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BIOSSEGURANÇA Seja bem-vindo Os professores responsáveis pela organização e seleção dos conteúdos desta disciplina são pro�ssionais reconhecidos por seu mérito na área especí�ca desse conhecimento e UNIDADE I: HISTÓRICO E LEGISLAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL DE BIOSSEGURANÇA CARDOSO, T. A. O.; VITAL, C. N.; NAVARRO, M. B. M. A. Biossegurança - estratégias de gestão de riscos, doenças emergentes e reemergentes: impactos na saúde pública. 1. ed. São Paulo: Santos, 2012. p. 1-21. ISBN 978-85-7288-844-8. Disponível em: https:// integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/978-85-412-0062-2/c�/15!/4/4@0.00:0.00 Acesso em: 26 mar. 2020. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. p responsáveis pela seleção de fontes de pesquisas relevantes sobre os temas que formam as trilhas de aprendizagem, que norteará você na experiência de uma leitura guiada para sua aprendizagem. A boa notícia é que seguindo este roteiro de estudos, você encontra as informações necessárias para que possa aprender os conteúdos e conseguir sucesso nessa disciplina. Não esqueça! O estudo guiado exige a autorresponsabilidade do estudante pelo seu percurso de aprendizagem, mas você será acompanhado, permanentemente por professores e tutores para colaborar no seu percurso de aprendizagem. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0062-2/cfi/15!/4/4@0.00:0.00 Podemos de�nir biossegurança como o conjunto de medidas que devem ser adotadas no intuito de controlar e/ou minimizar riscos a saúde humana, animal e a preservação do meio ambiente em práticas de pesquisas tecnológicas realizadas em laboratórios, biotérios e no ambiente. Credita-se ao momento da história das grandes epidemias, além dos riscos das técnicas de manipulação de DNA recombinante e propostas concretas de controle e redução desses eventos, em caso de acidente biológico, que começou a despertar nos cientistas a preocupação com a segurança dos trabalhadores diretos e a saúde pública em geral. Ao mesmo tempo, a pressão social e política nos Estados Unidos cobrava da comunidade cientí�ca internacional as primeiras ações preventivas de contenção de risco levando a constituição de uma das áreas fundamentais do campo da Biossegurança. Nesse sentido, a história da biossegurança tem início nos anos 70 quando o conceito começou a ser difundido na ocasião da primeira discussão sobre os impactos da engenharia genética na sociedade. No Brasil, a primeira lei que poderia ser classi�cada como de biossegurança foi a resolução nº 1 do Conselho Nacional de Saúde, de 13 de junho de 1988. Porém, a biossegurança surgiu com força no ano de 1995, a partir da criação da Comissão Técnica de Biossegurança (CTNBio), visto que estabeleceu normas de segurança para os processos envolvendo organismos geneticamente modi�cados, de acordo com a Lei de Biossegurança – 8.974 de 5 de Janeiro de 1995. E, �nalmente, em 2005 surge o Projeto da Lei de Biossegurança (Lei n.11.105, de 24 de março de 2005), regulamentada pela CTNBio, integrada por pro�ssionais de diversos ministérios e indústrias biotecnológicas Para ter acesso ao documento indicado favor entre com seu login e senha no link que segue da minha biblioteca virtual. OBSERVAÇÕES 1. Para acessar a "Minha biblioteca" é necessário que você saiba seu RA e senha. Essas informações são as mesmas do seu login de acesso ao seu sistema acadêmico (http:// academico.uninta.edu.br). 