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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACID 
DISCIPLINA: Microbiologia Clínica
PROFESSOR: 
ALUNOS:
 
 
PRÁTICA 1: MEIOS DE CULTURA
INTRODUÇÃO
Ao longo da história da terra o metabolismo microbiano tem sido uma força motriz por trás do desenvolvimento e manutenção da biosfera do planeta. Organismos eucarióticos como plantas e animais normalmente depende de molécula orgânica para energia, crescimento e reprodução. Os procariontes, por outro lado, podem metabolizar uma ampla variedade de matéria orgânica como a celulose, já as moléculas inorgânica pode se ter os íons de nitrogênio atmosférico, hidrogênio molecular, terroso, íons de manganês entre outros. Ao metabolizar essas substâncias os micróbios as convertem quimicamente para outras formas. Em alguns casos, o metabolismo microbiano produz substâncias químicas e prejudiciais a outros organismos, já em outros, produz substâncias essências ao metabolismo e a sobrevivência de outras formas de vida.
O metabolismo bacteriano permite que as bactérias permaneçam vivas para que possam se reproduzir, garantindo que a espécie sobreviva por pelo menos mais uma geração.
A diversidade de processos utilizados pelas bactérias para metabolizar ilustra a ampla gama de ambientes nos quais elas podem sobreviver. Petra, 2018.
Dessa forma faz se necessário o cultivo desses meios de culturas para o cultivos e isolamento desses microorganismos (bactérias, fungos, vírus ...)
OBJETIVO
Confeccionar meios de cultura
MATERIAL
• Meios de cultura 
• H20 destilada
• Balança de pesagem
• Recipiente para pesagem
• Espátula de metal
• Fósforo 
• Tela de amianto 
• Suporte para fundição 
• Balão de fundo chato 
• Proveta
METODOLOGIA
Pesar o pó, seguindo o protocolo, e adicionar separadamente a água destilada , tomando-se o cuidado de homogeneizar a cada componente adicionado. Os meios de cultura mais utilizados em laboratórios de microbiologia estão disponíveis comercialmente, já na forma desidratada. Nestes casos, pesar a quantidade de mistura especificada na embalagem do produto e acrescentar à água destilada. 
A substância utilizada foi o BHI que é o infuso de cérebro e coração bovino ágar, que é utilizado para o cultivo de qualquer microorganismo.
Primeiramente foi dissolvido, em seguida houve-se a flambagem da alça e as garrafas foram colocadas a meia rosca por 15 minutos a 121°c para autoclavar, e depois foram distribuídas em placas ainda quente, antes de solidificar.
CONCLUSÃO 
Conclui-se confecção do meio de cultura sólido em placa, o que vai possibilitar realizar cultivo e isolamento de microrganismo nesse meio.
REFERÊNCIAS: 
Kingston, H.M.; Jassie, L.B. Monitoring and predicting parameters in microwave dissolution. In: Jassie, L.B.; Kingston, H.M. Introduction to microwave sample preparation: theory and practice. Washington: ACS, 1998. P. 93-154.
PRÁTICA 2 : COLORAÇÃO DE GRAM E MICROSCÓPIA
INTRODUÇÃO
A técnica de Gram é um método de coloração e bactérias desenvolvido pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram no ano de 1884. A técnica consiste em diferenciar os micro-organismos com diferentes estruturas de parede celular a partir das colorações que estas adquirem após tratamento com agentes químicos específicos, para serem observados em microscópio óptico.
São as diferenças da estrutura da parede bacteriana, principalmente com relação à espessura da camada de peptideoglicano, que será responsável pelo diferente comportamento das bactérias diante da coloração de Gram. O método consiste em tratar sucessivamente um esfregaço bacteriano, onde envolve uma série de procedimentos antes de chegar à etapa final de leitura da lâmina preparada: envolve a confecção do esfregaço, sua fixação e passa pela coloração propriamente. Nesta, o corante Cristal Violeta adsorve-se nas células, forma um complexo com o iodo (Lugol) e após a etapa diferencial, com álcool-acetona, as células são contra coradas com Fucsina.
