Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal de São Carlos Departamento de Física Física Experimental D – Turma B RELATÓRIO PRÁTICA 01 Maycon Rocha R.A:769246 Rodrigo G. Casacurta R.A: 729152 Yan S. Salles RA:500739 São Carlos, SP 16 de Março de 2021 Resumo: Tendo em vista o comportamento do campo magnético em solenóides, realizou-se um experimento que possibilitou a varredura da medição da intensidade do campo magnético aproximadamente no centro destas. Onde consiste em aplicar uma corrente contínua nas solenóides, e esta gera o campo estudado, para assim realizar a medição em determinados pontos. Temos, também, como exemplo a bobina de Helmholtz com característica da distância entre elas, sendo igual ao raio das bobinas que compõem. Desse modo, temos uma uniformidade maior do campo, que caracteriza como boas produtoras de campos magnéticos homogêneos, assim, culminando em diversas aplicações tecnológicas e científicas Além, do estudo do campo magnético, ao aplicar corrente alternada em um solenóide primário e verificar o comportamento de um solenóide secundário a partir da alteração do elemento de núcleo e acoplamento. Objetivos: O estudo do campo magnético gerado ao aplicar corrente elétrica em solenóides. Dividiu-se na análise do campo magnético de um solenóide único, da superposição de campos magnéticos (Bobina de Helmholtz) e do efeito de indução ao aplicar corrente alternada na conjuntura de dois transformadores e seu acoplamento. Fundamentos teórico: Já era de conhecimento antepassado, onde fios quando percorridos por corrente elétrica geram um campo magnético. Quando fios são enrolados circularmente formam desde espira, e dependendo da disposição, formam bobinas. Considerando-se a bobina com raio R e comprimento l, podemos utilizar a lei de Biot-Savart, pode-se determinar o campo magnético no centro de uma bobina. Onde Para bobinas de comprimento finito, a equação se torna: Onde Para solenóides de comprimento infinito temos a equação: Os solenóides reais são finitos, ou seja, pode haver perda de informações devido ao efeito de borda. Ainda assim podemos aproximar o campo magnético no centro do solenóide usando a equação: Para as bobinas de Helmholtz que são pares de bobinas, quando separadas por uma distância igual ao seu raio, produzem campos homogêneos no seu centro. No eixo de simetria o campo magnético é dado pela expressão: Com a corrente elétrica no mesmo sentido das bobinhas, o campo magnético é dado por: Quando temos a corrente elétrica no sentido oposto ao das bobinas, o campo magnético é dado por: Transformadores são dispositivos formados por um solenóide primário e outro secundário que utiliza do princípio de indução mútua. Uma corrente circula no primeiro solenóide, gerando um fluxo de campo magnético no segundo solenóide. Como a corrente é variável o fluxo também é variável e pela lei de Ampére aparecerá uma diferença de potencial(ddp) que será proporcional a variação de corrente. Dada pela equação: Em solenóides iguais a indutância é dada por : A relação entre as voltagens entre os solenóides em um caso ideal é dada pela seguinte equação: Onde se K é maior que 1 então o transformador é dito abaixador de tensão, caso contrário é chamado de elevador de tensão. Material utilizado: Fonte de tensão ; Teslameter; Multímetro; Trilho milimetrado; Bobinas de Helmholtz; Paquímetro ; Solenóides com diferentes enrolamentos e diâmetros; Transformador com fonte primária fixa e secundária variável; Acoplamento/núcleo móvel dos transformadores; Suporte para o sensor do Teslameter. Procedimento experimental: Campo magnético em solenóides ● Foi dado solenóides entre os disponíveis no laboratório. Escolheu-se três com diferentes parâmetros para que o sensor de campo magnético atravesse todo o solenóide; ● Acoplou-se um dos solenóides escolhidos em uma das garras que ficam sobre o trilho milimetrado e sobre a outra garra acoplou-se o sensor de campo magnético; ● Utilizou-se do sensor de campo