2. Ao adentrar no site https:// minhabiblioteca.aiamis.com.br/1/access (com seu RA e senha), você poderá fazer as seguintes etapas para encontrar a obra indicada: Clique na barra "Filtro por Título ou autor" e faça a pesquisa da obra indicada. Você terá acesso a obra completa on-line e poderá imprimir ou salvar em PDF apenas 2 páginas por vez. Você pode copiar e colar o link indicado na referência bibliográ�ca e terá acesso ao(s) capítulo(s) indicado(s) para estudo. ATENÇÃO: para que esse processo funcione, é necessário que esteja logado na Biblioteca. Caso não esteja, você será encaminhado para uma página de link quebrado. • • Documento Completo: UNIDADE I ministérios e indústrias biotecnológicas, formando uma equipe interdisciplinar. http://cms.uninta.edu.br/students/library_login?emp=uninta http://academico.uninta.edu.br/ https://minhabiblioteca.aiamis.com.br/1/access UNIDADE II (TEXTO-BASE 1): RISCOS EM LABORATÓRIOS ERGONÔMICO QUÍMICO Interagindo Faça uma autoavaliação registrando suas respostas no Bloco de Notas, partilhe suas ideias no Fórum de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por �m, contribua com um documento sobre a temática estudada. Guia de Estudo: UNIDADE I 2. Quais os principais pontos de discussão sobre biossegurança quando se trata de atividades laboratoriais? 1. A partir de q uais eventos iniciou a compr eensão sobre a necess idade de normas de bios segurança? - ERGONÔMICO, QUÍMICO, FÍSICO E BIOLÓGICO HIRATA, Mario Hiroyuki. O laboratório de ensino e pesquisa e seus riscos. In: HIRATA, M. H.; HIRATA, R. D. C.; MANCINI FILHO, J. (ed.). Manual de biossegurança. 2. ed. São Paulo: Manole, 2012. cap. 1, p. 1-12. ISBN 9788520450024. Disponível em: https:// integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9788520450024/c�/29!/4/2@100:0.00 Acesso em: 18 out. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. As normas de biossegurança devem ser aplicadas em qualquer cenário de trabalho, visto que propicie riscos a saúde humana, animal, vegetal ou ambiental, além disso, devem assegurar os avanços dos processos tecnológicos. Entretanto, a atividade de pesquisa em laboratório oferece algumas situações de perigo, que não se resumem somente em riscos de contaminação por agentes infecciosos. Os riscos no ambiente laboral podem ser classi�cados de acordo com a Portaria n° 3.214, do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978, classi�cando em cinco itens os riscos ocupacionais. 1- Riscos de acidentes: “arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes” São caracterizados pela cor azul https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520450024/cfi/29!/4/2@100:0.00 acidentes . São caracterizados pela cor azul. 2- Riscos ergonômicos: Qualquer fator que possa interferir nas características psico�siológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc. São caracterizados pela cor amarela. 3- Riscos químicos: manifestam-se por poeiras, fumos, névoas, vapores, gases, produtos químicos em geral. São caracterizados pela cor vermelha. 4- Riscos físicos: manifestam-se em forma de ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, pressões anormais, temperaturas extremas, iluminação de�ciente, umidade, dentre outros. São caracterizados pela cor verde. 5- Riscos biológicos: as amostras biológicas são provenientes de seres vivos como plantas, animais, bactérias, protozoários, fungos, vírus, bacilos, parasitas, insetos, cobras, aranhas, amostras biológicas provenientes de animais e de seres humanos (sangue, urina, escarro, secreções, derrames cavitários, peças cirúrgicas, biópsias, entre outras). Abrangem também os organismos geneticamente modi�cados, nos quais os cuidados são mais relevantes por estarem inclusos genes com características diferenciadas. São caracterizados pela cor marrom.A biossegurança é um fator importante que deve ser considerado em qualquer ambiente de trabalho. Portanto, é um direito e dever de todos para que se tenha uma vivência de forma segura e uma produção e�caz. Deste modo, são primordiais boas práticas de laboratório, técnicas adequadas e seguras, conhecimento apropriado das metodologias utilizadas e o uso de equipamentos protetivos Interagindo Faça uma autoavaliação registrando suas respostas no Bloco de Notas, partilhe suas ideias no Fórum de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por �m, contribua com um documento sobre a temática estudada. Guia de Estudo: UNIDADE II (TEXTO-BASE 1) 3. Leia com atenção o texto sobre Biossegurança e Organismos Geneticamente Modi�cados contido no link: http:// www.biologico.sp.gov.br/uploads/docs/arq/ v77_3/penna.pdf e diga quais os principais aspectos considerados de riscos ao trabalhar com esses organismos. 