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ARTIGO PENAL (2)

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IMPORTÂNCIA DA MEDIDA PROTETIVA
Estefani Aparecida Brassiani
RESUMO
O presente artigo científico tem como tema a medida protetiva.A art. 22. Constatada a prática
de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá
aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as medidas protetivas. O
seguinte trabalho tem como objetivo explicar e avaliar tais medidas protetivas, e medidas
protetivas de urgência, enfatizando a lei n. 11.340/06 que visa proteger mulheres, vítimas de
violência familiar e doméstica de serem agredidas novamente, e explicar com mais precisão
medidas para auxílio e amparo da ofendida. Avaliar e analisar a efetividade da atual medida e
ter percepção se ela tem abrangência e se tal é respeitada.
Palavras-chave: medida protetiva, violência, efetivação.
1 INTRODUÇÃO
O tema do presente artigo é medida protetiva. As medidas protetivas são mecanismos
legais que têm como objetivo proteger um indivíduo em situação de risco.Tem por objetivo
geral explicar e avaliar a aplicabilidade e efetivação das medidas protetivas de urgência
disciplinadas pela lei Maria da Penha, no âmbito da violência doméstica e familiar.
Os objetivos específicos são: a) explicar a lei 11.340\06 e seu advento b) efetivação da
seguinte medida; c) motivo de crimes hediondos e graves violações de direitos humanos, e
violência doméstica e familiar contra a mulher. d) importância das medidas protetivas, para
um bom convívio familiar de crianças e adolescentes.
Levanta-se o seguinte problema: Deve-se questionar no que tange a sua
aplicabilidade, a ação penal competente e os objetivos a serem alcançados com a referida lei.
Há efetivação das medidas protetivas de urgência disciplinadas pela lei Maria da Penha, no
âmbito da violência doméstica e familiar?
Para avaliar o problema levanta-se a seguinte hipótese: quando o Estado demora para
agir, pode estar ofendendo a própria natureza da medida, deixando a ofendida com o justo
receio de que voltará a ser vitimada e o agressor com o caminho livre para dela se aproximar
e podendo voltar a delinquir.
Apesar dos dados alarmantes, muitas vezes, essa gravidade não é devidamente
reconhecida. E na busca da efetividade da medida protetiva de urgência, decorrente da Lei
Maria da Penha defende que o descumprimento configura crime de desobediência. Pois a boa
convivência familiar e comunitária é um direito de crianças e adolescentes toda criança tem
direito a nascer e crescer em situação de proteção, afeto, segurança e cuidados, pode ser
considerada um consenso na sociedade.
O objetivo é tão somente conferir maior efetividade estatal na garantia da
incolumidade física e psicológica da vítima. Por isso mesmo continua dependendo de ordem
judicial a suspensão da posse de armas, afastamento do lar, suspensão de visitas aos
dependentes menores, prestação de alimentos provisórios, separação de corpos, proibição de
celebração de contratos, suspensão de procurações e prestação de caução provisória.
Aborda-se o fato do agressor saber que o crime de desobediência é de menor potencial
ofensivo, ou seja, um crime que atribui pena máxima não superior a dois anos, onde assim o
mesmo ignora o fato de descumpri -la inúmeras vezes
A concessão de medidas protetivas é exclusividade do magistrado. Quando a
ofendida busca amparo na Delegacia, seu pedido de medidas protetivas deve ser
encaminhado pelo delegado em 48 horas (art. 12, III), e o juiz deve decidir em 48 horas (art.
18, I). A alteração da Lei Maria da Penha permitiu que as medidas protetivas fossem
concedidas não apenas por autoridade judicial, mas também pela policial, desde que o
município não seja sede de comarca e não haja delegado disponível no momento da denúncia.
Quando for decretada pela autoridade policial, o juiz será comunicado num prazo máximo de
24 horas para rever a decisão e determinar se a mantém ou se revoga.
