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ADMINISTRAÇÃO DE
RECURSOS MATERIAIS
GESTÃO DE ESTOQUES – PARTE II
Livro Eletrônico
PRESIDENTE: Gabriel Granjeiro
VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado
COORDENADORA PEDAGÓGICA: Élica Lopes
ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho
SUPERVISORA DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Jéssica Sousa, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima
REVISORA: Nathália Souza Medeiros Rodrigues
DIAGRAMADOR: Antonio Jr.
CAPA: Washington Nunes Chaves
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ADRIEL SÁ
Professor de Direito Administrativo, Administra-
ção Geral e Administração Pública em diversos 
cursos presenciais e telepresenciais. Servidor 
público federal da área administrativa desde 
1999 e, atualmente, atuando no Ministério Pú-
blico Federal. Formado em Administração de 
Empresas pela Universidade Federal de Santa 
Catarina, com especialização em Gestão Públi-
ca. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos, 
sempre atuando nas áreas administrativas. É 
coautor da obra “Direito Administrativo Facili-
tado” e autor da obra “Administração Geral e 
Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, 
ambas publicadas pela Editora Juspodivm.
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Gestão de Estoques – Parte II
Prof. Adriel Sá 
Gestão de Estoques – Parte II ......................................................................5
1. Política de Gestão de Estoques..................................................................5
1.1. Introdução ..........................................................................................5
1.2. Sistemas de Reposição de Estoque .........................................................6
1.3. Métodos de Avaliação de Estoques ........................................................24
1.4. Inventário de Materiais .......................................................................32
Questões de Concurso ...............................................................................35
Gabarito ..................................................................................................42
Gabarito Comentado .................................................................................43
Referências ..............................................................................................59
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Gestão de Estoques – Parte II
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GESTÃO DE ESTOQUES – PARTE II
1. Política de Gestão de Estoques
1.1. Introdução
Segundo Viana, gerir estoques economicamente consiste na procura da raciona-
lidade e equilíbrio com o consumo, de tal maneira que:
• as necessidades efetivas de seus consumidores sejam satisfeitas com mínimo 
custo e menor risco de falta possível;
• seja assegurada a seus consumidores a continuidade de fornecimento;
• o valor obtido pela continuidade de fornecimento deve ser inferior à sua pró-
pria falta.
Para a consecução dos objetivos, o Administrador de Materiais deve ter como 
seus principais enfoques:
1) Administração de recursos: que é em grande parte baseada em técnicas 
que integram os elementos de tecnologia de manufatura e otimizam a utilização de 
pessoas, materiais e instalações ou equipamentos);
2) Sistema de controle de informações: sua utilização correta leva a uma 
melhoria de produtividade, por meio da distribuição de informações; integrando 
gestores, funcionários, clientes, fornecedores e setores da empresa envolvidos com 
seu abastecimento, como:
• informações para os usuários;
• informações para a gestão;
• informações para compras;
• informações para o almoxarifado;
• informações para inventário.
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É um processo que coleta, organiza e dissemina informações tecnológicas, com 
uma rede estabelecida para comunicar tecnologias recém-identificadas.
O Sistema Empresa, fazendo bem o uso de suas informações, estará à frente em 
relação aos seus concorrentes, porque a disponibilidade e distribuição onipresente 
da informação faz parte de um dos vetores para a competitividade das empresas.
Utilizando bem esses recursos (informações e pessoas), o Administrador de Ma-
teriais estará apto a exercer as suas funções de forma eficaz, ou seja, gerenciando 
as entradas e as saídas dos materiais necessários à empresa.
As definições das políticas são muito importantes para o bom funcionamento da 
administração de estoques. Percebe-se, então, que uma gestão inadequada pode 
resultar em efeitos danosos, tais como insegurança na empresa, elevados custos, 
perda de tempo, falta de confiabilidade de funcionários, fornecedores e clientes, 
resultando no possível fechamento da empresa.
1.2. Sistemas de Reposição de Estoque
Existem várias ferramentas e técnicas que auxiliam o gestor de estoques a 
gerenciar os níveis de estoque. Basicamente, podemos dividir em dois principais 
sistemas de reposição:
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No Sistema de Revisão Contínua, o período é VARIÁVEL e o lote, INVARIÁ-
VEL. Já no Sistema de Revisão Periódico, o período de tempo é invariável e o 
lote, variável.
Existem alguns sinônimos para os quais você deve se atentar:
REVISÃO QUANTIDADE TEMPO OBSERVAÇÕES
Contínua Fixa Variável
São utilizadas como sinônimos as expres-
sões “sistema contínuo”; “ponto de reposi-
ção”; “estoque mínimo”; “sistema de míni-
mos e máximos”.
Periódica Variável Fixo
Não importa se ainda tem, ou não, itensem estoque. Decorrido um tempo fixo, há 
nova reposição. São utilizadas como sinô-
nimos as expressões “reposição cíclica; 
modelo de estoque máximo; sistema de 
periodicidade fixa”.
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1.2.1. Sistema de Reposição Contínua
O sistema de reposição contínua parte do pressuposto de que a demanda do 
item de material é constante. O funcionamento é bastante simples: estima-se que, 
a partir de um nível máximo de estoque, ocorre a demanda até o instante em que 
o estoque atinge um nível denominado ponto de pedido, quando deve ocorrer a 
solicitação do almoxarifado para a área de compras da organização (ENAP).
Figura 1: ENAP
Como observado, o ponto do pedido ocorre acima do estoque mínimo, pois o 
estoque de segurança é uma quantidade de itens de material que são mantidos a 
fim de prover a continuidade do abastecimento quando ocorrem situações imprevi-
síveis. Em condições normais, o estoque de segurança jamais será́ utilizado.
1.2.2. Sistema de Reposição Periódica
Nesse sistema, o pedido de compra é efetuado em intervalos de tempo fixos 
e predeterminados. O cálculo para reposição é por meio do lote de compras.
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Em que:
ES = Estoque de Segurança
ER = Estoque Residual 
EI = Estoque Inicial
1.2.3. Estoque de Segurança (Estoque Mínimo)
Vimos que o material precisa estar na hora, local e quantidade certa. Uma das 
mais tradicionais formas de garantir isso é protegendo o sistema produtivo man-
tendo um estoque de segurança.
O estoque de segurança é o estoque mínimo (estoque isolador, estoque reserva) 
que uma empresa deve dispor, estando intimamente ligado à demanda e à veloci-
dade de reposição de um determinado material.
O estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a 
cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando a garantia do funcionamento inin-
terrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas (DIAS, 1993).
Por exemplo, digamos que uma unidade produtiva consuma 140 unidades de 
um determinado item a cada semestre.
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Obs.:� esse é o famoso gráfico dente de serra. Com ele, é possível controlar os 
níveis de estoques.
Em um cenário “utópico”, quando o estoque chegasse a zero (junho), poderia 
ser feito um novo pedido de materiais. Entretanto, por diversos fatores, esse pedi-
do/entrega pode não ser sincronizado e acontecer o seguinte:
A linha pontilhada abaixo do zero quer dizer que a indústria teve necessidade do 
material, mas não produziu, ou seja, o gráfico agora representa a falta de material 
e, consequentemente, a paralisação da produção por falta dele.
