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PV Ensino Médio - Ciclo 1 - 1 Fase - Resoluções

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2013
Banca Poliedro
3o ano Ensino Médio e Pré-vestibularC
IC
LO
 1
Resolução
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013Página 2 dE 46
 » InterdIscIplInares
1 O texto a seguir é uma referência a um poema de 
Drummond. 
Uma reescrita da quadrilha
O ministro que amava a secretária que amava o gerente que 
amava a vizinha que amava o primo que amava poesia que amava 
a sensibilidade...
Entre a linguagem matemática e a verbal, existem pontos em 
comum. No texto anterior, por exemplo, o emprego reiterado do 
pronome relativo que, de modo que a sentença possa se alongar 
infinitamente, faz lembrar uma propriedade matemática. Assi-
nale a alternativa que expressa corretamente essa propriedade.
a) x b
a
b ac= − ± ∆ = −
2
42; ∆
b) 1 039
900
115444. , ...=
c) ax bx cx d3 2 0+ + + =
d) log log5 52 4 3 1x x+ = + 
e) f
n de perturb es
unidade empo
n
t
= ° =açõ
de t ∆
Resposta correta: B
A repetição do conectivo que faz lembrar uma dízima periódica.
 
2 Leia o texto a seguir.
Mergulhador fotografa divisão entre 
placas tectônicas na Islândia
O fotógrafo britânico Alexander Mustard registrou o mergu- 
lho que ele e outros colegas fizeram na fenda entre as placas tectô-
nicas da América do Norte e da Eurásia.
A aventura para conhecer a “fronteira” entre as duas placas 
ocorreu no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia. [...]
A noção de placas tectônicas foi desenvolvida nos anos 1960 
para explicar as localizações dos vulcões e outros eventos geológi-
cos de grande escala.
De acordo com a teoria, a superfície da Terra é feita de uma 
“colcha de retalhos” de enormes placas rígidas, com espessura de 
80 km, que flutuam devagar por cima do manto, uma região com 
magma nas profundezas da Terra. [...]
 A
le
xa
nd
er
 M
us
ta
rd
/S
ol
en
t
Fenda entre duas placas tectônicas. 
Disponível em: <http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/
mergulhador-fotografa-divisao-entre-placas-tectonicas-na-islandia.html>.
Em relação ao deslocamento de placas tectônicas, levando em 
consideração sua participação no processo evolutivo, pode-se 
afirmar corretamente que ele:
a) promove condições de isolamento geográfico.
b) é o principal fator de extinção de espécies.
c) é causado por choques entre meteoritos e a Terra. 
d) foi responsável pela união dos continentes que estavam 
separados. 
e) não ocorre na Terra atualmente; só há indícios de sua ocorrência.
Resposta correta: A
O deslocamento das placas tectônicas explica a separação de 
continentes e de ilhas, causando o isolamento geográfico entre 
populações, o que representa uma condição inicial para a formação 
de novas espécies.
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013 Página 3 dE 46
3 Os fósseis mais antigos de hominídeos conhecidos hoje 
permitem situar as origens do gênero Homo por volta de 4 mi-
lhões de anos atrás. Esses fósseis foram encontrados na África, 
de onde a espécie humana expandiu-se para o restante do 
planeta. Sobre a evolução da espécie e sua distribuição pelo 
planeta, assinale a alternativa correta.
a) A postura ereta já era característica dos Australopithecus 
(considerados os primeiros hominídeos), embora o crânio 
ainda fosse equivalente ao de um chimpanzé atual.
b) Originária do que hoje corresponde à África, a espécie 
humana teve sua expansão pelo planeta facilitada pelo fato 
de que os continentes ainda estavam unidos na chamada 
Pangeia.
c) Foi somente com o surgimento do Homo sapiens sapiens que 
se desenvolveu o polegar opositor, típico da espécie humana 
e que permite o manuseio e a habilidade.
d) As concepções de Charles Darwin acerca da origem e da 
evolução das espécies são a única explicação aceita para a 
forma como se deu a evolução até o Homo sapiens. 
e) Em termos biológicos, o surgimento do Homo sapiens sapiens 
é visto como a conclusão definitiva da evolução da espécie.
Resposta correta: A
Com efeito, as características físicas do Australopithecus – com a 
postura já definitivamente ereta, mas com uma caixa craniana 
que indicava uma capacidade cerebral ainda relativamente pe-
quena – apontam para a conclusão de que não foi a inteligência 
o elemento determinante na evolução da espécie.
Alternativa b: incorreta. A Pangeia existiu até, no máximo, 
200 milhões de anos atrás, enquanto o gênero Homo não tem 
mais de 5 milhões de anos.
Alternativa c: incorreta. O polegar opositor é uma característica 
comum aos primatas, e não uma exclusividade do homem atual.
Alternativa d: incorreta. Embora a comunidade científica tenha 
nas teses de Darwin sua principal referência, não podem ser ex-
cluídas as explicações criacionistas de inspiração religiosa.
Alternativa e: incorreta. Cientificamente, não se pode conside-
rar que uma espécie tenha tido sua evolução concluída defini-
tivamente.
 
4 Sabe-se que as massas atômicas de A e B são dadas pelos 
elementos do conjunto dado pela diferença simétrica entre os 
conjuntos P = {1; 2; 4; 5} e Q = {2; 3; 4; 5}. Um átomo C possui 
massa igual à soma das massas desses elementos. Considerando 
que A é isótopo de B e que B e C são isótonos, calcule o número 
de prótons de C.
Dado: Diferença simétrica: P ∆ Q = (P – Q) U (Q – P).
a) 1
b) 2
c) 3
d) 5
e) 6
Resposta correta: B
P ∆ Q = (P – Q) U (Q – P) = {1} U {3} = {1; 3}
Portanto, 1A 3B 4C.
Como o número de massa de A é 1, seu número atômico tam-
bém é 1. Como A é isótopo de B, tem-se:
1
1
1
3A B
B tem 2 nêutrons e é isótono de C, portanto o número atômico 
de C é 2:
 1
1
1
3
2
4A B C.
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013Página 4 dE 46
5 Não é novidade que História e Literatura caminham jun-
tas. O texto a seguir versa sobre a formação da cavalaria e a 
influência exercida sobre ela pela Igreja Católica. Leia-o com 
atenção.
A cavalaria medieval se constituiu como principal mecanis-
mo de defesa para a proteção dos interesses da nobreza durante 
o feudalismo. A cavalaria era exclusivamente formada por nobres. 
De acordo com a sociedade de ordens na Idade Média, a divisão so-
cial era composta pelos que oravam (clero), pelos que trabalhavam 
(servos) e pelos que guerreavam (nobres).
Segundo estudiosos do feudalismo, os nobres se ocupavam 
da guerra permanentemente. Os componentes de uma cavalaria 
geralmente eram filhos de nobres que não tinham o direito a he-
ranças patrimoniais, sobretudo nas famílias com maior número de 
pessoas, nas quais o filho primogênito seria o herdeiro. Essa prática 
era denominada primogenitura (quando o filho mais velho herdava 
todos os bens da família) e seu principal objetivo era evitar a divisão 
dos bens patrimoniais da família.
A Igreja Católica exerceu enormes influências no processo de 
composição das cavalarias e designou que as ações dos cavaleiros 
seriam efetivadas para defender a moralidade da religião cristã.
Para que um nobre se tornasse cavaleiro na Idade Média, era 
realizada uma cerimônia religiosa seguida por um juramento, em 
que o cavaleiro se comprometia a seguir os princípios da fé e da 
moralidade cristã. O cavaleiro medieval até hoje está presente em 
nossa mentalidade ocidental como a figura de um homem forte, 
leal, destemido e generoso.
Disponível em: <www.brasilescola.com/historiag/cavalaria-
medieval.htm>. Acesso em: 12 jan. 2013. (Adapt.).
Da leitura do texto, pode-se inferir corretamente que:
a) a cavalaria medieval tinha o objetivo de defender os interes-
ses da nobreza durante o feudalismo; por isso, também era 
responsável pela proteção do reino como um todo.
b) as Cruzadas, em direção a Jerusalém, nasceram da vontade 
dos cavaleiros de recuperar o Santo Graal, recebendo dinheiroda Igreja para as tentativas.
c) os componentes de uma cavalaria geralmente eram os pri-
mogênitos, filhos de nobres que tinham direito a heranças 
patrimoniais, sobretudo nas famílias grandes.
d) para um jovem se tornar cavaleiro, era necessária uma ceri-
mônia na Igreja, na qual ele se ordenava para lutar na guerra 
e para ser sacerdote em períodos de paz.
e) os nobres passavam o tempo em ocupações bélicas para de-
fender seus interesses, pois não precisavam trabalhar; assim, 
a cavalaria não passava de um hobby.
Resposta correta: A
Ao afirmar que “a cavalaria medieval se constituiu como prin-
cipal mecanismo de defesa para a proteção dos interesses da 
nobreza durante o feudalismo”, pode-se inferir que há, então, a 
proteção do reino como um todo, tanto do espaço quanto de 
seus habitantes.
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013 Página 5 dE 46
6 Uma peça cilíndrica, cujo coeficiente de dilatação linear da 
matéria de que é feita é α, apresenta um diâmetro de D mm e 
precisa ser encaixada em um bloco, cujo coeficiente de dilata-
ção linear do material de que é feito é κ, que contém um orifício 
circular de d mm de diâmetro (com D > d). Observe as represen-
tações de antes e depois do encaixe.
Peça cilíndrica e
maciça, de diâmetro D
Orifício circular de
diâmetro d do bloco
Antes do encaixe. 
Bloco
Folga
f
2
f
2
Peça
Após o encaixe (vista frontal).
Assinale a alternativa que indica a variação de temperatura ne-
cessária para que a peça possa ser encaixada com uma folga de 
f mm (f < d) no orifício e em qual objeto essa variação de tem-
peratura deve ocorrer.
Dado: após o encaixe, a peça cilíndrica e o eixo do orifício do bloco têm seus 
 eixos centrais coincidentes.
a) d D f
D
no bloco− −κ ( )
b) D d f
D
no bloco− +α ( )
c) D d f
d
− +
κ ( )na peça cilíndrica
d) d D f
D
− −
α ( )na peça cilíndrica 
e) d D f
D
− +
α ( )na peça cilíndrica
Resposta correta: D
Há três formas de se obter o encaixe da peça: (I) resfriando-se a 
peça cilíndrica, (II) aquecendo-se o bloco com o orifício ou (III) 
fazendo-se (I) e (II) ao mesmo tempo. Como nenhuma alterna-
tiva contempla o aquecimento do bloco e, ao mesmo tempo, o 
resfriamento da peça, a forma (III) não será analisada.
É preciso salientar que toda dilatação real é volumétrica, mas 
pode-se, didaticamente e, em termos de análise matemática, es-
tudar o problema linearmente, superficialmente ou em termos 
de volume. O caso de uma peça encaixar-se em outra está mais 
relacionado a uma análise de dilatação superficial, mas somente 
o coeficiente de dilatação térmica linear foi fornecido. Ora, pela 
análise superficial, tem-se:
Equação I:
A A T R R T R R T= + → = + → = +0
2
0
2 2
0
21 1 1( ) ( ) ( )β π π β β∆ ∆ ∆
Em que R e R0 correspondem ao raio final e inicial e β é o coefi-
ciente de dilatação superficial.
Por outro lado, pode-se analisar a dilatação linear do raio e ver 
como isso repercute na área superficial (observe que a dilatação 
do raio ocorrerá em todas as suas direções). 
Equação II:
L L T R R T R R T= + ∆ → = + ∆ → = + ∆0 0
2
0
2 21 1 1( ) ( ) ( )α α α
Agora, comparando-se as equações I e II:
R R T
R R T
2
0
2
2
0
2 2
1
1
= + ∆
= + ∆
( )
( )
β
α
pode-se concluir que: 
( ) ( ) ( ) ( )1 1 1 1 22 2+ ∆ = + ∆ → + ∆ = + ∆ + ∆β α β α αT T T T T
O termo (α ∆T)2 é muito menor que α ∆T, pois α << 1; logo, esse 
termo da expansão do binômio ( )1 2+ ∆α T pode ser desprezado.
Assim, tem-se: (1 + β∆T) = 1 + 2α∆T, de onde surge a clássica apro-
ximação: β ≈ 2 · α.
Pela análise das alternativas, percebe-se, por não haver termos 
ao quadrado, que foi utilizada a abordagem da análise da dilata-
ção linear do diâmetro/raio, e não da área. Mas, como pode ser 
visto, isso é indiferente. 
Portanto:
Pela forma (I), precisa-se resfriar a peça de modo que seu diâ-
metro passe de D para d – f; logo, aplicando-se a equação da 
dilatação linear:
L L T d f D T T
d D f
Dpe a
= + ∆ → − = + ∆ → ∆ = − −0 1 1( ) ( )α α αç
Observa-se que, como D > d, então d – D – f é um valor nega-
tivo, o que está coerente com o resfriamento da peça. Logo, a 
alternativa d está correta, e as alternativas c e e estão incorretas.
Pela forma (II), precisa-se aquecer o bloco de forma a dilatar o diâ-
metro do orifício de d para D + f; logo, aplicando-se a equação 
da dilatação linear:
L L T D f d T T
D d f
Dbloco
= + ∆ → + = + ∆ → ∆ = − +0 1 1( ) ( )κ κ κ
que é um valor positivo e coerente com o aquecimento neces-
sário. Logo, as alternativas a e b também estão incorretas.
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013Página 6 dE 46
7 Observe a imagem a seguir.
Disponível em: <www.irmaosbrain.com>. Acesso em: 29 jan. 2013.
A imagem mostra uma placa em que se faz uma brincadeira 
com o fato de as prefeituras de diversas cidades do país esta-
rem adaptando as sinalizações públicas tendo em vista a rea-
lização de grandes eventos esportivos. O efeito de humor da 
placa origina-se:
a) da utilização de substantivos abstratos para descrever os bair-
ros da cidade do Rio de Janeiro.
b) da localização da placa que, equivocadamente, aponta para 
o oceano e para a crosta continental, e não para os bairros 
descritos.
c) da tradução dos nomes próprios usados para descrever os 
bairros da cidade do Rio de Janeiro.
d) da inclusão do subconjunto de bairros cariocas no conjunto 
de cidades do Estado do Rio de Janeiro.
e) de uma crítica à prefeitura por ter traduzido para o inglês os 
nomes dos bairros, mas não o da própria cidade.
Resposta correta: C
Há casos notáveis de traduções de topônimos (nomes geo-
gráficos próprios de um bairro, por exemplo), como Alemanha 
(Deutschland), Londres (London) e Nova Iorque (New York); 
todos eles buscam ser o mais fiéis possível à língua de origem ou, 
quando não o fazem, têm justificativas históricas para a adapta-
ção para o português. Na placa da questão, houve uma tradu-
ção equivocada dos topônimos: Morro do Alemão foi traduzido 
como “Montanha Alemã” (German Mountain), e Encantado como 
“Prazer em conhecê-lo” (Nice to meet you). Tais traduções trazem 
o efeito de humor na leitura da placa.
 
