Buscar

DP PUP

Prévia do material em texto

UNIP – NORTE – PUP - NOTURNO ALUNA: EMILLY CRISTINA ROQUE
RA: N675985 TURMA: AU4P20 DATA: 09/12/2021
ENSAIO INDIVIDUAL ÁREA 3
 Com base, no livro proposto na aulas de Projeto Urbano e Paisagismo - Espaço Aberto, "Cidades para pessoas" do autor Jan Gehl, foi realizado e discutido um estudo sobre tal tema para a proposta de intervenção do grupo 3 neste semestre. A seguir serão apontados alguns pontos que foram levantados, estudos e de que serviu como referência para concluímos, conceituarmos o projeto de intervenção apresentado nas últimas aulas. Em princípio, o livro explica o que significa caminhar e o seu propósito no qual é um movimento linear que leva o caminhante de um lugar ao outro. Podendo ser considerado um meio de transporte. Movimentos possíveis: mudar de direção, manobrar, acelerar ou reduzir velocidade, correr, dançar, escalar, ficar em pé, sentar, deitar. Tipos de andar: caminhada rápida, caminhada lenta, passeio, ziguezaguear. A partir de outro tópico da sequência a velocidade do andar das pessoas que podem ser variáveis, como por exemplo a qualidade do percurso, qualidade da superfície, quantidade de pessoas, idade podem afetar direta e indiretamente a mobilidade do pedestre. Tipos de movimentos que são mais rápido em percursos lineares e descidas, mais lentos em praças, pontos modais e subidas. Para uma caminhada agradável e confortável precisa de um espaço relativamente livre e desimpedido. Antigamente, os pedestres tinham mais liberdade em poder caminhar livremente sendo a principal sendo principal meio de mobilidade mas devido a tecnologia e o avanço do consumo capitalista e a indústria automobilística os carros e automóveis ficaram sendo prioridades nas cidades o que causou o estreitamento de calçadas e o alagamento de grandes ruas e avenidas. Dessa forma causando um enorme acúmulo de veículos em vias urbanas, como por exemplo: engarrafamento, poluição atmosférica, poluição sonora e a pavimentação de áreas permeáveis que poderiam ser um de acesso a pedestres. Como também causando a falta de respeito pelos pedestres sendo que as calçadas deveriam permanecer intactas, na frente de entradas e ruas, como parte de uma política geral de convidar, em vez de desencorajar o tráfego de pedestres. Em algumas calçadas há também a inviabilidade de travessias em algumas situações entre um deles localização e implantação de mobiliário urbano, como por exemplo semáforos, postes, placas, lixeira, pontos de ônibus, hidrantes sendo difícil ou até mesmo impossível a mobilidade de pessoas com algum tipo de deficiência física e até mesmo auditiva. Assim, pedestres tem baixa prioridade e enfrentam longas esperas em semáforos fechados e tempos muito curtos de semáforo aberto. Segundo o autor Jan Gehl, as pessoas preferem caminhos mais curtos, sem obstáculos, sem desvios, sem escadas e degraus, preferem linhas retas para ir a algum lugar. Mesmo em uma caminhada longa, parece mais curta numa rua curva cheia de coisas para ver. Para um pedestre ficar parado por um tempo maior, ele precisa encontrar um bom lugar para ficar, mas sempre que as pessoas param um pouco, elas procuram lugares no limite do espaço, chamado de “efeito dos espaços de transição”, quando ficam nesses limites ou espaços de transição, não estão no meio do tráfego de pedestres e podem se manter quietos e discretos. Efeito piano – que leva os convidados a procurar móveis, cantos, colunas ou nichos para proporcionar apoio para sua permanência e ajudar a tornar o espaço um local bem definido. Quem precisa ficar por algum tempo em um espaço urbano vai se cansar de ficar de pé e vai procurar um lugar para se sentar. Pensando nisto o autor colocou alguns requisitos para ser para um bom espaço para se sentar entre eles são: boa localização, de preferência nos espaços de transição, com as costas protegidas, boa visibilidade e um nível de ruído baixo, que permita conversas, sem poluição e a vista. Antigamente, era comum que as construções e o mobiliário urbano fossem projetados para serem elementos belos na paisagem do pedestre, e também oferecer oportunidades para se sentar. Como por exemplo a cidade de Veneza que tem poucos bancos, mas uma grande riqueza de elementos urbanos que atendem a essa função. Os bancos estão projetados no meio do nada, longe dos espaços de transição, recantos e muitas vezes são projetados de blocos de concreto. Sem encosto as pessoas não ficam por muito tempo. Há vinte ou trinta anos, as cidades Copenhague e Melbourne entre outras eram consideradas inviáveis para cafés ao ar livre, devido ao clima, hoje em cada uma delas tem mais de 7.000 cadeiras de café em seus centros. Uma vantagem desses cafés, seria o descanso tomando café com cadeiras razoavelmente confortáveis e uma boa visão. Há também uma área comercial com lojas, supermercados, farmácia e oficinas perto dos pontos de transporte e em uma vasta avenida na região na Avenida Tucuruvi. Mesmo a área tendo um grande potencial em mobilidades e os pontos analisados por Jan Gehl como cidade ideal para caminhar, não é possível considerar a área do levantamento como ideal para caminhar. Desse modo tá o texto nos ajudou a repensar o local da área de levantamento, fazendo com que projetar Simus um trecho para passagem de pedestres como também a utilização de mobiliário Urbano como bancos mesas iluminárias e a inclusão de árvores pensando também como uma forma dos pedestres ficarem por um tempo para se divertirem . Incluímos um quiosque, cinema ao ar livre e um abrigo como uma forma de descanso para esses pedestres.