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Para minimizar e até evitar esse tipo de problema, existe o estoque de seguran-
ça que, na prática, representa o estoque mínimo daquele item para que seja feito 
um novo pedido.
Por exemplo, a empresa pode determinar que a quantidade mínima daquele 
item seja 20. Assim, sempre que o estoque atingir essa quantidade, um novo pedi-
do/entrega deve ser feito. Na prática, “o ponto de ressuprimento” será 20 unidades 
e não mais zero. Inclusive, se a banca perguntar, há uma antecipação no tempo 
que esses pedidos devem ser feitos.
Segundo Dias (1993), pode-se determinar o estoque mínimo por meio de:
a) fixação de determinada projeção mínima (projeção estimada do consumo);
b) cálculos e modelos matemáticos.
Quanto aos modelos matemáticos, existem alguns particularmente importan-
tes:
Método simples – estipulação do estoque mínimo tem fórmula:
Em que:
C = Consumo Médio Mensal
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K = Fator de segurança (a empresa que estipula. Por exemplo, pode-se deter-
minar que o estoque de segurança deve ser metade, o valor de K será 0,5 (50%). 
Se achar que deve ser 20%, o valor de K será 0,2.
Método com a variável de prazo de entrega – Martins leciona a seguinte 
fórmula:
Em que:
C = Consumo Diário
Es = Estoque de reserva ou segurança
Pe = Prazo de Entrega
Método da raiz quadrada – é determinada pela seguinte fórmula:
Em que:
C = Consumo Médio Mensal
TR = Tempo de Ressuprimento (lead time)
Questão 1 (FCC/2011/TRT) O Estoque Mínimo
a) corresponde ao estoque de segurança.
b) é a quantidade para garantir o consumo.
c) sinaliza erros nas solicitações de material.
d) corresponde, em geral, a 50% da quantidade utilizada no período.
e) indica dificuldades e necessidades de correções nas solicitações.
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Letra a.
O estoque de segurança é o estoque mínimo que uma empresa deve dispor, estan-
do intimamente ligado à demanda e à velocidade de reposição de um determinado 
material.
O estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a 
cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando a garantia do funcionamento inin-
terrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas (DIAS, 1993).
1.2.4. Tempo de Ressuprimento (Tempo de Reposição)
É o tempo total que se conta desde a constatação da necessidade de se adquirir 
um material e a sua efetiva entrega na empresa. Aqui devem ser levados em con-
sideração o tempo e o processamento do pedido, providências do fornecedor e o 
próprio recebimento pela empresa.
Costuma-se dividir esse tempo em três partes:
a) emissão do pedido: tempo contado desde a emissão do pedido de compra 
até o recebimento deste pelo fornecedor;
b) preparaçãodo pedido: tempo que leva desde o fornecedor fabricar os pro-
dutos, até deixá-los em condições de serem transportados;
c) transporte: tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento pela 
empresa.
1.2.5. Ponto de Pedido
É também chamado de ponto de ressuprimento, ponto de compra ou limite de 
chamada, é o ponto que, quando atingido, provoca a expedição de um novo pedido 
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de compra, em função do consumo médio, do tempo de reposição e do estoque 
mínimo.
É uma característica do sistema de reposição contínua. Na prática, é um proces-
so automático de reposição de mercadoria entre um cliente e fornecedor, utilizan-
do-se a troca eletrônica de informações.
Na maioria dos livros, “ponto de pedido” e “ponto de ressuprimento” são trata-
dos como sinônimos (inclusive questões falam em ponto de ressuprimento e você 
deve usar a fórmula acima). Entretanto, para fins de provas, já constamos o se-
guinte.
• Ponto de ressuprimento – quantidade determinada para que ocorra o acio-
namento da solicitação do Pedido de Compra.
Ponto de pedido/compra – o ponto de pedido é determinado a partir do lead 
time de entrega e o estoque de segurança. O lead time representa o dia em 
que foi atingido o estoque mínimo e o tempo de entrega do material pelo fornece-
dor. Na imagem seguinte, esse processo é representado por “x”.
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1.2.6. Rotatividade ou Giro dos Estoques
Considera a quantidade de vezes, em determinado período, que o estoque mé-
dio que a empresa mantém é vendido. É a relação entre o consumo anual e o esto-
que médio do produto. Trata-se de uma íntima relação entre o custo dos materiais 
consumidos e o estoque médio no mesmo período, ou seja, representa o número 
de vezes em que o estoque gira no período considerado em relação ao consumo 
médio do item.
É essencial que os itens sejam valorados na mesma base, ou seja, se no deno-
minador o valor estiver sem ICMS, por exemplo, o numerado também precisa ser 
valorado sem o tributo e assim por diante.
Na prática, quanto maior for a rotatividade, melhor é a administração desse 
estoque, consequentemente, menores serão seus custos e maior será a sua com-
petitividade.
A princípio, a melhor maneira de se calcular a rotatividade dos estoques seria 
trabalhar com o número de unidades de determinado material em estoque, e com 
o estoque máximo possível de ser estocado. Por exemplo, se cabem 10 unidades X 
em uma prateleira e nós vendemos 50, o cálculo é 50/10 = 5, ou seja, o estoque 
girou 5 vezes.
Podemos usar a mesma conta para valores monetários. Por exemplo, se cabe 
R$ 10,00 de mercadoria e nós vendemos R$ 50,00, o cálculo é o mesmo: R$ 50,00 
/ R$ 10,00, o estoque girou 5 vezes.
Objetiva-se, portanto, determinar quanto de material/mercadoria passou pelo 
estoque nesse período. Isso, porque, a posição do estoque não é fixa. Trabalha-se, 
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portanto, com o conceito de estoque médio, que corresponde ao número de uni-
dades materiais em estoque em um determinado período de tempo expresso em 
unidades monetárias.
1.2.7. Antigiro (Taxa de Cobertura ou Cobertura de Estoque)
Existe, ainda, a necessidade de falarmos sobre a taxa de cobertura (ou an-
tigiro). Segundo Dias, é o período em que um dado estoque é capaz de atender à 
demanda da empresa (é o tempo necessário para se consumir todo o estoque se 
não houvesse reposição).
É simples: não recebemos mais nenhum material e esperamos para ver quanto 
tempo o item terá disponibilidade.
Questão 2 (CESGRANRIO/2013) O quadro seguinte representa uma planilha de 
movimentação de estoque de uma determinada empresa.
O estoque médio e a taxa de cobertura do primeiro mês são, respectivamente,
a) 4500 e 4,5
b) 4500 e 1,5
c) 1500 e 4,5
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d) 1500 e 4
e) 1500 e 1,5
Letra e.
Observe que a questão pede para calcular o estoque médio e a taxa de cobertura 
do primeiro mês, apenas. Vamos lá!
O estoque médio calcula-se pela média, portanto: 3000 + 2000 + 1000 + 0 = 
6000/4 = 1500.
A cobertura é 
1.2.8. Nível de Serviço (Nível de Atendimento)
Determina a capacidade do estoque em atender ao setor produtivo. É a ferra-
menta utilizada para aferir o percentual de requisições dos setores da organização 
em relação ao total de requisições, ou seja, relaciona o número de requisições 
atendidas com o número de requisições efetuadas. Então, é fácil:
Um nível de serviço efetivo terá como resultado igual a 1.