8 Leia o texto a seguir.
A cabeça contém cerca de 100 mil fios de cabelo e mais de 90% 
deles estão em crescimento. Quem explica é o professor de derma-
tologia Jerry Shapiro, chefe da Clínica de Doenças do Cabelo e do 
Couro Cabeludo da Universidade de Nova York. “O cabelo está em 
constante regeneração no couro cabeludo e cada fio permanece ali 
de três a sete anos, antes de cair e ser reposto por um novo.”
Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/
ultnot/2009/06/26/ult4477u1794.jhtm>. Acesso em: 30 jan. 2013.
Uma garota, com cabelo conforme as características citadas no 
texto, resolveu fazer um novo corte. Para isso, ela necessita que o 
cabelo tenha comprimento superior a 70 cm. Um mês atrás, ela 
havia verificado que seu cabelo tinha 47 cm. Hoje, ao medir um 
fio, verificou que este tinha 50 cm. Com base nessas informações 
e considerando igual crescimento em todos os meses, assinale 
a alternativa correta.
a) Se estivéssemos comemorando hoje o dia de Tiradentes, seu 
cabelo estaria apto para o corte dois dias antes do Natal.
b) Somente daqui a um ano a garota poderá fazer o corte de 
cabelo que deseja.
c) Se hoje fosse feriado do dia do Trabalho, seu cabelo teria o 
comprimento desejado próximo ao feriado de 12 de outubro.
d) Se estivéssemos comemorando hoje o dia da Independência 
do Brasil, seu cabelo teria o comprimento necessário no 4º mês 
do próximo ano.
e) Seu cabelo terá comprimento de 70 cm em um prazo de 
2 anos.
Resposta correta: D
Nota-se que a taxa de crescimento do cabelo da garota é de 
3 cm ao mês. Se hoje seu cabelo tem 50 cm e ela deseja queseus 
fios tenham comprimento superior a 70 cm, percebe-se que os 
fios precisam crescer mais de 20 cm. Para isso, são necessários 
20
3
6 6= , meses. Como os fios precisam medir mais de 70 cm, 
pode-se contar 7 meses de crescimento.
Se estivéssemos comemorando hoje a Independência do Brasil, 
ou seja, se hoje fosse 7 de setembro, depois de sete meses seria 
7 de abril, ou seja, estaríamos no 4° mês do próximo ano.
Alternativa a: incorreta. Se estivéssemos comemorando hoje o 
Dia de Tiradentes, ou seja, se hoje fosse 21 de abril, depois de 
sete meses seria 21 de novembro, e não 23 de dezembro.
Alternativa b: incorreta. Serão necessários apenas sete meses de 
crescimento dos cabelos.
Alternativa c: incorreta. Se estivéssemos comemorando hoje o 
Dia do Trabalho, ou seja, se hoje fosse dia 1° de maio, depois de 
sete meses seria dia 1° de dezembro, e não 12 de outubro.
Alternativa e: incorreta. Serão necessários apenas sete meses de 
crescimento dos cabelos.
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013 Página 7 dE 46
9 Observe e compare os dois mapas a seguir.
Com base nos mapas, considere as afirmativas a seguir.
I. Nomeando a totalidade do território representado pelo mapa 
I como A e a totalidade do território representado pelo mapa 
II como B, e considerando A e B como conjuntos, em que os 
elementos dos dois conjuntos são os municípios, é correto 
afirmar que A B e B A⊂ ⊃ .
II. Nomeando a totalidade do território representado pelo 
mapa I como A e a totalidade do território representado 
pelo mapa II como B, e considerando A e B como conjuntos, 
em que os elementos dos dois conjuntos são os municípios, 
é correto afirmar que B A e A B⊂ ⊃ .
III. Escalas cartográficas maiores possibilitam maior detalhamento 
da distribuição espacial dos fenômenos humanos e naturais.
IV. Considerando as representações do Estado de São Paulo 
nos mapas I e II, nota-se uma diferença importante entre 
elas, que é a utilização de escalas com diferentes intervalos 
de valor de IDH no momento de produção do mapa, uma 
vez que, para o Estado de São Paulo, os dados têm a mesma 
abrangência espacial (os municípios).
V. Nos dois mapas, o uso de diferentes tonalidades de cor tem 
como objetivo a representação ordenada dos dados.
Mapa I – IDH do Brasil, por município.
Legenda
0,450 a 0,550
0,551 a 0,650
0,651 a 0,750
0,751 a 0,850
0,851 a 1,000
Fonte: PNUD/2000.
Índice de Desenvolvimento Humano – IDH – 2000 – Municípios – Coroplético
Mais de 0,77 a 0,79
Mais de 0,79 a 0,81
Mais de 0,81
Menos de 0,75
Mais de 0,75 a 0,77
Mapa II – IDH do Estado de São Paulo, por município.
Fonte: Fundação Seade.
Estão corretas apenas:
a) I, II, III e IV.
b) I, II, III e V.
c) I, II, IV e V. 
d) I, III, IV e V.
e) II, III, IV e V.
Resposta correta: E
Afirmativa I: incorreta. Se considerarmos que a totalidade do 
território representado pelo mapa I é um conjunto, nomeado 
como A, e a totalidade do território representado pelo mapa II 
também é um conjunto, nomeado como B, pela Teoria Elementar 
dos Conjuntos o território do Estado de São Paulo está contido 
no território brasileiro, ou seja, B ⊂ A, que é o mesmo que A ⊃ B. 
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013Página 8 dE 46
 » pOrtUGUÊs
Tirinha para as questões de 10 a 12
Um
desejo?
Poder criticar
o mundo...
...sem fazer
esforço algum
para mudá-lo.
Oba!
Uma rede
social!!!
André Dahmer. Folha de S.Paulo.
10 A tirinha critica, principalmente:
a) a falta de desenvolvimento do senso crítico nos jovens 
devido às influências das redes sociais.
b) a postura política do jovem atual, caracterizada por sua 
omissão em relação às causas sociais.
c) ideias fantasiosas que manipulam o imaginário do homem 
atual, como a crença em poço dos desejos. 
d) uma postura que, apesar de crítica, não se reflete em ações 
por parte de usuários de redes sociais. 
e) o uso da internet, o qual privilegia a crítica gratuita a indi-
víduos ou instituições, sem haver discussões construtivas.
Resposta correta: D
A tirinha faz uma crítica ao modo como são usadas as redes 
sociais: espaço de crítica ao mundo, destituído de qualquer ação 
produtiva, visando transformar o que é criticado.
 