 O texto “Os usos dos parques dos bairros” do livro “Morte e vida das grandes cidades” de autoria de Jane Jacobs, cita que as necessidades de uma praça para obter o sucesso são diversidades de usos para todos os tipos de pessoas seja elas jovens, crianças, adultos ou idosos para poder atender o máximo de público para a sua utilização e acesso. Como no exemplo do trabalho, que foi pensado para as pessoas que possuem um cachorro, que possam passear livremente já que possuem edifícios residenciais em frente ao local. Passear com a criança depois de andar pelo shopping, um encontro entre jovens no cinema ao ar livre ou até mesmo no quiosque para sentar e comer às vontade, como também a utilização do abrigo para poder se proteger do sol ou a chuva e não deixando de lado, os idosos para poderem jogar, conversar com seus amigos ou conhecidos na praça. Outro ponto que foi apresentado é a complexidade, a praça tem que fugir do âmbito racional e funcional esse além daquilo, para que as pessoas que passem por perto ou visualizem possam se interessar e acessar o local como também a sua utilização, como por exemplo no projeto de intervenção apresentado pelo grupo 3 foi a criação de um cinema ao ar livre, o que não é muito comum em muitas praças, podendo ser usado para eventos educacionais, sócio-culturais, musicais e até mesmo uma forma de se encontrar com várias pessoas. O segundo livro apresentado durante as aulas foi do escritor Jorge Wilheim “A rua domiciliar (e a paisagem de outas ruas)" onde ele explica e aborda o conceito de rua domiciliar, como também critica o desenvolvimento urbano que da maioria dos casos colocam os automóveis em prioridade esquecendo-se das áreas que devem ser dos pedestres e principalmente da arborização com isso, deste texto utilizamos para o projeto a coletividade para a praça, o bem-estar das pessoas ao redor, principalmente as que acessam o Shopping Metrô Tucuruvi, tornando-se um território comunicativo. Integrando assim as duas praças originais e formando uma só fechando uma rua e criando área verde no local dando mais espaço e mais mobilidade aos pedestres da região. Considerando isto, foi utilizado o instrumento urbanístico para a viabilização do projeto, o Urbanismo Tático, que é nada mais, nada menos do que a integração da comunidade da área fazendo com que repensem em sua forma criando assim uma responsabilidade nas áreas de arborização, área social e urbana, visando o desenvolvimento urbanosustentável, sem ter o crescimento desenfreado da cidade. 
