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INSULINA Diabetes Mellitus e Insulina Tipo 1 → destruição da cel B, geralmente causando deficiência absoluta de insulina, de natureza autoimune/ idiopática Tipo 2 → varia de resistência insulínica com relativa deficiência de insulina, a um defeito secretório com ou sem resistência DMG, defeitos genéticos, endocrinopatias... A insulina pertence à família de peptídeos que incluem os fatores de crescimento insulina símili IGFs produzidos por vários tecidos, importante na regulação do crescimento → insulina pode se ligar a receptores IGF e vice-versa Síntese e Regulação da Secreção • É produzida no reticulo endoplasmático das células B pancreáticas e armazenado no complexo de golgi na forma de pró • A pro insulina é convertida em insulina pela clivagem do peptídeo c conectante Etapas • Glicose entra na célula b pela facilitação GLUT 1 e 2 → principal estimulante • Hexocinase leva a glicose para fosforilação → assim a glicose fica na célula • Forma glicose-6-fosfato, que é metabolizada e forma ATP • Fecha canais de K, despolariza e abre os canais de Ca → sinaliza a exocitose da insulina para a circulação sanguínea • Pâncreas armazena 10mg de insulina → 2mg ou 50 UI são liberados diariamente pela veia porta p circulação geral Fator Estimulante → glicose, aminoácidos arginina/leucina, secretina, xantinas o PEG, sulfonilureias, isoproterenol, fentolamina, GIP, pancreozimina Fator inibidor → adrenalina, noradrenalina (receptores a) o Estímulos a receptores a → exercício, hipoxia, cirurgia, queimaduras o B-bloqueadores, somatostatina, diazoxido Farmacocinética • Meia vida da insulina endógena é 5-6min • Maior parte circula livremente, pequena parte se prende a b-globulina • Degradação nos rins, músculos e fígado o É filtrada no glomérulo, reabsorvida a nível tubular • Tecidos alvo mais importantes - fígado, musculo e tecido adiposo o A concentração na veia porta é sempre maior que no sangue o Fígado precisa muito para o metb Farmacodinâmica • No DM1 em uso de insulina exógena, concentrações na veia porta e periferia são idênticas → exógena tem efeito maior na utilização periférica do que no mtb hep • Na DM2 com reserva de insulina, a concentração de glicose no jejum pode ser normal pelo efeito da insulina no fígado o Isso pode causar hiperglicemia pós pradial, pois a ação periférica esta prejudicada (resistência) • O mecanismo de ação envolve receptores de tirosinaquinase na célula, onde a insulina se liga na porção a, ativando a porção b → esta atravessa a membrana e provoca fosforilação o Ativa AKT, fazendo translocação do GLUT4 até a membrana → facilitando entrada da glicose ❖ Exercício aumenta a concentração de AKT celular → ajuda a reduzir a resist o Tambem aumenta os receptores de insulina na célula e sua afinidade TERAPÊUTICA DA INSULINA • A UI corresponde a 24U/mg • Insulinas diferem quanto ao início de ação, espécie de origem e pureza o Ultra-rápida o Rápida o Intermediária o Lenta Exemplo de forma de iniciar o tratamento → Dose inicial = 0,2-0,4 UI/kg/dia (pcte 68kg) • 0,4x68 = 28 UI/dia → fracionadas pela manhã 8h e tarde 18h o Manhã = 2/3 da dose = 18 UI ▪ 2/3 da dose de NPH = 12 UI ▪ 1/3 de IR = 6 UI o Tarde = 1/3 da dose = 9 UI ▪ ½ da dose NPH = 4 UI ▪ ½ da dose IR = 5 UI Insulina regular / cristalina o EV, SC, IM o Quando EV o máx de atv ocorre em 30min(SC 2-5h) o Utilizada EV em terapêuticas intensivas de DM Insulina LISPRO o Se mantem em formar monomérica contribui pra redução da variabilidade da concentração Insulina Aspartate e Glulisina Insulina De Ação Intermediaria NPH • Sua absorção é retardada porque é conjugada com a protamina o Proteína retirada esperma do salmão, capaz de preciptar outras proteínas → retardando a ação da insulina INSULINA DE AÇÃO PROLONGADA • Glargina e Detemir Reações adversas da insulinoterapia o Hipoglicemia, alergia, lipodistrofia
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