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Outras expressões 12-soluções manual
Português (Ensino Secundário (Portugal))
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Outras expressões 12-soluções manual
Português (Ensino Secundário (Portugal))
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Outras Expressões 
Português 12.oAno 
Guia do Professor – Banda Lateral do Manual 
Página 14 
Teste diagnóstico 
Outro teste diagnóstico e respetiva correção nos recursos do projeto. 
Pré-leitura | Oralidade 
MC 
O11 – 1.1. Identificar o tema dominante, justificando. 
G11 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos no ano anterior. 
Registos áudio 
Tema musical “Cinegirasol” e respetiva transcrição 
1.1. O tema é o cinema. Palavras do campo lexical: “altifalantes”, “som”, “tela”, “enredo”,
“aventura”, “fita”, “bobine”. 
1.2. A música remete para o Cinegirasol, cinema em que, numa “tela de lençol”, se
projeta o “enredo mole” de alguns filmes conhecidos e protagonizados por figuras
célebres do cinema (xerife e ladrão, cowboys, donzela, Marilyn (Monroe), Steve
MacQueen, Marty Mcfly, de Regresso ao Futuro). 
Página 15 
Leitura | Compreensão 
MC 
L11 – 7.3. Explicitar a estrutura do texto: organização interna. 
7.5. Explicitar o sentido global do texto, fundamentando. 
8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante. 
1. O texto organiza-se em três momentos: o relato dos antecedentes da sessão de
cinema (primeiro e segundo parágrafos), a descrição da sessão de cinema (terceiro
parágrafo) e uma reflexão sobre a importância das sessões para o narrador (partilha
com a mãe) e o destino do “homem do cinema” (último parágrafo). 
2. A repetição do verbo salienta a importância das sessões de cinema na vida do 
narrador, uma vez que, num processo tão seletivo como o da memória, se mantiveram 
vivas na sua mente. 3. O cinema, que não correspondia a um local unicamente dedicado
à projeção de filmes, partilhava o espaço com o de atividades socioculturais como os 
“bailes” (l. 10): uma “sala” (l. 10) da “Sociedade” (Filarmónica) (l. 5) da “vila” (l. 2). Em 
termos materiais, concretizava-se com recurso ao mobiliário da instituição e à 
improvisação de uma bilheteira (ll. 6-10) e de uma tela, a partir de “um lençol 
estendido” (l. 11). Das palavras do narrador, depreende-se que o cinema atraía os 
jovens, provavelmente pelo isolamento da “vila” e pelo facto de acontecer apenas uma 
vez por semana, unindo-os através da partilha de momentos, de referências e de 
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brincadeiras.
Página 1 de 154 
4. O narrador, ao contrário de outros espectadores, mantinha-se “concentrado” nas 
“imagens riscadas que passavam no lençol” (ll. 16- -17), revelando um fascínio pelo 
cinema que a metáfora do “feixe de luz” estendendo “chineses a lutarem no lençol” (l. 
19) evidencia. 5. O narrador é presente, servindo-se da primeira pessoa gramatical para 
narrar acontecimentos nos quais foi protagonista (“minha”, ll. 3 e 25, “Sentávamo-nos”,
l. 13, “nos”, l. 15, “eu”, l. 16, “ficava”, l. 16...). 
Pós-leitura 
MC 
L11 – 8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante. 
G11 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos no ano
anterior. 18.2. Distinguir mecanismos de construção da coesão textual. 
19. 1. Reconhecer e fazer citações. 
19. 3. Reconhecer e utilizar adequadamente diferentes verbos introdutores de relato 
do discurso. 20.1. Identificar deíticos e respetivos referentes. 
Página 16 
1. (C). 2. (D). 3. (B). 4. (B). 5. (A). 
6. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa, com a função sintática de 
modificador apositivo do nome. 
7. “figuras em plasticina” (l. 38). A utilização do pronome concretiza a coesão 
referencial. 8. “conta” (l. 25). 
Escrita 
MC 
E11 – 10.1. Consolidar e aperfeiçoar procedimentos de elaboração de planos de texto. 
11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: exposição sobre um 
tema, apreciação crítica e texto de opinião. 
12.1. Respeitar o tema. 
12.2. Mobilizar informação adequada ao tema. 
12.3. Redigir um texto estruturado, que reflita uma planificação, evidenciando um bom 
domínio dos mecanismos de coesão textual: 
a) texto constituído por três partes (introdução, desenvolvimento e conclusão), 
individualizadas e devidamente proporcionadas; 
b) marcação correta de parágrafos; 
c) utilização adequada de conectores. 
12.4. Mobilizar adequadamente recursos da língua: uso correto do registo de língua, 
vocabulário adequado ao tema, correção na acentuação, na ortografia, na sintaxe e na 
pontuação. 13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e 
aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final. 
Registos vídeo 
Videoclipe de “Cinegirasol”, d’ Os Azeitonas 
Recursos multimédia 
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Tutorial – Escrever uma apreciação crítica 
PowerPoint®didáticos 
Apreciação crítica
Página 2 de 154 
Página 20 
EL 
No âmbito do estudo da poesia de Fernando Pessoa, o Programa contempla o trabalho 
com seis poemas do ortónimo, três fragmentos de Bernardo Soares, dois poemas de 
Alberto Caeiro, três de Ricardo Reis, três de Álvaro de Campos e oito poemas de 
Mensagem. De forma a possibilitar escolhas e trabalhos diferenciados, apresentam-se 
mais propostas do que as que prevê o Programa: 
• dez poemas de Fernando Pessoa ortónimo (pp. 27, 29, 32, 34, 39, 42 (dois poemas), 
47, 49 e 51); 
• quatro excertos de Bernardo Soares (pp. 97, 100, 103 e 109); 
• cinco poemas de Alberto Caeiro (pp. 56, 59, 61, 63 e 65); 
• oito poemas de Ricardo Reis (pp. 66, 68, 69, 74 (dois poemas), 75, 77
e 240); • seis poemas de Álvaro de Campos (pp. 80, 88, 90, 93, 136 e 
170); 
• onze poemas de Mensagem (pp. 116, 119, 120, 122, 125, 127, 129, 130, 132, 133 e 
135). 
Em termos de organização, a sequência apresenta, após a poesia do ortónimo, a dos
três heterónimos, surgindo depois o “semi-heterónimo” Bernardo Soares. Esta opção
prende-se com o conteúdo da carta a Adolfo Casais Monteiro sobre a génese dos
heterónimos (pp. 53-55), na qual Fernando Pessoa distingue os conceitos, as figuras e
as “artes poéticas” dos heterónimos e do semi-heterónimo. Assim, a compreensão da
especificidade do estatuto e da produção deste último parece-nos mais produtiva em
confronto com os dos heterónimos. 
Recursos do projeto: ao longo da sequência, indicam-se, em contexto, alguns dos
recursos do projeto. Contudo, aconselha-se a consulta do “Índice de recursos do
projeto”, presente nas páginas 10 a 42 do Dossiê do Professor, no qual se elencam
todos os recursos passíveisde utilização em articulação com as atividades propostas. 
MC 
O12 – 4.1. Debater e justificar pontos de vista e opiniões. 
5.2. Produzir textos linguisticamente corretos, com riqueza vocabular e recursos 
expressivos adequados. 
L12 – 7.3. Fazer inferências, fundamentando. 
7.6. Relacionar aspetos paratextuais com o conteúdo do texto. 
Página 21 
Sugestões de abordagem do texto: 
• Antecipação do assunto do texto a partir do título e da ilustração. 
• Apresentação de propostas de resposta à questão colocada pelo autor nas linhas 16-
17 e confronto das diversas perspetivas. 
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Página 23 
Leitura | Compreensão 
MC
Página 3 de 154 
L12 – 7.3. Fazer inferências, fundamentando. 
7.4. Identificar universos de referência ativados pelo texto. 
1.1. “Hoje” (ll. 1 e 21) e “agora” (l. 14) – tempo presente. 
“Em tempos” (l. 3), “Esse tempo” (l. 14) – tempo passado. 
1.2. Hoje, Fernando Pessoa é “uma voz que existe no nosso interior” (ll. 1-2), ou seja,
uma lembrança, uma inspiração. No passado, teve existência real (ll. 10-13), tinha
“olhos [...] vivos” (ll. 17-18) e era “discreto” (l. 7). Pouco conhecido dos seus
contemporâneos, é apresentado como “vulto” (l. 7) e “pouco mais do que uma sombra”
(l. 9), quando passava entre eles. 
2.1. (B); 2.2. (A); 2.3. (C); 2.4. (A). 
José Luís Peixoto nasceu na aldeia de Galveias, no Alto Alentejo, onde viveu até aos 18
anos, idade em que foi estudar para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da
Universidade Nova de Lisboa. Após terminar a sua licenciatura em Línguas e Literaturas
Modernas, na variante de estudos ingleses e alemães, foi professor em várias escolas
portuguesas e na Cidade da Praia, em Cabo Verde. Em 2001, dedicou-se
profissionalmente à escrita. 
Com apenas 27 anos, José Luís Peixoto foi o mais jovem vencedor de sempre do Prémio
Literário José Saramago. Desde esse reconhecimento, a sua obra tem recebido amplo
destaque nacional e internacional. Os seus livros estão traduzidos e publicados em 26
idiomas. 
In http://www.joseluispeixoto.net/tag/biografia 
Obra: Morreste-me, prosa, 2000; Nenhum Olhar, romance, 2000; A Criança em Ruínas,
poesia, 2001; Uma Casa na Escuridão, romance, 2002; A Casa, a Escuridão, poesia,
2002; Antídoto, prosa, 2003; Cemitério de Pianos, romance, 2006; Cal, prosa e teatro,
2007; Gaveta de Papéis, poesia, 2008; Livro, romance, 2010; Abraço, prosa, 2011; A
Mãe que Chovia, infantil, 2012; Dentro do Segredo, viagens, 2012; Galveias, romance,
2014; Em Teu Ventre, novela, 2015; Todos os Escritores do Mundo têm a Cabeça Cheia
de Piolhos, infantil, 2016; Estrangeiras, teatro, 2016. 
