiver em contacto directo com a superfície 
vibratória da máquina, o transdutor deverá ser 
fixado na estrutura da máquina. Se um elemento 
amortecedor estiver sendo usado entre a mão e a 
estrutura vibratória (por exemplo, uma manopla 
com material emborrachado), é permissível usar 
um sistema adequado para a fixação do 
transdutor (por exemplo, uma lâmina de metal 
fina, adequadamente projectada) localizada entre 
a mão e a superfície do material amortecedor. Em 
ambos os casos, deve-se tomar cuidado para que 
o tamanho, forma e montagem do transdutor ou o 
suporte do transdutor especial não influencie 
significativamente na transferência da vibração à 
mão. Deve-se tomarcuidado também ao montar o 
transdutor para que a função de transferência 
seja plana até 1500 Hz para as três direcções. 
 
NOTAS 
 
1 - Para sinais com um factor de crista muito 
elevado, por exemplo, aqueles obtidos de 
ferramentas de percussão, devem ser 
tomados cuidados especiais, a fim de se 
evitar sobre carga em qualquer parte do 
sistema. A escolha correcta do transdutor é 
essencial neste caso. Pode ser possível 
usar um filtro mecânico com uma função de 
transferência linear calibrada adequada 
para reduzir o factor de crista destes sinais. 
NORMA INTERNACIONAL - ISO 5349 - 1979 (E) 
 
7
2 - O método proposto para o caso de um 
elemento amortecedor entre a mão e a 
estrutura vibratória não é satisfatório para 
todas as condições, principalmente no caso 
de amortecedores finos que afectam princi-
palmente a transferência de frequências 
mais elevadas. Em tais casos é preferível 
fazer as medições com um transdutor 
rigidamente ligado ao cabo ou estrutura e 
informar separadamente o tipo, espessura, 
propriedades físicas e atenuação estimada 
alcançados pelo material amortecedor. 
 
3.4.4- Análise de frequência da medição da 
vibração 
 
As vibrações medidas nos três eixos serão 
analisadas em termos de aceleração eficaz 
(RMS) por banda de uma oitava ou banda de um 
terço de oitava. Os filtros de banda de uma oitava 
ou de um terço de oitava utilizados em qualquer 
circuito electrónico de análise ou de gravação 
devem estar de acordo com a Publicação 225 da 
IEC. A amplitude de frequência dada na 
Publicação 225 da IEC deve ser extrapolada para 
frequência correspondentes mais baixas. 
 
NOTA 
Para algumas aplicações especiais será 
adequado equipar os aparelhos electrónicos 
de medição de vibração com um circuito de 
ponderação de frequência definida como 
correspondente aos limites de vibração 
fornecidos no item 4 (ver também figura 2a). 
Uma rede assim definida não deve desviar-se 
por mais de ± 2 dB da curva de resposta de 
frequência especificada. Nas frequências de 
referências de 10 Hz e 250 Hz o desvio não 
deve ultrapassar ± 1 dB. 
 
3.4.5 - Acoplamento da mão à fonte de 
vibração 
 
Embora a caracterização da exposição à 
vibração actualmente utilize a aceleração (ou 
velocidade) transmitida à mão como a quantidade 
principal, é razoável supor que os efeitos 
biológicos devem depender muito da energia 
transmitida. Esta energia depende do 
acoplamento do sistema mão-braço à fonte de 
vibração consequentemente da pressão aplicada 
ao cabo e da intensidade e direcção da força 
estática. A medição da energia transmitida à mão 
e da força de aplicação da ferramenta é viável e 
desejável para finalidades de pesquisa e para 
aplicação futura a ferramentas especiais, mas 
ainda não é proposta nesta Norma Internacional. 
Para a finalidade desta Norma Internacional, as 
exposições à vibração deverão ser informadas 
para uma pressão ao cabo e força estática 
representantes da aplicação operacional da 
ferramenta ou acoplamento da mão à maquina 
vibratória. Deve-se saber que as mudanças no 
acoplamento podem afectar consideravelmente a 
exposição à vibração medida. 
 
3.4.6 - Condições e tempo de exposição 
 
 
Uma vez que a intensidade da exposição e o 
espectro da frequência transmitidos variarão com 
as tarefas do indivíduo, técnica de operação, 
força, peso e energia, é importante basear as 
estimativas de todas as exposições diárias em 
exemplos adequados, representativos para as 
várias ocasiões e condições operacionais e sua 
interrupção momentânea. A postura da mão e 
braço, ou os ângulos do pulso, cotovelo, e juntas 
do ombro deverão ser sempre informados para 
condições de exposição individual e/ou para 
procedimentos operacionais. 
 
