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Puberdade e Métodos Contraceptivos - Tutoria

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Puberdade e Métodos Contraceptivos 
TUTORIA I – MÓDULO II
 
OBJETIVO I: DESCREVER O CICLO MENSTRUAL 
• No meio de cada ciclo sexual mensal, um 
único óvulo é expelido do folículo ovariano 
para a cavidade abdominal. 
• Esse óvulo cursa por uma tuba uterina até o 
útero, para aguardar a fertilização por um 
espermatozoide. 
OVULOGÊNESE E DESENVOLVIMENTO FOLICULAR DOS 
OVÁRIOS
 
• Ovário: 1 a 2 milhões de ovócitos primários. 
• Ovócito (óvulo em desenvolvimento) 
diferencia-se em um óvulo maduro por meio 
da ovulogênese. 
• Células germinativas primordiais → 
superfície externa do ovário → divisão de 
forma repetitiva → interior do córtex 
ovariano → ovogônias/ovócitos primordiais. 
• Folículo primordial: óvulo circundado pelas 
células da granulosa acima do estroma. 
 
 
SISTEMA HORMONAL FEMININO 
3 hierarquias de hormônios: 
• GnRH: hormônio liberador da gonadotrofina. 
Secretado pelo hipotálamo. 
• FSH (hormônio foliculoestimulante) e LH 
(hormônio luteinizante). Secretados pela 
adeno-hipófise. 
• Estrogênio e progesterona: hormônios 
ovarianos secretados pela adeno-hipófise. 
CICLO OVARIANO MENSAL E FUNÇÃO DOS HORMÔNIOS 
GONADOTRÓFICOS 
• Ciclo menstrual: 28 dias. 
• Objetivos: liberar um único óvulo e preparar 
o endométrio uterino para a implantação do 
óvulo. 
HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS E SEUS EFEITOS NOS OVÁRIOS 
• Puberdade: entre os 9 e os 12 anos, a hipófise 
começa a secretar progressivamente mais 
FSH e LH, levando ao início de ciclos sexuais 
mensais normais, que começam entre 11 e 15 
anos. 
CRESCIMENTO DO FOLÍCULO OVARIANO | FASE FOLICULAR DO 
CICLO OVARIANO 
• Durante toda a infância, as células da 
granulosa fornecem nutrição ao óvulo e 
secretem um fator inibidor da maturação do 
ovócito que mantém o óvulo parado em seu 
estado primordial. 
• Após a puberdade: FSH e o LH começam a ser 
secretados em quantidades significativas e os 
ovários começam a crescer. 
 
 
• 1º Estágio do crescimento folicular: aumento 
moderado do primeiro óvulo. 
o Desenvolvimento de camadas 
adicionais de células da granulosa → 
folículos primários. 
DESENVOLVIMENTO DOS FOLÍCULOS ANTRAIS E MADUROS 
 
• Primeiros dias do ciclo mensal: ↑ FSH e LH. 
o Crescimento de 6 a 12 folículos 
primários por mês. 
• Rápida proliferação das células da granulosa. 
• Teca: células do interstício ovariano que se 
agrupam em volta da camada granulosa. 
o Teca interna: secretam mais 
hormônios sexuais esteroides → 
estrogênios e progesterona. 
o Teca externa: capsula de tecido 
conjuntivo vascularizado do folículo 
em desenvolvimento. 
• Secreção de líquido folicular pelas células 
granulosas: rico em estrogênio. 
o Antro. 
• Desenvolvimento de folículos maduros: 
maiores. 
• O crescimento acelerado ocorre pelos 
seguintes fatores: 
o Estrogênio é secretado no folículo → 
↑ receptores de FSH → feedback + → 
granulosa fica mais sensível ao FSH. 
o FSH e estrogênios se combinam → 
↑ receptor de LH + estimulação do 
FSH. 
o Elevada quantidade de estrogênio e 
LH → proliferação das células tecais 
foliculares → aumentam secreção. 
• Folículos antrais crescem. 
APENAS UM FOLÍCULO AMADURECE TOTALMENTE A CADA MÊS E O 
RESTANTE SOFRE ATRESIA 
• Após 1 semana de crescimento (mas antes da 
ovulação), um dos folículos cresce mais do 
que os outros. 
o Folículo pré-ovulatório. 
• Os outros folículos sofrem atresia. 
OVULAÇÃO 
• No ciclo de 28 dias, a ovulação ocorrerá 14 
dias após o início da menstruação. 
• Um pouco antes da ovulação, a parede 
externa do folículo incha e projeta-se como 
bico, onde um líquido viscoso sai. 
• Esse líquido carrega o óvulo rodeado da 
coroa radiada (várias camadas granulosas). 
UM PICO DE HORMÔNIO LUTEINIZANTE É NECESSÁRIO PARA A 
OVULAÇÃO 
• LH: necessário para o crescimento folicular 
final e ovulação. 
o Confere às células tecais a 
capacidade de secretar 
progesterona. 
• 2 dias antes da ovulação, a secreção de LH e 
FSH aumentam bastante → dilatação do 
folículo. 
• Ambiente para a ovulação: 
o Crescimento rápido do folículo. 
 