 Após o procedimento de preparação do esfregaço leva-se ao microscópio onde pode-se observar e assim diferenciar as bactérias de acordo com sua coloração, ou seja as bactérias que adquirem coloração azul violeta são chamadas de Gram positivas, já as que adquirem coloração vermelho são chamadas de bactérias Gram negativas.
A técnica é de grande importância uma vez que muitas das bactérias associadas a infecções são prontamente observadas e caracterizadas como Gram positiva ou negativa. Dessa forma essa informação permite ao clínico monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis. Além disso podem ser montadas de forma permanente e preservadas como documentação.
OBJETIVO 
Realizar a cloração de Gram e microscopia de esfregaço microbianos
MATERIAS E MÉTODO
· Culturas bacterianas 
· Soro fisiológico
· Lâminas de vídro
· Alça de platina 
· Fósforo 
· Corantes de Gram
· Óleo de imersão
· Microscópio 
· Descartadores
· Bico e bunsen
Usando as culturas de micro-organismo já cultivadas e disponíveis pelo laboratório de microbiologia, deu-se inicio ao processo de confecção do esfregaço. Primeiramente teve a pipetagem de 0,1 ml de salina sobre a lâmina pra receber a cultura e com a alça de platina flambada buscou-se as culturas e fixação da mesma sobre a lâmina, em seguida iniciou a técnica de coloração de Gram, onde a primeira etapa foi cobrir a lâmina com solução de cristal de violeta e aguardar 1 minuto e desprezar o corante, após o termino, novamente cobriu-se a lamina com o corante lugolpor um tempo de 1 minuto e trinta segundos e novamente desprezar o corante, em seguida cobrir a lâmina com álcool cetona por cerca de 30 segundos e lavar rapidamente com água corrente e na etapa final cobriu-se com o corante fucsina por 30 segundos, onde lavou-se a lamina e deixou secar. Logo em seguida utilizou o óleo de imersão sobre a lâmina para uma melhor visualização e levou para o microscópio onde foram vistas na objetiva de 100x100.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir da microscopia foi possível classificar bactérias em Gram positivas e Gram negativas, a distinção entre esses dois grupos reflete diferenças fundamentais na composição da sua parede celular, o peptidoglicano encontrado na parede de bactérias Gam positivas forma uma barreira espessa que impede a passagem de compostos hidrofóbicos, por que seus fosfatos, açucares e aminoácidos são altamente polares e, desse modo, as células encontram-se envolvidas por uma camada hidrofílica espessa. Consequentemente, as bactérias Gram positivas geralmente são capazes de resistir a compostos hidrofóbicos. As bactérias Gram negativas apresentam parede com uma fina camada de peptidoglicano envolta pela membrana externa, portanto solúveis a compostos hidrofóbicos. Além de proteger a bactéria, o peptidoglicano também é responsável pela forma e pela rigidez.
Pode-se diferenciar as bactérias pela sua morfologia bacteriana que podem ser: cocos que tem características de forma redonda, alongados ou achatados na extremidade e ao mesmo tempo podem e vistas em arranjos que podem ser classificadas em diplococos, estreptococos, estafilococos, Sarcina e tétrade, bacilos uma morfologia que são em forma de cilíndricos, espirilos que podem ser encontrados em forma de saca rolhas e vibrios em forma de virgulas e espirroquetas que são flexíveis e helicoidais.
CONCLUSÃO
A partir do procedimento de coloração de Gram foi possível classificar as bactérias em Gram-positivas ou Gram-negativas, a distinção entre esses dois grupos reflete diferenças fundamentais na composição da parede celular. O peptidoglicano encontrado na parede de bactérias Gram positivas forma uma barreira espessa que impede a passagem de compostos hidrofóbicos, porque seus fósforos, açucares e aminoácidos são altamente polares e, desse modo, as células encontra-se envolvidas por uma camada hidrofóbica espessa. Consequentemente, as bactérias Gram negativas, geralmente são capazes de resistir a compostos hidrofóbicos. As bactérias Gram Negativas, apresentam parede com uma fina camada de peptidoglicano envolta pela membrana externa, portanto, solúveis a compostoshidrofóbicos. Além de proteger bactéria, o peptidioglicano também é responsável pela forma e pela rigidez. 
