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FAMILIA OESTRIDAE 1 Grupo Discentes Antonio Muacorica David Sabonete Docente: Geralda Augusto Dr. Hermogenes Rebeca Marana Artropodes - Oestridae Classificação cientifica Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Diptera Superfamília: Oestroidea Família: Oestridae Caracteristicas A família tem cerca de 160 espécies em todo o mundo. Existem espécies que apresentam alguma semelhança com as abelhas. Larvas maduras apresentam espinhos longos e robustos, como na espécie Dermatobia hominis, ou pequenos ossos em forma de floco como no gênero Cuterebra. Todas as larvas são parasitas de mamíferos. FAMILIA OESTRIDAE É uma família de moscas que inclui espécies cujas larvas são parasitas internos de diversas espécies de mamíferos. A espécie dermatobia hominis é a única espécie deste grupo que se conhece ser parasita comum em humanos, embora outras espécies possam ocorrer como parasitas ocasionais, em geral causando a infecção conhecida por miíase ou dermatobiose. As moscas desta família são em geral conhecidas pelos nomes comuns de moscas-berneiras ou moscas-varejeiras, recebendo múltiplos nomes consoante a região e as espécies animais. Infecҫão causada miíase ou dermatobiose. Ciclo de Vida As moscas da família oestridae apresentam ciclos de vida que variam grandemente em função da espécie, mas todas elas são na sua fase larvar parasitas internos de mamíferos. As larvas de algumas espécies instalam-se no tecido muscular ou sob a pele do hospedeiro enquanto outras ocorrem nas vísceras, em particular ao longo do tracto intestinal. Ciclo de vida Importância zootécnica Diagnostico , Prevenҫão Remoçã da larva . Agentes infectantes Dermatobia hominis Oestrus ovis Hypoderma Larva da hypoderma Dermatobia homins Suas larvas, parasitas obrigatórios, produzem miíase furuncular, vulgarmente denominada berne, em uma ampla variedade de hospedeiros vertebrados, inclusive no homem (Cogley; Cogley, 1989). A mosca D. hominis possui coloração azul-metálico, é ovípara e, após a cópula, deposita seus ovos no corpo de outros dípteros (foré- ticos), especialmente moscas ou mosquitos zoófilos que geralmente são encontrados frequentando bovinos e equinos. Cont. A larva penetra activamente pela pele do hospedeiro e invade o tecido subcutâneo, onde permanecerá de 35 a 42 dias, em média, período em que cresce, desenvolve e sofre Miolo os parasitas de ovinos, duas mudas para larva de segundo e terceiro estádio (L2 e L3). Oestros ovis Oestrus causa miase cavitária de carácter obrigatório e tem como hospedeiros ovinos e caprinos e, ocasionalmente humanos. A fêmea desta mosca é activa durante o verão e início do Outono. As fêmeas dos O. ovis são do tipo larvíparo e depositam suas larvas de primeiro estágio (50 a 60 larvas/postura) em voos rápidos, ao redor das narinas dos ovinos e caprinos (YLMA, 1991). As larvas migram para a cavidade nasal, seios frontais e maxilares, às vezes até a base dos chifres, onde transformam-se em larvas de terceiro estágio (L3) e causam uma rinite parasitária . As larvas de O. ovis não são hematófagas, se alimentam de proteínas plasmáticas, de anticorpos que estão passando pela mucosa nasal durante o processo inflamatório, de mucina, albumina e colágeno da membrana basal (FRUGÈRE et al., 2000). As L3 voltam às narinas, sendo liberadas por espirros ou de forma espontânea e caem no solo e transformam-se em pupa. O período de pupa se completa em 3 a 8 semanas, quando emerge a mosca adulta através do opérculo (RAMOS, 2006).
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