Buscar

Aula - Instalacoes Prediais de Esgotos Sanitarios

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 105 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 105 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 105 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profa. MSc. Tatiane Madeiro
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTOS SANITÁRIOS
INSTALAÇÕES PREDIAIS:
u As instalações prediais de esgotos sanitários destinam-se a coletar
todos os despejos domésticos e industriais.
u Não é permitida qualquer interconexão entre os condutores dos
esgotos pluviais e sanitários.
u Deverão ser projetadas e construídas de modo a:
u a - Permitir rápido escoamento dos despejos e fáceis
desobstruções;
u b - Vedar a passagem de gases e animais das canalizações para o
interior das edificações;
u c - Não permitir vazamento, escoamentos de gases ou formação
de depósitos no interior das canalizações;
u d - Impedir a contaminação da água potável de consumo; e
u e - Permitir possíveis e futuros serviços de inspeção e desobstrução.
NBR’S INSTALAÇÕES PREDIAIS:
u NBR 8160 – Instalação Predial de Esgoto Sanitário.
u NBR 5580 – Tubos de aço carbono, aptos para rosca.
u NBR 5688 – Tubos e conexões de PVC rígido para esgoto
predial e ventilação –Especificação.
u NBR 6943 – Conexão de ferro maleável para tubulações –
Classe 10 – Padronização.
u NBR 7229 – Construção e instalação de fossas sépticas e
disposição dos efluentes finais – Procedimento.
u NBR 7362 – Tubos de PVC rígido de seção circular, coletores
de esgotos –Especificação.
u NBR 8161 – Tubos e conexões de ferro fundido para esgoto e
ventilação – Padronização.
CLASSIFICAÇÃO DOS ESGOTOS SANITÁRIOS:
u Os esgotos sanitários prediais classificam-se em Primários e
Secundários.
u São chamados Primários os esgotos aos quais têm acesso os
gases provenientes da rede pública.
u São Secundários os esgotos aos quais não têm acesso.
COMPONENTES:
u Ramal de descarga:
Canalização que recebe diretamente os efluentes dos
aparelhos sanitários.
u Ramal de esgoto:
Recebe os efluentes dos ramais de descarga.
u Subcoletor:
Tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda
ou ramais de esgoto.
u Coletor predial:
Canalização compreendida entre a última inserção de sub-
coletor, ramal de esgoto ou de descarga e a rede pública, ou
local de lançamento dos despejos.
COMPONENTES:
u Caixa de gordura:
É a caixa coletora de gorduras.
u Ralo seco:
Caixa dotada de grelha na parte superior, destinada a receber águas de
lavagem de pisos ou de chuveiros.
u Ralo sifonado ou caixa sifonada:
Recebe águas de lavagens de pisos e efluentes de aparelhos sanitários,
exceto de bacias sanitárias (vasos).
u Caixa de passagem ou caixa de inspeção:
Caixa destinada a permitir a inspeção e desobstruções de canalizações.
u Coluna de ventilação:
Tubo ventilador que desenvolve através de pavimento e cuja
extremidade superior é aberta á atmosfera.
TERMINOLOGIA:
TERMINOLOGIA:
ESGOTO SANITÁRIO:
Ramal de 
descarga
Ramal de esgoto
Coluna de 
ventilação Caixa 
sifonada
Subcoletor
ESGOTO SANITÁRIO:
COMPONENTES
DIMENSÕES TUBOS- ESGOTO PREDIAL:
TABELA DE DIMENSÕES DE TUBOS 
ESGOTO PREDIAL - EB - 608 
 
BITOLA 
 
DE 
ESPESSURA 
EB - 608 
REF. mm mm 
40 40,0 1,2 
50 50,7 1,6 
75 75,5 1,7 
100 101,6 1,8 
 
MÉTODO HUNTER:
UNIDADES HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO DOS 
APARELHOS SANITÁRIOS E DIÂMETRO NOMINAL 
DOS RAMAIS DE DESCARGA 
 UNIDADES HUNTER DE 
CONTRIBUIÇÃO PARA 
APARELHOS NÃO 
RELACIONADOS 
 
 
APARELHO 
NÚMERO 
DE UNID. 
HUNTER 
DE CONT. 
DIÂMET. 
NOMINAL 
RAMAL 
DE DESC. 
DN 
 DIÂMETRO 
NOMINAL 
DO RAMAL 
DE DESCAR. 
DN 
NÚMERO DE 
UNIDADES 
HUNTER DE 
CONTRIB. 
BANHEIRA DE RESIDÊNCIA 3 40 40 2 
BANHEIRA DE USO GERAL 4 40 50 3 
BANHEIRA 
HIDROTERÁPICA 
 75 5 
FLUXO CONTÍNUO 6 75 100 6 
BEBEDOURO 0,5 40 
BIDÊ 2 40 
CHUVEIRO DE RESIDÊNCIA 2 40 TABELAS - 1 
CHUVEIRO COLETIVO 4 40 . DIMENSIONAMENTO DOS 
RAMAIS DE DESCARGA 
DUCHA ESCOCESA 6 75 (RECORDAÇÃO) - ramal de 
descarga é a “calização” que 
LAVADOR DE COMADRE 6 100 recebe diretamente a 
contribuição 
LAVATÓRIO DE 
RESIDÊNCIA 
1 40 (efluente)de aparelho sanitário. 
LAVATÓRIO GERAL 2 40 . Fica claro que o diâmetro 
LAVATÓRIO QUARTO DE 
INFERMARIA 
 
1 
 
40 
 mínimo recomendado para 
instalações de esgoto é o de 
40mm 
LAVATÓRIO CIRÚRGICO 3 40 
MICTÓRIO - VÁLVULA DE 
DESCARGA 
 
