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Copyright © 1998,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
NBR 9695JUL 1998
Pó para extinção de incêndio -
Especificação
Palavras-chave: Pó para extinção de incêndio. Incêndio 4 páginas
Origem: Projeto de Emenda NBR 9695:1997
CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
CE-24:302.03 - Comissão de Estudo de Extintores de Incêndio
NBR 9695 - Fire protection - Fire extinguishing media powder - Specification
Descriptors: Fire extinguishing powder. Fire
Esta Norma substitui a NBR 9695:1996
Válida a partir de 01.09.1998
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasilei-
ras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se-
torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo
(CE), formadas por representantes dos setores envolvi-
dos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e
neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma é o resultado da revisão do 3º Projeto de
Emenda da NBR 9695:1997.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigidas do pó para ex-
tinção de incêndio.
1.2 Esta Norma se aplica ao controle de fabricação do pó
embalado para comercialização e do pó contido em ex-
tintor de incêndio.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições
que, ao serem citadas neste texto constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor
no momento desta publicação. Como toda norma está
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam
acordos com base nesta que verifiquem a conveniência
de se usarem as edições mais recentes das normas cita-
das a seguir. A ABNT possui a informação das normas
em vigor em um dado momento.
NBR 8654:1992 - Pó para extinção de incêndio - De-
terminação da massa específica aparente - Método
de ensaio
NBR 8655:1990 - Pó para extinção de incêndio - De-
terminação do teor de bicarbonato - Método de ensaio
NBR 8656:1990 - Pó para extinção de incêndio - De-
terminação da fluidez - Método de ensaio
NBR 8657:1990 - Pó para extinção de incêndio - De-
terminação do teor de umidade - Método de ensaio
NBR 8658:1990 - Pó para extinção de incêndio - Ve-
rificação do efeito da temperatura elevada - Método
de ensaio
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
2 NBR 9695:1998
NBR 8659:1990 - Pó para extinção de incêndio - Ve-
rificação da tendência à aglomeração - Método de
ensaio
NBR 9443:1992 - Extintor de incêndio classe A - En-
saio de fogo em engradado de madeira - Método de
ensaio
NBR 9694:1990 - Pó para extinção de incêndio - Ve-
rificação da propriedade extintora - Método de ensaio
NBR 9696:1990 - Pó para extinção de incêndio -
Análise granulométrica - Método de ensaio
NBR 9697:1990 - Pó para extinção de incêndio - Ve-
rificação do envelhecimento - Método de ensaio
NBR 11983:1990 - Pó para extinção de incêndio -
Determinação da tensão elétrica de ruptura - Método
de ensaio
NBR 11984:1990 - Pó para extinção de incêndio -
Determinação do teor de fósforo - Método de ensaio
NBR 11985:1990 - Pó para extinção de incêndio -
Determinação do teor de cloreto - Método de ensaio
NBR 11986:1990 - Pó para extinção de incêndio -
Determinação do teor de amônia - Método de ensaio
NBR 11987:1990 - Pó para extinção de incêndio -
Determinação de higroscopicidade - Método de en-
saio
NBR 11988:1990 - Pó para extinção de incêndio -
Determinação do teor de sódio - Método de ensaio
NBR 11989:1990 - Pó para extinção de incêndio -
Determinação do teor de potássio - Método de ensaio
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
definições:
3.1 ingredientes: Aqueles que compõem um pó para ex-
tinção de incêndio, inclusive o(s) seu(s) produto(s) ini-
bidor(es).
3.2 produto inibidor: Substância ativa que interrompe a
reação de combustão.
4 Requisitos gerais
4.1 Material
O pó para extinção de incêndio deve ser constituído por
um produto ou mistura de produtos inibidores do fogo,
devendo conter substâncias que lhe proporcionem as
características exigidas nesta Norma. Esta mistura não
deve conter substâncias que dêem origem a produtos ou
combinações tóxicas, quando aquecidas ou em uso.
4.1.1 O pó a que se refere esta Norma não abrange incên-
dios em metais.
4.2 Comportamento na armazenagem
O material na sua embalagem original, efetuada a umi-
dade relativa de no máximo 80%, e sob condições nor-
mais de temperatura (- 10°C a + 50°C), não deve sofrer
qualquer alteração em um prazo inferior a cinco anos.
4.3 Acondicionamento e embalagem
O pó a granel deve ser embalado em recipientes imper-
meáveis, capazes de suportar, quando com sua capa-
cidade total de pó, quatro quedas em posições variadas,
de uma altura de 0,5 m, sobre uma base de concreto,
sem ocorrer derramamento do conteúdo. Esta embalagem
deve ser lacrada de maneira a se tornar inviolável, com
identificação do fabricante.
4.4 Marcação da embalagem
A marcação deve ser feita lateralmente em cada recipiente
e compreender as seguintes informações mínimas:
a) nome do produto (pó para extinção de incêndio:
citar o(s) produto(s) inibidor(es));
b) número desta Norma;
c) nome do fabricante;
d) massas líquida e bruta, em quilogramas;
e) número da batelada de fabricação;
f) data de fabricação;
g) outras indicações de interesse da legislação, com-
prador e fabricante;
h) classe de fogo;
i) teor de produtos inibidores;
j) empilhamento máximo e outras recomendações
quanto à preservação e manuseio da embalagem.
4.5 Coloração
Os pós devem ser identificados com a cor dada pelo pro-
duto inibidor definido pelos fabricantes.
5 Requisitos específicos
5.1 Granulometria
O pó para extinção de incêndio não deve conter partículas
com dimensão superior a 0,300 mm. Em caso de ser à
base de bicarbonato de sódio, as partículas não devem
ter dimensão superior a 0,250 mm.
