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PARASITOLOGIA VETERINÁRIA MARIA SINARA MATOS Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma oportunidade invejável para aprender a conhecer a influência libertadora da beleza do reino do espírito, para seu próprio prazer pessoal e para proveito da comunidade à qual seu futuro trabalho pertencer. – Albert Einstein PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária PROTOZOÁRIOS FLAGELADOS MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com REINO PROTISTA SUB-REINO PROTOZOA FILO SARCOMASTIGOPHORA SUBFILO MASTIGOPHORA CLASSE ZOOMASTIGOPHOREA FAMÍLIA TRICHOMONADIDAE FAMÍLIA MONOCERCOMONADIDA ORDEM TRICHOMONADIDA EXPLICAÇÃO : ✓ Divisão binária → também chamada por alguns autores de cissiparidade, a divisão binária é o tipo de reprodução assexuada em que uma célula se divide ao meio originando duas células idênticas. Os machos têm um órgão proeminente na parte posterior do corpo São parasitos unicelulares, com presença de organelas estáticas, por exemplo a membrana cística, e de organelas dinâmicas, como flagelos, cílios e pseudópodes. Reprodução dos protozoários : REINO PROTOZOA (a) Sexuada (ou gametogonia): ocorre troca de material genético; (b) Assexuada: célula-mãe origina célula-filha. Ex.: divisão binária, brotamento, endodiogenia, esquizogonia. FAMÍLIA HEXAMITIDAE ORDEM DIPLOMONADIDA FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE ORDEM KINETOPLASTIDA EXPLICAÇÃO : ✓ O brotamento também acontece em alguns organismos unicelulares, onde ocorre a divisão da célula em duas, mas diferentemente da divisão binária, forma-se uma célula-filha menor que a original. EXPLICAÇÃO : ✓ Endodiogenia= processo de reprodução assexuada que resulta na formação de duas células filhas no interior de uma célula mãe que posteriormente se degenera. EXPLICAÇÃO : ✓ Esquizogonia é a divisão de uma célula (em três ou mais novas células), comum em protozoários (como os do gênero Plasmodium e Esporozoários) e que ocorre durante a fase assexuada do ciclo de vida do organismo. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária PROTOZOÁRIOS FLAGELADOS MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com REINO PROTISTA SUB-REINO PROTOZOA FILO SARCOMASTIGOPHORA SUBFILO MASTIGOPHORA CLASSE ZOOMASTIGOPHOREA FAMÍLIA TRICHOMONADIDAE FAMÍLIA MONOCERCOMONADIDA ORDEM TRICHOMONADIDA EXPLICAÇÃO : ✓ Divisão binária → também chamada por alguns autores de cissiparidade, a divisão binária é o tipo de reprodução assexuada em que uma célula se divide ao meio originando duas células idênticas. Os machos têm um órgão proeminente na parte posterior do corpo São parasitos unicelulares, com presença de organelas estáticas, por exemplo a membrana cística, e de organelas dinâmicas, como flagelos, cílios e pseudópodes. Reprodução dos protozoários : REINO PROTOZOA (a) Sexuada (ou gametogonia): ocorre troca de material genético; (b) Assexuada: célula-mãe origina célula-filha. Ex.: divisão binária, brotamento, endodiogenia, esquizogonia. FAMÍLIA HEXAMITIDAE ORDEM DIPLOMONADIDA FAMÍLIA TRYPANOSOMATIDAE ORDEM KINETOPLASTIDA EXPLICAÇÃO : ✓ O brotamento também acontece em alguns organismos unicelulares, onde ocorre a divisão da célula em duas, mas diferentemente da divisão binária, forma-se uma célula-filha menor que a original. EXPLICAÇÃO : ✓ Endodiogenia= processo de reprodução assexuada que resulta na formação de duas células filhas no interior de uma célula mãe que posteriormente se degenera. EXPLICAÇÃO : ✓ Esquizogonia é a divisão de uma célula (em três ou mais novas células), comum em protozoários (como os do gênero Plasmodium e Esporozoários) e que ocorre durante a fase assexuada do ciclo de vida do organismo. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária PIROPLASMASIDIA BABESIA ssp. MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com O NOME DO GÊNERO É DADO EM HOMENAGEM A BABÉS, NASCIDO EM 1854, QUE CONSTATOU PELA PRIMEIRA VEZ A PRESENÇA DO PARASITO NO SANGUE DE BOVINOS DA ÁFRICA COM HEMOGLOBINÚRIA, NA OCASIÃO FOI DENOMINADO HAEMATOCOCCUS BOVIS, E POSTERIORMENTE DENOMINADO BABESIA BOVIS. A PARTIR DE ENTÃO, CERCA DE MAIS DE 25 ESPÉCIES DE BABESIA JÁ FORAM CATALOGADAS. Organismos pleomórficos: sem formato bem definido, podendo apresentar -se na forma piriforme e/ou esféricos. Pode apresentar dois grupos de espécies: Grandes (2,5 a 5 μm) – Babesia bigemina, B. canis, B. caballi Pequenas (1 a 2,5 μm) – B. equi MORFOLOGIA GERAL São parasitos (piroplasmas) que são encontrados principalmente nos eritrócitos ou nos leucócitos de humanos e diferentes animais domésticos e silvestres. Não há formação de oocistos Reprodução: hospedeiro vertebrado - assexuada hospedeiro invertebrado - sexuada Modo de transmissão: heteroxenos Vetores carrapatos ixodídeos ou argasídeos CARACTERÍSTICAS GERAIS Tipos de Transmissão TIPOS DE TRANSMISSÃO (1) Transestadial : é aquela em que a infecção persiste por duas ecdises do carrapato, isto é, que ocorre de um estágio do carrapato para outro. ✓ Ocorre nas babesioses transmitidas por carrapatos heteroxenos, como Rhipicephalus sanguineus. ✓Como a mudança de estágio larval ocorrer no solo, a larva infectada muda para ninfa com as formas infectantes, e essa transmite a outro animal. São parasitas intracelulares obrigatórios dos eritrócitos, geralmente aparecem aos pares, unidos pela extremidade mais afilada, no entanto podem ser observados eventualmente em um só eritrócito, um número maior de parasitos. Possuem núcleo, nucléolo, micronemas, retículo endoplasmático e anel polar. Hospedeiros definitivos: bovinos, ovinos, equinos, suínos, caninos, felinos e galináceos. Hospedeiros Intermediários: carrapatos PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária PIROPLASMASIDIA BABESIA ssp. MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com O NOME DO GÊNERO É DADO EM HOMENAGEM A BABÉS, NASCIDO EM 1854, QUE CONSTATOU PELA PRIMEIRA VEZ A PRESENÇA DO PARASITO NO SANGUE DE BOVINOS DA ÁFRICA COM HEMOGLOBINÚRIA, NA OCASIÃO FOI DENOMINADO HAEMATOCOCCUS BOVIS, E POSTERIORMENTE DENOMINADO BABESIA BOVIS. A PARTIR DE ENTÃO, CERCA DE MAIS DE 25 ESPÉCIES DE BABESIA JÁ FORAM CATALOGADAS. TIPOS DE TRANSMISSÃO (2) Transovariana: é aquela em que as fêmeas infectadas transmitem a Babesia para seus ovos e progênie. ✓ É importante nas babesioses transmitidas por carrapatos monoxenos, como Boophilus microplus e Dermacentor nitens. ✓ A transmissão ocorrerá da fêmea para seus ovos, e estes darão origem a larvas e ninfas parasitadas, que, por sua vez, irão contaminar outros animais. (3) Intraestadial: é aquela em que o mesmo estágio do parasita adquire o protozoário de um animal infectado e o transmite para outro animal suscetível. ✓ É um modo de transmissão que ocorre principalmente com os carrapatos machos. FORMAS EVOLUTIVAS ✓ Gametócitos: corpos raiados são formas uninucleadas, esféricas, polimórficas ou piramidais que possuem cerca de 4 a 7 μm. FORMAS EVOLUTIVAS ✓ Cinetos: formas evolutivas do protozoário que são produzidas a partir da fusão dos corpos raiados. Estes possuem a capacidade de invadir várias células do corpo do artrópode quando alcançam a hemolinfa. ✓ Esporozoítos: formas infectante para o hospedeiro intermediário, que se formam na glândula salivar dos ixodídeos. ✓ Trofozoítos e merozoítos: apresentam o citoplasma azulado e núcleo de coloração rósea. Reprodução assexuada: denominada merogonia ou esquizogonia que ocorre no hospedeiro intermediário; CICLO BIOLÓGICO GERAL ✓ O ciclo biológico do gênero Babesia é dividido em três fases: PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária PIROPLASMASIDIA BABESIA ssp. MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com O NOME DO GÊNERO É DADO EM HOMENAGEM A BABÉS, NASCIDO EM 1854, QUE CONSTATOU PELA PRIMEIRA VEZ A PRESENÇA DO PARASITO NO SANGUE DE BOVINOS DA ÁFRICA COM HEMOGLOBINÚRIA, NA OCASIÃO FOI DENOMINADO HAEMATOCOCCUS BOVIS, E POSTERIORMENTE DENOMINADO BABESIA BOVIS. A PARTIR DE ENTÃO, CERCA DE MAIS DE 25 ESPÉCIES DE BABESIA JÁ FORAM CATALOGADAS. ✓ No caso das fêmeas de carrapatos, os esporocinetos atingem os ovários e, a partir destes, os ovos e larvas transmissão transovariana).