6 
 
75 
 
MICTÓRIO CAIXA DE 
DESCARGA 
 
5 
 
50 
 
MICTÓRIO - DESCARGA 
AUTOMÁTICA 
 
2 
 
40 
 
MICTÓRIO DE CALHA POR 
METRO 
 
2 
 
50 
 
PIA DE RESIDÊNCIA 3 40 
PIA DE SERVIÇO (DESPE.) 5 75 
PIA DE LAVATÓRIO 2 40 
TANQUE DE LAVAR ROUPA 3 40 
MÁQUI. DE LAVAR PRATOS 4 75 
MÁQUI. DE LAVAR ROUPA 
ATÉ 90 Kg 
 
10 
 
75 
 
VASO SANITÁRIO 6 100 
NOTA: O diâmetro nominal indicado nesta tabela e 
relacionado com número de unidades Hunter de 
contribuição é considerado como mínimo. 
 
 
O método 
Hunter, além de 
indicado pela 
norma é o mais 
utilizado para o 
dimensionamen
to das 
instalações 
prediais de 
esgoto sanitário 
e ventilações.
DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE ESGOTO:
DIMENSIONAMENTO DOS 
RAMAIS DE ESGOTO 
DIÂMETRO 
NOMINAL DO 
TUBO DN 
N° DE UNIDADE 
HUNTER DE 
CONTRIBUIÇÃO 
40 3 
...50... .....6..... 
75 20 
100 160 
150 620 
 
DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS DE QUEDA:
DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS DE QUEDA 
DIÂM. NÚMERO MÁXIMO DE UNIDADE HUNTER DE 
CONTRIBUIÇÃO 
NOMINAL PRÉDIO DE 
ATÉ 3 
PRÉDIO COM MAIS DE 3 
PAVIMENTOS 
DO TUBO - DN PAVIMENTOS EM 1 
PAVIMENTO 
EM TODO 
PAVIM. 
40 4 2 8 
50 10 6 24 
75 30 16 70 
100 240 90 500 
150 960 350 1900 
 
DIMENSIONAMENTO DOS SUB-COLETORES 
PREDIAIS:
DIMENSIONAMENTO DE COLETORES PREDIAIS E SUBCOLETORES 
DIÂM. NOMINAL NÚMERO MÁXIMO DE (UHC) 
DO TUBO - DN DECLIVIDADES MÍNIMAS (%) 
 05% 1% 2% 4% 
100 ¾ 180 216 250 
150 ¾ 700 840 1000 
200 1400 1600 1920 2300 
 
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
VENTILAÇÃO:
DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE VENTILAÇÃO 
GRUPO DE APAR. S/ VASOS 
SANITÁRIOS 
GRUPO DE APAR. C/ VASOS 
SANITÁRIOS 
NÚMERO DE 
UNID. HUNTER 
DE 
CONTRIBUIÇÃO 
DIÂMET.NOMINAL 
DO RAMAL DE 
VENTILAÇÃO - DN 
NÚMERO DE 
UNID. HUNTER 
DE 
CONTRIBUIÇÃO 
DIÂMET.NOMINAL 
DO RAMAL DE 
VENTILAÇÃO - DN 
até 12 
13 a 18 
A® 19 a 36 
40 
50 
75 
até 17 
18 a 60 
— 
 50 ¬ B 
75 
— 
A ® = COZINHA + ÁREA B ® = BANHO (1) + BANHO (2) 
 