2. Cite quais amostras utilizadas em laboratório fazem parte dos riscos de contaminação biológica. 1. As prátic as de bioss egurança b aseiam-se n a necessidad e de proteç ão das pess oas envolvidas n o trabalho, da comunid ade, do loca l de trabalho , dos instrum entos de m anipulação e do meio am biente cont ra riscos qu e possam prejudicar a saúde. Qua is os princip ais riscos abordados nos laborató rios de ensi no, de pesquisa e de biotecno logia? Para ter acesso ao documento indicado favor entre com seu login e senha no link que segue da minha biblioteca virtual. Documento Completo: UNIDADE II (TEXTO-BASE 1) de equipamentos protetivos. http://www.biologico.sp.gov.br/uploads/docs/arq/v77_3/penna.pdf http://cms.uninta.edu.br/students/library_login?emp=uninta UNIDADE II (TEXTO-BASE 2): PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA APLICADOS AOS LABORATÓRIOS DE ENSINO UNIVERSITÁRIO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA SANGIONI, Luis Antônio et al. Princípios de biossegurança aplicados aos laboratórios de ensino universitário de microbiologia e parasitologia. Cienc. Rural, Santa Maria, v. 43, n. 1, p. 91-99, jan. 2013. Disponível em: http:// www.scielo.br/pdf/cr/v43n1/a0313cr4897.pdf. Acesso em: 18 out. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. Nos laboratórios de ensino das universidades brasileiras são geradas importantes atividades d i d t d t http://www.scielo.br/pdf/cr/v43n1/a0313cr4897.pdf de pesquisa, e deste modo, neste mesmo ambiente convivem pessoas, equipamentos, reagentes, soluções, agentes e amostras biológicas e os resíduos gerados nessas atividades. Nesse cenário, as pessoas que ali trabalham, estudam e transitam estão expostas aos diferentes riscos possibilitados por suas atividades, além disso, causando agravos para os animais e para o meio ambiente. O princípio básico da biossegurança no laboratório refere-se ao emprego correto dos equipamentos e atividades realizadas com segurança, sem a exposição do pro�ssional, dos acadêmicos, dos laboratórios, da comunidade e do meio ambiente, aos agentes biológicos potencialmente patogênicos. Os riscos nos laboratórios de ensino de microbiologia e parasitologia podem ser atribuídos a probabilidade de ocorrer acidentes causando algum tipo de dano, lesão ou enfermidade. Esse tipo de laboratório recebe uma classi�cação em níveis de biossegurança de acordo com os critérios de avaliação dos riscos biológicos no que diz respeito a virulência, modo de transmissão, resistência, concentração, volume, dose infectante e da origem dos agentes biológicos. Em laboratórios de microbiologia e parasitologia são de extrema importância à utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) e equipamentos de proteção coletiva (EPCs). O EPI é todo equipamento de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador como, máscara, luva e jaleco. Entretanto, o EPC é todo equipamento destinado a proteção coletiva dos pro�ssionais expostos aos riscos no ambiente laboral como, extintores de incêndio, lava-olhos e capela. Os laboratórios de microbiologia e parasitologia das universidades destinadas à pesquisa e ensino devem desenvolver estratégias de Guia de Estudo: UNIDADE II (TEXTO-BASE 2) 3. De acordo com o texto contido no link https://www.scielosp.org/pdf/ csp/2005.v21n2/641-645/pt, qual a relação existente entre os manipuladores de alimentos e os índices de parasitoses detectados neles? 2. Cite quais são os equipamentos de proteção individual (EPIs) e equipamentos de proteção coletiva (EPCs) geralmente utilizados ao se manusear organismos patogênicos. 