 
o Diminuição da secreção do 
estrogênio. 
o Início da secreção de progesterona. 
 
FASE LÚTEA DO CICLO OVARIANO 
• Após a ovulação: células granulosas → 
células luteínicas. 
• Corpo lúteo com suprimento vascular: 
grandes quantidades de progesterona, e 
estrogênio. 
• Atinge esse estágio de desenvolvimento de 7 
a 8 dias após a ovulação, depois involui → 
corpo albicante → tecido conjuntivo → é 
absorvido. 
• Hormônios ovarianos diminuem bastante → 
início da menstruação → novo ciclo ovariano. 
FUNÇÕES DOS HORMÔNIOS OVARIANOS 
ESTROGÊNIOS 
• Secretados apenas pelos ovários. 
• B-estradiol, estrona e estriol. 
• Causa proliferação celular e crescimento dos 
tecidos dos órgãos sexuais e outros tecidos 
relacionados à reprodução. 
• Puberdade: 
o Aumento da vagina, ovários, tubas 
uterinas e do útero. 
o Desenvolvimento do estroma 
mamário, crescimento do sistema de 
ductos e deposito de gordura nas 
mamas. 
o Crescimento ósseo. 
o Aumento da síntese de proteínas. 
o Aumento do metabolismo corporal e 
deposição de gordura. 
PROGESTERONA 
• Promove alterações secretórias no útero, 
secreção pelas tubas uterinas. 
• Desenvolvimento das mamas. 
CICLO ENDOMETRIAL MENSAL E MENSTRUAÇÃO 
 
• Estágios do ciclo endometrial: 
o Proliferação do endométrio uterino. 
o Desenvolvimento de alterações 
secretoras no endométrio. 
o Descamação do endométrio → 
menstruação. 
OBJETIVO II: DESCREVER AS CARACTERÍSTICAS 
SEXUAIS SECUNDÁRIAS FEMININAS 
• Tem início com a ativação do eixo H-H-O. 
• Secreção do GnRH no hipotálamo: principal 
evento neuroendócrino da puberdade e dá 
 