5.2 Massa específica aparente
O fabricante deve declarar a massa específica aparente
mínima do seu produto.
5.3 Fluidez
O fabricante deve declarar a fluidez mínima do seu pro-
duto.
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NBR 9695:1998 3
5.4 Composição do pó para extinção de incêndio
5.4.1 O fabricante deve declarar os ingredientes cujo con-
teúdo seja superior a 10% em relação à massa total do
pó para extinção de incêndio.
5.4.2 O conteúdo dos ingredientes declarados deve cobrir
mais de 75% da massa do pó para extinção de incêndio.
A tolerância permitida não deve exceder ± 10% do valor
de cada ingrediente.
5.5 Umidade
O fabricante deve declarar a umidade máxima permitida.
5.6 Higroscopicidade
O fabricante deve declarar a higroscopicidade máxima
permitida.
5.7 Tendência à aglomeração
Não é permitida a existência de aglomerados que não se
reduzem a porções menores, conforme a NBR 8659.
5.8 Efeitos da temperatura elevada
Não é permitida a existência de aglomerados que não se
reduzem a porções menores, conforme a NBR 8658.
5.9 Envelhecimento
Após submeter o pó ao procedimento estabelecido na
NBR 9697, este deve atender às condições estabelecidas
em 5.1, 5.2 e 5.3.
5.10 Rigidez dielétrica
O pó deve ter uma rigidez dielétrica (tensão de ruptura)
mínima de 5 000V, quando ensaiado conforme a
NBR 11983.
5.11 Propriedade extintora
5.11.1 O tempo de extinção máximo exigido é de 8 s, con-
forme a NBR 9694. Caso não ocorra extinção nesse tem-
po, o pó não é considerado pó para extinção de incêndio.
5.11.2 Para o caso de pó para extinção de incêndio da
classe A, este deve satisfazer ao ensaio de grau 2A pres-
crito na NBR 9443, utilizando-se o extintor descrito na
NBR 9694.
6 Inspeção
6.1 Generalidades
6.1.1 Cabe ao inspetor verificar na fábrica ou no lugar de
entrega se as condições exigidas em 4.3, 4.4 e 4.5 foram
cumpridas e rejeitar o lote ou batelada de fabricação que
não as satisfizer.
6.1.1.1 Além do inspetor, podem participar da inspeção
representantes do fornecedor e/ou do comprador.
6.2 Formação da amostra
6.2.1 Cabe ao inspetor formar a amostra para os ensaios
com o material retirado durante a fase de inspeção.
6.2.1.1 Antes da retirada das amostras, os tambores ou
outros tipos de recipientes devem ser submetidos a tom-
bamento ou rolamento de no mínimo 20 vezes em cada
uma de suas diferentes direções, devendo a amostra ser
extraída, de forma a se evitar a retirada de material estra-
tificado.
6.2.2 A amostra deve ser formada do seguinte modo:
a) esta deve ser retirada aleatoriamente de diversos
recipientes, representando o necessário para a exe-
cução do ensaio;
b) para os controles de fabricação, esta deve ser re-
tirada aleatoriamente na operação final de cada bate-
lada.
NOTA - Considera-se como batelada a quantidade de mis-
tura obtida no final da fabricação.
6.2.3 Nos recipientes de onde são retiradas as amostras
devem ser anotadas:
a) quantidade de material retirado;
b) data de retirada;
c) identidade do lote;
NOTA - Considera-se como lote a quantidade de material
sujeita à inspeção.
d) rubricas do inspetor e dos representantes presen-
tes.
6.2.4 A amostra deve ser acondicionada em recipiente
hermeticamente fechado e seco até o instante da análise.
6.3 Ensaios
6.3.1 Ensaios de recebimento
São efetuados no mínimo granulometria, massa especí-
fica aparente, fluidez, teor de umidade e teor de produtos
inibidores, conforme as normas citadas na tabela 1.
6.3.2 Ensaios de fabricação
A amostra deve ser ensaiada com base na tabela 1, obe-
decendo-se ao critério que primeiro for alcançado (bate-
lada ou tonelada) e às normas citadas na tabela 1.
7 Aceitação e rejeição
7.1 Simplesmente à vista do resultado da inspeção geral
nos termos de 6.1, independentemente de ensaios, o
inspetor pode rejeitar total ou parcialmente o lote.
7.2 Caso todos os ensaios relacionados na seção 5 apre-
sentem resultados satisfatórios, o lote é aceito; caso um
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
4 NBR 9695:1998
ou mais dos resultados não satisfaça às exigências, o lo-
te é rejeitado.
7.3 As partes interessadas devem anotar para cada en-
saio:
a) data em que são feitos os ensaios;
Tabela 1 - Freqüência mínima de ensaios
Produção Batelada 1 250 1 000 Normas
Ensaios Tonelada 2 50 200
Granulometria x NBR 9696
Massa específica aparente x NBR 8654
Fluidez x NBR 8656
Teor de umidade x NBR 8657
Teor de produto inibidor x Ver nota
Higroscopicidade x NBR 11987
Tendência à aglomeração x NBR 8659
Efeito da temperatura elevada x NBR 8658
Envelhecimento x NBR 9697
Rigidez dielétrica x NBR 11983
Propriedade extintora x NBR 9694
NOTA - As normas a serem aplicadas no ensaio de teor de produto inibidor são as listadas na seção 2. Para outros produtos
inibidores, o método de ensaio utilizado deve ser declarado pelo fabricante.
b) local em que são realizados, indicando o nome
do operador ou dos operadores ou da organização
que efetua os ensaios;
c) quaisquer irregularidades verificadas durante os
ensaios e que não correspondem às prescrições des-
tes.

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