1. Quais os princípios básicos de biosseguran ça atribuídos e m laboratór io de ensino e pesquisa? Documento Completo: UNIDADE II (TEXTO- BASE 2) Ver Unidade 2.1 Biossegurança… Material Didático EAD UNINTA e s o de e dese o e est atég as de educação em biossegurança para assegurar a integridade dos pro�ssionais, acadêmicos e do ambiente. Contudo, para que isso ocorra é preciso que os integrantes dos laboratórios estejam aptos as suas funções. https://www.scielosp.org/pdf/csp/2005.v21n2/641-645/pt UNIDADE III (TEXTO-BASE 1): NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Classi�cação de risco dos agentes biológicos. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: http://www.�ocruz.br/ biosseguranca/Bis/manuais/ classi�cacaoderiscodosagentesbiologicos.pdf. Acesso em: 18 out. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. A classi�cação de risco de determinados agentes biológicos está diretamente ligada ao Interagindo Faça uma autoavaliação registrando suas respostas no Bloco de Notas, partilhe suas ideias no Fórum de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por �m, contribua com um documento sobre a temática estudada. http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/classificacaoderiscodosagentesbiologicos.pdf agentes biológicos está diretamente ligada ao perigo que oferece ao indivíduo, a comunidade e ao ambiente. Para que se minimizem os riscos de contaminação é necessário conhecer o agente biológico e os procedimentos que serão adotados durante os testes laboratoriais. Classe de risco 1- agentes biológicos que não representam riscos, conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais adultos sadios. Exemplo: Lactobacillus sp. Classe de risco 2- agentes biológicos que provocam infecções no homem ou animais, cuja disseminação para a comunidade e o meio ambiente é limitada. Além disso, existem meios de prevenção e/ou tratamento. Exemplo: Schistosoma mansoni. Classe de risco 3- agentes biológicos que representam riscos de transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais. Entretanto, existem medidas preventivas e/ou tratamento e�cazes. Representam riscos de disseminação na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. Exemplo: Bacillus anthracis. Classe 4- inclui agentes biológicos que representam riscos elevados para o indivíduo e com grande probabilidade de transmissão por via respiratória ou de forma desconhecida, com alta capacidade de disseminação. Pode causar doença grave ao homem ou animais, sem e�cácia na prevenção e tratamento. Esta classe inclui principalmente os vírus. Exemplo: Vírus Ebola. Classe de risco especial – agentes biológicos com grande potencial de causar doença grave em animal e de disseminação no ambiente. embora não sejam obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, podem gerar graves perdas econômicas e/ou na produção de alimentos. Documento Completo: Unidade III (TEXTO-BASE1) Ver Classificação de risco dos a… Material Didático EAD UNINTA Nem sempre a relação entre o agente biológico e o nível de biossegurança (NB) é direta, ou seja, é preciso levar em conta a metodologia diagnóstica a ser utilizada. Por exemplo, para se diagnosticar a bactéria Mycobacterium tuberculosis, classe de risco 3, é necessário realizar uma baciloscopia, a qual não exige desenvolvê-la numa área de contenção NB-3, e sim numa área NB-2, fazendo o uso de cabine de segurança biológica. Porém se para realizar o diagnóstico for necessário a reprodução bacteriana, como os testes de suscetibilidade, recomenda-se que as atividades sejam feitas numa área NB-3. Dessa forma, a classe de risco deve ser analisada pelo pro�ssional, para cada análise ou método diagnóstico exigido, veri�cando o nível de contenção adequado para utilização das referentes amostras. Destacam-se ainda, com relação aos agentes biológicos, outros fatores que devemos considerar para trabalhar com níveis de biossegurança como: a virulência do microrganismo, o modo de transmissão, sobrevivência em ambientes adversos, a concentração e volume do agente patogênico, a origem, medidas preventivas e de tratamento disponíveis, dose infectante, tipo de ensaio, e os fatores referentes ao manuseador do agente. Interagindo Faça uma autoavaliação registrando suas respostas no Bloco de Notas, partilhe suas ideias no Fórum de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por �m, contribua com um documento sobre a temática estudada. Guia de Estudo: UNIDADE III (TEXTO-BASE 1) 3. Faça a leitura do texto contido no link http://www.redalyc.org/ pdf/2670/267019462023.pdf e descreva quais as medidas de proteção materiais e ambientais contidas nas normas de proteção. 