Atividade de Pesquisa Levantamento de Aspectos Ambientais

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Atividade de Pesquisa: LAIA - Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: Só será avaliada a questão que apresentar o seu respectivo desenvolvimento. 
 
1) Conceitue AIA e EIA e justifique qual a diferença entre ambos. 2.00 
 
A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), é um instrumento de gestão ambiental com o objetivo de 
garantir que projetos passíveis de danos ambientais sejam avaliados de acordo com seus possíveis 
impactos ambientais. No processo de Avaliação de Impacto Ambiental os possíveis impactos de um 
empreendimento são analisados durante a fase de avaliação para aprovação do empreendimento. 
A elaboração de um AIA é amparada em estudos ambientais, os quais são elaborados por equipes 
multidisciplinares que apresentam diagnósticos, descrições, análises e avaliações sobre os possíveis 
impactos ambientais decorrentes do projeto. 
Assim, a Avaliação de Impacto Ambiental pode ser compreendida como um instrumento de 
planejamento ambiental, ou como uma atividade técnico-científica com o objetivo de identificar, 
prever e interpretar as implicações de um projeto sobre o meio ambiente. 
A Avaliação de Impacto Ambiental deve ser elaborada para qualquer empreendimento que possa 
acarretar prejuízos ou impactos ambientais, sendo executado antes da instalação do empreendimento. 
Alguns exemplos de empreendimentos que necessitam realizar o AIA são: hidrelétricas, rodovias, 
minerações, aterros sanitários, estações de tratamento de esgoto, indústrias, oleodutos e grandes 
loteamentos. 
 
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é o conjunto de estudos realizados por equipe multidisciplinar, 
com dados técnicos detalhados, onde se avaliam as consequências decorrentes de um determinado 
projeto para o meio ambiente. No EIA encontram-se identificados e avaliados de forma técnica e 
imparcial os impactos que um determinado projeto poderá causar no ambiente, assim como a 
apresentação de medidas mitigadoras. Desta forma, o EIA é um importante instrumento de Avaliação 
de Impacto Ambiental (AIA). 
O EIA foi instituído dentro da política nacional do meio ambiente – PNMA, através da resolução do 
Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA N.º 001/86, de 23 de Janeiro de 1986. Nesta 
resolução estão definidas as atividades sujeitas à elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) 
e respectivo Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA), quando cabíveis na solicitação de 
licenciamento ambiental. 
Comumente o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é um documento robusto, composto por muitas 
informações socioambientais relevantes sobre o empreendimento e seu entorno. O acesso ao EIA é 
restrito, em respeito ao sigilo industrial. 
LAIA - Levantamento de Aspectos e 
Impactos Ambientais 
Aluno (a): Data: 07 / 03 / 2022 
Atividade de Pesquisa NOTA: 
INSTRUÇÕES: 
 
 Esta Atividade contém 07 questões, totalizando 10 (dez) pontos. 
 Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação 
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 Atividade de Pesquisa: LAIA - Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais 
De acordo com a resolução do CONAMA N.º 001/86, o EIA desenvolverá as seguintes atividades 
técnicas: 
I – Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos 
ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, 
antes da implantação do projeto, considerando: a) o meio físico; b) o meio biológico e os 
ecossistemasnaturais; c) o meio sócio-econômico 
II – Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, 
previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, 
discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos 
e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades 
cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais. 
III – Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de 
controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas. 
IV – Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e 
negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados). 
 
 
2) Defina a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) e cite seus principais benefícios. 2.00 
 
