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CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO Tiago Fratantonio RA 8111220 DISCIPLINA PORTFÓLIO - CICLO 2 São José do Rio Preto - SP 2021 Onaide e Olimpo traz de forma esclarecedora as contribuições, equívocos e consequências geradas pela má interpretação da psicogênese da língua escrita, baseadas na teoria criada e comprovada de Emília Ferreiro e Ana Teberosky. Neste texto será apresentado de forma critica o tema trazido por Onaide Mendonça e et al. A pesquisa colabora para o conhecimento do professor, entender como é o processo e o caminho que a criança percorre para a aprendizagem da escrita, torna o professor entendedor dos processos que a criança passa para ser alfabetizada. Para a educação no Brasil tomar desse conteúdo foi primordial e inovador, conhecer os níveis pré- -silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético e entender o que caracteriza cada um, possibilita uma melhor compreensão do processo, esse entendimento possibilita também o desenvolvimento de ferramentas e métodos adequados para colaborar o avanço de um nível para o outro até chegar ao processo completo de alfabetização. Conhecer a teoria fez com que a educação abandonasse os métodos antigos da alfabetização, foi abandonado também o uso da cartilha e de métodos como a silabação. Houve uma má compreensão de que a teoria de Ferreiro e de Teberosky fosse um método e não apenas uma teoria ótima, mas sem a companhia de um método, que não era intenção de Ferreiro e Teberosky pois segundo Mendonça et al.”Emília Ferreiro não condena didática alguma, não prescreveu métodos, nem os indicou”(Mendonça). A má interpretação de sua teoria levou o abandono das metodologias tradicionais, trazendo prejuízos pois não havia uma metodologia eficiente que pudesse ser aplicada. Entender a teoria da psicogênese da escrita, mas não ter uma metodologia não a tornou eficaz. O Abandono do método de separação de sílabas e da cartilha sem uma devida substituição consciente e eficaz não trouxe os resultados desejados e sim um fracasso na alfabetização. Colabora para esse fracasso também o entendimento de como a teoria da Psicogênese da Escrita o Construtivismo também é um método. Por outro lado, a concepção de que o construtivismo não é um método sim a ideia de não se trabalhar com nenhum método, também foi colaborador para os resultados não terem sidos atingidos como esperado quando houve o abandono dos métodos tradicionais de alfabetização. Mendonça diz que: No artigo “A Reinvenção da alfabetização”, Soares (2003a) lembra que, associada às ideias construtivistas, veio a falsa inferência de que, se for adotada uma concepção construtivista, não se pode ter método, fato que qualifica como “absurdo”, alegando que também é falso afirmar que a criança irá aprender a ler e escrever só pelo convívio com os textos, pois o ambiente alfabetizador não é suficiente. (Mendonça et al) Ou seja, confirma que o abandono de um método sem a devida substituição por outro não tornou o processo mais fácil e não colaborou para que melhorasse consideravelmente os índices, deixou os profissionais desorientados e sem um método eficiente. Prova-se também que a teoria não se sustentou sozinha, sem uma compreensão e um método eficaz se torna apenas palavras e ideias ao vento. REFERENCIAS: FARAGO, Alessandra Correa. PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA Discussões Iniciais. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=i3Ke4F09A1A. Acesso em: 20 abr. 2021. MENDONÇA, Onaide Schwartz et al. Psicogênese da Língua Escrita: contribuições, equívocos e consequências para a alfabetização. Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40138/1/01d16t03.pdf. Acesso em: 20 abr. 2020. https://www.youtube.com/watch?v=i3Ke4F09A1A https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40138/1/01d16t03.pdf
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