TRAÇADO DAS INSTALAÇÕES DE 
ESGOTO E VENTILAÇÃO:
u Princípios Básicos:
u a) Toda mudança de direção deve ser executada de maneira
correta, através da utilização de conexões ou caixas de
passagem.
u b) Projeto completo das instalações: plantas nas escalas (1:100
ou 1:50); detalhes (1;20); e esquema vertical (1:50).
u c) As canalizações embutidas não devem estar solidárias às
peças estruturais de edifício (descida dos tubos de queda
próximo aos pilares).
TRAÇADO DAS INSTALAÇÕES DE 
ESGOTO E VENTILAÇÃO:
Tubulações verticais no prédio:
u Deve-se prever traçados os mais retos possíveis e
espaços adequados tais como:
u embutidas na parede;
u em colunas falsas;
u em paredes falsas; e
u outras.
TRAÇADO DAS INSTALAÇÕES DE ESGOTO E 
VENTILAÇÃO:
u Paredes com tubulações embutidas:
u - Vantagens:
u Se as paredes tem função estrutural, as vigas, se existirem serão
só de amarração e não serão prejudicadas com a passagem
das tubulações.
u - Desvantagens:
u Se existirem vigas com função estrutural, só podem ser
atravessadas se for previsto no projeto estrutural; e
u Se existir viga de 15cm ou menores, com função estrutural, não
podem ser atravessadas pelas tubulações.
TRAÇADO DAS INSTALAÇÕES DE 
ESGOTO E VENTILAÇÃO:
u Colunas Falsas:
u - Vantagens:
u Solução boa, porque a tubulação não necessita atravessar a
estrutura do edifício;
u Facilita a manutenção, principalmente quando a coluna falsa
for removível; e
u As tubulações podem ser fixadas em apenas alguns pontos,
permitindo liberdade e movimentos em relação a estrutura.
u - Desvantagem:
u Podem prejudicar a estética.
TRAÇADO DAS INSTALAÇÕES DE 
ESGOTO E VENTILAÇÃO:
u Paredes Falsas:
u Vantagens:
u Favorece a estética ; e
u Favorece a descida de outras tubulações.
u Desvantagem:
u Podem reduzir área, o que nem sempre é possível de ser
admitido.
TUBULAÇÕES VERTICAIS:
TRAÇADO DAS INSTALAÇÕESDE 
ESGOTO E VENTILAÇÃO:
u Tubulações horizontais nos ambientes:
u Deve-se prever declividades e espaços
adequados tais como:
u Lajes rebaixadas com piso normal;
u Lajes normais com piso elevado; e
u Lajes normais com forro rebaixado.
TRAÇADO DAS INSTALAÇÕES DE 
ESGOTO E VENTILAÇÃO:
u Lajes rebaixadas e piso normal ou Lajes normais e pisos
elevados:
u - Vantagens:
u Mais confortável para executar a instalação e apoiada sobre
a laje; e
u As instalações ficam dentro da dependência da propriedade.
u - Desvantagens:
u Se ocorrerem vazamentos é necessário demolir parte do piso
da dependência, acarretando transtornos e custos adicionais;
e
u Maior custo de construção da laje rebaixada.
TRAÇADO DAS INSTALAÇÕES DE 
ESGOTO E VENTILAÇÃO:
u Laje normal e forro rebaixado:
u - Vantagens:
u Facilidade de solução de problemas de vazamentos, através da
retirada do forro; e
u Maior economia na construção da laje.
u - Desvantagem:
u Maior dificuldade de execução; e
u As tubulações ficam dentro da dependência da propriedade do
vizinho, prejudicado em caso de vazamento.
ELEVAÇÕES DE BANHEIROS – EDIFÍCIO:
TRAÇADO DAS INSTALAÇÕES DE 
ESGOTO E VENTILAÇÃO:
u Os ramais de descarga de pias de cozinha são ligados aos
trechos do tubo de queda, acima do piso, utilizando-se sifão
individual (desaconselhável o uso de caixa com grelha).
u É desaconselhável a colocação de sifão em ramais de
descarga de máquinas de lavar roupa. Usualmente os efluentes
desse aparelho são lançados dentro do tanque de lavar ou de
caixa sifonada aberta.
u Consideram-se devidamente ventilados os desconectores de
pias, lavatórios e tanques, quando ligados a um tubo de queda
que não receba efluentes de bacias sanitárias e mictórios.
RAMAIS DE DESCARGA:
u Lavatórios e bidês: ligados aos ramais de descarga por caixa
sifonada.
u Pias de cozinha: conectadas a uma caixa de gordura.
u Vasos sanitários e mictórios: ligados diretamente à ramal de
esgoto.
u Chuveiro: conectado a caixa sifonada própria ou a simples
(ralo seco).
MODELOS DE SIFÕES DE VASOS 
SANITÁRIOS:
Sifões de vaso 
sanitário
RAMAIS DE ESGOTO:
u Todos os ramais de esgoto deverão começar em um sifão
sanitário ou em uma caixa sifonada.
u Quando executados sobre lajes de concreto armado,
deverá ter um rebaixo de 30 cm para melhor execução.
MODELO DE CANALIZAÇÃO DE ESGOTO:
Representação esquemática 
do funcionamento de uma 
canalização de
esgotos
TUBOS DE QUEDA:
u Deverão ser verticais e, se possível, com uma única prumada.
u Havendo necessidade de mudança de prumada, usar
conexões de raio longo.
u Nenhum tubo de queda poderá ter diâmetro inferior ao da
maior canalização a ele ligado.
u Exige-se o diâmetro mínimo de 100 mm (4") para as
canalizações que recebem despejos de bacias sanitárias.
MODELO – LIGAÇÕES DE TUBULAÇÕES:
VENTILAÇÃO:
u Conjunto de tubulações que permite a entrada de ar da
atmosfera para o interior da instalação de esgoto.
u Deverá ser instalada de forma que não tenha acesso a ela
qualquer despejo do esgoto.
u Ventilador primário e a coluna de ventilação (Instalados
verticalmente).
VENTILAÇÃO:
u Ventilador primário:
30 cm no caso de telhado ou laje de cobertura;
2 m nos casos de lajes utilizadas para outros fins além de
cobertura; e
Longe de qualquer vão de ventilação (porta ou janela).
u Nas passagens pelas coberturas (telhas), deverão ser previstas
telhas de chapa metálica para prevenção contra infiltração de
água de chuva.
TUBULAÇÃO ESGOTO E VENTILAÇÃO:
DETALHES DE CONVERGÊNCIAS –TUBULAÇÕES:
COLETOR PREDIAL E SUBCOLETOR:
u O coletor predial e o subcoletor terão o diâmetro mínimo
de 100 mm, o qual será aumentado se a declividade
disponível ou a vazão dos despejos a esgotar assim exigir.
u As declividades mínimas adotadas para coletores prediais
e subcoletores serão as seguintes:
u CANALIZAÇÕES DECLIVIDADES MÍNIMAS (m/m)
u 100 mm 0,02
u 150 mm 0, 007
u 200 mm 0, 0045
u 250 mm 0, 00357
DESCONECTORES:
u Desconector é todo sifão sanitário ligado a uma
canalização primária.
u Sifão sanitário é um dispositivo hidráulico destinado a
vedar a passagem de gases e animais, do interior das
canalizações de esgoto para o interior dos edifícios.
Em mictórios, bacias sanitárias, pias de cozinha, pias de 
despejo e tanques de lavar.
CAIXA SIFONADA:
u As caixas sifonadas devem ter as seguintes características:
u Fecho hídrico com altura mínima de 50 mm;
u DN 100, quando receberem efluentes de aparelhos
sanitários até o limite de 6 UHC;
u DN 125, 10 UHC;
u DN 150, 15 UHC; e
u O ramal de esgoto da caixa sifonada deve ser
dimensionado, levando em consideração a soma das
UHCs dos aparelhos que contribuem para a mesma.
SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO:
u Para as edificações em construção situadas em
logradouros não dotados de coletor público de esgoto
sanitário, recomendamos que a unidade de tratamento
(fossa séptica, filtro anaeróbico e outros) seja construída