Página 24 
Escrita 
MC 
E12 – 10.1. Consolidar e aperfeiçoar procedimentos de elaboração de planos de 
texto. 11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: exposição 
sobre um tema [...]. 12.1. Respeitar o tema. 
12.2. Mobilizar informação adequada ao tema. 
12.3. Redigir um texto estruturado, que reflita uma planificação, evidenciando um bom 
domínio dos mecanismos de coesão textual […]. 
12.4. Mobilizar adequadamente recursos da língua: uso correto do registo de língua,
vocabulário adequado ao tema, correção na acentuação, na ortografia, na sintaxe e na
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pontuação. 
E12.5. Observar os princípios do trabalho intelectual: identificação das fontes utilizadas; 
cumprimento das normas de citação; uso de notas de rodapé; elaboração da 
bibliografia. E12.6. Utilizar com acerto as tecnologias de informação na produção, na 
revisão e na edição de texto. 
E13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e aperfeiçoamento, 
tendo em vista a qualidade do produto final. 
Oralidade 
MC
Página 4 de 154 
O12.1. Identificar tema e subtemas, justificando. 
1.2. Explicitar a estrutura do texto. 
CD áudio 1 Faixa 01 
Transcrição do texto no Dossiê do Professor 
1.1. (D), (B), (E), (A), (C). 
1.2. Cf. transcrição do texto nas páginas 275-276 do Dossiê do Professor. 
(D): Primeiro parágrafo. 
(B): Segundo parágrafo. 
(E): Do terceiro ao sétimo parágrafo. 
(A): Oitavo parágrafo; 
(C): último parágrafo. 
PowerPoint®didáticos 
Exposição sobre um tema 
Recursos multimédia 
Tutorial – Escrever uma exposição 
Página 25 
Leitura para informação 
MC 
L12 – 7.1. Identificar tema e subtemas, justificando. 
7.2. Explicitar a estrutura interna do texto, justificando. 
8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante. 
EL12 – 16.1. Reconhecer a contextualização histórico-literária nos casos previstos no 
Programa. 
1. a. De finais do século XIX (cerca de 1890, para alguns autores) até ao final dos anos 
50; ou das vésperas da Primeira Guerra Mundial até à Segunda Guerra Mundial; 
b. Orpheu (1915); Centauro (1916); Exílio (1916); Contemporânea (1922- -1926) e 
Athena (1924- 1925); Presença (1927-1940); 
c. O Ultraísmo, o Criacionismo, o Imagismo, o Vorticismo, o Construtivismo, o
Expressionismo, o Cubismo e ainda (no contexto do Modernismo português), o
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Sensacionismo, o Intersecionismo, um incipiente Paulismo, o Neopaganismo e o
Futurismo; 
d. Tempo de convulsões sociais, de conflitos armados, de regimes políticos autoritários; 
e. “universos psicológicos extremamente complexos, instáveis e evanescentes” (l. 41); 
euforia do moderno; tédio; dissolução do sujeito; suicídio. 
Recursos multimédia 
Interatividade – O Modernismo português: a geração de Orpheu 
Fichas de trabalho por domínio – Gramática 
Fichas globais
Página 5 de 154 
Página 27 
Pré-leitura | Oralidade 
MC 
O12 – 1.1. Identificar tema e subtemas, justificando. 
1.3. Fazer inferências. 
2.1. Diversificar as modalidades de registo da informação: tomada de notas, registo de 
tópicos e ideias-chave. 
Registos áudio 
Tema musical “Autopsicodiagnose”, de Miguel Araújo, e respetiva transcrição 
1.1. Autopsicodiagnose – conhecimento (diagnose) psicológico (psico) de si próprio 
(auto). 1.2. O assunto da canção remete, efetivamente, para a tentativa de 
conhecimento psicológico do enunciador, que reflete sobre a sua hipocondria e o seu 
receio de perder as razões que a justificam. 
Cf. transcrição do tema musical na página 276 do Dossiê do Professor. 
2.1. Autorretrato espiritual escrito ou reflexão sobre a escrita do sujeito poético. Auto-: 
elemento de formação que exprime a ideia de próprio, independente, por si mesmo (Do 
grego autós, ‘o próprio’). 
psic(o)-: elemento de formação de palavras que exprime a ideia de alma, espírito (Do gr. 
psykhé, ‘alma’) 
grafia: representação escrita de uma palavra; escrita (Do gr. gráphein, ‘escrever’ + -ia) in
www.infopedia.pt 
2.2. Atendendo ao elemento auto-, o título parece anunciar um texto redigido na 
primeira pessoa. 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14. 2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 14.6. Explicitar a forma como o texto está estruturado. 
14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no 
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Programa. CD áudio 1 Faixa 02 
1. Ao longo do poema, é usada a terceira pessoa verbal, já que o sujeito lírico se dedica 
a tecer considerações de carácter abrangente sobre a construção poética que, 
conforme o título anuncia, se aplicam a si próprio também. O uso da terceira pessoa 
confere às suas afirmações uma universalidade e um distanciamento que a primeira 
pessoa impossibilitaria. 
Página 28 
2.1. (A) real; (1) v. 4. (B) fingida; (2) v. 3. (C) lida; (3) vv. 6-8. 
2.2. Ainda que sinta, o poeta necessita de transformar, por meio da razão, as suas
emoções, de modo a transmiti-las aos leitores. Assim, a sua dor real passa a ser uma
dor “fingida”, literariamenteexplorada. Aos leitores cabe interpretarem o que leem,
sem que experimentem os sentimentos do poeta. Sentem apenas aquilo que a sua
interpretação determina. 
3.1. A metáfora aproxima as duas entidades envolvidas no processo de comunicação 
poética, em que se concretiza o fingimento (a “razão” e o “coração”).
Página 6 de 154 
3.2. A metáfora esclarece as relações razão/coração sobre que assenta a teoria expressa
pelo sujeito poético. Tal como o comboio de corda é continuamente guiado pelas
calhas, assim o coração (fonte dos sentimentos e das emoções) deve ser, segundo a
teoria enunciada nas estrofes anteriores, orientado pelo pensamento, que condiciona a
sua expressão verbal. O coração sente e o pensamento intelectualiza o que é sentido,
racionalizando-o. O movimento circular dos carris, que obriga à contínua rotação do
comboio e à adoção de um rumo obrigatório, sugere a constante inter-relação e a
íntima dependência entre ambos, tal como acontece com a razão e a emoção humanas.
Outros (Inter)Textos 
“Fingimentos poéticos” de Ana Luísa Amaral 
Gramática 
MC 
G12 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos nos anos 
anteriores. 18.2. Distinguir mecanismos de construção da coesão textual. 
1. a. Falsa – predicativo do sujeito; b. Falsa – oração subordinada adverbial consecutiva 
e oração subordinada substantiva completiva; c. Falsa – coesão referencial; d. 
Verdadeira. 
Página 29 
Pré-leitura | Oralidade 
MC 
L12 – 8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante. 
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CD áudio 1 Faixa 03 
1.1. Em “Isto”, o sujeito lírico concretiza na sua própria pessoa e na sua prática poética
as considerações que desenvolvera, de modo geral, sobre a construção lírica em
“Autopsicografia”. Por essa razão, serve-se agora da primeira pessoa (“finjo”, “minto”,
“escrevo”, “Eu”, “sinto”, “uso”, “sonho”, “passo”, “meu”), já que aplica à sua situação
individual as declarações genéricas que efetuara sobre a poesia e a figura do poeta. 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 14.4. Fazer inferências, fundamentando. 
14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa. 
1. “Eu simplesmente sinto / Com a imaginação” 
2.1. b. 
Página 30 
2.2. c.; 2.3. d.; 2.4. c.; 2.5. a.; 2.6. c.
Página 7 de 154 
3. O poema constitui uma espécie de “resposta poética” aos que, provavelmente na
sequência de “Autopsicografia” e falhando na interpretação deste poema, o acusavam
de mentir nos poemas que escrevia. A esses, o poeta parece querer responder que a
sua teoria criativa é apenas “Isto”. 
Escrita 
MC 
E12 – 10.1. Consolidar e aperfeiçoar procedimentos de elaboração de planos de texto. 
11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: exposição sobre um 
tema [...]. 12. Redigir textos com coerência e correção linguística. (12.1., 12.2., 12.3., 
12.4., 12.5. e 12.6.) 13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e 
aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final. 
Recursos multimédia 
Tutorial – Escrever uma exposição 
Grelhas de avaliação 
Grelha de avaliação da escrita – Exposição sobre um tema 
Fichas de trabalho por domínio – Escrita 
Propostas de escrita – Exposição sobre um tema 
Página 31 
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Leitura para informação 
MC 
L12 – 8.2. Elaborar tópicos que sistematizem as ideias-chave do texto, organizando-os 
sequencialmente. 
1. Texto de Auxília Ramos e Zaida Braga: 
• O discurso poético pessoano afirma-se pelo fingimento de sentimentos, vivendo pela 
inteligência e pela imaginação. 
• Negação do poeta confessor (ideia romântica), filtrando tudo pela inteligência, sendo 
o texto fruto da imaginação. 
• As emoções e os sentimentos, mesmo os verdadeiros, são fingidos, ou seja, 
artisticamente trabalhados. 
• “Autopsicografia” e “Isto” – arte poética pessoana – o racional sobrepõe-se ao 
afetivo. • Intelectualização da sensibilidade. 
