Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Insulinas e Antidiabéticos 
Pâncreas
Tecido exócrino 
→ 98% da massa pancreática 
→ Secreta enzimas digestivas e bicarbonato 
no TGI 
 
Tecido endócrino 
→ Pequenas ilhas – ilhotas de Langerhans 
→ Células α: liberam glucagon 
→ Células β: insulina e amilina 
→ Células δ: somatostatina e gastrina 
→ Células ε: liberam grelina 
 
 
Metabolismo
→ O objetivo da secreção dos hormônios 
pancreáticos é manter a normoglicemia (70 
a 100 mg/dl de glicose no sangue) 
→ Durante o jejum: glucagon, catecolamina 
e cortisol 
→ Após alimentação: insulina e amilina 
→ Incretinas: substâncias produzidas para 
ajudar na ação da insulina → dependentes 
de glicose (com pouca glicose elas não 
serão liberadas) → GLP-1 (peptídeo 
semelhante ao glucagon). 
 
→ Hipoglicemia: sem energia suficiente para 
satisfazer todos os processos metabólicos –
ativa o simpático → tremor, palidez, 
desmaios, coma, convulsão e até mesmo a 
morte em casos mais graves 
→ Hiperglicemia: glicose em excesso pode se 
ligar nas células e causar várias lesões 
Após a refeição 
→ Pico de glicose 
1. Carboidratos degradados a 
monossacarídeos → pequenas unidades 
(glicose, galactose e frutose) 
 Os açucares não conseguem passar 
livremente pelas membranas celulares 
pois são muito polares e precisam de 
transportadores proteicos 
2. Absorção: lúmen intestinal → enterócitos 
→ corrente sanguínea 
 A glicose e a galactose saem do lúmen 
intestinal e entram no enterócito por 
meio do cotransportador de sódio de 
glicose (SGLT) 
 SGLT 1: intestino 
 SGLT 2: rins 
 Frutose: sai do intestino e entra dentro 
da célula por meio do GLUT 5 
 Para saírem do enterócito e irem para a 
corrente sanguínea, precisam de outro 
transportador (GLUT 2 → intestino, 
pâncreas e fígado) 
3. Cβ: libera insulina na veia porta 
4. Alvos de ação da insulina: fígado, 
músculos esqueléticos e TA 
 
 
→ Gliconeogênese: síntese de glicose 
→ Glicólise: degradação da glicose 
→ Glicogênese: síntese de glicogênio 
→ Gligogenólise: degradação do glicogênio 
 
Jejum 
→ Queda da glicemia (falta de nutrição) → 
hormônios contrarreguladores 
1. Células αlfa aumentam a secreção de 
glucagon (aumento de glicemia: estimula 
gliconeogênese e glicogenólise) → se ligar 
em receptores do tipo metabotrópicos, 
acoplados a proteína G → estimula a 
degradação do glicogênio para liberar 
glicose no sangue e garantir que no jejum 
tenha nutriente o suficiente 
2. Aumento de cortisol: Aumenta liberação 
de ácidos graxos dos adipócitos e aumenta 
a degradação de proteínas no músculo – 
aminoácidos (degrada proteína → libera 
aminoácido → degrada lipídio → libera 
glicerol → no fígado aumenta a 
neoglicogenese) 
3. Aumento de catecolaminas: aumenta a 
liberação de ácidos graxos dos adipócitos e 
aumenta a glicogenólise 
4. Queda de ATP, atividade física intensa: 
ativa proteinoquinase ativada por 5’ 
monofosfato (PQAM) → aumenta a 
captação de glicose nos músculos (aumenta 
a expressão do GLUT4), diminui a produção 
de glicose, glicogênio e lipídeos no fígado 
 
Insulina
→ Insula – ilha 
→ Proteína com 51 aminoácidos divididos em 
duas cadeias: A e B
 
→ Pâncreas contêm quantidade armazena 
de insulina, que é secretada e reposta 
diariamente 
→ Pré- pró-insulina (reticulo endoplasmático 
rugoso) → pró-insulina (complexo de golgi) → 
insulina (células beta-pancreáticas) + 
peptídeo C (guardados dentro de vesículas 
e quando estimulada elas são liberadas) 
 
Secreção de Insulina 
→ Estado pós-prandial: 
1. Maior difusão da glicose → GLI-6-fosfato → 
via glicolítica → ATP- ↑ ATP/ADP Cβ 
2. Canal-iônico dependente de potássio ATP 
(canal K+/ATP) 
→ ADP: ABERTO → hiperpolariza a célula com 
o efluxo de K+ → inibe liberação de insulina 
 