2. Como classi�car o nível de biossegurança adotado em um laboratório e a técnica utilizada para determinado agente biológico? 1. Classi�qu e os agente s biológicos d e acordo com os risc os que eles oferecem a o indivíduo. http://www.redalyc.org/pdf/2670/267019462023.pdf UNIDADE III (TEXTO-BASE 2): BIOTERRORISMO, RISCOS BIOLÓGICOS E AS MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA APLICÁVEIS AO BRASIL RAMBAUSKE, D.; CARDOSO, T. A. O.; NAVARRO, M. B. M. A. Bioterrorismo, riscos biológicos e as medidas de biossegurança aplicáveis ao Brasil. Physis, Rio de Janeiro, v. 24, n. 4, p. 1181-1205, dez. 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/physis/ v24n4/0103-7331-physis-24-04-01181.pdf. Acesso em: 18 out. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. A iniciativa de guerra biológica ocorreu com as grandes descobertas da Microbiologia durante a Primeira Guerra Mundial, na Alemanha e na França, com as inovações dos métodos de isolamento, cultura e identi�cação de bactérias. Posteriormente, houve uma expansão dos programas de armas biológicas com grandes estudos desses agentes infecciosos e produção em larga escala. Entretanto, apesar das propostas posteriores para o banimento dos programas de armas biológicas, com o Protocolo de Genebra (1925) e a Convenção para a Proibição de Armas Bacteriológicas (Biológicas) e Toxinas e sua Destruição (CPAB), não houve uma �scalização nos países que controlavam esse tipo de http://www.scielo.br/pdf/physis/v24n4/0103-7331-physis-24-04-01181.pdf nos países que controlavam esse tipo de armamento biológico, permitindo a continuação e a criação de programas por diversos países. O bioterrorismo promove situações epidêmicas de grande impacto aos sistemas de saúde de alguns países, principalmente aqueles que são precários. Esse tipo de guerra ultrapassa o campo militar e atinge os pro�ssionais da área da saúde, por conta do potencial risco biológico. Para essa prática lamentável são utilizados geralmente os seguintes agentes infecciosos: bactérias, fungos, vírus, os quais podem causar doença ou morte em seres humanos, animais e plantas, bem como causar contaminação de solo, alimentos ou água. Destacam-se três casos de uso intencional de agente biológico. Em 1984, um surto de salmonelose em um restaurante, causado por uma seita religiosa indiana; posteriormente, a disseminação mal sucedida de esporos de antraz em 1993, no Japão, também por membros de uma seita religiosa; e a dispersão de esporos de antraz por meio do sistema postal americano, após o ataque terrorista de 2001. A partir de 1995, o Brasil começou a desenvolver estratégias de vigilância de base epidemiológica laboratorial e clínica, implantada pelo Ministério da Saúde. Contudo, o Brasil não está preparado para combater um surto epidêmico proposital de agente biológico patogênico (bioterrorismo). O combate a ameaças biológicas está baseado na exposição de informações e da capacitação dos pro�ssionais responsáveis por atuar em situações de primeira resposta, a �m de possibilitar o reconhecimento de uma ocorrência de bioterrorismo e identi�car o agente etiológico através de diagnóstico clínico preciso, para que sejam adotadas medidas de tratamento e�cazes e ações educativas de Interagindo Faça uma autoavaliação registrando suas t Bl d N t tilh Guia de Estudo: UNIDADE III (TEXTO-BASE 2) 3. Quais medidas os pro�ssionais da saúde devem adotar em caso de uma contaminação intencional? O Brasil está preparado para um caso de surto epidêmico intencional ou involuntário? 