Estatuto Profissionais Magistério - Plano de Carreira

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Gestor - Claudir Terence Lessa Lopes De Oliveira / Secretário - Governo / Editor - Ass. Comunicação
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1 Segunda-feira • 3 de Dezembro de 2018 • Ano • Nº 2975
 
 
Prefeitura Municipal de 
Ibotirama publica: 
 
 
• Lei Nº 071/2018, de 03 de dezembro de 2018-Altera a lei municipal nº 
011/2014, de 15 de dezembro de 2014, que dispõe sobre o estatuto dos 
profissionais do magistério público do município de Ibotirama. 
• Lei Nº 072/2018, de 03 de dezembro de 2018-Dispõe sobre o plano de 
carreira e remuneração dos profissionais do magistério e trabalhadores 
em educação básica pública do município de ibotirama. 
 
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“Art. 25. A readaptação é a investidura do profissional em educação em 
cargo de atribuições e responsabilidades competentes com a limitação que 
tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, mediante perícia do 
Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS.”
........................................................................................................... 
“Art. 42. Além do vencimento base e de outros adicionais que tiver direito, o 
professor poderá vir a receber as seguintes vantagens: 
I - Gratificações: 
a) pelo exercício de direção e vice-direção de unidades escolares e núcleos 
escolares; 
b) pelo exercício de docência em classes multifuncionais – AEE;
c) como incentivo de regência de classe – GRC; 
d) aperfeiçoamento profissional – GAP; 
e) avaliação de desempenho – GAD; 
II – Ajuda de custo por deslocamento da sede para o Interior do município, 
onde não tenha o transporte oferecido pelo município até o local onde o 
professor irá exercer as suas atividades. 
Parágrafo Único. Aplica-se para o cálculo e o recebimento das vantagens a 
que se refere este artigo o disposto no artigo 48 do Plano de Carreira e 
Remuneração dos Profissionais do Magistério e dos Trabalhadores da 
Educação Básica.”
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.................................................................................................................... 
“Art. 51. O avanço vertical consiste na progressão do profissional do 
magistério para o nível superior na carreira em virtude de obtenção de
titulação específica, após análise dos títulos pela Comissão de Avaliação e 
Acompanhamento do Plano de Carreira e Remuneração e dar-se-á na forma 
estabelecida nos arts. 34 a 36 do Plano de Carreira e Remuneração dos 
Profissionais do Magistério e Trabalhadores da Educação Básica. 
....................................................................................................................
“Art. 52. São requisitos para progressão por avanço vertical: 
I - Estar o profissional do magistério no efetivo exercício de atividades do 
magistério, correspondentes às atribuições do cargo que ocupe; 
II - cumprir o interstício mínimo de 03 (três) anos de permanência no nível 
atribuído ao cargo ocupado; 
III - comprovar o profissional do magistério e o trabalhador em educação 
básica a titulação específica correspondente à formação profissional exigida 
para o nível pretendido. 
Art. 2º. O artigo 53 passa a vigorar com a seguinte alteração, acrescentado dos 
incisos e dos §§ 1º e 2º: 
“Art. 53. O profissional do magistério e o trabalhador em educação básica 
que tiver exercido por 10 (dez) anos contínuos ou 15 intercalados cargo em 
comissão ou função gratificada é assegurada estabilidade econômica, 
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consistente no direito de continuar a perceber, no caso de exoneração ou 
dispensa, a título de vantagem pessoal: 
I – A diferença entre o salário do cargo efetivo e o valor do vencimento ou 
adicional correspondente ao símbolo de maior hierarquia que tenha 
percebido ininterruptamente por no mínimo 2 (dois) anos ou a diferença 
entre o salário do cargo efeito e o resultante da opção pela média ponderada 
dos valores recebidos pelo exercício de cada um dos cargos em comissão 
ocupados; 
II – o valor equivalente ao percentual da gratificação pelo exercício da 
função gratificada de maior hierarquia que tenha exercido por mais de 2 
(dois) anos. 
§ 1º. Se o integrante do quadro efetivo dos profissionais em educação vier a 
ter direito a estabilidade econômica em mais de uma função gratificada 
optará pelo vencimento do cargo em que deseja continuar a perceber. 
§ 2º. A vantagem pessoal referida neste será equiparada sempre ao valor do 
vencimento do cargo comissionado no qual se adquiriu a estabilidade 
econômica. 
Art. 3º. O art. 66 e seus §§ 1º a 3º passarão a vigorar com a seguinte alteração: 
“Art. 66. Será concedida licença maternidade por até 180 (cento e oitenta) 
dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração, ao profissional do
magistério e ao trabalhador em educação básica. 
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§ 1o. A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, 
salvo antecipação por prescrição médica. 
§ 2o. No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do 
parto. 
§ 3o. No caso de natimorto, o período da licença a que se refere esse artigo 
será reduzido para 120 (cento e vinte) dias. 
..................................................................................................................... 
Art. 4º. O artigo 75 passa a vigorar acrescido de mais um parágrafo, passando o 
Parágrafo Único a § 1º: 
“§ 2º. Fica assegurada a prioridade ao gozo da licença prêmio aos 
profissionais do magistério e trabalhadores em educação básica que atingiu 
o tempo de serviço exigido para a aposentadoria.”
Art. 5º. O artigo 76 passa a vigorar com a seguinte alteração: 
“Art. 76. A licença prêmio poderá ser convertida em pecúnia, à razão de um 
terço, a critério do chefe do poder executivo municipal, quando a sua 
concessão for impossibilitada tendo em vista o interesse público ou por 
questões ligadas às atividades docentes.”
Art. 6º. O Parágrafo Único do art. 83 passa a vigorar com a seguinte alteração: 
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“Parágrafo Único. É permitida a cessão de 01 (um) profissional em 
educação para ficar à disposição do órgão de representaçãosindical a partir 
de 100 (cem) filiados, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus, sem 
prejuízo da licença prevista no Art. 82.”
Art. 7º. O artigo 98 passa a vigorar com a seguinte alteração: 
“Art. 98. A quantidade de alunos para atendimento na sala multifuncional 
deverá ser de 6 (seis) alunos por turma, para cada professor.”
Art. 8º. Esta Lei entra em vigor a partir de sua publicação. 
Art. 9º. Revogam-se: Parágrafo Único do art. 17; os incisos I a VIII e os §§ 1º a 6º do
art. 42; art. 44; artigos 63, 64, 77,130, 134 e 135 da Lei Municipal nº 011/2014, de 15 
de dezembro de 2014. 
Gabinete do Prefeito de Ibotirama-BA, em 03 de dezembro de 2018. 
CLAUDIR TERENCE LESSA LOPES DE OLIVEIRA 
 - Prefeito Municipal - 
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LEI Nº 071/2018, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2018. 
“ALTERA A LEI MUNICIPAL Nº 011/2014, DE 
15 DE DEZEMBRO DE 2014, QUE DISPÕE 
SOBRE O ESTATUTO DOS PROFISSIONAIS 
DO MAGISTÉRIO PÚBLICO DO MUNCÍPIO 
DE IBOTIRAMA”.
O PREFEITO MUNICIPAL DE IBOTIRAMA, Estado da Bahia, no uso de suas 
atribuições legais e constitucionais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu 
sanciono a seguinte lei: 
Art. 1º. A Lei Municipal nº 011/2014, de 15 de dezembro de 2014, passará a vigorar 
com a seguinte alteração: 
....................................................................................................................................... 
“Art. 14. Os profissionais do magistério poderão ter sua jornada de trabalho 
ampliada ou reduzida conforme dispuser o Plano de Carreira e 
Remuneração do Magistério; caso o professor tenha jornada parcial e 
venha efetuando horas extras ou suplementares ao longo de 5 (cinco) anos
consecutivos, ou 08 (oito) interpolados, terá direito a incorporarão de mais 
uma jornada de trabalho de 20h (vinte horas), dependendo da existência de
vaga real e dos critérios pré-estabelecidos. 