✓ Os esporocinetos também podem atingir as glândulas salivares, onde novamente se multiplicarão de forma assexuada pelo processo de esporogonia, dando origem às formas infectantes para os hospedeiros vertebrados, que são os esporozoítos. ✓ O carrapato, ao sugar o sangue do hospedeiro, inocula os esporozoítos, que penetram nas hemácias do animal, transformam-se em trofozoítos e dividem-se assexuadamente, por divisão binária, formando merozoítos. ✓ A célula se rompe e os merozoítos são liberados e penetram em novas hemácias, reiniciando a multiplicação. Uma pequena porcentagem dos merozoítos não se divide e se transforma em gamontes esféricos, que, ao serem ingeridos pelo carrapato vetor, iniciarão o ciclo sexuado. Gametogonia: com formação e fusão dos gametas, que ocorre dentro da célula intestinal dos hospedeiros definitivos; Esporogonia: uma reprodução assexuada que ocorre na glândula salivar do ixodídeo, na qual se origina as formas infectantes que são os esporozoítas. CICLO BIOLÓGICO GERAL ✓ O ciclo biológico do gênero Babesia é dividido em três fases: ✓ O carrapato, ao se alimentar do sangue do hospedeiro vertebrado, ingere os merozoítos e os gamontes. ✓ Os merozoítos são destruídos no intestino do carrapato, enquanto os gamontes se diferenciam em gametas masculinos e femininos e iniciam a reprodução sexuada, ou gametogonia. O produto da fusão dos gametas é um zigoto, que, por ter motilidade, é chamado de oocineto. ✓ O oocineto penetra nas células do tubo digestivo do carrapato e nelas se multiplica por divisão binária ou múltipla, originando os esporocinetos. As células infectadas se rompem e liberam os esporocinetos, que também são móveis e migram, pela hemolinfa, para os tecidos do carrapato. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária PIROPLASMASIDIA BABESIA ssp. MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com Babesia vogeli : Pode apresentar formas piriformes, redondas, ovais, alongadas ou ameboides. As hemácias geralmente são parasitadas por dois merozoítos, mas podem ser encontrados quatro, oito ou mais deles em uma mesma célula. Hospedeiros Intermediário: cães e Definitivo: carrapato Rhipicephalus sanguineus , transmissão transovariana e transestadial. IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA: As manifestações clínicas associadas à babesiose canina no Brasil são variáveis, mas os sinais clínicos incluem apatia, anorexia, hipertermia e palidez de mucosa. Babesia gibsoni : Hospedeiro Intermediário: cães e Definitivo: Haemaphysalis longicornis e Haemaphysalis bispinosa. Essas duas espécies de carrapato não ocorrem no Brasil, portanto R. sanguineus deve ser considerado o vetor potencial. IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA : Os sinais clínicos são consistentes com anemia hemolítica e variam de acordo com a cepa de B. gibsoni. Letargia e anorexia são sintomas comuns. Animais experimentalmente infectados desenvolveram anemia regenerativa e trombocitopenia. Rangelia vitalli : É um piroplasma de cães e canídeos silvestres descrito por Rangel Pestana em 1910 , doença causada por esse protozoário era conhecida como “nambi-uvú” ou peste de sangue. ✓ Hospedeiros: Intermediário: cães e canídeos silvestres , Cerdocyon thous e Lycalopex gymnocercus. Definitivo: carrapato Amblyomma aureolatum ✓ Transmissão. Transestadial, de ninfa para adultos. BABESIOSE CANINA IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA: Cães infectados apresentam febre intermitente, mucosas pálidas (anemia) ou ictéricas (amareladas), apatia, perda de apetite, perda de peso, fraqueza, desidratação, hepato e esplenomegalia, linfadenopatia generalizada, edema de membros e manifestações hemorrágicas, como petéquias nas mucosas e disenteria. Os sinais clínicos típicos da infecção incluem sangramento persistente das narinas, cavidade oral, olhos e margens e pontas das orelhas. Principais espécies responsáveis pelo parasitismo em gatos domésticos: Babesia felis Babesia cati Babesia leo Babesia canis BABESIOSE FELINA ✓ Pouco se sabe sobre a transmissão da Babesiose Felina, no entanto, acredita-se que todas as espécies de Babesia spp., sejam transmitidas por carrapatos ixodídeos. Os gêneros Dermacentor, Rhipicephalus, Amblyomma e Haemophysalis foram identificados como responsáveis pela infestação em gatos e são provavelmente, os vetores de propagação da infecção. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária PIROPLASMASIDIA BABESIA ssp. MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com Os bovinos no Brasil podem ser acometidos por duas espécies de Babesia: Babesia bovis e Babesia bigemina. Hospedeiros: Intermediário: bovinos e Definitivo: carrapato Rhipicephalus microplus. A transmissão (transovariana) é feita por larvas de R. microplus e ocorre de 2 a 3 dias após a fixação das larvas do carrapato no hospedeiro. É considerada a espécie mais patogênica para bovinos. A infecção por B. bovis tipicamente é caracterizada por sinais clínicos neurológicos, febre alta e anorexia. Além disso, podem ocorrer hemoglobinúria, taquicardia, taquipneia e queda na produção de leite. morte. Apesar de a parasitemia por B. bovis ser geralmente baixa, em casos agudos, pode estar elevada. Essa espécie pode ser transmitida por via transplacentária, isto é, da vaca para o bezerro. IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA: A babesiose causa um grande prejuízo à criação nacional, seja pelas perdas associadas à queda da produção de leite, diminuição do crescimento e morte dos animais, seja pelo custo do controle e tratamento das babesioses e de seus vetores. A gravidade das manifestações clínicas está associada à patogenicidade da espécie ou cepa de Babesia, à intensidade da infecção, à resposta imune e à idade do hospedeiro. BABESIOSE BOVINA Caracteristicamente, aparecem quatro merozoítos ligados por uma das extremidades, conhecidos como forma de cruz de malta Hospedeiros: Intermediário: equinos e asininos e Definitivo: no Brasil o carrapato R. microplus é considerado o vetor. Pode ser que carrapatos do complexo Amblyomma cajennense também sejam vetores no Brasil (falta confirmação científica). Tem transmissão transovariana e transestadial (tanto pelas larvas quanto pelas ninfas e adultos). BABESIOSE EQUINA PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com TIPO DE SIMBIOSE Comensalismo: Só um sai beneficiado, mas o outro não tem prejuízo. Mutualismo: Ambos se beneficiam. Parasitismo: Relação muito prejudicial para o hospedeiro e benéfica para o parasita, pois os mesmo depende do hospedeiro para sua sobrevivência. É a relação entre indivíduos de diferentes espécies, com o ganho e perda dos mesmos. CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA Espécie: Unidade básica de classificação. Helmintos Céstodos Artrópodes Grupos que desenvolvem semelhança morfológica. Os parasitas podem ser agrupados nas classes: ∙ Protozoário PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com ENDOPARASITAS Vivem dentro do hospedeiro Tem contato profundo com tecidos e órgãos Ex: Vermes e protozoários. Classificado como infecção ECTOPARASITAS Vivem nas superfícies ou cavidades do hospedeiro Tem contato com a pele Ex: Carrapato e pulga Classificado como infestação RELAÇÃO COM O HOSPEDEIRO Obrigatória: Não sobrevive sem o hospedeiro Facultativo: Tem fases livres Acidental: Pode parasitar hospedeiro diferentes. PERMANÊNCIA NO HOSPEDEIRO Temporário: Procuram o hospedeiro para se alimentar Permanente: Alimentam-se e se reproduzem a vida toda no hospedeiro TIPO DE HOSPEDEIRO Definitivo: Parasita na forma adulta. Em protozoários na fase sexuada. Intermediário: Parasita na forma imatura. Protozoário na fase assexuada. Transporte: Serve de refúgio, ciclo acidental. Reservatório: Manutenção do parasita na natureza. Vetor: Meros transportadores. Vetor mecânico: nas partes bucais. Vetor biológico: no intestino. NÚMERO DE HOSPEDEIROS Monoxeno ou Direto: Infesta/infecta o hospedeiro definitivo sem precisar de um hospedeiro intermediário. Heteroxeno ou Indireto: Parasita que precisa de dois ou maishospedeiros. TIPO DE PARASITO Estenoxeno (estreito): Específico, só aquele hospedeiro Eurixeno (amplo): Parasita várias espécies Oligoxeno ( pequeno): Prefere parentesco AÇÃO DO PARASITO Ação mecânica: Obstrução, compressão Ação espoliadora: Sequestro de nutrientes- anemia Ação inflamatória/irritante: Penetração de larvas Ação de transmissão: Carrapato transmite PERÍODO DE PARASITISMO Período pré-patente: Desde o momento da infecção até a maturidade sexual do parasito. Quando inicia a eliminação de ovos, cistos e larvas. O período de incubação da doença no animal. Período patente: Da fase adulta até o fim da vida dele ou da infecção. Em protozoários é a fase sexuada. Coincide com o período de manifestação clínica. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária MORFOLOGIA GERAL DO FILO ARTHROPODA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária MORFOLOGIA GERAL DO FILO ARTHROPODA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com O FILO ARTHROPODA CONTÉM MAIS DE 80% DE TODAS AS ESPÉCIES ANIMAIS CONHECIDAS, COM QUASE UM MILHÃO DE ESPÉCIES DESCRITAS, E CONSISTE EM INVERTEBRADOS CUJAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS SÃO UM EXOESQUELETO QUITINOSO DURO, CORPO SEGMENTADO E MEMBROS ARTICULADOS. 