na frente da edificação, para quando da implantação
do Sistema de Esgotos Sanitários, poder facilitar a
interligação ao mesmo.
SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO:
u Os efluentes de aparelhos sanitários e dispositivos
instalados em nível inferior ao da via pública deverão ser
reunidos em caixa coletora, construída de modo a
receber esses despejos por gravidade; dessa caixa os
despejos serão recalcados para o coletor público por
meio de bombas com controladores de nível.
u OBSERVAÇÃO: Nenhum aparelho sanitário, caixa
sifonada, ralo sifonado, caixa detentora e outras, deverão
descarregar diretamente na caixa coletora, e sim em
uma ou mais caixas de inspeção, as quais serão ligadas à
caixa coletora.
CAIXA DE INSPEÇÃO:
u Geralmente são executadas em alvenaria, revestidas
internamente com argamassa queimada.
u Não pode ter no fundo acabamento que permita a
formação de depósitos de detritos.
u A tampa será de concreto armado e deverá ser de fácil
localização e remoção, permitindo perfeita vedação.
CAIXA DE INSPEÇÃO:
u Devem ser feitas de concreto, alvenaria ou cimento-amianto
e ter:
u a) forma retangular, com 0,60m x 0,60m, no mínimo, ou
circular, com diâmetro de 0,60m, no mínimo, até a
profundidade máxima de 1,00m;
u b) tampa de material resistente e facilmente removível,
permitindo perfeita vedação. Tampa de ferro fundido do
tipo leve para locais com trânsito apenas de pedestres e do
tipo pesado em locais onde há trânsito de veículos; e
u c) fundo construído de modo a assegurar rápido
escoamento e evitar a formação de depósitos.
CAIXA DE INSPEÇÃO:
CAIXA DE GORDURA:
u É recomendado por norma o uso de caixas retentoras de
gordura nos esgotos sanitários que contiverem resíduos de
gorduras provenientes de pias de copas e cozinhas, devendo
ser instaladas em locais de fácil acesso e boas condições de
ventilação.
u As caixas de gordura podem ser:
u Pequenas (CGP),
u Simples (CGS),
u Duplas (CGD) e
u Especiais (CGE).
CAIXA DE GORDURA:
u Especiais CGE:
u Distância mínima entre o septo e a saída: 20cm;
u Parte submersa do septo: 40cm;
u Altura molhada: 60cm;
u Diâmetro nominal da tubulação de saída: 100mm.
CAIXA DE GORDURA:
u Pequena (CGP), cilíndrica, com as seguintes dimensões:
u Diâmetro interno – 30 cm;
u Parte submersa do septo – 20 cm;
u Capacidade de retenção – 18 litros; e
u Diâmetro nominal da tubulação de saída – DN 75.
CAIXA DE GORDURA:
u Simples (CGS), cilíndrica, com as seguintes dimensões
mínimas:
u Diâmetro interno – 40;
u Parte submersa do septo – 20 cm;
u Capacidade de retenção – 31 litros; e
u Diâmetro nominal da tubulação de saída – DN 75.
CAIXA DE GORDURA:
u Dupla (CGD), cilíndrica, com as seguintes dimensões
mínimas:
u Diâmetro interno – 60;
u Parte submersa do septo – 35 cm;
u Capacidade de retenção – 120 litros; e
u Diâmetro nominal da tubulação de saída – DN 100.
CAIXA DE GORDURA:
u Especial (CGE), prismática, de base retangular, com as
seguintes características:
u Distância mínima entre o septo e a saída – 20 cm;
u Altura molhada – 60 cm;
u Parte submersa do septo – 40 cm; e
u Diâmetro nominal datubulação de saída – DN 100.
CAIXA DE GORDURA:
u Deve existir pelo menos uma caixa de gordura simples para a
coleta dos resíduos gordurosos de uma ou até duas cozinhas.
u Mais de duas e até doze cozinhas, deve ser utilizada a caixa de
gordura dupla.
u Acima de doze cozinhas, ou ainda para cozinhas de restaurantes,
escolas, hospitais quartéis, devem ser utilizadas caixas de gordura
especiais.
u As pias de cozinha instaladas superpostas em vários pavimentos
devem descarregar em tubos de queda que conduzam os esgotos
para caixas retentoras de gordura coletivas, sendo vetado neste
caso o uso de caixas retentoras de gordura individuais nos
andares.
CAIXA DE GORDURA:
SISTEMA DE DESTINO FINAL:
u Tanque Séptico: unidade cilíndrica ou prismática retangular
de fluxo horizontal, para tratamento de esgotos por
processos de sedimentação, flotação e digestão.
u Decantação: processo em que, por gravidade, um líquido
se separa dos sólidos que continha em suspensão.
u Taxa de Acumulação de Lodo: número de dias de
acumulação de lodo fresco equivalente ao volume de lodo
digerido a ser armazenado no tanque, considerando
redução de volume de quatro vezes para o lodo digerido.
u Efluente: parcela líquida que sai de qualquer unidade de
tratamento.
TANQUE SÉPTICO:
u O uso do sistema de tanque séptico somente é indicado
para:
u a) Área desprovida de rede pública coletora de esgoto;
u b)Alternativa de tratamento de esgoto em áreas providas
de rede coletora local; e
u c) Retenção prévia dos sólidos sedimentáveis, quando da
utilização de rede coletora com diâmetro e/ou declividade
reduzidos para transporte de efluente livre de sólidos
sedimentáveis.
TANQUE SÉPTICO:
u O sistema em funcionamento deve preservar a qualidade
das águas superficiais e subterrâneas, mediante estrita
observância das restrições da NBR 7229/1993, relativas à
estanqueidade e distâncias.
u É vedado o encaminhamento ao tanque séptico de:
u a) Águas pluviais; e
u b) Despejos capazes de causar interferência negativa em
qualquer fase do processo de tratamento ou a elevação
excessiva da vazão do esgoto afluente, como os
provenientes de piscinas e de lavagem de reservatórios
de água.
TANQUE SÉPTICO:
u Os tanques sépticos devem observar as seguintes
distâncias horizontais mínimas:
u a) 1,50 m de construções, limites de terreno, sumidouros,
valas de infiltração e ramal predial de água;
u b) 3,00 m de árvores e de qualquer ponto de rede pública
de abastecimento de água; e
u c) 15,00 m de poços freáticos e de corpos de água de
qualquer natureza.
TANQUE SÉPTICO:
u No cálculo da contribuição de despejos, deve ser
considerado:
u a) Número de pessoas a serem atendidas;
u b) 80% do consumo local de água. Em casos plenamente
justificados, podem ser adotados percentuais diferentes
de 80% e, na falta de dados locais relativos ao consumo,
são adotadas as vazões e contribuições.
TANQUE SÉPTICO:
u A taxa de acumulação total de lodo, em dias, é obtida
em função de:
u a) Volumes de lodo digerido e em digestão, produzidos
por cada usuário, em litros;
u b) Faixas de temperatura ambiente (média do mês mais
frio, em graus Celsius);
u c) Intervalo entre limpezas, em anos.
Para acumulação em períodos superiores a cinco anos,
devem ser estudadas as condições particulares de
contribuição, acumulação e adensamento do lodo em
cada caso.
TANQUE SÉPTICO:
u As medidas internas dos tanques:
u a) Profundidade útil: varia entre os valores mínimos e
máximos recomendados; de acordo com o volume útil
obtido da Equação.
u b) Diâmetro interno mínimo: 1,10m;
u c) Largura interna mínima: 0,80m;
u d)Relação comprimento/largura (p/ tanques prismáticos