Texto de Fernando Cabral Martins 
“Autopsicografia” 
• Consciência da poesia como construção de imagens e formas. 
• Fingimento poético e privilégio de pensar. 
• “A dor lida” do leitor não corresponde às dores do poeta, a sentida e a fingida. 
“Isto” 
• Fingir não é “mentir”. 
• Importância da interpretação na poesia. 
PowerPoint®didáticos 
Página 8 de 154 
A poesia de Fernando Pessoa ortónimo 
Outros (Inter)Textos 
“Apócrifo pessoano” de Fernando Pinto do Amaral 
Página 32 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 14.6. Explicitar a forma como o texto está estruturado. 
14.7. Estabelecer relações de sentido entre situações ou episódios. 
14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa. 
1. O texto estrutura-se em duas partes. Na primeira, que ocupa as três primeiras
estrofes, a atenção do sujeito poético incide sobre o canto da ceifeira e os efeitos
(contraditórios) que o mesmo exerce sobre si próprio. Na segunda, que se prolonga
pelas três últimas estrofes, o “eu” lírico manifesta o desejo de se transformar num ser
mais natural, semelhante à ceifeira. 
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2. A ceifeira aparenta estar “feliz” (v. 2) e canta, com uma “voz” “alegre”, “como se
tivesse / Mais razões p’ra cantar que a vida” (vv. 11-12). É associada ao “campo” e à
“lida” (v. 10) e, essencialmente, atrai o sujeito poético pela sua “inconsciência” (v. 18),
que lhe permite ser “alegre”, ou seja, alcançar a felicidade. 
3. O verso 14 explica os motivos pelos quais o canto da ceifeira provoca no sujeito
poético sentimentos contraditórios (v. 9): ao contrário dela, ele não consegue viver
“sem razão” (v. 13) e está constantemente “pensando”. 
4.1. Infinitivo pessoal (“poder ser”, v. 17, [poder] “Ter”, v. 18) e imperativo (“Derrama”, 
v. 15, “Entrai”, v. 22, “Tornai”, v. 22, “passai”, v. 24). 
4.2. O desejo de receber na sua alma o canto da ceifeira (vv. 15-16) mostra-se viável, ao
contrário da aspiração a conseguir a “alegre inconsciência” (v. 18) da ceifeira, mas, ao
mesmo tempo, “a consciência disso!” (v. 19). 
Página 33 
5. Através da apóstrofe aos elementos naturais (“céu”, “campo”, “canção”) e da
constatação de que a “ciência”, o conhecimento, “pesa tanto” numa “vida” “tão breve”,
o sujeito poético revela o seu desejo de se aproximar mais do estado de “inconsciência”
(v. 18) e manifesta, assim, a dor que sente por ser consciente (dor de pensar). 
Gramática 
MC 
G12 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos nos anos anteriores. 
1. e 1.1. (A) – predicativo do complemento direto – “feliz”; 
(C) – predicativo do sujeito – “pensando”; 
(E) – predicativo do sujeito – “tão breve”; 
(F) – predicativo do complemento direto – “a vossa sombra leve”.
Página 9 de 154 
PowerPoint®didáticos 
Funções sintáticas 
Fichas de trabalho por domínio – Gramática 
Funções sintáticas 
Leitura para informação 
MC 
L12 – 7.5. Explicitar o sentido global do texto, fundamentando. 
1. A dor de pensar é um tema recorrente da poesia ortónima, apresentando-se em
tópicos como a preferência pela obediência às leis do instinto, a dilaceração do
pensamento que a nada conduz ou a inveja pela consciência de elementos da natureza. 
Página 34 
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Pré-leitura 
MC 
EL12 – 16.2. Comparar temas, ideias e valores expressos em diferentes textos da mesma
época e de diferentes épocas. 
1. O gato apresentado no texto, que sobe à janela e permanece imóvel, comoum
objeto, indiferente a quem passa e o chama, parece representar uma imagem de uma
qualquer divindade. Na sua imobilidade indiferente conhece a eternidade, a
imutabilidade. 
1.1. No texto de Júdice, é reconhecido ao gato o privilégio de conhecer “a eternidade”,
numa imobilidade indiferente que é invejada. O mesmo sentimento se manifesta no
texto de Pessoa (v. 3). 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 14.6. Explicitar a forma como o texto está estruturado. 
14.8. Mobilizar os conhecimentos adquiridos sobre as características dos textos poéticos
e narrativos. 
14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa. 
1. O sujeito poético inveja o gato pela ausência de preocupações com que vive,
resultado da sua irracionalidade (“Invejo a sorte que é tua / Porque nem sorte se
chama.”, vv. 3-4), pela sua calma aceitação do destino (“Bom servo das leis fatais”, v. 5),
por agir apenas por “instintos gerais” (v. 7), ou seja, comandado apenas pelos
sentimentos (“sentes só o que sentes”, v. 8), assim conseguindo ser “feliz” (v. 9). 
2. Através da apóstrofe, o sujeito poético aproxima-se da entidade que admira e
caracteriza-a usando uma comparação. Destacando o facto de se comportar “na rua”,
ou seja, no exterior e no contacto com os outros, com a mesma naturalidade com que
procederia “na cama”, o sujeito poético realça a ausência de convenções na atuação do
gato, que vive apenas segundo a sua vontade e os instintos próprios de animal
irracional.
Página 10 de 154 
Página 35 
3. a. A expressão destaca o facto de, num ser que age apenas por “instintos gerais” (v. 7)
a “sorte” não ser um conceito reconhecido. b. “Todo o nada” que o gato é, porque não
pensa no que é, lhe pertence, já que depende exclusivamente dos seus
sentidos/sentimentos. No fundo, os versos apresentam a tensão sentir/pensar,
conferindo primazia ao primeiro polo, no caso do gato. 
4. Os dois últimos versos do poema remetem, conforme a primeira pessoa gramatical
evidencia, para a situação particular do sujeito poético. Neles, o “eu” que refletiu sobre
a natureza do gato constata que dele se diferencia por não se dominar completamente,
uma vez que, como explicou em “Autopsicografia”, transforma permanentemente as
suas emoções em pensamentos. Por isso, sente-se estranho face a si mesmo. 
5. O poema é constituído por três quadras de versos heptassilábicos (redondilha maior) 
e com rima cruzada. 
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Gramática 
MC 
G12 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos nos anos anteriores. 
1. “Porque nem sorte se chama” – subordinada adverbial causal. 
2. Vocativo que integra: “bom” – modificador restritivo do nome “servo”; “das leis 
fatais” – complemento do nome; “fatais” – modificador restritivo do nome; “Que regem
pedras e gentes” – modificador restritivo do nome; “Que” – sujeito; “regem pedras e 
gentes” – predicado; “pedras e gentes” – complemento direto; “Que tens instintos 
gerais” – modificador restritivo do nome; “Que” – sujeito; “tens instintos gerais” – 
predicado; “instintos gerais” – complemento direto; “gerais” – modificador restritivo do
nome; “E [que] sentes só o que sentes” – modificador restritivo do nome; “sentes só o 
que sentes” – predicado; “só o que sentes” – complemento direto. 
3. Sujeito subentendido. 
4. “És” (vv. 9-10); “teu” (v. 10); “Eu” (v. 11); “vejo” (v. 11); “me” (v. 11); “estou” (v. 11); 
“mim” (v. 11); “Conheço” (v. 12); “me” (v. 12); “sou” (v. 12); “eu” (v. 12). 
Pós-leitura 
MC 
L12 – 7.1. Identificar tema e subtemas, justificando. 
7.3. Fazer inferências, fundamentando. 
7.5. Explicitar o sentido global do texto, fundamentando. 
7.7. Explicitar [...] marcas dos seguintes géneros: [...] artigo de opinião. 
EL12 – 16.2. Comparar temas, ideias e valores expressos em diferentes textos da mesma
época e de diferentes épocas. 
1. As dicotomias pessoanas sentir/pensar e felicidade/infelicidade estão claramente
refletidas na perspetiva que Manuel António Pina assume sobre a felicidade: “o índice
mais fiável de felicidade é não se perguntar se se é feliz” (l. 14) ou “se formos felizes,
provavelmente não o saberemos” (ll. 15- 16). A inconsciência da felicidade será a sua
afirmação e o sentir (a Sinfonia Italiana de Mendelssohn), mais do que pensar, a sua
concretização. 
Página 36
Página 11 de 154 
1.1. O tema do texto é a vida. Os subtemas a felicidade/infelicidade e a sua medição ou 
mensurabilidade e a forma como se reflete sobre este sentimento. 
1.2. Verifica-se uma crítica irónica em relação à situação económica e financeira do país 
– se o PIB (Produto Interno Bruto) fosse o reflexo da nossa felicidade, isso implicaria que
seríamos infelizes. 1.3. (C) “Eu diria” (l. 14); “se formos felizes” (l. 15). (E) “As discussões 
inconclusivas são as mais interessantes” (ll. 10-11); “pareceu-me uma boa resposta” (ll. 
17-18). (F) “conduzir cansadamente sob nevoeiro, ao longo de uma autoestrada 
interminável e irreal” (ll. 11- -12). (G) “pareceu-me uma boa resposta” (ll. 17-18). 
Escrita 
MC 
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E12 – 10.1. Consolidar e aperfeiçoar procedimentos de elaboração de planos de texto. 
11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: [...] texto de opinião. 
12. Redigir textos com coerência e correção linguística. (12.1., 12.2., 12.3., 12.4., 12.5. e 
12.6.) 13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e 
aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final. 
EL12 – 15.3. Expressar pontos de vista suscitados pelos textos lidos, fundamentando. 
Página 37 
Gramática 
MC 
G12 – 18.4. Identificar e interpretar manifestações de intertextualidade. 
1.1. Estar ou ter o caldo entornado – a expressão idiomática reforça a ideia de alguma 
coisa não ter corrido bem. 