→ ATP: FECHADO → potássio para de sair → 
célula β despolariza → abre canais de sódio 
→ ativa canais de cálcio → influxo de cálcio 
→ fusão das vesículas com insulina- 
membrana plasmática → liberação por 
exocitose de insulina e peptídeo c 
 
→ O canal de potássio ATP é formado por 8 
subunidades 
→ 4 subunidades Kir6.2 → liga-se ao ATP → 
inativa canal ATP/K+ → cessa o efluxo de K 
→ aumenta secreção insulina 
→ 4 subunidades SUR1 → se liga ao ADP → → 
ativa o canal ATP/K+ → efluxo K+ → inibem 
secreção insulina 
→ Açucares, aminoácidos, ácidos graxos 
também aumentam ATP/ADP estimulando 
liberação de insulina 
→ Exposição das células β à nutrientes: 
transcrição, tradução, processamento, 
acondicionamento e liberação da insulina 
 
 
Receptores da Insulina 
→ Receptor do tipo tirosinaquinase 
 2 unidades alfa voltadas para o meio 
extracelular 
 2 unidades beta voltadas para o meio 
intracelular 
→ Ativa tirosinoquinase intracelular 
→ Ausência de insulina → subunidade alfa 
inibe a beta → repouso 
→ Insulina → se liga na subunidade alfa → 
deixa de inibir a subunidade beta → 
fosforiladas → capazes de ativar vários 
segundos mensageiros 
→ Fosforilação de proteínas de substrato do 
receptor da insulina (IRS) e Shc 
 
 
Ações da Insulina 
→ Fígado 
 Aumento da captação de glicose no 
fígado → potencializa a ação do GLUT-2 
 Síntese de glicogênio e ácidos graxos 
→ Músculo esquelético e tecido adiposo 
 Transloca GLUT4 das vesículas internas 
para mp superficial 
 Facilita entrada da glicose 
 Músculos: armazenamento de 
glicogênio; aumenta a captação 
aminoácidos, síntese de proteínas 
 Tecido adiposo: aumenta lipoproteína 
lipase, hidrolise TGC circulantes, 
internaliza nos adipócitos, que 
convertem glicose e ácidos graxos em 
triglicerídeos - armazenados 
→ Degradação da insulina (t 1⁄2 6 min): 
insulinases (fígado e rim) 
 
 
Amilina
→ Proteína 37 aminoácidos 
→ Armazena juntamente com a insulina 
(célula beta-pancreática) 
→ Secretada após refeições 
→ Na célula alfa-pancreática, quando a 
amilina se liga em seu receptor, diminui a 
secreção do glucagon pois ele aumenta a 
quebra do glicogênio em jejum 
→ Se liga em receptores do SNC: 
 Suprime secreção de glucagon 
 Retarda o esvaziamento gástrico 
 Diminui ingestão de alimentos 
GLP-1
→Pré- pró-glucagon → pró-glucagon: 
processado em: 
 Glucagon no pâncreas (célula alfa-
pancreática) 
 Incretinas: GLP-1 no intestino 
(polipeptídeo 29-30 aminonácidos) 
 Nas célula beta-pancreática 
estimula secreção de insulina após 
refeição 
 Nas célula alfa-pancreática inibe a 
secreção de glucagon 
 No SNC diminui o apetite 
 Retarda o esvaziamento gástrico 
diminuindo o pico glicêmico 
 Degradado pela enzima dipeptidil 
peptidase (DPP-4) - t 1⁄2 2 min 
 
 
PPARγ
→ Receptor γ ativado por proliferador 
peroxissômico (PPARγ) 
→ Expresso em células adiposas e em 
pequenas quantidades nas células beta-
pancreáticas, leucócitos, fígado, mm 
esqueléticos, endotélio vascular 
1. Ligantes celulares (AG): diminui ácidos 
graxos livres e aumenta lipogênese 
2. Músculo: aumenta a sensibilidade à 
insulina 
3. Fígado: diminui gordura, diminui 
gliconeogênese e aumenta a sensibilidade à 
insulina 
 