retangulares): mínimo 2:1; máximo: 4:1.
MODELO DE TANQUE SÉPTICO:
Unidade cilíndrica ou 
prismática retangular 
de fluxo horizontal, 
para
tratamento de 
esgotos por 
processos de 
sedimentação, 
flotação e digestão
FILTRO ANAERÓBIO:
u Todo processo anaeróbio é bastante afetado pela
variação de temperatura do esgoto; sua aplicação deve
ser feita de modo criterioso.
u O processo é eficiente na redução de cargas orgânicas
elevadas, desde que as outras condições sejam
satisfatórias.
u Os efluentes do filtro anaeróbio podem exalar odores e ter
cor escura.
FILTRO ANAERÓBIO:
u O material filtrante para filtro anaeróbio deve ser especificado
como a seguir:
u Brita, peças de plástico (em anéis ou estruturados) ou outros
materiais resistentes ao meio agressivo;
u No caso de brita, utilizar a nº 4 ou nº 5, com as dimensões mais
uniformes possíveis;
u Não deve ser permitida a mistura de pedras com dimensões
distintas, a não ser em camadas separadas, para não causar a
obstrução precoce do filtro; e
u A área específica do material filtrante não deve ser considerada
como parâmetro na escolha do material filtrante.
FILTRO ANAERÓBIO PRISMÁTICO– PLANTA:
FILTRO ANAERÓBIO PRISMÁTICO–
CORTES:
FILTRO ANAERÓBIO CILÍNDRICO – PLANTA:
FILTRO ANAERÓBIO CILÍNDRICO – CORTE:
SUMIDOUROS:
u Os sumidouros consistem em escavações, cilíndricas ou
prismáticas.
u Os sumidouros tem a função de poços absorventes,
recebendo os efluentes diretamente das fossas sépticas e
permitindo sua infiltração no solo.
u A construção de um sumidouro começa pela escavação de
buraco, a cerca de 3 m da fossa séptica e em nível um
pouco mais baixo, para facilitar o escoamento dos efluentes
por gravidade.
u A profundidade do buraco deve ser de 70 cm maior que a
altura final do sumidouro. Isso permite a colocação de uma
camada de brita, no fundo do sumidouro, para infiltração
mais rápida no solo e de uma camada de terra, de 20cm,
sobre a tampa do sumidouro.
SUMIDOUROS:
u Os sumidouros devem ter as paredes revestidas de
alvenaria de tijolos, assentes com juntas livres, ou de anéis
(ou placas) pré-moldados de concreto,
convenientemente fundos, e ter enchimento no fundo de
cascalho, pedra britada e coque de pelo menos 0,50 m
de espessura.
u As lajes de cobertura dos sumidouros devem ficar ao nível
do terreno, ser de concreto armado e dotadas de
aberturas de inspeção com tampão de fechamento
hermético, cuja menor dimensão em seção seja de 0,60
m.
SUMIDOUROS:
u A norma NBR 7229/1993 prevê três tipos básicos de
sumidouros:
u Cilíndricos sem enchimento;
u Cilíndricos com enchimento; e
u Prismáticos.
SUMIDOUROS:
Sumidouros 
cilíndricos: 
com/sem 
enchimento
SUMIDOUROS:
Sumidouros prismáticos
ESQUEMA: FOSSA SÉPTICA + SUMIDOURO: INTEGRADO
ESQUEMA INTEGRADO: FOSSA SÉPTICA + SUMIDOURO
+ REDE DE ESGOTO DOMÉSTICA
DETALHAMENTO SUMIDOURO – VISTA SUPERIOR
DETALHAMENTO SUMIDOURO – CORTE
PLANTA DE ESGOTO SANITÁRIO:
PLANTA ESGOTO SANITÁRIO:
PLANTA ESGOTO SANITÁRIO:
DIMENSIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO
ROTEIRO
u 1 - Estudo do projeto de alimentação dos pontos;
(Projeto de água fria e água quente (se houver)).
u 2 - Locação das peças e ou aparelhos;
(Vaso sanitário, pias, chuveiros, tanques, etc.)
u 3 - Elaborar o caminhamento ideal das canalizações;
(Bem como locação das peças de apoio (ralos, CI, CP, TQ, etc.);
u 4 - Caracterizar as (UHC) Unidade Hunter de Contribuição;
u 5 - Dimensionar os ramais de descarga;
u 6 - Dimensionar os ramais de esgotos (Æmin = 100mm P/V.s)
u 7 - Dimensionar os tubos de queda (TQ);
u 8 - Dimensionar os sub-coletores prediais;
u 9 - Dimensionar os coletores prediais;
u 10 - Dimensionar o sistema de ventilação;
u 11 - Dimensionar as CP, CI, CG, etc.;
DIMENSIONAMENTO
u ROTEIRO
u 12 - Verificação final da memória de cálculo;
u 13 - Representação gráfica do projeto (1ª versão);
u 14 - Especificação dos materiais (Garantir a qualidade do projeto);
u 15 - Relação dos materiais para orçamento e compra;
u (Por cômodo e ou setor e totalização);
u 16 - Execução da obra (Norma para execução e orientações);
u 17 - Testes finais (Ver normas para testes);
u 18 - Plano de uso e manutenções (Principalmente para obras de uso
coletivo).
OBS: Durante a execução, várias são as modificações e ou ajustes feitos no
projeto.
Para manutenções é fundamental a execução do projetoversão
final.
DIMENSIONAMENTO
MEMÓRIA DE CÁLCULO:
1 - ESTUDO DO PROJETO
u 1.1 - Verificações dos pontos de nível do coletor público.
u 1.2 - Para se evitar cruzamento sob a edificação, adota-se dois sub-
coletores, um de cada lado da casa, a 0,75 das vigas baldrame,
u 1.3 - Foram projetadas, duas (2) caixas de passagem, duas (2) caixas de
inspeção, bem como a caixa de gordura, e
u 1.4 - A ligação do coletor público foi feita na cota mais baixa e em uma
única ligação.
DIMENSIONAMENTO
MEMÓRIA DE CÁLCULO:
2 - LOCAÇÃO DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO
u 2.1 - Foi obedecido o projeto arquitetônico, uma vez que as peças já
estavam “corretamente” lançadas, ou seja:
u 2.1.1 - Vaso sanitário (VS) sob janelas, portanto, com ventilação natural
próxima,
u 2.1.2 - Pia de cozinha sob janela, portanto, com iluminação e ventilação
natural e;
u 2.1.3 - Demais peças foram instaladas dentro dos padrões técnicos e de
conforto.
DIMENSIONAMENTO
3 - LOCAÇÃO E CAMINHAMENTO DAS PEÇAS DE APOIO E TUBULAÇÃO
u 3.1 – R- Ralos de chuveiro nos cantos do box (proteção mecânica e
conforto);
u 3.2 - (RS) Ralos sifonados entre vaso e bidê, propiciando melhor estética,
proteção mecânica e no ponto de maior incidência de sujeiras,
conseqüentemente, maior facilidade para limpeza;
u 3.3 - (RS) Ralo sifonado para cozinha, entre fogão e pia, pelos mesmos
motivos acima;
u 3.4 - (RS) Ralo sifonado área de serviço, entre tanque e máquina de
lavar, motivos idênticos itens anteriores; e
u 3.5 - CAMINHAMENTOS - Utilizado a menor distância para o escoamento
necessário, bem como um caminhamento que utilizou um menor
consumo de conexões.
DIMENSIONAMENTO
4 - UHC - UNIDADES HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO
u Quando se trata de uma situação projetada e ou planejada, a
quantidade de água que entra na edificação já é conhecida.
u Cada peça de utilização possui uma vazão nominal de projeto:
A velocidade mínima de projeto, situa-se entre 1,5 a 2,5 m/s
Sobre a água que sai temos as seguintes considerações:
u A água já servida, é acrescida com detritos, sabão, cabelos,
papéis, etc... (obstruidores);
u A inclinação das redes de esgotamentos são baixas,
conseqüentemente por falta de “pressão hidráulica” a
velocidade de escoamento horizontal é baixa. ( = 0,15 a 0,30
m/s).
DIMENSIONAMENTO
TABELA DE DIMENSÕES DE TUBOS 
ESGOTO PREDIAL - EB - 608 
 