 
4. Guia de Avaliação à vibração transmitida à 
mão 
 
4.1 - Considerações Gerais 
 
Os limites provisórios de exposição são 
apresentados como directriz para avaliar e 
categorizar as exposições à vibração transmitida 
à mão. Seus níveis absolutos são os limites 
experimentais de exposição máxima para o tempo 
indicado de exposição diária. Os limites de 
exposição são para exposição ocupacional diária 
regular, por longos períodos de tempo. Pode 
haver riscos em aplicar-se o nível recomendado a 
vibrações impulsivas (excitações do tipo de 
choque repetido). Os dados disponíveis são 
insuficientes para relacionar os limites de 
exposição com qualquer grau de risco das 
doenças que incorrem, provocadas pela vibração 
numa população média de trabalhadores. 
Enquanto os limites representam a melhor 
directriz de análise disponível para os níveis 
aceitos, eles não representam necessariamente 
os limites de exposição segura. 
 
 
 
NOTAS 
 
1- Dependência da frequência dos limites de 
exposição é baseada em testes subjectivos 
e no comportamento mecânico do sistema 
mão-braço: o conhecimento actual sugeriria 
que as propostas que se relacionam com 
as frequências acima de, 
NORMA INTERNACIONAL - ISO 5349 - 1979 (E) 
 
8
aproximadamente, 63 Hz podem ser vistas 
com um pouco mais de confiança que 
aquelas abaixo de 63 Hz. 
 
2 - Tempos de exposição mais longos que 8 h 
por dia não são recomendados e 
consequentemente não estão incluídos 
neste guia de avaliação. 
 
3 - A curta exposição ocasional a níveis acima 
dos limites não é necessariamente 
prejudicial. 
 
4. Se possível, a força exercida pela mão na 
ferramenta não deverá exceder a 200 
NEWTON´S. 
 
 
4.2 - Avaliação do espectro da frequência 
 
4.2.1 - Frequências distintas 
 
Os limites de exposição são válidos para as 
vibrações de frequências distintas nas direcções 
de azh, axh, ayh. Quando ocorre 
simultaneamente a vibração em mais de uma 
frequência distinta dentro da vibração de 8 a 1000 
Hz, a aceleração eficaz de cada componente da 
frequência será avaliada separadamente com 
relação ao limite apropriado na frequência. 
 
4.2.2 - Vibração de banda estreita 
 
Em caso de vibração de banda estreita 
concentrada em banda de um terço de oitava ou 
menos, o valor eficaz da aceleração dentro da 
banda deve ser avaliado com referência ao limite 
apropriado na frequência do centro daquela 
banda. 
 
 
4.2.3 - Vibração de faixa ampla 
 
No caso de vibração distribuída de banda 
ampla, se aleatória ou não, que ocorre na faixa de 
mais de um terço de oitava o valor eficaz da 
aceleração em cada faixa deve ser avaliado 
separadamente com relação ao limite apropriado 
da frequência do centro daquela faixa. 
 
4.3 - Limites de exposição temporária 
 
Os níveis máximos aceites para exposição 
contínua de 4 a 8 horas (factor de correcção 1) 
são definidos pela Tabela 1-a (bandas de um 
terço de oitava), Tabela 1-b (bandas de uma 
oitava) e pelas curvas mais inferiores (factor de 
correcção 1) nas Figuras 2-a e 2-b. Sempre que 
possível, devem ser aplicados os limites de um 
terço de oitava, que podem ser mais rigorosos 
para um espectro de frequência distinta. Os 
limites provisórios estabelecidos não devem ser 
ultrapassados pelos valores eficazes de 
aceleração em quaisquer das bandas de um terço 
de oitava ou banda de oitava. 
Os mesmos limites se aplicam separadamente 
à aceleração da vibração nos três eixos 
coordenados. 
Dependendo do tipo de trabalho, os limites de 
exposição das Tabelas 1-a e 1-b devem ser 
corrigidos, utilizando a Tabela 2, quando a 
exposição diária é menor que 4 h ou quando 
acorrem interrupções momentâneas. Se o período 
de exposição contínua for menor que 4 h, os 
limites de exposição de 4 a 8 h da Tabela 1-a ou 
1-b podem ser corrigidos pelos factores da Tabela 
2 (veja também as quatro curvas superiores na 
Figura 1a e 1b). Por exemplo: para a exposição 
de 30 min ou menos, a exposição máxima 
permitida será acelerações cinco vezes maiores 
que aquelas de 4 a 8 h de exposição contínua. 
Igualmente se a operação for tal que os períodos 
de exposição à vibração sejam regularmente 
seguidos por períodos de descanso periódico sem 
vibração, devem ser aplicados os factores de 
correcção para as exposições à vibração 
regularmenteinterrompidas da Tabela 2. 
 
 
5. - BIBLIOGRAFIA 
 
ANDREEVA - GALANINA, E. A vibração e o seu significado na higiene industrial. (1956). 
ASHE, W. F., COOK, W. T. e OLD, J. W. O fenómeno de Raynaud’s de origem ocupacional. Os arquivos 
de saúde do meio ambiente 5, (333-343) 1962. 
ASHE, W. F. e WILLIANS, N., Ocupacional de Raynaud II. Arquivos de saúde do meio ambiente 5, (425-
433), 1964. 
AXELSSON, S.A., Análise da vibração nas serras eléctricas. Studia forestalia suecica 59, (1-47) 1968. 
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Tabela 1-a – Valores de exposição máxima para a vibração transmitida à mão para exposição diária de 4 
a 8 horas ininterruptas ou sem interrupções regulares (factor de correcção = 1). 
 