11 Para construir sua argumentação, o autor da tirinha faz uso 
de um(a):
a) símbolo do Capitalismo associado ao futuro da sociedade 
humana.
b) elemento fantasioso vinculado à esfera de comunicação atual.
c) expressão idiomática tratada com humor.
d) discurso sobre a influência da indústria cultural. 
e) linguagem coloquial ligada à fraca formação escolar brasileira.
Resposta correta: B
Para construir sua argumentação, o autor da tirinha se vale de ele-
mento fantasioso (o poço dos desejos) e de um veículo de comu-
nicação (as redes sociais, com explícita referência ao Facebook).
 
12 Leia os textos a seguir.
Texto I
OAB vai entrar com uma notícia-crime contra 
internautas por preconceito
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai entrar com uma 
notícia-crime no Ministério Público Federal, nesta quinta-feira, contra 
alguns internautas. A ação por injúria e racismo foi motivada após 
eles terem publicado mensagens preconceituosas no Twitter.
Não é a primeira vez que comentários preconceituosos geram 
revolta no Twitter. Em outubro de 2010, após vitória de Dilma 
Rousseff nas eleições presidenciais, o caso de uma estudante de 
Direito ganhou destaque. A jovem postou no microblog uma 
mensagem altamente preconceituosa, sugerindo que parcelas da 
população fossem afogadas em benefício de outras parcelas.
Disponível em: <extra.globo.com>, 12 maio 2011. 
Acesso em: 10 jan. 2013. (Adapt.).
Texto II
Fulanox @fulano_x
esse povo acha que tem moral. 
cambada de feios. Não é atoa que não gosto desse tipo de raça
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Mensagem postada no Twitter, em 2010, por dois internautas. (Adapt.).
Com base na tirinha de André Dahmer (O poço dos desejos), 
no fragmento de notícia (texto I) e no comentário retirado do 
Twitter (texto II) –, considere as afirmativas a seguir.
I. Os três textos vinculam-se a um fenômeno do contexto 
atual – o uso das redes sociais –, porém o fazem de modos 
diferentes. A tirinha e a notícia discutem a má utilização delas, 
e o comentário é um exemplo desse mau uso.
II. O texto jornalístico foi redigido em 2011, muito tempo depois 
da declaração da estudante de Direito, em 2010, no Twitter. 
Pela notícia, depreende-se que o ato preconceituoso por ela 
cometido continua a se repetir.
III. O comentário preconceituoso da estudante de Direito 
foi motivado pela vitória de Dilma Rousseff na eleição presi-
dencial de 2010.
Está(ão) correta(s):
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas I e III.
d) apenas II e III.
e) todas.
Resposta correta: E
I. Os três textos vinculam-se às redes sociais. A tirinha e a re-
portagem discutem tal assunto; já a mensagem do Twitter é 
um exemplo de uso delas.
II. O texto jornalístico, de 2011, discute a recorrência do uso das 
redes sociais por pessoas que fazem comentários precon-
ceituosos, citando o caso de uma estudante de Direito, cujo 
comentário ganhou destaque em 2010.
III. A vitória de Dilma Rousseff, em 2010, foi o motivador da afir-
mação da estudante de Direito, segundo a notícia apresentada.
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013 Página 9 dE 46
13 O texto a seguir é uma receita culinária (crocante de maçã); 
no entanto, os parágrafos foram misturados de modo que a 
progressão lógica fosse prejudicada. Leia atentamente.
(1) Em seguida,coloque-as num recipiente transparente que 
possa ir ao forno.
(2) O doce pode ser servido com natas ou com bola de sorvete.
(3) Amasse tudo de forma que fique bem misturado. 
(4) Após o trabalho com as maçãs, misture numa taça açúcar, 
margarina derretida, aveia e canela. 
(5) Descasque as maçãs e corte-as em fatias.
(6) Então, coloque a mistura por cima da maçã e leve tudo ao 
forno durante 20-30 minutos.
Disponível em: <www.receitasdecozinha.com/
crocante-de-maca-r-643.html>. (Adapt.).
Tendo como referência as palavras que estabelecem a coesão 
e a progressão textual, assinale a alternativa que apresenta a 
ordem correta dos parágrafos.
a) 2 – 6 – 3 – 1 – 4 – 5
b) 6 – 1 – 3 – 4 – 5 – 2
c) 5 – 1 – 4 – 3 – 6 – 2
d) 5 – 1 – 6 – 3 – 4 – 2
e) 2 – 1 – 3 – 5 – 4 – 6
Resposta correta: C
A ordem correta dos parágrafos é: 5 – 1 – 4 – 3 – 6 – 2. Pode-se 
chegar a essa resposta considerando os termos destacados a se-
guir, que servem de referência para a coesão e progressão textual.
(5) Descasque as maçãs e corte-as em fatias.
(1) Em seguida, coloque-as num recipiente transparente que 
possa ir ao forno. 
(4) Após o trabalho com as maçãs, misture numa taça açúcar, 
margarina derretida, aveia e canela.
(3) Amasse tudo de forma que fique bem misturado. 
(6) Então, coloque a mistura por cima da maçã e leve tudo ao 
forno durante 20-30 minutos.
(2) O doce pode ser servido com natas ou com bola de sorvete.
 
14 O significado de um texto pode exigir do leitor um 
conhecimento do que acontece no mundo. O texto a seguir 
exemplifica essa condição. Observe.
Disponível em: <elementocomunicacao.wordpress.com>.
Na mensagem verbal do cartaz, o autor do texto resgata a obra de:
a) Carlos Drummond.
b) Guimarães Rosa.
c) Gonçalves Dias. 
d) Oswald de Andrade. 
e) Manuel Bandeira.
Resposta correta: C
O autor do texto faz menção à conhecida obra “Canção do 
exílio”, de Gonçalves Dias.
 
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Texto para as questões 15 e 16
[...] E essa: “Delegado reduz fiança dos alunos da USP”. Todo 
mundo adorou essa: meia fiança. Tá certo: estudante tem meia-
-entrada e agora meia-saída [...] paga meia em cinema, estádio e 
delegacia. E sabe o que um PM fez assim que chegou à USP? Pegou 
o celular e ligou pra mãe: “Mãe, entrei na universidade”. Essa é a 
charge do Sinfronio! [...]
José Simão. Folha de S.Paulo. 
Disponível em: <www2.uol.com.br/josesimao/colunafolha.htm>.
15 As palavras podem assumir diferentes significados de acor-
do com o contexto. Assinale a alternativa em que a expressão 
extraída do texto de José Simão é ambígua.
a) “Todo mundo adorou”.
b) “Delegado reduz fiança”.
c) “paga meia em cinema”.
d) “Mãe, entrei na universidade”. 
e) “E sabe o que um PM fez?”.
Resposta correta: D
A expressão pode ser entendida em sentido literal – “estar no 
campus da universidade” – ou em sentido figurado – “passou no 
vestibular”.
 
16 Considere as seguintes afirmações sobre o texto de José 
Simão.
I. O texto critica a ação das autoridades de forma humorada 
e coloquial (por exemplo, o emprego da forma reduzida do 
verbo na expressão “Tá certo”).
II. Em “paga meia em cinema, estádio e delegacia”, o substantivo 
delegacia promove uma quebra de paralelismo semântico.
III. Na passagem “Mãe, entrei na universidade”, o autor alude 
ao fato de que a população mais pobre agora tem acesso à 
universidade e pode tirar um diploma universitário.
Está(ão) correta(s):
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III. 
d) apenas I e II.
e) todas.
Resposta correta: D
Afirmativa I: correta. O autor acha absurdo o fato de se cobrar 
meia fiança; há, portanto, uma crítica.
Afirmativa II: correta. A palavra delegacia, por não remeter a um 
entretenimento, quebra a expectativa do leitor no nível do sig-
nificado.
Afirmativa III: incorreta. A referência ao fato de o PM entrar na 
universidade é irônica, portanto tem sentido oposto – ele só 
entra a trabalho. O acesso à universidade ainda é difícil para a 
população mais pobre, na qual o autor incluiu a categoria de 
policial.
 
17 Em seu site, José Simão posta uma série de manchetes com 
forte dose de humor. Entre elas, tem-se a manchete: “Lady Gaga 
tá Gagá”. O humor da frase é decorrente:
a) da semelhança sonora entre o substantivo (nome artístico) e 
o adjetivo (representando um juízo de valor).
b) da substantivação da palavra Gagá, que passa a ser sinônimo 
de idosa (em tom pejorativo).
c) da transformação da palavra Gaga: de adjetivo caracterizador 
da palavra Lady para verbo, sinônimo de envelhecer. 
d) da repetição de Gaga, que assume pronúncias diferentes, 
mas que apresenta mesma classe gramatical: adjetivo (com 
o mesmo sentido). 
e) da mudança de classe gramatical: de substantivo próprio 
para comum, o que deprecia a cantora.
Resposta correta: A
Na primeira ocorrência, o termo Gaga é substantivo próprio e 
compõe o nome artístico da cantora. Na segunda ocorrência, 
tem-se o adjetivo gagá, sugerindo que a pessoa está envelhe-
cendo (o termo popular possui carga negativa, portanto há juízo 
de valor).
 