BITOLA 
 
DE 
ESPESSURA 
EB - 608 
REF. mm mm 
40 40,0 1,2 
50 50,7 1,6 
75 75,5 1,7 
100 101,6 1,8 
 
sendo:
D = em metros * (/ 10.000 = 
mm)
Q = m3/seg
V = m/Seg
DIMENSIONAMENTO
UHC - UNIDADES HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO
DIMENSIONAMENTO
5 - DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE DESCARGA - (ESGOTO
SECUNDÁRIO)
DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE DESCARGA
APARELHOS UHC DIÂMETRO ADOTADO Ø 
mm
B Chuveiro 2 40
A Lavatório 1 40
N Bidê 2 40
H Vaso Sanitário (valv.) 6 * 100 (Mínimo p/ vaso)
O 1
ST1 (11)
B Chuveiro 2 40
A Lavatório 1 40
N Bidê 2 40
H Vaso Sanitário (valv.) 6 * 100 (Mínimo p/ vaso)
O 2
ST2 (11)
C Pia Cozinha - 1 3 40
O Pia Cozinha - 2 3 40
Z.
ST3 (6)
Á Tanque 3 40
R Máquina de lavar roupa 10 75
E
ST4 (13)
TOTAL ((41))
Os diâmetros dos ramais de descarga anotados neste quadro serão transpostos 
para o projeto.
DIMENSIONAMENTO
6 - DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE ESGOTO - (ESGOTO 
PRIMÁRIO)
u Após o dimensionamento dos ramais de descarga (item
anterior) já temos anotados no quadro 1, as (UHC) de cada
aparelho.
DIMENSIONAMENTO DOS 
RAMAIS DE ESGOTO 
DIÂMETRO 
NOMINAL DO 
TUBO DN 
N° DE UNIDADE 
HUNTER DE 
CONTRIBUIÇÃO 
40 3 
...50... .....6..... 
75 20 
100 160 
150 620 
 