magnético para realizar as medidas de campo magnético ao longo de todo o solenóide em passos pré-definidos; ● Repetiu-se esses passos para os outros 2 solenóides; ● Fez-se gráficos de campo magnético em relação a posição para cada um dos solenóides; Campo magnético em bobinas de Helmholtz ● Determinou-se o diâmetro interno da bobina; ● Mediu-se a distância entre os centros das bobinas com uma régua milimetrada; ● Acoplou-se a uma das garras ao trilho milimetrado e o sensor de campo magnético; ● Para correntes elétricas fluindo no mesmo sentido das bobinas, foram feitas medidas de campo magnético com uma varredura da distância na direção radial; ● Repetimos o passo anterior para corrente fluindo no sentido oposto ao das bobinas; ● Montou-se 2 gráficos de campo magnético em relação a posição, um gráfico para a corrente elétrica no mesmo sentido das bobinas e outro gráfico para a corrente elétrica fluindo no sentido oposto; Indutância em solenóides ● Conectou-se uma fonte de tensão alternada de 4V em uma das fontes do transformador; ● Conectou-se um voltímetro a ambos as fontes do transformador; ● Variou-se posições entre as fontes, com ou sem o núcleo; ● Analisou-se as voltagens medidas pelo voltímetro para cada uma das posições; ● Com o acoplamento, variou-se o enrolamento do transformador secundário, a fim de estudar o efeito de indução/fluxo magnético. Resultados e discussão: -Solenóides: Dado o experimento, foram escolhidos 3 solenóides diferentes, com as seguintes dimensões mostradas na Tabela 1: Solenóide Diâmetro (cm) u(D) (cm) Comprimento (cm) u(C) (cm) Nº de espiras 1 2,710 0,005 19,60 0,01 201 2 2,710 0,005 11,60 0,01 123 3 4,720 0,005 12,00 0,01 130 Tabela 1: Dimensões dos solenóides utilizados para o experimento Ao medir o campo em diferentes pontos para cada solenóide e realizar o ajuste de curva, obtemos os Gráficos 1,2 e 3 respectivos aos solenóides 1,2 e 3: Gráfico 1: Dados experimentais do campo magnético gerado pelo solenóide 1 em seu interior. O ponto 0 demarca o centro do solenóide Gráfico 2: Dados experimentais do campo magnético gerado pelo solenóide 2 em seu interior, o ponto 0 demarca o centro do solenóide. Gráfico 3: Dados experimentais do campo magnético gerado pelo solenóide 2 em seu interior, o ponto 0 demarca o centro do solenóide. A curva teórica é dada pela equação (5), assim como o ajuste também é feito com ela. No ajuste o parâmetro livre foi a corrente, já que as dimensões e o número de espiras dos solenóides são bem definidas e não variam durante o experimento, dessa forma o ajuste nos retorna os seguintes valores de correntes de acordo com a Tabela 2: Ajuste do solenóide Corrente (A) Concordância da curva (R^2) 1 1,77 +/- 0,03 0,97 2 1,98 +/- 0,02 0,99 3 1,98 +/- 0,02 0,99 Tabela 2: Dados da curva de ajuste dos solenóides. A principal coisa a se notar é que, como o esperado, em todos os casos, no centro dos solenóides o campo atinge seu valor máximo e fora dele o campo tende a zero. Os solenóides 2 e 3 nos entregam resultados muito satisfatórios, suas curvas de ajustes apresentam uma concordância de quase 1,00 com os dados experimentais e ficam extremamente próximas à curva prevista teoricamente. Já com o primeiro solenóide o resultado é bom, porém não como os outros dois, é notável a diferença entre a curva de ajuste e a teórica, além de que grande parte dos pontos (principalmente próximo ao centro) ficam longes das duas curvas mesmo considerando suas barras de erros. A principal causa disso é que a densidade de espiras (número de espiras dividido pelo comprimento do solenóide) do primeiro caso é menor que a dos demais, consequentemente no solenóide 1 mais linhas de campo “vazam” e o campo medido no seu interior é menor do que o esperado, como o campo magnético é proporcional à corrente e à densidade de espiras, o ajuste nos retorna uma corrente menor do que a real, já que a densidade de espiras é fixa. Outro fenômeno importante a se notar é que, quanto maior o comprimento do