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Acompanhamento no canteiro de obra

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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
MARIANA HOFFMANN 
TALITA FRANCINE HERMES 
 
 
 
 
 
Acompanhamento de Obras 
 
 
Santa Cruz do Sul 
2021/02 
1 
Sumário 
1.0 Concretagem de laje 4 
1.1 Introdução 4 
1.2 Organização do canteiro de obras 4 
1.3 Método empregado 5 
1.3.1 Montagem das formas 5 
1.3.2 Concretagem 5 
1.3.3 Após a concretagem 6 
1.4 Material teórico 6 
1.5 Análise 10 
2.0 Assentamento de azulejo 11 
2.1 Introdução 11 
2.2 Materiais utilizados 11 
2.3 Método empregado 12 
2.3.1 Organização inicial 12 
2.3.2 Execução do assentamento de azulejo 14 
2.4 Material teórico 14 
2 
2.5 Análise 15 
3.0 Bibliografia 16 
3 
Lista de figuras 
Figura 1. Residência 4 
Figura 2. Localização da obra 4 
Figura 3. Galpão 4 
Figura 4. Montagem de laje 5 
Figura 5. Espaçadores de madeira 5 
Figura 6. Escoras no subsolo 5 
Figura 7. Molhação da laje 5 
Figura 8. Golpes 5 
Figura 9. Resultado slump-test 6 
Figura 10. Bombeamento do concreto 6 
Figura 11. Reguamento da laje 6 
Figura 12. Desempenadeira 6 
Figura 13. Vibração do concreto 6 
Figura 14. Posicionamento das tavelas 7 
Figura 15. Escoras 7 
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
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https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
4 
Figura 16. Molde cônico 8 
Figura 17. Golpes 8 
Figura 18. Medida do molde 8 
Figura 19. Corpos-de-prova 8 
Figura 20. Restos de materiais 10 
Figura 21.Placa de identificação 10 
Figura 22. Transpasse da armadura 10 
Figura 23. Escoras 10 
Figura 24. Local de armazenamento dos materiais 11 
Figura 25. Riscadeira 11 
Figura 26. Nível laser 11 
Figura 27. Argamassa colante sendo preparada 11 
Figura 28. Desempenadeira dentada de 8mm 12 
Figura 29. Espaçadores 12 
Figura 30. Assentamento de azulejo na parede 12 
Figura 31. Azulejo com espaçadores 12 
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
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https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/1xWjL8EUxKywc8dJs6BM-RHF-Q4VNP7AZ/edit#heading=h.gjdgxs
5 
1. Concretagem de laje 
1. 1.1 Introdução 
A obra visitada é uma residência de dois pavimentos com subsolo (Figura 01), está 
localizada no Condomínio Serra Azul, na Rua Alameda Alpes Suíços 58, Santa Cruz do Sul, 
onde foi acompanhada a concretagem da laje do térreo (Figura 02). A visita ocorreu em dois 
dias diferentes, no dia 20 de Agosto, na parte da tarde, fomos analisar a situação da obra, 
onde o subsolo da casa já estava construído, e os pedreiros estavam executando a colocação 
das vigotas e tavelas no térreo. Também conferimos a organização do canteiro de obra e o 
armazenamento dos materiais. No dia 31 de Agosto, às 7:30 da manhã, acompanhamos a 
concretagem da laje. 
1.2 Organização do canteiro de obras 
A obra estava fechada com tapumes ecológicos somente na extensão do terreno 
onde poderia ser facilmente acessada, e o restante do seu perímetro recebia o fechamento 
das paredes do subsolo. Na parte da frente do tapume, estavam penduradas as placas de 
arquiteto e engenheiro responsável, fornecedores e fiscalização do CREA-RS. O galpão estava 
localizado na parte dos fundos do terreno (Figura 03), servia tanto para o armazenamento 
dos materiais e objetos dos pedreiros, quanto como vestiário, era de madeira com telhado 
de fibrocimento, construído diretamente em contato com o solo, e possuía uma extensão 
somente com telhado, para execução do serviço sem o trabalhador precisar ficar exposto ao 
sol ou a chuva. O projeto estrutural da obra estava pendurado com fita adesiva na parede do 
galpão, já que estava sendo usado para fazer a amarração dos ferros para as vigas. Próximo 
ao galpão estava armazenado diretamente no solo as barras de ferro, tijolos, areia, brita e 
um grande acúmulo de restos de madeiras. 
