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PRINCÍPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO

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PRINCÍPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO
Na CLT, encontram fundamento no caput artigo 8º:
“Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições
legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por
equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do
trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de
maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.”
PRINCÍPIOS PECULIARES DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
-PRINCÍPIO DA ORALIDADE
Na Justiça do Trabalho o princípio da oralidade tem grande importância, acelerando a solução
dos conflitos e entrega da prestação jurisdicional. Para o doutrinador MAURO SCHIAVI,
“sob a ótica do processo do trabalho, o princípio da oralidade constitui um conjunto de regras
destinadas a simplificar o procedimento, priorizando a palavra falada, concentração dos atos
processuais, com um significativo aumento dos poderes do juiz na direção do processo,
imprimindo maior celeridade ao procedimento e efetividade da jurisdição, destacando o
caráter publicista do processo.”
- PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
Busca o Direito Processual do Trabalho concentrar os atos do processo em eventos únicos,
acelerando sua tramitação. Em uma única audiência, por exemplo, é possível termos a
apresentação de defesa, manifestação da parte contrária, oitiva das partes e das testemunhas,
razões finais e, inclusive, prolação de sentença.
- PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO OU TUTELA
Bastante utilizado no Processo Trabalhista, procura reduzir as desigualdades existentes entre
o trabalhador e o poderio econômico do empregador. Assim como no direito material do
Trabalho, o processual também confere maior proteção ao empregado, partes hipossuficientes
da relação laboral. Exemplo disso é a gratuidade judiciária concedida ao reclamante.
- PRINCÍPIO DA INFORMALIDADE
Ao contrário do processo civil, o trabalhista não se atém de forma engessada às formas. A
informalidade e simplicidade estão arraigadas ao processo do trabalho, bastando que a causa
de pedir, por exemplo, seja compreensiva e não impossibilite o direito de defesa.
- PRINCÍPIO DA IRRECORRIBILIDADE IMEDIATA DAS DECISÕES
INTERLOCUTÓRIAS
Ao contrário do que ocorre no processo civil, as decisões interlocutórias proferidas no
processo do trabalho somente são atacadas por meio de recurso da decisão final. Essa é a
regra geral, ressalvada a exceção prevista na Súmula 214, TST[20]. Há previsão expressa
nesse sentido no artigo 893, parágrafo 1º, da CLT.
- PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO
A Justiça Trabalhista tem como princípio basilar a busca constante pela conciliação,
escolhida como a mais adequada para a solução célere dos conflitos. O próprio texto
consolidado exige a proposta de conciliação antes do recebimento da defesa (art. 846, CLT) e
após as razões finais (art. 850, CLT), sob pena de nulidade.
- PRINCÍPIO DA MAJORAÇÃO DOS PODERES DO JUIZ DO TRABALHO NA
CONDUÇÃO DO PROCESSO
Não se pode esperar do magistrado uma postura fraca, inerte e insegura. Deve ele conduzir o
processo almejando alcançar o julgamento de mérito e distribuir a Justiça na forma do seu
convencimento, conforme as provas produzidas no decorrer da instrução processual. Para
tanto, na esfera trabalhista, goza de poderes amplos, observando o caráter social da Justiça do
Trabalho e a dinâmica do direito processual trabalhista. Pode o juiz trabalhista, portanto,
inverter a ordem natural da oitiva de testemunhas, desmembrar a audiência trabalhista,
converter reclamatórias submetidas ao rito sumaríssimo para rito ordinário, entre outras
providências.
- PRINCÍPIO DO “JUS POSTULANDI”
Princípio de grande importância para o Direito processual do trabalho, o jus postulandi está
previsto no artigo 791 da CLT, correspondendo à possibilidade do empregado e empregador
atuarem no processo sem a companhia de advogado.

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