Texto para as questões 18 e 19
Um dia conversarei com os meus mortos
E todos os que morri (os muitos eus que fui)
reunidos inquietos sôfregos cada qual com um meu rosto na mão
me contarão (sua) a minha história.
Cassiano Ricardo. João Torto e a Fábula.
18 A respeito do texto de Cassiano Ricardo, é correto afirmar que:
a) o termo mortos, no primeiro verso, foi empregado como 
adjetivo, qualificando o eu lírico do poema.
b) contarão, no último verso, foi grafado erroneamente, e a 
forma correta seria contaram, visto que não indica uma ação 
futura.
c) o eu lírico se evidencia fragmentado, marcado pela multipli-
cidade de personalidades ao longo da vida.
d) o poema explora, sobretudo, a facilidade de se entender os 
acontecimentos que envolvem a existência humana. 
e) o pronome sua, último verso, foi empregado na tentativa de 
estabelecer contato direto com o leitor.
Resposta correta: C
O eu lírico se descreve como sendo vários “eus”, indicando que 
se divide em diversas personalidades ou fases da vida. “Meus 
mortos”, “todos os que morri” e “me contarão (sua) minha história” 
são trechos que fortalecem essa ideia, visto que evidenciam 
distintas partes de uma vida que comporão a história de vida 
do eu lírico.
 
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19 Considere as seguintes afirmações sobre o texto.
I. O verbo morrer possui construção atípica, com a finalidade de 
fortalecer a mutabilidade pela qual passou o eu lírico.
II. O pronome eu sofreu substantivação, para indicar a multi-
plicidade do eu lírico. A presença do artigo os, do pronome 
muitos e da marca de plural (eus) explicitam esse processo.
III. Os adjetivos inquietos e sôfregos modificam o termo história.
Está(ão) correta(s):
a) apenas I.
b) apenas I e II.
c) apenas I e III.
d) apenas II e III.
e) todas.
Resposta correta: B
Afirmativa I: correta. O verbo morrer, embora intransitivo, foi usa-
do com um complemento.
Afirmativa II: correta. O termo eus é um termo substantivado em 
decorrência de ser qualificado por os e muitos e da marca de 
plural.
Afirmativa III: incorreta. Os adjetivos destacados não modificam 
“história”, mas “os meus mortos/E todos os que morri”.20 Leia o texto a seguir.
Eterno
E como ficou chato ser moderno. 
Agora serei eterno. 
[...]
Eternalidade eternite eternaltivamente
 eternuávamos
 eternissíssimo
A cada instante se criam novas categorias do eterno.
Carlos Drummond de Andrade.
Sobre o fragmento do poema de Drummond, assinale a alterna-
tiva incorreta.
a) Partindo do adjetivo eterno, título do poema, há um trabalho 
linguístico em torno de distintas classes gramaticais, criando-
-se “novas categorias do eterno”.
b) O recorrente uso da ideia de eterno sugere a diversidade de 
abordagens existentes ao assunto.
c) Eternaltivamente é um advérbio de modo, o que pode ser 
justificado pelo uso do sufixo mente. 
d) Eternuávamos, seguindo a estrutura de termos como cantáva-
mos ou limpávamos, é criado com propriedades de um verbo. 
e) O grau absoluto sintético em eternissíssimo faz referência à 
brevidade da vida, algo bastante evidente no texto.
Resposta correta: E
O grau absoluto sintético em eternissíssimo faz referência à 
intensidade ou duração do eterno, à grande capacidade de 
algo ser eterno, e não à brevidade da vida.
 
21 O Trovadorismo foi a escola literária que marcou a Baixa 
Idade Média (não se sabe ao certo se o primeiro texto literário em 
língua portuguesa data de 1189 ou 1198, pois não há clareza nos 
manuscritos). As obras eram compostas como cantigas, sendo 
criadas letra e música concomitantemente. O criador, chamado 
trovador, era sempre homem (as mulheres não tinham acesso à 
escolarização), nobre e músico, o que já permite conceber um 
pouco da sociedade e da cultura da época. 
A grande influência cultural do período era a Igreja Católica, 
instituição mais poderosa de então. A parcela da nobreza que 
se instruía o fazia junto à Igreja, o que influenciava a forma de 
pensar do período. Leia o texto a seguir.
Era firmado um pacto de aliança entre os senhores feudais e a 
Igreja, uma vez que a ideologia dominante fundava-se na concep-
ção do teocentrismo. [...].
As produções literárias do período eram chamadas de cantigas 
trovadorescas, cuja característica se findava em composições poéti-
cas cantadas e acompanhadas por instrumentos musicais [...].
Quem as compunham eram chamados de trovadores, contudo 
havia uma hierarquia dentre eles, cuja diferença pautava-se pela 
função desempenhada e pela interpretação, funcionando como 
uma espécie de status. [...].
Disponível em: <http://www.portugues.com.br/literatura/
trovadorismo.html>. Acesso em 14 fev. 2013. (Adapt.).
Considerando o Trovadorismo como representação poética 
da Idade Média, bem como o texto apresentado, analise as 
afirmativas a seguir.
I. A poesia trovadoresca era livre, surgindo de acordo com a 
inspiração do poeta, sem preocupação com outro elemento 
que não a questão formal.
II. O primeiro texto literário português de que se tem notícia foi 
a “Cantiga da Ribeirinha”, ou “Cantiga de Guarvaia”, escrito em 
uma linguagem muito parecida com a dos textos modernos.
III. A Igreja Católica influenciava o cenário cultural por ser a 
detentora do poder político e econômico.
IV. A realidade política, econômica e social da época fazia com 
que o trovador fosse sempre homem, nobre e músico.
Estão corretas apenas:
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I e III. 
e) II e IV.
Resposta correta: C
Afirmativa I: incorreta. No Trovadorismo, o trovador compunha 
“cantigas”, textos nos quais a música era criada junto com a letra, 
havendo, pois, essas duas preocupações.
Afirmativa II: incorreta. A “Cantiga da Ribeirinha” foi o primeiro 
texto literário de que se tem notícia em Portugal, mas sua lin-
guagem é arcaica, de modo que ainda nem pode ser tratado 
como texto de língua portuguesa, mas sim galego-portuguesa.
 
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22 As cantigas trovadorescas dividiram-se em dois grandes 
blocos: as lírico-amorosas (amor e amigo) e as satíricas (escár-
nio e maldizer), de acordo com a temática de cada uma delas. 
Eram apresentadas nas festas da corte e muitas, inclusive, foram 
escritas pela mais alta nobreza (um dos principais criadores foi 
D. Diniz, rei de Portugal). Leia a seguir os fragmentos de cantigas 
variadas, procurando apreender suas temáticas.
Texto I
Desei’ eu ben auer de mha senhor,
mays nõ desei’ auer bê d’ela tal,
por seer meu bê, que seia seu mal,
e por aquesto, par Nostro Senhor,
en que perdesse do sseu nulla ren,
ca non é meu ben o que seu mal for,
Texto II
Roi queimado morreu con amor 
en seus cantares, par Sancta Maria, 
por Da dona que gran ben queria: 
e, por se meter por mais trobador, 
porque lhe ela non quis ben fazer, 
feze-s'el en seus cantares morrer, 
mais resurgiu depois ao tercer dia!
Texto III
Quer'eu em maneira de proençal 
fazer agora un cantar d'amor, 
e querrei muit'i loar mia senhor 
a que prez nen fremusura non fal, 
nen bondade; e mais vos direi en: 
tanto a fez Deus comprida de ben 
que mais que todas las do mundo val.
Texto IV
Ondas do mar de Vigo, 
se vistes meu amigo! 
E ai Deus, se verrá cedo!  
Ondas do mar levado, 
se vistes meu amado! 
E ai Deus, se verrá cedo!
Texto V
Ai, dona fea, foste-vos queixar 
que vos nunca louv'en [o] meu cantar; 
mais ora quero fazer um cantar 
en que vos loarei toda via; 
e vedes como vos quero loar: 
dona fea, velha e sandia!
Disponível em: <http://lerliteratura.blogspot.com.br/2011/04/
cantigas-trovadorescas-xii.html>. Acesso em: 10 jan. 2013.
Considerando os textos apresentados (I, II, III, IV e V), assinale a 
alternativa em que os textos estão corretamente classificados, 
de acordo com o tipo de cantiga.
a) I – amor; II – maldizer; III – amigo; IV – amor; V – escárnio.
b) I – amigo; II – escárnio; III – amor; IV – amigo; V – maldizer.
c) I – amigo; II – maldizer; III – amigo; IV – amor; V – escárnio.
d) I – amigo; II – escárnio; III – amor; IV – escárnio; V – maldizer.
e) I – amor; II – maldizer; III – amor; IV – amigo; V – escárnio.
Resposta correta: E
Os textos I e III são cantigas de amor, o que se comprova clara-
mente pelo eu lírico masculino (I. “’Desei’ eu ben auer de mha 
senhor” e III. “e querrei muit'i loar mia senhor”). Ao contrário, 
a cantiga IV trata-se de cantiga de amigo, pelo eu lírico femini-
no e pela presença do termo amigo (“se vistes meu amigo!”). A 
cantiga II é de maldizer, por trazer crítica direta (“Roi queimado 
morreu con amor”), enquanto a cantiga V é de escárnio, pela 
crítica indireta (“Ai, dona fea, foste-vos queixar”).
 