Figura 1 - Residência 
Figura 2 - Localização da obra 
Figura 3 - Galpão 
User
Realce
User
Nota
Não é fundamental
6 
1.3 Método empregado 
1.3.1 Montagem das formas 
No dia 20 de Agosto, na parte da tarde, os pedreiros estavam executando as formas 
das vigas, escoras e a colocação das vigotas e tavelas da laje do térreo (Figura 04). Depois da 
laje pronta, ainda foi colocada uma malha metálica com espaçadores de madeira (Figura 05), 
para evitar fissuras e também estruturas a laje na outra direção. As vigotas transpassaram 
para dentro da forma aproximadamente 8 centímetros. As formas das vigas possuíam 
sarrafos pregados com espaçamento de 30 a 40 centímetros. A altura das vigas variava de 30 
a 50 centímetros. As escoras no subsolo (Figura 06) para sustentação da laje do térreo, 
estavam espaçadas de 90 a 120 centímetros. Já as escoras das vigas, tinham um espaçamento 
de aproximadamente 80 centímetros. Essas escoras eram feitas de madeiras, não possuíam 
encunhamento na parte inferior e nem travamento da parte superior. Essas escoras estavam 
vencendo um pé direito de 2,90m (subsolo). 
1.3.2 Concretagem 
No dia 31 de Agosto, às 7 horas e 30 minutos da manhã, chegaram dois caminhões 
da empresa Conpasul, um caminhão betoneira e o outro caminhão-lança. Ao mesmo tempo 
da chegada dos caminhões, os pedreiros molhavam com mangueira (Figura 07) a laje que iria 
receber a concretagem, para remoção de sujeira/barro da superfície. Às 8:00 foi realizado o 
Slump Test, feito pelos trabalhadores da Conpasul. O ensaio serve para verificar a 
trabalhabilidade do concreto, buscando medir sua consistência, então foi coletada uma 
amostra do concreto do caminhão betoneira, colocado na fôrma tronco-cônica sobre uma 
placa metálica e apoiada com os pés. Foi adicionada a primeira camada de 25 centímetros 
de concreto de 25Mpa e dado aproximadamente 25 golpes (Figura 08), esse processo se 
repetiu mais 2 vezes. Após a última compactação, alisa-se a superfície e é retirada a fôrma, 
colocando virada ao lado do concreto. A haste é colocada em cima da fôrma, com uma régua 
Figura 4 - Montagem da laje Figura 5 - Espaçadores de 
madeira 
Figura 6 - Escoras no subsolo Figura 7 - Molhação da laje 
User
Realce
User
Realce
User
Nota
não entendi isso....
User
Nota
ilustrar melhor o trabalho, imagens pequenas, não apresenta a base das escoras por exemplo
User
Nota
qual o espaçamento das mestras? como eram fixadas as guias que sustentavam as vigotas?7 
é medido o espaço entre a haste e o topo do concreto, resultando em 15 centímetros, o 
resultado deveria dar entre 12 a 16 centímetros (Figura 09). Não foi feito corpo de prova. 
Após o Slump Test, foi conectado a bomba no caminhão-lança e às 8:10 iniciou a 
concretagem. Um dos pedreiros segurava a tubulação de bombeamento do caminhão 
(Figura 10), que a mesma era controlada por um dos trabalhadores da Conpasul, e foi 
despejando o concreto a uma altura de aproximadamente 30 centímetros, primeiramente 
sobre as vigas, depois sobre a laje. Ao mesmo tempo, para deixar a superfície lisa e uniforme, 
e espalhar o concreto, um pedreiro usou na laje uma régua (Figura 11) e para as vigas, usou 
uma desempenadeira (Figura 12). Também foi feita a vibração do concreto (Figura 13), que 
em alguns momentos encostou na armadura das vigas. 
1.3.3 Após a concretagem 
Após a concretagem, a laje foi molhada pelos pedreiros por dois dias seguidos. As 
escoras abaixo das vigas ficaram por 30 dias, e debaixo da laje por 15 dias. 