A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) é o nome que se dá a todas as formas de avaliação de 
impacto de ações mais amplas que projetos individuais. Tipicamente, a AAE refere-se à avaliação das 
consequências ambientais de Políticas, Planos e/ou Programas (PPP), em geral no âmbito de 
iniciativas governamentais, embora possa também ser aplicada em organizações privadas. 
Trata-se, bem entendido, de avaliação prévia, equivalente, em certa medida, àquela feita para projetos, 
obras ou atividades. Entretanto, o grande potencial da AAE está em influenciar a própria formulação 
de PPP, e não em fazer uma avaliação voltada apenas a mitigar alguns efeitos adversos. Não se trata, 
portanto, de um "teste" para aprovação ou legitimação de PPP, nem da mera verificação de 
consequências após sua formulação. 
Uma das primeiras definições de AAE é: processo formal, sistemático e abrangente de avaliar os 
impactos ambientais de uma política, plano ou programa e de suas alternativas, incluindo a preparação 
de um relatório contendo as conclusões da avaliação, usando-as em um processo decisório 
publicamente responsável. 
Funções da Avaliação Ambiental Estratégica: 
• Identificar e avaliar as consequências de uma decisão (estratégica) e de suas alternativas antes que 
ela seja tomada; 
• Inserir a dimensão ambiental e de sustentabilidade no processo de tomada de decisão; 
• Formalizar, sistematizar, documentar e informar uma decisão (estratégica) a ser tomada; 
• Criar oportunidades de desenvolvimento que contribuam para a recuperação da qualidade ambiental, 
prevenção de riscos e melhoria da qualidade de vida das presentes e futuras gerações. 
 
3) A experiência prática de AAE no Brasil é incipiente, destacando-se a elaboração de alguns estudos 
referentes à avaliação de projetos estruturantes, com enfoque mais abrangente, buscando avaliar 
impactos sinérgicos e cumulativos. Cite pelo menos 03 exemplos de AAE aqui no Brasil. 1.00 
 
O Plano Indicativo 2003-2012 da Eletrobrás; o Programa de Desenvolvimento Turístico Sul e o 
Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo da Costa Norte; o planejamento da exploração e 
produção de petróleo e gás na Bacia Camumu-Almada; o Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira; 
o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro; o Rodoanel Metropolitano de São Paulo; e o 
 
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Programa Rodoviário de Minas Gerais. 
 
4) Descreva 05 atividades ou serviços e desenvolva na tabela abaixo. 2.00 
EMPREENDIMENTO/ 
ATIVIDADE/SERVIÇO 
ASPECTOS 
AMBIENTAIS 
IMPACTOS 
AMBIENTAIS 
MEDIDAS 
MITIGADORAS 
Extração mineral Movimentação de 
veículos – Meio 
físico (Ar): Fase de 
instalação e operação 
Alteração na 
qualidade do ar 
causado pela 
circulação de veículos 
e uso de equipamentos 
– emissão de ruídos e 
lançamento de 
material particulado 
- Molhar as áreas 
expostas do solo para 
diminuir a emissão 
de partículas; 
Manutenção 
preventiva dos 
veículs utilizados nas 
atividades para evitar 
emissões abusivas de 
gases e ruídos. 
Extração mineral / 
Construção de usina 
hidrelétrica ou rodovias 
Supressão vegetal – 
Meio biótico (flora): 
fase de instalação 
Alteração na paisagem 
da área de influência 
direta causado pela 
remoção dacobertura 
vegetal, diminuição do 
potencial ecológico, 
pois ocorrerá alteração 
do ecossistema e 
instabilidade 
ecológica 
- A limpeza da área 
deverá ser restrita às 
áreas previstas, 
evitando supressões 
desnecessárias e/ou 
soterramento de 
outras áreas e 
comprometimento de 
corpos de água; 
- Implantação de 
dispositivos de 
controle de erosão; 
- Realizar o trabalho 
de resgate e 
realocação das 
espécies botânicas 
encontradas nos 
locais de supressão. 
Extração mineral / 
Construção de usina 
hidrelétrica ou rodovias 
Supressão vegetal – 
Meio biótico (fauna): 
fase de instalação 
A retirada da 
vegetação provocará 
a fuga dos animais 
para áreas ao entorno 
procura de abrigo e 
alimento. Nesta 
situação poderá 
ocorrer uma 
intensificação na 
competição intra e 
interespecífica nos 
fragmentos vegetados 
do entorno. 
A atividade de 
supressão vegetal 
levará a perda pontual 
de habitats, assim 
como ninhos e tocas 
- Realizar o manejo 
da fauna durante a 
supressão vegetal; 
- Orientar os 
trabalhadores sobre 
quaisquer atividade 
relacionadas à caça 
de animais silvestres; 
- Desenvolver ações 
de educação 
ambiental e divulgar 
métodos de 
identificação de 
animais peçonhentos 
a fim de de evitar 
acidentes ofídicos. 
 