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23 As novelas de cavalaria foram manifestações em prosa da 
Idade Média. Por se tratarem de textos orais cuja maioria dos 
registros foi feita posteriormente, há várias versões diferentes. 
Mas, em todas elas, o herói é sempre o cavaleiro, ungido pe-
los ideais da Igreja Católica. Dessas novelas, a mais conhecida 
pertence ao ciclo arturiano, ou ciclo bretão. Leia a seguir uma 
síntese dessa história.
Em síntese, A Demanda do Santo Graal contém o seguinte: em 
torno da “távola redonda”, em Camelot, reino do Rei Artur, reúnem-se 
dezenas de cavaleiros. É véspera de Pentecostes. Chega uma donzela 
à Corte e procura por Lancelote do Lago. Saem ambos e vão a uma 
igreja, onde Lancelote arma Galaaz cavaleiro e regressa com Boorz a 
Camelot. Um escudeiro anuncia o encontro de maravilhosa espada 
fincada numa pedra de mármore [...]. Lancelote e os outros tentam 
arrancá-la debalde. Nisto Galaaz chega sem se fazer anunciar e ocu-
pa a seeda perigosa (= cadeira perigosa) que estava reservada para 
o cavaleiro “escolhido”: das 150 cadeiras, apenas faltava preencher 
uma, destinada a Tristão. Galaaz vai ao rio e arranca a espada do 
pedrão. A seguir, entregam-se ao torneio. Surge Tristãopara ocupar 
o último assento vazio. Em meio ao repasto, os cavaleiros são alvo-
roçados e extasiados com a aérea aparição do Graal (= cálice), cuja 
luminosidade sobrenatural os transfigura e alimenta, posto que dure 
só um breve momento. Galvão sugere que todos saiam em demanda 
(= à procura) do Santo Graal. No dia seguinte, após ouvirem missa, 
partem todos, cada qual por seu lado. Daí para a frente, a narração 
se entrelaça, se emaranha, a fim de acompanhar as desencontradas 
aventuras dos cavaleiros do Rei Artur, até que, ao cabo, por perecimen-
to ou exaustão, ficam reduzidos a um pequeno número. E Galaaz, 
em Sarras, na plenitude do ofício religioso, tem o privilégio exclusivo 
de receber a presença do Santo Vaso, símbolo da Eucaristia, e, portanto, 
da consagração de uma vida inteira dedicada ao culto das virtudes 
morais, espirituais e físicas.
Disponível em: <http://auladeliteraturaportuguesa.blogspot.com.
br/2007/01/demanda-do-santo-graal.html>. Acesso em: 12 jan. 2013.
De acordo com o que é narrado no texto, encontrará Graal o 
cavaleiro que reunir um conjunto de qualidades. Assinale a 
alternativa em que podemos inferir as características, de acordo 
com as expectativas da Igreja Católica, para que um cavaleiro 
seja digno de receber o Cálice Sagrado.
a) Bondade, castidade, fé.
b) Bondade, coragem, altivez.
c) Incerteza, cautela, lealdade.
d) Cautela, lealdade, força bruta. 
e) Fé, fidelidade, agressividade.
Resposta correta: A
A bondade, a castidade (implicando pureza de corpo e alma) e 
a fé eram pré-requisitos explicitamente conectados à Igreja para 
que o cavaleiro merecesse receber a presença do Santo Graal.
 
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24 Nos séculos XIV e XV, a Europa passou por intensa crise, com 
o esfacelamento do feudalismo. Enquanto a mudança histórica 
acontecia, os poetas palacianos continuavam a produzir. Leia 
atentamente os textos I e II.
Texto I
A crise que assolou a Europa Ocidental, nos séculos XIV e XV, 
vem acompanhada do espírito da modernidade que começou a 
rondar a cabeça do homem europeu gerando fortes modificações 
políticas, econômicas, sociais e religiosas no sistema vigente. O 
regime feudal passou a sofrer fortes pressões internas e externas, que 
o modificaram, e muitas de suas estruturas entraram em colapso.
Um novo engenho simboliza muito bem esta passagem: o 
relógio. Dividir o espaço que separa um dia do outro em 24 partes 
iguais é um exercício matemático que exige uma nova forma de 
percepção da natureza. No transcorrer do século XV observamos 
que, cada vez mais, dois tempos convivem paralelamente: o tempo 
da igreja, regido pelo sino, pela oração, dom inseparável do homem, 
e o tempo laico, organizado matematicamente pelo relógio, pelos 
mercadores, possíveis de expropriação.
No plano social, rebeliões camponesas surgem em função da 
superexploração do trabalho, praticada pelos senhores feudais, 
principalmente após a ocorrência da Peste Negra, que chegou a 
matar quase um terço da população europeia, desorganizando a 
produção e provocando fome. Isso acaba por gerar grandes revoltas 
nas quais os camponeses queimaram castelos e assassinaram 
senhores. A repressão a esses movimentos foi enorme, uma vez que 
a nobreza e o clero passam a temer por sua sobrevivência.
Disponível em: <www.casadehistoria.com.br/conteudo/historia-geral/
transicao-feudal-capitalista/crises-seculos-xiv-xv>. 
Acesso em: 17 jan. 2013.
Texto II
Cantiga sua partindo-se
Senhora partem tam tristes. 
Meus olhos por vós, meu bem, 
Que nunca tam tristes vistes 
Outros nenhuns por ninguém. 
 
Tam tristes, tam saudosos, 
Tam doentes da partida, 
Tam cansados, tam chorosos, 
Da morte mais desejosos 
Cem mil vezes que da vida. 
 
Partem tam tristes os tristes, 
Tam fora d’esperar bem, 
Que nunca tam tristes vistes 
Outros nenhuns por ninguém.
João Ruiz de Castelo Branco. Disponível em: <www.
colegioweb.com.br/literatura/a-poesia-palaciana-do-
cancioneiro-geral-.html>. Acesso em: 12 jan. 2013.
Com base na leitura de ambos os textos, é correto afirmar que o 
poeta palaciano:
a) com medo de represálias nas rebeliões camponesas, “masca-
rava” suas mensagens de forma figurativa, como retratado no 
verso “Partem tam tristes os tristes/Tam fora d’esperar bem”.
b) denunciava questões sociais em sua poesia, metaforizadas 
em construções lírico-amorosas, por exemplo, nos versos 
“Tam tristes, tam saudosos,/Tam doentes da partida”.
c) era um homem de seu tempo e, como tal, abordava o 
momento histórico conturbado em sua poesia, sentimento 
expresso nos versos “Que nunca tam tristes vistes/Outros 
nenhuns por ninguém”. 
d) não tinha uma visão engajada de seu momento, produzindo 
textos com temas amorosos, na linha do Trovadorismo, como 
se percebe nos versos “Da morte mais desejosos/Cem mil 
vezes que da vida”. 
e) reconhecia os problemas históricos (era pessoalmente afeta-
do por eles) e fazia disso tema para seus textos, o que pode 
ser visto em “Senhora partem tam tristes/Meus olhos por vós, 
meu bem”.
Resposta correta: D
Pela leitura do texto histórico, que demonstra a crise na Europa 
dos séculos XIV e XV, é possível perceber a alienação dos poetas 
de tal período, escritores da poesia palaciana, que versavam sobre 
o sofrimento amoroso e sobre suas damas inacessíveis, enquanto 
o feudalismo entrava em colapso e a região passava por crises.
 
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25 Fernão Lopes (1378?-1459?) foi guarda-mor da Torre do 
Tombo (1418), tornando-se responsável pelo arquivo real, e 
assumiu, em 1434, o posto de cronista-mor do Reino, sendo o 
autor das narrativas históricas. Foi, portanto, figura marcante do 
período humanista em Portugal. Sua crônica histórica procurava 
tratar os fatos como eles eram, sem o “embelezamento” de 
cronistas anteriores que queriam agradar a Monarquia. Observe 
no texto a seguir.
Uns dizem que havendo este Dom Pedro de Castro fala feita 
com el Rei de Castela, em que também entrava João Lourenço da 
Cunha, para que lhe desse entrada na cidade pela sua quadrilha 
(troço da muralha), que disto falou com Rui Freire, porque era gale-
go como ele, pensando que lhe guardaria segredo, e que Rui Freire 
o descobriu ao Mestre. O qual, quando viu Dom Pedro, estando pre-
sentes muitos fidalgos, lhe disse de praça como aquilo lhe fora dito e 
por quem, e que Dom Pedro respondeu que Rui Freire mentia e que 
lhe poria o corpo (o desafiava para duelo), e que dizendo o outro 
(Rui Freire) que bem lhe prazia e outras razões a isto pertencentes, 
o Mestre lhes disse que se calassem e não curou mais do assunto, e 
que assim cessou este feito.
Mas tal escrever é muito errado, e por duas breves razões: a primei-
ra, porque não é de cuidar que um senhor tão sisudo e discreto como 
o Mestre, ouvindo uma tão grave coisa como esta, que era a perda 
do reino, e ademais para sua desonra com grande cajão de morte, 
a fosse descobrir desta guisa a quem em puridade (em segredo) lha 
dissesse. A outra, que não curasse mais disto, e que o deixasse assim 
passar sem pena, como se fosse feito de jogo (por brincadeira).
Disponível em: <www.azpmedia.com/espacohistoria/index.
php?option=com_content&view=article&id=114&Itemid=128>. 
Acesso em: 18 jan. 2013. 
Baseando-se no texto, analise as assertivas a seguir.
I. O trecho de Fernão Lopes tem característica de relato, com 
um fato em sequência ao outro: “[...] Dom Pedro de Castro 
fala feita com el Rei de Castela, em que também entrava João 
Lourenço da Cunha, para que lhe desse entrada na cidade 
pela sua quadrilha (troço da muralha), que disto falou [...]”. 
II. Fernão Lopes não poupa suas opiniões: “Mas tal escrever é 
muito errado, e por duas breves razões: [...]”.
III. Em “Uns dizem que havendo [...]”, comprova-se o fato de que 
o autordava voz a mais pessoas.
Está(ão) correta(s):
a) apenas I.
b) apenas I e II.
c) apenas II e III.
d) apenas I e III.
e) todas.
Resposta correta: E
Todas as assertivas estão corretas. O texto tem parte narrativa, 
parte opinativa e dá voz a outras vozes, não sendo a voz do cro-
nista a única.
 