..................................................................................... 
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LEI Nº 072/2018, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2018. 
“DISPÕE SOBRE O PLANO DE CARREIRA E 
REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO 
MAGISTÉRIO E TRABALHADORES EM 
EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA DO 
MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA.”
O PREFEITO MUNICIPAL DE IBOTIRAMA, Estado da Bahia, no uso de suas 
atribuições legais e constitucionais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu 
sanciono a seguinte lei: 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1º. Esta Lei institui o Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais do 
Magistério e Trabalhadores em Educação Básica Pública do Município de Ibotirama-
BA, nos termos da Lei Federal nº 11.494/2007, que regulamentou o Fundo de 
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos 
Profissionais da Educação Básica; da Lei nº 9.394/96; da Lei nº 12.014/2009 que 
alterou o Art. 61 da LDB; da Resolução nº 002/2009, de 28 de maio de 2009, do 
Conselho Nacional de Educação; da Lei nº 11.738/2008 - Piso Nacional dos 
Professores do Magistério Público; Lei Municipal 003/2014, de 25 de março de 2014, 
alterada pela Lei Municipal 067/2018, de 14 de setembro de 2018; Lei Municipal 
012/1993, alterado pela Lei Municipal 048/2017, de 29 de novembro de 2017, que 
dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Ibotirama-BA e da
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Lei Municipal nº 011/2014, de 15 de dezembro de 2014, que dispõe sobre o Estatuto 
dos Profissionais do Magistério Público do Município de Ibotirama-BA.
Art. 2º. O Plano de Carreira e Remuneração instituído por esta Lei visa o aumento 
do padrão de qualidade do ensino e a valorização dos Profissionais do Magistério e 
Trabalhadores em Educação Básica, mediante: 
I – Ingresso exclusivamente por concurso público de provas ou de provas e títulos; 
II – Estímulo ao desenvolvimento continuado, respeitando a progressão funcional 
que contemple incentivos financeiros por titulação, tempo de serviço e qualificação 
profissional; 
III - Piso Salarial constituindo remuneração condigna e a valorização da carreira; 
IV – Vantagens financeiras em face do local de trabalho e clientela; 
V – Estimulo ao trabalho em sala de aula; 
VI – Capacitação permanente e garantia de acesso a curso de formação e 
atualização. 
VII – Jornada de trabalho que incorpore os momentos diferenciados das atividades 
docentes. 
Art. 3º. Integram-se à carreira do magistério os cargos de: 
I - Professores/Docentes: titulares de cargo que compõem um Grupo de Servidores 
do Magistério com atribuições de docência nas unidades escolares; Participar da 
elaboração da proposta pedagógica da escola; Elaborar e cumprir plano de trabalho 
segundo a proposta pedagógica da escola; Zelar pela aprendizagem dos alunos; 
Estabelecer e implantar estratégias de recuperação para os alunos de menor 
rendimento; Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos; Participar 
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à 
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avaliação e ao desenvolvimento profissional; Colaborar com as atividades de 
articulação da escola com as famílias e a comunidade. Desincumbir-se das demais 
tarefas indispensáveis ao atingimento dos fins educacionais da escola e ao processo 
de ensino-aprendizagem. Atividades de apoio técnico-administrativo-pedagógicas 
direto à docência educação básica, voltadas para planejamento, 
administração, coordenação, supervisão, orientação e inspeção escolar, incluindo, 
entre outras, as seguintes atribuições: Coordenar a elaboração e a execução da 
proposta pedagógica da escola; Administrar o pessoal e os recursos materiais e 
financeiros da escola, tendo em vista o atingimento de seus objetivos pedagógicos; 
Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; Velar pelo 
cumprimento do plano de trabalho de cada docente; Prover meios para recuperação 
dos alunos de menor rendimento; Promover a articulação com as famílias e a 
comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; Informar 
os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem
como sobre a execução da proposta pedagógica da escola: Coordenar, no âmbito 
da escola, as atividades de planejamento, avaliação e desenvolvimento profissional; 
Acompanhar o processo de desenvolvimento dos estudantes, em colaboração com 
os docentes e as famílias; Elaborar estudos, levantamentos qualitativos e 
quantitativos indispensáveis ao desenvolvimento do sistema ou redede ensino ou 
da escola; Elaborar, acompanhar e avaliar os planos, programas e projetos voltados 
para o desenvolvimento do sistema e/ou rede de ensino e de escola, 
em relação a aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros, de 
pessoal e de recursos materiais; Acompanhar e supervisionar o funcionamento das 
escolas, zelando pelo cumprimento da legislação e normas educacionais e pelo 
utilidade do ensino; Executar outras tarefas correlatas ao cargo e/ou determinadas 
pelo superior imediato. 
II - Especialistas de Educação: titulares de cargo que compõem um Grupo de 
Servidores do Magistério com atribuições em áreas de coordenação e orientação 
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pedagógicas, supervisão do sistema municipal de ensino, gestão técnico-
administrativa da unidade escolar, planejamento, avaliação e assessoramento em 
assuntos educacionais, ensino e pesquisa na escola ou em órgãos e unidades 
técnicas da Secretaria Municipal de Educação; 
Art. 4º. Nos termos das diretrizes fixadas pelo Conselho Nacional de Educação, para 
o exercício da docência na carreira do magistério é necessário, como qualificação 
mínima, o preenchimento dos seguintes requisitos: 
I – Ensino superior em curso de licenciatura, de graduação plena, com habilitação 
especifica em área própria, para a docência no ensino fundamental II; 
II – Graduação plena em pedagogia nos termos da legislação vigente para a 
docência em área na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental I 
até o 5º ano; 
III – qualificação específica exigida por lei em graduação de pedagogia e - ou pós-
graduação, nos termos do Art. 64 da Lei nº 9.394/96, para o exercício dos cargos de 
coordenador pedagógico, supervisor escolar e orientador educacional. 
Art. 5°. A Carreira dos trabalhadores em educação básica é integrada pelos cargos 
de provimento efetivo de: 
I – Agentes administrativos: Servidor legalmente investido em cargo público, 
através de concurso público, para execução de serviços de apoio nas áreas de 
recursos humanos, administração, finanças e logística; atender os usuários do 
sistema público, fornecendo e recebendo informações referentes à administração; 
tratar de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente 
aos mesmos; preparar relatórios e planilhas; executar serviços burocráticos; 
executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade 
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associadas ao ambiente organizacional; Executar outras tarefas correlatas ao cargo 
e/ou determinadas pelo superior imediato; 
II - agentes de alimentação: Servidor legalmente investido em cargo público, 
através de concurso público, para Executar trabalhos qualificados, que requerem 
certo esforço físico, como o de preparação de alimentos para diversos órgãos 
municipais; efetuar o controle dos gêneros alimentícios necessários ao preparo e 
fornecimento da alimentação, recebendo-os e armazenando-os de forma adequada, 
segundo as instruções previamente definidas; selecionar os ingredientes 
necessários ao preparo das refeições, em conformidade com o cardápio oferecido; 
preparar refeições, selecionando, lavando, cortando, temperando e cozinhando os 
alimentos, de acordo com orientação recebida; preparar café, chá, suco e similares; 
verificar o estado de conservação dos alimentos, separando os que não estejam em 
condições adequadas de utilização, a fim de assegurar a qualidade das refeições 
preparadas; servir as refeições e as bebidas preparadas, de conformidade com as 
normas de procedimento previamente definidos; registrar a quantidade de refeições 
e bebidas servidas, alimentos recebidos e quantidade utilizada, em impressos 
previamente fornecidos, para possibilitar efetivo controle e cálculos estatísticos; 
inspecionar todos os dias a cozinha quanto às necessidades de higiene e limpeza 
(em armários, geladeiras, freezers, fogões, utensílios domésticos, despensa e 
lactário); proceder à limpeza e manter em condições de higiene o local de preparo 
de refeição e bebidas, bem como do local destinado a seu consumo; requisitar 
material e mantimentos, quando necessários; dispor adequadamente os restos de 
comida e lixo da cozinha, de forma a evitar proliferação de insetos; lavar todos os 
panos de prato e demais utensílios utilizados na cozinha, mantendo-os em perfeitas 
condições de asseio; cuidar do acondicionamento adequado do lixo; participar de 
reuniões e grupos de trabalhos; responsabilizar-se pelo controle e utilização de 
materiais, equipamentos e ferramentas sob sua responsabilidade, zelando e 
mantendo-os em condições adequadas de uso; utilizar EPI´s e uniforme, nos termos 
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da legislação vigente; executar outras atribuições afins; Executar outras tarefas 
correlatas ao cargo e/ou determinadas pelo superior imediato. 