 
origem à cascata de eventos hormonais que 
levam à ativação gonadal e às alterações 
físicas da puberdade. 
• Hipotálamo: produz o fator liberador de 
gonadotrofinas, o GnRH. 
• Hipófise: estimulada pela secreção pulsátil do 
GnRH hipotalâmico, produz FSH e LH. 
• Ovários: estimulados pelas gonadotrofinas, 
produzem os esteroides sexuais. Produzem 
ainda IGF-1, inibina, ativina e citoquininas. 
ADRENARCA 
• Ativação da zona reticular das suprarrenais. 
• Secreção dos hormônios androgênicos: 
deidroepiandrosterona (DHEA). 
• Ocorre 2 anos antes do estirão; 
• Não depende de GnRH, de gonadotrofinas ou 
da função ovariana. 
• No período que precede a menarca, o 
aumento dos pulsos de FSH em intensidade e 
frequência e o aumento da sensibilidade 
ovariana ao estímulo das gonadotrofinas 
levam ao aumento da secreção de estradiol. 
• Sequência de eventos do desenvolvimento 
puberal: 
o Estirão de crescimento. 
o Telarca. 
o Pubarca. 
o Menarca. 
ESTIRÃO DE CRESCIMENTO 
• Desenvolvimento somático; depende da 
ação conjunta do hormônio do crescimento 
(GH), dos estrogênios e do IGF-1. 
• Durante o estirão ocorre ganho de peso, com 
alteração importante no percentual de 
gordura corporal. 
• Sua duração é de 2 a 3 anos e a velocidade de 
crescimento de 9 cm a 10 cm/ano. 
• Ocorre desaceleração do crescimento após a 
menarca, com ganho estatural médio de 6 
cm. 
QUANDO OCORRE? 
• Meninos: entre 12 e 17 anos, com pico entre 13 
e 15 anos. 
• Meninas: entre 9 anos e meio e 13 anos e 
meio, com pico entre os 11 e 12 anos e meio. 
TELARCA 
• Desenvolvimento mamário, que se inicia com 
o aparecimento do broto mamário por volta 
de dois anos antes da menarca. 
• Sequência de Tanner: 
o M1: ausência de desenvolvimento 
mamário, estágio infantil. 
o M2: aparecimento do broto mamário. 
o M3: crescimento de mama e aréola, 
sem separação de contornos. 
o M4: projeção da papila e aréola acima 
do contorno da mama. 
o M5: projeção apenas da papila e 
retorno da aréola ao contorno da 
mama. 
PUBARCA 
• Aparecimento dos pelos pubianos, seguidos 
dos axilares. 
• O aumento da secreção das glândulas 
sebáceas: odor peculiar e surgimento da 
acne. 
• Tanner: 
o P1: ausência de pelos pubianos.o P2: pelos finos e lisos na borda dos 
grandes lábios. 
o P3: aumento na quantidade de pelos 
nos grandes lábios e na sínfise 
púbica, pelos mais escuros e crespos. 
 
 
o P4: pelos escuros, crespos, grossos, 
nos grandes lábios, na sínfise púbica 
e períneo. 
o P5: pelos terminais abundantes em 
sínfise, períneo e raiz das coxas. 
MENARCA 
• Fenômeno mais marcante da puberdade. 
• O tempo médio entre o aparecimento do 
broto mamário e a menarca: 2 a 3 anos. 
• Ocorre após o pico do crescimento ponderal, 
com idade óssea igual ou maior que 13 anos e 
com desenvolvimento mamário em estágio 
M4 e de pelos P4. 
• Após a menarca: os ciclos menstruais 
anovulatórios e irregulares. 
• Com o passar do tempo: maturidade do eixo 
feedback bifásico entre o estradiol e o LH. 
• A ciclicidade da ovulação leva à regularidade 
menstrual e marca o final da puberdade. 
CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS NA PUBERDADE 
• Busca de si mesmo e da identidade. 
• Tendência grupal. 
• Necessidade de intelectualizar e fantasiar. 
• Crises religiosas. 
• Deslocamento temporal. 
• Evolução sexual. 
• Atitude social reivindicatória. 
• Condições sucessivas em todas as 
manifestações de conduta. 
• Separação progressiva dos pais. 
• Constantes flutuações do humor. 
OBJETIVO I I I: COMPREENDER OS ASPECTOS LEGAIS 
E POLÍTICAS PÚBLICAS ENVOLVIDAS NO 
PLANEJAMENTO FAMILIAR 
• O Sistema Único de Saúde deve garantir: 
o Assistência à concepção e 
contracepção; 
o Atendimento pré-natal; 
o Assistência ao parto, ao puerpério e 
ao neonato; 
o Controle das doenças sexualmente 
transmissíveis; 
o Controle e a prevenção dos cânceres 
cérvico-uterino, de mama, de 
próstata e de pênis. 
• O planejamento familiar orienta-se por ações 
preventivas e educativas e pela garantia de 
acesso igualitário a informações, meios, 
métodos e técnicas disponíveis para a 
regulação da fecundidade. 
• Para o exercício do direito ao planejamento 
familiar, serão oferecidos todos os métodos 
e técnicas de concepção e contracepção 
cientificamente aceitos e que não coloquem 
em risco a vida e a saúde das pessoas, 
garantida a liberdade de opção. 
ESTERILIZAÇÃO VOLUNTÁRIA 
• Somente é permitida a esterilização 
voluntária nas seguintes situações: 
o em homens e mulheres com 
capacidade civil plena e maiores de 
vinte e cinco anos de idade ou, pelo 
menos, com dois filhos vivos, desde 
que observado o prazo mínimo de 
sessenta dias entre a manifestação 
da vontade e o ato cirúrgico, período 
no qual será propiciado à pessoa 
interessada acesso a serviço de 
regulação da fecundidade, incluindo 
aconselhamento por equipe 
multidisciplinar, visando 
desencorajar a esterilização precoce; 
o risco à vida ou à saúde da mulher ou 
do futuro concepto, testemunhado 
 