2.1. a. Ambos os textos dão uma imagem muito positiva do gato pela sua inconsciência; 
ele é apresentado como um ser que obedece às leis da vida, ao seu instinto e às suas 
sensações, esgotando-se nisso. b. Textos construídos em quadras com versos de sete 
sílabas métricas. 2.2.1. “e nunca leste o pessoa” (v. 4); “és livre e nisso te esgotas/sem 
remorso que te doa” (vv. 13-14). 
PowerPoint®didáticos 
Intertextualidade 
Fichas de trabalho por domínio – Gramática 
Intertextualidade 
Página 38 
3. O título do texto de Ruy Belo é um verso o texto de Pessoa; genericamente, também
o texto de Ruy Belo se constrói tendo por base a observação do sujeito poético e a
vontade de assumir a identidade de alguém desconhecido que vê e em quem
reconhece sedução (“sedução de ser seja quem for aquele que não sou”, vv. 5-6). 
Página 39
Página 12 de 154 
Pré-leitura | Oralidade 
MC 
O12 – 1.4. Apreciar a qualidade da informação mobilizada. 
1.5. Identificar argumentos. 
1.6. Apreciar a validade dos argumentos aduzidos. 
2.1. Diversificar as modalidades de registo da informação: tomada de notas, registo de 
tópicos e ideias-chave. 
EL12 – 16.2. Comparar temas, ideias e valores expressos em diferentes textos da mesma
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época e de diferentes épocas. 
Registos radiofónicos 
Pensamento Cruzado (TSF) – “Sonho e Esperança” e respetiva transcrição 
1.1. Margarida Cordo: Há um papel para a esperança e para a capacidade de sonhar, 
desde que ela não se afaste excessivamente da realidade. 
Vítor Cotovio: A capacidade de sonhar e a esperança são fundamentais, assentes numa 
gestão adequada das expectativas. 
1.2. Margarida Cordo: A manutenção do bem-estar e da felicidade depende da 
capacidade de regrar as ilusões e não as deixar ganhar preponderância sobre a 
realidade.Vítor Cotovio: É necessário que as expectativas individuais não sejam desadequadas,
para que delas não decorra infelicidade. Cada pessoa deve aceitar a sua realidade e não
“embarcar” em desejos e expectativas utópicas. 
1.2.1. Resposta pessoal. 
1.3. Dicotomia sonho/realidade. 
Página 40 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 14.6. Explicitar a forma como o texto está estruturado. 
14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa. 
1. A ilha é “uma mistura de sonho e vida” (v. 2), caracterizada pela “suavidade” (v. 3) e 
pela presença do “amor” (v. 6). Pelas suas qualidades, é um local desejado (v. 5). 2. O 
sujeito poético anseia por um lugar como a “ilha extrema do sul” (v. 4), mas reconhece 
que esse local é ilusório (vv. 7-8). Ainda que sem corresponder a uma realidade física, 
reconforta os que desejam um espaço de felicidade (vv. 9-10), nos quais se inclui. 
3. A conjunção introduz uma mudança no tom do poema, correspondendo ao momento
em que a ilusão da ilha se desfaz, com a constatação do sujeito poético de que “pensá-
la” (v. 14) apaga a sua dimensão idílica. 
4. O verso 18 opõe o “mal” de pensar ao “bem” que constituía o “sonho” da ilha. Nas
duas últimas estrofes, o sujeito poético reconhece a impossibilidade de viver sem
pensar, pois o próprio sonho desvirtua a capacidade de ser feliz (pela inconsciência),
concluindo que a “cura” para o “mal profundo” da “alma” (v. 21) passa pelo interior de
cada um, e não pela sua procura em qualquer elemento externo. 
5. Na primeira estrofe, o advérbio remete para a “ilha” sonhada, onde se pode ser feliz.
No final do poema, remete para o “coração” (v. 22), transferindo a hipótese de
concretizar a felicidade para dentro de cada um de “nós”.
Página 13 de 154 
6. A ilha simboliza a felicidade advinda da vivência dos sentimentos, sem a contínua 
interferência do pensamento. 
Gramática 
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MC 
G12 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos nos anos 
anteriores. 18.2. Distinguir mecanismos de construção da coesão textual. 
1.1. Sujeito subentendido – relativamente ao predicado cujo núcleo é a forma verbal
“sei” (v. 1); “Aquela terra de suavidade/Que na ilha extrema do sul se olvida” (vv. 3-4) –
sujeito do predicado cujo núcleo é a forma verbal “é” (v. 1); sujeito indeterminado – do
predicado cujo núcleo é “olvida” (v. 4). 
1.2. “se é sonho, se [é] realidade, / Se [é] uma mistura de sonho e vida, / Aquela terra de
suavidade / Que na ilha extrema do sul se olvida” – oração[ões] subordinada[s] subs-
tantiva[s] completiva[s]; “Que na ilha extrema do sul se olvida” – oração subordinada
adjetiva relativa restritiva. 
2. O antecedente é “terra” (v. 12) (que é já um vocábulo repetido). 
2.1. Coesão referencial. 
Leitura para Informação 
MC 
L12 – 8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante. 
1. Ll. 4-5). 
Página 41 
Releitura(s) 
MC 
EL12 – 16.2. Comparar temas, ideias e valores expressos em diferentes textos da mesma
época e de diferentes épocas. 
EL11 – 15.5. Escrever exposições (entre 130 e 170 palavras) sobre temas respeitantes às 
obras estudadas, de acordo com um plano previamente elaborado pelo aluno. E12 – 
10.1. Consolidar e aperfeiçoar procedimentos de elaboração de planos de texto. 11.1. 
Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: [...] exposição sobre um 
tema. 
12. Redigir textos com coerência e correção linguística. (12.1., 12.2., 12.3., 12.4., 12.5. e 
12.6.) 
13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e aperfeiçoamento, 
tendo em vista a qualidade do produto final. 
1.1. A angústia existencial e as configurações do Ideal. 
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A poesia de Antero de Quental 
Fichas de trabalho por domínio – Educação Literária 
Sonetos Completos de Antero de Quental 
Oralidade 
MC
Página 14 de 154 
O12 – 3.1. Planificar o texto oral elaborando um plano de suporte, com tópicos, 
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argumentos e respetivos exemplos. 
4.1. Debater e justificar pontos de vista e opiniões. 
4.2. Considerar pontos de vista contrários e reformular posições. 
5. Produzir textos orais com correção e pertinência. (5.1., 5.2. e 5.3.) 
6.2. Respeitar as marcas de género do texto a produzir. 
6.4. Participar ativamente num debate (duração média de 30 a 40 minutos), sujeito a 
tema e de acordo com as orientações do professor. 
Página 42 
Pré-leitura 
MC 
L12 – 9.1. Exprimir pontos de vista suscitados por leituras diversas, fundamentando. 
EL12 – 16.2. Comparar temas, ideias e valores expressos em diferentes textos da mesma
época e de diferentes épocas. 
1.1. A inocência e a ingenuidade, associadas a alguma infelicidade, o que se opõe ao 
assunto dos poemas de Pessoa, em que a infância se associa à felicidade. 
Página 43 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 14.3. 
Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 
15.1. Reconhecer valores culturais, éticos e estéticos manifestados nos textos. 15.2. 
Valorizar uma obra enquanto objeto simbólico, no plano do imaginário individual e 
coletivo. 
1.1. O sentido da audição: texto A, vv. 1-2; texto B, vv. 1 e 5-8. 
1.2. A infância desperta no “eu” lírico uma “onda de alegria” (texto A, v. 7) e a tristeza e
irritação por ser já um tempo perdido (“Com que ânsia tão raiva / Quero aquele
outrora!”, texto B, vv. 9-10). 
2. Na última quadra de ambos os textos, alude-se ao passado e ao presente do sujeito
poético. Ele considera que o seu passado foi um “enigma” (texto A, v. 9), o que sugere
que desse tempo guarda poucas recordações. A mesma ideia de indefinição
relativamente à infância é expressa nos versos 11 e 12 do texto B, quando o “eu”
enunciador se questiona sobre a hipótese de ter sido feliz. Resta-lhe o presente,
marcado pelo desejo de retorno ao tempo da inconsciência e da ausência da dor de
pensar (texto A, vv. 11-12, e texto B, vv. 9-10). 
3. As crianças simbolizam a inocência, a ingenuidade, a espontaneidade, a
autenticidade. Neste sentido, a referência às crianças e o desejo manifestado pelo “eu”
lírico de ser elas/como elas remete para a sua ânsia de conseguir ultrapassar a
constante intelectualização e a dor de pensar que esta provoca. 
3.1. Numa primeira leitura, a afirmação “Nunca senti saudades da infância” parece 
contradizer o assunto desenvolvido nos poemas. Contudo, o que importa ao sujeito 
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poético recuperar não são 
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tempos ou situações específicas, mas as atitudes que eles representam. No caso, o
sujeito poético deseja recuperar a inocência e a ignorância (no sentido etimológico da
palavra, como ausência do conhecimento racional) típicas da infância. 
Gramática 
MC 
G12 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos nos anos anteriores. 
1.1. Infante, infantário, infanticídio, infantado, infantaria. 
2.1. (C). 
2.2. (D). 
Página 44 
Oralidade 
MC 
O12 – 3.1. Planificar o texto oral elaborando um plano de suporte, com tópicos, 
argumentos e respetivos exemplos. 
5. Produzir textos orais com correção e pertinência (5.1., 5.2., 5.3.) 
6.1. Produzir os seguintes géneros de texto: texto de opinião [...]. 
6.2. Respeitar as marcas de género do texto a produzir. 
6.3. Respeitar as seguintes extensões temporais: texto de opinião – 4 a 6 minutos [...]. 
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Artigo/Texto de opinião 
Grelhas de avaliação 
Grelha de avaliação da oralidade (Expressão Oral) – Texto de opinião 
Grelha de autoavaliação da oralidade 
Fichas de trabalhopor domínio – Oralidade 
Propostas de trabalho de expressão oral – Texto de opinião 
Página 45 
Pós-leitura 
MC 
L12 – 7.3. Fazer inferências, fundamentando. 