1.2.9. Estoque Médio
Estoque médio é a contabilização dos estoques finais de cada período dividido 
pelo número de períodos contabilizados. A fórmula é a seguinte:
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1.2.10. Estoque Máximo
Conforme Pozo (2008), estoque máximo:
[...] É o resultado da soma do estoque de segurança mais o lote de compra. O nível 
máximo de estoque é normalmente determinado de forma que seu volume ultrapasse 
a somatória da quantidade do estoque variações normais de estoque em fase dinâmica 
de mercado, deixando margem que assegure, a cada novo lote, que o nível máximo de 
estoque não cresça e onere os custos de manutenção de estoque.
Portanto, de forma simples, estoque máximo é a soma do Estoque Mínimo com 
o Lote de Compra.
Questão 3 (FCC/2009/MPE-SE) A organização Alfa tem os seguintes dados de ad-
ministração de materiais:
Material: Cartucho de tinta para impressora
Estoque Reserva: 10 unidades
Consumo médio do material: 10 unidades por dia
Tempo de espera, em dias, para reposição: 7 dias
Lote de compra: 200 unidades
O estoque máximo ideal a ser mantido, em unidades, para o material especificado é
a) 900.
b) 700.
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c) 280.
d) 270.
e) 170.
Letra c.
Para calcularmos o estoque máximo, primeiro precisamos calcular o estoque míni-
mo.
Estoque Mínimo = Es + Pe × C
Em que:
C = Consumo Diário  10 unidades por dia
Es = Estoque de reserva ou segurança  10 unidades
Pe = Prazo de Entrega  7 dias
Assim,
Estoque Mínimo = Es + Pe × C
Estoque Mínimo = 10 + 7 × 10  80
Agora, a fórmula do estoque máximo é:
Estoque Máximo = Estoque Mínimo + Lote de Compra
Estoque Máximo = 80 + 200 (dado pela questão)  280
1.2.11. Outros Tipos de Estoque
Há alguns outros tipos de estoque que eu gostaria que você tomasse nota.
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• Estoque de transporte: também chamado de estoque em trânsito, equi-
vale ao estoque que está em movimento, fora da unidade da qual deu 
saída.
• Estoque de tamanho do lote: busca obter vantagens decorrentes de des-
contos ou, ainda, reduzir despesas de transportes e outros custos.
• Estoque de antecipação: se o estoque de segurança buscava atender a 
demandas imprevisíveis, o estoque de antecipação se presta ao atendimento 
de uma demanda futura conhecida ou ao menos previsível do ponto de vista 
da empresa.
• Estoque compensatório: costuma ser formado para a garantia de melhores 
preços em cenários nos quais há oscilação demasiada deles.
1.2.12. Lote de Compra
Lote de compra é a quantidade de material adquirida pelo setor de compras, 
a mando do almoxarifado. É também a quantidade máxima de itens que a empresa 
pretende ter em estoque.
Se retornarmos ao nosso gráfico, podemos observar o seguinte:
O lote de compra, no nosso caso, é:
Lote de compra = estoque máximo – estoque mínimo.
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Assim,
Lote de compra = 140 – 20 = 120.
1.2.13. Custos de Estoque
Na administração de materiais, estoques representam ao mesmo tempo custos 
operacionais (ex.: espaço físico, segurança, limpeza etc.) e de oportunidade de 
capital parado (o valor das mercadorias em estoque poderia ser investido em outra 
coisa). Fora isso, a falta de estoque pode ocasionar perdas de negócios. Pretende-
-se, portanto, encontrar o ponto ótimo (trade-off).
Didaticamente, podemos dividir os custos de estoque em três categorias1.
• Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio – esses 
custos crescem com o aumento da quantidade média em estoque (por isso 
são ditos diretamente proporcionais). São também chamados de custos de 
carregamento, pois são decorrentes da necessidade de se manter ou carregar 
estoques.
A equação dos custos diretamente proporcionais é:
CC = CA + CK
Em que:
CC = custo de carregamento
CA = custo de armazenagem
CK = custo de capital
Ainda, podemos equacionar o custo de capital da seguinte forma:
CK = j* P
Em que:
1 FONTE: ENAP – Gestão de Materiais.
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j = taxa de juros, por determinado período (geralmente anual)
P = custo estimado para a produção do item de estoque
Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio – esses 
custos decrescem com o aumento da quantidade média em estoque. São usual-
mente referidos como custos de pedido (no caso de o estoque ser composto por 
materiais a serem comprados) ou custos de produção (no caso de se optar por 
produzir internamente a produção.
Custo de pedido [...] é a totalidade dos custos incorridos no ato de compra ou abaste-
cimento, como custos de emissão e execução das ordens de compra, transporte (quan-
do cobrado por viagem) [...] entre outros. Não se incluem os relativos aos valores dos 
itens adquiridos (BRONOSKI, 2007).
Vejamos um exemplo prático:
Opção
Número 
de pedidos 
por ano
Tamanho do 
pedido (und)
Estoque médio 
(=pedido/2)
Custo de 
pedido anual
1 1 20.000 10.000 R$ 2.000,00
2 4 10.000 5.000 R$ 4.000,00
3 10 5.000 2.500 R$ 8.000,00
Custos independentes do nível do estoque médio – trata-se de um valor 
fixo, que independe da quantidade de itens em estoque. Seria o caso, por exem-
plo, do custo de manutenção dos depósitos e almoxarifados de um órgão público. 
Independente da quantidade de peças e automóveis estocados, as despesas de 
manutenção (salário dos funcionários, limpeza etc.) permanecem constantes.
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Esses custos (independentes) somam-se aos custos de armazenagem. Como 
dito anteriormente, caso o nível de estoque seja zerado, a organização ainda incor-
rerá em custos de armazenagem que são independentes de estoque.
Estoque zerado ou nulo NÃO implica eliminação de custos de estoque!
Além disso, Garcia et al (2006) separam em três áreas principais os custos as-
sociados à gestão de estoques.
• Custos de manutenção de estoques são custos proporcionais à quantidade 
armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Um dos custos mais im-
portantes é o custo de oportunidade do capital. Este representa a perda de 
receitas por ter o capital investido em estoques em vez de o ter investido em 
outra atividade econômica. Uma interpretação comum é considerar o custo 
de manutenção de estoque de um produto como uma pequena parte do seu 
valor unitário.
• Custo de pedido são custos referentes a uma nova encomenda, podendo es-
ses custos ser tanto variáveis como fixos. Os custos fixos associados a um 
pedido são o envio da encomenda, receber essa mesma encomenda e inspe-
ção. O exemplo principal de custo variável é o preço unitário de compra dos 
artigos encomendados.
• Custos de falta são custos derivados de quando não existe estoque suficiente 
para satisfazer a procura dos clientes em um dado período. Como exemplos, 
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temos: pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deterioração de 
imagem da empresa, perda de market share e utilização de planos de con-
tingência.
1.3. Métodos de Avaliação de Estoques
A avaliação dos estoques visa a registrar a quantidade física e financeira dos 
materiais objetivando acompanhar o quanto de capital imobilizado há disponível.
Apesar de essa avaliação ser eminentemente contábil, há três métodos rela-
tivamente importantes para fins de prova: custo médio; método “PEPS”; método 
“UEPS”.