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poderão serão 
afetados. 
Extração mineral / 
Construção de usina 
hidrelétrica ou rodovias 
Movimentação de 
veículos – Meio 
biótico (fauna) 
Atropelamento da 
fauna devido ao 
aumento do tráfego de 
veículos diversos 
- Instalação de 
redutores de 
velocidade; 
- Placas de 
sinalização de 
trânsito indicando a 
presença de animais 
silvestres na área de 
influênica; 
- Ações de educação 
ambiental a fim de 
conscientizar os 
trabalhadores. 
Operação de carga e 
descarga (embarcações) 
Movimentação de 
embarcações: fase de 
operação 
Contaminação 
ambiental devido ao 
lançamento acidental 
de óleo no mar 
- Aplicação de 
normas de segurança 
com a finalidade de 
diminuir os riscos de 
acidentes; 
- Plano de 
emergência 
permanentemente 
atualizado e 
respaldado por um 
treinamento continuo 
dos envolvidos. 
 
 
5) Pesquise no mínimo 03 atividades que foram passíveis de EIA/RIMA e cite pelo menos 05 medidas 
compensatórias ou mitigadoras dos impactos significativos. 1.00 
 
Projeto: Terminal Industrial e Logístico IMETAME, ES 
Impacto: Geração de resíduos sólido 
Medida mitigadora: De forma a evitar acidentes com produtos perigosos que possam vir a 
contaminar o ambiente terrestre, a estocagem de combustíveis, óleos lubrificantes e quaisquer 
outras substâncias químicas deverá ser realizada em locais distantes de qualquer corpo d’água, e, 
adicionalmente, esse armazenamento deve ocorrer sobre piso impermeabilizado e contemplar 
bacias de contenção construídas conforme estabelecido na Norma Técnica NBR 17505/2006. 
Impacto: Aumento da atividade de caça (fase de implantação) 
Medida mitigadora: Inserir no PEAT o tema biodiversidade com base nos diagnósticos e programas 
de monitoramento, conscientizando os trabalhadores para o valor dos ecossistemas locais e à 
importância de sua preservação. 
Impacto: Afugentamento de fauna 
Medida mitigadora: Utilização de equipamentos que possuam tecnologia mais silenciosa (baixo 
nível de emissão de ruídos), recomendação a ser considerada na sua contratação/aquisição, se 
possível. 
Impacto: Alteração na qualidade do ar 
Medida mitigadora: Utilização de cobertura nos caminhões através do recobrimento das carrocerias 
com lonas quando do transporte de materiais granulados. 
Impacto: Risco de atropelamento da fauna 
Medida mitigadora: Instalação de redutores de velocidade e placas sinalizadoras de trânsito, 
indicando a presença de animais silvestres na área de influência do empreendimento. 
 
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Extração de calcário, argila e areia – Alahandra – Pitimbu/PB 
Impacto: Alteração da qualidade do ar 
Medida mitigadora: Molhar as áreas expostas do solo ou em terraplenagem para diminuir a emissão 
de poeiras fugitivas. 
Impacto: Alteração da Camada Superficial do Solo 
Medida mitigadora: Realizar a supressão vegetal somente quando estiver próximo do início das 
obras de terraplenagem, evitando que o terreno fique exposto aos agentes intempéricos por longo 
período. 
Impacto: Retirada da vegetação devido à supressão vegetal 
Medida mitigadora: As atividades de supressão vegetal e limpeza de terreno deverão se concentrar 
nos períodos mais secos. Tal procedimento tem como orientação a proteção de linhas de drenagens 
naturais e de áreas suscetíveis a processos erosivos e ainda a proteção da fauna. 
Impacto: Impacto sobre a fauna local – Afugentamento, atropelamento, perda de biodiversidade 
Medida mitigadora: Fazer o manejo da fauna durante a realização a supressão vegetal. 
Impacto: Impacto sobre as Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal 
Medida mitigadora: Demarcar e sinalizar com placas as Áreas de Preservação Permanentes – 
APP`s e de Reserva Legal, para que não venham ocorrer intervenções não autorizadas pelo órgão 
ambiental. 
 