No quadro podemos perceber os tipos de corantes utilizados na técnica sendo o cristal violeta, lugol, álcool acetona e fucsina ou safranina , a sua reação e o resultado final de sua coloração o que auxilia de diferenciação das bactérias. 
REFERÊNCIAS 
RIBEIRO, M.; STELATO, M. Microbiologia prática (aplicações de aprendizagem de microbiologia básica) 2°edição. São Paulo: Editora Atheneu,2011.
SERRA, J; Técnica de coloração de Gram,PN-DST/AIDS/Ministério da Saúde, 2021
PRÁTICA 3 : SEMEIO DE MATERIAL BIOÓGICO
INTRODUÇÃO
Na natureza, os microrganismos encontram-se formando populações mistas (vários tipos de microrganismos que pertencem a um mesmo habitat). Por outro lado, o desenvolvimento da microbiologia, assim como todos os procedimentos laboratoriais para o diagnóstico, depende da obtenção de biomassa microbiana na forma de populações puras, que quando desenvolvidas/crescidas em meios de cultura denominam-se culturas puras ou axênicas (populações homogêneas quanto ao tipo de microrganismo, cultivados em meios de cultura sem a presença de outras formas de vida contaminantes). A obtenção de uma cultura pura a partir de uma cultura mista denomina-se isolamento, conseguido através da semeadura dos microrganismos na superfície de meios de cultura sólidos em placas de Petri, o que permitirá a formação de colônias (que são populações isoladas que crescem na superfície destes meios). 
Como todos os seres vivos, os microrganismos necessitam de nutrientes apropriados ao seu desenvolvimento, assim como condições físicas ou ambientais favoráveis. Quando cultivados em laboratório, estas necessidades devem ser respeitadas. Assim, pode-se dizer que em um ciclo natural na água, solo, ar, na nossa superfície corporal e de outros animais, etc os microrganismos conseguem sobreviver pela utilização de materiais orgânicos e inorgânicos existentes nestes ambientes. O ciclo artificial (meio de cultura) é o modo que empregamos em laboratório para cultivarmos os microrganismos. Chamamos de meio de cultura ao conjunto de substâncias necessárias ao crescimento e multiplicação dos Isolamento de um microrganismo: O isolamento consiste na obtenção de uma cultura pura (colônias isoladas de um único microrganismo, separando-o de outros que se encontram no mesmo material). 
E como finalidades do isolamento consiste na identificação de um microrganismo. A simples observação de caracteres morfológicos não é suficiente para a identificação e classificação dos microrganismos. Para isto, são avaliadas várias características como: características bioquímicas, sorológicas, de patogenicidade, etc. O estudo destas características está na dependência do microrganismo que se pretende identificar. Dessa forma a Semeadura consiste na inoculação ou plantio de um microrganismo em um meio de cultura, a partir de um material contaminado qualquer.
OBJETIVO:
Realizar o semeio de material biológico em meios de cultura 
MATERIAIS:
Meios de cultura
Culturas microbianas
Alça de platina 
Fósforo
Estufa incubadora 
Bico de Bunsen
METODOLGIA 
O material a semeado deve ser com pouco microrganismos pois o inóculo para o isolamento deve ser leve. Cada colônia formada na superfície de um meio sólido é originada de um ou alguns microrganismos. Ou seja quanto maior o número, menor possibilidade de isolamento e maior probabilidade de crescimento confluente.
A semeio foi feito por meio de estrias múltiplas para Isolamento que consiste em espalhar o material com o auxílio de uma alça de platina, fazendo estrias sucessivas até o esgotamento do material, de modo a obter-se um perfeito isolamento das bactérias existentes na amostra. A semeadura foi realizado em vários sentidos.
Figura ilustra a técnica de como se deve proceder para realizar a técnica de estrias múltiplas, onde a alça deverá ser deslizada sobre a região onde há um inóculo bacteriano e logo depois deve ser passada na superfície da placa para semeadura com movimentos em ZIG-ZAG, visando o isolamento bacteriano. 