1.4 Material teórico 
 Segundo o livro “Prática das pequenas construções”, no que se refere ao barracão 
de guarda: “No caso de construções residenciais, o barracão ou é feito de alvenaria ou de 
folhas de compensado reciclado, utilizando-se, muitas vezes, madeiramento de segunda 
mão. A cobertura será com madeiramento, telhas onduladas e pontaletes de pinho (3’’x3’’) 
poderão substituir os caibros de peroba. Geralmente não se usa forro. A forma mais 
conveniente é a retangular com largura 2,50m no máximo, para evitar a complexidade do 
madeiramento do telhado. O comprimento deverá variar com o vulto da obra, sendo no 
mínimo de 6,0 m, para que possam armazenar as barras de tubos galvanizados, conduítes, 
etc. O telhado deverá ser de uma só água. Normalmente, três operários conseguem erguer 
e cobrir o barracão em dois dias.“ 
Figura 8 - Golpes Figura 9 - Resultado slump-test 
Figura 10 - Bombeamento do concreto Figura 11 - Reguamento da laje 
Figura 12 - Desempenadeira Figura 13 - Vibração do concreto 
User
Nota
poderia ser um pouco mais preciso: o adensador estava na vertical ou horizontal?
Como definiram o nível/espessura do concreto?
User
Realce
User
Nota
desnecessário, o foco é a concretagem da laje
User
Nota
como foi espalhado o concreto?
8 
 Neste mesmo livro, cita-se o fechamento da obra: “Outra providência a ser tomada 
antes do início da obra é o fechamento de todo o perímetro do terreno, além de ser uma 
exigência da prefeitura também é um serviço que aumenta a segurança da obra. O 
fechamento poderá ser feito com tijolos de barro, blocos de concreto ou folhas de 
compensado resinado (madeirite) com espessura de 6 mm, com um portão com pelo menos 
3 m de largura para facilitar a entrada de material na obra. É conveniente, para melhorar o 
aspecto da obra, que se pinte o tapume com cal ou com látex de 2° linha.” 
 Seguindo na mesma fonte de pesquisa, cita-se as placas de obra: “A propaganda é a 
alma do negócio e todo e qualquer fornecedor de material ou serviço de uma obra faz 
questão de pendurar sua plaquinha na frente da obra. Para evitar que o tapume vire uma 
verdadeira porta de tinturaria, devemos reservar um local apropriado para que as mesmas 
sejam colocadas sem causar poluição visual...Deve-se colocar uma placa com o nome do 
engenheiro responsável, número de sua carteira do CREA, endereço comercial e telefone 
para contato nesse espaço. A placa com número do alvará de construção é a mais importante 
e deve ser colocada em local visível, destacada de todas as outras.“ 
Sobre o armazenamento dos materiais, no livro Planejamento de canteiros de obra 
e gestão de processos, Formoso diz: 
“Armazenamento de cimento e agregados: Deve ser colocado um estrado sob o 
estoque para evitar a ascensão de umidade do piso; as pilhas devem estar a uma distância 
mínima de 0,30 m das paredes e 0,50 m do teto do depósito para evitar o contato com a 
umidade; as pilhas devem ter no máximo 10 sacos.“ 
“Armazenamento de aço e armaduras: Em meios medianamente agressivos, como 
as regiões de umidade relativa do ar média ou alta, as barras de aço devem ser cobertas por 
lona plástica e situar-se sobre travessas de madeira, distando 30 centímetros do solo.” 
“Depósito de entulho: Em relação ao depósito de entulho, deve existir um local 
específico para tal fim, seja uma caçamba basculante, ou uma baía semelhante às baias de 
armazenamento de agregados.” 
Com relação a montagem da laje, segundo o livro Técnicas e práticas construtivas: 
Figura 14 - Posicionamento das tavelas 
Figura 15 - Escoras 
User
Realce
User
Realce
9 
“A vigota pré-fabricada deverá estar centrada no vão (Figura 14), de modo que a superfície 
de contato do concreto seja a mesma para cada apoio. Coloque a viga usando uma 
intermediária em cada extremidade para espaçá-las exatamente. A primeira carreira de 
intermediária deve apoiar, de um lado sobre a parede ou apoio e do outro sobre a primeira 
vigota. Coloque todas as intermediárias restantes entre as vigotas pré-fabricadas. As vigotas 
pré-fabricadas deverão estar sempre apoiadas pelo concreto, visto que os ferros não tem 
rigidez suficiente para tal.” 