1.3.1. Custo Médio
É de longe o mais utilizado. O método do custo médio tem por base o preço de 
todas as retiradas ao preço médio do suprimento total.
No método do custo médio, adota-se como valor de saída de um item de material a 
média do valor dos itens existentes em estoque (ENAP).
O custo unitário é determinado pela média aritmética encontrada por meio da 
soma de todos os custos dividido pelo número total de unidades no estoque em um 
certo momento.
A longo prazo, a análise do custo médio irá funcionar com um estabilizador, 
equilibrando as flutuações de preço.
Vejamos um exemplo:
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Digamos que nos dias 10 e 12 de determinado mês, tivemos entrada de mate-
riais a um custo de 10 e 12 reais respectivamente conforme se vê a seguir:
Data
Entrada Saída
Qtde Preço Total Qtde Preço Total
10 500 10 5000 x x x
12 100 12 1200 x x x
Nesses dias, não tivemos saída de materiais ficando, portanto, o seguinte:
Data
Entrada Saída Saldo
Qtde Preço Total Qtde Preço Total Qtde TOTAL MÉDIO
10 500 10 5000 x x x 500 5000 ?
12 100 12 1200 x x x 600 6200 ?
Veja que no dia 10 nós tínhamos R$ 5000 em estoque ao custo médio de R$ 
10,00 por unidade. Entretanto, no dia 12, tivemos entrada de mercadoria a um 
custo diferente. Assim, há um novo custo médio dos estoques:
O custo médio mudou porque o custo de aquisição do lote de mercadorias do 
dia 12 foi diferente.
Seguindo, é natural que tenhamos saída de material dos estoques. Nesse caso, 
repito a seguir a planilha, mas já com o preço médio atualizado.
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Data
Entrada Saída Saldo
Qtde Preço Total Qtde Preço Total Qtde Preço Total
10 500 10 5000 x x x 500 5000 10
12 100 12 1200 x x x 600 6200 10,33
18 300 10,33 3099
Veja que, quando o material saiu, o preço médio em estoque era de R$ 10,33 
(custo não tem nada a ver com valor de venda, OK?).
Como tivemos saída de material, devemos também atualizar o saldo de esto-
ques:
Data
Entrada Saída Saldo
Qtde Preço Total Qtde Preço Total Qtde Preço Total
10 500 10 5000 x x x 500 5000 10
12 100 12 1200 x x x 600 6200 10,3333
18 300 10,333 3100 300 3100 10,3333
Nesse caso, o que resta de mercadorias em estoque é R$ 3100,00, ao custo 
médio de R$ 10,33 por item. Essa nossa planilha pode continuar. Digamos que, no 
dia 20, recebemos 500 unidades ao custo de R$ 11,00:
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Data Entrada Saída Saldo
Qtde Preço Total Qtde Preço Total Qtde Preço Total
10 500 10 5000 x x x 500 5000 10
12 100 12 1200 x x x 600 6200 10,3333
18 300 10,333 3100 300 3100 10,3333
20 500 11 5500 x x x 800 8600 10,75
Veja que nós somamos as 500 novas unidades com as 300 antes existentes. 
Também somamos o custo do estoque anterior (3100) com o custo da nova com-
pra (5500). Assim, temos 8600 divididos por 800 unidades em estoque a um custo 
médio agora de R$ 10,75.
1.3.2. Método PEPS (FIFO)
No PEPS, primeiro que entra é o primeiro que sai, os estoques são avaliados 
pela ordem cronológica das entradas.
No método PEPS (o primeiro a entrar é o primeiro a sair) ou FIFO (first in, first out), 
adota– se como valor de saída de um item de material os preços dos itens que deram 
entrada em data mais remota (ou, em outras palavras, o preço dos exemplares mais 
“antigos”) (ENAP).
Vamos utilizar a mesma planilha que vimos acima.
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Data
Entrada Saída SALDO
Qtde Preço Total Qtde Preço Total Saldo TOTAL
10 500 10 5000 x x x 500 5000
12 100 12 1200 x x x 600 6200
15 200 15 3000 x x x 800 9200
18 300 10 3000 500 6200
20 200 10 2000 300 4200
25 100 12 1200 200 3000
Pela análise, veja que, nos dias 10, 12 e 15, tivemos entrada de materiais. Já 
nos dias 18, 20 e 25, tivemos saída. Observe que, nos dias 18 e 20, na coluna PRE-
ÇO de SAÍDA, o valor seguiu a ordem cronológica de entrada, utilizando estoque do 
primeiro que entrou (dia 10 ao custo de R$ 10,00). Em seguida, no dia 25, passou 
a utilizar o estoque que entrou no dia 12, ao custo de R$ 12,00. Esse é o método 
PEPS de avaliação de estoques.
1.3.3. Método UEPS (LIFO)
É basicamente o inverso do PEPS. No UEPS, o estoque é avaliado pelo valor do 
material que entrou por último. Em regra, o custo dos estoques é mais elevado, 
pois as compras mais recentes tendem a ser mais caras que as antigas.
Em provas, cai direto que UEPS é o método indicado para períodos inflacioná-
rios. Marque como certo, sem medo. Em um ambiente inflacionário, o método UEPS 
é o mais indicado, pois o custo da mercadoria vendida será maior caso seja utiliza-
do o método UEPS possibilitando, assim, menor tributação.
Como dá menor tributação, não é permitido pelo Fisco:
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Subseção IV – Critérios para a Avaliação de Estoques
Art. 295. O valor dos bens existentes no encerramento do período de apuração po-
derá ser o custo médio ou o dos bens adquiridos ou produzidos mais recentemente, 
admitida, ainda, a avaliação com base no preço de venda, subtraída a margem de lucro 
(Brasil, 1999)
Veja o exemplo:
Data Entrada Saída SALDO
Qtde Preço Total Qtde Preço Total Saldo TOTAL
10 500 10 5000 x x x 500 5000
12 100 12 1200 x x x 600 6200
15 200 15 3000 x x x 800 9200
18 200 15 3000 500 6200
20 100 12 1200 300 5000
Simples, né?
1.3.4. Just in time e Kanban
O modeloJust in time é uma das formas de gestão mais difundidas na admi-
nistração de materiais. Inicialmente tinha como filosofia o estoque zero, posterior-
mente, expandiu-se sendo uma prática gerencial de melhoria contínua e de ataque 
incessante aos desperdícios.
Nos processos produtivos, os estoques criam independência entre as fases, ou seja, 
os problemas que surgem em uma não interferem na outra. Na filosofia Just in time, 
ao contrário, os estoques são “personas non grata” por razões obvias: primeiro 
porque ocupam espaço e segundo porque custa dinheiro. (DIAS)
Assim, o Just in time (JIT) pode ser considerado um método para o planejamen-
to e controle das operações e dos estoques, no qual o produto, o componente ou 
a matéria-prima chegam ao local em que são utilizados somente quando necessá-
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rio (quantidade certa, no tempo certo e no ponto certo denomina-se). A compra, 
o transporte e a produção ocorrem no momento correto.
Segundo Dias (2011), são vantagens do JIT:
Custo: o envolvimento dos funcionários encarregados da produção contribui, sem dúvi-
da, para a eliminação do desperdício. A busca das reduções dos tempos de preparação 
de máquinas e movimentação interna e de uma melhor utilização do tempo de produ-
ção, com atividades que agreguem efetivamente valor ao produto, cria um ambiente 
favorável à redução dos custos.