Alternativamente, para se obter um tapete uniforme de crescimento microbiano, ou colônias isoladas (após diluição) utilizou-se o método de “espalhamento” em placa. Consiste em espalhar o material (suspensão bacteriana na maioria das vezes) com o auxílio de um swab (para obtenção de tapete uniforme) ou alça de Drigalski (para obtenção de colônias isoladas após diluição), fazendo a semeadura por toda a superfície da placa de Petri a ser utilizada nesta técnica.
Alça de Drigalski
Figura ilustrativa do inoculo por esgotamento “espalhamento” microbiano em placa. O material deve ser inoculado girando-se a placa em torno do seu próprio eixo com leve pressão da alça de Drigalski sobre o meio. Alternativamente deve-se segurar a placa realizar movimentos circulares com a alça espalhando por toda a placa o material inoculado. 
 Figura ilustrativa do inoculo por incorporação microbiana e plaqueamento.
CONCLUSÃO
Observou-se que houve crescimento bacteriano espalhado sobre os semeio em forma de zigzag no meio de cultura de forma individual UFC(Unidade Formadoras de Colônias) que são as mais importante para a análise.
REFERÊNCIA: 
DINIZ, Normas para trabalhos práticos em microbiologia 1( bota a bolinha no 1..) edição; 2018
PRÁTICA 4 : IMUNOCROMATOGRAFIA PARA HIV
INTRODUÇÃO
O teste rápido de imunocromatografia para HIV , é um método a qual se faz a detecção qualitativa de anticorpos anti-HIV I e anti-HIV II, usando uma combinação de proteínas recombinantes imobilizadas na membrana com a finalidade de identificar de forma mais precisa qual a forma de infecção do vírus da HIV o individuo está acometido.
A AIDS foi diagnosticada pela primeira vez em 1981 e a partir daí a infecção por HIV se tornou global usuários de drogas intravenosas, hemofílicos, fetos de mães contaminadas e receptores de transfusão de sangue, constituíram o grupo de risco bem caracterizados e a transmissão sexual desta doença foi responsável por a maioria dos casos de infecção em adultos ( heterossexual e homossexual) no mundo todo.
Existem dois tipos de HIV , eles são denominados de HIV tipo I e tipo II , os dois tipos são responsáveis por destruir os glóbulos brancos ou os chamados linfócitos que são as células que protegem o nosso organismo dos patógenos , em consequência disso o individuo fica debilitado e vulnerável a varias doenças oportunistas( o portador do HIV mesmo não tendo apresentado sintomas da AIDS ,poderá transmitir o vírus a outras pessoas.)
A importância do diagnóstico precoce, aumenta a expectativa de vida das pessoas soro positivo , e esse diagnostico é feito a partir da coleta de sangue do paciente juntamente com o kit imunocromatografico que é um teste altamente sensível e específico para a detecção do HIV tanto tipo I quanto o tipo II.
OBJETIVO
Realizar a imunocromatografia para a detecção de anticorpos anti-hiv tanto tipo I quanto o tipo II.
MATERIAIS
• Sangue total.
• Kit imunocromatográfico.
• Descartadores.
METODOLOGIA 
Ao iniciar o teste utilize equipamentos de segurança , antes de utilizar o kit imunocromatográfico é necessário verificar o prazo de validade do mesmo, no kit é encontrado o manual de instruções, tubos capilares e envelopes com dois compartimentos diferentes lacrados individualmente, o compartimento menor contem um dispositivo de teste para uso e o maior contem uma solução tampão para o uso único, lanceta estéril e lenço humedecido com álcool.
Após a retirada do kit dos compartimentos é necessário fazer a identificação no teste com o nome do paciente, a coleta é feita por punção digital e com isso faz-se necessário a limpeza das mãos com água e sabão e sacar normalmente, para coletar a amostra escolha o dedo médio ou anelar e faça a anti-sepsia do local de retirada, após isso posicionar a lanceta na parte lateral da polpa do dedo escolhido e pressionar contra o mesmo, para coletar o sangue segure o capilar na posição horizontal e colete a gota de sangue,dispense todo conteúdo do capilar no kit imunocromatogáfico e juntamente com o sangue três gotas do tampão e esperar de 10 a 20 minutos. Nesse teste rápido se aparecer uma linha colorida apenas na área do controle indica que o teste está funcionando normalmente e que o individuo não possui HIV, se a linha aparecer na área do t1 significa que o paciente esta acometido com HIV tipo I e da mesma forma se aparecer na área t2 que significa que o individuo esta infectado com HIV tipo II.