solenóidecom relação ao seu raio, mais ele se aproxima do caso ideal de um solenóide infinito (desconsiderando as perdas de campo) onde ele mantém um campo constante em seu interior e zero fora dele, isso fica bem visível no gráfico do primeiro solenóide e vemos que isso vai desaparecendo gradualmente no solenóide 2 e 1, que é quando o tamanho do solenóide não é tão grande quando se comparado com seu raio. -Bobinas de Helmholtz: O raio da bobina foi determinado tirando a média entre o raio interno com o externo, assim como a distancia entre as bobinas foi determinado pela média entre a distância externa com a distância interna, os resultados são próximos mas não iguais (como é de se esperar das bobinas de Helmholtz), então o raio considerado nas equações é a média entre essas duas médias, essas informações se encontram na Tabela 3: Bobinas (145 espiras) Interno Externo Média Raio (mm) 190 +/- 1 208 +/- 1 199 +/- 1 Distância (mm) 177 +/- 1 211 +/- 1 194 +/- 1 Raio considerado: 196 +/- 1 Tabela 3: dimensão das bobinas de Helmholtz. Os erros nas médias foram calculados por propagação[1] Nesta etapa do experimento foram realizadas duas disposições do campo, utilizando uma corrente de 2A, de modo que acontecesse o efeito de superposição de modo aditivo e de modo subtrativo, ou seja, de modo que a corrente nos dois solenóides circulassem na mesma direção ou em direções opostas. Obtemos para o modo aditivo e subtrativo os Gráficos 4 e 5, respectivamente: Gráfico 4: Dados experimentais do campo magnético gerado pelas bobinas de Helmholtz em seu eixo central com correntes no mesmo sentido. Os erros em B são calculados como mostrado no Apêndice A. Gráfico 5: Dados experimentais do campo magnético gerado pelas bobinas de Helmholtz em seu eixo central com correntes opostas. Os erros em B são calculados como mostrado no Apêndice A O ajuste para correntes em mesmo sentido e sentido opostos foi feito utilizando respectivamente as equações (7) e (8), porém para o caso de correntes em mesmo sentido se utilizou duas constantes a mais para transladar a curva (a e b, onde agora x=x’-a, B=B’-b) de ajuste, pois sem essas constantes a curva fica claramente deslocada (Apêndice B). Assim como no caso dos solenóides deixamos apenas a corrente como parâmetro para o ajuste, além é claro das variáveis de translação, obtendo os valores da tabela 3: Ajuste das bobinas: Corrente(A) a (translação em x em metros) b (translação em B em Tesla) Concordância da curva (R^2) Corrente em mesmo sentido 0,75 +/- 0,01 -0,058 +/-0,001 (-3,61+/-0,31)e -05 0,99 Corrente em sentidos opostos 0,93 +/- 0,02 -- -- 0,99 Tabela 3: Dados da curva de ajuste das bobinas de Helmholtz. Nos dois casos a curva de ajuste casa perfeitamente com os dados experimentais, com apenas um ou outro ponto fora da curva, sendo esses pontos próximos às extremidades externas, o que acaba sendo quase irrelevante, já que o principal objetivo das bobinas de Helmholtz é manter um campo bem uniforme entre as bobinas para correntes com mesmo sentido, ou então anular um campo em seu interior usando correntes em sentidos opostos, e analisando os gráficos fica claro que esses objetivos foram alcançados. Para o caso de correntes em mesmo sentido, a constante de translação “a” significa que a posição de medição estava na verdade transladada 0,058m para a direita no momento da medição; já a constante “b” nos informa que as medições do teslameter não foram feitas com o equipamento calibrado a 0T na ausência de campo, mas sim com um valor, em módulo, de 0,03mT. Porém quando se compara os pontos experimentais com a curva teórica existe uma grande divergência, e essa divergência não aparenta ser devido a erros de medição, já que os ajustes têm alta concordância, logo essa discordância se deve provavelmente a defeitos dos materiais utilizados para o experimento. Analisando os dados obtidos no ajuste vemos que a corrente que passa nas bobinas chega a ser menor que a metade do valor real (2A). Se admitirmos