BANHOS - 1, 2 e EX:
Soma das UHC (Sem v.s): 5 Ø de 50mm
Soma das UHC (Com v.s): 11 Ø de 75mm
Mesmo a soma com o vaso dando 11 -
não se adota Ø 75mm - prevalece o
diâmetro DN Ø 100mm para vaso
sanitário.
DIMENSIONAMENTO
COZINHA
- Ramal de descarga direto para CG
- UHC = 3 - Ø 40mm
- Se forem conectadas a um ramal de esgoto
- UHC = 6 - Ø DN 50mm.
ÁREADE SERVIÇO
- Tanque + M. Lavar - UHC = 13 - Ø 75mm
ou 75mm somente p/ M. Lavar e 40mm p/
tanque
OBS: - Em residências utiliza-se o ramal de
descarga direto p/ C.G.
- Em apartamentos utiliza-se a segunda
alternativa (Ramal de Esgoto).
OBS: Ficar atento para ramais que atendam a
máquina de lavar roupas Ø = DN
75mm.
DIMENSIONAMENTO
7 - DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS DE QUEDA (TQ)
DIMENSIONAMENTO
u A residência na memória de cálculo adotada possui (um pavimento) ou
seja, não possui TQ (tubo de queda).
DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS DE QUEDA 
DIÂM. NÚMERO MÁXIMO DE UNIDADE HUNTER DE 
CONTRIBUIÇÃO 
NOMINAL PRÉDIO DE 
ATÉ 3 
PRÉDIO COM MAIS DE 3 
PAVIMENTOS 
DO TUBO - DN PAVIMENTOS EM 1 
PAVIMENTO 
EM TODO 
PAVIM. 
40 4 2 8 
50 10 6 24 
75 30 16 70 
100 240 90 500 
150 960 350 1900 
 
DIMENSIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO DE COLETORES PREDIAIS E SUBCOLETORES 
DIÂM. NOMINAL NÚMERO MÁXIMO DE (UHC) 
DO TUBO - DN DECLIVIDADES MÍNIMAS (%) 
 05% 1% 2% 4% 
100 ¾ 180 216 250 
150 ¾ 700 840 1000 
200 1400 1600 1920 2300 
 
Os sub-coletores recebem os tubos de queda e ou os ramais
de esgoto.
- Edifícios e ou casas de dois ou mais pav. interligam seus Tqs
nos sub-coletores via caixa de inspeção (C.I.);
- Residências de um único pavimento, os ramais de esgoto
interligam via (C.I.) com os ramais ou sub-ramais de esgoto.
8 - DIMENSIONAMENTO DOS SUB-COLETORES PREDIAIS
O exemplo: terá o sub-coletor e coletor predial com Ø = DN
100mm uma vez que a soma das UHC não ultrapassam a 180.
DIMENSIONAMENTO
9 - DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES PREDIAIS.
u O coletor predial é responsável pela ligação dos sub-
coletores à rede pública; e
u A mesma tabela é utilizada para o dimensionamento do
coletor predial (Ø min = 100mm): sendo a soma total das
UHC’s igual a 41UHC.
DIMENSIONAMENTO
10 - DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO
DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE VENTILAÇÃO 
GRUPO DE APAR. S/ VASOS 
SANITÁRIOS 
GRUPO DE APAR. C/ VASOS 
SANITÁRIOS 
NÚMERO DE 
UNID. HUNTER 
DE 
CONTRIBUIÇÃO 
DIÂMET.NOMINAL 
DO RAMAL DE 
VENTILAÇÃO - DN 
NÚMERO DE 
UNID. HUNTER 
DE 
CONTRIBUIÇÃO 
DIÂMET.NOMINAL 
DO RAMAL DE 
VENTILAÇÃO - DN 
até 12 
13 a 18 
A® 19 a 36 
40 
50 
75 
até 17 
18 a 60 
— 
 50 ¬ B 
75 
— 
A ® = COZINHA + ÁREA B ® = BANHO (1) + BANHO (2) 
 
*Pela tabela acima e pelo cálculo do projeto, se formos adotar uma
ventilação para cada banheiro teremos os ramais de ventilação DN =
50, pois o S das UHC totalizam 11 (UHC) p/ ramal de banho.
* Se adotarmos ramal único para cozinha e área de serviço - do quadro
acima a S (UHC) = 6 + 13 = 19 UHC, o que pela tabela (acima), Grupo
s/ v. S - DN = 75mm
DIMENSIONAMENTO
DISTÂNCIA MÁXIMA DE UM DESCONECTOR AO TUBO 
VENTILADOR 
DIÂMETRO NOMINAL DO DE 
DESCARGA - DN 
DISTÂNCIA MÁXIMA 
(M) 
40 
50 
75 
100 
1,00 
1,20 
1,30 
1,40 
 