CONCLUSÃO
Conclui-se que, no teste utilizado que a linha colorida apareceu apenas na área do controle, podendo observar que o teste está em aptidão para o uso e o indivíduo que o usou não possui anticorpos tanto para HIV tipo I quanto para HIV tipo II. Esses testes rápidos são feitos por qualquer laboratório e são disponibilizados gratuitamente pelo SUS e o seu resultado é dado no tempo de até 20 minutos.
 REFERÊNCIA: 
Center for Disease Control and Prevention. Division of HIV/AIDS Prevention. Rapid HIV tests: issues for laboratorians. Washington; 1998.
World Health Organization. Who Report on Global Surveillance of Epidemic-porone Infectious Diseases. Human immunodeficiency virus and Acquired Immune Deficiency Syndrome (HIV/AIDS). Genebra; 2000
PRÁTICA 6: UROCULTURA
A urocultura é o exame mais solicitado em laboratório de microbiologia, pelo simples fato de que a infecção do trato urinário é uma doença bastante frequente e a amostra de urina facilmente coletada. As mostras de urina podem ser submetidas á cultura quando existe suspeita de infecção do trato urinário (ITU), para o controle de tratamento ou em pacientes assintomáticos com maior risco de infecção. As infecções do trato urinário podem acometer indivíduos de todas as idades, independentemente do seu estado geral de saúde. A frequência desse tipo de infecção é maior nas mulheres do que nos homens. Isso se deve, em parte, às características dos sistemas urinários masculino e feminino. 
Os agentes etiológicos que mais frequentemente causam esse tipo de infecção são as entero-bactérias, como Escherichia coli, Klebsiella pneumonia, Proteus spp. E Enterobacter spp. Entre os cocos gram-positivas, os mais frequentes são os estafilococos, destacando-se os Straphylococcus saprophyticus e os Enterococcus ssp. Nas infecções urinárias de pacientes da comunidade, a E. coli é o principal agente, sendo responsável por mais de 70% dos casos. Oplustil, etil al 2010.
OBJETIVO
Isolar micro-organismos da urina de cliente com suspeita de infecção urinária. 
MATERIAIS
• Meios de cultura ágar CLED e ágar eosina azul de metileno (BEM);
• Urina
• Alça calibrada (0,01 ml)
• Fósforo
• Estufa incubadora 
METODOLOGIA 
Inicialmente foi coletado a Urinado paciente (aluno) foi orientado que o mesmo colhesse sua ruina a partir do segundo jato, e dai recolher a amostra necessária e ideal para a análise. Chegando ao laboratório foram separadas duas placas de Petri onde uma era constituída pelo meio de cultura BEM e a outra placa pelo meio de cultura CLED. Para o semeio do material (urina) a fim de diminuir o risco de contaminação foi feita a flambagem da alça calibrada e em seguida foi recolhido 0,01 ml da urina.
 CONCLUSÃO
REFERÊNCIA:
PAULA, Maria Luiza Almeida, et.al (2015) – “Infecção do trato urinário em 
mulheres com vida sexual ativa”- Disponível em: 
http://files.bvs.br/upload/S/0047-2077/2016/v103n2/a5403.pdf -Acesso em: 13 
de Mar. de 2017.
UNIFESP – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (2015) – “Manual de 
Coleta de Material Biológico”- Disponível em: 
www.unifesp.br/dmed/patologiaclinica/laboratorio-central/manuais/manual-de-
coleta-2014-2015/at_download/file artigos coleta de urina 2016 – Acesso em: 
13 de Mar. De 2017;
PRÁTICA 7: ISOLAMENTO DE FUNGOS
INTRODUÇÃO 
 Ao longo dos últimos dez anos, a incidência de infecções importantes causadas por fungos tem aumentado. Essas infecções estão ocorrendo como infecções hospitalares e em indivíduos com sistema imunológico comprometido. Tortora, 2005.
