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EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E ECONOMIA CRIATIVA

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Senac EAD | Disciplina: EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E ECONOMIA CRIATIVA 
Professora: SARAH FANTINDE OLIVEIRA LEITE GALVÃO
a) O conceito de empreendedorismo social sob a perspectiva de 2 fontes referenciais diferentes (revistas científicas, sites acadêmicos, etc..) e como Yunus inicia uma reflexão sobre o atendimento de necessidades humanitárias.
Uma organização de empreendedorismo social utiliza seus recursos e conhecimento do negócio para gerar lucros, não tanto monetários, mas para colaborar com o bem-estar de uma sociedade.
 É uma modalidade corporativa realizada por empresas inovadoras que utilizam tanto um modelo de negócios —vendas—, quanto um foco na solução de problemas socioeconômicos ou ambientais encontrados na sociedade. E, por sua estrutura, esse método permite que as organizações sejam autossustentáveis, escaláveis ​​e gerem lucros para continuar investindo nesse tipo de empreendimento. O ponto seria gerar um balance entres estes aspectos principais:
· Alcançar seu sucesso econômico;
· sua razão de ser é baseada na responsabilidade social;
· compromisso com o meio ambiente.
Para que um negócio seja classificado como empreendedorismo social, ele deve possuir, no mínimo, os seguintes elementos:
· Seu objetivo principal deve ser o bem-estar social e a criação de trabalho para e com a sociedade;
· A maior parte de seus lucros e receitas deve ser reinvestida na consecução do objetivo social;
· Suas ações sociais vão além do lucro;
Procura estabelecer-se como empresa através da utilização de métodos típicos da área comercial ou empresarial, como marketing, publicidade e, claro, vendas;
· Oferece empregos e oportunidades de crescimento na carreira;
· Se estabelecer como uma loja (seja física ou virtual) e oferecer produtos ou serviços, da mesma forma que as empresas comerciais tradicionais;
· Oferece soluções inovadoras para problemas sociais e ambientes reais, ou seja, seu combate é contra a pobreza, exclusão social, criminalidade, mudanças climáticas, etc.
Temos como referência os seguintes sites: Nossa Causa 
https://nossacausa.com/empreendedorismo-social-o-desafio-de-obter-lucro/
Os empreendedores sociais sempre existiram, mesmo não sendo nomeados como tal (DESS, 1998)
Além das atividades inovadoras sem fins lucrativos o empreendedorismo social pode incluir atividades lucrativas com objetivos sociais, como por exemplos os bancos de desenvolvimento comunitário e organizações híbridas que combinam elementos lucrativos e não lucrativos, os abrigos para pessoas sem moradia que iniciam atividades lucrativas para formar e gerar trabalho aos seus beneficiados. É possível alargar o entendimento sobre o empreendedorismo social o qual anteriormente era confundido com responsabilidade socio-empresarial ou abnegação (DESS, 1998) o empreendedorismo social ainda é um conceito em construção.
O empreendedorismo social não se trata de algumas pessoas extraordinárias salvando o mundo para todos Bernstein (2007). 
Esses modelos de negócios com o tempo passaram por diversas alterações, temos como exemplo 3 versões do empreendedor social.
O empreendedorismo social versão 1.0 envolveu um esforço concertado para: 
1. Identificar sistematicamente pessoas com ideias inovadoras e modelos práticos para alcançar um impacto na sociedade;
2. Descrever sua função na sociedade e destacar seus trabalhos; e 
3. Desenvolver sistemas de apoio para apoiar o alcance de um impacto social significativo (BORNSTEIN, 2010).
O empreendedorismo social versão 2.0: Mudou para o terreno da excelência organizacional. Fortemente baseada em insights da estratégia de negócios, finanças e gestão e estava principalmente preocupada em ajudar os empreendedores sociais a construir organizações ou empresas sustentáveis e de alto impacto. Muitas pessoas com experiência na área de negócios foram atraídas para o campo durante esta fase à medida que descobriram novos caminhos para aplicar seus talentos (BORNSTEIN, 2010).
Finalmente, o empreendedorismo social versão 3.0: Foca além dos fundadores e instituições individuais para o potencial de mudança presente em todas as pessoas. Reconhece que o empreendedorismo social é contagiante e toda pessoa que inicia uma organização de mudança social encoraja os outros a buscar suas ideias e soluções seja ela construindo instituições ou fortalecendo as soluções existentes através de seus investimentos, filantropia, gestão, defesa, pesquisa, ensino, formulação de políticas, programação de computadores, compras, redação, e assim por diante (BORNSTEIN, 2010)
Site: LEAL, A. L. C. A ; FREITAS, A. A. F. ; FONTENELE, R. E. S.
https://rgsa.emnuvens.com.br/rgsa/article/view/1009/pdf 
Site: Periódicos UFSC : https://periodicos.ufsc.br/ 
Em 2010 temos uma abordagem diferente por Yunus onde indica que um negócio social, um investidor tem como objetivo ajudar os outros sem obter nenhum ganho financeiro. O negócio social é um negócio porque deve ser autossustentável, isto gera renda suficiente para cobrir seus próprios custos Parte do excedente econômico gerado pelos negócios sociais é investido na expansão dos negócios, e uma parte é mantida em reserva para cobrir as incertezas assim, o negócio social pode ser descrito como uma empresa sem perdas e sem dividendos, dedicada inteiramente a alcançar uma meta social Yunus (2010).
 Existem dois tipos de negócios sociais: 
Tipo I: uma empresa sem perdas, sem dividendos, dedicada a resolver um problema social e pertencente a investidores que reinvestem todos os lucros na expansão e melhoria dos negócios;
Tipo II: uma empresa lucrativa de propriedade de pessoas pobres, seja diretamente ou através de uma confiança que é dedicada a uma causa social predefinida (YUNUS, 2010)
b) Apresente um exemplo brasileiro de negócio social argumentando sobre o porquê se caracteriza como empreendedorismo social.
Temos como exemplo brasileiro a ICEP - Instituto Chapada de Educação e Pesquisa e te como objetivo melhorar a aprendizagem de alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, a partir da formação continuada aliada à mobilização social em Territórios Colaborativos, da disseminação de conhecimentos e da participação no debate político da Educação em algumas regiões do estado da Bahia.
Tendo também uma inciativa do SENAI concorrendo a prêmio Empreendedor Social da Folha com o ‘+Manutenção de Respiradores. A iniciativa + Manutenção de Respiradores consertou 2.633 mil respiradores e ajudou a salvar mais de 24 mil pessoas. Os respiradores mecânicos são essenciais no tratamento de pacientes que apresentam sintomas graves da doença. A finalidade é reconhecer quem está fazendo a diferença durante a pandemia. Na edição especial do Prêmio Empreendedor Social do Ano em Resposta à Covid-19 você pode definir a categoria de voto popular

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