2. De acordo com a literatura, quais os casos intencionais de uso de agente biológico no intuito de contaminação em massa (bioterrorismo)? 1. Conform e o texto, q uais as categorias d os agentes biológicos d e acordo co m a potencialida de para util ização enquanto a rma biológic a? Documento Completo: UNIDADE III (TEXTO- BASE 2) Ver Bioterrorismo, riscos bioló… Material Didático EAD UNINTA tratamento e�cazes e ações educativas de prevenção. UNIDADE IV (TEXTO-BASE 1): BIOSSEGURANÇA NO TRABALHO HINRICHSEN, Sylvia Lemos et al. Riscos Relacionados com o Trabalho em Laboratórios. In: HINRICHSEN, Sylvia Lemos. Biossegurança e controle de infecções: risco sanitário hospitalar. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. pt. 1, cap. 4, p. 19-22. ISBN 9788527734271. Disponível em: https:// integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9788527734288/c�/6/38!/4@0:0 Acesso em: 18 out. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. A exposição aos riscos de quem trabalha em uma rotina de laboratório de análises pode levar à incapacidade, algumas doenças ou até t P i é it i t t respostas no Bloco de Notas, partilhe suas ideias no Fórum de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por �m, contribua com um documento sobre a temática estudada. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734288/cfi/6/38!/4@0:0 mesmo a morte. Por isso é muito importante conhecer os procedimentos de segurança que irão minimizar os riscos. Desse modo, os laboratórios são classi�cados de acordo com o grupo de risco, dos quais citaremos: Grupo de risco 1: é caracterizado pelo laboratório básico 1 de ensino básico, as rotinas do laboratório compreendem técnica microbiológica; sem uso de equipamentos de segurança. Grupo de risco 2: é caracterizado pelo laboratório básico 2 (posto de saúde, saúde pública, hospitais de ensino universitário), com rotinas de técnica microbiológica, uso de roupas de proteção, sinalização de riscos e com utilização de equipamentos de segurança como câmara de segurança biológica classes I e II. Grupo de risco 3: compreende os laboratórios de contenção, ou seja, de diagnósticos especiais, possuem rotinas de laboratório que abrange técnica microbiológica, uso roupas de proteção especiais, sinalização de riscos, controle de acesso, fluxo de ar direcionado e utilização deequipamentos de segurança como a câmara de segurança biológica classes I e II de contenção para todas as atividades. Grupo de risco 4: caracterizado pelo laboratório de contenção máxima que trabalha com unidades de germes patogênicos perigosos, possuem rotinas de laboratório de técnica microbiológica, uso de roupas de proteção especiais, sinalização de riscos, controle de acesso, fluxo de ar direcionado, entrada hermeticamente fechada, chuveiro na saída, tratamento especial do lixo, utilização de equipamentos de segurança como câmara de segurança biológica classes I e II ou roupas com pressão positiva, autoclave de duas extremidades e �ltração do ar extremidades e �ltração do ar. As barreiras de contenção em laboratórios minimizam os riscos e protegem os trabalhadores contra eventuais acidentes, essas barreiras abrangem os equipamentos de uso individual (EPI): jaleco, protetor facial, óculos de segurança, luvas cirúrgicas, pera de borracha, pipetador automático e máscaras; além dos Equipamentos de proteção coletiva (EPC): lava-olhos, chuveiro de emergência, câmara de fluxo laminar, material de primeiros socorros. Outras precauções são recomendadas para os pro�ssionais de laboratório tais como: Usar calçados fechados e jaleco sempre abotoado, este de uso restrito ao laboratório; higienizar as mãos antes e depois de cada procedimento; não levar as mãos à boca nem aos olhos durante o manuseio de produtos químicos; nunca pipetar com a boca; usar pipetador ou a pera; não se expor a radiações ultravioleta, infravermelha ou de intensa luminosidade sem proteção adequada; evitar técnicas que levem à formação de aerossóis; não se alimentar dentro do laboratório; não trabalhar