O estudo de fungos é chamado de micologia, onde observa-se primeiramente as estruturas que são a base da identificação dos fungos nos laboratórios clínicos. A identificação dos fungos, assim como a identificação das bactérias, envolve teste bioquímicos. Entretanto, os fungos multicelulares são identificados considerando sua aparência física, incluindo características da colônia e dos esporos reprodutivos.
OBJETIVO
Isolar fungos de ambientes do Centro Universitário Unifacid 
MATERIAIS
• Meio de cultura
• Ágar sabaraut 
• Ambiente Unifacid (biblioteca)
METODOLOGIA
Primeiramente foi escolhido a biblioteca do Centro Universitário Unifacid para isolar os fungos, a placa com o meio de cultura foi colocada aberta entre as estantes que estavam exposto os livros e deixado abertos o tempo de 20 minutos, logo seguinte houve se o retorno para o laboratório, onde passou se a parte final do processo, que foi a identificação da placa e a incubação do material em temperatura ambiente.
CONCLUSÃO
Percebeu se crescimento de fungos com características aveludadas, dessa forma podemos confirmar que a biblioteca há uma grande disseminação de fungos.
Referências:
RIBEIRO, M.C. & SOARES, M.M.S.R. 2002. Microbiologia 
prática: roteiro e manual. Atheneu, São Paulo.
TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, CL. Microbiologia. 10. Ed., Porto Alegre: Artmed, 2010.
PRÁTICA 8: ANTIBIOGRAMA OU TESTE DE SUSCPEPTIIDADE 
INTRODUÇÃO
A necessidade de controle in vivo da população microbiana, no tratamento de doenças infecciosas ampliou a discussão da utilização de agentes físicos, químicos e biológicos, visando à diminuição ou a eliminação dos microrganismos em ambientes e instrumental médico/hospitalar. Muitos agentes que poderiam ser utilizados como antissépticos em tecidos vivos ainda sim eram altamente tóxicos para uma terapia sistêmica. Os conceitos de drogas antimicrobianas vieram da observação do fenômeno da antibiose exercida pelos microrganismos e outras espécies de animais e plantas na natureza.
Com a introdução dos antimicrobianos a partir da década de 1940 na terapia humana, a resistência bacteriana se tronou evidente e surgiu a necessidade de desenvolvimento de técnicas que pudessem ser aplicadas ao estudo da susceptibilidade bacteriana para avaliação de risco e eficácia da antibioticoterapia. 
A antibiose observada no antibiograma estabelece in vitro o perfil de susceptibilidade dos microrganismos frente aos diferentes antibióticos de uso comercial. O resultado expressa uma indicação para se conseguir a terapêutica racional em diferentes processos patológicos causados por microrganismos. Entretanto, grande parte das bactérias relevantes do ponto de vista clínico é capaz de responder à pressão seletiva exercida pelo uso contínuo, prolongado, abusivo e até equivocado de antimicrobianos no sentido da aquisição/expressão de resistência a estes agentes terapêuticos. Assim, quando um microrganismo é isolado em laboratório, sua caracterização envolve frequentemente, a avaliação do perfil de susceptibilidade a drogas antimicrobianas, ou seja, a realização de antibiograma.
Os dados obtidos neste teste podem nortear a escolha do agente antimicrobiano mais adequado a cada situação e predizer a chance de sucesso de um esquema terapêutico específico. Como os padrões de resistência intrínseca são geralmente conhecidos, o método visa à pesquisa de resistência adquirida, que é bem menos previsível. 
Estre as diversas abordagens para se avaliar a susceptibilidade bacteriana aos antimicrobianos, diversas variáveis devem ser controladas. Entre elas, destacam-se: o tamanho do inóculo, o meio de cultura e as condições de incubação. Além disto, deve-se ressaltar que nem sempre os dados obtidos in vitro correspondem ao que se observa in vivo. Neste caso, a ação das drogas é influenciada por inúmeros fatores como, por exemplo, capacidade de atingir o local da infecção em concentrações adequadas. Existem ainda variáveis que não podem ser controladas quando da administração de agentes antimicrobianos a seres vivos. 