Após o deferimento, o agressor deve ser intimado da decisão, o que pode demorar
dias, se tudo der certo e o suspeito não fugir. E na melhor das hipóteses, aproximadamente 1
semana separa o comparecimento da ofendida à Delegacia e a concretização da medida
protetiva contra seu agressor. Mesmo o encaminhamento de alguns casos ao plantão judicial,
que não analisa todas as situações de violência doméstica, não é capaz de atender à exigência
de celeridade na decretação das medidas.
A lei Maria da Penha (BRASIL, 2006) tem sido alvo de muitas críticas, pois produz uma
verdadeira revolução na forma de coibir a violência doméstica. Devolvida à autoridade
policial a obrigatoriedade de instaurar o inquérito policial, foram criados Juizados de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Afastada a aplicação da Lei dos Juizados
Especiais, vem sendo muito questionado se o delito de lesões corporais deixou de ser
considerado de pequeno potencial ofensivo, se há a necessidade de representação para o
desencadeamento da ação penal e, principalmente, se é possível renúncia à representação. A
necessidade de encontrar formas para garantir a aplicação desta nova lei que introduz
verdadeira alteração de paradigmas, é o grande desafio de todos que tem a responsabilidade
de garantir a convivência social voltada ao respeito da dignidade humana.
Nas relações entre homens e mulheres, marcadas pela dominação masculina há milhares
de anos, a resistência feminina se mostrou de várias formas e por muitas estratégias. Ora
demonstrada pela negação da alteridade, ora pela valoração da diferença, a questão do gênero
transformou-se em outras tantas discriminações, dominações e preconceitos. E é importante
ressaltar a sexualidade numa perspectiva democrática, dimensões que envolvem o exercício
da sexualidade. Liberdade, igualdade e não-discriminação, bem como a proteção da
dignidade humana.
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 LEI 11.340/006 . A LEI MARIA DA PENHA
A Lei nº 11.340/2006, conhecida popularmente como Lei Maria da Penha, entrou em
vigor em 2006, dando ao país salto significativo no combate à violência contra a mulher.
Uma das formas de coibir a violência e proteger a vítima asseguradas pela norma é a garantia
das chamadas medidas protetivas. Por se tratar de medida de urgência, a vítima pode solicitar
a medida por meio da autoridade policial, ou do Ministério Público, que encaminhará o
pedido ao juiz. A lei prevê que a autoridade judicial deverá decidir o pedido (liminar) no
prazo de 48 horas após o pedido da vítima ou do Ministério Público.
A caracterização de violência doméstica e familiar prevista na Lei Maria da Penha não
se limita a relações amorosas, podendo a violência relatada ocorrer independentemente de
parentesco, pode ser o agressor padrasto ou madrasta, sogro ou sogra, até mesmo agregados,
desde que tenha o caracterizador principal, a vítima sendo uma mulher,“ A violência contra a
mulher não é uma situação recente, sendo reflexo de uma realidade histórica baseada na
desigualdade da relação de poder entre os sexos, da subordinação e da inferioridade da
mulher frente ao homem.” (CAMPOS, 2011, p.6).
Por tanto pode acontecer nas relações formadas por parentes, nas independentemente de
coabitação, ou numa relação na qual o agressor conviveu ou ainda convive com a ofendida, “
A Lei Maria da Penha – Lei 11.340/2006 –, para além de seus efeitos legais, representa o
resultado de uma bem-sucedida ação de advocacy feminista voltada para o enfrentamento da
violência doméstica e familiar contra as mulheres e para a compreensão de que as mulheres
têm o direito a uma vida sem violência.” (CAMPOS, 2011, p.22).
A implementação da Lei Maria da Penha foi o primeiro ponto do rol de medidas que
devem ser tomadas pelo Estado. Criada essa legislação para buscar atacar o problema, é um
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95552/lei-maria-da-penha-lei-11340-06
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95552/lei-maria-da-penha-lei-11340-06
elemento importante para a desnaturalização da violência como parte das relações familiarese para o empoderamento das mulheres.