A distância máxima do conector (sifão) ao ramal ou coluna de
ventilação é dado pela tabela abaixo:
DIMENSIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO DE COLUNAS E BARRILETES DE VENTILAÇÃO 
DIÂM. NOM. 
DO 
NÚM. DE 
UNID. 
DIÂM. NOM./MIN. DO TUBO DE 
VENTILAÇÃO. 
TUBO DE 
QUEDA 
HUNTER DE 40 50 60 75 100 150 
OU RAMAL 
DE 
CONTRIBUIÇÃO 
(UHC) 
COMPRIM. MÁXIMO PERMITIDO (M) 
ESG. DN 
40 8 46 
40 10 30 
50 12 23 61 
50 20 15 46 
75 10 13 46 110 317 
75 21 10 33 82 247 
75 53 8 29 70 207 
75 102 8 26 64 189 
®100 . 43 ¾ .11 26 76 299 
100 140 ¾ 8 20 61 229 
100 320 ¾ 7 17 52 195 
100 530 ¾ 6 15 46 177 
150 500 ¾ ¾ ¾ 10 40 305 
150 1100 ¾ ¾ ¾ 8 31 238 
150 2000 ¾ ¾ ¾ 7 26 201 
150 2900 ¾ ¾ ¾ 6 23 183 
 
Para o dimensionamento da coluna e barriletes de ventilação,
utilizamos a tabela abaixo:
Para ramal de esgoto com Ø
= DN 100 - Ø mínimo da
ventilação é de 50
Também na ventilação não é
permitido a redução de
seção do ramal de ventilação
para coluna ou barrilete da
mesma ventilação.
A saída da coluna ou barrilete
de ventilação deve
preferencialmente ser no
mínimo 30cm acima do
telhado e sempre o mais
longe de janelas, portas ou
aberturas que possam
“carrear’ gases para o interior
da edificação.
DIMENSIONAMENTO
VENTILAÇÃO DOS BANHOS 1 e 2
uPara os banhos 1 e 2 será suficiente uma coluna/ramal saindo
da (CI) caixa de inspeção que está localizada na faixa de 1,20m
dos vasos sanitários e (RS) ralos sifonados.
u S (UHC) B1 e B2 = 22 UHC
u UHC > 17 temos, Ø ramal = DN - 75mm
u Coluna (UHC < 41) DN = 50mm, porém para se evitar redução
de Ø a coluna de ventilação será, também Ø col = DN - 75mm
DIMENSIONAMENTO
Planta Baixa Esgoto Sanitário
u Para a ventilação como exemplo abaixo temos:
u A) S (UHC)
u - Banheira ---------------UHC = 3 *
u - Lavatório---------------UHC = 1 * Banheira e ou Chuveiro
u - Bidê--------------------- UHC = 2
u - Chuveiro--------------- UHC = 2 *
u - Vaso sanitário----------UHC = 6
S(UHC) = 14
u Pela tabela o ramal de ventilação deve ser de DN = 50mm.
DIMENSIONAMENTO
B) COLUNA DE VENTILAÇÃO
u Em se tratando de um prédio com mais de um
pavimento, e pela tabela
u Ø ramal de esgoto -----------® DN 100mm, (também TQ/ 5 
andares)
.: S (UHC) = 14 UHC ´ 5 = 70 UHC (total) .:
u RV (TAB Sistema de Ventilação) = DN. 75mm coluna de
ventilação da prumada de banheiros
DIMENSIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO DAS CP, CI E CG.
Caixa de passagem (CP)
u Dotada de grelha ou tampa cega, destinada a receber
água de lavagem de piso afluentes de tubulação
secundária de uma mesma unidade autônoma.
u Cilíndricas com diâmetro mínimo de 0,15m;
u Prismática, desde que permita a inscrição de um círculo
de 0,15m em sua base;
u Altura mínima de 0,10m;
u Tubulação de saída com diâmetro mínimo = DN 50.
DIMENSIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO DAS CP, CI E CG.
Caixa de inspeção (CI)
u Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza e
desobstrução das tubulações.
u Executadas em anéis de concreto, alvenaria de tijolos
maciço, blocos de concreto com parede mínima de
0,20m.
u Seção circular de 0,60m de diâmetro; quadrada ou
retangular, de 0,60m de lado, no mínimo;
u Profundidade máxima de 1.00m;
u Tampa de fácil remoção e com perfeita vedação;
u Fundo inclinado para fácil escoamento;
u Distância máxima entre caixas, 25m.
DIMENSIONAMENTO
u DIMENSIONAMENTO DAS CP, CI E CG.
Caixa retentora de gordura (CG)
u Caixa destinada a reter gorduras para que as mesmas não obstruam, com o
tempo, as tubulações.
u a) CGP (Caixa Gordura Pequena) Ø = 0,30, retenção 18 litros, saída DN 75.
u b) CGS (Caixa Gordura Simples) Ø = 0,40, retenção 31 litros, saída DN 75 -
(duas pias).
u c) CGD (Caixa Gordura Dupla) Ø = 0,60, retenção 120 litros, saída DN 100,
até 12 pias.
u d) CGE (Caixa Gordura Especial) > 12 pias de cozinha ou cozinhas especiais.
V = 2N + 20
V = Volume em litros
N = N° de pessoas servidas p/ cozinha.
Ø � Saída é o mínimo Dn 100.
DIMENSIONAMENTO
VERIFICAÇÃO DA MEMÓRIA DE CÁLCULO.
u Nesta etapa do roteiro, cabe uma revisão da memória
de cálculo para ver se existe coerência nos dados, ou,
até mesmo se não ficou faltando nenhum cálculo.
u Após esta verificação inicia-se a consolidação da
parte gráfica.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA (PROJETO)
u Além dos itens anteriores o primeiro ponto da
representação gráfica é a simbolização das
instalações (Legenda) e posteriormente demais
detalhamentos e pranchas do projeto concebido.

Continue navegando