Qualidade: mais uma vez se destaca a participação dos operários envolvidos na pro-
dução como fundamental para se alcançar a Qualidade. (vamos lembrar aqui que na 
filosofia do JIT são necessários as pessoas mais qualificadas possíveis para o trabalho)
Flexibilidade: a manutenção de estoques baixos favorece as variações no mix de produ-
tos sem provocar alto grau de obsolescência.
Velocidade: a rapidez no ciclo de produção permite entregas em prazos mais curtos, 
propiciando maior nível de serviço ao cliente.
Confiabilidade: A manutenção preventiva e o ambiente favorável à identificação e reso-
lução de problemas contribuem para aumentar a confiabilidade dos produtos.
O objetivo da redução de estoques do JIT é atingido por meio do sistema de 
produção puxado em que o material é processado de acordo com a demanda.
O JIT tem alguns aspectos fundamentais. Veja a seguir.
• Produção enxuta – reduz os custos e aumenta a eficiência.
• Produção sem estoque – a produção “roda” quando há pedidos em carteira.
• Eliminação de desperdícios – elimina atividades que não agregam valor.
• Controle Kanban – gestão visual da produção.
• Melhoria contínua – esforço contínuo na resolução de problemas.
• Manufatura de fluxo contínuo – há uma sincronização do fluxo produtivo, 
sendo, portanto, balanceado. Há, também, redução das paradas (setup).
• Flexibilidade – exposição menor a riscos acompanhando a demanda.
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• Redução de fornecedores – trabalha com menos fornecedores, gerando 
maior volume para eles e, em contrapartida, obtém estabilidade no forneci-
mento de materiais.
1.3.5. Kanban
O JIT usa o sistema kanban para movimentar as peças entre as estações de 
trabalho, puxando-a para a próxima. O sistema utiliza cartões para processar os 
pedidos. Por isso, é conhecido como gestão visual da produção. Ele é, algumas ve-
zes, chamado de “correia invisível”, que controla a transferência de material de um 
estágio a outro da operação SLACK (2008).
O sistema foca na descentralização, uma vez que a produção envia o pedido 
diretamente ao fornecedor, eliminando a burocracia interna.
Entre os objetivos básicos da ferramenta, estão:
• reduzir os defeitos com a produção em pequenos lotes;
• minimizar os estoques de produtos acabados;
• reduzir o lead time de produção;
• fornecer os materiais de forma sincronizada.
Há, também, diferentes tipos de kanban:
O kanban de movimentação ou transporte. Também chamado de kanban de retirada 
ou requisição interna, é utilizado para avisar o estágio anterior que o material pode ser 
retirado do estoque e transferido para uma destinação específica. Esse tipo de kanban 
normalmente terá detalhes como número e descrição do componente específico, o lugar 
de onde ele deve ser retirado e a destinação para qual ele deve ser enviado.
O kanban de produção ou processo. Funciona como uma ordem de serviço. É a auto-
rização para um processo produtivo de que ele pode começar a produzir um item para 
que seja colocado em estoque. A informação contida nesse tipo de kanban normalmente 
inclui número e descrição do próprio processo, materiais necessários para a produção 
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do componente, além da destinação para a qual o componente ou componentes devem 
ser enviados depois de produzidos.
O kanban do fornecedor. Kanbans de fornecedor são ordens de compra. São usados 
para avisar ao fornecedor que é necessário enviar material ou componentes para um 
estágio da produção. Nesse sentido, ele é similar ao kanban de movimento, porém, 
é normalmente utilizado com fornecedores externos (NEUMANN)
Ainda, há dois procedimentos para o uso dos kanbans.
• Sistema de Cartão Único – é o mais utilizado. Ele utiliza somente kanbans 
de movimento (ou kanbans do fornecedor quando o fornecimento de mate-
riais é de uma fonte externa).
• Sistema de dois cartões – utiliza tanto o kanban de transporte como o de 
produção.
1.4. Inventário de Materiais
O inventário é nada mais do que a contagem física dos materiais existentes em 
estoque confrontando o levantamento com os registros da empresa.
Você já deve ter visto em algum comércio “fechado para balanço”. Isso, porque 
o ideal é estabelecer um momento de corte (cut off) para que os materiais sejam 
contados, pois isso deve refletir fielmente os registros contábeis.
Nós temos até legislação sobre os inventários. Dá uma olhada:
INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 205/1988
8.1. Os tipos de Inventários Físicos são:
a) anual – destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acer-
vo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício – consti-
tuído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.
b) inicial – realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e 
registro dos bens sob sua responsabilidade;
c) de transferência de responsabilidade– realizado quando da mudança do dirigente de 
uma unidade gestora;
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33 de 62www.grancursosonline.com.brADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
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d) de extinção ou transformação – realizado quando da extinção ou transformação da 
unidade gestora;
e) eventual – realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade ges-
tora ou por iniciativa do órgão fiscalizador.
8.1.1. Nos inventários destinados a atender as exigências do órgão fiscalizador (SISTE-
MA DE CONTROLE INTERNO), os bens móveis (material de consumo, equipamento, ma-
terial permanente e semoventes) serão agrupados segundo as categorias patrimoniais 
constantes do plano de Contas Único (I.N./STN n. 23/1986).
8.2. No inventário analítico, para a perfeita caracterização do material, figurarão:
a) descrição padronizada;
b) número de registro;
c) valor (preço de aquisição, custo de produção, valor arbitrado ou preço de avaliação);
d) estado (bom, ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável);
e) outros elementos julgados necessários.
8.2.1. O material de pequeno valor econômico que tiver seu custo de controle eviden-
temente superior ao risco da perda poderá́ ser controlado através do simples relacio-
namento de material (relação carga), de acordo com o estabelecido no item 3 da I.N./
DASP n. 142/1983.
8.2.2. O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido será́ 
avaliado tomando como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mes-
mo estado de conservação e a preço de mercado.
8.3. Sem prejuízo de outras normas de controle dos sistemas competentes, o Departa-
mento de Administração ou unidade equivalente poderá́ utilizar como instrumento ge-
rencial o Inventario Rotativo, que consiste no levantamento rotativo, continuo e seletivo 
dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso, 
feito de acordo com uma programação de forma á que todos os itens sejam recenseados 
ao longo do exercício.
8.3.1. Poderá́ também ser utilizado o Inventario por Amostragens para um acervo de 
grande porte. Esta modalidade alternativa consiste no levantamento em bases mensais, 
de amostras de itens de material de um determinado grupo ou classe, e inferir os resul-
tados para os demais itens do mesmo grupo ou classe.
8.4. Os inventários físicos de cunho gerencial, no âmbito do SISG deverão ser efetuados 
por Comissão designada pelo Diretor do Departamento de Administração ou unidade 
equivalente, ressalvado aqueles de prestação de contas, que deverão se subordinar as 
normas do Sistema de Controle Interno.
1.4.1. Modalidades de Inventário
Nós temos duas modalidades de estoque.