Em 2007 foi criado o Observatório de Monitoramento da Lei Maria da Penha . E vem
desenvolvendo um conjunto de ações que visam a acompanhar a implementação e aplicação
da Lei Maria da Penha e identificar avanços e dificuldades para a sua efetiva e completa
aplicabilidade, produzindo e divulgando informações que subsidiem políticas públicas e
ações políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres.
No intuito de atender tais reivindicações, consolidar a política nacional de
enfrentamento à violência contra as mulheres e de priorizar a efetivação da Lei
Maria da Penha, o Governo Federal criou pacto, planos e programas. Em 2007, foi
elaborado o Pacto Nacional pelo Enfrentamento da Violência contra as Mulheres,
com recursos no valor de R$ 1 bilhão. A execução das ações do Pacto envolve dez
ministérios, sob coordenação da SPM, em parceria com o Conselho Nacional de
Direitos das Mulheres, Ministério Público, Poder Judiciário, governos estaduais e
municipais, bem como com as organizações e redes do movimento de mulheres.
(CAMPOS, 2011, p.59).
E mesmo com todo o acompanhamento e análise o Brasil foi considerado no ano de
2013 como o 5º país com mais assassinatos de mulheres no mundo. Um dado impactante que
revela que mesmo com a Lei 11.340/06, a Constituição Federal e demais leis não conseguem
resolver o problema, punir e coibir a violência doméstica
Mesmo sendo um instrumento de extrema validade, a Lei Maria da Penha,
especialmente em relação às medidas protetivas, não vem alcançando o efeito esperado. Isso
se deve muito à morosidade dos procedimentos legais que tratam da implementação das
medidas.
2.1.2 A efetividade da medida protetiva
Podemos compreender por medidas protetivas as medidas que visam garantir que a
mulher possa agir livremente ao optar por buscar a proteção estatal e, em especial, a
jurisdicional, contra o seu suposto agressor. E para que haja a concessão dessas medidas, é
necessário a constatação da prática de conduta que caracterize violência contra a mulher,
desenvolvida no âmbito das relações domésticas ou familiares dos envolvidos.
As medidas protetivas podem ser impostas por juiz de Direito para proteger mulheres
vítimas de algum tipo de violência doméstica ou familiar. O objetivo principal é assegurar
que o agressor se mantenha afastado do lar ou local de convivência com a mulher, “ As
medidas protetivas previstas na Lei 11.340/06 são medidas cautelares, que visam proteger as
vítimas de abuso por parte de seus agressores.” (NETO, 2014, p.146)
A mulher ao ser vítima de violência doméstica busca a autoridade policial para fazer
denúncia objetivando segurança contra o agressor. As medidas para auxiliar e amparar as
vítimas de violência estão reguladas no art. 23 e 24, da Lei Maria da Penha (BRASIL,2006).
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário;
I - encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de
proteção ou de atendimento;
II - determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo
domicílio, após afastamento do agressor;
III - determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos
relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos;
IV - determinar a separação de corpos.
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de
propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as
seguintes medidas, entre outras:
I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;
II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e
locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;
III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;
IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos
materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.
(Lei N.°11.340, Lei Maria da Penha, 2006, grifo nosso)
Buscando a proteção da mulher violentada no seio doméstico, o legislador estabeleceu
medidas protetivas de urgência na Lei com o propósito de afastar o agressor da vítima e
também do lar.
Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a
requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
§ 1o As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato,
independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério
Público, devendo este ser prontamente comunicado.
§ 2o As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou
cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior
eficácia, sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou
violados.
§ 3o Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida,
conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se
entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio,
ouvido o Ministério Público. (BRASIL, 2006, grifo nosso.)
As medidas também podem servir para fixar um limite mínimo de distância entre o
agressor e a vítima, bem como para suspender ou restringir o direito do agressor ao porte de
armas, se for o caso.