que a tensão (V) na fonte não varia, então pela lei de Ohm [2]: 𝑉 = 𝐼 * 𝑅 se a corrente obtida no ajuste é menor que a real então significa que a resistência das bobinas aumentou, esse aumento de temperatura é ocasionado pelo pelo efeito Joule que consiste na dissipação de energia na forma de calor em um fio com resistência R onde se passa uma corrente I [2], portanto uma das possibilidades dessa discrepância pode ter sido ocasionado por um experimento longo onde só se mediu a corrente no início. Outras possibilidades que podem ter ocasionado isso ou contribuído para a possibilidade anterior são defeitos no multímetro que poderia estar mal calibrado ou com pouca bateria. -Transformador: Para determinar o número de espiras na segunda bobina consideramos o fator de acoplamento igual a 1, essa é uma boa aproximação pois o núcleo de ferro realmente possui um alto fator de acoplamento, extremamente próximo a 1. Portanto para determinar o número de espiras utilizamos a equação (11) que representa o caso ideal: Medição Tensão na bobina secundária Número aproximado de espiras na bobina secundária 1 0,071 +/- 0,006 5 2 0,219 +/- 0,007 16 3 0,442 +/- 0,008 31 4 0,591 +/- 0,010 42 5 0,739 +/- 0,011 52 Tabela 4: Tensão medida na bobina secundária e número de voltas obtidas. Os erros nas tensões foram calculados utilizando os dados da tabela de erros do multímetro [3] . Com o valor do número de espiras da bobina 2, utilizando o valor máximo de espiras, variou-se a forma do acoplamento para observar o efeito do núcleo para a auto indutância e indutância mútua. Acoplamento Tensão na bobina primária Tensão na bobina secundária 1-Parte superior do núcleo retirada. 3,6 +/- 0,5 0,263 +/- 0,007 2-Bobinas separadas (sem o núcleo) por uma distância equivalente a como se tivesse o núcleo. 3,2 +/- 0,5 0,011 +/- 0,005 3-Bobinas encostadas (sem o núcleo). 3,2 +/- 0,5 0,020 +/- 0,005 4-Empilhadas sem o núcleo. 3,2 +/- 0,5 0,059 +/- 0,005 5-Empilhadas com o núcleo. 3,6 +/- 0,5 0,370 +/- 0,008 Tabela 5:Valores medidos das tensões nas bobinas 1 e 2 para diferentes acoplamentos. Os erros nas tensões foram calculados utilizando a tabela de erros do multímetro B[3] A principal coisa a se notar é a tensão no primário que quando está com o núcleo mede 3.6 e quando está sem mede 3.2, isso acontece pelo efeito da auto indutância, a auto indutância ocorre independente da presença do núcleo, porém quando o núcleo está presente seu efeito é maior e mais notável, já que a função do núcleo é confinar o fluxo magnético gerado pelas bobinas, logo se passa mais fluxo maior é o efeito de auto indutância. No primeiro caso acontece o que foi discutido antes, para a bobina primária e secundária que estão no núcleo observa-se ser menor do que o caso com o acoplamento completo (já que parte do núcleo que levava o fluxo confinado da bobina 1 já não está presente), porém esse caso ainda é melhor que o caso 2 (que é o equivalente ao caso 1, porém sem o núcleo), pois no caso 2 não há confinamento do fluxo, logo grande parte dele é “desperdiçado” e não gera tensão auto induzida significativa nas bobinas. No caso 3, como a intensidade do fluxo é maior quanto mais próximo das bobinas, é mais notável o efeito da indutância mútua (efeito do fluxo de uma bobina sobre a outra e vice-versa), no caso da bobina 1 sobre a bobina 2. Quando elas estão empilhadas o resultado sem o núcleo é melhor que o caso 2 e 3, e quando o núcleo está presente o resultado é melhor que o caso 1, porém não é melhor do que o acoplamento completo. Isso é devido a o fato que nessa posição o fluxo da bobina 1 é melhor aproveitado pela bobina 2, pois além das bobinas estarem próximas o fluxo passa por dentro das bobinas (similar ao que foi visto com os solenóides), assim a indutância mútua é melhor aproveitado. Porém esse acoplamento não é melhor que o completo, pois ele não se fecha, devido a isso o fluxo externo às bobinas não é aproveitado, consequentemente a indutância mútua não é tão forte quanto