 » HIstÓrIa
26 A Baixa Idade Média na Europa foi marcada pelo cresci-
mento comercial e pela centralização política. Entretanto, esse 
processo foi abalado no século XIV, quando a Peste Negra, a 
Guerra dos Cem Anos e as intensas revoltas camponesas ge-
raram uma forte crise, que se estendeu por todos os aspectos 
da vida europeia. Sobre essa crise e seus desdobramentos, é 
correto afirmar que:
a) o declínio da atividade mercantil gerou um enfraquecimento 
econômico em vários países, como Portugal, possibilitando a 
retomada do país pela Espanha.
b) a crise teve como efeito a contenção do processo de 
centralização política que vinha se verificando na Europa, 
possibilitando a retomada do poder dos senhores feudais.
c) a insegurança das rotas terrestres isolou Portugal do restante 
da Europa, gerando um fortalecimento das estruturas feudais 
no país.
d) a recuperação da economia europeia impôs, necessariamen-
te, a busca pela ampliação das riquezas, dos mercados e das 
fontes de metais preciosos fora da Europa.
e) a crise do século XIV foi fundamental para eliminar o poder 
das cidades italianas, abrindo espaço para a ascensão de 
novas potências econômicas. 
Resposta correta: D
A busca por novas fontes de metais preciosos, riquezas e um 
novo caminho para o Oriente, motivadores fundamentais da ex-
pansão marítima, era determinada pelo próprio crescimento da 
economia europeia a partir da superação da crise do século XIV.
Alternativa a: incorreta. Portugal não foi retomado pela Espanha. 
Ao contrário, a Revolução de Avis, ocorrida no final do século XIV, 
impediu essa retomada.
Alternativa b: incorreta. Algumas Monarquias, como a francesa, 
tiveram apenas no século XIV seu momento de consolidação.
Alternativa c: incorreta. A insegurança das rotas terrestres serviu 
para reforçar a importância comercial da costa portuguesa.
Alternativa e: incorreta. O poderio das cidades italianas só foi 
reduzido a partir da segunda metade do século XV, quando a 
tomada de Constantinopla pelos turcos pôs fim ao comércio 
controlado pelos italianos através do Mediterrâneo.
 
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27 A Revolução de Avis, ocorrida entre 1383 e 1385, é consi-
derada decisiva para a consolidação do Estado português. Entre 
seus significados, é correto afirmar que:
a) ela se constituiu em uma revolução burguesa, dando ao 
Estado português um caráter capitalista, decisivo para seu 
envolvimento nos empreendimentos marítimos e comerciais.
b) ela representou a consolidação da independência portugue-
sa e, ao mesmo tempo, uma aproximação entre o Estado e os 
interesses da camada mercantil.
c) a ascensão da nova Dinastia de Avis ao poder representou 
uma ruptura entre a Monarquia portuguesa e a Igreja, conso-
lidando o Estado nacional em Portugal.
d) ela marcou o fim do feudalismo em Portugal, com o confisco 
das terras da nobreza e o atendimento das reivindicações dos 
camponeses.
e) ela foi um marco no combate às ideias protestantes que 
ganhavam corpo no país, ameaçando a independência do 
reino português com a proposta de união com a Espanha.
Resposta correta: B
Ao derrotar as pretensões do reino de Castela e impor D. João, 
mestre da casa de Avis, como rei de Portugal, a camada mer-
cantil portuguesa logrou efetivamente aproximar-se do Estado e 
também eliminar os planos espanhóis de anexar a faixa atlântica 
da península. Por outro lado, é um erro atribuir o caráter de uma 
revolução burguesa moderna ao movimento ou mesmo um 
sentido capitalista na ação da nova dinastia portuguesa.
 
28 Leia o texto a seguir.
Esta bula origina-se de termos feito doação, concessão e dota-
ção perpétua, tanto a vós (reis), como a vossos herdeiros e sucesso-
res (reis de Castela e Leão), de todas e cada uma das terras firmes e 
ilhas afastadas e desconhecidas, situadas em direção do ocidente, 
descobertas hoje ou por descobrir no futuro. Seja descoberto por 
vós, seja por vossos emissários para este fim destinados.
Trecho da Bula Inter Coetera, baixada pelo Papa Alexandre VI, em 1493.
A bula papal mencionada representou a primeira tentativa de le-
gislar sobre a posse das novas terras existentes a oeste. Dentre as 
alternativas a seguir, assinale aquela que expressa corretamente 
o conteúdo da Bula Inter Coetera e seus desdobramentos.
a) A autoridade da Igreja, colocando-se como poder universal, 
fez com que a doação dessas terras fosse aceita pelas Monar-
quias europeias.
b) Publicada pouco depois da chegada de Colombo às terras da 
América, a Bula Inter Coetera expressava a hegemonia então 
desfrutada pela Espanha nas navegações.
c) O arbitramento da Igreja foi necessário para conter as dispu-
tas que já então se manifestavam entre Portugal e Espanha, 
com a ameaça da invasão das novas terras pelo primeiro.
d) Para a elaboração da Bula Inter Coetera, a Igreja levou em con-
sideração os novos conhecimentos trazidos pelas navega-
ções, atestando o caráter esférico da Terra.
e) A rejeição da Bula Inter Coetera pelos portugueses levou à assi-
natura do Tratado de Tordesilhas, em 1494, um marco nas rela-
ções político-diplomáticas entre Monarquias sem o arbitramen-
to da Igreja. 
Resposta correta: E
A assinatura do Tratado de Tordesilhas pode ser tomada como 
um marco na afirmação do poder das Monarquias europeias, 
desvinculando-se do poder da Igreja Católica.
Alternativa a: incorreta. A não aceitação da Bula Inter Coetera pelos 
portugueses, por exemplo, atesta um momento em que o poder 
da Igreja já não era inquestionável.
Alternativa b: incorreta. Não se pode falar ainda de uma hege-
monia espanhola em um momento em que os portugueses já 
haviam atingido a costa da Índia.
Alternativa c: incorreta. Não houve ameaça de invasão portu-
guesa às novas terras. 
Alternativa d: incorreta. Não há nenhuma relação com a esferici-
dade da Terra, dado que a Bula Inter Coetera legislava apenas em 
termos de terras a oeste da Europa. 
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013 Página 17 dE 46
29 Observe atentamente alguns marcos cronológicos da 
expansão marítima portuguesa.
– 1415: Tomada de Ceuta no Norte da África.
– 1453: Chegada dos portugueses a Guiné.
– 1488: Bartolomeu Dias cruza o Cabo da Boa Esperança.
– 1494: Assinatura do Tratado de Tordesilhas.
– 1498: Vasco da Gama funda as primeiras feitorias portuguesas 
nas Índias.
– 1500: Cabral chega ao Brasil, seguindo viagem para as Índias 
após tomar posse do território.
A análise dessa sequência cronológica permite afirmar correta-
mente que:
a) a busca por terras a oeste foi sempre o interesse central da 
Monarquia portuguesa, dada a pequena extensão territorial 
de seu reino.
b) por suas riquezas minerais, o continente africano concentrou 
as ações de conquista de Portugal durante praticamente um 
século.
c) a posse da costa brasileira, possibilitada pelo Tratado de 
Tordesilhas e pela viagem de Cabral, deu aos portugueses o 
monopólio da rota atlântica para as Índias.
d) a descoberta da América alterou os planos da Monarquia 
portuguesa, tornando o Brasil, e não mais as Índias e a África, 
o centro de seus interesses.
e) a tomada de Ceuta, até então desconhecida pelos europeus, 
deu aos portugueses a dimensão da riqueza que poderiam 
obter com os empreendimentos marítimos.
Resposta correta:C
Uma análise posterior, na qual se inclui a constatação do pe-
queno interesse demonstrado pelos portugueses com seus 
domínios na América nos anos que se seguiram à viagem de 
Cabral, mostra que o grande interesse de Portugal, tanto na as-
sinatura de Tordesilhas quanto na posse da costa brasileira, era, 
de fato, assegurar o domínio das duas margens do Atlântico, 
de modo a garantir o monopólio da rota para as Índias. Essa 
mesma análise exclui a alternativa a. As Índias eram o grande 
interesse português, sendo a África o obstáculo a ser superado. 
Claro que as terras conquistadas na África foram importantes, 
não por sua riqueza mineral, mas sim por sua posição estraté-
gica. Ceuta, mencionada na alternativa e, era conhecida pelos 
europeus e sua importância era também muito mais estraté-
gica (impedir um ataque árabe ao sul da Península Ibérica) do 
que econômica.
 