Segundo entendimento de tribunais estaduais, o consentimento da vítima de violência
doméstica quanto à permanência do agressor na residência do casal após o deferimento das
medidas protetivas de urgência não afasta os efeitos da decisão judicial que as deferiu. O
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10865882/artigo-23-da-lei-n-11340-de-07-de-agosto-de-2006
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10865696/artigo-24-da-lei-n-11340-de-07-de-agosto-de-2006
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95552/lei-maria-da-penha-lei-11340-06
consentimento da vítima não teria o condão de revogar a decisão judicial, que continua tendo
validade.
E algumas das medidas são especificamente para o autor(a) da violência cometida.
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou
separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:
I I- afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;
III - proibição de determinadas condutas, entre as quais: a) aproximação da
ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de
distância entre estes e o agressor; b) contato com a ofendida, seus familiares e
testemunhas por qualquer meio de comunicação; c) frequentação de determinados
lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;
Enfatizando o disposto no artigo 22, em seus incisos II e III, a Lei tenta de várias
maneiras distanciar o agressor da vítima. O afastamento do lar é de suma importância para a
proteção da vítima, tendo em vista que o agressor não estará mais convivendo com a mesma,
mas tais medidas de afastamento não são eficazes quando a vítima acaba aceitando a
permanência do agressor nos mesmos locais em que ela esteja.
E conforme proclamenta a Lei Maria da Penha (BRASIL,2006) as medidas protetivas
têm um prazo de 48 horas para serem apreciadas pelo juiz. Sendo este um prazo muito longo
para a concessão das medidas protetivas, e deixando as vítimas ainda em situação de risco. E
diante dessas garantias imposta pela Lei, o afastamento do agressor visa diminuir os riscos de
possíveis novas agressões, além de contribuir para a integridade física e emocional da vítima.
Em termos práticos, o que se tem visto é que a mulher que sofre violência doméstica
não deixa a Delegacia já protegida por uma medida protetiva, mas com um papel sem
qualquer efetividade, uma promessa distante de que o agressor será afastado algum dia.
Assim, com tanto a Lei 11.340 ( BRASIL,2006) tenha representado um avanço no tratamento
estatal da violência doméstica, aparentemente necessita de algumas adaptações a fim de
adequá-la à realidade e promover maior efetividade àproteção da mulher.
Apesar do intuito protetivo das medidas de afastamento, nem sempre estas são
suficientes para efetivação da proteção da mulher, pois inexiste instrumentos de fiscalização,
e até que sejam tomadas eventuais providências para proteção da mulher, haja vista a
burocracia e lentidão estatal, a resposta do Estado pode ser inesperada, não mais sendo capaz
de proteger a vítima de novas agressões.
E segundo Neto (2014, p.146) “O descumprimento de medidas protetivas não
caracteriza o delito de desobediência, pois a própria Lei Maria da Penha prevê sanção
específica quando tal ocorrer.” O agressor não se intimida e na maioria dos casos infringe a
lei pelo fato de saber que não terá punição severa.
Não se pode, portanto, definir aprioristicamente pela atipicidade do crime de
desobediência quando se tratar de descumprimento de medida protetiva de urgência,
devendo a análise e sopesamento das peculiaridades do caso concreto demonstrar a
necessidade da punição pelos delitos previstos nos artigos 330 ou 359 do CP, sob
pena de o violador da norma quedar-se em um limbo jurídico de ausência de
punição, verdadeiro bill de indenidade, se escapar da excepcionalíssima prisão
preventiva, de natureza processual. (NETO, 2014, p.150).
E também a Lei Maria da Penha, não prevê nenhuma sanção alternativa quando do
descumprimento das medidas protetivas. Há apenas a possibilidade da decretação da prisão
preventiva do agressor. A prisão preventiva não é uma sanção. Caso contrário, estaria ferindo
o princípio da presunção da inocência e impondo penalidade sem o devido processo legal.