Sobre o escoramento e fôrmas (Figura 15), no livro Técnicas e práticas construtivas, 
da implantação ao acabamento: “Na montagem de um sistema de escoramento e fôrmas, 
além de se prever a sua estabilidade dimensional, sobrecarga de movimentação das 
montagens, armação e concretagem, é também necessário prever de modo criterioso seus 
reaproveitamentos na mesma obra e não esquecer que essas peças são desmontadas após 
a cura do elemento estrutural concretado.” “Antes do lançamento do concreto as fôrmas 
devem ser molhadas até a saturação, para que não absorvam água necessária à pega do 
cimento. O escoamento da água em excesso, empregada para esse fim, será feita por furos 
convenientemente localizados.”, segundo o livro Técnicas de construção civil e construção 
de edifícios: “Todos os vãos superiores a 1,50m para as lajes pré-fabricadas "comuns" e 1,20 
a 1,40m para as lajes treliças (piso e forro respectivamente), deverão ser escorados por meio 
de tábuas colocadas em espelho, sobre chapuz, e pontaletadas. Os pontaletes deverão ser 
em nº de 1(um) para cada metro, e são contraventados transversal e longitudinalmente, 
assentados sobre calços e cunhas, em base firme, que possibilitem a regulagem da contra 
flecha.“ Segundo a tabela, para lajes com mais de 10 centímetros de espessura, o tempo para 
desformar é de 21 dias, para as faces inferiores de vigas até 10 metros de vão, 21 dias. 
Sobre o Slump Test, sendo ao ESO Ufrgs: “O molde cônico (Figura 16) é preenchido 
em 3 etapas sendo o concreto adensado a cada vez, com 25 golpes de um bastão metálico 
(Figura 17), após esse processo, o topo do molde é regularizado e a gola e o molde são 
removidos, e de forma lenta e contínua. O abatimento é medido do ponto médio do concreto 
até o topo do molde (Figura 18). A segunda avaliação é da resistência do concreto. Para isso 
são moldados quatro corpos-de-prova (Figura 19) de cada caminhão betoneira, que serão 
rompidos em laboratório, para verificação da resistência especificada nas diversas etapas da 
cura do concreto. Nesse teste são utilizados moldes cilíndricos metálicos de 10×20 cm, e uma 
Figura 16 - Molde cônico Figura 17 - Golpes 
Figura 18 - Medida do molde Figura 19 - Corpos-de-prova 
User
Realce
User
Nota
quê intermediária?
User
Realce
User
Nota
não se faz citação em sequência!!!
User
Nota
Reestrutura esse texto, no mesmo parágrafo vcs falam sobre diversos assuntos diferentes.
Esses assuntos precisam ser apresentados na parte anterior.
A descrição da concretagem de vcs se concentra no slump test quase que 90% do tempo e os demais assuntos não são abordados.
10 
haste metálica.” 
Com relação a concretagem, segundo o livro A técnica de edificar: “Trata-se de concreto de cimento portland, produzido para ser entregue na obra 
no estado plástico e de acordo com as característicassolicitadas…” “O lançamento do concreto não poderá ser de alturas excessivas. Quando a altura da 
queda for superior a 2,5 m, medidas especiais terão de ser tomadas para evitar a segregação dos materiais. Dentre elas, destaca-se a abertura de janelas 
nas fôrmas, que permitem diminuir a altura de lançamento e facilitam o adensamento.” “O slump-test (abatimento do tronco de cone) necessita 
obrigatoriamente ser conferido no início da descarga (para a liberação do concreto). Antes da moldagem dos corpos-de-prova, pode o slump-test ser 
novamente verificado.” “Após, molhar as formas abundantemente e lançar o concreto, tomando o cuidado de não permitir grande acúmulo de material em 
uma região da fôrma. Respeitar sempre o tempo-limite de 2h30 min entre a saída do caminhão da usina (ou sua produção na obra) e o lançamento do 
concreto. Depois, iniciar o lançamento do concreto seguindo o plano de concretagem, de modo que este termine, quando o transporte for feito com gericas. 
próximo à saída do guincho, quando por bombeamento, ou com grua, junto da escada. Em seguida, executar as faixas mestras entre as taliscas com o próprio 
concreto da laje. Depois, lançar o concreto nos vazios entre as mestras. Finalmente, espalhar o concreto com auxílio de pás e enxadas e adensá-lo (durante 
e após o lançamento), com vibrador de imersão de mangote, em diversos pontos, quanto à duração da vibração, saber quando o concreto se encontra bem 
vibrado é, em grande parte, resultado de experiência pessoal.” 