a doacoplamento completo. Conclusão: Os resultados obtidos para o ajuste dos dados dos solenóides foram de alta concordância nos 3 casos e bem próximos do esperado teoricamente. Além disso, com a variedade das dimensões dos solenóides, foi possível verificar como a relação entre o raio e o comprimento influenciam no comportamento do campo, em especial quando L é significativamente maior que R, que reproduziu com certa semelhança o comportamento de um solenóide infinito no seu interior . Nas bobinas de Helmholtz houve problemas nas medições dos dados,mas com argumentos válidos e que fazem sentido físico, foi possível identificar que esses problemas estavam concentrados na corrente que passava pelas bobinas. Mesmo com esses erros na medida da corrente ainda foi possível estimar a corrente real das bobinas e verificar o campo magnético gerado por elas, devido a relação entre seus raios e distância de separação serem iguais é possível criar, entre as bobinas, campos uniformes (correntes em mesmo sentido) ou então cancelar campos (com correntes em sentidos opostos). Por fim, na experiência com os transformadores foi possível verificar o número de espiras na segunda bobina considerando que o núcleo de ferro possui um fator de acoplamento bem próximo a 1. Ainda nesse experimento foi possível ver, variando os acoplamentos, os efeitos de indutância mútua que fica claro variando a distância entre as bobinas e vendo que a tensão na saída aumenta quanto mais próximo da bobina de entrada ; e auto-indutância que é visível quando se coloca ou retira o núcleo de ferro de dentro das bobinas e se verifica que há um aumento de tensão na bobina com o núcleo se comparada a ela sem o núcleo. Referências [1] Departamento de Física. Física Experimental A (Apostila), São Carlos: DF, 2015. [2] Nussenzveig, H.Moysés, Curso de Física Básica 3 Eletromagnetismo, Ed. Edgard Blücher LTDA São Paulo, 1997 [3] Departamento de Física. Física Experimental B (Apostila), São Carlos: DF, 2014. Anexos: Questões: 1- R: Ao gerar uma corrente alternada no solenóide primário, obtemos uma corrente induzida no núcleo, esta por sua vez, varia o campo magnético no interior do solenóide secundário, gerando uma segunda corrente induzida. Deste modo, a melhor opção de núcleo para que haja a menor perda de energia seja um núcleo que funcione como um circuito fechado (um loop), já que o núcleo de ferro tem papel fundamental na melhora do acoplamento magnético entre duas bobinas do transformador (aumentando a impedância mútua), determinando um substancial aumento na reatância indutivas, consequentemente, aumentando a impedância do sistema. E cabe seu arranjo, neste caso, não ser axial, pelo motivo que a importância a ser dada é irrelevante para os dados coletados. Porém, na indústria ou estudo científico, é conveniente analisar qual arranjo de núcleo e acoplamento é mais conveniente. 2- R: O fato das bobinas de Helmholtz terem um raio igual à distância entre elas impactam o tipo de campo gerado entre elas. No caso onde temos corrente em mesmo sentido o campo das duas bobinas se somam, e entre elas é gerado um campo muito uniforme como visto no Gráfico 4; já quando temos correntes em sentidos opostos o campo gerado pelas bobinas se anulam no centro entre elas. Caso a distância entre elas fosse diferente do raio isso não seria possível. -Apêndice A Erro na medida do campo: A medição do campo conta com dois erros, um vindo do Teslameter e outro do sensor. O sensor possui um erro de 2% da medição lida e o Teslameter varia de acordo com a escala utilizada, mas nesse caso todas foram abaixo de 20 mT, portanto o erro associado ao Teslameter é de 0,01 mT. Para calcular o erro total é feita a propagação desses dois erros, obtendo: 𝐸𝑟𝑟𝑜𝐵 = (𝐸𝑟𝑟𝑜𝑇𝑒𝑠𝑙𝑎𝑚𝑒𝑡𝑒𝑟2 + 𝐸𝑟𝑟𝑜𝑆𝑒𝑛𝑠𝑜𝑟2)1/2 𝐸𝑟𝑟𝑜𝐵 = ((0, 01)2 + (𝐵 * 2%)2)1/2 -Apêndice B Quando não é feito a adição dos parâmetros de translação do Gráfico 4, se obtém a seguinte curva: Que é idêntica a anterior, porém não transladada.
Compartilhar