De maneirageral a concentração inibitória mínima de um antimicrobiano (CIM) é definida como a concentração mais baixa do agente necessária para inibir o crescimento de um dado isolado microbiano. Além de informar sobre a relação da concentração e a susceptibilidade microbiana (levando-se em consideração as concentrações terapêuticas de utilização do fármaco), a CIM pode dar informações importantes sobre a possível resistência microbiana ou efeitos bactericidas ou bacteriostáticos dose dependentes. A determinação da CIM (método quantitativo) é considerada o padrão ouro para testes de susceptibilidade, porém testes que requerem menor infraestrutura material e de pessoal, rotineiramente realizados nos laboratórios de análises clinicas, como a discodifusão (método qualitativo) é mais utilizado por ter um custo global mais baixo em comparação a outros métodos. 
Nos dias de hoje, a realização do teste de sensibilidade aos antimicrobianos (TSA) é uma das principais tarefas executadas pelo laboratório de microbiologia. Além de orientar a escolha da terapia antimicrobiana mais adequada, o TSA representa uma importante ferramenta no monitoramento da evolução da resistência bacteriana e age também como um método auxiliar na implantação de medidas de controle que evitem a disseminação de bactérias multirresistentes. A sensibilidade ou resistência a um agente antimicrobiano por um dado microrganismo é baseada em manuais criados por órgãos reguladores distribuídos pelo mundo, os quais realizaram testes clínicos prévios. A concentração do antimicrobiano utilizado no teste e sua via de administração indicam aos médicos o tratamento mais eficaz para cada infecção. Vários estudos demonstram que fornecer resultados rápidos de suscetibilidade pode levar a mudanças consideráveis na terapia como redução de custos atribuíveis a pedidos de menos testes laboratoriais, menor número de procedimentos invasivos e menos tempo de permanência dos pacientes em unidades de internação. 
OBJETIVO
Realizar o antibiograma 
MATERIAIS
• Suspensão bacteriana
• Disco de antibióticos
• Meios de cultura ágar muller-hinton
• Swab
• Estufa incubadora 
• Pinças 
• Caldo BHI
MÉTODOLOGIA
O método utilizado foi teste de disco-difusão em ágar que foi descrito em 1966, por Kirby e Bauer. O teste fornece resultados qualitativos. É um dos métodos de suscetibilidade mais simples, confiável e mais utilizado pelos laboratórios de microbiologia. No método de disco-difusão, um disco de papel de filtro impregnado com uma concentração conhecida de um composto antimicrobiano é colocado na placa de ágar Mueller-Hinton (MH). O antimicrobiano se difunde no ágar de acordo com as propriedades de difusão, solubilidade e peso molecular do composto. Juntos, esses fatores resultam em valores de inibição únicos, formando halos de suscetibilidade do antimicrobiano. 
Ao inocular a placa de MH com uma suspensão do agente patogênico, o crescimento do microrganismo ocorre simultaneamente com a difusão do composto antimicrobiano. É importante salientar que o tamanho da zona de inibição do crescimento pode ser influenciado pela profundidade do ágar, portanto deve haver uma padronização na produção dos meios de cultura. O momento em que a bactéria atinge o seu crescimento na placa é demonstrado por um halo de inibição definido em torno do disco. A concentração do antimicrobiano na borda do halo é relacionada à concentração da droga no processo de difusão a partir do disco e sua interpretação leva em consideração a concentração de droga que define sensibilidade ou resistência microbiana, do ponto de vista clínico. 
O teste de disco-difusão é um método prático, de fácil execução e idealizado para bactérias de crescimento rápido. Os reagentes são relativamente econômicos, não há necessidade de equipamentos especiais, além de apresentar grande flexibilidade na escolha do número e tipo de antimicrobianos a serem testados. Entretanto, este método apresenta algumas limitações, como a dificuldade na avaliação da suscetibilidade aos antimicrobianos que se difundem mal através do ágar, como, por exemplo, a polimixina. O teste de bactérias nutricionalmente exigentes requer suplementação dos meios de cultura para que seja realizado. 
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS: 
PRÁTICA 9: MICROSCOPIA DO BAAR
A tuberculose (TB) é uma doença infecto-contagiosa de amplitude mundial, causada pelos membros do género Mycobacterium, que acomete a humanidade desde a antiguidade (Isemberg, 2004; Viveiros e Atouguia, 2007).