Complexo Eólico Piauí – Lagoa do Barro/PI 
Impacto: Geração de ruídos, relacionadas às construções civis, à terraplenagem, à supressão de 
vegetação e outros processos, alterando as condições acústicas locais. 
Medida mitigadora: Manutenção preventiva das máquinas e equipamentos; adequado 
distanciamento dos aerogeradores das residências. 
Impacto: Intensificação de processos erosivos pela impermeabilização do solo e aumento do 
escoamento superficial 
Medida mitigadora: Implementar os planos e programas de controle e monitoramento ambiental. 
Impacto: Alteração na recarga do aquífero pelo aumento do escoamento superficial ocasionada 
pela supressão da vegetação. 
Medida mitigadora: Deverá ser feita a recuperação do solo e dos canais e pontos de escoamento 
hídrico para se restabelecer a dinâmica dos fluxos hídricos; preservar os acúmulos hídricos locais. 
Impacto: A supressão vegetal resultará diretamente em prejuízo à cobertura vegetal e a diminuição 
da biodiversidade local. 
Medida mitigadora: Deverá ser executada delimitação física das áreas constantes nas autorizações 
para desmatamento, evitando assim supressão desnecessária de vegetação. Esta delimitação poderá 
ser feita por meio de estaqueamento, fitas de sinalização ou similares. 
Impacto: Riscos de choque de aves e morcegos com os aerogeradores. 
Medida mitigadora: Instalação de aerogeradores modernos (porte médio a grande, com ruído 
reduzido, com torres tubulares e pás de material sintético). 
 
6) Controlar uma inundação significa intervir em vários processos e elementos envolvidos, tentando 
minimizar seus efeitos. A detecção e o monitoramento das áreas sujeitas ao risco são ferramentas 
imprescindíveis para evitar ou diminuir os seus efeitos indesejáveis. Quais são as medidas para 
auxiliar a gestão destas áreas? Quais as diretrizes para os projetos com relação as ações antrópicas. 
1.00 
 
As enchentes podem ser controladas a partir de mecanismos que reduzam o excesso de escoamento 
pluvial e/ou amorteçam as ondas de cheias em rios urbanos. Tucci menciona que se utilizam as 
denominadas medidas de controle de enchentes em áreas urbanas, que são de dois tipos: estruturais 
- extensivas e intensivas - e não estruturais. 
 
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Medidas estruturais convencionais e não convencionais 
Diques Muros verticais ou inclinados construídos em 
terra ou concreto dispostos a certa distância do 
rio para proteger as áreas ribeirinhas das 
inundações urbanas 
Canalizações Modificações na morfologia de rios ou 
córregos a partir do aumento da área 
transversal da calha ou pelo aumento da 
velocidade. 
ReservatóriosReservatórios que retém parte do volume de 
escoamento superficial, reduzindo a vazão no 
rio de tal forma que não se produzam 
inundações. Após a retenção, a vazão é escoada 
para o rio de forma controlada. 
Tetos e Paredes verdes Correspondem a uma camada de vegetação-
solo instalada no topo ou paredes de 
edificações e retém e/ou armazenam as águas 
pluviais, que depois são descarregadas até uma 
área permeável ou para um tanque de captação. 
Podem incluir fitorremediação. 
Medidas não estruturais 
Softwares para modelagem do escoamento em 
redes de drenagem. 
Softwares para modelagem chuva-vazão e/ou 
hidráulica em ambientes urbanizados que 
permitem determinar quantidade e qualidade 
das águas pluviais. 
Sistemas de controle à distância de redes de 
drenagem urbana. 
Sistemas que utilizam sensores de nível para 
controlar o fechamento/abertura de válvulas 
presentes em bacias de detenção e monitorar 
em tempo real os níveis de bacias de retenção. 
Barreiras portáteis com vedação à prova de 
água 
Barreiras plásticas que possuem câmeras de ar 
nas suas extremidades, com um sistema de 
bombeamento que, quando acionado, aumenta 
a vedação da barreira. 
Bombas hidráulicas ativadas por sensores Bombas hidráulicas em reservatórios com 
sensor de nível da água, que quando acionado 
bombeia a água para a rede de drenagem ou 
outro local escolhido. 
 