O crime de desobediência apenas se configura quando, desrespeitada ordem judicial,
não existir previsão de outra sanção em lei específica, ressalvada a previsão expressa de
cumulação. Assim, o descumprimento de medida protetiva da Lei 11.340/06 não configura o
crime previsto no artigo 330 do Código Penal, pois, nestes casos, é possível a aplicação de
multa ou a decretação da prisão preventiva. Trata-se de um entendimento ancorado na
intervenção mínima do Direito Penal.(GARCEZ, 2018)
A falta de uma legislação severa que punisse a violência doméstica contra a mulher
fez com que elas perdessem a confiança na justiça, uma vez que, quando denunciavam seus
agressores, estes acabavam submetidos, na maioria das vezes, a condenação ao pagamento de
penas pecuniárias, como multas e cestas básicas, e se o caso fosse prisão a pena máxima é de
dois anos, ou sem a perda da liberdade e podendo voltar para “terminar “ o delito.
Após a vigência da Lei 13.641/18, há crime específico para o “descumprimento de
decisão judicial que deferiu medidas protetivas de urgência da Lei 11.340/06” e, conforme se
verifica pelo teor do §3°, inserto no novo art. 24-A, a configuração do crime “não exclui a
aplicação de outras sanções cabíveis”. Ou seja, em que pese a configuração criminosa, há a
possibilidade de aplicação de multa ou outra medida cautelar prevista na legislação
processual, inclusive a decretação da prisão preventiva, logicamente, sempre de forma
gradativa.
2.2 Violência doméstica e familiar contra a mulher.
Violência doméstica e familiar contra a mulher é qualquer ação ou omissão baseada
no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral
ou patrimonial, conforme definido no artigo 5 da Lei Maria da Penha, a Lei nº 11.340/06.
De acordo com o artigo 5º da 11.340 (BRASIL,2006), violência doméstica e familiar
contra a mulher é definida como: “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause
morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.
Violência doméstica, portanto, também se expressa pela violência psicológica,
representada por qualquer conduta que cause prejuízo à saúde psicológica, à
autodeterminação e à auto-estima da mulher (ameaça, constrangimento, humilhação,
manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem,
ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir, etc); pela violência sexual, que
consiste em constranger a mulher a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não
desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a
comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar
qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à
prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o
exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; pela violência moral, praticada através de
calúnia, difamação ou injúria.
A violência doméstica é um fenômeno de extrema gravidade, que impede o
desenvolvimento social e coloca em risco mais da metade da população do País. Alguns
dados são alarmantes, duas em cada três pessoas atendidas no SUS em razão de violência
doméstica ou sexual são mulheres. Segundo (Cebela/Flacso, 2012), em 51,6% dos
atendimentos foi registrada reincidência no exercício da violência contra a mulher. O SUS
atendeu mais de 70 mil mulheres vítimas de violência em 2011 – 71,8% dos casos ocorreram
no ambiente doméstico.
A violência é considerada como própria da essência humana, ou seja, do estado de
natureza, “ A violência é uma constante na natureza humana” (PORTO, 2014, p.3). Assim, a
sociedade pode ser compreendida como uma construção que é destinada a enfrentar e conter
o avanço da violência. Rica ou pobre, branca ou negra, jovem ou idosa, com deficiência,
lésbica, indígena, vivendo no campo ou na cidade, não importa a religião ou escolaridade.
Toda mulher pode sofrer violência, uma vez que, no Brasil (e também outros países do
mundo), o processo social, histórico e cultural naturalizou definições das identidades do
masculino e do feminino que, carregadas de desigualdades, contribuem para que as mulheres
estejam mais expostas a certos tipos de violência, como a doméstica e a sexual.