A transmissão da forma mais comum de TB, a pulmonar, ocorre pela emissão de bacilos durante a fala, espirro ou tosse. Portanto, quanto maior o número de pessoas com expectoração bacilífera na comunidade, maior será a probabilidade de disseminação da TB (Ministério da Saúde, 2007; Ministério da Saúde, 2008). 
Cerca de um terço da população mundial está infectada pela TB (WHO, 2003; Gueiter, 2007; Dye, 
2006), ocorrendo anualmente cerca de nove milhões e oitocentos novos casos e quase quatro mil e quinhentos mortes no mundo. Apontam-se como factores que contribuem para este cenário: o baixo nível económico das populações, a emergência da pandemia do HIV/SIDA, e o 
surgimento de estirpes multirresistentes aos fármacos, particularmente à Rifampicina e Isoniazida (Campelo et al., 2001; Cobertt et al. 2003; Ministério da Saúde, 2007) 
O controle efetivo da TB depende de vários fatores, dentre eles, a detecção precoce dos casos. Portanto, apesar de existirem vários métodos de diagnóstico da TB, a baciloscopia pelo método de Ziehl-Neelsen continua sendo o método mais acessível por ser um exame simples, rápido, barato, e não necessitar de pessoal técnico altamente qualificado para a sua execução (Campelo et al., 2001; Takao et al. 2005; Keeler, 2006 e Ministério da Saúde, 2008).
Em países com poucos recursos, como é o caso de Mocambique, a baciloscopia pelo método de Ziehl-Neelsen é a técnica de eleição recomendada pelo Programa Nacional de Controlo da Tuberculose (PNCT) para o diagnóstico da TB, especialmente da forma pulmonar (MISAU, 2007). Contudo, ela deve ser realizada de maneira correta, desde a colheita da expectoração até a leitura e interpretação dos resultados. De acordo com Souza et al. (2007), a baciloscopia, quando executada corretamente detecta 70 a 80% dos casos de TB pulmonar numa comunidade.
É neste contexto que o presente manual foi concebido, com o objetivo de padronizar as técnicas para o diagnóstico da TB através da baciloscopia pelo método de Ziehl-Neelsen, e servir de guia aos Técnicos de Laboratório. Nesse contexto é utilizado para o diagnostico a baciloscopia ou cultura do baar como pode ser chamada que é a pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR) em esfregaços de amostras preparados e corados segundo uma metodologia padronizada, através do microscópio. A cultura é um exame que permite o isolamento e a multiplicação de BAAR, através da inoculação da amostra em meios de cultura específicos para microbactérias. Trata-se de uma técnica simples, de fácil execução, porém de baixa sensibilidade (25% a 65%) se comparado com a cultura, pois o número mínimo de bacilos para que se tenha um resultado positivo de baciloscopia varia de 5.000 a 10.000 bacilos/ml da amostra.
OBJETIVO
Realizar a microscopia em esfregaço com escarro
MATERIAIS
• Esfregaço corado pela tÉcnica de Ziehl-Neelsen
• Óleo de imersão
• Microscópios
• Fuscina de Ziehl-Neelsen
• Álcool Ácido
• Azul de metileno
METODOLOGIA
o processo para a cloração pelo método de Ziehl-Neelsen se dar iniciaalmente com a Colocação das lâminas sobre um suporte, com a parte do esfregaço voltada para cima.
 Colocar as lâminas sobre um suporte, com a parte do esfregaço voltado para cima; Cobrir as lâminas na totalidade com fucsina a 0,3%; Aquecer as lâminas lentamente até a emissão de vapor; Deixar arrefecer 5 - 7 minutos; Lavar as lâminas com água corrente; Cobrir as lâminas com a solução álcool Ácido ou aviso sulfúrico a 20%; Deixar atuar durante 2 minutos; Lavar com água corrente, repetir a operação se necessária; Cobrir as lâminascom azul de metileno a 0,3%; Deixar atuar durante 2 - 3% minutos; Lavar com água corrente e secar ao ar livre.
 
CONCLUSÃO
Conclui-se que a microscopia foi positiva para tuberculose, onde identificou-s a presença de bacilos na coloração avermelhada em vários campos na lâmina de acordo com os valores de referência
REFERÊNCIAS:

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