7.4. Identificar universos de referência ativados pelo texto. 
7.6. Relacionar aspetos paratextuais com o conteúdo do texto. 
7.7. Explicitar, em textos apresentados em diversos suportes, marcas dos seguintes 
géneros: [...] memórias [...]. 
8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante. 
1.1. O título do texto remete para as memórias do autor, guardadas de tal forma que 
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podem ser consideradas como obras do seu museu. 
Fichas de trabalho por domínio – Gramática 
Fichas globais
Página 16 de 154 
Página 46 
1.2. A importância do momento para o autor e para os seus colegas é de tal forma 
enfatizado que, para descrever os sentimentos dos presentes, não seria suficiente usar 
expressões denotativas. A referência à necessidade de “muitas metáforas” valoriza 
intensamente o significado do momento. 1.3. José Luís Peixoto evoca a sua infância, 
através das suas memórias, e atribui a esse momento da vida a inocência (“ninguém 
nos queria mal, ninguém nos odiava”, ll. 53-54), a descoberta (“éramos crianças a 
descobrir mistérios que se tornaram demasiado simples”, ll. 54-56) e o sonho (“Éramos 
rapazes e raparigas da segunda classe a sonhar.”, ll. 57-58). 
1.4. (a) Presente: “Hoje” (l. 44). (b) Passado (infância): “nessa altura” (l. 48), “(d)esse
tempo longínquo” (l. 53). (c) Presente do indicativo. (d) “Hoje” (ll. 44 e 51),
“Atualmente” (l. 49), “agora” (l. 51). (e) Pretérito imperfeito do indicativo e pretérito
perfeito do indicativo. (f) “nessa altura” (l. 48), “tempo longínquo” (l. 53). (g) “me
lembro” (l. 3), “Lembro-me” (l. 41), “recordar-me” (ll. 44- 45), “Caminho [dentro de
mim]” (ll. 46-47), “me lembro” (l. 52). 
1.4.1. Resposta pessoal, com referência à recuperação, pela escrita, de acontecimentos 
passados. 
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Memórias 
Fichas de trabalho por domínio – Leitura 
Memórias 
Recursos multimédia 
Interatividade – Memórias 
Página 47 
CD áudio 1 Faixa 04 
Oralidade 
MC 
O12 – 3.1. Planificar o texto oral elaborando um plano de suporte, com tópicos, 
argumentos e respetivos exemplos. 
5. Produzir textos orais com correção e pertinência. (5.1., 5.2. e 5.3.) 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 14.3. 
Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 
14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa. 
15.2. Valorizar uma obra enquanto objeto simbólico, no plano do imaginário individual e
coletivo. 
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15.4. Fazer apresentações orais (5 a 7 minutos) sobre obras, partes de obras ou tópicos 
do Programa. 
Tópicos para a apresentação: 
• No contexto da poesia ortónima de Fernando Pessoa, a “liberdade” representará a 
libertação da dor de pensar.
Página 17 de 154 
• A liberdade é explorada no poema através: 
– da rejeição de situações normativas (vv. 1-2); 
– da recusa das tarefas que envolvem trabalho intelectual e da depreciação dos 
elementos que lhe estão associados, como os livros (vv. 3-6,14-16 e 24-27); 
– da valorização da simplicidade e espontaneidade dos elementos naturais (vv. 7-13 e 
21-23); – do elogio das crianças (v. 21) e das atividades que assentam no sentimento (vv.
17-20). Ao nível formal, a liberdade concretiza-se numa apresentação estrófica, métrica 
e rimática sem regularidades (ao contrário do é habitual em Pessoa ortónimo). A 
mancha gráfica do texto evidencia desde logo a fuga às constrições formais. 
• A personificação da “brisa” (v. 11), assim como a enumeração presente na quarta
estrofe, intensifica a ideia de liberdade associada aos elementos naturais, que não
dependem das rotinas normalizadas dos seres humanos. 
Página 48 
Pré-leitura 
MC 
L12 – 7.2. Explicitar a estrutura interna do texto, justificando. 
7.5. Explicitar o sentido global do texto, fundamentando. 
7.6. Relacionar aspetos paratextuais com o conteúdo do texto. 
7.7. Explicitar, em textos apresentados em diversos suportes, marcas dos seguintes 
géneros: [...] apreciação crítica [...]. 
1. a. O livro As Aventuras de Fernando Pessoa, descrito nas linhas 1 a 8. 
b. “significa uma nova janela para o universo pessoano” (l. 3), “mistura
apropriadamente” (l. 5), “soluções gráficas ousadas e imaginativas” (l. 9), “nunca
trivializa a poesia de Pessoa” (l. 13), “tão potencialmente sedutoras” (ll. 15-16). 
1.1. Esta apreciação crítica apresenta uma perspetiva bastante positiva sobre a obra de 
banda desenhada As Aventuras de Fernando Pessoa. 
1.2. Exemplos: adjetivação expressiva: “ousadas e imaginativas” (l. 9); modificadores: 
“nova [janela]” (l. 3); “[ambientação gráfica] que se abre ao humor e à melancolia” (l. 
12); recursos expressivos: “nova [janela]” (l. 3) – metáfora; “radiografia à cabeça 
labiríntica do poeta” (ll. 6- 7) – metáfora. 
1.3. O texto concretiza claramente um exemplo da “cabeça labiríntica do poeta”, ao 
expressar a multiplicidade e o estranhamento do “eu” face a si mesmo. 
Fichas de trabalho por domínio – Leitura 
Apreciação crítica 
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Apreciação crítica 
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Página 49 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
Página 18 de 154 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 
14.4. Fazer inferências, fundamentando. 
14.6. Explicitar a forma como o texto está estruturado. 
14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no 
Programa. CD áudio 1 Faixa 05 
1. a. Através de frases de tipo declarativo, o sujeito poético pronuncia-se sobre o seu
estado psicológico e a sua personalidade. b. As formas verbais usadas pelo eu lírico
denunciam a sua estranheza (“estranho”) face a si mesmo, resultante da sua
permanente mudança (“mudei”). Estas conclusões são o resultado da sua autoanálise
(“achei”), numa reflexão que parte das transformações sentidas no passado (formas
verbais no pretérito perfeito do indicativo: “mudei” e “achei”) e que determinaram o
que sente no presente (formas verbais no presente do indicativo: “tenho” e “estranho”).
1.1. A anáfora do pronome contribui para a indefinição em torno da identidade e 
unidade do sujeito poético. 
1.2. O “eu” sente perder a sua identidade por “tanto ser” e só ter “alma”, ou seja, por 
sentir e pensar de modos distintos e, por essa razão, não ser “quem é”. 
2. A inconstância psicológica provoca no sujeito poético uma transformação noutras
figuras (“Torno-me eles”, v. 10), que sonham e desejam independentemente de si
mesmo. Por isso, passa a entender-se como uma “paisagem” (v. 13), um pano de fundo,
um corpo por onde circulam outros e por onde ele apenas cumpre uma “passagem” (v.
14), sem uma existência completa (“Não sei sentir-me onde estou.”, v. 16). 
2.1. “Diverso, móbil e só” (v. 15), com uma gradação que acentua o isolamento do “eu”,
resume o entendimento que ele tem de si próprio: múltiplo e fragmentado (“Diverso”),
causa e agente inconstante de outras existências (“móbil”) e, por isso, solitário (“só”). 
3. A última estrofe, como o conector “Por isso” anuncia, apresenta as consequências da
maneira de ser do sujeito poético descrita nas estrofes anteriores, destacando-se a ideia
de que continua o seu processo de autoanálise, sugerida pelo recurso ao complexo
verbal “vou lendo”. 
Página 50 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 14.3. 
Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência [...]. 14.8. 
Mobilizar os conhecimentos adquiridos sobreas características dos textos poéticos e 
narrativos. 
15.1. Reconhecer valores culturais, éticos e estéticos manifestados nos textos. 
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Recursos multimédia 
Interatividade – Fernando Pessoa ortónimo 
PowerPoint®didáticos 
A poesia de Fernando Pessoa ortónimo 
Textos informativos complementares 
“A poesia de Fernando Pessoa ortónimo”
Página 19 de 154 
Página 51 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes 
géneros. 14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e 
universos de referência [...]. 14.6. Explicitar a forma como o texto está 
estruturado. 
14.8. Mobilizar os conhecimentos adquiridos sobre as características dos textos poéticos
[...]. 
Dossiê do Professor 
Fichas de trabalho por domínio – Educação Literária 
Fernando Pessoa ortónimo 
Caderno de Testes e Questões de aula 
Questão de aula – Fernando Pessoa ortónimo 
Página 52 
Pré-leitura | Oralidade 
O12 – 1.7. Identificar marcas reveladoras das diferentes intenções comunicativas. 2.1. 
Diversificar as modalidades de registo da informação: tomada de notas, registo de 
tópicos e ideias-chave. 
Registos radiofónicos 
Programa de rádio O Livro do Dia (TSF) – Teoria da Heteronímia e respetiva transcrição 
1.1. A rubrica radiofónica dá a conhecer a publicação de uma nova obra sobre Fernando 
Pessoa. 
1.2. a. F. Pessoa criou muitos heterónimos mas nunca usou a palavra heteronímia. b.
F. ... com estilos distintos do do ortónimo. c. F. O “quebra-cabeças” diz respeito ao
contínuo surgimento de novos textos e heterónimos de Pessoa. d. V. 