30 Leia a definição a seguir.
Feitoria: Agência de companhia comercial nos portos das 
colônias, onde se armazenavam e se negociavam mercadorias, 
servindo também como fortificação primitiva, provida de uns 
tantos soldados e armamentos, para a defesa da colônia contra a 
intromissão de aventureiros.
Dicionário Houaiss. Disponível em: <http://houaiss.uol.com.br>.
Durante os trinta primeiros anos após a posse do território bra-
sileiro, a ação econômica portuguesa sobre o Brasil teve por 
base a exploração do pau-brasil. A forma como se realizou essa 
atividade e também a definição apresentada permitem afirmar 
corretamente que:
a) não se pode falar de uma colonização do território, dado 
que não houve ocupação efetiva e organização da produção 
econômica no período.
b) a necessidade de defesa do território fez com que a Coroa 
Portuguesa deslocasse para o Brasil grandes contingentes de 
soldados, usados para ocupar a costa.
c) a penetração em direção ao interior, necessária à obtenção 
da madeira, deu origem ao bandeirismo, que caracterizou os 
primeiros séculos da colonização.
d) a utilização da mão de obra indígena em um regime de es-
cravidão gerou constantes conflitos entre portugueses e in-
dígenas, levando os portugueses a optarem pela escravidão 
africana.
e) o pequeno valor do pau-brasil no mercado europeu levou ao 
desinteresse por parte de outros países, facilitando a defesa 
do território pelos portugueses.
Resposta correta: A
Esse período da história do Brasil é chamado de pré-colonial jus-
tamente pelo fato de que não chegou a haver uma colonização 
efetiva.
Alternativa b: incorreta. Não se pode falar em grandes contin-
gentes de soldados para a defesa do território.
Alternativas c e d: incorretas. A exploração do pau-brasil deu-se 
por meio de um sistema de escambo, no qual a madeira apre-
sada pelos indígenas era levada para feitorias na costa, sendo 
trocada por artigos como vidros, espelhos ou tecidos, não sendo 
utilizada a escravidão.
Alternativa e: incorreta. O pau-brasil foi alvo de pesados interes-
ses de outras nações, notadamente dos franceses.
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013Página 18 dE 46
31 Observe o esquema a seguir.
Cerca de
4 milhões
de anos a.C.
Surgimento
dos primeiros
hominídeos
PRÉ-HISTÓRIA
I. A.
I. A. – Idade Antiga
I. Me. – Idade Média
I. M. – Idade Moderna
I. C. – Idade Contemporânea
I. C.
HISTÓRIA
 a.C. d.C.
Cerca de
4 mil
anos a.C. 476 1453 1789
Ano 1Cerca de
6 mil
anos a.C.
Cerca de
10 mil
anos a.C.
Uso dos
metais Invenção
da escrita
Nascimento
de Cristo
Tomada de
Constantinopla
Revolução
Francesa
Queda do
Império Romano
do Ocidente
Desenvolvimento
da agricultura
I. A. I. C.I. Me. I. Me.I. Me. I. Me.
Esquema fora de escala.
Esse esquema demonstra alguns elementos de periodização da evolução humana. Com base nos dados apresentados e nos conheci-
mentos sobre a periodização histórica, assinale a alternativa correta.
a) A divisão da história em períodos ou eras é a mesma para todos os povos e todas as culturas do mundo, sendo adotada uma divisão 
padrão.
b) O que se convencionou chamar de Pré-História é o período que se estende até o surgimento da agricultura, o qual marca o início 
dos tempos históricos.
c) O nascimento de Cristo assinala o início da chamada Era Cristã, tendo ocorrido durante o período conhecido como Antiguidade.
d) A divisão entre Pré-História e História é determinada pela existência de seres humanos, sendo a História toda a era após o 
aparecimento do Homo sapiens.
e) O desenvolvimento da escrita ocorreu de forma relativamente concominante entre as civilizações do mundo, o que nos permite 
uma divisão única entre História e Pré-História.
Resposta correta: C
O nascimento de Cristo, definidor da chamada Era Cristã, ocorreu durante o período tradicionalmente visto como Antiguidade.
Alternativa a: incorreta. Não há uma periodização única entre todos os povos, sendo ela fruto de uma visão particular da evolução 
histórica.
Alternativa b: incorreta. O surgimento da agricultura, embora fundamental, ocorreu durante a Pré-História, marcando a passagem
para o período Neolítico, e não para a História propriamente dita.
Alternativa d: A evolução da espécie humana começou na Pré-História.
Alternativa e: incorreta. A escrita não se desenvolveu de forma concomitante nas várias partes do mundo.
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013 Página 19 dE 46
32 Leia o trecho a seguir.
Há cerca de 2000 anos, os sítios superficiais e sem cerâmica 
dos caçadores antigos foram substituídos por conjuntos que 
evidenciam uma forte mudança na tecnologia e nos hábitos. 
Ao mesmo tempo que aparecem a cerâmica chamada itararé 
(no Paraná) ou taquara (no Rio Grande do Sul) e o consumo de 
vegetais cultivados, encontram-se novas estruturas de habitações.
André Prous. O Brasil antes dos brasileiros. A pré-história do 
nosso país. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. p. 49. (Adapt.).
Embora o autor procure referir-se especificamente à evolução 
de povos indígenas no Brasil, sua análise apresenta uma caracte-
rística presente na evolução dos povos durante a Pré-história de 
um modo geral. Assinale a alternativa que define corretamente 
essa característica.
a) O uso da cerâmica na construção de habitações, pelo fato de 
esse material apresentar capacidade de isolamento térmico, 
permitiu ao homem ocupar regiões mais quentes.
b) O desenvolvimento da agricultura foi acompanhado por 
um intenso desenvolvimento técnico e cultural do homem, 
que se manifesta, por exemplo, em seus utensílios e em suas 
habitações.
c) O desenvolvimento da agricultura, e com ele a maior dispo-
nibilidade de alimentos, permitiu ao homem ocupar outras 
regiões, ampliando o nomadismo. 
d) Da mesma forma que ocorreu nas regiões do Oriente 
Próximo, no Brasil o desenvolvimento da agricultura levou ao 
abandono das atividades de caça e coleta.
e) O desenvolvimento da agricultura, embora fundamental 
para a sobrevivência das comunidades, não gerou maiores 
alterações na forma de organização social.
Resposta correta: B
O autor demonstra justamente a interação entre o maior controle 
sobre o meio, por meio da agricultura, e o desenvolvimento da 
técnica verificado entre as comunidades aqui no Brasil.
Alternativa a: incorreta. A cerâmica nunca foi usada na constru-
ção de habitações.
Alternativa c: incorreta. O desenvolvimento da agricultura levou 
naturalmente à maior sedentarização, e não ao aumento do 
nomadismo.
Alternativas d e e: incorretas. A agricultura conviveu com as prá-
ticas de caça e coleta e gerou, inegavelmente, transformações 
profundas nas estruturas sociais.
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013Página 20 dE 46
33 Parte da pintura mural do túmulode Sennedjem, em Tebas (atual Luxor), é representativa por apresentar aspectos da vida 
econômica, social e política no Egito Antigo. Observe.
Disponível em: <www.sofiaoriginals.com/novi52medinet3.htm>.
Ao analisar os principais elementos da pintura, é correto afirmar que:
a) a figura do Faraó, apoiada em uma forte religiosidade, dispensou o uso da força como instrumento de poder.
b) abaixo da família real e dos sacerdotes, a sociedade apresentava um pequeno grau de estratificação, não se verificando maiores 
diferenças sociais.
c) a importância da agricultura como elemento de sobrevivência deu aos camponeses um papel prioritário na organização 
social.
d) o relativo isolamento do território tornou o Egito invulnerável a invasões, o que explica a estabilidade que o Império Egípcio 
conheceu por mais de 3 mil anos.
e) a fertilidade, representada pelas plantas e árvores na base da pintura, fez do Nilo um elemento determinante para a organização da 
vida econômica e social egípcia.
Resposta correta: E
Desde a célebre frase atribuída ao historiador grego Heródoto, “o Egito é uma dádiva do Nilo”, tem-se claro o papel decisivo 
proporcionado pelas cheias do Nilo para a possibilidade de sobrevivência e florescimento de uma extraordinária civilização em uma 
região que, sem ele, seria um vasto deserto.
Alternativa a: incorreta. Embora a religião fosse efetivamente um importante elemento de sustentação do poder, o Faraó não abriu mão 
de uma forte estrutura militar, que assegurou ao Estado o controle sobre a população.
Alternativa b: incorreta. Nobres, escribas, chefes militares e funcionários reais constituíam setores diferentes de uma sociedade que era 
altamente estratificada.
Alternativa c: incorreta. Os camponeses, submetidos a um rígido controle social, estavam na base da pirâmide social.
Alternativa d: incorreta. Apesar do relativo isolamento, o Egito conheceu grandes períodos, não apenas de agitação interna como de 
invasões externas.
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013 Página 21 dE 46
34 Um dos mais importantes mitos gregos é a lenda do 
Minotauro, um monstro com corpo de homem e cabeça de 
touro, morto por Teseu no labirinto, conforme representado 
na escultura a seguir.
Étienne-Jules Ramey (1796-1852). Thésée et le Minotaure. 
Mármore, 1826. Tulherias (Paris), 1896.
A análise da lenda do Minotauro e dos mitos gregos em geral 
permite afirmar corretamente que:
a) para os gregos, o mito era a representação real da história, 
dada a extrema religiosidade que marcou a evolução inicial 
dos povos gregos.
b) a lenda do Minotauro se insere em um momento em que as 
cidades gregas impunham seu domínio sobre todo o Medi-
terrâneo, sendo Teseu um símbolo da superioridade grega.
c) o mito para os gregos representava uma manifestação 
apenas poética, não apresentando relação direta com fatos 
ou figuras reais.
d) a destruição do Minotauro está associada ao declínio da 
civilização cretense e ao início da ascensão dos povos gregos 
do continente.
e) para os gregos dos tempos homéricos, a guerra era a única 
atividade dignificante do homem, o que explica o enalteci-
mento de mitos como Teseu.
Resposta correta: D
Além de personagem mitológico, o Minotauro era a representa-
ção simbólica do domínio imposto pelos cretenses sobre os po-
vos gregos continentais. Sua morte por Teseu, um herói ateniense, 
representa justamente esse novo momento histórico, em que a 
civilização insular cretense era derrotada por povos gregos da 
península. Essa mesma análise invalida a alternativa c, dado que 
os mitos gregos eram uma representação mítica ou supernatu-
ral de uma determinada realidade. Por outro lado, não se pode 
falar de uma religiosidade exacerbada, como dito na alternativa a 
– já que a civilização grega caracterizou-se, sobretudo, pela racio-
nalidade, sem deixar de ressaltar, é claro, a experiência religiosa –, 
nem em um domínio grego sobre todo o Mediterrâneo, como 
afirmado na alternativa b. O erro da alternativa e está no fato 
de que, embora importante, a guerra não era a única atividade 
dignificante.
 