Diabetes Mellitus
→ Diabetes (que passa por) melito (melado, 
doce) 
→ 8,8% da população mundial (425 milhões) 
20 – 79 anos 
→ 630 milhões em 2045 
→ 50% de casos não diagnosticados 
→ Vários fatores estão envolvidos com o 
aumento da prevalência 
→ O principal tipo de diabetes é o 2 que está 
envolvido com sobrepeso e sedentarismo 
→ 3º fator de causa de mortes prematuras (4 
milhões 2015) 
 
→ A faixa etária que tem a maior taxa de 
mortalidade por diabetes são os idosos, 
porque é a população mais acometida pelo 
diabetes mellitus do tipo 2 
 
→ Diabetes mellitus tipo 1 ou 
insulinodependente ou de início juvenil 
→ Diabetes mellitus tipo 2 ou não 
insulinodependente 
→ Outras formas de diabetes mellitus (MODY) 
– diabetes familiar com diagnóstico precoce 
→ Diabetes mellitus gestacional: essa 
condição pode perdurar apenas durante a 
gestação, ou a mãe pode acabar ficando 
diabéticado tipo 2 (ainda mais se tiver 
fatores de risco: sobrepeso, idade, etc) 
→ Diabetes mellitus medicamentosa 
 
 
 
 
 
 
→ 5 – 10% dos casos de diabetes (88 mil 
pacientes Br) → insulinodependente 
→ 1A – Destruição autoimune das células β 
→ 1B – Destruição idiopática das células β 
→ Destruição gradual das células – 80% 
destruídas: sintomas 
→ Perda total da capacidade de sintetizar 
insulina 
→ Aparecimento na infância ou 
adolescência 
→ Insulina sanguínea praticamente zero 
→ Tecidos não são capazes de captar e 
armazenar glicose, lipídeos e aminoácidos 
→ Hormônios contrarreguladores (glucagon, 
cortisol NA, A) agem normalmente 
→ Glicogenólise (degradação glicogênio) e 
gliconeogênese (produção glicose) 
continuam normalmente no fígado: 
aumenta a glicemia 
→ Músculos: degradação de proteínas e 
liberação de aminoácidos 
→ Tecido adiposo: triglicerídeos também são 
degradados e liberados 
→ Aumento de glicose no sangue – rim não 
consegue reabsorver toda a glicose 
→ Poliúria e polidipsia 
→ Apetite é estimulado, no entanto, há 
perda de peso (nutrientes inacessíveis) – não 
consegue captar a glicose 
 
Cetoacidose diabética 
→ Aumento de ácidos graxos 
→ Fígado: oxida ácidos graxos em corpos 
cetônicos – fonte energética 
→ Aumenta ácidos – depleção do 
bicarbonato e cetoacidose diabética 
 
 
 
→ Englobam mais de 90% dos casos 
→ Acometem pacientes com mais de 40 
anos 
→ Mais de 80% dos pacientes são obesos 
→ Evolução gradual e assintomática 
→ Diagnóstico: glicemia elevada ou 
surgimento de sinais e sintomas (fase 
avançada) 
→ Mecanismos envolvidos: 
1. Resistência dos tecidos alvo à insulina 
 Redução no número de receptores → 
resposta menor da insulina 
 Sensibilidade menor 
 Insulina até ativa o receptor, mas a 
cascata intracelular tem alguma falha 
→ não consegue levar as ações da 
insulina 
2. Disfunção das células β 
 Células β compensam a resistência 
com aumento da produção de 
insulina → perda da capacidade de 
produzir insulina a longo prazo 
 
 
Fatores de risco: 
→ Obesidade → altos níveis de lipídio e 
colesterol → estado inflamatório 
→ Sedentarismo 
→ Inflamação → mediadores pró-
inflamatórios → aumentam a resistência à 
insulina 
→ Idade → pessoas mais idosas tem maior 
risco por serem mais sedentárias, 
alimentação pior, maior acúmulo de gordura 
e menos massa magra 
→ Genética → 1 pais com diabetes tipo 2 → 
4x mais risco de ter diabetes; 2 pais com 
diabetes tipo 2 → risco de desenvolver é 6x 
maior do que um paciente que não tem 
nenhum dos pais diabéticos. 
 