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• Inventário Geral – realizado ao final do exercício contábil. Abrange o levan-
tamento de todos os itens em estoque de uma só vez. Para isso, a área que 
está sendo inventariada precisa “suspender” o funcionamento para permitir a 
conciliação ou ajustes necessários.
• Inventário Rotativo – é aquele realizado periodicamente a cada mês e não 
exige a paralisação da área inventariada.
Segundo Viana (2002), existem três tipos de inventários rotativos, que são:
1. Inventário automático: trata-se da solicitação em sistema de um inventário item a 
item, mediante a ocorrência de eventos indicadores de possível divergência e/ou que 
visem a garantir a confiabilidade de estoques de materiais. É utilizado quando há diver-
gências (saldo zero, material crítico não recebido, requisição não atendida, transferên-
cia de localização etc.).
2. Inventário programado: trata-se da solicitação em sistema de um inventário por 
amostragem de itens, em períodos estabelecidos.
3. Inventário a pedido: trata-se de um input para solicitação em sistema de um inven-
tário item a item, por interesse dos órgãos de administração de materiais e de contro-
ladoria, por motivos como: falhas de processamento; solicitações de almoxarife ou da 
gestão; solicitações de auditoria.
1.4.2. Tipos de Inventário
• Inventário de Portas Abertas – a contagem é feita simultaneamente à 
movimentação de materiais. Apenas a movimentação do material que está 
sendo contabilizado que é interrompida.
• Inventário de Portas Fechadas – é mais indicado para estoques de pe-
queno e médio porte. Não permite movimentação (entrada/saída) durante o 
período inventariado (daí o nome “portas fechadas”).
• Inventários de Portas Semifechadas – é o mais indicado para estoques 
de grande porte. É aquele em que se contabilizam todos os itens, mas com 
paralisações de partes para a contagem, sob o sistema de portas fechadas.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (QUADRIX/CFO-DF/2017) Julgue o item subsequente com relação à 
gestão de estoques.
Nível de serviço ou nível de atendimento é o indicador de quão eficaz foi o estoque 
para atender às solicitações dos usuários. O nível de serviço é mensurado pela ra-
zão entre o número de dias do período em estudo e o giro.
Questão 2 (UFMT/2014) O setor de Gestão de Materiais de uma Universidade Fe-
deral recebeu 4.000 requisições de materiais no ano de 2013, e 6.000 itens foram 
entregues dentro do prazo. Considerando que cada requisição continha em média 
2 itens, qual foi o nível de serviço de atendimento do setor, em percentual?
a) 33
b) 67
c) 50
d) 75
Questão 3 (CESGRANRIO/BACEN/2010) O departamento de administração de 
materiais de uma empresa recebeu 5.000 requisições no ano de 2009, sendo que 
cada requisição teve uma média de 1,8 itens. Sabendo que 7.650 itens foram en-
tregues dentro do prazo, qual foi o nível de serviço de atendimento do departamen-
to, em percentual?
Obs.: use arredondamento para uma casa decimal.
a) 90,0%
b) 85,0%
c) 80,0%
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d) 65,4%
e) 55,5%
Questão 4 (CETRO/ANVISA/2013/ADAPTADA) O modelo de reposição contínua ou 
ponto de pedido é um processo automático de reposição de mercadoria entre um 
cliente e fornecedor, utilizando– se a troca eletrônica de informações.
Questão 5 (FDC/IF-SE/2014/ADAPTADA) O sinal de demanda de materiais, uti-
lizado por uma fábrica e que consiste em disparar o processo de compra sempre 
que o estoque do produto demandado atinge um nível previamente demandado, 
chama-se reposição periódica.
Questão 6 (CESPE/MPU/2010) A rotatividade de um estoque é determinada pelo 
número de vezes que os itens armazenados são renovados em determinado perío-
do de tempo.
Questão 7 (CESPE/SEAD FUNESA-SE/2008) O giro mensal dos estoques é repre-
sentado pela razão entre o valor consumido em determinado mês pelo valor do 
estoque médio no mesmo período e mede quantas vezes, naquele mês, o estoque 
se renovou.
Questão 8 (CESPE/SEAD FUNESA-SE/2008) Enquanto o índice de rotatividade re-
presenta o número de vezes em queo estoque gira no período considerado em re-
lação ao consumo médio do item, o antigiro é o tempo necessário para se consumir 
todo o estoque se não houvesse reposição.
Questão 9 (CESPE/TRE-MT/2010) O alto giro de estoque é um fator positivo e 
deve ser buscado pelo administrador de materiais.
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Questão 10 (CESPE/ABIN/2010) Ponto de pedido consiste na quantidade de esto-
que que, atingida, provoca um novo pedido de compra para reposição do estoque.
Questão 11 (CESPE/ABIN/2010) Em um sistema ideal de revisão contínua, o pon-
to de pedido é determinado com base no consumo médio mensal, no tempo de 
reposição e nos estoques mínimo e máximo.
Questão 12 (CESPE/TJ-ES/2011) Para o seu funcionamento, o sistema de revi-
sões periódicas depende diretamente do estabelecimento do ponto de pedido de 
cada item.
Questão 13 (CESPE/PRF/2012) Considerando que o consumo médio anual de um 
item de estoque seja de 1.200 unidades/ano e que o estoque médio desse item 
seja de 100 unidades, julgue o item que se segue.
O antigiro do item em tela é de um mês.
Questão 14 (CESPE/TRT10/2013) A rotatividade de determinado estoque, consi-
derando-se um consumo médio de 800 unidades/ano e um estoque médio de 200 
unidades, é de 0,25 vez/ano.
Questão 15 (CESPE/IFB/2011) Enquanto o índice de rotatividade representa o 
número de vezes em que o estoque gira no período considerado em relação ao 
consumo médio do item, o antigiro é o tempo necessário para se consumir todo o 
estoque se não houvesse reposição.
Questão 16 (CESPE/TJ-ES/2011) Considerando-se que o consumo médio de de-
terminado item seja de 4.000 peças por ano e que o estoque médio, no mesmo 
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período, seja de 6.000 unidades, é correto concluir que a taxa de cobertura será 
de 1,5 ano.
Questão 17 (CESPE/AGU/2010) Considerando que certa empresa utilize o sistema 
de ponto de pedido para atingir a máxima eficiência das reposições de seu estoque; 
que o consumo diário de determinado item nessa empresa seja de 120 unidades; 
que o período de reabastecimento do item seja de 2 dias e que o estoque de segu-
rança do item corresponda ao consumo de 1 dia, é correto afirmar que o ponto de 
pedido do item em questão é de 360 unidades.
Questão 18 (CESPE/TRT8/2016) Assinale a opção que apresenta tipos de dados 
necessários para o cálculo do ponto de pedido, ou seja, a quantidade de estoque 
que, quando alcançada, indica o momento de providenciar um novo pedido de com-
pra.
a) consumo médio mensal, estoque máximo e tempo de reposição
b) tempo de reposição, estoque mínimo e giro de estoque
c) consumo médio mensal, giro de estoque e estoque segurança
d) tempo de reposição, giro de estoque e estoque máximo
e) consumo médio mensal, tempo de reposição e estoque mínimo
Questão 19 (CESPE/TJ-DFT/2008) A soma do estoque de segurança com o lote de 
compra resulta no estoque máximo.