A violência doméstica e familiar é uma questão histórica e cultural anunciada, que
ainda hoje infelizmente faz parte da realidade de muitas mulheres nos seus lares. E a
violência contra a mulher e à violência doméstica, há uma explicação suplementar para a sua
grande ocorrência no Brasil. Ela não está ligada somente à lógica da pobreza, ou
desigualdade social e cultural. Também está ligada diretamente ao preconceito, à
discriminação e ao abuso de poder que possui o agressor com relação à sua vítima. A mulher,
em razão de suas peculiaridades, compleição física, idade, e dependência econômica, está
numa situação de vulnerabilidade na relação social.
A violência praticada contra a mulher possui aspectos históricos determinados pela
cultura machista que considera a mulher como uma propriedade do homem, e que ocorre até
nos dias de hoje, mesmo diante de muitos avanços com relação aos direitos das mulheres,
produzindo inúmeros danos em suas vítimas. Para melhor compreender é fundamental a
compreensão de definições como a relatividade do gênero feminino e masculino.
Nas relações entre homens e mulheres, marcadas pela dominação masculina há
milhares de anos, a resistência feminina vem se mostrando de várias formas e por muitas
estratégias. Ora demonstrada pela negação da alteridade, ora pela valoração da diferença, a
questão do gênero transformou-se em outras tantas discriminações, dominações e
preconceitos.
As relações interpessoais de violência sempre estiveram socialmente invisíveis no
cotidiano familiar. Historicamente a visão de autoridade foi imposta na estrutura familiar e
concedida ao sexo masculino. Ideologicamente, convencionou-se construir a figura de um
homem forte, superior a mulher, o sexo “frágil” e, consequentemente, a sua subordinação ao
mesmo.
2.2.1 PARA UM DIREITO DEMOCRÁTICO DA SEXUALIDADE.
Todo cidadão (a) gay,lésbica, ou trans, Todos que sofrer humilhação verbal, ou agressão
física, [...] a subsunção da violência doméstica e as altas taxas de mortalidade materna ao
direito à vida,à proteção da integridade física e às proibições de tratamentos desumanos,
degradantes e da tortura; [...] (PORTO, 2006, p.77). Deve ser emitida em até 24hs, medida
protetiva em favor da vítima, afastar o agressor(a) até julgamento, penas rigorosas também
devem ser aplicadas, assim evitando os crimes de homofobia.
As proteções da Lei Maria da Penha resguardam quem exerce o papel social de mulher,
seja biológica, transgênero, transexual ou homem homossexual. E o sujeito ativo da violência
doméstica contra elas também pode ser do sexo feminino, já fixou o Superior Tribunal de
Justiça, desde que fique caracterizado o vínculo de relação doméstica, familiar ou de
afetividade.
Não se pode esquecer que os direitos humanos, especialmente quando reconhecidos
constitucionalmente de modo amplo e extenso, em um texto jurídico fundamental
aberto a novas realidades históricas, têm a vocação de proteger a maior gama
possível de situações. Nesse ponto, por exemplo, a Constituição brasileira de 1988
consagra sem sombra de dúvida tal abertura, seja pela quantidade de normas
constitucionais expressas, definidoras de direitos e garantias individuais e coletivas,
seja pela explícita cláusula de abertura a novos direitos humanos, segundo a qual“os
direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do
regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil seja parte” (art. 5o , parágrafo 2o).
(RIOS, 2016, p.79, grifo do autor)
Em caso de agressão ou violação aos direitos humanos, o agressor poderá ser punido
com afastamento do local de convivência com o ofendido, de aproximar-se da pessoa e de
seus familiares de acordo com uma distância estabelecida e de frequentar determinados
lugares.
E se houver agressão e o ofendido for o homem, havendo provas suficientes de que a
mulher está provocando violência física, psicológica, sexual, patrimonial, moral ou outras,
contra o homem com quem foi casada ou viveu em união estável, a Justiça poderá intervir em
favor dele, expedindo em seu favor as medidas protetivas adequadas. O mesmo benefício se
estende.