III - agentes de serviços: Servidor legalmente investido em cargo público, através 
de concurso público, para executar serviços de limpeza e higiene, fazendo a 
remoção de sujeiras, lixo e entulhos, removendo-os para locais previamente 
estabelecidos. Executar serviços na manutenção e conservação das repartições 
públicas da Administração Municipal. Executar serviços de copa e cozinha. Auxiliar 
nos serviços burocráticos de pequena complexidade como fazer cópias (xérox) de 
documentos, etc. Realizar serviços de recebimento e distribuição de 
correspondências, e arquivo. Preparar e servir café, água, lanches quando assim 
determinado, visitantes e servidores do legislativo municipal. Observar e cumprir as 
normas de higiene e segurança do trabalho. Zelar pela racionalidade e 
economicidade de materiais e mão de obra empregados na execução de suas 
tarefas. executar outras tarefas correlatas, quando determinadas pelos seus 
superiores; 
IV - agente de portaria: Servidor legalmente investido em cargo público, através de 
concurso público para zelar pela guarda do patrimônio e exercer a vigilância dos 
espaços municipais, percorrendo sistematicamente e inspecionando suas 
dependências, para evitar incêndios, roubos, entrada de pessoas estranhas e outras 
anormalidades; controla fluxo de pessoas, identificando, orientando e
encaminhando-as para os lugares desejados; escoltam pessoas e mercadorias; 
fazem manutenções simples nos locais de trabalho; Executar outras tarefas 
correlatas ao cargo e/ou determinadas pelo superior imediato; 
V – motorista de transporte escolar: Servidor legalmente investido em cargo 
público, através de concurso público para Dirigir veículos, manipulando os 
comandos e observando o fluxo de transito e a sinalização para conduzi-los aos 
locais determinados na ordem do serviço; Transportar cargas e documentos em 
geral; Recolher o veículo após a jornada de trabalho, conduzindo-o à garagem 
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para possibilitar a manutenção, limpeza e abastecimento do mesmo; Tratar com 
respeito e humanização todos os usuários do serviço; Dirigir veículos de qualquer 
natureza lotados na Secretaria de Educação, bem como de outras Secretarias 
quando devidamente autorizado ou determinado, para transporte de pessoas e
cargas; Responsabilizar-se pela segurança de passageiros e de cargas; Certificar-
se da validade da documentação dos veículos; Conduzir veículo de acordo com a 
categoria de sua CNH (D ou E); Vistoriar o veículo, verificando o estado dos pneus, 
o nível de combustível, água e óleo do Carter, testando freios e parte elétrica, para 
certificar-se de suas condições de funcionamento; Examinar as ordens de serviços, 
para dar cumprimento à programação estabelecida; Respeitar os regulamentos do 
trânsito; Zelar pela conservação e manutenção de equipamentos e materiais 
colocados à sua disposição; Obedecer as normas administrativas concernentes as 
atividades da Secretaria de Educação; Executar outras tarefas correlatas ao cargo 
e/ou determinadas pelo superior imediato.
VI – monitor de transporte escolar: Servidor legalmente investido em cargo 
público, através de concurso público para executar serviços de monitoramento das 
crianças durante seu transporte para as unidades escolares de acordo com as rotas 
previamente definidas pela secretaria de educação; cuidar da segurança dos alunos 
em seu embarque e desembarque nos veículos de transporte; cuidar da segurança 
dos alunos durante o seu transporte, em especial quanto utilizando dos 
equipamentos de segurança; cuidar para que os alunos transportados sejam 
devidamente recebidos nos pontos de embarque e entregues efetivamente nas 
unidades de ensino e vice-versa; executar outras tarefas que sejam necessárias 
para que o transporte de estudantes obedeçam as regras de trânsito e normas de 
segurança; Executar outras tarefas correlatas ao cargo e/ou determinadas pelo 
superior imediato. 
VII - assistente de biblioteca – Servidor legalmente investido em cargo público, 
através de concurso público, para executar atividades auxiliares especializadas e 
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administrativas relacionadas à rotina de bibliotecas, atuando no tratamento, 
recuperação e disseminação da informação em ambientes físicos ou virtuais. 
VIII – auxiliar de classe: Servidor legalmente investido em cargo público, através de 
concurso público para auxiliar na execução das atividades educacionais no âmbito 
da educação infantil e creche da rede pública municipal de ensino e executar outras 
tarefas correlatas ao cargo e determinadas pelo superior imediato; 
IX – secretário escolar: Servidor legalmente investido em cargo público, através de 
concurso público, para identificar e executar no seu nível de competência as 
diretrizes constantes nos instrumentos gerenciais da escola; Interpretar resultados 
de avaliações quantitativas e qualitativas de desempenho escolar e institucional, 
utilizando-os no aperfeiçoamento do processo da gestão; Utilizar os instrumentos do 
planejamento, bem como executar, controlar e avaliar os procedimentos referentes a 
pessoal, recursos materiais, patrimônio, ensino e sistema de informação, Receber, 
classificar e alocar toda a documentação da unidade escolar; Organizar os arquivos 
com racionalidade, garantidas a segurança, a facilidade de acesso e o sigilo 
profissional. Manter atualizados os livros de registros, garantindo qualidade e 
fidedignidade; Manter em dia as coleções de leis, decretos, regulamentos e 
resoluções, bem assim instruções, circulares, avisos e despachos que digam 
respeito às atividades da escola; Manter o regimento da escola em local de fácil 
acesso a toda a comunidade escolar, incluídos nela os pais dos alunos; Divulgar as 
normas e diretrizes procedentes da diretoria escolar, estimulando os envolvidos a 
respeitá-las e valorizá-las; Atender com prestimosidade aos alunos, professores e 
pais, em assuntos relacionados com a documentação escolar e a outras 
informações pertinentes; Elaborar o cronograma das atividades da secretaria, 
assegurando a racionalização do trabalho e sua execução; Ter sob sua guarda e 
sua responsabilidade livros, documentos, material e equipamentos da Secretaria; 
Lavrar atas de resultados finais, de exames especiais e de outros processos de 
avaliação; Gerenciar os processos de matrícula, transferência e comunicação 
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externa; Prestar assistência à inspeção, à supervisão escolar e ao Conselho de 
Educação, apresentando as situações que mereçam interferência e apoio, no
interesse da escola; Executar outras tarefas correlatas ao cargo e/ou 
determinadas pelo superior imediato.