Questão 20 (CESPE/ICMBIO/2014) O estoque máximo (EM) é calculado pela ex-
pressão EM = NR + TU × LEC, em que NR é o nível de reposição, TU é a taxa de 
uso e LEC é o lote econômico de compra.
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Questão 21 (CESPE/ANTAQ/2009) O custo médio é o método de avaliação de es-
toque mais indicado para períodos inflacionários.
Questão 22 (CESPE/PRF/2012)
Com base nos dados da ficha de prateleira acima e considerando que seja gasto um 
dia para a reposição do item referido nessa ficha, julgue o item subsecutivo.
A avaliação do estoque do referido item foi realizada pelo método do custo médio.
Questão 23 (CESPE/DPU/2016) O custo médio de um estoque é útil para equili-
brar as flutuações das condições de oferta e de suprimento.
Questão 24 (CESPE/AGU/2010) Considere que uma empresa utilize o custo médio 
para a avaliação de seus estoques e que a ficha de movimentação de determinado 
item seja equivalente ao mostrado na tabela a seguir.
DATA DOCUMENTO QTDE. PREÇO UNITÁRIO
01/05/2010 Saldo Transferido 10 R$ 25,00
02/05/2010 Nota Fiscal n. 557 20 R$ 23,00
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03/05/2010 Nota fiscal n. 122 20 R$ 25,00
TOTAL EM 
04/2005
50
Nessa situação, caso haja dispensação de 5 unidades do item, o valor em estoque 
desse item será de R$ 1.085,00.
Questão 25 (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2014) Por meio do JIT (just in time) garan-
te-se a eliminação dos estoques em todo o canal de suprimentos pela mera trans-
ferência aos fornecedores dos encargos da manutenção dos estoques.
Questão 26 (CESPE/TJDFT/2008) O sistema Just in time é um método de gestão 
de estoques destinado a reduzir a probabilidade de desabastecimento do setor pro-
dutivo em função da maximização dos volumes em estoque.
Questão 27 (CESPE/MPU/2010) Considere que, em certa organização, serão esto-
cadas, por um ano, 60.000 unidades de determinado item. Considere, ainda, que 
o preço de cada item seja igual a R$ 3,00 e que a taxa anual de armazenagem de 
cada item seja equivalente a 15% do seu preço. Nessa situação, o custo de arma-
zenagem anual de todos esses itens será igual a R$ 30.000,00.
Questão 28 (CESPE/ANATEL/2009) Há relação diretamente proporcional entre o 
custo de armazenagem e a quantidade de produtos existente em estoque. No en-
tanto, quando o estoque estiver zerado, ainda assim haverá um mínimo de custo 
de armazenagem.
Questão 29 (CESPE/MRE/2008) Manter os estoques sem qualquer item armaze-
nado é uma das estratégias para eliminar os custos de armazenamento.
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Questão 30 (CESPE/IFB/2011) O custo de estoque é composto por vários custos: 
do item, de manutenção, de capital, de armazenamento, de riscos e de pedidos.
Questão 31 (CESPE/MPU/2010) O custo do estoque de segurança deve ser calcu-
lado usando-se os juros correspondentes à imobilização do capital necessário paramantê-lo, sendo, nesse caso, desnecessário considerar custos de armazenagem, 
seguro, depreciação.
Questão 32 (CESPE/TSE/2006) A ocorrência de custos de armazenagem depende 
da existência de materiais em estoque e do tempo de permanência desses mate-
riais no estoque.
Questão 33 (CESPE/ANTAQ/2014) Na abordagem para gestão de estoques deno-
minada Just in time, prioriza-se o ajuste de suprimentos à demanda, o que permite 
a redução do capital empregado em estoques.
Questão 34 (CESPE/AGU/2010) Os inventários rotativos são efetuados no final 
de cada exercício fiscal da empresa e incluem a totalidade dos itens de estoque de 
uma só vez.
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GABARITO
1. E
2. d
3. b
4. C
5. E
6. C
7. C
8. C
9. C
10. C
11. E
12. E
13. C
14. E
15. C
16. C
17. C
18. e
19. C
20. E
21. E
22. C
23. E
24. E
25. E
26. E
27. E
28. C
29. E
30. C
31. E
32. E
33. E
34. E
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (QUADRIX/CFO-DF/2017) Julgue o item subsequente com relação à 
gestão de estoques.
Nível de serviço ou nível de atendimento é o indicador de quão eficaz foi o estoque 
para atender às solicitações dos usuários. O nível de serviço é mensurado pela ra-
zão entre o número de dias do período em estudo e o giro.
Errado.
Nível de serviço determina a capacidade do estoque em atender ao setor produ-
tivo. É a ferramenta utilizada para aferir o percentual de requisições dos setores 
da organização em relação ao total de requisições, ou seja, relaciona o número de 
requisições atendidas com o número de requisições efetuadas.
Questão 2 (UFMT/2014) O setor de Gestão de Materiais de uma Universidade Fe-
deral recebeu 4.000 requisições de materiais no ano de 2013, e 6.000 itens foram 
entregues dentro do prazo. Considerando que cada requisição continha em média 
2 itens, qual foi o nível de serviço de atendimento do setor, em percentual?
a) 33
b) 67
c) 50
d) 75
Letra d.
O NÍVEL DE SERVIÇO relaciona o número de requisições atendidas com o número 
de requisições efetuadas.
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Questão 3 (CESGRANRIO/BACEN/2010) O departamento de administração de 
materiais de uma empresa recebeu 5.000 requisições no ano de 2009, sendo que 
cada requisição teve uma média de 1,8 itens. Sabendo que 7.650 itens foram en-
tregues dentro do prazo, qual foi o nível de serviço de atendimento do departamen-
to, em percentual?
Obs.:� use arredondamento para uma casa decimal.
a) 90,0%
b) 85,0%
c) 80,0%
d) 65,4%
e) 55,5%
Letra b.
O nível de serviço relaciona o número de requisições atendidas com o número de 
requisições efetuadas.
Questão 4 (CETRO/ANVISA/2013/ADAPTADA) O modelo de reposição contínua ou 
ponto de pedido é um processo automático de reposição de mercadoria entre um 
cliente e fornecedor, utilizando– se a troca eletrônica de informações.
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Certo.
O ponto de pedido é o ponto que, quando atingido, provoca a expedição de um 
novo pedido de compra, em função do consumo médio, do tempo de reposição e 
do estoque mínimo.
É uma característica do sistema de reposição contínua. Na prática, é um processo 
automático de reposição de mercadoria entre um cliente e fornecedor, utilizando-se 
a troca eletrônica de informações.
Questão 5 (FDC/IF-SE/2014/ADAPTADA) O sinal de demanda de materiais, uti-
lizado por uma fábrica e que consiste em disparar o processo de compra sempre 
que o estoque do produto demandado atinge um nível previamente demandado, 
chama-se reposição periódica.
Errado.
Na maioria das vezes que a questão falar em “processo de compra quando atingido 
um nível específico”, está se referindo ao PONTO DE PEDIDO.
Questão 6 (CESPE/MPU/2010) A rotatividade de um estoque é determinada pelo 
número de vezes que os itens armazenados são renovados em determinado perío-
do de tempo.
Certo.
O enunciado expõe, de forma apropriada, o conceito de rotatividade de estoque, 
também conhecido por giro de estoque. Veja que, em concursos, costuma-se co-
brar não só contas envolvendo esses conceitos, mas também suas definições.