Há várias decisões já foram proferidas no sentido de ampliá-la e, posteriormente, para
alcançar o homem, a criança, o idoso, os conviventes homoafetivos quando forem vítimas de
violência doméstica e familiar. Nessa perspectiva interpretativa, chega-se à conclusão, por
analogia e com a aplicação do princípio da isonomia que, em situação não idêntica, porém
bem parecida, a lei aplica-se a todos, sem qualquer distinção.
2.2.1.1 A boa convivência familiar e comunitária é direito da criança e do adolescente
A medida protetiva concedida a fim de resguardar a integridade física da vítima de
violência doméstica cometida pelo ex-companheiro reflete diretamente no direito do agressor
a visitar o filho do casal.
A importância da efetivação da medida protetiva para a segurança e uma boa
convivência no lar. Para a proteção das crianças que convivem com o agressor e a vítima. A
família transparece, de muitas maneiras, as mudanças que ocorrem na sociedade e tem um
papel fundamental através do pai, mãe, avô, filho, criança, adolescente etc. Cada um dentro
de seus limites, vai gerando transformações, mudando e mudando até os papéis. Desde o
movimento no espaço privado até a forma de viver no espaço público, no convívio com
vizinhos, na comunidade, no trabalho vão se construindo as relações que estruturam a base de
apoio no enfrentamento das dificuldades cotidianas.
Como ressalta Nery (2010), diante da complexidade que envolve o universo familiar,
nossa reflexão, baseada em estudos compreensivos, sinaliza que, para as transformações
necessárias para que o direito à convivência na família e na comunidade possa, de fato, se
efetivar de forma ampliada será indispensável uma profunda integração das ações que
perpassam as políticas públicas, em especial as políticas sociais.
Na realidade, a função materna é fundamental no desenvolvimento saudável da
criança; é uma tarefa difícil que exige amor, respeito e companheirismo das pessoas que a
cercam e que compõem este grupo chamado família. A família é vista como o espaço vital,
em que toda criança tem direito a nascer e crescer em situação de proteção, afeto, segurança e
cuidados, pode ser considerada um consenso na sociedade. As diferentes categorias
profissionais como psicólogos, terapeutas, médicos, professores, advogados, entre outras,
aceitam esta premissa sem muitos questionamentos, ainda que, para cada categoria, o termo
família carregue suas especificidades e venha, ao longo dos anos, passando por significativas
transformações. Tratar do tema família pode envolver vivências carregadas de
representações, significados, opiniões, juízos ou experiências as mais diversas. Podem ser
incluídas as lembranças boas e ruins, afetos, desafetos, perdas e tantos outros componentes
que, no conjunto, escrevem a história de vida de cada ser humano. (Nery, 2010)
Conforme artigo 2º da Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990, denominado Estatuto da
Criança e do Adolescente, considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos,
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade (BRASIL, 1990).
A legislação brasileira preconiza que toda criança e adolescente tem direito a uma
família, cujos vínculos devem ser protegidos pelo Estado e pela sociedade. Diante
da vulnerabilidade social ou pessoal, da fragilização familiar, as estratégias de apoio
ou de intervenção no atendimento à família devem priorizar ações que visem refazer
os vínculos originais ou estimular a formação deles (se não existem), fortalecer esse
núcleo, aliando apoio socioeconômico à elaboração de novas formas de interação e
de acesso aos bens e serviços públicos. (NERY, 2010)
A importância de se estabelecer a idade para a criança e para o adolescente,
encontra-se diretamente vinculada às violações de direitos, onde o adulto por se considerar
superior a tudo e a todos, acaba por vezes transgredindo os direitos da criança e do
adolescente, usurpando sua fase de desenvolvimento e não lhe dando a segurança necessária e
em muito dos casos colocando em situação de risco.
Porto (2012) salienta que só será possível o afastamento do lar se houver alguma
notícia da prática ou risco concreto de algum crime que certamente irá justificar o
afastamento, não apenas como mero capricho da vítima, pois se sabe que muitas vezes o
afastamento do varão extrapolará os prejuízos a sua pessoa. Tal medida pode ser considerada
violenta, por privar os filhos do contato e do convívio com o pai.