35 A pólis foi a forma básica de organização dos povos gregos 
a partir do final do período Homérico. Entre suas características, 
está:
a) seu aspecto estritamente urbano, dado que as atividades 
rurais ficaram reservadas a comunidades camponesas sem 
vínculos políticos com as cidades.
b) a submissão a uma federação, que estabelecia regras para as 
atividades comerciais e a criação de um exército comum a 
elas.
c) o estabelecimento da democracia como característica co-
mum a todas elas, eliminando as distinções políticas entre os 
cidadãos.
d) a autonomia política, que se manteve ao longo da história 
grega, não se verificando a criação de formas centralizadas 
de Estado.
e) o desprezo às práticas comerciais, o que garantia à aristocracia 
proprietária de terras o controle total da riqueza e do poder 
político.
Resposta correta: D
A autonomia política foi a característica marcante da pólis grega. 
Com isso, não se pode efetivamente falar em um Estado grego, 
nem mesmo em uma federação, salvo em momentos específicos, 
mas que não se constituíam uma forma de unidade política, ao 
contrário do que foi afirmado na alternativa b. Na alternativa a, 
o erro está no fato de que a cidade e o campo, ou seja, as ati-
vidades urbanas e rurais, eram parte de uma mesma unidade. 
As alternativas c e e não apresentam características comuns às 
cidades gregas.
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013Página 22 dE 46
 » InGlÊs
Texto para as questões de 36 a 38
Mind-controlled robotic arm has skill 
and speed of human limb
A paralyzed woman has been able to feed herself chocolate 
and move everyday items using a robotic arm directly controlled by 
thought, showing a level of agility and control approaching that of 
a human limb.
Jan Scheuermann, 53, from Pittsburgh, was diagnosed with a 
degenerative brain disorder 13 years ago and is paralyzed from the 
neck down.
“It's so cool”, said Scheuermann during a news conference. “I'm 
moving things. I have not moved things for about 10 years... It's not 
a matter of thinking which direction anymore it's just a matter of 
thinking ‘I want to do that'."
She was shown feeding herself string cheese and chocolate 
unaided as well as moving a series of objects in tests designed for 
recovering stroke victims, and she was able to do it with speeds 
comparable to the able bodied. […]
Chris Wickham. “Mind-controlled robotic arm has skill and speed of 
human limb”. Reuters, 17 dez. 2012. Disponível em: <www.reuters.
com/assets/print?aid=USBRE8BG01H20121217>. (Adapt.)
36 De acordo com o texto, o braço robótico:
a) ajuda nos movimentos do lado do corpo de Jan Scheuermann, 
que ficou paralisado.
b) pode ser ajustado para o nível de agilidade e controle que for 
necessário, dependendo da tarefa a ser executada.
c) possui um nível de agilidade e controle que não fica a dever 
muito ao de um membro humano.
d) já pode ser usado todo dia pela paciente para mover qual-
quer item que ela queira.
e) foi instalado logo abaixo do pescoço da paciente nesse 
momento de fase experimental.
Resposta correta: C
O braço robótico possui um nível de agilidade e controle que 
não fica a dever muito ao de um membro humano, como se 
lê no trecho “[...] a robotic arm directly controled by thought, 
showing a level of agility and control approaching that of a 
human limb”. Traduzindo-se: “um braço robótico controlado 
diretamente pelo pensamento, mostrando um nível de agilidade 
e controle que se aproxima ao de um membro humano”.37 No texto, a expressão It’s so cool refere-se:
a) à satisfação da paciente por conseguir mover coisas, algo que 
não fazia há cerca de 10 anos.
b) ao fato de a paciente não ter mais que esperar em filas para 
transplante.
c) à tristeza que a paciente sentia por sofrer de uma condição 
degenerativa no cérebro.
d) ao ato de poder pensar sobre o movimento que a paciente 
deseja executar.
e) ao diagnóstico que foi feito há 13 anos sobre a condição da 
paciente.
Resposta correta: A
A expressão It’s so cool refere-se à satisfação da paciente por 
conseguir mover coisas, algo que não fazia há cerca de 10 anos, 
como se infere pela leitura da frase que a segue: “I’m moving things. 
I have not moved things for about 10 years [...]”. Traduzindo-se: 
“Eu estou movendo coisas. Eu não tenho movido coisas por 
cerca de 10 anos”.
 
38 A paciente Jan Scheuermann foi submetida a testes proje-
tados para avaliar:
a) se ela conseguiria se alimentar sem qualquer ajuda de outra 
pessoa.
b) a rapidez com que conseguiria se adaptar ao braço robótico.
c) pacientes com doenças degenerativas.
d) comparativos com corpos de pessoas com funções normais.
e) pacientes que se recuperam de derrames cerebrais.
Resposta correta: E
A paciente Jan Scheuermann foi submetida a testes projetados 
para avaliar pacientes que se recuperam de derrames cerebrais, 
como se observa no trecho “She was shown feeding herself [...] 
in tests designed for recovering stroke victims [...]”. (Traduzindo-
-se: “Ela foi mostrada se alimentando [...] em testes projetados 
para pacientes que se recuperam de derrames cerebrais [...]”.
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013 Página 23 dE 46
Texto para as questões 39 e 40
Bin Laden movie Zero Dark Thirty arrives, 
mired in controversy
Oscar-winning director Kathryn Bigelow could have made a 
testosterone-fueled shoot-'em-up Hollywood version of the capture 
and killing of Osama bin Laden.
Instead, she and screenwriter Mark Boal turned Zero Dark Thirty 
into a more complex look at the decade-long hunt for the Al Qaeda 
leader, including a frank presentation of U.S. torture and previously 
undisclosed details of the mission to hunt down the man behind the 
September 11 attacks.
When the film opens in limited U.S. release on Wednesday, 
Bigelow and Boal want audiences to disregard a year of controversies, 
including claims, which they have denied, that the film makers were 
leaked classified information. […]
Christine Kearney. “Bin Laden movie Zero Dark Thirty arrives, mired 
in controversy”. Reuters, 17 dez. 2012. Disponível em: <www.reuters.
com/assets/print?aid=USBRE8BG10B20121217>. (Adapt.)
39 Segundo o texto, a diretora Kathryn Bigelow:
a) ganhou outro Oscar em Hollywood por esse filme, capturan-
do em detalhes a vida do terrorista.
b) transformou seu filme em um olhar mais complexo sobre a 
longa caçada ao líder da Al Qaeda.
c) fez um filme de muita ação e cheio de testosterona, com um 
olhar menos complexo sobre a questão.
d) evitou abordar detalhes sobre tortura e assuntos não revela-
dos pelas autoridades.
e) foi muito franca em sua apresentação do filme à imprensa, 
revelando detalhes do longa.
Resposta correta: B
A diretora Kathryn Bigelow transformou seu filme em um olhar 
mais complexo sobre a longa caçada ao líder da Al Qaeda, 
como se lê no trecho “[...] director Kathryn Bigelow [...] she 
and screenwriter Mark Boal turned Zero Dark Thirty into a 
more complex look at the decade-long hunt for the Al Qaeda 
leader [...]”. Traduzindo-se: “[...] a diretora Kathryn Bigelow [...] ela 
e o roteirista Mark Boal transformaram Zero Dark Thirty em um 
olhar mais complexo sobre a caçada de uma década de duração 
ao líder da Al Qaeda”.
 
40 Segundo o texto, com relação ao filme a ser lançado, pode-
-se afirmar que:
a) o público nos EUA irá desconsiderar todas as controvérsias 
que até então surgiram.
b) seus diretores, Bigelow e Boal, querem esquecer todas as 
críticas surgidas nesse ano.
c) existem alegações de que haverá limitação ao número de 
pessoas na plateia no dia da estreia.
d) seus realizadores negaram alegações de que houve vaza-
mento de informações confidenciais para eles.
e) Bigelow e Boal querem que o público não alimente contro-
vérsias sobre a apresentação de cenas de tortura.
Resposta correta: D
Com relação ao filme a ser lançado, pode-se dizer que seus re-
alizadores negaram alegações de que houve vazamento de in-
formações confidenciais para eles, como se verifica pela leitura 
do trecho “[...] including claims, which they have denied, that the 
film makers were leaked classified information“. Traduzindo-se: “[...] 
incluindo alegações, que eles negaram, de que os realizadores do 
filme haviam deixado vazar informações confidenciais”.
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013Página 24 dE 46
 » GeOGraFIa
41 O mapa a seguir foi feito com base em uma determinada projeção cartográfi ca. Observe.
Oceano
Atlântico
Oceano
Atlântico
ÁFRICA
EUROPA
ÁSIA
AMÉRICA
DO
SUL
Oceano Glacial Ártico
Ocea
no Glacia
l Ártico
ÁFRICA
EUROPA
ÁSIA
AMÉRICA
DO
SUL
Oceano Glacial Ártico
Ocea
no Glacia
l Ártico
AMÉRICA
DO NORTE
AMÉRICA
DO NORTE
OCEANIAOCEANIA
Oceano
Pacífico
Oceano
Pacífico
Oceano
Índico
Oceano
Índico
Fonte: <www.mapsanddirections.us/projections.htm>. Acesso em: 18 jan. 2013.
Sobre as características dessa determinada projeção, é correto afi rmar que se trata de uma projeção:
a) equivalente cilíndrica, que possibilita uma avaliação correta das formas da superfície terrestre.
b) cilíndrica conforme, que permite comparar adequadamente as áreas das terras presentes em diferentes latitudes.
c) azimutal conforme, que não mantém corretas nem as áreas nem as formas, servindo apenas para fi ns didáticos.
d) cilíndrica conforme, que representa corretamente as formas, embora distorça as áreas da superfície terrestre.
e) equidistante azimutal, pois desloca a Europa do centro do mapa, onde ela normalmente se encontra.
Resposta correta: D
A projeção apresentada é a de Mercator; portanto, cilíndrica e conforme, representando corretamente as formas dos continentes, mas 
distorcendo a proporção entre as áreas da superfície terrestre, principalmente nas regiões de alta latitude. 
 
CiClo 1 – 3º EM E PV 2013 Página 25 dE 46
42 A foto a seguir mostra a Pedra do Baú, localizada no municí-
pio de São Bento do Sapucaí, na Serra da Mantiqueira, Estado de 
São Paulo. Suas coordenadas são, aproximadamente, 22° 41’ S e 
45° 39’ O. A formação rochosa foi reconhecida como monumento 
natural pelo governo paulista em 2010. Observe.
M
ur
ilo
 M
ed
ic
i N
av
ar
ro
 d
a 
Cr
uz
A face que está exposta na foto está voltada para a direção noro-
este, o que significa que:
a) essa face recebe mais sol que a face sudeste ao longo do ano, 
uma vez que a pedra está relativamente próxima ao Trópico 
de Capricórnio.
b) é a face que recebe luz durante menos tempo ao longo do 
ano, pois está no fuso –3 em relação a Greenwich.
c) é a face menos iluminada durante o inverno, pois a pedra está 
localizada ao sul do Trópico de Capricórnio. 
d) os raios solares atingem tal face apenas nos dias próximos ao 
solstício de verão do hemisfério Sul. 
e) os raios solares nunca atingem essa face, pois a pedra está 
localizada fora da zona intertropical.
Resposta correta: A
Estando localizada nas proximidades do Trópico de Capricórnio 
(que tem latitude aproximada de 23° 27 ’ S), a Pedra do Baú apre-
senta uma face noroeste

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