1.3. Resposta pessoal. 
1.3.1. Pessoa refere o seu “drama em gente” para dar conta das diversas 
“individualidades” que vivem em si e que ele considera “distintas” de si próprio. 
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Página 55 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 14.3. 
Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 
14.6. Explicitar a forma como o texto está estruturado. 
1. Momentos do texto: 
• Saudação e introdução: ll. 1-8. 
• Causas psicológicas/mentais da heteronímia: ll. 9-26 (até “... heteronimismo.”).
Página 20 de 154 
• Explicação e história do fenómeno heteronímico: ll. 26 (desde “Vou 
agora...”) a 77. • Explicitação da relação literária com os heterónimos: ll. 78-
92. 
• Conclusão e despedida: ll. 93-98. 
2. Cf. parágrafos das linhas 49 a 92. 
3. Fernando Pessoa distingue Bernardo Soares dos restantes heterónimos e classifica-o 
como semi-heterónimo por ter uma personalidade que não se distingue 
significativamente da sua. 
Recursos multimédia 
Vídeo – Fernando Pessoa: a heteronímia 
Outros (Inter)Textos 
“O mural de Pessoa” de Manuel Halpern 
“Pessoa Revisited” de Rui Knopfli 
Página 56 
Pré-leitura | Oralidade 
MC 
O12 – 2.1. Diversificar as modalidades de registo da informação: tomada de notas, 
registo de tópicos e ideias-chave. 
G12 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos nos anos anteriores. 
Registos radiofónicos 
Programa radiofónico Palavra do Dia (Antena 1) – “Bucólico” e respetiva transcrição 
1.1. Campestre, rural, ingénuo, simples, puro, que reflete a Natureza e as paisagens do 
campo, pastoril, rústico. 
1.1.1. A vida em contacto com a Natureza. 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 14.3. 
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Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 14.8. Mobilizar os conhecimentos adquiridos sobre as características dos 
textos poéticos e narrativos. 
Página 57 
1. O sujeito poético recusa o pensamento enquanto forma de compreensão completa 
do mundo (vv. 11-12). 
1.1. Ao pensamento o “eu” lírico contrapõe o conhecimento propiciado pelos sentidos 
(vv. 6 e 9- 12). 
1.2. Ao repetir a forma verbal “Compreendi”, mesmo que para negar a atividade mental
que implica, o sujeito poético denuncia a sua preocupação com o raciocínio, sobre o
qual reflete em diversos momentos na sua obra. 
2. Ao aproximar-se de uma “criança”, o eu lírico procura reforçar a sua imagem de ser 
ingénuo, inocente e mais dedicado às vivências sensoriais do que à reflexão.
Página 21 de 154 
3. Marcada apenas pelas datas do seu nascimento e da sua morte, a biografia do “eu”
lírico é “simples” porque preenchida apenas pelas experiências concretas que vive.
“Entre uma e outra cousa todos os dias […]” lhe pertencem, pois são dedicados ao
aproveitamento sensorial de todos os momentos, sem que se gastem em pensamentos.
4. Em termos formais, a poesia de Alberto Caeiro difere bastante da de Pessoa
ortónimo. O que no ortónimo existia de regularidade estrófica, métrica e rimática, em
Caeiro perde-se, dando lugar a uma estrutura externa marcada pela liberdade. As
estrofes são irregulares, assim como a métrica, coexistindo versos longos e brancos,
num registo linguístico muito próximo da prosa, uma vez que não há rima. 
Gramática 
MC 
G12 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos nos anos 
anteriores. 18.2. Distinguir mecanismos de construção da coesão textual. 
1. Futuro do conjuntivo – aponta para uma eventual ação futura, uma vez que pretende 
referir o tempo posterior à morte do sujeito poético. 
2. a. apócope, síncope e sonorização; b. apócope, assimilação e 
palatalização. 3. Composição (morfológica). 
4. “as coisas” (v. 10). 
5. a. predicativo do sujeito; b. complemento direto; c. modificador [do GV]; d. 
complemento do nome; e. sujeito; f. complemento indireto; g. complemento do nome; 
h. complemento indireto; i. complemento direto. 
Página 58 
Oralidade 
MC 
O12 – 1.2. Explicitar a estrutura do texto. 
1.3. Fazer inferências. 
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2.1. Diversificar as modalidades de registo da informação: tomada de notas, registo de 
tópicos e ideias-chave. 
O10 – 1.6. Verificar a adequação e a expressividade dos recursos verbais e não 
verbais. 1.7. Explicitar, em função do texto, marcas dos seguintes géneros: [...] 
anúncio publicitário. 
Registos vídeo 
Anúncios publicitários – Visit Portugal e Naturalidade e respetivas transcrições 
1.1. a. Turistas e pessoas que bebem leite. b. “Escolha Portugal” e “Agros, a marca da 
natureza”. 1.1.1. A música suave prolonga-se durante ambos os anúncios, contribuindo 
para a sugestão da natureza como um ambiente tranquilo. Ganha uma dimensão mais 
relevante no anúncio da Agros, no qual não existe texto verbal oral. 
1.1.2. a. A natureza é utilizada como cenário em ambos os anúncios, sendo ela própria
parte do “produto” divulgado pelo anúncio do Turismo de Portugal (publicidade
institucional). Na publicidade comercial da Agros, a natureza evoca as características de
pureza e naturalidade que o anúncio procura associar ao leite. b. Em ambos os
anúncios, os sentimentos de paz, tranquilidade, genuinidade e pureza inspirados no
meio natural contribuem para o poder sugestivo e para a eficácia comunicativa do
anúncio, pois sugerem uma sensação de bem-estar.
Página 22 de 154 
Página 59 
Pré-leitura | Oralidade 
MC 
O12 – 2.1. Diversificar as modalidades de registo da informação: tomada de notas, 
registo de tópicos e ideias-chave. 
G12 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos nos anos anteriores. 
EL12 – 16.2. Comparar temas, ideias e valores expressos em diferentes textos da mesma
época e de diferentes épocas. 
CD áudio 1 Faixa 06 
Transcrição do poema no Dossiê do Professor 
1.1. (a) “pastor”; (b) “sem gente”; (c) “contentes”. (A) 2; (B) 1; (C) 3. 
1.2. “rebanhos”, “pastor”, “vento”, “sol”, “Estações”, “pôr do sol”, “planície”,
“borboleta”, “flores”, “chuva”. As palavras contribuem para a caracterizaçãodo sujeito
poético como um ser natural, integrado no espaço bucólico. 
1.3. Ambos os poemas aproximam o sujeito poético de um guardador de rebanhos, 
apresentando-o como alguém que vive em permanente contacto com a natureza. 
Página 60 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
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justificando. 14.6. Explicitar a forma como o texto está estruturado. 
14.8. Mobilizar os conhecimentos adquiridos sobre as características dos textos poéticos
e narrativos. 
14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa. 
1. No poema IX, o sujeito poético assume-se como “guardador de rebanhos”. Há, assim,
uma mudança da comparação do poema I para a metáfora, que torna a identificação
com um pastor mais intensa. 
2. Vv. 1-8. 
2.1. A metáfora “Sou um guardador de rebanhos.” (v. 1) institui o sujeito poético como
um ser natural e, na relação com os dois versos seguintes, assume-se como primeira
afirmação do seu sensacionismo. A enumeração dos órgãos 
associados aos cinco sentidos (“olhos”, “ouvidos”, “mãos”, “pés”, “nariz” e “boca”, vv. 4-
6) reforça a assunção do sentir físico (declarada no verso 3) e contribui para
hierarquizar as sensações de acordo com o grau de conhecimento que permitem
apreender: as impressões visuais são a primeira fonte de saber, seguindo-se as
auditivas, as tácteis, as olfativas e, por fim, as gustativas. Sendo recursos que usam a
repetição, o paralelismo sintático e a anáfora (vv. 5-6) contribuem para evidenciar
linguística e estilisticamente a simplicidade do sujeito poético. 
3. O sujeito poético passa de “triste” (v. 10) a “feliz” (v. 14) no momento em que 
substitui a perceção mental do prazer (“gozá-lo”, v. 10) pela ligação direta com a 
realidade (v. 13). 4. Os últimos dois versos constituem a declaração do sensacionismo 
como única forma de conhecimento autêntico e fonte de felicidade. Esta é diretamente 
proporcional, segundo o “eu” 
Página 23 de 154 
lírico, ao contacto direto com a realidade, sendo o “corpo” o único meio de acesso à 
“verdade”. Trata-se de um exemplo da afirmação caeiriana da supremacia do sentir 
sobre o pensar. 5. A irregularidade estrófica, métrica e rimática procura corresponder à 
naturalidade que Caeiro defende, sem a presença de constrições de qualquer género. 
Gramática 
MC 
G12 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos nos anos 
anteriores. 18.1. Demonstrar, em textos, a existência de coerência textual. 
1.1. (D).; 1.2. (C).; 1.3. (A).; 1.4. (D). 
2. Olhos: Com isto, vais abrir os olhos! / Está a crescer a olhos vistos. / Nem pensar, isso
custa os olhos da cara! Mãos: Eu sabia que precisavas de uma mão amiga. / Gostas
mesmo de ter tudo de mão beijada. / Estava mesmo à mão de semear. Pés: Não aceites
tudo, tens de lhe bater o pé! / Estamos em pé de igualdade. / Negou a acusação a pés
juntos! Nariz: Anda de nariz torcido. / Vê se paras de meter o nariz onde não és
chamado! / Quando lhe chega a mostarda ao nariz, as coisas ficam feias! Boca: Cheguei
a casa à boca da noite. / Dizem à boca cheia que fui eu! / A verdade é que andas nas
bocas do mundo. 
Página 61 
CD áudio 1 Faixa 07 
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Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 14.6. Explicitar a forma como o texto está estruturado. 
14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa. 