Uso do vibrador tipo mangote na concretagem, segundo o livro A técnica de edificar: “ O mangote deverá ser movimentado frequentemente, porém 
nunca deslocado horizontalmente. Aplicações curtas porém frequentes, distantes uma da outra, darão melhores resultados do que uma aplicação 
prolongada em um só local (é preciso observar se a área está totalmente coberta de concreto), após a conclusão de um período de aplicação do vibrador, e 
quando o mangote estiver sendo retirado, será necessário verificar se a cavidade por ele deixada no concreto fechou-se; do contrário, ficará um vazio no 
concreto; para evitar essa ocorrência, o mangote do vibrador terá de ser retirado lentamente, a fim de que a cavidade vão gradualmente se fechando.” 
A cura e a desforma, segundo o livro Técnicas de construção e construção de edifícios: “Após o lançamento do concreto a laje deverá ser molhada, 
no mínimo, três vezes ao dia durante três dias. O descimbramento da laje pré-fabricada, como em qualquer estrutura, deve ser feito gradualmente e numa 
sequência que não solicite o vão a momentos negativos, geralmente em torno de 21 dias para pequenos vãos e 28 dias nos vãos maiores, salvo indicações 
do responsável técnico. Nas lajes de forro é aconselhável que o escoramento seja retirado após a conclusão dos serviços de execução do telhado.” 
 
User
Realce
User
Nota
isso é para pilar
User
Realce
User
Nota
tudo isso deveria estar descrito na parde do acompanhamento
User
Nota
manter a formatação original, ilustrar mais o trabalho
11 
1.5 Análise 
Conforme acompanhamos no primeiro dia de visitação da obra, os pedreiros não 
possuíam EPIs, os materiais não estavam armazenados de maneira correta, como é o caso 
dos ferros que estavam diretamente em contato com o solo, os mesmos deveriam estar 
acima de travessas de madeira, 30 centímetros acima do solo. Havia um grande acúmulo de 
restos de materiais jogados em um canto do terreno (Figura 20), o correto seria estar em um 
depósito de entulho. Os tapumes e as placas de identificação (Figura 21) estavam de acordo 
com o material teórico. Na montagem da laje, a armadura estava transpassando 8 
centímetros para dentro da viga (Figura 22), o que seria ruim na hora da concretagem. 
No slump test, não foram feitos corpos de prova por ser uma obra de pequeno porte, 
porém o concreto estava de acordo com as exigências. 
No uso do vibrador tipo mangote, várias vezes encostou na armadura fazendo a 
estrutura vibrar, o que não poderia ter acontecido. Porém o uso do vibrador foi feito de 
maneira correta, o mangote no sentido horizontal. 
As escoras (Figura 23) estavam sem encunhamento na parte inferior e sem o 
travamento na parte superior, a laje não tinha contraflecha, essa ausência de 
contraventamento maximiza a ruptura durante a execução da laje. O espaçamento das 
escoras das vigas não estavam corretas, estavam com cerca de 80 centímetros, o correto 
seria de no máximo 60 centímetros. As escoras em baixo da laje ficaram por 15 dias, o 
recomendado seria ficar por 21 dias. A molhação da laje foi feita pelos pedreiros por somente 
2 dias, o recomendado seria mais de 3 dias. 
 
Figura 20 - Restos de materiais Figura 21 - Placa de identificação 
Figura 22 - Transpasse da armadura Figura 23 - Escoras 
User
Realce
User
Nota
cortar
User
Nota
o corpo de prova não precisa ser feito junto com o slump-test
não há como garantir que o concreto estava de acordo com as exigências
User
Realce
User
Realce
User
Nota
separa o parágrafo, isso é outro assunto
12 
2. Assentamento de azulejo 
2.1 Introdução 
A obra visitada é uma residência que está localizada no Condomínio BelleVille, na 
Avenida Roma, 660, Santa Cruz do Sul. A visita ocorreu nos dias 20 e 27 de Agosto, onde 
foi acompanhada a execução do assentamento de revestimento em azulejo porcelanato 
nas paredes do banheiro social localizado no segundo pavimento da obra. No dia 20 de 
agosto fomos acompanhar o início do assentamento, que foi iniciado 20 dias depois da 
execução do reboco interno, e 5 dias depois da impermeabilização do box do banheiro, 
conforme o mestre de obras. Neste mesmo dia, verificamos o armazenamento dos 
materiais, que estavam no corredor da residência, dentro de caixas sobre a laje.. 