7) Conceitue corretamente os termos empregados pela defesa civil brasileira e cite um exemplo de 
cada. 1.00 
 
a) Riscos - 1. Medida de dano potencial ou prejuízo econômico expressa em termos de 
probabilidade estatística de ocorrência e de intensidade ou grandeza das conseqüências 
previsíveis. 2. Probabilidade de ocorrência de um acidente ou evento adverso, relacionado com 
a intensidade dos danos ou perdas, resultantes dos mesmos. 3. Probabilidade de danos 
potenciais dentro de um período especificado de tempo e/ou de ciclos operacionais. 4. Fatores 
estabelecidos, mediante estudos sistematizados, que envolvem uma probabilidade significativa 
de ocorrência de um acidente ou desastre. 5. Relação existente entre a probabilidade de que 
uma ameaça de evento adverso ou acidente determinado se concretize e o grau de 
vulnerabilidade do sistema receptor a seus efeitos. 
 
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b) Dano - 1. Medida que define a severidade ou intensidade da lesão resultante de um acidente 
ou evento adverso. 2. Perda humana, material ou ambiental, física ou funcional, resultante da 
falta de controle sobre o risco. 3. Intensidade de perda humana, material ou ambiental, induzida 
às pessoas, comunidade, instituições, instalações e/ou ao ecossistema, como consequência de 
um desastre. Os danos causados por desastres classificam-se em: danos humanos, materiais e 
ambientais. 
 
c) Ameaça - 1. Risco imediato de desastre. Prenúncio ou indício de um evento desastroso. Evento 
adverso provocador de desastre, quando ainda potencial. 2. Estimativa da ocorrência e 
magnitude de um evento adverso, expressa em termos de probabilidade estatística de 
concretização do evento (ou acidente) e da provável magnitude de sua manifestação. 
 
d) Desastre - Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um 
ecossistema (vulnerável), causando danos humanos, materiais e/ou ambientais e consequentes 
prejuízos econômicos e sociais. Os desastres são quantificados, em função dos danos e 
prejuízos, em termos de intensidade, enquanto que os eventos adversos são quantificados em 
termos de magnitude. A intensidade de um desastre depende da interação entre a magnitude 
do evento adverso e o grau de vulnerabilidade do sistema receptor afetado. Normalmente o 
fator preponderante para a intensificação de um desastre é o grau de vulnerabilidade do sistema 
receptor. Os desastres classificam-se quanto à Intensidade, Evolução e Origem. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Departamento de Defesa Civil. Glossário de Defesa Civil, Estudo de Riscos e Medicina de 
Desastres. Brasília, DF, 1998. Disponível em < 
http://www.defesacivil.mg.gov.br/images/documentos/Defesa%20Civil/manuais/GLOSSARIO-
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Compensatórias e Potencializadoras, 2017. Disponível em 
<https://iema.es.gov.br/Media/iema/Downloads/RIMAS/RIMAS_2017/Estudos%20Ambientais/2018.0
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Consultoria Ambiental. Disponível em < https://eukarya.com.br/?s=eia>. Acesso em: 25 fev 2022. 
HERNANDEZ, L. C. & SZIGETHY, L. Controle de Enchentes: Exemplos do uso da tecnologia e 
inovação para o controle de enchentes. IPEA, 2020. Disponível em 
<https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/231-controle-de-enchentes>. 
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O que é a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)?. Eukarya Consultoria Ambiental. Disponível em 
<https://eukarya.com.br/avaliacao-de-impacto-ambiental-aia/>. Acesso em: 25 fev 2022. 
 
PARAÍBA. Superintendência de Administração do Meio Ambiente. Relatório de Impacto Ambiental 
(RIMA): Impactos Ambientais e Medidas Mitigadoras Recomendadas. Disponível em 
<https://sudema.pb.gov.br/consultas/arquivos-uteis/arquivos-eia-rima/elizabeth/rima/06_impactos-
ambientais-e-medidas-mitigadoras>. Acesso em: 07 mar 2022. 
 
 Atividade de Pesquisa: LAIA - Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais 
 
PELLIN, A. et al. Avaliação Ambiental Estratégica no Brasil: considerações a respeito do papel das 
agências multilaterais de desenvolvimento. Rev. Eng. Sanit. Ambient., v.16, n.1, jan/mar 2011. 
Disponível em < 
https://www.scielo.br/j/esa/a/mmbT4HDCTxYzhhrMSmQdn4s/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em 25 
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SANCHÉS, L.H. Por que não avança a avaliação ambiental estratégica no Brasil?. Rev. Estudos 
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fev 2022.