1. O sujeito poético caracteriza-se como alguém que considera o ato de não pensar
como seu traço constitutivo e que, por isso, se sente distanciado e se ri de haver “gente
que pensa” (v. 4). Vive das sensações, nega a utilidade do pensamento e defende uma
atitude objetivista perante a realidade (vv. 11 e 16-19). 
2. Os versos exprimem o descontentamento do “eu” consigo mesmo por se ter
surpreendido a perguntar-se “cousas”, isto é, a pensar, o que significa ter-se traído, por
momentos, a si próprio, caindo no erro que critica nos outros. Mesmo que
momentânea, esta contradição provoca-lhe um desagrado e um desconforto quase
físicos (cf. v. 9).1 
3. a. As interrogações retóricas dos versos 10 e 15 salientam a indiferença do sujeito
poético face ao ato de pensar e marcam o seu afastamento relativamente a essa
problemática. b. O nome “gente” surge no poema como elemento oposto à “terra”;
esta existe espontânea e naturalmente, ao passo que aquela se caracteriza pela
“consciência”, que o sujeito poético rejeita. A repetição acentua o desfasamento entre
as duas realidades. 
4. O verso surge formulado como a conclusão do poema e, em particular, da
argumentação iniciada no verso 15, relativa ao que o sujeito poético perderia se
“pensasse” e ao que ganha não pensando. Assim, pensar significaria deixar de ver a
realidade para “ver só” as construções abstratas dos “pensamentos”, que se
interporiam, como uma cortina, entre o “eu” e “as árvores”, “as plantas”, e a “Terra”,
deixando-as “às escuras”. Pelo contrário, não pensando, nada se interpõe entre o seu
olhar e a realidade das coisas do mundo; em suma, não pensar é libertar de 
Página 24 de 154 
subjetividade a visão do real, é restituir ao olhar a capacidade de ver o mundo na sua 
plenitude, é sentir-se dono da “Terra” e do “Céu”.1 
5. Pelas suas características oralizantes – vocabulário simples e corrente, repetições,
frases curtas, frases interrogativas, reticências, recurso a perguntas e respostas –, o
discurso poético aproxima-se da fluidez coloquial da fala, recriando o aspeto de uma
linguagem despojada de artifícios, coerente com a simplicidade comunicativa das ideias
que apresenta.1 
1. In Explicitação dos critérios de classificação e respetivas cotações – Prova Escrita de 
Português B – 2002, 1.afase, 1.achamada. 
Página 62 
Leitura para informação 
MC 
L12 – 8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante. 
G12 – 18.1. Demonstrar, em textos, a existência de coerência textual. 
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18.2. Distinguir mecanismos de construção da coesão textual. 
1. (a) limpidez; (b) filosofia; (c) mestre; (d) sensação; (e) sentido; (f) compreensão; (g)
acontecimentos; (h) contemplação; (i) inteligência; (j) natureza; (k) poesia; (l) exercício;
(m) desdobramentos. 
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A poesia de Alberto Caeiro 
Página 63 
Escrita 
MC 
EL12 – 15.5. Escrever exposições (entre 130 e 170 palavras) sobre temas respeitantes às 
obras estudadas, de acordo com um plano previamente elaborado pelo aluno. 
E12 – 10.1. Consolidar e aperfeiçoar procedimentos de elaboração de planos de texto. 
11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: [...] exposição sobre 
um tema. 12. Redigir textos com coerência e correção linguística. (12.1., 12.2., 12.3., 
12.4., 12.5. e 12.6.) 13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e 
aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final. 
Página 64 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência 
[...]. 14.8. Mobilizar os conhecimentos adquiridos sobre as características dos 
textos poéticos [...]. 15.1. Reconhecer valores culturais, éticos e estéticos 
manifestados nos textos. 
Recursos multimédia
Página 25 de 154 
Interatividade – Alberto Caeiro, o poeta “bucólico” 
Tutorial – Alberto Caeiro: a sua importância no universo heteronímico 
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A poesia deAlberto Caeiro 
Textos informativos complementares 
“A poesia de Alberto Caeiro” 
Caderno de Testes e Questões de aula 
Teste de compreensão do oral 1 
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Página 65 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes 
géneros. 14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e 
universos de referência [...]. 14.6. Explicitar a forma como o texto está 
estruturado. 
14.8. Mobilizar os conhecimentos adquiridos sobre as características dos textos 
poéticos [...]. 14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos 
mencionados no Programa. 
Dossiê do Professor 
Fichas de trabalho por domínio – Educação Literária 
Alberto Caeiro 
Caderno de Testes e Questões de aula 
Questão de aula – Alberto Caeiro 
Página 66 
Pré-leitura | Oralidade 
MC 
O12 – 1.2. Explicitar a estrutura do texto. 
2.1. Diversificar as modalidades de registo da informação: tomada de notas, registo de 
tópicos e ideias-chave. 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 16.2. 
Comparar temas, ideias e valores expressos em diferentes textos da mesma época e de 
diferentes épocas. 
CD áudio 1 Faixa 08 
1.1. O poema é dedicado a Alberto Caeiro, que o sujeito poético assume como seu 
“Mestre”, no início do texto. 
1.1.1. Ricardo Reis, como Alberto Caeiro, “ama a Natureza” (“Tendo […]/[…] os olhos
cheios/De Natureza…”, vv. 15-18) e inspira-se nela para construir a sua filosofia de vida
(sétima estrofe, vv. 37-42).
Página 26 de 154 
Página 67 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de 
referência, justificando. 
14.4. Fazer inferências, fundamentando. 
15.1. Reconhecer valores culturais, éticos e estéticos manifestados nos textos. 15.2. 
Valorizar uma obra enquanto objeto simbólico, no plano do imaginário individual e 
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coletivo. 
1.1. b.; 1.2. a.; 1.3. d.; 1.4. d.; 1.5. b.; 1.6. d. 
Página 68 
Pré-leitura | Oralidade 
MC 
O12 – 1.2. Explicitar a estrutura do texto. 
2.1. Diversificar as modalidades de registo da informação: tomada de notas, registo de 
tópicos e ideias-chave. 
CD áudio 1 Faixa 09 
Texto “A poesia de Ricardo Reis” e respetiva transcrição 
1.1. (a) O Homem com uma existência semelhante à dos restantes seres, mesmo
irracionais. (b) Epicurismo. (c) Estoicismo. (d) Regularidade das estruturas estróficas e
métricas, latinização da sintaxe, léxico erudito e arcaico. (e) Angústia metafísica, a força
do destino e a eminência, aceitação passiva da realidade, recusa da emoção e do prazer
exagerado, carpe diem, renúncia e aurea mediocritas, a vida como uma “condenação à
morte”. 
1.2. O sujeito poético desvaloriza a existência (“nada somos”, v. 6), resumindo-a à ideia
de um estado em que vivemos “aguardando a morte” (v. 11). Por isso, resigna-se a um
aproveitamento moderado da vida (vv. 9-10). 
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Exposição sobre um tema 
Fichas de trabalho por domínio – Oralidade (CO) 
Exposição sobre um tema 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de 
referência, justificando. 
1. O ambiente é marcado pelo frio “suave” e “calmo” (v. 2), adjetivos que se coadunam
com a perspetiva existencial do sujeito poético. Inspirando-se na tranquilidade do
espaço, ele assume uma atitude de resignação e de recusa das emoções fortes (vv. 8-
10). 
2. Quer o adjetivo quer o advérbio remetem para a ideia de aproveitar a vida de forma 
moderada, sem excessos, optando por uma atitude contemplativa e de fruição estética 
da natureza. 
Página 27 de 154 
Reforçam o ideal epicurista de valorização do momento presente e de moderação 
(vivido “levemente”), decorrente da consciência da brevidade da vida (vv. 11-12). 
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Página 69 
Pré-leitura 
MC 
L12 – 7.4. Identificar universos de referência ativados pelo texto. 
7.5. Explicitar o sentido global do texto, fundamentando. 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 
1. O comentário da Mafalda à comparação destaca o facto de nem todas as pessoas
saberem realmente viver; a utilização de vocabulário do campo lexical de “rio” contribui
para o tom humorístico da tira. 
1.1. O rio simboliza a existência. Tal como ele segue o seu curso de forma irreversível e
inexorável, assim os humanos devem aceitar o destino que lhes coube, mensagem
essencial do poema de Ricardo Reis. 
Página 70 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 14.6. Explicitar a forma como o texto está estruturado. 
14.7. Estabelecer relações de sentido entre situações ou episódios. 
14.8. Mobilizar os conhecimentos adquiridos sobre as características dos textos poéticos
e narrativos. 
14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa. 
1.1. C – A efemeridade da vida: estrofes 1 e 2. B – A inutilidade dos compromissos: 
estrofes 3 e 4. D – A busca de tranquilidade: estrofes 5 e 6. A – A ausência de 
perturbação face à morte: estrofes 7 e 8. 
2. O sujeito poético dirige-se a “Lídia”, através da apóstrofe, convidando-a a
acompanhá-lo “sossegadamente” (v. 2) na observação do rio, aprendendo com ele que
a vida é efémera (“Passa/e não fica”, vv. 5-6). 
3.1. O sujeito poético opta por separar as suas mãos das de Lídia (“Desenlacemos as
mãos”, v. 9), por considerar que se trata de um dos “desassossegos grandes” (v. 12) –
emoções intensas ou compromissos – que podem impedir que vivam “silenciosamente”
(v. 11), ou seja, sem agitações e em ataraxia. 
3.2. A repetição da preposição “sem” (vv. 12 e 13) e da conjunção “nem” (vv. 13-15)
concorre para intensificar a ideia de recusa, introduzindo a enumeração dos
sentimentos e das ações que se rejeitam, em prol da tranquilidade desejada. 