1. PRESENÇA: ALGUNS ARTRÓPODES SÃO ECTOPARASITOS, E SUA 2. PEÇONHENTOS OU URTICANTES AO CONTATO: ALGUNS GRUPOS DE 3. VETORES DE DOENÇAS: ESPÉCIES QUE PODEM VEICULAR UM 4. CAUSADORES DE FOBIAS: ALGUMAS PESSOAS TÊM SINTOMAS COMO OS ARTRÓPODES CAUSAM DOENÇAS? PRESENÇA OU INSERÇÃO NA PELE JÁ CARACTERIZAM UMA DOENÇA (UM PIOLHO NA CABEÇA DE UMA CRIANÇA OU UM BERNE NA PELE DE UMA PESSOA); ARTRÓPODES POSSUEM UM APARELHO INOCULADOR DE PEÇONHA ARANHAS, ESCORPIÕES OU LACRAIAS E OUTROS PODEM SER URTICANTES AO CONTATO LAGARTAS DE MARIPOSAS, ALGUNS BESOUROS, ETC. AGENTE CAUSADOR DE DOENÇA DE UM HUMANO PARA OUTRO (O BARBEIRO TRANSMITE A DOENÇA DE CHAGAS). RELACIONADOS À PRESENÇA DE ARTRÓPODES NO AMBIENTE OU SOBRE SI MESMAS SEM QUE TAIS ARTRÓPODES ESTEJAM DE FATO PRESENTES; TRATA-SE DE UM PROBLEMA PSICOLÓGICO. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária MORFOLOGIA GERAL DO FILO ARTHROPODA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com MORFOLOGIA EXTERNA OS ARTRÓPODES SÃO METAMÉRICOS, O CORPO É DIVIDIDO EM SEGMENTOS HETERÔNOMA PERMITE DISTINGUIR AS REGIÕES DO CORPO DOS ARTRÓPODES EM CABEÇA, TÓRAX E MEMBROS NOS INSETOS, CEFALOTÓRAX E ABDÔMEN NOS CRUSTÁCEOS E ARACNÍDEOS; HOMÔNOMIA O TÓRAX É FUSIONADO AO ABDÔMEN, ENCONTRADA NOS QUILÓPODES E DIPLÓPODES, CUJO CORPO É FORMADO POR CABEÇA E TÓRAX. CADA SEGMENTO DO ARTRÓPODE APRESENTA UM PAR DE APÊNDICES SEMELHANTES A PERNAS. INSETOS EM ESTÁGIO ADULTO SEMPRE APRESENTAM TRÊS PARES DE PERNAS. EM ÁCAROS E CARRAPATOS, HÁ TRÊS PARES DE PERNAS NO ESTÁGIO DE LARVA E QUATRO PARES DE PERNAS NOS ESTÁGIOS DE NINFA E ADULTO. APÊNDICES : SÃO ESTRUTURAS ARTICULADAS COM DIFERENTES FUNÇÕES COMO PREENSÃO, LOCOMOÇÃO, REPRODUÇÃO, RESPIRAÇÃO E SENSORIAL. SÃO CLASSIFICADOS EM CEFÁLICOS, TORÁCICOS E ABDOMINAIS. APÊNDICES TORÁCICOS: RESPONSÁVEIS BASICAMENTE PELA LOCOMOÇÃO DOS ARTRÓPODES E PODEM SER DENOMINADOS PATAS E ASAS DE ACORDO COM AS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO. APÊNDICES ABDOMINAIS: PODEM TER FUNÇÕES VARIADAS: NATAÇÃO, RESPIRAÇÃO E REPRODUÇÃO COMO NOS CRUSTÁCEOS. Antenas: localizadas na região préoral, apresentam a função sensorial e seu formato varia de acordo com o gênero, mas de maneira geral os insetos apresentam um par de antenas, crustáceos dois pares e ausentes, nos aracnídeos. apêndices cefálicos localizados na região peribucal e responsáveis pela preensão e ingestão alimentar. As peças bucais apresentam grande variabilidade no formato, de acordo com o regime alimentar dos insetos. Tipo Mastigador ou triturador: integrantes da ordem Coleóptera (besouros Ontophagus gazela) e da ordem Mallophaga (falsos piolhos, como o Menacanthus stramineus) Tipo Lambedor ou embebedor: mosca doméstica; Tipo sugador: membros da ordem Lepdoptera, como a mariposa; Tipo picador ou sugador: membros da ordem Anoplura ou piolhos verdadeiros como Linognathus vituli. APÊNDICES CEFÁLICOS MANDÍBULA E MAXILA PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária MORFOLOGIA GERAL DO FILO ARTHROPODA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com MORFOLOGIA INTERNA OS ARTRÓPODES POSSUEM UMA DIVISÃO ENTRE OS SISTEMAS DIGESTÓRIO, RESPIRATÓRIO, CIRCULATÓRIO, EXCRETOR E NERVOSO. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária MORFOLOGIA GERAL DO FILO ARTHROPODA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com MORFOLOGIA INTERNA OS ARTRÓPODES POSSUEM UMA DIVISÃO ENTRE OS SISTEMAS DIGESTÓRIO, RESPIRATÓRIO, CIRCULATÓRIO, EXCRETOR E NERVOSO. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária MORFOLOGIA GERAL DO FILO ARTHROPODA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com MORFOLOGIA INTERNA OS ARTRÓPODES POSSUEM UMA DIVISÃO ENTRE OS SISTEMAS DIGESTÓRIO, RESPIRATÓRIO, CIRCULATÓRIO, EXCRETOR E NERVOSO. O tubo digestivo é considerado completo, ou seja, há a presença de boca localizada na porção anterior com peças destinadas à mastigação ou à sucção, e ânus na porção anterior. O TUBO DIGESTIVO APRESENTA TRÊS REGIÕES: INTESTINO ANTERIOR : APRESENTA-SE QUITINIZADA, COMPOSTA POR ABERTURA ORAL, FARINGE, ESÔFAGO, PROVENTRÍCULO E PAPO. INTESTINO MÉDIO : NÃO REVESTIDO POR QUITINA, E COMPREENDE O ESTÔMAGO PROPRIAMENTE DITO, ONDE OCORRERÁ A DIGESTÃO ALIMENTAR. INTESTINO POSTERIOR : RECOBERTO POR QUITINA, SE ABRIRÁ NO ÂNUS TERMINAL. SISTEMA DIGESTIVO O sistema circulatório dos artrópodes é relativamente simples, e consiste em uma série de cavidades ou seios centrais, chamados hemocele. SISTEMA CIRCULATÓRIO O sistema circulatório pode ser do tipo aberto ou “fechado”. Tipo lacunar ou aberta (artrópodes): a hemolinfa não corre em vasos, contém glóbulos e preenche os interstícios entre os diferentes órgãos. Tipo fechado (centopeia e piolho-de-cobra): com a presença do tipo “fechada”, com a presença do coração rudimentar e ostíolos, responsáveis por permitir a entrada da hemolinfa. A respiração dos artrópodes é variável de acordo com o estilo de vida de cada um. ARTRÓPODES AQUÁTICOS: RESPIRAÇÃO É DO TIPO BRANQUIAL. ARTRÓPODES TERRESTRES: OS ÓRGÃOS RESPIRATÓRIOS COMPREENDEM OS DIVERTÍCULOS QUITINOSOS, TRAQUEIA E ESPIRÁCULOS. Cada filamento se sobrepõe com o filamento vizinho, formando um emaranhado. Esses filamentos braquiais têm suas próprias projeções chamadas lamelas secundárias, onde se produz um intercambio gasoso, os peixes captam o oxigênio e liberam o dióxido de carbono. O peixe toma água do mar pela boca e, através de um processo complexo, libera a água através dos opérculos, passando previamente pelas lamelas, onde se capta o oxigênio. SISTEMA RESPIRATÓRIO PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária MORFOLOGIA GERAL DO FILO ARTHROPODA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com MORFOLOGIA INTERNA OS ARTRÓPODES POSSUEM UMA DIVISÃO ENTRE OS SISTEMAS DIGESTÓRIO, RESPIRATÓRIO, CIRCULATÓRIO, EXCRETOR E NERVOSO. O sistema excretor é composto pelos túbulos de Malpighi existentes na hemocele, com abertura na junção do intestino médio com o posterior. SISTEMA EXCRETOR ✓ Os túbulos de Malpighi podem aparecer em par ou pares e apresentam função de coletar os produtos de excreção e lançá-los no intestino posterior para serem excretados. ✓Os aracnídeos apresentam glândulas coxais e os crustáceos as glândulas verdes, ambas responsáveis pela excreção. SISTEMA NERVOSO ✓ Composto pelo complexo ganglionar supraesofagiano posicionado anterior à boca, pelo complexo ganglionar infra- esofagiano localizado anterior à boca, formam o anel periesofagiano. ✓ Os artrópodes apresentam um sistema nervoso complexo associado a órgãos sensoriais bem desenvolvidos, como olhos e antenas, e comportamento que, com frequência, é bastante elaborado. ✓ O sistema nervoso dos artrópodes é ganglionar, semelhante ao dos anelídeos, formado por um gânglio cerebral ao qual está ligado um cordão ventral. Do gânglio cerebral e do cordão ventral saem nervos que conectam diversas partes do corpo. SISTEMA SENSORIAL ✓ Os receptoressensoriais dos artrópodes estão associados a modificações do exoesqueleto quitinoso. O tipo mais comum de receptor é associado aos pêlos, cerdas e espículas. ✓ A maioria dos artrópodes apresenta olhos, cujo grau de complexidade pode variar amplamente. Olhos simples conhecidos como estemas, consistem apenas em algumas células sensoriais, e são encontrados nos estágios larvais de muitos insetos. Não formam imagens, mas são sensíveis à luz de baixa intensidade e às mudanças na luminosidade. Ocelos possuem entre 1 e 1.000 células sensoriais cobertas por uma lente corneal são encontrados em alguns estágios larvais e em muitos insetos adultos. SISTEMA SENSORIAL ✓ Na maioria dos artrópodes, os sexos são separados e o acasalamento, em geral, é necessário para a produção de ovos férteis. ✓ O sistema reprodutor feminino é composto por um par de ovários. Cada ovário é dividido em ovaríolos. Os ovaríolos levam, por meio do oviduto, a um ovipositor. ✓ A maioria dos artrópodes põe ovos, mas alguns retêm os ovos que chocam dentro do oviduto e as larvas vivas podem ser depositadas em vários estágios de desenvolvimento. ✓ O sistema reprodutor do macho, normalmente é composto por um par de testículos, cada qual subdividido em um conjunto de tubos espermáticos, que levam aos vasos deferentes e à genitália externa, com pênis ou edeago. ✓ Glândulas acessórias produzem secreção que pode formar um envoltório chamado espermatóforo, que envolve os espermatozoides e os protege durante a inseminação. ✓ O esperma pode ser depositado diretamente na fêmea durante a cópula ou, em algumas espécies de ácaros, o espermatóforo é depositado no solo e a fêmea é induzida a andar sobre ele e a capturar o espermatóforo com sua abertura genital. ✓ O esperma, em geral, é armazenado em órgãos femininos chamados espermatecas. Conforme um óvulo passa pelo oviduto, ele é fertilizado pelo esperma liberado da espermateca. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM GAMASIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ✓ Quelíceras: estruturas cortantes ou estiletiformes; ✓ Presença de escudo dorsal ✓ Podem ser de vida livre ou parasitos internos (vias respiratórias) ou externos de répteis, aves e mamíferos ✓ Podem ser vetores de agentes patogênicos e provocar reações cutâneas no hospedeiro. Alguns gêneros produzem anemia ✓ Ciclo: ovo – larva – protoninfa – deutoninfa – adultos. GÊNERO DERMANYSSUS FAMÍLIA DERMANYSSIDAE ESPÉCIE DERMANYSSUS GALLINAE ✓ Chamado vulgarmente de “piolhinho” ou ácaro vermelho das aves. ✓ Hospedeiros - parasito de galinhas e outras aves (principalmente canários). ✓ São ácaros grandes, com pernas longas e coloração branco-acinzentada, tornando-se vermelhos quando ingurgitados. ESPÉCIE DE DERMANYSSUS DE IMPORTÂNCIA VETERINÁRIA ✓ Hospedeiros : GALINHAS, PERUS, PATOS, POMBOS, CANÁRIOS, AVES SELVAGENS. ocasionalmente mamíferos, humanos ✓ Local : PELE PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM GAMASIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ✓ Ácaros adultos são relativamente grandes, com 0,75 a 1 mm de comprimento, e pernas longas. ✓ O corpo, em geral, presenta coloração branco- acinzentada, tornando-se vermelho a preto quando ingurgitado. ✓ As quelíceras são alongadas e com formato de estilete, e nos machos em forma de pinças. ✓ Todas as patas com garras e carúnculas. No macho, há pequenas projeções semelhantes a ventosas em posição subterminal nos tarsos III e IV. GÊNERO DERMANYSSUS ESPÉCIE DERMANYSSUS GALLINAE ESPÉCIE DE DERMANYSSUS DE IMPORTÂNCIA VETERINÁRIA ✓ Causam estresse e depauperamento, podendo levar o hospedeiro à morte por anemia em poucos dias ou à queda de produção de ovos ou carne. Transmitem a sífilis aviária (Borrelia anserina) e viroses. No homem e em gatos, podem causar irritação cutânea (dermatite pruriginosa) CICLO BIOLÓGICO ✓ Esse ácaro passa grande parte do ciclo evolutivo fora do seu hospedeiro, o adulto e a ninfa visitam as aves apenas para se alimentarem, em especial à noite. ✓ Os hábitats preferidos são galinheiros, em geral aqueles construídos com madeira, nas frestas onde a postura dos ovos dos ácaros é realizada. ✓ O ciclo todo pode ser completado em 7 dias. CICLO BIOLÓGICO ✓ A fêmea desse ácaro inicia a postura 12 a 24 h após se alimentar de sangue. Os ovos são depositados em fendas ou detritos acumulados no galinheiro ou nos ninhos das galinhas. ✓ Após 48 a 72 h da postura, há a eclosão das larvas (não se alimentam) e, em 24 a 48 h, passam a protoninfas. As proto e deutoninfas podem sobreviver sem alimento por até 1 ano. Adultos podem sobreviver até 3 meses no ambiente, sem alimentação. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM GAMASIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI GÊNERO ORNITHONYSSUS FAMÍLIA MACRONYSSIDAE ESPÉCIES E HOSPEDEIROS: ✓ Ornithonyssus bursa (ácaro tropical das aves): aves domésticas e silvestres, que acomete aves em climas tropicais, criação de fundo de quintal; ✓ Ornithonyssus sylviarum (ácaro do norte das aves): aves domésticas e silvestres em climas temperados. Minas Gerais; São Paulo; ✓ Ornithonyssus bacoti (ácaro tropical do rato): parasito de ratos silvestres, podendo parasitar ratos brancos e camundongos de laboratório. ✓ Ornithonyssus brasil: parasito relatado em gambás e preás, que acomete animais silvestres no Brasil. ✓ São hematófagos que passam a maior parte do tempo no hospedeiro, geralmente parasitando a cloaca, ovipondo nestes locais ou em frestas e gaiolas. ✓ Em aves, a região preferida é a cloaca, que fica com aparência de suja (escura), mas, em grandes infestações, é encontrado em todo o corpo da ave ✓ Em roedores, localizam-se em todo o corpo. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM GAMASIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI GÊNERO ORNITHONYSSUS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ESPÉCIES E HOSPEDEIROS: ✓ Os adultos são relativamente grandes, com formato oval e 0,75 a 1 mm de comprimento, com pernas longas que permitem movimentação rápida; ✓ O corpo, em geral, tem coloração branco- acinzentada, tornando-se vermelho a preto quando ingurgitado. A fêmea, tipicamente, apresenta apenas dois pares de cerdas em seu escudo esternal. ✓ As quelíceras são alongadas e com formato de estilete. ✓ As protoninfas se alimentam de sangue do hospedeiro, antes da muda para tritoninfa. As tritoninfas não se alimentam, e mudam para o estágio adulto. ✓ O ciclo evolutivo pode se completar em 5 a 12 dias sob condições ótimas, mas, em geral, leva mais tempo. CICLO BIOLÓGICO ✓ O Ornithonyssus passa toda a sua vida na ave e sobrevive por apenas 10 dias fora de um hospedeiro. ✓A fêmea ovipõe sobre o hospedeiro de um a cinco ovos pegajosos, de coloração esbranquiçada, na base das penas, principalmente na região da cloaca, após um repasto sanguíneo. ✓ Os ovos eclodem em, aproximadamente, um dia, produzindo uma larva hexápode. As larvas não se alimentam, e sofrem muda para se tornarem protoninfas O estresse e o depauperamento causados por esses ácaros podem levar a ave à morte por anemia em poucos dias, à queda na produção de ovos ou ao menor ganho de peso. Podem transmitir a sífilis aviária (Borrelia anserina) e viroses. No homem e em gatos, causam irritação cutânea mais frequentemente que o gênero Dermanyssus. Têm importância no desenvolvimento de urticária, manchas com prurido e infecção secundária em pessoas que trabalham em depósitos. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM GAMASIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI GÊNERO PNEUMONYSSOIDES FAMÍLIA HALARACHNIDAE ESPÉCIE PNEUMONYSSOIDES CANINUM: ✓ Hospedeiros: parasito da cavidade nasal, seios paranasais de cães. ✓ São parasitas obrigatórios encontradosno trato respiratório de mamíferos. CICLO BIOLÓGICO ✓ Os detalhes do ciclo evolutivo desses ácaros não são completamente conhecidos. ✓ Parece haver dois estágios de vida principais: o adulto e o estágio larval com seis pernas. ✓ A fêmea é ovovivípara e as fêmeas maduras, com frequência, contêm ovos, sendo provável que elas deem à luz as larvas. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ✓ ✓ Esses ácaros têm formato oval e coloração amarelo pálido, com adultos que medem, aproximadamente, 1 a 1,5 por 0,6 a 0,9 mm de comprimento. ✓ Apresentam cutícula lisa, com relativamente poucas cerdas, e uma única placa dorsal de formato irregular e uma pequena placa esternal. ✓ Pernas longas, quando comparadas ao tamanho do seu corpo, que terminam em garras e pequenas quelíceras. GÊNERO STERNOSTOMA FAMÍLIA RHINONYSSIDAE ESPÉCIE STERNOSTOMA TRACHEACOLUM : ÁCARO DOS SACOS AÉREOS ✓ Hospedeiros : parasita a nasofaringe de aves. Causa pneumonia e inflamação do sistema respiratório em aves selvagens e de cativeiro. ✓ Ácaros de corpo alongado, com até 1 mm de comprimento, com um pequeno gnatossoma e pernas grossas com garras nas pernas II a IV. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM GAMASIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI GÊNERO LAELAPS FAMÍLIA LAELAPIDAE ESPÉCIES - LAELAPS NUTTALLI - LAELAPS (ECHINOLAELAPS) ECHIDNINUS : ÁCARO ESPINHOSO DOS RATOS ✓ HOSPEDEIROS : RATOS ✓ O Echinolaelaps serve de hospedeiro definitivo de um protozoário (Hepatozoon muris) que se aloja no fígado dos ratos; ✓ Os ácaros adquirem o protozoário ao parasitarem ratos infestados. O rato, ao ingerir o ácaro, adquire a infecção; ✓ O Echinolaelaps pode provocar dermatite no homem. CICLO BIOLÓGICO ✓ São ovovivíparos. ✓ A fêmea, após 10 a 12 h da fecundação, gera larvas que não se alimentam. Em 3 a 8 dias, passam a protoninfas e, em mais 3 a 8 dias, passam a deutoninfas. Após 5 a 6 dias, as deutoninfas tornam-se adultos (macho ou fêmea) ✓ Habitam os ninhos dos ratos. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ✓ O primeiro par de patas é em forma de S e projeta-se anteriormente ✓ Escudo genitoventral em forma de gota e escavado posteriormente ✓ Têm quatro pares de setas no escudo genitoventral ✓ Presença de cerdas no corpo ✓ O escudo dorsal não é dividido e cobre quase todo o dorso. GÊNERO VARROA V. jacobsoni infesta A. cerana na região da Malásia-Indonésia V. destructor infesta A. cerana na Ásia Central e A. mellifera no resto do mundo. FAMÍLIA VARROIDAE ESPÉCIES : VARROA JACOBSONI, VARROA DESTRUCTOR ✓ sequência de ácido desoxirribonucleico : características morfológicas de muitas populações de V. jacobsoni no mundo, dividiram esse ácaro em duas espécies: PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM GAMASIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI CICLO BIOLÓGICO ✓ As fêmeas do ácaro efetuam a postura em células ainda abertas dos favos contendo ovos e larvas das abelhas. ✓ Dentro das células, o ácaro completa seu ciclo se alimentando da hemolinfa de larvas e pupas das abelhas em desenvolvimento e, quando sai do favo, passa a viver fixado pelas patas nas abelhas. ✓ O ciclo do ácaro consiste em quatro estágios de desenvolvimento: os ovos, duas fases de ninfa (protoninfa e deutoninfa) e adultos. ✓ O acasalamento ocorre nas células da colmeia e os machos morrem após a cópula; ✓ As fêmeas do ácaro vivem em torno de 2 a 3 meses no verão e 5 a 6 meses no outono. Sem as abelhas, os ácaros podem sobreviver apenas 5 dias; ✓ Ocorrem grandes prejuízos em apiários, principalmente em regiões frias, pelo estresse. ✓ O ácaro parasita principalmente larvas e pupas das abelhas para sugar hemolinfa, o que causa malformação dos insetos ou morte. Quando os insetos adultos são parasitados, têm diminuição na produção e, no caso de zangões, há o perigo de o ácaro alastrarse para outras colmeias ✓ No Brasil, com os cruzamentos das espécies melíferas, estas têm maior resistência a esse ácaro. FAMÍLIA MACROCHELIDAE GÊNERO MACROCHELES ESPÉCIE : MACROCHELES MUSCAEDOMESTICAE HOSPEDEIROS : MOSCAS (PRINCIPALMENTE MUSCA DOMESTICA) E OUTROS INSETOS ✓ Encontrado comumente em fezes de ruminantes, equinos e aves de postura. Alimentam-se de larvas de moscas e nematoides CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ✓ Primeiro par de patas mais fino, mais longo e sem carúnculas e garras ✓Quelíceras queladas fortemente ✓ Escudo dorsal único ✓ Escudos esternal e genitoventral separados CICLO BIOLÓGICO ✓ As fêmeas desse ácaro utilizam moscas e outros insetos para dispersão e efetuam a postura nos locais de criação dos insetos (matéria orgânica em decomposição e fezes). PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM GAMASIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI CICLO BIOLÓGICO ✓As larvas eclodem em 6 a 10 h, apresentam três pares de patas e não se alimentam. Em 6 a 11 h, mudam para protoninfas e, em 13 a 24 h, para deutoninfas. Levam quase 24 h da fase de deutoninfa para adultos. ✓ O ciclo completa-se em 2 a 3 dias. FAMÍLIA RAILLIETIDAE GÊNERO RAILLIETIA ESPÉCIES E HOSPEDEIROS: RAILLIETIA FLECTHMANNI: BÚFALOS E BOVINOS RAILLIETIA AURIS: BOVINOS, OVINOS R. CAPRAE: CAPRINOS (PRINCIPAL) E OVINOS. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ✓ Parasita o conduto auditivo externo de ruminantes ✓ Escudo dorsal pequeno e de forma oval ✓ O ácaro tem em torno de 1 mm de comprimento ✓ Presença de escudo anal. CICLO BIOLÓGICO ✓ As fêmeas, os machos e as larvas localizam-se no ouvido externo do animal; e as proto e deutoninfas, no meio ambiente. ✓ Ácaros adultos que estão na pastagem entram no canal auditivo dos ruminantes e se alimentam. ✓ Machos e fêmeas copulam e as fêmeas geram larvas (ovovivíparas) que não se alimentam e vão para o solo, onde passam a protoninfa, deutoninfa e adultos. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM ixodida MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI REINO ANIMALIA FILO ARTHROPODA SUBFILO CHELICERATA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI SUPERORDEM PARASITIFORMES ORDEM IXODIDA FAMÍLIA IXODIDAE GÊNERO RHIPICEPHALUS GÊNERO DERMACENTOR GÊNERO AMBLYOMMA GÊNERO IXODES GÊNERO HAEMAPHYSALIS FAMÍLIA ARGASIDAE GÊNERO ARGAS GÊNERO ORNITHODOROS GÊNERO OTOBIUS ORDEM IXODIDA O corpo dos Ixodides é composto pelo gnatossoma e pelo idiossoma. Gnatossoma: também denominado como falsa cabeça ou capítulo, é constituído por peças bucais, que podem ser terminais ou ventrais. A peça bucal consta de quelíceras, palpos e hipostômio. Quelíceras: abrem uma incisão na pele do hospedeiro; Palpos ou maxila: situados lateralmente no gnatossoma, e são constituídas de quatro artículos, de tamanho e formato específico com a característica de não serem introduzidos no hospedeiro. Hipostômio: formado pela fusão dos primeiros artículos dos palpos, tendo na face ventral várias fileiras de dentes que permitem uma perfeita fixação do carrapato ao hospedeiro; Os Ixodides são vulgarmente conhecidos como carrapatos (duros ou moles) e classificados como parasitos obrigatórios. A picada de carrapatos pode causar lesão direta nos animais em decorrência da irritação, inflamação e hipersensibilidade, e, quando presentes em grande número, podem também ocasionar anemia e diminuição na produção PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM ixodida MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI Os carrapatos duros apresentam uma placa quitinosa denominada escudo. Nos machos, o escudo cobre toda a face dorsal do carrapato, enquanto nas fêmeas recobre apenas uma diminuta região anterior e na ninfa e larva recobre metade da superfície dorsal. ORDEM IXODIDA CICLO BIOLÓGICO GERAL DOS IXODÍDEOS ✓ Os carrapatos duros fazem uma ovipostura única, com grande número de ovos (≥ 3.000), sendo estes encerados pelas glândulas vaginais e pelo órgão de Gené. ✓No ciclo evolutivo da famíliaIxodidae a fêmea fixa- se no hospedeiro e permanece fixa até o momento da fertilização, alimentando-se pela sucção de sangue que vai de moderada a intensa. ✓ O acasalamento ocorre no hospedeiro e, na maioria das vezes, o macho vai em busca da fêmea. O acoplamento ocorre pelas faces ventrais e os orifícios sexuais se correspondem. Ovos: pequenos, cilíndricos e de coloração castanha. Larvas ou ninfas hexápodas: possuem três pares de patas e escudo incompleto. Ninfas: possuem quatro pares de patas e escudo incompleto. Fêmeas: possuem quatro pares de patas, escudo incompleto e aparelho genital. Machos: possuem quatro pares de patas, escudo completo e aparelho genital. CICLO BIOLÓGICO GERAL DOS IXODÍDEOS ✓ Cada macho pode fertilizar diversas fêmeas durante o período em que permanece no hospedeiro, aproximadamente 30 dias. Após a cópula no hospedeiro, a fêmea cai no solo e deposita grandes massas de ovos. ✓As larvas eclodem, passando por um período de adaptação de 5 a 6 dias, e ficam à espera do hospedeiro. Depois de se alimentarem no hospedeiro, os parasitos passam pela fase de ninfa e tornam-se adultos (no hospedeiro ou no solo). ✓A fêmea, após ter encontrado um lugar protegido para fazer a oviposição, morre. Os machos podem permanecer por 4 meses ou mais no hospedeiro. Cada fase no hospedeiro dura aproximadamente 7 dias. ✓ Família Ixodidae. Estádios de desenvolvimento. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM ixodida MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI Carrapatos de um hospedeiro - crescimento parasitário completo, de larva a adulto, ocorre em um único hospedeiro; Carrapatos de dois hospedeiros - a larva e a ninfa ocorrem em um hospedeiro e o adulto em outro; Carrapatos de três hospedeiros - cada estágio de desenvolvimento ocorre em um hospedeiro diferente. ORDEM IXODIDA ✓ Os carrapatos desenvolveram uma variedade complexa de ciclos evolutivos e de estratégias de alimentação, que refletem a natureza do hábitat no qual as muitas espécies de carrapatos habitam e, provavelmente, o contato com um hospedeiro apropriado. ✓ Apresentam abertura respiratória (peritrema) após o quarto par de patas. ✓ Aparelho bucal constituído de palpos, quelíceras e hipostômio contendo dentes. ✓ Dimorfismo sexual nítido, machos com escudo completo e fêmeas com escudo incompleto na face dorsal do corpo; GÊNERO RHIPICEPHALUS Espécie: Rhipicephalus sanguineus ✓ É uma espécie de carrapato vermelho, com preferência por canídeos. ✓ Apresenta gnatossoma curto, com base hexagonal, festões e placas adanais nos machos. A espécie Rhipicephalus sanguineus exige, para sua completa evolução, três hospedeiros, sendo as mudas realizadas fora do corpo do hospedeiro. As fêmeas põem aproximadamente 4 000 ovos. FAMÍLIA IXODIDAE ✓ Popularmente conhecidos como carrapatos duros, todos os membros têm escudo dorsal bem quitinizado que ocupa todo o corpo nos machos e apenas um terço do corpo das fêmeas, larvas e ninfas. CICLO BIOLÓGICO ✓ ✓ A larva sobe no animal, alimenta-se até ingurgitar (em torno de 2 a 7 dias), desce do hospedeiro e muda para ninfa; esta sobe no hospedeiro, alimenta-se até ingurgitar (5 a 10 dias) e desce do animal. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM ixodida MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI CICLO BIOLÓGICO ✓ No solo, muda para macho ou fêmea, que novamente sobe no hospedeiro para fazer o hematofagismo (6 a 30 dias). ✓A fêmea, depois de ingurgitada, vai ao solo, onde faz a postura contínua de 2 mil a 3 mil ovos. Após 20 a 60 dias, dependendo das condições de temperatura e umidade, as larvas eclodem. ESPÉCIE: RHIPICEPHALUS (BOOPHILUS) MICROPLUS ✓ É um carrapato com preferência por bovinos, podendo acometer pequenos ruminantes e equídeos, entre outros mamíferos. ✓ Apresenta gnatossoma curto, primeiro par de coxas bífido, peritrema circular e projeção caudal. Rhipicephalus microplus (Carrapato do boi): rostro curto; base do gnatossoma hexagonal; escudo não ornamentado de cor castanho- -avermelhada; ausência de festões; peritremas ovais ou arredondados; macho: dois pares de placas adanais e extremidade posterior apresenta apêndice caudal. CICLO BIOLÓGICO ✓O Rhipicephalus (Boophilus) microplus exige um único hospedeiro para a sua completa evolução. ✓Uma característica peculiar é a de que os machos se encontram fixos abaixo da fêmea. As fêmeas, após fertilizadas e ingurgitadas, se desprendem do hospedeiro e caem no solo. De dois a seis dias após a queda iniciam a postura de aproximadamente 3000 a 4 000 ovos, que permanecem aglutinados. ✓O período de postura leva de 15 a 20 dias e ao término desse, a fêmea morre. O período de incubação depende das condições climáticas, variando de 6 a 7 dias. ✓ As larvas hexápodes, logo após a eclosão denominadas neolarvas, medem 0,5 mm de comprimento e não apresentam poder infestante. Passados três a seis dias, essas larvas (larvas infestantes) sobem pelas hastes do capim até o topo e aguardam a passagem do hospedeiro para ali aderirem e darem continuidade ao ciclo. ✓ São muito resistentes no meio externo e sua longevidade é de 200 dias quando a umidade relativa está em cerca de 90% e temperatura de 15°C. ✓ Após atingirem o hospedeiro e começarem o repasto sanguíneo, as histiófagas atingem 1,5 mm de comprimento. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM ixodida MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA CLASSE ARACHNIDA SUBCLASSE ACARI CICLO BIOLÓGICO ✓ A característica dessas larvas infestantes ou histiófagas é que elas se fixam nas regiões de pele mais fina tais como períneo e barbela e dão origem a um novo instar com quatro pares de patas, denominado ninfa. ✓As ninfas sem orifício genital voltam a se alimentar e o instar passa a ser denominado metaninfa (7o dia). As metaninfas podem ser pequenas e vão dar origem aos machos, meandros, que se quitinizam rapidamente e vão em busca das fêmeas. Esta espécie de carrapato tem por predileção parasitar bovinos, mas pode parasitar também outros hospedeiros como cervídeos e ovinos. São responsáveis por perdas econômicas na cadeia produtiva de bovinos. É o principal vetor dos agentes infecciosos que causam a Tristeza Parasitária Bovina - TPB (Babesia bigemina, Babesia bovis e Anaplasma marginale). GÊNERO DERMACENTOR ESPÉCIE: DERMACENTOR NITENS ✓ É uma espécie de carrapato que se instala na orelha de equinos, asininos, bovinos, caprinos e caninos; podem se expandir para outras regiões do corpo do hospedeiro. ✓ Possui gnatossoma curto, peritrema redondo com fossetas e festões maiores no quarto par de coxas; DERMACENTOR RETICULATUS (CARRAPATO ORNAMENTADO DO CACHORRO, CARRAPATO DO PRADO) É um carrapato de três hospedeiros, cujo ciclo evolutivo pode se completar em 1 a 2 anos, dependendo das condições ambientais. Essa espécie se alimenta uma vez em cada estágio do ciclo evolutivo: larval, ninfa e adulto, caindo do hospedeiro, sofrendo muda e readquirindo um novo hospedeiro entre repastos sanguíneos. O acasalamento ocorre no hospedeiro e a fêmea se alimenta por 9 a 15 dias antes de cair ao solo para colocar 4.000 ovos. As larvas eclodem dos ovos após 2 a 3 semanas, se alimentam por 2 dias no hospedeiro, e então caem ao solo e sofrem muda para o estágio ninfa e adulto. CICLO BIOLÓGICO ✓O ciclo evolutivo do Dermacentor nitens ocorre em um único hospedeiro e a fêmea põe cerca de 3000 ovos. ✓ Os adultos copulam cerca de dois dias após atingirem este estádio, os machos vivem cerca de 100 dias e o período de pré-postura é de 3 a 15 dias. ✓As larvas sobem no animal, ingurgitam e passam a ninfas, que ingurgitam e se transformam em machos ou fêmeas sobre o hospedeiro. A fêmea só vai ao solo para ovipositar. As fêmeas põem, em média, 3 mil ovos no ambiente e morrem após a postura PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM Actinedida MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA SUB-FILO CHELICERATA CLASSE ARACHINIDA SUBCLASSEACARI ORDEM ACARIFORME SUB-ORDEM ACTINEDIDA (PROSTIGMATA). INTRODUÇÃO Ordem actinedida passou a ser chamada de prostigmata; Prostigmata é um agrupamento polifilético, que inclui tanto espécies de vida livre como parasitas obrigatórios, exemplo, os ácaros pilossebáceos (Demodex), ácaros que se prendem aos pelos (Myobia) e “micuins” (Trombiculidae); Há mais de 50 famílias, das quais quatro contêm espécies de importância veterinária: Demodicidae, Cheyletidae, Trombiculidae e Psorergatidae; Os ácaros são artrópodes incluídos na subclasse Acari, da classe Arachnida; Apresentam quelíceras como peças bucais e ausência de antenas. O corpo dos ácaros é dividido em região anterior, chamada gnatossoma, e região posterior chamada idiossoma; O gnatossoma é a região que compreende a abertura bucal e as peças bucais, e o idiossoma ainda é dividido imaginariamente em propodossoma, metapodossoma e opistossoma; O gnatossoma, internamente, é um tubo que leva o alimento ao esôfago; Sobre a cavidade bucal é encontrado um par de quelíceras, que juntamente com os palpos constituem o órgão apreensor. MORFOLOGIA GERAL Quando estão presentes, os estigmas são encontrados a um sistema traqueal que se ramifica pelo interior do corpo; Nos ácaros que não apresentam os estigmas (astigmatas), as trocas gasosas se efetuam através do tegumento. RESPIRAÇÃO Os ácaros apresentam diversos receptores de estímulos sensoriais, na maioria em formas de setas ou cerdas; A maioria exibe um ou dois pares de ocelos, e também, possuem palpos que podem funcionar como órgãos sensoriais. ORGÃOS SENSORIAIS Os ácaros apresentam diversos receptores de estímulos sensoriais, na maioria em formas de setas ou cerdas; A maioria exibe um ou dois pares de ocelos, e também, possuem palpos que podem funcionar como órgãos sensoriais. HABITAT PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM Actinedida MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA SUB-FILO CHELICERATA CLASSE ARACHINIDA SUBCLASSE ACARI ORDEM ACARIFORME SUB-ORDEM ACTINEDIDA (PROSTIGMATA). Ninfas e adultos: 4 pares de patas Larva: 3 pares. As pernas apresentam os seguintes segmentos: coxa, trocanter, fêmur, tíbia e tarso. As patas têm como principal função andar, podendo servir para nadar e saltar, dependendo do habitat ou do hábito alimentar, ou ainda como órgão sensorial LOCOMOÇÃO - Se alimentam de uma grande variedade de substratos. Existem duas categorias de ácaros, os de vida livre e os parasitas. Ácaros de vida livre: HÁBITOS ALIMENTARES - Fitófagos - Fungívoros - Polínófagos - Coprófagos - Saprófagos - Foréticos. - Predadores Na maioria dos ácaros , os estágios podem ser resumidos por: Ovo Larva Protoninfa Deutoninfa Adulto Na cópula o material seminal é introduzido no organismo da fêmea, ou então, os espermatozóides são abandonados no substrato, sendo posteriormente recolhido pela fêmea. CICLO BIOLÓGICO APENAS UM GÊNERO DE INTERESSE VETERINÁRIO : Demodex sp AS ESPÉCIES DESSA FAMÍLIA SÃO ENCONTRADAS EM UMA AMPLA VARIEDADE DE ANIMAIS, INCLUSIVE EM HUMANOS Vivem nos folículos pilosos e nas glândulas sebáceas dos mamíferos VÁRIAS ESPÉCIES DIFERENTES DE DEMODEX PARASITAM COM FREQUÊNCIA O MESMO HOSPEDEIRO, MAS CADA ESPÉCIE TENDE A RESTRINGIR-SE A UM HABITAT PARTICULAR. Por exemplo, Demodex folliculorum e Demodex brevis parasitam a pele de quase todo ser humano. FAMÍLIA DEMODICIDAE PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM Actinedida MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO ARTHROPODA SUB-FILO CHELICERATA CLASSE ARACHINIDA SUBCLASSE ACARI ORDEM ACARIFORME SUB-ORDEM ACTINEDIDA (PROSTIGMATA). Ácaros pequenos com corpo alongado dorsoventralmente e formato de charuto Medem entre 0,1 e 0,4 mm de comprimento Corpo composto por dois segmentos: o cefalotórax (ou prossoma) e o abdome (ou opistossoma) Não apresentam cerdas nas pernas e no corpo O prossoma engloba o gnatossoma onde se localizam as peças bucais e o podossoma que inclui quatro pares de patas, nos adultos e nas ninfas, e três pares, no caso das larvas. Os pares de pernas terminam em garras pequenas e cônicas. As fêmeas apresentam abertura genital após as patas MORFOLOGIA Nos folículos pilosos e glândulas sebáceas de animais domésticos e selvagens, além de humanos. HÁBITATS Na maioria dos ácaros , os estágios podem ser resumidos por: Ovo Larva Protoninfa Deutoninfa Adulto Na cópula o material seminal é introduzido no organismo da fêmea, ou então, os espermatozóides são abandonados no substrato, sendo posteriormente recolhido pela fêmea. CICLO BIOLÓGICO APENAS UM GÊNERO DE INTERESSE VETERINÁRIO : Demodex sp AS ESPÉCIES DESSA FAMÍLIA SÃO ENCONTRADAS EM UMA AMPLA VARIEDADE DE ANIMAIS, INCLUSIVE EM HUMANOS Vivem nos folículos pilosos e nas glândulas sebáceas dos mamíferos VÁRIAS ESPÉCIES DIFERENTES DE DEMODEX PARASITAM COM FREQUÊNCIA O MESMO HOSPEDEIRO, MAS CADA ESPÉCIE TENDE A RESTRINGIR-SE A UM HABITAT PARTICULAR. Por exemplo, Demodex folliculorum e Demodex brevis parasitam a pele de quase todo