Apesar de o próprio Estatuto da Criança e do Adolescente definir o que vem a ser
criança e adolescente, muitas práticas cruéis continuam sendo realizadas, como foi
exemplificado acima, porém a legislação por si só não é capaz de concretizar
direitos. Devido a isso, que se faz necessário a participação de toda a sociedade na
luta e fiscalização dos direitos de meninas e meninos para que se possam evitar tais
violações. (NERY, 2010)
De acordo com Nery (2010 Art. apud RIZZINI, 2007, p. 23) logo, ocorrendo
violações de direitos da criança e adolescente mencionadas na lei 8069/90, esta deve ser
afastada de sua família, porém existem outros fatores que dificultam a permanência de
meninos e meninas em casa, tais como a inexistência das políticas públicas, a falta de suporte
à família no cuidado junto aos filhos, as dificuldades de gerar renda e de inserção no mercado
de trabalho, a insuficiência de creches, escolas públicas de qualidade em horário integral,
com que os pais possam contar enquanto trabalham.
E é considerável que as diversas experiências vividas pelas crianças e adolescentes
diante das medidas protetivas são potencialmente transformadoras de suas histórias pessoais e
familiares, e, que as crianças e os adolescentes transformam os diversos contextos nos quais
transitam em sua trajetória pela rede de proteção.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologiautilizada para a construção da pesquisa foi a bibliográfica, realizada
com estudos em livros de autores renomados da área de Segurança Pública e com estudo na
área do tema abordado, além de artigos, sites confiáveis.. Os resultados demonstraram que as
medidas protetivas de urgência e de proteção à mulher acabam sendo inefetivas na maioria
dos casos.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÕES
As medidas protetivas trazidas por tal dispositivo legal visam a prevenção de
consequências mais gravosas à vítima de violência doméstica ou familiar, com ideologias
inovadoras que não buscam apenas a punição do agressor, mas, também, sua conscientização
sobre seu ato errôneo para evitar que novos delitos deste tipo sejam cometidos.
Proteção a agressão, seja ela física, psicológica, moral e até patrimonial. Esta é a
vertente da medida protetiva a qual a mulher vítima de violência tem direito, quando qualquer
agressão se torna insuportável e a mulher não quer mais ficar naquela coabitação com o
agressor, ela tem na lei as medidas protetivas. A lei é válida também para todos os gêneros
apesar dos casos serem em menor proporção, mas visa coibir a violência dos mesmos.
Portanto, é possível perceber que as medidas protetivas para a mulher não é algo que
vem sendo efetivado, pela demora dos órgãos responsáveis e falta de leis que intimidam o
agressor, apesar dos avanços milhares de mulheres brasileiras ainda sofrem com a violência
doméstica, contudo, também não se tratam de uma realidade distante , pois sua estrutura é
bem fundamentada e apresenta grandes chances de dar certo, mas o que falta é a aplicação
devida dos órgãos responsáveis por tal aplicação.
A não efetivação da medida protetiva em muitos casos deixa em risco toda uma
família e os mais prejudicados são as crianças por conviver em um lar que não é benéfico
para elas e seu desenvolvimento. E assim, podem ser afastadas de seus lares e podendo perder
a convivência familiar.
Logo a agilidade na decretação de medida protetiva cabe a todos os serviços estatais,
polícia, justiça e saúde, e os que atuam nesses setores devem ser capacitados para atender tais
vítimas. Essa capacitação deveria acontecer nas Universidades, de modo a formar não só
profissionais capacitados, como também com um olhar mais humanizado, pois através da
integração dos serviços de saúde, polícia, escolas, universidades, órgãos de assistência
jurídica e preparo dos profissionais é que poderá ser aperfeiçoado o atendimento.
REFERÊNCIAS
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