 
em relatório escrito e assinado por 
dois médicos. 
o A esterilização cirúrgica como 
método contraceptivo somente será 
executada através da laqueadura 
tubária, vasectomia ou de outro 
método cientificamente aceito, 
sendo vedada através da 
histerectomia e ooforectomia. 
OBJETIVO IV: DISCUTIR MÉTODOS 
ANTICONCEPCIONAIS NÃO HORMONAIS 
• Na adolescência: o uso de métodos que não 
exijam um regime diário pode ser o ideal. 
o A escolha do método pode ser 
influenciada por fatores como: 
relações sexuais esporádicas e 
necessidade de esconder a atividade 
sexual ou o uso de anticoncepção. 
• Deve-se evitar que o custo do serviço e do 
método limite sua utilização. 
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS 
• Requerem determinação do período fértil. 
• Complexo e de eficácia média a baixa. 
• Divididos em dois grandes grupos: 
o Abstenção periódica. 
o Relações em que o esperma não é 
depositado na vagina. 
ABSTENÇÃO PERIÓDICA 
Os métodos de abstenção periódica pressupõem o 
conhecimento do período fértil, época em que são 
evitadas as relações sexuais. A forma de se 
reconhecer o período fértil deu origem aos 
chamados método da tabelinha ou de Ogino – Knaus; 
método do muco cervical ou de Billings; método da 
curva térmica; método sintotérmico. 
 
MÉTODO DE OGINO – KNAUS= TABELA 
 
• O fundamento desse método é o 
conhecimento da fisiologia do ciclo 
menstrual da mulher: 
o A ovulação ocorre 12 a 16 dias antes 
da menstruação; 
o O espermatozóide pode permanecer 
no trato genital feminino, com 
capacidade de fertilizar o óvulo, salvo 
exceções, por até 48 horas (2 dias); 
o O óvulo permanece no trato genital 
feminino em condições de ser 
fertilizado, salvo exceções, por 24 
horas (1 dia). 
• Estabelece o período fértil, calculando-se: 
o O 1º dia do período fértil, subtraindo-
se 18 do número de dias de duração 
do ciclo, sendo que: 18 = 16 (primeiro 
dia em que pode ocorrer a ovulação) 
+ 2 (número de dias em que o 
espermatozóide pode permanecer 
viável); 
o o último dia do período fértil, 
subtraindo-se 11 do número de dias 
 
 
de duração do ciclo menstrual, sendo 
que: 5 11= 12 (último dia em que pode 
ocorrer a ovulação) – 1 (número de 
dias em que o óvulo permanece 
viável após a ovulação). 
MÉTODO DO MUCO CERVICAL: BILLINGS 
 
• Fundamenta-se nas mudanças físico-
químicas que o muco cervical sofre. 
• Quanto maior a estimulação estrogênica, 
mais o muco se torna abundante, aquoso, 
transparente e filante. 
• Após a ovulação, o corpo lúteo passa a 
secretar mais progesterona, de forma que o 
muco fica escasso, espesso, opção, grumoso 
e sem filância. 
MÉTODO DA CURVA DA TEMPERATURA BASAL 
 
• Medida após, no mínimo, 6 horas de sono. 
• A medida diária proporciona a elaboração de 
uma curva pelas suas variações. 
• Quando a mulher ovula, após a extrusão do 
óvulo do folículo, forma-se o corpo amarelo 
que secreta, além do estrógeno, a 
progesterona. 
• A progesterona eleva a temperatura corporal 
(efeito termogênico da progesterona): pode 
ser usado para identificar o dia da ovulação. 
• Este será o imediatamente anterior à 
decalgem, para cima, observada na curva de 
temperatura basal. 
MÉTODO SINTOTÉRMICO 
 
• Utilização de múltiplos marcadores do 
período fértil. 
• Para identificar o início do período fértil: 
o Fazer cálculo do calendário. 
o Analisar o muco. 
• Para identificar o fim do período fértil: 
o Observar variações do muco. 
o Identificar a decalagem da 
temperatura basal 
MÉTODOS DE BARREIRA 
• Consistem na utilização de aparelhos que 
impedem a ascensão do espermatozóide no 
trato genital feminino. Tais aparelhos podem 
ser de utilização pelo homem ou pela mulher 
e agem como obstáculos mecânicos. 
 