com material patogênico em caso de haver ferimentos na mão ou no pulso; manter as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho; fazer o descarte dos materiais em locais apropriados segundo riscos; limpar a bancada com etanol a 70% ao término dos trabalhos, etc. Em caso de contaminação por material biológico, o pro�ssional deve prender a respiração e deixar o laboratório, que deverá ser interditado; retirar a roupa dobrando-a de modo que a área contaminada �que no interior, autoclavando-a posteriormente; higienizar as mãos, braços, rostos; se possível, tomar um banho, após o risco de contaminação por aerossóis diminuir (uns 30 minutos), voltar ao laboratório usando jaleco, luvas de borracha, respirador e sapatos autoclavados (se necessário) e limpar a área contaminada com Guia de Estudo: UNIDADE IV (TEXTO-BASE 1) 3. Leia o texto contido no link http:// www.ufma.br/portalUFMA/ arquivo/3c85c88c4fc6e33.pdf e a partir dos seus conhecimentos adquiridos na leitura, descreva as características físicas que um laboratório deve exibir para permitir o trabalho com 2. De acordo com o autor, algumas medidas são tomadas de imediato em caso de acidentes. Como proceder em caso de contaminação com material biológico no laboratório? 1. A partir d a leitura do texto, classifique o s de riscos de acordo com os tipos de laboratório. Cite algum as i de cont enção. Para ter acesso ao documento indicado favor entre com seu login e senha no link que segue da minha biblioteca virtual. Documento Completo: UNIDADE IV (TEXTO- BASE 1) necessário) e limpar a área contaminada com desinfectante. Em caso de contaminação por agulhas e materiais cortantes, deve-se higienizar a área afetada por 5 minutos com sabão e água, lembrando que as regiões mucosas devem ser higienizadas por 15 minutos com solução salina. Os pro�ssionais e estudantes que trabalham em laboratório e ambientes hospitalares devem conhecer os princípios da biossegurança e estarem aptos para que medidas de prevenção e�cazes sejam estabelecidas e cumpridas durante toda a jornada de trabalho. http://www.ufma.br/portalUFMA/arquivo/3c85c88c4fc6e33.pdf http://cms.uninta.edu.br/students/library_login?emp=uninta UNIDADE IV (TEXTO-BASE 2): BIOSSEGURANÇA - AÇÕES FUNDAMENTAIS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE BARSANO, P. R.; BARBOSA, R. P.; GONCALVES, E.; SOARES, S. P. S. Biossegurança: ações fundamentais para promoção da saúde. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. cap. 2, p. 36-59. ISBN 978-85-365-1099-6. Disponível em: https:// integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ Interagindo Faça uma autoavaliação registrando suas respostas no Bloco de Notas, partilhe suas ideias no Fórum de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por �m, contribua com um documento sobre a temática estudada. abalho com segurança. biológico no laboratório? barreiras de contenç integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9788536510996/c�/35!/4/4@0.00:0.00. Acesso em: 18 out. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. O ambiente laboratorial é destinado à realização de ensaios designados a pesquisa, ensino e prestação de serviços. Nesse espaço são manipulados microrganismos potencialmente patogênicos ou não, que podem a partir de um erro causar problemas a saúde do manipulador, bem como comprometer a con�abilidade dos resultados. Os conhecidos segmentos laboratoriais são: laboratório químico, laboratório de ensino e laboratório clínico. O laboratório químico realiza experimentos que envolvem reações químicas. Nesse tipo de laboratório costumam ser encontrados produtos perigosos à vida, como ácidos corrosivos, produtos tóxicos etc. O laboratório de ensino realiza experiências práticas, como complemento ao aprendizado teórico. Geralmente o aluno pratica os experimentos sob a supervisão de um professor ou monitor. Nesse ambiente costuma- se encontrar suporte universal, tubos de ensaio etc. O laboratório clínico tem a �nalidade de diagnosticar, prevenir, tratar