4. O sujeito poético evita as sensações extremas que podem perturbar o estado de
ataraxia (defendido pelos epicuristas) e opta por amar “tranquilamente” (v. 17) Lídia, ou
seja, sem os excessos decorrentes do envolvimento físico ou de uma sobreintensidade
de sentimentos. 
Página 28 de 154 
Defende uma integração pacífica no curso regular e inevitável do mundo, determinada
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pela constatação racional da inexorabilidade da vida. Por essa razão, a escolha é a de
uma existência pautada pela ataraxia, em que os amantes assistem “tranquilamente” (v.
17) e “sossegadamente” (v. 23) à passagem da vida, apenas mais um elemento natural,
como as flores e o rio, enquanto “Pagãos inocentes da decadência” (v. 24), ou seja,
pagãos despreocupados com o declínio e a degeneração que a passagem do tempo
acarreta (“[…] não cremos em nada […]”, v. 23). 
5. A morte é apresentada como algo leve e natural, que corresponde ao curso inexorável
da natureza e da vida. O sujeito poético perspetiva-a de acordo com a conceção
clássica, evidente na aceitação da morte, momento a que se deve chegar sem apego a
nada (vv. 27-28) e apenas recordando o que foi agradável, para que o sofrimento não
seja tão penoso (vv. 26 e 30). De acordo com os preceitos estoicos e epicuristas, a
morte não trará sofrimento se a vivência não fizer “sofrer” (v. 30). 
Página 71 
Gramática 
MC 
G12 – 17.1. Consolidar os conhecimentos gramaticais adquiridos nos anos anteriores. 
1. (B) 
1.1. (A) No v. 8, “que” é um elemento da locução subordinativa comparativa “Mais...
que”. (C) As duas primeiras orações não são assindéticas: “Quer… quer” é uma locuçãocoordenativa disjuntiva. (D) C. oblíquo. (E) C. do adjetivo. 
2. a. Não devemos estabelecer relações duradouras porque/dado que a vida é fugaz. b. 
Embora/Ainda que as sensações extremas inquietem, podemos dedicar-nos aos 
prazeres. c. Para que a morte não cause perturbação, devemos procurar a ataraxia. 
Oralidade 
MC 
O12 – 1.1. Identificar tema e subtemas, justificando. 
2.1. Diversificar as modalidades de registo da informação: tomada de notas, registo de 
tópicos e ideias-chave. 
EL12 – 15.7. Analisar recriações de obras literárias do Programa, com recurso a
diferentes linguagens (por exemplo, música, teatro, cinema, adaptações a séries de TV),
estabelecendo comparações pertinentes. 
16.2. Comparar temas, ideias e valores expressos em diferentes textos [...]. 
G12 – 18.4. Identificar e interpretar manifestações de intertextualidade. 
Registos áudio 
Tema musical “Lídia” e respetiva transcrição 
1. a. Os Lusíadas. b. Alusão (ao Velho do Restelo e ao universo da poesia de Ricardo 
Reis). 1.1. O sujeito enunciador dirige-se diretamente a Lídia e adverte-a para o facto de 
“alguém” lhe ter dito que “a vida passa a correr” e lhe ter falado de “escolhas certas” e 
de “uma só forma de ver”. Lembra-lhe que há “mais verdades escondidas por aí” e que 
se sente “vazio/Ao ver passar o rio”, sem poder tocar nela, assumindo a sua “fraqueza 
carnal” e a recusa da filosofia de vida anteriormente apresentada a Lídia (em alusão a 
Ricardo Reis). 
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Escrita
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MC 
E12 – 10.1. Consolidar e aperfeiçoar procedimentos de elaboração de planos de texto. 
11.1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: [...] texto de opinião. 
12. Redigir textos com coerência e correção linguística. (12.1., 12.2., 12.3., 12.4., 12.5. e 
12.6.) 13.1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e 
aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final. 
Página 72 
Leitura para informação 
MC 
L12 – 8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante. 
1. (a) cerebral; (b) último; (c) recusando; (d) aconselha; (e) efémero; (f) revolta; (g) 
aceita; (h) reconhecendo. 
Pós-leitura 
MC 
EL12 – 16.2. Comparar temas, ideias e valores expressos em diferentes textos da mesma
época e de diferentes épocas. 
G12 – 18.4. Identificar e interpretar manifestações de intertextualidade. 
L12 – 9.1. Exprimir pontos de vista suscitados por leituras diversas, fundamentando. 
O12 – 5.2. Produzir textos linguisticamente corretos, com riqueza vocabular e recursos 
expressivos adequados. 
Pós-leitura 
1.1. Imitação criativa que visa expressar a mudança de perspetiva face ao sentido da 
existência humana. 
1.2. O quadro de Magritte remete para a filosofia de vida de Ricardo Reis, assumindo a 
vida enquanto condenação e aceitação passiva da morte. 
Página 73 
Releitura(s) 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 16.2. 
Comparar temas, ideias e valores expressos em diferentes textos da mesma época e de 
diferentes épocas. 
EL11 – 14. 2. Ler textos literários portugueses de diferentes géneros, pertencentes aos 
séculos XVII a XIX. 
1.1. A “teoria da vida” expressa por Carlos e Ega coincide com a de Ricardo Reis na ideia
de abdicação (“Nada desejar e nada recear”, l. 8) e de aceitação tranquila (“Tudo
aceitar”, l. 9), marcada pela recusa de quaisquer “apetites” e “contrariedades”, da
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inexorabilidade da vida (“inutilidade de todo o esforço”, l. 15). 
1.2. Foi uma experiência de vida que, n’ Os Maias e no que diz respeito à intriga 
principal (história da família), conduziu Carlos à teoria do “fatalismo muçulmano”: o 
incesto com a irmã.
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PowerPoint®didáticos 
Os Maias 
Fichas de trabalho por domínio – Educação Literária 
Os Maias 
Roteiro de leitura 
Os Maias 
Página 74 
Pré-leitura 
MC 
L12 – 7.1. Identificar tema e subtemas, justificando. 
7.6. Relacionar aspetos paratextuais com o conteúdo do texto. 
7.7. Explicitar, em textos apresentados em diversos suportes, marcas dos seguintes 
géneros: [...] artigo de opinião. 
9.1. Exprimir pontos de vista suscitados por leituras diversas, fundamentando. EL12 – 
16.2. Comparar temas, ideias e valores expressos em diferentes textos da mesma época 
e de diferentes épocas. 
1.1. O título remete para a ideia de inexistência do futuro, ideia que se desenvolve ao
longo do artigo, com a referência à passagem rápida do tempo e à necessidade de uma
vivência intensa do presente. 
Fichas de trabalho por domínio – Leitura 
Artigo de opinião 
Recursos multimédia 
Interatividade – Artigo de opinião 
Página 75 
Leitura | Compreensão 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 14.8. 
Mobilizar os conhecimentos adquiridos sobre as características dos textos poéticos e 
narrativos. 
14.9. Identificar e explicitar o valor dos recursos expressivos mencionados no Programa. 
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1.1. A presença de um interlocutor, identificado por meio do vocativo (“Lídia”) ou 
subentendido (“tu”), o uso do conjuntivo com valor imperativo (“façamos”) e do 
imperativo (“recolhe”, “Colhe”, “Goza”, “Segue”, “Rega”, “Ama”, “Vê”, “Imita”) e o 
recurso a frases declarativas breves. 2.1. Lídia, amo as rosas dos jardins de Adónis, essas 
rosas volucres que em o dia em que nascem, em esse dia morrem. 
2.2. A regularidade das estruturas estróficas e métricas, a latinização da sintaxe, com o 
recurso à anástrofe, e o léxico erudito e arcaico (“volucres”, “Inscientes”, “nocte”).
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Página 76 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência 
[...]. 14.8. Mobilizar os conhecimentos adquiridos sobre as características dos 
textos poéticos [...]. 15.1. Reconhecer valores culturais, éticos e estéticos 
manifestados nos textos. 
Recursos multimédia 
Interatividade – Ricardo Reis, o poeta “clássico” 
PowerPoint®didáticos 
A poesia de Ricardo Reis 
Textos informativos complementares 
“A poesia de Ricardo Reis” 
Caderno de Testes e Questões de aula 
Teste de compreensão do oral 2 
Página 77 
MC 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência 
[...]. 14.8. Mobilizar os conhecimentos adquiridos sobre as características dos 
textos poéticos [...]. 
Recursos multimédia 
Tutorial – Ricardo Reis: “Antes de nós nos mesmos arvoredos” 
Dossiê do Professor 
Fichas de trabalho por domínio – Educação Literária 
Ricardo Reis 
Caderno de Testes e Questões de aula 
Questão de aula – Ricardo Reis 
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MC 
Leitura | Compreensão 
EL12 – 14.2. Ler textos literários portugueses do século XX, de diferentes géneros. 
14.3. Identificar temas, ideias principais, pontos de vista e universos de referência, 
justificando. 14.6. Explicitar a forma como o texto está estruturado. 
1. É possível distinguir no texto quatro momentos:
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– Linhas 1-10: o narrador traça um breve percurso biográfico até ao momento em que 
conheceu Alberto Caeiro e Ricardo Reis. 
– Linhas 11-15: o narrador destaca a ascendência de Caeiro sobre a sua ideologia e a de 
Ricardo Reis, enumerando alguns dos traços caracterizadores desta última. 
– Linhas 16-29: Campos autocaracteriza-se a partir da comparação com Ricardo Reis. 
Linhas 30-36: o narrador faz uma breve retrospetiva da sua produção literária. 2. Álvaro 
de Campos considera-se o “contrário” (l. 17) de Ricardo Reis, que é essencialmente 
“intelectual” (l. 18) e pouco sensível, vivendo de forma racional. Ele, por seu lado, é 
quase exagerada e irritantemente

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