 
• O preservativo masculino (látex) e feminino 
(poliuretano) são os métodos que oferecem 
comprovadamente dupla proteção. 
o É indicado sua utilização 
independentemente da indicação 
anticonceptiva devido à sua ação 
preventiva em relação às DSTs. 
• Diafragma e espermicida são pouco eficazes. 
CAMISINHA MASCULINA 
 
• Única forma eficaz de se prevenir as doenças 
sexualmente transmissíveis, especialmente a 
AIDS. 
• Seu uso requer alguns cuidados: 
o Ser de boa qualidade; 
o Estar íntegro; 
o Abrir corretamente o invólucro, 
evitando comprometer a integridade 
do preservativo; 
o Colocá-lo sempre antes de qualquer 
penetração, com o pênis em ereção, 
tendo-se o cuidado de retirar o ar da 
pequena bolsa que existe na sua 
extremidade fechada, destinada a 
deposição do esperma ejaculado; 
o Evitar manobras que possam causar 
ruptura do material de que é 
constituído; 
o Retirar o pênis da vagina ainda com 
boa ereção, evitando, assim, a 
ocorrência de extravasamentos de 
esperma; 
o Usar apenas uma vez e descartá-lo. 
CAMISINHA FEMININA 
 
• É um aparelho com formato de um tubo em 
que tem uma de suas extremidades 
obliterada por um diafragma, circunscrito por 
um anel flexível. 
• A extremidade fechada deve ser introduzida 
na vagina, devendo alcançar o fundo, 
enquanto a aberta fica para fora, em contato 
com a vulva, e seu anel tem a finalidade demantê-la aberta, para possibilitar a 
penetração do pênis em seu interior. 
• O uso correto exige: 
o Cuidados para não comprometer a 
integridade do aparelho; 
o Deve ser usado uma única vez e 
descartado; 
o Precaução à penetração, 
certificando-se que o pênis se 
encontra em seu interior. 
• É de controle total da mulher e protege 
contra DSTs. 
• Desvantagens: 
o Desconforto. 
o Se movimenta durante o coito. 
o Tira a sensibilidade da penetração. 
 
 
o É mais caro que o preservativo 
masculino. 
 
ESPERMICIDA 
 
• São substâncias químicas introduzidas na 
vagina que servem como barreira ao acesso 
dos espermatozóides ao trato genital 
superior e são apresentadas de diversas 
formas, sendo as mais usadas: 
o Cremes; 
o Geleias; 
o Comprimidos; 
o Tabletes; 
o Espuma. 
• Mais utilizada: Nonoxilnol-9. 
• Apresentam baixa eficácia contraceptiva, 
quando usados isoladamente, mas 
aumentam em muito a eficácia de outros 
métodos de barreira, quando usados em 
associação. 
• Uso correto: 
o Devem ser colocados o mais próximo 
possível da cérvix; 
o Os supositórios, tabletes, filmes ou 
comprimidos devem ser colocados 
uns 15 minutos antes da relação para 
que possam se dissolver e liberar a 
substância ativa; 
o Como possuem efetividade por, no 
máximo, duas horas, a relação deve 
ocorrer nesse intervalo de tempo. 
Para novas relações, novas 
aplicações devem ser feitas. 
DIAFRAGMA 
 
• Membrana de silicone, em forma de cúpula 
circundada por um anel flexível. 
• O uso do diafragma requer uma prévia 
tomada de medida da vagina, para aquisição 
do aparelho adequado, e um treinamento da 
paciente em colocá-lo e retirá-lo. 
• Inserção: cobrir completamente a cérvice e a 
parede anterior da vagina. 
• É recomendável que seja usado em 
associação a um creme ou geleia 
 
 
espermaticida, para aumentar a eficácia 
contraceptiva, além de proporcionar 
lubrificação para mais fácil inserção. 
• Desvantagens: 
o Alteração da flora vaginal; 
o Aumenta a incidência de infecções 
urinarias. 
o Pode ocorrer reação alérgica. 
 