 
 
→ Microvasculares: glicose começa a glicar 
as células, se ligar nas células que não 
deveria, e passa a causar lesões, morte 
celular, e alterações em todo o sistema → 
nefropatia, retinopatia, cegueira, perda de 
sensibilidade 
→ Macrovasculares: paciente já tem 
sobrepeso (estado inflamatório) e começa 
com a glicação nas células → depositando 
nos vasos → aumenta o risco de 
aterosclerose → infarto, acidente vascular 
encefálico, neuropatia (perda da 
sensibilidade → dificuldade na cicatrização 
→ amputação) 
 
→ Teste da glicose em jejum: 8 a 12 horas 
sem se alimentar → mede a glicose no 
sangue (o ideal é de 70 até 100 mg, de 100 a 
125 é considerado pré-diabético, acima de 
125 é diabético) 
→ Teste oral da tolerância a glicose: 8 horas 
sem se alimentar → 75 gramas de glicose em 
uma solução (se o paciente apresentar uma 
glicose depois de cerca de 120 minutos 
maior que 200 é porque ele não está 
conseguindo captar a glicose) 
→ Hemoglobina glicada 
 
Tratamento
Mudanças no estilo de vida 
→ Prevenir ou retardar o DM2 
→ Controlar o DM1 e DM2 
→ Prevenir as complicações 
→ Terapia nutricional 
→ Prática de exercícios físicos 
→ Suprir as necessidades nutricionais 
→ Obter/manter o peso adequado do 
paciente 
→ Controle da glicemia, PA e níveis séricos 
de lipídeos 
→ Reduzir consumo de: 
 Carboidratos; 
 Gorduras saturadas e trans (se 
depositam nos vasos, aumentando 
ainda mais o risco de doenças 
cardiovasculares) 
 Alimentos ultraprocessados 
→ Incentivar substituir por: 
 Fibras (solúveis e insolúveis) 
 Proteínas (produção de ATP → 
secreção da insulina → não leva ao 
aumento glicêmico) 
 Ácidos graxos insaturados (grãos) 
 Alimentos minimamente processados 
 
Insulinoterapia 
→ Tratamento básico do diabetes tipo 1 e 
para alguns tipo 2 
→ Insulinas: atuais são humanas com 
diferentes modificações 
→ Insulina sofre degradação no TGI: 
administração IV, IM ou subcutânea 
→ Início de ação distinto da insulina 
endógena 
→ O convencional é agulha e seringa, mas o 
paciente deve ter um maior cuidado para 
quantificar as unidades, mas é o método 
mais barato 
→ As canetas são mais práticas pois o 
paciente consegue ajustar as unidades mais 
fácil, é menos dolorida, mas é quase o dobro 
do preço da convencional 
→ Insulina inalatória, é uma insulina de ação 
curta, rápida, mas ela tem um valor alto. 
→ Bombas de infusão de insulina, que vai 
medindo a glicemia e administrando a 
insulina, é um controle muito mais refinado e 
o risco de hipoglicemia é muito menor 
 
Insulinas rápidas (ação curta) 
• São rapidamente absorvidas e possuem 
curto tempo de ação 
• O paciente que acabou de se alimentar já 
tem que ter um pico de insulina para as 
células conseguirem captar a glicose 
ingerida na refeição 
• Mimetizam secreção de insulina após 
refeições 
• Administração 2-45 min antes das refeições 
 
INSULINA REGULAR 
 Humana + zinco 
 Insulina humana sem modificação 
estabilizada com zinco para ter um 
prazo de validade maior 
 Administrada pela via subcutânea – 
forma hexâmetros (demora cerca de 30 
a 40 minutos para ser absorvida) 
 
Insulinas basais (ação longa) 
• Ação longa – mimetiza ação da insulina 
durante jejum 
• O paciente não está comendo, mas os 
hormônios contrarreguladores estão 
funcionando, e eles querem garantir que o 
nível de glicose fique dentro do normal, 
então esses hormônios vão discretamente 
aumentar a glicose durante o jejum 
• Administradas 1 ou 2 x ao dia 
INSULINA NPH 
 Humana + zinco + protamina (para 
diminuir a velocidade de absorção) 
 Ressuspensa 
 Aspecto turvo 
 
INSULINA GLARGINA 
 Regular com: 
- Adição 2 argininas após B30 
- Substituição asparagina por glicina A21 
 ↓ solubilidade e velocidade de 
absorção – age de 20 a 24h 
 Fica pouco solúvel no pH fisiológico 
fazendo com que ela seja mais 
lentamente absorvida 
 
INSULINA DETEMIR 
 Regular com: 
- Adição do ácido mirístico na lisina B29 
 Se liga na albumina, retardando 
absorção 
 