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Questão 7 (CESPE/SEAD FUNESA-SE/2008) O giro mensal dos estoques é repre-
sentado pela razão entre o valor consumido em determinado mês pelo valor do 
estoque médio no mesmo período e mede quantas vezes, naquele mês, o estoque 
se renovou.
Certo.
Apenas para reforçar a teoria já exposta. A questão apresenta, de modo correto, 
o conceito de giro de estoques.
Questão 8 (CESPE/SEAD FUNESA-SE/2008) Enquanto o índice de rotatividade re-
presenta o número de vezes em que o estoque gira no período considerado em re-
lação ao consumo médio do item, o antigiro é o tempo necessário para se consumir 
todo o estoque se não houvesse reposição.
Certo.
Nessa questão, opta-se por empregar os sinônimos aos termos mais usualmente 
empregados. Para sua resolução, devemos nos atentar ao fato de que:
• índice de rotatividade = giro de estoque;
• antigiro = cobertura de estoque.
Questão 9 (CESPE/TRE-MT/2010) O alto giro de estoque é um fator positivo e 
deve ser buscado pelo administrador de materiais.
Certo.
Um alto giro de estoque significa que menos capital encontra-se imobilizado nos 
almoxarifados. Ainda, significa que os itens de material estão sendo vendidos (em 
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se tratando de uma empresa comercial),gerando lucro e aumentando ainda mais 
o capital de giro.
Questão 10 (CESPE/ABIN/2010) Ponto de pedido consiste na quantidade de esto-
que que, atingida, provoca um novo pedido de compra para reposição do estoque.
Certo.
Também chamado de ponto de ressuprimento ou limite de chamada. É o ponto que, 
quando atingido, provoca a expedição de um novo pedido de compra, em função do 
consumo médio, do tempo de reposição e do estoque mínimo.
Questão 11 (CESPE/ABIN/2010) Em um sistema ideal de revisão contínua, o pon-
to de pedido é determinado com base no consumo médio mensal, no tempo de 
reposição e nos estoques mínimo e máximo.
Errado.
Para responder à questão, basta lembrar da fórmula do PP:
Portanto, em um sistema ideal de revisão contínua, o ponto de pedido é determi-
nado com base no consumo médio mensal, no tempo de reposição e nos estoques 
mínimo e máximo.
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Questão 12 (CESPE/TJ-ES/2011) Para o seu funcionamento, o sistema de revi-
sões periódicas depende diretamente do estabelecimento do ponto de pedido de 
cada item.
Errado.
Não importa se ainda tem ou não itens em estoque; decorrido um tempo fixo, há 
nova reposição. São utilizados como sinônimos as expressões “reposição cíclica”; 
“modelo de estoque máximo”; “sistema de periodicidade fixa”.
Questão 13 (CESPE/PRF/2012) Considerando que o consumo médio anual de um 
item de estoque seja de 1.200 unidades/ano e que o estoque médio desse item 
seja de 100 unidades, julgue o item que se segue.
O antigiro do item em tela é de um mês.
Certo.
ANTIGIRO é o período em que um dado estoque é capaz de atender à demanda da 
empresa.
 (o que representa 1 mês)
Questão 14 (CESPE/TRT10/2013) A rotatividade de determinado estoque, consi-
derando-se um consumo médio de 800 unidades/ano e um estoque médio de 200 
unidades, é de 0,25 vez/ano.
Errado.
ROTATIVIDADE é a relação entre o consumo anual e o estoque médio do produto. 
Trata-se de uma íntima relação entre o custo dos materiais consumidos e o estoque 
médio no mesmo período.
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Questão 15 (CESPE/IFB/2011) Enquanto o índice de rotatividade representa o 
número de vezes em que o estoque gira no período considerado em relação ao 
consumo médio do item, o antigiro é o tempo necessário para se consumir todo o 
estoque se não houvesse reposição.
Certo.
Antigiro é o período em que um dado estoque é capaz de atender à demanda da 
empresa (é o tempo necessário para se consumir todo o estoque se não houvesse 
reposição).
Questão 16 (CESPE/TJ-ES/2011) Considerando-se que o consumo médio de de-
terminado item seja de 4.000 peças por ano e que o estoque médio, no mesmo 
período, seja de 6.000 unidades, é correto concluir que a taxa de cobertura será 
de 1,5 ano.
Certo.
Antigiro é o período em que um dado estoque é capaz de atender à demanda da 
empresa.
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Questão 17 (CESPE/AGU/2010) Considerando que certa empresa utilize o sistema 
de ponto de pedido para atingir a máxima eficiência das reposições de seu estoque; 
que o consumo diário de determinado item nessa empresa seja de 120 unidades; 
que o período de reabastecimento do item seja de 2 dias e que o estoque de segu-
rança do item corresponda ao consumo de 1 dia, é correto afirmar que o ponto de 
pedido do item em questão é de 360 unidades.
Certo.
Vamos aplicar a fórmula:
Questão 18 (CESPE/TRT8/2016) Assinale a opção que apresenta tipos de dados 
necessários para o cálculo do ponto de pedido, ou seja, a quantidade de estoque 
que, quando alcançada, indica o momento de providenciar um novo pedido de com-
pra.
a) consumo médio mensal, estoque máximo e tempo de reposição
b) tempo de reposição, estoque mínimo e giro de estoque
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c) consumo médio mensal, giro de estoque e estoque segurança
d) tempo de reposição, giro de estoque e estoque máximo
e) consumo médio mensal, tempo de reposição e estoque mínimo
Letra e.
O ponto de pedido, também chamado de ponto de ressuprimento, ponto de compra 
ou limite de chamada, é o ponto que, quando atingido, provoca a expedição de um 
novo pedido de compra, em função do consumo médio, do tempo de reposição e 
do estoque mínimo.
Questão 19 (CESPE/TJ-DFT/2008) A soma do estoque de segurança com o lote de 
compra resulta no estoque máximo.
Certo.
O estoque máximo é o resultado da soma do estoque de segurança mais o lote de 
compra.
Questão 20 (CESPE/ICMBIO/2014) O estoque máximo (EM) é calculado pela ex-
pressão EM = NR + TU × LEC, em que NR é o nível de reposição, TU é a taxa de 
uso e LEC é o lote econômico de compra.
Errado.
De forma simples, estoque máximo é a soma do estoque mínimo com o lote de 
compra.
Estoque Máximo = Estoque Mínimo + Lote de Compra
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Questão 21 (CESPE/ANTAQ/2009) O custo médio é o método de avaliação de es-
toque mais indicado para períodos inflacionários.
Errado.
Para períodos inflacionários, o método UEPS é o mais indicado.
Questão 22 (CESPE/PRF/2012)
Com base nos dados da ficha de prateleira acima e considerando que seja gasto um 
dia para a reposição do item referido nessa ficha, julgue o item subsecutivo.
A avaliação do estoque do referido item foi realizada pelo método do custo médio.
Certo.
É fácil observar pelas saídas que o custo admitido é pela média dos saldos dos es-
toques. Portanto, custo médio.
Questão 23 (CESPE/DPU/2016) O custo médio de um estoque é útil para equili-
brar as flutuações das condições de oferta e de suprimento.
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