e avaliar a saúde dos pacientes por meio de exames biológicos, patológicos, microbiológicos, entre outros. Geralmente são usados microscópios biológicos, tubos de ensaio etc. Citaremos agora alguns microrganismos conhecidos como causa de patogenicidade ao homem e que geralmente são utilizados em i d i l b tó i ensaios de pesquisas em laboratório: 1. Bactérias: são microrganismos procariontes, desprovidos de membrana nuclear, responsáveis por causar inúmeras doenças infecciosas ao homem. Podem se apresentar em três tipos morfológicos fundamentais que são bastonetes, espirilos e cocos. Quanto ao metabolismo se classi�cam em: aeróbicas, anaeróbicas e aeróbicas facultativas. As bactérias Mycobacterium tuberculosis, Mycobacterium lepra, Streptococcus pneumoniae, Clostridium tetani, Neisseria meningitidis, Vibrio cholerae dentre outras, são exemplos de agentes causadores de infecções severas em humanos. 2. Vírus: os vírus são os menores agentes infecciosos conhecidos e parasitas intracelulares obrigatórios. São constituídos de partículas composta de proteína (capsídeo) que circunda o ácido nucléico (DNA ou RNA), possuem capacidade de autorreprodução e são susceptíveis a mutações. Podemos citar alguns vírus que causam doenças em humanos como: Flavivirus, Rotavirus, Filovirus, Simplexvirus, Morbillivirus e Influenzavirus A, B e C. 3. Fungos: são organismos eucariontes que apresentam uma variedade de modos de vida, bem peculiar. Por exemplo, podem viver como saprófagos (alimentando-se da matéria em decomposição); podem parasitar outros organismos (alimentando-se de substâncias que retiram dos organismos vivos hospedeiros, prejudicando-os ou podendo estabelecer associações mutualísticas, em que ambos se bene�ciam). Alguns fungos causadores de doenças são: Malassezia furfur, Candida albicans, Trichophyton rubrum. Citaremos agora alguns procedimentos práticos de controle de agentes microbianos para prevenção da saúde no ambiente laboral como: 1. Assepsia: Conjunto de medidas utilizadas i di t d d i i Guia de Estudo: UNIDADE IV(TEXTO BASE 2) Para ter acesso ao documento indicado favor entre com seu login e senha no link que segue da minha biblioteca virtual. Documento Completo: UNIDADE IV (TEXTO- BASE 2) para impedir a entrada de microrganismos em local que não os contenha. 2. Antissepsia: Conjunto de medidas utilizadas para inibir o crescimento de microrganismos ou removê-los de um determinado local. 3. Degermação: Processo de retirada forçada dos microrganismos presentes na pele por meio do uso de antissépticos. 4. Desinfecção: Tratamento de objetos/ materiais, com um agente químico, visando destruir as formas vegetativas de microrganismos, mas não necessariamente os esporos. 5. Esterilização: Processo que visa a destruição total de todas as formas de vida de um material ou ambiente, através de métodos físicos ou químicos. 6. Sanitização: Tratamento que ocasiona a redução da vida microbiana em equipamentos de manipulação de alimentos, utensílios alimentares etc. http://cms.uninta.edu.br/students/library_login?emp=uninta Interagindo Faça uma autoavaliação registrando suas respostas no Bloco de Notas, partilhe suas ideias no Fórum de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por �m, contribua com um documento sobre a temática estudada. (TEXTO-BASE 2) 3. Relacione alguns microrganismos patogênicos com a doença que ele causa. Cite quais as medidas profiláticas. 2. Quais métodos de controle microbianos são comumente utilizados em laboratórios de ensino e pesquisa? Qual você considera mais e�caz? 1. No texto, o autor fala sobre a dife rença entre os laboratórios de ensino, químico e o de análises clínicas. De sse modo, l eia o texto c ontido no lin k http://www. scielo.br/pd f/cr/v43n1/ a0313cr489 7.pdf e resp onda: Em u m laboratór io de ensino p oderia se ut ilizado para análise um agente bioló gico patogê nico? Justif ique. http://www.scielo.br/pdf/cr/v43n1/a0313cr4897.pdf
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