Art. 6º. Para efeito desta Lei, considera-se: 
I - Cargo de provimento efetivo: conjunto de atribuições e responsabilidades 
cometidas ao servidor com as características essenciais de criação por lei, com 
denominação própria, número certo e pagamento pelos cofres públicos municipais; 
II - Carreira: estrutura de desenvolvimento funcional e profissional, operacionalizada 
através de passagens a Classes e Níveis superiores, no cargo do servidor; 
III – Nível: agrupamento de cargos com a mesma denominação e iguais 
responsabilidades, identificados pelo grau de conhecimento e escolaridade exigíveis 
para o seu provimento; 
IV – Referência: posição estabelecida na faixa de vencimentos, para o ocupante do 
cargo dentro do respectivo nível e classe; 
V - Vencimento Base: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do 
cargo público, de acordo com o nível e classe em que se encontra; 
VI - Remuneração: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo 
composto pelo vencimento base acrescido das demais vantagens pessoais e
indenizações estabelecidas em lei; 
VII – Classe: é a passagem dos titulares dos cargos de profissionais do magistério 
público e trabalhadores em educação básica, em função do tempo de serviço e dar-
se-á automaticamente a cada 05 (cinco) anos de efetivo exercício de serviço público; 
VIII – Trabalhadores em Educação: Os que exercem atividades no meio 
necessário ao funcionamento administrativo no órgão técnico da Secretaria da 
Educação e nas Unidades Escolares; 
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IX – Servidor do Magistério: É a pessoa legalmente investida em cargos e funções 
públicas de magistério docentes e administrativas desdobrando-se em suas 
especialidades;CAPÍTULO II 
DO QUADRO DE PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO E 
TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO BÁSICA 
Art. 7º. O quadro de profissionais do magistério público e trabalhadores em 
educação básica é constituído de cargos de provimento efetivo, organizados em 
carreira e de funções gratificadas, conforme anexos I a III desta Lei. 
Parágrafo Único - O Quadro de Pessoal de Magistério Público e trabalhadores em 
educação básica terá seu quantitativo de cargos de provimento efetivo fixado por lei, 
através de projeto de lei de iniciativa do chefe do Poder Executivo, baseado em 
proposta das Secretarias de Administração e Finanças e de Educação Municipal. 
Seção I 
Do Ingresso 
Art. 8º. O ingresso para os cargos do magistério público e trabalhadores em 
educação dar-se-á por meio de concurso público de provas e de títulos de acordo 
com a natureza e complexidade de cada cargo. 
Art. 9º. São requisitos essenciais para o provimento nos cargo do Magistério Público 
e trabalhadores em educação básica municipal: 
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I - ser brasileiro ou outra nacionalidade nos termos da Constituição Federal de 1988; 
II - ter a idade mínima de dezoito anos completos na data da nomeação; 
III - estar em dia com as obrigações militares e eleitorais previstas em Lei; 
IV - estar em pleno gozo de seus direitos políticos; 
V - possuir a habilitação exigida para o exercício do cargo, comprovada mediante 
apresentação de diploma registrado. 
VI - não ter sido demitido de cargo a bem do serviço público; 
VII - ter sido aprovado em concurso público; e 
VIII - possuir aptidão física, mental e emocional para o exercício do cargo, 
constatada mediante laudo pericial realizado pela equipe médica do Município. 
Art. 10. Para o ingresso no cargo de professor, sem prejuízo de outras condições 
estabelecidas em lei, exigir-se-á diploma de professor, expedido por instituição de 
ensino superior devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação, observando-
se a área em que o candidato concorreu, sempre na classe inicial e no nível 
conforme habilitação exigida no certame, além dos seguintes requisitos: 
I - Para professor de educação infantil e o ensino fundamental do 1º ao 5º ano, 
exigir-se-á, como formação mínima, graduação plena em pedagogia e/ou Normal 
Superior com habilitação para as series iniciais do ensino fundamental; 
II – para professor de ensino fundamental do 6º ao 9º ano, exigir-se-á, como 
formação mínima, curso de licenciatura plena com habilitação específica na área de 
atuação; 
III - para a função de suporte pedagógico às atividades escolares exigir-se-á
formação em pedagogia e especialização na área (coordenador pedagógico, 
orientador educacional e supervisor educacional). 
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§ 1º. De acordo com as Diretrizes de Conselho Nacional de Educação, comprovada 
a existência de vagas nas escolas e a indisponibilidades de candidatos aprovados 
em concursos anteriores, a prefeitura realizará concurso Público para o seu devido 
preenchimento. 
§ 2º. O concurso público terá validade de 02 (dois) anos podendo ser prorrogado 
uma única vez por igual período. 
§ 3º. O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão 
fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial do Município de Ibotirama 
e/ou em jornal de grande circulação. 
Seção II 
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO E DA ESTABILIDADE 
Art. 11. O estágio probatório dos profissionais do magistério e trabalhadores em 
educação básica será de 03 (três) anos, sendo neste período avaliado pelo seu 
desempenho na função que atua, através de comissão especial devidamente 
constituída, observando os seguintes fatores: 
I – preceitos éticos do magistério, definidos no Art. 3º da Lei Municipal nº 011/2014, 
de 15 de dezembro de 2014; 
II – Idoneidade moral; 
III – disciplina; 
IV – eficiência; 
V – responsabilidade; 
VI – assiduidade e pontualidade; 
VII – capacidade para o desempenho das atribuições específicas do cargo; 
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VIII – produção pedagógica e científica; 
IX – frequência e aproveitamento em cursos promovidos pela Secretaria Municipal 
de Educação do Município; 
X – condições físicas e emocionais para o desempenho das funções; 
Art. 12. A aferição dos requisitos do estágio probatório será promovida na forma e
prazos disciplinados no Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos do Município 
de Ibotirama-BA. 
§ 1º A avaliação especial de desempenho do servidor em estágio probatório, 
ocupante de cargo pertencente ao Plano de Carreiras e Remuneração do Magistério 
Público do Município de Ibotirama e Trabalhadores em Educação Básica será 
realizada por uma comissão instituída para essa finalidade. 
§ 2º. A comissão de avaliação de desempenho deverá ser instituída pelo chefe do 
poder executivo municipal, através de decreto, a ser composta por servidores da 
Secretaria Municipal de Educação. 
Art. 13. A avaliação especial de desempenho dos profissionais do magistério em 
estágio probatório deverá ser feita com base nos requisitos previstos no Art. 20 da 
Lei Municipal nº 011/2014, de 15 de dezembro de 2014 – Estatuto do Magistério e 
alterações posteriores. 
Art. 14. Nos termos do Art. 23 da Lei Municipal nº 011/2014, de 15 de dezembro de 
2014, o profissional do magistério e trabalhadores em educação habilitado em 
concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá 
estabilidade no serviço público ao completar 03 (três) anos de efetivo exercício, após 
aprovação no estágio probatório. 
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Art. 15. O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se 
estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, respeitando-se o contraditório 
e a ampla defesa, na forma do disposto dos arts. 141 e seguintes da Lei Municipal 
012/1993, alterada pela Lei Municipal nº 048/2017 – Estatuto dos Servidores 
Públicos do Município de Ibotirama-BA.
Art. 16. O processo de desenvolvimento na carreira iniciará apenas após a 
efetivação do profissional do magistério ou do trabalhador em educação básica no 
cargo para o qual foi aprovado em concurso público e tendo sido cumprido o estágio 
probatório de forma satisfatória. 
Parágrafo Único. Compete ao Secretário Municipal de Educação indicar por portaria 
o momento inicial do ingresso na carreira, quando da conclusão e aprovação no 
estágio probatório. 