Também notamos que o profissional possuía as vistas do banheiro com a paginação do 
azulejo projetado pelo arquiteto para ter um melhor acabamento. As peças precisavam 
ser cortadas para encaixar-se perfeitamente entre as saídas de água, esgoto e registros. 
Na semana seguinte, dia 27 de Agosto, verificamos o resultado final do assentamento 
de azulejo sobre as paredes do banheiro, no qual estavam com espaçadores de 2mm e 
ainda não havia sido executado o rejuntamento entre as peças. 
2.2 Materiais utilizados 
O azulejo é um porcelanato branco (Cetim Bianco) com superfície mate, 30x60cm com 
borda retificada, com espessura de 8,4mm da marca Portobello, sendo recomendado 
pelo fabricante junta mínima de 1mm de espessura. A argamassa colante utilizada para 
realizar o assentamento das peças é ACIII da marca Pedrakor indicada principalmente 
para assentamento de porcelanatos e pedras naturais de tons claros em ambientes 
internos e externos, visto que não possui restrição de tamanho. Para preparar a 
argamassa colante foi utilizado um balde com fundo liso e um misturador mecânico. 
Uma desempenadeira metálica dentada de 8mm foi utilizada para aplicar a argamassa 
Figura 24 - Local de armazenamento 
dos materiais Figura 25 - Riscadeira 
Figura 26 - Nível laser Figura 27 - Argamassa sendo preparada 
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colante na base e no verso da peça. Para cortar os azulejos foi utilizado um riscador de 
azulejo, e uma furadeira com serra copo para um melhor acabamento onde haviam 
pontos de água, esgoto e registros. Antes de iniciar a primeira fiada foi utilizado um nível 
laser, garantindo que as peças ficassem alinhadas nas quatro paredes. Uma brocha foi 
utilizada para molhar a parede antes de assentar as peças. Para que os espaços entre as 
peças ficassem idênticos e alinhados utilizou-se espaçadores de 2mm do tipo cruzeta. 
As primeiras peças, próximas ao piso, ganhavam uma sustentação com pequenas barras 
de madeiras. 
 
2.3 Método empregado 
2.3.1 Organização inicial 
O profissional iniciou o processo misturando o pó da argamassa com água em 
um balde com fundo liso, que possuía traços de argamassa antiga, 
mecanicamente com misturador elétrico na proporção de 5kg de argamassa para 
1 litro de água, seguindo o que estava recomendadona embalagem, tornando 
homogênea e deixando ela descansar por 30 minutos para que os aditivos 
pudessem agir e atuar na mistura. Após esse tempo, foi agitado novamente com 
o misturador para que a argamassa ficasse leve para uma melhor 
trabalhabilidade. Foi marcado sobre a parede, com auxílio de um nível laser, o 
limite da primeira fiada. Em seguida iniciou os cortes das peças com uma 
riscadeira, e uma furadeira com serra copo nos locais da peça onde teriam 
entrada de água e a saída do esgoto. 
2.3.2 Execução do assentamento de azulejo 
Figura 28 - Desempenadeira dentada de 
8mm 
Figura 29 - Espaçadores 
Figura 30 - Assentamento de azulejo na 
parede 
Figura 31 - Azulejo com espaçadores 
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Seguindo a norma técnica (NBR 13753/96), que discorre que o assentamento de peças cerâmicas deve ser feito de baixo para cima, de fiada 
em fiada, foi iniciado o assentamento da primeira peça, primeiramente molhando a parede com o auxílio de uma brocha, e em seguida 
colocando a argamassa colante em dupla camada, com os sentidos das ranhuras diferentes sobre a parede e no tardoz da peça, com uma 
desempenadeira dentada de 8mm. O profissional assentava o porcelanato na parede e movia lateralmente criando uma sucção e maior 
aderência da peça. Havia uma leve diferença no prumo do reboco, visto que foi preciso tirar essa diferença aplicando mais argamassa 
colante para a peça não ficar fora do prumo também. Para achar o prumo certo e deixar as peças alinhadas, foi utilizado uma peça de 
porcelanato para realizar a conferência do esquadro. Conforme as peças iam sendo colocadas, o profissional realizava leves batidas com as 
próprias mãos para uma melhor fixação da peça na parede e em seguida colocava os espaçadores de 2mm entre as peças de porcelanato. 