ser humano. FAMÍLIA DEMODICIDAE PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM ACARIDIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO: ARTHROPODA CLASSE: INSECTA SUBCLASSE: ACARI SUPERORDEM ACARIFORMES ORDEM ACARIDIDA / SARCOPTIFORMES FAMÍLIA SARCOPTIDAE - GÊNERO SARCOPTES - GÊNERO NOTOEDRES FAMÍLIA KNEMIDOCOPTIDAE - GÊNERO KNEMIDOCOPTES FAMÍLIA MYOCOPTIDAE - GÊNERO MYOCOPTES FAMÍLIA PSOROPTIDAE - GÊNERO PSOROPTES - GÊNERO OTODECTES - GÊNERO CHORIOPTES FAMÍLIA ANALGIDAE - GÊNERO MEGNINIA FAMÍLIA LISTROPHORIDAE - GÊNERO LEPORACARUS - GÊNERO CHIRODISCOIDES São ácaros de grande importância médica e veterinária por serem causadores de sarna. ✓ Escavam galerias na pele (intradérmicas), nas quais penetram profundamente, provocando um espessamento da pele ✓ Corpo globoso, rostro curto e largo, patas curtas e grossas, patas posteriores encaixadas total ou parcialmente no idiossoma (corpo do ácaro) ✓ Machos sem ventosas copuladoras adanais. SARCOPTES SCABIEI VAR. CANIS SARCOPTES SCABIEI VAR. CUNICULI SARCOPTES SCABIEI VAR. CAPRAE SARCOPTES SCABIEI VAR. OVIS SARCOPTES SCABIEI VAR. SUIS SARCOPTES SCABIEI VAR. BOVIS SARCOPTES SCABIEI VAR. EQUI FAMÍLIA SARCOPTIDAE GÊNERO SARCOPTES (PRONÚNCIA: SARCÓPITES) ESPÉCIES E HOSPEDEIROS: PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM ACARIDIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO: ARTHROPODA CLASSE: INSECTA SUBCLASSE: ACARI CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ✓ CORPO GLOBOSO, ESTRIADO COM ÁREAS ESCAMOSAS E ESPINHOS CURTOS E GROSSOS NA FACE DORSAL. ✓ MACHOS COM VENTOSAS NAS PATAS I, II E IV, E FÊMEAS NAS PATAS I E II ✓ PEDICELO LONGO E NÃO SEGMENTADO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Sarcoptes scabiei (sarna sarcóptica) Os adultos apresentam corpo arredondado, achatado ventralmente e convexo dorsalmente; Fêmeas adultas têm 0,3 a 0,6 mm de comprimento, enquanto os machos são menores com até 0,3 mm de comprimento; Esses ácaros não possuem olhos ou estigmas; A superfície dorsal do corpo de S. scabiei é coberta por cristas transversais, mas também apresenta uma área central de escamas triangulares; As cerdas dorsais são fortes e semelhantes a espinhos ✓ Uma das características principais dessa parasitose é o prurido que aparece à noite, quando o hospedeiro vai dormir. Nas lesões cutâneas iniciais, observam-se áreas eritematosas, pápulas foliculares e vesículas. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ✓ Os animais acometidos apresentam coceira intensa, e as lesões costumam aparecer inicialmente na cabeça, podendo atingir todo o corpo. Com o avançar da parasitose, há espessamento da pele (já que os ácaros estão fazendo túneis na epiderme) e perda de pelo. ✓ A transmissão das fêmeas do ácaro ocorre principalmente por contato direto dos hospedeiros ou fômites (roupas de cama, vestuário) e quase sempre é noturna. ✓ Uma das características principais dessa parasitose é o prurido que aparece à noite, quando o hospedeiro vai dormir. Nas lesões cutâneas iniciais, observam-seáreas eritematosas, pápulas foliculares e vesículas. ✓ Os animais acometidos apresentam coceira intensa, e as lesões costumam aparecer inicialmente na cabeça, podendo atingir todo o corpo. Com o avançar da parasitose, há espessamento da pele (já que os ácaros estão fazendo túneis na epiderme) e perda de pelo. ✓ A transmissão das fêmeas do ácaro ocorre principalmente por contato direto dos hospedeiros ou fômites (roupas de cama, vestuário) e quase sempre é noturna. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM ACARIDIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO: ARTHROPODA CLASSE: INSECTA SUBCLASSE: ACARI CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ✓ CORPO GLOBOSO, ESTRIADO COM ÁREAS ESCAMOSAS E ESPINHOS CURTOS E GROSSOS NA FACE DORSAL. ✓ MACHOS COM VENTOSAS NAS PATAS I, II E IV, E FÊMEAS NAS PATAS I E II ✓ PEDICELO LONGO E NÃO SEGMENTADO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Sarcoptes scabiei (sarna sarcóptica) Os adultos apresentam corpo arredondado, achatado ventralmente e convexo dorsalmente; Fêmeas adultas têm 0,3 a 0,6 mm de comprimento, enquanto os machos são menores com até 0,3 mm de comprimento; Esses ácaros não possuem olhos ou estigmas; A superfície dorsal do corpo de S. scabiei é coberta por cristas transversais, mas também apresenta uma área central de escamas triangulares; As cerdas dorsais são fortes e semelhantes a espinhos ✓ Uma das características principais dessa parasitose é o prurido que aparece à noite, quando o hospedeiro vai dormir. Nas lesões cutâneas iniciais, observam-se áreas eritematosas, pápulas foliculares e vesículas. CICLO BIOLÓGICO ✓ Todo o ciclo evolutivo ocorre no hospedeiro. Após o acasalamento, que provavelmente ocorre na superfície da pele, a fêmea cria um túnel ou galeria permanente, paralelo à superfície da pele. Esse túnel pode apresentar até 1 cm de comprimento e a escavação da pele pode ocorrer a até 5 mm/dia. Cada túnel contém apenas uma fêmea, seus ovos e suas fezes. ✓A maturação dos ovos leva 3 ou 4 dias e, após, as fêmeas começam a ovipor um a três ovos por dia, durante um período reprodutivo de, aproximadamente, 2 meses. ✓ Três ou 4 dias após a oviposição, as larvas de seis pernas eclodem dos ovos. A maioria das larvas irá se arrastar para fora dos túneis para a superfície da pele, enquanto algumas permanecem dentro dos túneis, onde continuam seu desenvolvimento. ✓ Dois a 3 dias depois, a larva sofre muda e torna-se uma protoninfa. A protoninfa sofre muda e torna-se tritoninfa e, após alguns dias, uma nova muda para tornar-se um adulto. ✓ O ciclo evolutivo completo, de ovo a adulto, leva entre 17 e 21 dias, mas pode ser tão curto quanto 14 dias. Causa sarna sarcóptica nos animais. É contagioso, comum em cães e suínos, que ficam com a pele avermelhada e perdem os pelos devido ao prurido. Crostas úmidas que se formam na superfície da pele podem levar a infecção secundária. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM ACARIDIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO: ARTHROPODA CLASSE: INSECTA SUBCLASSE: ACARI GÊNERO NOTOEDRES Espécies e hospedeiros Notoedres cati: gato N. muris: rato N. cuniculi: coelho NOTOEDRES CATI A sarna notoédrica é uma dermatose pruriginosa e formadora de crostas nos gatos. É muito contagiosa e geralmente é transmitida por contato direto. O ácaro pode infestar cães e causar lesões transitórias nos seres humanos em contato com os animais infestados. O ácaro pode sobreviver fora do hospedeiro por alguns dias. CICLO BIOLÓGICO ✓ Em seu ciclo evolutivo (10 a 20 dias), passam pelas fases de ovo, larva, duas fases de ninfa, macho, fêmea imatura e fêmea adulta ou ovígera. ✓ A fêmea fertilizada escava galerias na epiderme, onde se nutre de linfa. À medida que escava seu túnel, faz a postura dos ovos, que vão surgindo com 2 a 3 dias de intervalo e se sucedem durante 2 meses, ficando para trás os mais velhos. ✓ Depois de 5 dias, os ovos geram larvas hexápodes, que passam para a superfície da pele, onde procuram alimento e abrigo e passam por uma ecdise, surgindo as ninfas octópodes. ✓ Após nova muda de pele, surgem os machos e as fêmeas imaturas; os primeiros procuram estas últimas para a fertilização. Passados alguns dias, a fêmea imatura, já fertilizada, passa por nova ecdise, o que resulta na mudança para fêmea adulta, que procura penetrar na pele, recomeçando o ciclo.CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS ✓ Corpo globoso, tamanho de 0,1 a 0,25 mm ✓ Machos com ventosas nas patas I, II e IV, e fêmeas nas patas I e II ✓ Face dorsal com aparência de escamas FAMÍLIA KNEMIDOCOPTIDAE GÊNERO KNEMIDOCOPTES Espécies e hospedeiros Knemidocoptes mutans: sarna podall das galinhas Knemidocoptes jamaicensis: canários Knemidocoptes gallinae: sarna deplumante das aves Knemidocoptes pilae: sarna escamosa dos periquitos PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM ACARIDIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO: ARTHROPODA CLASSE: INSECTA SUBCLASSE: ACARI CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS ✓ Não apresentam espinhos na face dorsal ✓ Corpo estriado; face dorsal com linhas que parecem impressões digitais ✓ Na base dos palpos, há duas barras longitudinais, que chegam até o nível das patas ✓ Fêmeas sem ventosas nas patas. Machos com cerdas longas e ventosas em todas as patas. CICLO BIOLÓGICO ✓ A fêmea fertilizada cria uma galeria ou túnel nas camadas superiores da epiderme, e se alimenta de líquido que extravasa dos tecidos lesionados. ✓ As fêmeas são ovovivíparas, e dão origem a larvas hexápodes, que rastejam para a superfície da pele. Essas larvas, por sua vez, escavam as camadas superficiais de pele e criam pequenas ‘bolsas de muda’, nas quais as mudas para protoninfa, tritoninfa e adultos se completam. ✓ O macho adulto então emerge e procura pela fêmea na superfície da pele ou em uma bolsa de muda. Após a fertilização, as fêmeas ou produzem novos túneis ou ampliam sua bolsa de muda. ✓ Apenas na fase inicial da invasão das camadas superficiais da epiderme pelo ácaro estabelece-se uma reação inflamatória. Logo que o ácaro se instala mais profundamente na epiderme, a inflamação desaparece e se desenvolve um tecido esponjoso. ✓ O ciclo de vida completo ocorre no hospedeiro e se completa em 17 a 21 dias. FAMÍLIA MYOCOPTIDAE GÊNERO MYOCOPTES ESPÉCIE E HOSPEDEIROS: MYOCOPTES MUSCULINUS: ROEDORES ✓ Os ácaros causam lesões de pele em ratos silvestres e de laboratório. ✓ Em colônias com muitos animais confinados em condições de estresse, pode ocorrer inflamação, eritema e prurido, que vão levar à perda de pelo. CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS ✓ Fêmeas alongadas e estriadas medem em torno de 300 μc. O 3o e o 4o par de patas são modificados para fixação nos pelos do hospedeiro. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM ACARIDIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO: ARTHROPODA CLASSE: INSECTA SUBCLASSE: ACARI CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS ✓ Os machos são menores que as fêmeas e têm o 4o par de patas bem maior que o 3o, porém sem garras para fixação ao pelo. ✓ A extremidade posterior do macho é bilobada, com duas ventosas copulatórias adanais. CICLO BIOLÓGICO ✓ A fêmea ovipõe na pelagem, cimentando os ovos à base dos pelos. ✓ O ovo eclode em 8 dias, e a larva sofre muda 4 dias após. As larvas que têm três pares de patas dão origem às ninfas octópodas, muito semelhantes às fêmeas adultas. ✓ O parasito passa toda a vida sobre o hospedeiro, alimentando-se de tecido na base dos pelos e colando seus ovos sobre estes. FAMÍLIA PSOROPTIDAE GÊNERO PSOROPTES ESPÉCIES: PSOROPTES OVIS ✓ HOSPEDEIROS: EQUINOS, BOVINOS, OVINOS, CAPRINOS E COELHOS. CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS ✓ Corpo ovoide, patas grossas e longas, que terminam em longos pedicelos trissegmentados. ✓ Fêmeas com ventosas nas patas I, II e IV, e machos nas patas I, II e III. ✓ Bovinos: coceira intensa na cernelha, na base da cauda e no pescoço, podendo se alastrar pelo dorso e pelos flancos do animal, atingindo todo o corpo. Com o avançar da parasitose, há uma extensa área com perda de pelo e recobertade crostas. ✓ Caprinos: a parasitose tem preferência pelas orelhas, produzindo sarna auricular seguido de surdez, perda de apetite e, em casos extremos, a morte do animal ✓ Coelhos: inicia-se no pavilhão auricular e pode infestar outras partes da cabeça, o pescoço e até mesmo as patas. Ocorrem hiperemia e formação de crostas avermelhadas no pavilhão auricular. FAMÍLIA PSOROPTIDAE GÊNERO PSOROPTES ESPÉCIES: PSOROPTES CYNOTIS ✓ HOSPEDEIROS: CÃES, GATOS, RAPOSAS, FURÕES E OUTROS CARNÍVOROS SILVESTRES. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM ACARIDIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO: ARTHROPODA CLASSE: INSECTA SUBCLASSE: ACARI CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS ✓ Corpo ovoide, gnatossoma em forma de cone ✓ Ventosas com pedicelos curtos e simples, sem segmentação ✓ Fêmeas com ventosas nas patas I e II e machos em todas as patas ✓ Determina irritação no conduto auditivo de cães e gatos. Da porção média do conduto auditivo para o tímpano, aparecem crostas; o tímpano pode mostrar- se hemorrágico. Em virtude da intensa irritação provocada pelo ácaro, o conduto inflama e produz cerume escuro. ✓ Em casos de parasitoses intensas, os animais mostram sinais de distúrbios nervosos, frequentemente se movendo em círculos ou sacudindo a cabeça. ✓ O ato de coçar, muitas vezes, produz hematomas na orelha. Infecções bacterianas secundárias podem resultar em inflamações do ouvido médio e mesmo das meninges CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS ✓ Machos com ventosas em todas as patas e com tubérculos abdominais ✓ Pedicelo curto e simples, sem segmentação ✓ Fêmeas com ventosas nas patas I, II e IV ✓ Em ruminantes, ataca os pés e as patas, subindo até a face interna das coxas, a região escrotal dos machos e as mamas das fêmeas. As regiões parasitadas se recobrem de crostas e produzem prurido bastante intenso. ✓ Em coelhos, produz uma parasitose quase indistinguível da sarna auricular não penetrante, causada por Psoroptes, no entanto é bem menos séria. ✓ Em equinos, determina uma parasitose semelhante à causada por Psoroptes, mas, geralmente, as lesões estão confinadas às partes inferiores das patas. GÊNERO CHORIOPTES ESPÉCIES E HOSPEDEIROS CHORIOPTES BOVIS: BOVINOS, EQUINOS, OVINOS, CAPRINOS E COELHOS C. TEXANUS: RUMINANTES FAMÍLIA ANALGIDAE GÊNERO MEGNINIA ESPÉCIES MEGNINIA GINGLYMURA M. CUBITALIS, M. COLUMBAE ✓HOSPEDEIROS: AVES, CAUSA PRURIDO, ESTRESSE E DIMINUIÇÃO DA POSTURA NAS AVES. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM ACARIDIDA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO: ARTHROPODA CLASSE: INSECTA SUBCLASSE: ACARI CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS ✓ Os machos e as fêmeas apresentam pedicelo curto e com ventosas nas quatro patas ✓ Na altura do segundo par de patas, há um par de cerdas longas. ✓ Terceira e 4a patas da fêmea são menos desenvolvidas que a 1a e a 2a. CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS ✓ Parte anterior de coloração marrom, pernas curtas e direcionadas para a porção ventral do corpo. ✓ Os machos têm um órgão proeminente na parte posterior do corpo FAMÍLIA LISTROPHORIDAE GÊNERO LEPORACARUS ESPÉCIES : LEPORACARUS GIBBUS ✓ HOSPEDEIROS: COELHOS ✓ A INFESTAÇÃO POR L. GIBBUS É ASSOCIADA AOS SINAIS CLÍNICOS DE ALOPECIA, DERMATITE, PÚSTULAS ÚMIDAS, ESCAMAÇÃO, PRURIDO, ERITEMA E FORMAÇÃO DE CROSTAS. CICLO BIOLÓGICO ✓ O ciclo contém os estágios de ovo, larva, protoninfa, deutoninfa e adulto. ✓ Em temperatura baixa (0 a 9°C), o ácaro não se desenvolve. Em 10 a 15°C, o ciclo é de 12 dias e, em 16 a 20°C, é de 7 dias. ✓ Os adultos e as formas jovens passam toda a sua vida sobre a ave, e as fêmeas ovopositam nas penas. CICLO BIOLÓGICO ✓ O ciclo de vida do parasito se desenvolve totalmente sobre o hospedeiro e compreende as fases de ovo, larva, dois estágios de ninfa e adultos. PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM HEMIPTERA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO: ARTHROPODA CLASSE: INSECTA REINO ANIMALIA FILO ARTHROPODA SUBFILO CHELICERATA CLASSE INSECTA ORDEM HEMIPTERA FAMÍLIA REDUVIIDAE SUBFAMÍLIA TRIATOMINAE GÊNERO PANSTRONGYLUS GÊNERO TRIATOMA GÊNERO RHODNIUS FAMÍLIA CIMICIDAE GÊNERO CIMEX GÊNERO ORNITHOCORIS Cabeça: com presença de ocelos, olhos compostos, antenas e peças bucais (mastigador, sugador ou lambedor). Tórax: patas e asas. Abdômen: segmentos em anéis, sem apêndices e com cerdas. Nele se situam os estigmas respiratórios ou espiráculos e as aberturas genital e anal. ✓ Os insetos constituem a classe mais diversificada e mais numerosa do filo dos artrópodes, já tendo milhares de espécies descritas. ✓ Eles podem ser alados ou não. ✓ Têm três pares de patas e o corpo dividido em: hematófagos ( Hematófago é um grupo de animais ou parasitas que se alimentam de sangue) fitófagos (são considerados aqueles que se alimentam de partes de plantas predadores ou entomófagos (Que se alimenta de insetos). ALIMENTAÇÃO: PODEM SER : PARASITOLOGIAPARASITOLOGIA Veterinária ORDEM HEMIPTERA MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com FILO: ARTHROPODA CLASSE: INSECTA Cabeça: com presença de ocelos, olhos compostos, antenas e peças bucais (mastigador, sugador ou lambedor). Tórax: patas e asas. Abdômen: segmentos em anéis, sem apêndices e com cerdas. Nele se situam os estigmas respiratórios ou espiráculos e as aberturas genital e anal. ✓ Os insetos constituem a classe mais diversificada e mais numerosa do filo dos artrópodes, já tendo milhares de espécies descritas. ✓ Eles podem ser alados ou não. ✓ Têm três pares de patas e o corpo dividido em: FAMÍLIA LISTROPHORID GÊNERO LEPORACARUS ESPÉCIES : LEPORACARUS GIB ✓ HOSPEDEIROS: COELHOS ✓ A INFESTAÇÃO POR L. G ASSOCIADA AOS SINAIS CLÍN ALOPECIA, DERMATITE, P ÚMIDAS, ESCAMAÇÃO, P ERITEMA E FORMAÇÃO DE CROST CICLO BIOLÓGICO ✓ O ciclo de vida do parasito se desenvolve totalmente sobre o hospedeiro e compreende as fases de ovo, larva, dois estágios de ninfa e adultos. DOENÇAS PARASITÁRIASDOENÇAS PARASITÁRIAS Veterinária EQUINOS MARIA SINARA MATOS sinara.matos.m@gmail.com HAEMONCHOSE PARASCARIOSE GASTEROFILOSE ANOPLOCEPHALAOXYURÍASE LOCAL DE PREDILEÇÃO: -- ESTÔMAGO. LOCAL DE PREDILEÇÃO: - INTESTINO DELGADO. LOCAL DE PREDILEÇÃO: -- BOCA, LÍNGUA, ESÔFAGO, -- ESTÔMAGO, DUODENO. LOCAL DE PREDILEÇÃO: ÍLEO TERMINAL, CECO.LOCAL DE PREDILEÇÃO: CECO, CÓLON E RETO.
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