CAPITULO III 
DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS DE DIRETOR EVICE-DIRETOR DAS 
UNIDADES ESCOLARES 
Art. 17. Na organização administrativa das unidades escolares haverá as seguintes 
funções gratificadas: 
I – Diretor; 
II – Diretor de Núcleo Escolar; 
III – Vice-diretor; 
 
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§ 1º. De acordo com o processo de gestão democrática recomendada pelo Conselho 
Nacional de Educação, a partir do ano de 2009, as funções de diretor e vice-diretor 
das unidades escolares do Município de Ibotirama serão preenchidas por eleição 
direta, com chapa de diretor com seu respectivo vice, para atuar pelo período de 02 
(dois) anos, com direito a uma reeleição, na forma estabelecida na Lei Municipal nº 
011/2014. 
§ 2º. A direção da unidade de ensino municipal será exercida pelo diretor e vice-
diretor de forma solidária e harmônica, devendo obedecer às recomendações da Lei 
que estabelece gestão democrática em todos os níveis, que será definido em 
regulamentos. 
§ 3º. Para fins de provimento das funções gratificadas de que trata este artigo, 
considera-se: 
I - Escola ou núcleo escolar de pequeno porte – ENEPP – aquelas com 101 até 250 
alunos; 
II – Escola ou núcleo escolar de médio porte – ENEMP – aquelas com 251 a 400 
alunos; 
III – Escola ou núcleo escolar de grande porte - ENEGP – aquelas com mais de 400 
alunos. 
§ 4º. As escolas que não atendam o que preceitua o parágrafo anterior deverão ser 
agrupadas em anexos, na forma estabelecida em portaria a ser expedida pelo titular 
da pasta da educação do Município, respeitando-se os critérios de localização e de 
proximidade. 
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Art. 18. Ao diretor escolar compete superintender as atividades escolares, 
desempenhando suas funções de natureza administrativa, pedagógica, 
organizacional, promovendo articulação escola-comunidade e demais atribuições 
definidas no Regimento Escolar. 
Art. 19. Ao vice-diretor compete administrar o turno de sua responsabilidade, 
supervisionar a execução de projetos pedagógicos, serviços administrativos, 
substituir o diretor nas suas ausências e impedimentos e demais atribuições 
definidas no Regimento Escolar. 
Art. 20. As funções gratificadas de diretor escolar, diretor de núcleo escolar e vice 
diretor escolar só poderão ser ocupadas por professores com licenciatura plena ou 
especialistas em educação. 
CAPITULO IV 
DA JORNADA DE TRABALHO 
Seção I 
Da jornada de trabalho dos profissionais do magistério 
Art. 21. A jornada de trabalho dos profissionais do magistério público poderá ser 
parcial ou integral, correspondendo, respectivamente, a: 
I — 20h (vinte horas) semanais, exercida em um turno diário; e 
II — 40h (quarenta horas) semanais, exercida em dois turnos diários. 
Art. 22. A jornada de trabalho do professor em função de docência compreende: 
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I – Hora aula: Período que desempenha atividade de regência de classe, 
equivalendo a 40’ (quarenta minutos) no turno noturno e 50’ (cinquenta minutos) no 
diurno, de acordo com a tabela constante do anexo IV; 
II – Hora/atividade: Período correspondente a 1/3 da carga horária do professor em 
que o mesmo desempenha atividades extraclasses, de acordo com a tabela 
constante do anexo IV, para o desenvolvimento de atividades de: 
a) planejamento e avaliação do trabalho didático, realizados no Horário de Trabalho 
Pedagógico Coletivo - HTPC, conforme a proposta pedagógica da escola; 
b) colaboração com a administração escolar; 
c) participação em reuniões pedagógicas; 
d) articulação da escola com as famílias e a comunidade; e 
e) aperfeiçoamento profissional. 
Art. 23. É obrigatória a participação de todos os professores, na função de docência, 
nas horas/atividades destinados ao HTPC, em dia e hora determinados pela direção/ 
coordenação pedagógica, sendo essas atividades coordenadas e supervisionadas 
pelo coordenador pedagógico, sem prejuízo da carga horária destinada à efetiva 
regência de classe. 
§ 1º. Excepcionalmente a hora-atividade poderá ser cumprida fora da escola, em 
atividades autorizadas pela unidade escolar ou pela Secretaria da Educação 
Municipal, desenvolvidas no interesse da educação pública. 
§ 2º. Os professores que atuam da educação infantil ao 5º ano enquanto não houver 
possibilidade de compatibilização da sua reserva de tempo receberão indenização 
pelo serviço extraordinário, de acordo com as horas trabalhadas. 
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§ 3º. O professor, quando convocado, é obrigado a comparecer às reuniões, 
formação continuada ou atividades promovidas pela Secretaria Municipal de 
Educação e unidade escolar, o que poderá ocorrer no contra turno ou no dia 
reservado à hora/atividade, conforme Art. 12, 13 e 14 da LDB. 
§ 4º. Quando o número mínimo de hora/aula não puder ser cumprido apenas em 
uma unidade escolar, ou em apenas um turno, em razão das especificidades da 
disciplina, a jornada de trabalho será complementada em outro turno ou em outro 
estabelecimento. 
§ 5º. Na impossibilidade de efetivar-se o procedimento indicado no parágrafo 
anterior, a direção da escola destinará ao professor atividades extraclasse de 
natureza pedagógica, a serem exercidas obrigatoriamente na unidade de ensino. 
Art. 24. A distribuição da carga horária do professor deverá ser feita pela direção da 
unidade escolar em conjunto com a coordenação pedagógica, levando-se em conta 
a investidura do docente no concurso público ao qual foi submetido e a formação do 
professor. 
§ 1º. A falta, mesmo justificada, não isenta o professor da responsabilidade de 
reposição das horas não trabalhadas. 
§ 2º. Os professores de 6º (sexto) ao 9º (nono) ano que substituírem os colegas em 
falta por atestado, ou falta justificada, no seu período de folga ou cumprimento de 
atividade complementar ficarão com saldo de horas/aulas, que poderão ser 
utilizadas exclusivamente para abono de suas faltas. 
Seção II 
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Da Alteração da jornada de trabalho dos professores 
Art. 25. De acordo com a necessidade do Município, os professores submetidos à 
jornada de trabalho de20h (vinte horas) poderão ter sua jornada alterada para 40h 
(quarenta horas), na dependência de vaga real, observado os critérios de
assiduidade e antiguidade na docência, mediante o cumprimento simultâneo dos 
seguintes requisitos: 
I – Lotação em uma unidade escolar da rede pública municipal; 
II - tempo de serviço no magistério; 
III – habilitação específica na disciplina correspondente à vaga ofertada; 
IV – desempenho satisfatório no exercício de suas funções pedagógicas verificada 
através da avaliação pela comissão especial a ser instituída por ato do poder 
executivo municipal. 
Parágrafo Único. Fica permitido o enquadramento a que se refere este artigo ao 
professor titular de cargo que possui carga horária efetiva de 20h (vinte horas) 
semanais e que esteja exercendo sua função com adicional de 20 horas no 
magistério há mais de 05 (cinco) anos consecutivos ou 08 (oito) interpolados, na 
dependência de vaga real.
Art. 26. Os professores já enquadrados poderão ter sua jornada reduzida nos 
seguintes casos: 
I - quando constatado que o mesmo não esteja contribuindo com a elevação do nível 
de aprendizagem dos alunos, mediante a utilização de avaliação de desempenho 
realizada pela comissão especial de que trata o inciso IV do art. 25 desta Lei, com a 
participação da coordenação pedagógica e do conselho escolar; 
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II - no caso de redução do número de alunos na rede pública municipal. 
Parágrafo Único. No caso de que se trata o inciso II a redução da jornada de 
trabalho obedecerá ordinariamente os seguintes critérios: 
I – menor tempo de enquadramento; 
II – lotação na unidade escolar com maior redução do número de alunos; 
III – menor tempo em sala de aula (docência); 
IV – menor índice de desempenho na avaliação de que trata o inciso I do artigo 
anterior. 