Bandas de um terço de oitava 
Frequência 
(Central de banda de 
um terço de oitava) 
Valor eficaz máximo da 
aceleração da vibração 
em cada eixo [m/s2] 
Valor eficaz máximo 
da velocidade da 
vibração em cada eixo 
[m/s] 
6,4 0,8 0,016 
8,0 0,8 0,016 
10 0,8 0,013 
12,5 0,8 0,010 
16 0,8 0,008 
20 1,0 0,008 
25 1,3 0,008 
31,5 1,6 0,008 
40 2,0 0,008 
50 2,5 0,008 
63 3,2 0,008 
80 4,0 0,008 
100 5,0 0,008 
125 6,3 0,008 
160 8,0 0,008 
200 10,0 0,008 
250 12,5 0,008 
315 16,0 0,008 
400 20,0 0,008 
500 25,0 0,008 
630 31,5 0,008 
800 40,0 0,008 
1000 50,0 0,008 
 
 
Tabela 1-b – Valores de exposição máxima para a vibração transmitida à mão para exposição diária de 4 
a 8 horas ininterruptas ou sem interrupções regulares (factor de correcção = 1). 
 
NORMA INTERNACIONAL - ISO 5349 - 1979 (E) 
 
10
dB
 
Bandas de uma oitava 
Frequência 
(Central de banda de 
um terço de oitava) 
Valor eficaz máximo da 
aceleração da vibração 
em cada eixo [m/s2] 
Valor eficaz máximo 
da velocidade da 
vibração em cada eixo 
[m/s] 
8,0 1,4 0,027 
16,0 1,4 0,014 
31,5 2,7 0,014 
63,0 5,4 0,014 
125 10,7 0,014 
250 21,3 0,014 
500 42,5 0,014 
1000 85 0,014 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2 – Factores de correcção para exposição de turno diário à vibração transmitida à mão, sem 
interrupções regulares (factor de correcção = 1) ou com interrupções regulares (factor de correcção > 1). 
 
Regularmente interrompida 
Duração do intervalo de tempo periódico sem exposição à 
vibração 
[minutos por horas de trabalho] 
Tempo de 
exposição 
durante o 
turno diário 
Ininterrupta 
ou sem 
interrupções 
regulares 
Até 10 Entre 10 e 20 
Entre 20 e 
30 
Entre 30 e 
40 
Mais que 
40 
Até 30 min. 5 5 -- -- -- -- 
Mais que 30 
min. até 1 h. 4 4 -- -- -- -- 
Mais que 1 h 
até 2 h. 3 3 3 4 5 5 
Mais que 2 h 
até 4 h. 2 2 2 3 4 5 
Mais que 4 h 
até 8 h. 1 1 1 2 3 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 250,00 Aceleração 0,050 a d
NORMA INTERNACIONAL - ISO 5349 - 1979 (E) 
 
11
200,00 
160,00 Velocidade 0,040 
125,00 
100,00 
80,00 0,030 
63,00 
50,00 
40,00 0,020 
31,50 
25,00 0,015 
20,00 
16,00 0,010 
12,50 
10,00 
8,00 0,008 
6,30 
5,00 
4,00 5 0,006 
3,15 4 
2,50 3 0,005 
2,00 
1,60 2 0,004 
1,25 
1,00 0,003 
0,80 1 
 
 
 
 8 10 12,5 16 20 25 31,5 40 50 63 80 100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 
Frequência central de bandas de um terço de oitava em Hz. 
 
Figura 1a - Limites de exposição por bandas de um terço de oitava. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 500,00 
 400,00 
 315,00 
NORMA INTERNACIONAL - ISO 5349 - 1979 (E) 
 
12
10
 d
B
 
10
 d
B
 
250,00 Aceleração 0,050 
200,00 
160,00 Velocidade 0,040 
125,00 
100,00 
80,00 0,030 
63,00 
50,00 
40,00 0,020 
31,50 
25,00 0,015 
20,00 
16,00 0,010 
12,50 
10,00 
8,00 5 0,008 
6,30 4 
5,00 3 
4,00 0,006 
3,15 2 
2,50 0,005 
2,00 
1,60 1 0,004 
1,25 
1,00 0,003 
0,80 
V
al
or
 e
fic
az
 d
a 
ac
el
er
aç
ão
 a
xh
, a
yh
, a
zh
 e
m
 m
/s
2 
 
V
al
or
 e
fic
az
 d
a 
ve
lo
ci
da
de
 V
xh
, V
yh
, V
zh
 e
m
 m
/s
. 
 8 16 31,5 63 125 250 500 1000 
Frequência central de bandas de uma oitava em Hz. 
 
Figura 1b - Limites de exposição para bandas de uma oitava. 
 
 
 
 
 
 
4 a 8 horas contínuas 
4 a 8 horas contínuas 
Factor de correcção

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