ESPONJA CONTRACEPTIVA 
 
• É uma esponja redonda em formato de 
travesseiro feita de poliuretano com 
aproximadamente 4 cm de diâmetro. A 
esponja é umedecida com água, dobrada 
e colocada profundamente na vagina, 
onde bloqueia a entrada dos 
espermatozoides no útero. A esponja 
também contém espermicida. Está 
disponível para venda livre e não precisa 
ser ajustada por um profissional de 
saúde. 
• Pode ser colocada na vagina pela mulher 
até 24 horas antes da relação sexual e 
fornece proteção durante esse período, 
não importa a frequência de repetição do 
ato. A esponja deve ser deixada no lugar 
por pelo menos seis horas após a última 
relação sexual. 
• As taxas de gravidez com o uso típico são 
de 12% para mulheres que nunca tiveram 
filhos e de 24% para mulheres que já 
tiveram. 
• Desvantagens: reações alérgicas, secura 
ou irritação vaginal. 
DISPOSITIVO INTRAUTERINO (DIU) COM COBRE E 
SISTEMA INTRAUTERINO (SIU) LIBERADOR DE 
LEVONORGESTREL 
DIU 
 
• O DIU com cobre não é a primeira escolha 
para adolescentes e nulíparas. 
• não interfere com a ovulação e promove uma 
resposta inflamatória intrauterina de ação 
espermicida. 
• Considerar o número de parceiros sexuais, 
dependência ou não de álcool e drogas e de 
estar ou não em um relacionamento sexual 
estável. 
• Pode ser uma alternativa para as 
adolescentes que já engravidaram, quando 
houver contraindicação à anticoncepção 
hormonal ou quando os benefícios 
superarem os riscos. 
 
 
SIU 
 
• Provável baixa incidência de DIP devido ao 
espessamento do muco cervical, atrofia 
endometrial e diminuição do sangramento 
uterino. 
• São eficazes por tempo prolongado, mantêm 
a privacidade da usuária e independem do 
fator “esquecimento”. 
• Desvantagens: custo, mobilização uterina e 
treinamento médico adequado para sua 
inserção. 
MÉTODOS CIRÚRGICOS 
 
 
LAQUEADURA 
• A Laqueadura consiste no bloqueio das 
trompas como método de anticoncepção 
definitivo. A obstrução das trompas 
impossibilita o encontro do óvulo com os 
espermatozóides, o que seria o processo 
chamado fecundação. 
• Atualmente, a técnica de Laqueadura mais 
usada é através da colocação de um “stent 
tubário”, parecido com uma mola. 
VASECTOMIA 
• Consiste no corte dos canais deferentes que 
levam os espermatozoides até a vesícula 
seminal. 
• Os pequenos ductos deferentes que 
transportam o esperma ficam logo abaixo da 
pele, e por meio de uma pequena incisão de 
cada lado da bolsa escrotal, os ductos 
deferentes são cortados e bloqueados por 
fios de sutura. Dessa forma, os 
espermatozóides não serão mais ejaculados. 
• Existem dois tipos de Vasectomias: Método 
com incisão e Método sem incisão. 
• Os métodos sem incisão reduzem o risco de 
infecção e outras complicações e o tempo de 
recuperação é bem menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Millena Cardoso – Passei Direto 
Referências 
BARACAT ed. Manual de Ginecologia Endócrina— São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia 
e Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. 
CABRAL, ZAF. Manual de Ginecologia Infanto Juvenil - Sao Paulo: Federação Brasileira das Associações de 
Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2014. 
BRASIL. Lei N. 9263 de 12 de janeiro de 1996. Regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do 
planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências. 
FINOTTIi, M. Manual de anticoncepção. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e 
Obstetrícia (FEBRASGO), 2015. 
HALL, J.E.; GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
GRABER, E. G. Crescimento físico e amadurecimento sexual dos adolescentes. Disponível em: 
<https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/crescimento-e-desenvolvimento/crescimento-
f%C3%ADsico-e-amadurecimento-sexual-dos-adolescentes.>. 
Faculdade de Medicina da UFMG. Disponível em: <https://www.medicina.ufmg.br/laqueadura-e-
vasectomia-devem-ser-ultima-opcao-de-contracepcao/>.

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