Art. 27. Nas hipótese de licença, afastamentos e demais situações em que se faça 
necessário suprir eventuais vagas de profissionais do magistério por período não 
superior a doze meses poderá ser atribuído ao professor submetido à carga horária 
de 20h (vinte horas) semanais, um acréscimo de mais 20h (vinte horas) a título de 
regime diferenciado de trabalho, passando o mesmo a perceber os valores 
correspondentes às horas adicionais, calculadas de acordo com o vencimento base 
do nível que ocupa e na classe inicial da carreira. 
Parágrafo Único. Cessados os motivos que determinaram as atribuições do regime 
diferenciado de trabalho, retornará o professor automaticamente à sua jornada de 
trabalho anterior.
Seção III 
Da jornada de trabalho dos trabalhadores em educação básica 
Art. 28. Os trabalhadores em educação básica submeter-se-ão às jornadas de 
trabalho de 40h (quarenta horas) semanais. 
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Parágrafo Único. A jornada de trabalho do motorista de transporte escolar será 
definida por ato do titular da pasta da Secretaria Municipal de Educação, de acordo 
com os percursos a serem realizados pelo transporte escolar e pelo tempo 
necessário ao bom atendimento da demanda dos estudantes. 
CAPITULO V 
DA CARREIRA DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO 
Art. 29. A Carreira dos profissionais do magistério público municipal compreende as 
categorias funcionais de professor e especialistas em educação, assim entendidos 
os coordenadores pedagógicos, supervisores educacionais e orientadores 
educacionais. 
Parágrafo Único. A Carreira do Magistério Público Municipal fica estruturada em 
nível e classe, na forma estabelecida nas tabelas I a IV do anexo I desta Lei. 
Art. 30. O início da carreira dos especialistas em educação dar-se-á no nível III, na 
forma do disposto no art. 31 desta Lei. 
Seção I 
Da estrutura da carreira 
Art. 31. A estrutura da carreira dos profissionais do magistério é constituída por 
níveis, que estabelecem a sua linha de habilitação, na forma abaixo: 
I - Nível I – Professor com formação em nível médio, modalidade normal, 
comprovado por meio de diploma e histórico escolar; 
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II - Nível II — Professor com formação em nível superior, com graduação plena em 
curso de licenciatura correspondente a áreas de conhecimentos específicos do 
currículo para exercer a docência nos anos finais do ensino fundamental ou em 
pedagogia, com habilitação em licenciatura nos anos iniciais do Ensino Fundamental 
ou em Educação Infantil, nos termos da legislação vigente, comprovado por meio do 
diploma registrado e histórico escolar; 
III - Nível III – Professor/especialista em educação com pós-graduação, “lato sensu” 
em nível de especialização, em cursos na área de educação, com duração mínima 
de 360 (trezentos e sessenta) horas, comprovado através do histórico escolar e 
certificado do curso; 
IV - Nível IV – Professor/especialista em educação com pós-graduação em nível de 
mestrado, em curso na área de educação, referente a um dos componentes da 
matriz curricular ou em área que contribua para o desempenho acadêmico do aluno, 
comprovado por meio do diploma registrado e histórico escolar; e 
V - Nível V – Professor/especialista em educação com pós-graduação em nível de 
doutorado, em curso na área de educação, referente a um dos componentes da 
matriz curricular ou em área que contribua para o desempenho acadêmico do aluno, 
comprovado por meio do diploma registrado e histórico escolar 
Art. 32. Cada nível é subdividido em classes, definindo-se o avanço horizontal, 
observando-se o tempo de serviço de cinco anos para cada classe, com o 
percentual entre elas de 5% (cinco por cento) sobre o vencimento base, formando-se 
sete classes (de A a G) para os profissionais do sexo masculino e seis classes (de A 
a F) para o sexo feminino, de acordo com o tempo de contribuição estabelecido para 
aposentadoria especial e nos casos em que a mesma se aplica, na forma das 
tabelas I a IV constante do anexo I desta Lei. 
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Parágrafo Único. O avanço de que trata este artigo será devido a partir do mês 
imediato aquele em que o servidor completar o quinquênio de serviço efetivamente 
prestado ao Município. 
Seção II 
Do desenvolvimento da carreira 
Art. 33. O desenvolvimento na carreira é a evolução do professor já estável dentro 
de sua respectiva função, em razão de seu aprimoramento e desempenho, através 
de capacitação e titulação e das progressões vertical e horizontal. 
Art. 34. A progressão funcional por avanço vertical, na forma de Nível e em razãoda 
titulação dar-se-á sempre mediante requerimento do interessado, por ato do Chefe 
do Executivo, após análise dos títulos pela Comissão de Avaliação e 
Acompanhamento do Plano de Carreira e Remuneração.
§ 1º. A Comissão de que trata este artigo será composta com representantes do 
Poder Executivo Municipal e representantes da categoria, na forma abaixo, cabendo 
ao Chefe do Executivo Municipal a sua nomeação: 
I - o Secretário Municipal de Educação, que a presidirá; 
II - dois representantes da Secretaria Municipal de Administração; 
III - 01 (um) representante indicado por maioria dos diretores das unidades 
municipais de Ensino; 
IV - 01 (um) representante indicado pela maioria dos titulares de cargos efetivos da 
carreira do Magistério Público Municipal; 
V - 02 (dois) representantes do Sindicato dos Servidores da Categoria; 
VI – 01 representante do Conselho Municipal de Educação; 
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VII – 01 representante do Conselho do FUNDEB; 
§ 2º. As deliberações da Comissão serão encaminhadas ao Chefe do Executivo 
Municipal que as apreciará e sobre elas decidirá considerando a conveniência e 
oportunidade de sua adoção. 
Art. 35. Para ter direito à progressão vertical, o profissional do magistério já estável 
no serviço público deverá preencher os requisitos elencados no art. 52 da Lei 
011/2014, de 15 de dezembro de 2014 e não ter sofrido punição disciplinar nos seis 
meses que antecedem a progressão. 
Art. 36. Na progressão vertical, o profissional do magistério será posicionado no 
nível que lhe assegure acréscimo de vencimento. 
§ 1º. A solicitação da progressão vertical deverá ser feita pelo próprio interessado 
junto à divisão de recursos humanos do Município, através de requerimento até o 
mês de março de cada ano, que, após análise da Comissão de que trata o artigo 34
desta Lei será publicada no Diário Oficial do Município e, sendo deferida, 
encaminhada ao setor de contabilidade para constar no orçamento do exercício 
financeiro do ano subsequente, quando passará a receber o percentual 
correspondente a partir do mês de fevereiro. 
§ 2º. O requerimento da progressão vertical deverá ser instruído com a cópia 
autenticada ou cópia acompanhada do original do diploma e do histórico escolar, 
sob pena de pronto indeferimento. 
§ 3º. Para efeito da progressão de que trata este artigo os títulos apresentados 
devem estar relacionados à área de formação acadêmica do profissional requerente, 
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devidamente registrados por instituição de ensino superior reconhecida pelo 
Ministério da Educação. 
§ 4º. A concessão do avanço vertical obedecerá a um interstício mínimo de três anos 
de um nível para outro.
Art. 37. A progressão funcional por avanço horizontal dar-se-á mediante tempo de 
serviço efetivo, levando-se em consideração as seguintes condições e fatores: 
I – Interstício mínimo de 05 (cinco) anos na classe em que se encontra; 
II – frequência regular, assim considerada a inexistência dos afastamentos previstos 
no art. 73 da Lei Municipal 011/2014, de 15 de dezembro de 2014. 