INSULINA DEGLUDECA 
 Regular com: 
- Deleção de B30 
- Adição de ácido graxo em B29 
 Forma muito mais agregados por conta 
dessas alterações químicas feitas na sua 
estrutura – até cerca de 40 horas 
 
Ultrarrápidas 
→ Tem modificações na estrutura da insulina 
que fazem com que ao o paciente 
administra-las no tecido subcutâneo, elas 
formam menos agregados, o que faz com 
que elas sejam absorvidas mais rapidamente 
INSULINA LISPRO 
 Humana 
 Lisina e prolina invertidos na posição B 
28 e 29 
 
INSULINA ASPARTE 
 Humana 
 Prolina B28 substituída pelo ácido 
aspártico 
 
INSULINA FIASP 
 Asparte 
 Adição de Vitamina B3 
 
INSULINA GLULISINA 
 Humana 
 Lisina substitui asparagina B3 e ácido 
glutâmico substitui lisina B29 
 
 
Insulina Bifásica 
→ Misturas contendo insulina rápida + insulina 
basal 
→ 70% NPH + 30% regular 
→ Vantagem: praticidade - menor número 
de administrações 
→ Desvantagem: impossibilidade de ajuste, 
hipoglicemia 
Esquema terapêutico 
• Preparação, dose e frequência: 
individualizado 
• Depende: paciente, da dieta 
• Dose: 0,4 – 1 unidade/Kg/dia 
• Esquema típico: insulina basal 1 ou 2 x dia + 
insulina rápida antes das refeições 
• Insulinas mistas: 2 x dia (antes do desjejum e 
do jantar) 
• Hipoglicemia: ajuste do esquema 
terapêutico– normoglicemia 
 
 
Efeitos Adversos 
• Hipoglicemia → ativação do simpático → 
taquicardia, tontura, fraqueza, palidez 
• Ganho de peso 
• Alergia 
• Lipo-hipertrofia (depósito de gordura 
subcutânea) 
 
 
 
Hipoglicemiantes e Anti-hiperglicemiantes 
Redução da produção de glicose 
METFORMINA (BIGUANIDA) 
→ 1ª linha no tratamento DM2 
→ Vantagens: 
 Perda de peso 
 Taxas menores de mortalidade 
→ Dose: 0,5 – 1,0 g, 2 x dia 
→ Aumenta a atividade da proteina quinase 
ativada por 5’ monofosfato (PQAM): 
 Aumenta a captação de glicose nos 
músculos 
 Diminui a gliconeogênese 
 Diminui a lipogênese 
 Diminui a absorção de glicose 
 Aumenta a sensibilidade a insulina 
 Atenuação dos efeitos do glucagon 
 Diminui a glicemia 
→ Farmacocinética 
 Absorção: intestino delgado 
 Boa distribuição 
 Eliminação: renal (inalterada) 
→ Efeitos adversos 
 Gastrointestinais – mal-estar, náusea, 
vomito 
 Deficiência vitamina B12 
 Interação com medicamentos 
excretados por transportadores 
catiônicos (cimetidina, furosemida) 
 
 
Secretagogos da insulina 
Aumentam a secreção da insulina. 
 
SULFONILUREIAS 
→ Glibenclamida, gliclazida, glimepirida, 
glipizida. 
→ Estimulam secreção de insulina pelas Cβ, 
superando a resistência à insulina 
→ Inibem o canal K+/ATP da Cβ se ligando 
na subunidade SUR1 
 
→ Farmacocinética 
 Absorção: TGI, sem a presença de 
alimentos 
 T1/2 3-5 h (ação até 24 h) 
 Eliminação: metabolizadas no fígado e 
eliminadas na urina 
→ Efeitos adversos 
 Hipoglicemia (principal) 
 Aumento de peso 
 Náuseas, vômitos, hipersensibilidade 
 Perda da função a longo prazo 
(insuficiência das Cβ) 
 Problemas renais, hepáticos: diminuição 
da dose 
 
 
 
MEGLITINIDAS 
→ Repaglinida e Nateglinida 
→ Mecanismo de ação 
 Inibem o canal K+/ATP da Cβ e 
estimulam secreção de insulina 
→ Farmacocinética 
 Bem absorvidas no TGI (pico em 10 min - 
1 h) 
 T1/2 curto (1h) 
 Metabolização hepática e eliminação 
urina/fezes 
→ Efeitos adversos 
 Hipoglicemia, aumento de peso, longo 
prazo insuficiência das Cβ 
 