Observação: Para a primeira fiada, foi deixado um espaço, do tamanho da peça, entre o piso e foram utilizados pequenos pedaços de 
madeira para apoiar essas peças. Conforme o profissional, este espaço será completado com azulejo após a colocação do piso para que 
não ocorra infiltrações. 
Após a finalização do serviço, o banheiro foi isolado. No dia 27 de Agosto retornamos a obra, e o rejuntamento entre as peças ainda não 
havia sido executado. 
3. 2.4 Material teórico 
Segundo a norma técnica NBR 8214/1983 Assentamento de azulejo - Os azulejos devem ser estocados em local plano e firme, ao abrigo das intempéries 
para que as embalagens originais sejam preservadas. A norma também destaca que é necessário o reboco estar curado, esperando pelo menos 21 dias 
para iniciar a execução do assentamento de azulejo. Sobre a preparação da argamassa colante, deve seguir as instruções descritas na própria embalagem 
do azulejo e da argamassa, a mesma deve ser adequadamente homogeneizada por meio de amassamento manual ou mecânico. O emprego da 
argamassa deve ocorrer no máximo até 2,5 horas após o seu preparo, ou conforme recomendação do fabricante, sendo vedada a adição de água ou de 
outros produtos neste período. Os azulejos destinados ao arremate do revestimento devem ser cortados mediante emprego de ferramenta com 
cortante de metal duro ou diamante, e as perfurações devem ser feitas, de preferência, com o uso de ferramentas adequadas. É de fundamental 
importância o local da aplicação estar limpo e umedecido antes de iniciar o assentamento das peças. O assentamento dos azulejos deve ser realizado 
de baixo para cima, uma fiada de cada vez, e para que as peças fiquem niveladas nas quatro paredes é recomendado a utilização de um nível laser. Para 
a aplicação da argamassa sobre a superfície a ser revestida, deve ser utilizada uma desempenadeira metálica que tenha uma aresta lisa e outra com 
dentes. Ao colocar a argamassa na peça é necessário cobrir todo o tardoz da peça e fazer ranhuras com a desempenadeira dentada de 6mm ou 8mm, 
no tardoz e na base, em sentidos diferentes formando uma dupla colagem. Para aplicar a peça na base é necessário mover lateralmente criando uma 
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Nota
formato
15 
sucção e maior aderência entre a peça e a base que foi assentada. Se houver necessidade de ajustar o nível do azulejo, admite-se a execução de 
pequenos impactos sobre o azulejo com ferramenta não contundente, por exemplo, de madeira ou borracha. Espaçadores de nivelamento também é 
uma opção para nivelar as peças durante o assentamento. 
Para o assentamento dos azulejos, deve-se manter entre os mesmos juntas com larguras suficientes para que haja perfeita infiltração da pasta de 
rejuntamento, e para que o revestimento de azulejo tenha um relativo poder de acomodação às movimentações da parede ou da própria argamassa 
de assentamento. O espaçamento das juntas deve seguir a especificação descrita na embalagem do porcelanato. O rejuntamento dos azulejos deve ser 
iniciado após três dias, pelo menos, de seu assentamento, verificando-se previamente, por meio de percussão com instrumento não contundente, se 
não existe nenhum azulejo apresentando som cavo; em caso afirmativo, devem ser removidos imediatamente reassentados. 
2.5 Análise 
Observando os processos adotados para execução do assentamento de azulejo no banheiro social do segundo pavimento de uma residência, acima 
descrito, concluímos que os métodos aplicados na prática foram semelhantes ao descrito no material teórico pesquisado. Notamos alguns descuidos 
na preparação da argamassa colante pois o balde apresentava restos de argamassa antiga. Durante o assentamento o profissional não utilizou martelo 
de borracha, bem como espaçadores com niveladores para nivelar as peças de azulejo sobre a base assentada. O rejuntamento entre as peças não foi 
executado no período correto, sendo necessário executar no período de 3 a 5 dias no máximo para evitar patologias. 
 
 
 
 
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Nota
ok
16 
5. 3.0 Bibliografia 
Planejamento de canteiro de obra e gestão de processos, Carlos Torres Formoso 
Prática das pequenas construções 
Técnicas e Práticas Construtivas: da Implantação ao Acabamento 
www.ufrgs.br/eso/content/?tag=slump-test 
NBR 8214/1983 Assentamento de azulejos 
NBR 13753/1996 Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante 
NBR 9817/1987 Execução de piso com revestimento cerâmico

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