CAPÍTULO VI 
DA CARREIRA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO BÁSICA 
Seção I 
Da estrutura da carreira 
Art. 38. A Carreira dos trabalhadores da educação básica fica estruturada em nível e 
classe, na forma estabelecida nas tabelas I e II do anexo II desta Lei. 
Art. 39. A estrutura da carreira dos trabalhadores em educação básica é constituída 
por níveis, que estabelecem a sua linha de habilitação, na forma abaixo: 
I – Nível I – trabalhador com formação inicial exigida no ingresso do cargo público; 
II – Nível II — trabalhador com formação em nível de graduação superior; 
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Art. 40. Cada nível é subdividido em classes, definindo-se o avanço horizontal, 
observando-se o tempo de serviço de cinco anos para cada classe, com o 
percentual entre elas de 5% (cinco por cento) sobre o vencimento base, formando-se 
sete classes (de A a G), na forma das tabelas I e II constantes do anexo II desta Lei. 
Parágrafo Único. O avanço de que trata este artigo será devido a partir do mês 
imediato aquele em que o servidor completar o quinquênio de serviço efetivamente 
prestado ao Município. 
Seção II 
Do desenvolvimento da carreira 
Art. 41. O desenvolvimento na carreira é a evolução dos trabalhadores da 
educação básica já estável dentro de sua respectiva função, em razão de seu 
aprimoramento e desempenho, através de capacitação e titulação e das 
progressões vertical e horizontal. 
Art. 42. A progressão funcional por avanço vertical, na forma de Nível e em razão da 
titulação dar-se-á sempre mediante requerimento do interessado, por ato do Chefe 
do Executivo, após análise dos títulos por Comissão de que trata o artigo 34 desta 
Lei.
Art. 43. Na progressão vertical, os trabalhadores da educação básica serão 
posicionados no nível que lhe assegure acréscimo de vencimento. 
§ 1º. A solicitação da progressão vertical deverá ser feita pelo próprio interessado 
junto à divisão de recursos humanos do Município, através de requerimento até o 
mês de março de cada ano, que, após análise da comissão de que trata o artigo 34 
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desta Lei será publicada no Diário Oficial do Município e, sendo deferida, 
encaminhada ao setor de contabilidade para constar no orçamento do exercício 
financeiro do ano subsequente, quando passará a receber o percentual 
correspondente a partir do mês de fevereiro. 
§ 2º. O requerimento da progressão vertical deverá ser instruído com a cópia 
autenticada ou cópia acompanhada do original do diploma e do histórico escolar, 
sob pena de pronto indeferimento. 
§ 3º. Para efeito da progressão de que trata este artigo os títulos apresentados 
devem estar relacionados à área de formação acadêmica do profissional requerente, 
devidamente registrados por instituição de ensino superior reconhecida pelo 
Ministério da Educação. 
§ 4º. A concessão do avanço vertical obedecerá a um interstício mínimo de cinco 
anos de um nível para outro. 
Art. 44. A progressão funcional por avanço horizontal dar-se-á mediante tempo de 
serviço efetivo, levando-se em consideração as seguintes condições e fatores: 
I – Interstício mínimo de 05 (cinco) anos na classe em que se encontra; 
II – frequência regular, assim considerada a inexistência dos afastamentos previstos 
no art. 73 da Lei Municipal 011/2014, de 15 de dezembro de 2014. 
CAPÍTULO VIIDO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO 
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Art. 45. Considera-se vencimento base a retribuição pecuniária devida aos 
profissionais do magistério público e aos trabalhadores em educação básica pelo 
exercício do cargo público, de acordo com o nível em que se encontra, conforme 
anexos I e II desta Lei. 
Art. 46. A remuneração dos profissionais do magistério público e trabalhadores em 
educação básica corresponde ao vencimento relativo ao nível de habilitação e à 
classe, acrescida das seguintes vantagens a que tiver direito: 
I – Adicional de férias – 1/3 da remuneração; 
II – gratificação natalina (13º salário); 
III – adicional noturno; 
IV – adicional de serviço extraordinário. 
§ 1º. O adicional de férias será pago ao servidor por ocasião de suas férias, no 
percentual correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período aquisitivo 
das férias. 
§ 2º. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração do 
servidor tendo como base os vencimentos fixos e variáveis do servidor, onde os 
valores dos vencimentos fixos correspondem àqueles percebidos pelo servidor no 
mês anterior ao pagamento da gratificação e os vencimentos variáveis a média dos 
últimos doze meses. 
§ 3º. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) 
horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 
25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinquenta e dois 
minutos e trinta segundos. 
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§ 4º. O adicional noturno em nenhuma hipótese será incorporado ao vencimento ou 
salário do cargo efetivo ocupado pelo servidor. 
§ 5º. Fica vedado o pagamento de adicional noturno ao servidor do cargo em 
comissão ou função gratificada. 
§ 6º. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de cinquenta por 
cento em relação a hora normal de trabalho. 
§ 7º. Somente será permitido serviço extraordinário para atender situações 
excepcionais e temporárias, respeitando o limite máximo de dez horas semanais,
desde que já previamente determinado pelo dirigente do órgão de lotação do 
servidor. 
§ 8º. Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo 
incidirá sobre o vencimento base do nível que ocupa e a classe inicial da carreira do 
servidor. 
§ 9º. Esse adicional em nenhuma hipótese será incorporado ao vencimento ou 
salário do cargo efetivo ocupado pelo servidor. 
§ 10. O servidor que exercer cargo em comissão ou função gratificada não poderá 
perceber gratificação por serviços extraordinários. 
Art. 47. O reajuste anual do vencimento base dos profissionais do magistério dar-se-
á na no mês de fevereiro de acordo com o art. 5º da Lei Federal nº.11.738 de 16 de 
julho de 2008. 
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Parágrafo Único. O reajuste de que trata o caput deste artigo será calculado 
utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno 
referente aos anos iniciais do ensino fundamental, definido nacionalmente, nos 
termos da Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007, não podendo ser inferior ao Piso 
Nacional estabelecido por Lei Federal, na forma da Lei n° 11.738/2008. 
Art. 48. Além do vencimento base e dos adicionais previstos no artigo 47 desta Lei 
que tiver direito, o professor poderá vir a receber as seguintes vantagens: 
I - Gratificações: 
a) pelo exercício de direção e vice-direção de unidades escolares e núcleos 
escolares; 
b) pelo exercício de docência em classes multifuncionais – AEE;
c) como incentivo à regência de classe – GRC; 
d) aperfeiçoamento profissional – GAP; 
e) avaliação de desempenho – GAD; 
II – Ajuda de custo por deslocamento da sede para o Interior do município, onde não 
tenha o transporte oferecido pelo município até o local onde o professor irá exercer 
as suas atividades. 
§ 1º. A gratificação pelo exercício de função de direção, vice direção de unidades 
escolares e núcleos escolares será devida ao profissional do magistério nomeado 
para o exercício de quaisquer uma das referidas funções e será calculada na forma 
constante do anexo IV desta Lei. 
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§ 2º. A gratificação pelo exercício de docência em classes multifuncionais – AEE - 
será devida no percentual de 5% (cinco por cento) do vencimento base do nível que 
ocupa e na classe inicial da carreira do professor. 
§ 3º. A gratificação de incentivo de regência de classe será devida ao professor em 
efetiva regência de classe, no percentual de 10% (dez por cento) de seu vencimento 
base. 
§ 4º. A gratificação de aperfeiçoamento profissional – GAP – é devida aos 
professores que concluírem curso de aperfeiçoamento profissional com duração 
mínima de 200h (duzentas horas), mediante requerimento do professor procedida de 
análise e aprovação pela comissão de que trata o artigo 34 e na forma do disposto 
no §§ 1º, 2º e 3º do artigo 37 desta Lei. 