GLP-1 
→ Nas Cβ estimula secreção de insulina após 
refeição (receptor proteína Gs) 
→ Nas Cα inibe secreção de glucagon 
→ Diminui o apetite 
→ Retarda o esvaziamento gástrico 
→ Degradada pela enzima dipeptidil 
peptidase (DPP-4) - t 1⁄2 2 min 
→ Dependentes de glicose – o risco de 
causarem hipoglicemia é baixo 
 
EXENATIDA, LIRAGLUTIDA E SEMAGLUTIDA 
→ Exenatida: substância retirada de repteis 
Liraglutida (saxenda®) e a semaglutida 
(ozempic® e wegovy®) são sintéticas 
→ Agonistas do receptores de GLP-1 humano 
 Aumenta a secreção de insulina na 
presença de glicose 
 Suprime secreção de glucagon pelas 
 Retarda o esvaziamento gástrico 
 Promove saciedade – no SNC diminuem 
o apetite 
→ Mais resistentes à degradação pela DPP-4 
– tempo de ½ vida muito maior 
→ Perda de peso e não causam 
hipoglicemia – usados especialmente em 
pacientes com sobrepeso 
→ Usada em associação (metformina, 
sulfonilureia) 
→ Farmacocinética 
 Administração subcutânea (1 ou 2 x 
dia/1 x semana) 
 Administração oral (1 x dia) – 
semaglutida (rybelsus®) comprimido 
 Absorção rápida 
 Excretadas pela urina 
→ Efeitos adversos 
 Náuseas, vômitos, constipação, perda 
de peso, altera o gosto dos alimentos 
 Alteram a absorção de outros fármacos 
 Pancreatite 
SITAGLIPTINA E SAXAGLIPTINA 
→ Sitagliptina é competitivo e Saxagliptina 
não-competitivo 
→ Mecanismo de ação: Inibem a DPP-4 
(enzima que degrada GLP-1) 
 Aumenta a secreção de insulina na 
presença de glicose 
 Suprime secreção de glucagon (não 
tão significativa quanto dos agonistas) 
 Retarda o esvaziamento gástrico e inibe 
o apetite 
 
→ Administração: oral 
→ Usada em associação com outros 
antidiabéticos 
→ Efeitos adversos: hipersensibilidade, 
pancreatite, hipoglicemia (junto com outros 
fármacos) 
 
 
Sensibilizadores da insulina 
TIAZOLIDINEDIONAS 
→ Rosiglitazona e Pioglitazona 
→ É um anti-hiperglicemiante, não vai 
aumentar a insulina mas sim a sensibilidade 
das células a insulina 
→ Mecanismo de ação: agonistas dos 
receptores PPARγ: 
 Aumenta a captação de ácidos graxos 
no tecido adiposo 
 Aumenta a sensibilidade a insulina 
(fígado, músculos esqueléticos e tecido 
adiposo) 
 Diminui a gliconeogênese hepática 
→ Diabetes mellitus tipo 2 
→ Monoterapia ou combinados com outros 
fármacos 
→ Farmacocinética 
 Absorção: TGI (1 x dia) 
 Metabolização hepática (CYPs) 
 Eliminação: bile e urina 
→ Efeitos adversos 
 Ganho de peso (2-4 Kg – acúmulo de 
tecido adiposo) e edema 
 Aumenta risco de ICC 
 Aumenta riscos de fraturas 
 Hepatotoxicidade: monitorar função 
hepática 
 
 
Indutores da glicosúria 
→ Dapagliflozina e Canagliflozina 
→ Mecanismo de ação: inibem SGLT-2 do 
néfron (cotransportador de sódio e de 
glicose) 
→ Aumentam a eliminação da glicose pela 
urina 
→ Farmacocinética 
 Absorção: TGI (1 x dia) 
 Metabolização hepática 
 Eliminação: urina 
Baixo risco de hipoglicemia, pois não 
aumenta a insulina 
→ Efeitos adversos 
 Aumento da diurese 
 Hipotensão 
 Aumento do risco de fraturas 
 Aumento do risco de infecções no TU 
 
 
 
Resumo
→ Tratamento DM1: insulinoterapia → ação 
curta (ex: regular) e ação longa (ex: NPH). 
→ 4 medicamentos disponibilizados pelo SUS 
para o tratamento da DM2: metformina, 
glibenclamida, gliclazida e dapagliflozina.

Mais conteúdos dessa disciplina