§ 5º. A gratificação de aperfeiçoamento profissional é devida no percentual de 5% 
(cinco por cento) para cada conclusão de curso de natureza distinta e de forma 
subsequente, respeitando o interstício mínimo de 03 (três) anos para o 
requerimento, até o limite máximo de 30% (trinta por cento), calculado sobre o 
vencimento base do nível que ocupa e na classe inicial da carreira do professor. 
§ 6º. Para efeito da concessão da gratificação de aperfeiçoamento profissional os 
cursos devem versar sobre sua área para a qual se graduou, os quais devem ser 
ministrados por instituições de ensino superior, pública ou privada, devidamente 
reconhecidas pelo Ministério da Educação e/ou cursos promovidos pela secretaria 
municipal de educação ou por ela validados, mediante convênios ou termos de 
parceria. 
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§ 7º. A gratificação de avaliação de desempenho – GAD – é devida aos profissionais 
do magistério que obtiverem conceito a partir de 7,00 (sete) na avaliação de 
desempenho a ser realizada na forma do CAPÍTULO VIII, conforme abaixo: 
I - Conceito “Bom” (7,00 a 8,50) - Adicional pecuniáriodurante 2 (dois) anos de 5% 
(cinco por cento) sobre o vencimento base, a ser pago no mês subsequente ao da 
publicação do resultado da avaliação. 
II - Conceito “Ótimo” (8,51 a 10) – Adicional pecuniário durante 4 (quatro) anos de 
5% (cinco por cento) sobre o vencimento base, a ser pago no mês subsequente ao 
da publicação do resultado da avaliação. 
§ 8º. Perderá o direito ao adicional a que se refere o § 7º o servidor que cometer 
falta grave ou que no decorrer dos processos avaliativos subsequentes obtiver 
conceito inferior a nota 7,00. 
§ 9º. A ajuda de custo de que trata o inciso II deste artigo consiste em uma 
indenização de despesas com transporte ao professor originalmente lotado na Sede 
do Município que for deslocado em razão de interesse público para a zona rural, 
levando-se em consideração os custos reais de seu deslocamento, partindo-se de 
sua residência à unidade escolar onde desenvolverá suas atividades, e será definido 
em Portaria a ser editada pela Secretaria da Educação, observando-se o valor da 
passagem em linhas regulares de transporte, a geografia da localidade, à distância 
em quilometragem da sede do município e a da unidade escolar, o estado físico das 
vias de acesso e a inexistência de linha regular de transporte. 
§ 10. A ajuda de custo de que trata o parágrafo anterior não será concedida nos 
casos em que o município ofereça transporte às suas expensas assim como no caso 
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do professor residir ou vir a residir na localidade em que desempenha as suas 
funções. 
§ 11. A indenização de transporte será interrompida em épocas de férias, recesso 
escolar, licenças e outros afastamentos em que não houver o deslocamento do 
professor para exercer as suas funções. 
CAPÍTULO VIII 
DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 
Art. 49. A avaliação de desempenho é compreendida como um processo global e 
permanente de análise das atividades de ensino, de administração escolar e de 
coordenação pedagógica. 
Art. 50. A Gratificação Funcional pela via não acadêmica ocorrerá através do Fator 
Atualização, do Fator Aperfeiçoamento e do Fator Produção Profissional, que são 
considerados, para efeitos desta lei, indicadores do crescimento da capacidade, da 
qualidade e da produtividade do trabalho do profissional da educação básica nos 
aspectos quantitativos e qualitativos. 
Art. 51. O Sistema de Avaliação de Desempenho Funcional tem por objetivo aferir o 
desempenho dos servidores da Educação Básica a cada período de 2 (dois) anos. 
Art. 52. Para fins de realização da avaliação de desempenho, fica constituída 
Comissão Especial de Avaliação de Desempenho, a qual terá a seguinte 
composição: 
I – 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Educação; 
II – 02 (dois) representantes do Setor Pedagógico da Secretaria Municipal de 
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Educação; 
III – 01 (um) representante dos Gestores Escolares; 
IV – 02 (dois) representantes dos Profissionais do Magistério com exercício efetivo 
em sala de aula; 
V – 01 (um) representante da Entidade Sindical Representativa dos Profissionais da
Educação Básica; 
VI – 01 (um) representante do Conselho Municipal de Educação – CME; 
VII – 01 (um) representante do Conselho ou da Câmara Técnica responsável pelo 
Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB; 
VIII – 01 (um) representante do Setor de Recursos Humanos da Prefeitura. 
§ 1º A Comissão a que se refere este artigo será nomeada a cada ano de número 
ímpar, através de Portaria a ser publicada pelo Secretário Municipal de Educação. 
§ 2º À Comissão caberá a verificação do cumprimento dos critérios constantes no 
corpo desta lei e o envio da relação com o nome de todos os profissionais avaliados, 
bem como todos os resultados da avaliação de desempenho, ao Secretário 
Municipal de Educação. 
§ 3º Caberá à comissão a verificação do enquadramento dos profissionais da 
educação básica e o envio da relação dos profissionais que deverão receber as 
gratificações relativas ao período avaliado, para que sejam gerados os atos 
financeiros de pagamento. 
§ 4º Caberá a comissão, também, aprovar seu regulamento que será homologado 
pelo Secretário Municipal de Educação e por Decreto pelo Chefe do Executivo 
Municipal. 
§ 5º Os membros da Comissão, relativa à representação dos Profissionais do 
Magistério, serão escolhidos por meio de Assembleia específica, convocada pelo 
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Gestor(a) da Secretaria Municipal de Educação, por meio de Edital Público, com 
participação somente dos Profissionais do Magistério em Efetivo Exercício e com 
fiscalização das Entidades Sindicais Representativas dos Profissionais da Educação. 
§ 6º Os membros da Comissão, relativa à representação das Entidades Sindicais 
Representativas dos Profissionais da Educação, serão escolhidos por meio de 
Assembleia(s) da(s) respectiva(s) Entidade(s), convocada(s) na forma estatutária, 
por meio de Edital Público, comprovada a efetiva realização da(s) escolha(s), com 
registro de ata específica. 
§ 7º Os membros da Comissão, relativa à representação dos Conselhos e das 
Câmaras técnicas constantes dos incisos VI e VII serão escolhidos por meio de 
Reunião Específica do Pleno do(s) respectivo(s) Conselho(s), convocada(s) na 
forma regimental, por meio de Edital Público, comprovada a efetiva realização da(s) 
escolha(s), com registro de ata específica. 
Art. 53. Não serão avaliados os servidores que se encontram cedidos e os 
licenciados para desempenho de mandato eletivo, ficando suspenso seu processo 
de avaliação e vida funcional, o qual recomeçará a fluir com seu retorno. 
Art. 54. Caso o servidor tenha tido mais de um chefe imediato (Secretário e/ou 
Gerente e/diretor), no período de avaliação, esta será de responsabilidade da chefia 
a que o mesmo esteve subordinado por maior período de tempo, prevalecendo, em 
caso de igualdade, a última. 
Art. 55. A Ficha de Avaliação Funcional preenchida e documentos posteriores serão 
apresentados ao servidor, para que, dê ciência do resultado. 
Parágrafo único. Caso o servidor se recuse a receber a ficha, deverá o fato ser 
certificado, à vista de, no mínimo, duas testemunhas. 
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 Art. 56. Caberá recurso do servidor, dirigido formalmente em duas vias de igual teor 
e protocolado na Secretaria Municipal de Educação, no prazo de 10 (dez) dias, 
contados da data de entrega da Ficha de Avaliação de Desempenho Funcional, 
devidamente