 O projeto para a Requalificação do Largo do Mercado Público de Florianópolis tem em sua essência a valorização do espaço público para a melhor utilização da comunidade. O projeto em questão foi inserido uma nova área pública que resgata o espaço de convívio, proporcionando a interatividade das relações humanas através de uma praça na cobertura do novo Shopping Popular da cidade, que possui cobertura vegetal usando jardins e gramados em substituição às tradicionais coberturas, como também foi inserido um novo mobiliário urbano foi desenhado exclusivamente para o projeto. Pensando também na arborização, espécies nativas e frutíferas foram adotadas para se restabelecer o micro clima do local e atrair passáros. No que também serviu de exemplo para o projeto já que foi inserido a utilização de árvores frutíferas na praça revitalizando assim o nosso local de intervenção. O projeto recupera a qualidade urbana e a vocação comercial da área. A geometria se consolidou numa sequência de faixas horizontais que partem da praça em frente ao Mercado Público e estendendo-se até a Rua Pedro Ivo. A edificação surge do solo, induzindo o pedestre a usufruir a cobertura do edifício como área de lazer e bem estar, também possui na cobertura a continuidade da praça ampliando a área verde tão carente nessa região da cidade. O projeto melhora e qualifica o intenso fluxo de pedestres que circula entre o TICEN (Terminal de Integração do Centro) e o centro da cidade. A rampa de acesso aos cadeirantes localizada junto ao shopping popular permite igualmente a interação com a continuidade da praça localizada na cobertura da edificação. O estacionamento no subsolo prevê acesso para os portadores de necessidades especiais. O edifício do centro de compras foi projetado para funcionar através do aproveitamento da ventilação natural. Devido a movimentação da cobertura, o Shopping Popular pode usufruir de Iluminação Natural, garantindo qualidade espacial ao interior da edificação. Desse modo, este projeto ajudou a obter o melhor entendimento sobre o conjunto de comércios que ele possui, ajudando assim a criação de quiosque em nosso projeto para a integração de pessoas com a região comercial com o entorno do projeto, que possui o shopping metrô Tucuruvi. Assim, revitalizando a praça localizada na Avenida Doutor Maria Laet colocando e integrando mobiliários quê fossem a ver com o projeto, o conceito de sustentabilidade e a valorização do local. O estudo do darre qualificação do Largo do mercado municipal de Florianópolis e a nossa área de intervenção são parecidas no sentido de que estão localizadas em uma área comercial, o quê também não possui muitas áreas verdes bem cuidadas ou até alguma coisa ecológica. Esse estudo ajudou a entender e compreender melhor as formas e meios de integração área verde e área comercial juntas em um mesmo local.
 Outro estudo de caso que foi apresentado no decorrer do semestre desta matéria foi o corredor de Cali que só foi começar a se desenvolver no inicio do século XX. E este projeto para o corredor verde de Cali é o principal plano urbano para a cidade que contribuirá diretamente no desenvolvimento econômico de Cali e do País, sendo o principal centro urbano do sudoeste colombiano e o terceiro de toda a Colômbia. O crescimento da população e o uso desgovernado de veículos em Cali resultou no aumento da poluição, congestionamento, acidentes além de outras catástrofes. E o corredor verde tem como proposta a reformulação urbana da cidade de Cali e de todo o país. Que tem por seu objetivo Interligar a sustentabilidade, ao transporte aos transeuntes, e as cidades vizinhas para seu desenvolvimento. Fortalecendo e integrando a comunidade ao meio urbano. Conservar e transformar esta área em um meio ecológico e sustentável. O estudo de caso serve como ponto de partida ou inspiração na hora de criarmos um projeto, pois ao observar e analisar os passos dados por outras pessoas, fica mais simples de compreender e evitar erros futuros, isso torna nosso projeto mais eficiente. Com base no estudo de caso do corredor verde de Cali, podemos dizer que ele contribui bastante para criarmos uma área pensando nas pessoas que possuem diferentes propósitos e interesses, sejam eles recreativos, culturais, históricos e outros. Contribuindo assim, com o conceito de compor um espaço urbano sustentável, onde associaram a recuperação ambiental com a melhora nas condições sociais. Também ajudando a pensar em formas e meios de maior inserção de pessoas no local, juntando duas praças que anteriormente eram apenas áreas verdes foi então criado um mini corredor no local fechando uma rua e integrando áreas verdes. No entorno está localizado o terminal de ônibus, o shopping metrô Tucuruvi e também o próprio metrô Tucuruvi que há uma grande acumulação de pessoas que estão inseridas em uma "selva de pedra", que acabam não usufruindo até mesmo respirando o ar puro de um lugar limpo como uma praça. Por isso a ideia do corredor de Cali de um espaço verde é de suma importância para o projeto, já que as cidades andam em crescente desorganizadamente e assim acomodando vários erros na cidade como poluição atmosférica, catástrofes e acidentes.
 Portanto, visto que os temas abordados nesse ensaio como o livro "Cidade para pessoas" de autoria de Jan Gehl e "Morte e vida das grandes cidades” de autoria de Jane Jacobs, contribuíram de projeto em forma de pensar como seria correlacionar a integração de meios de mobilidade, principalmente do pedestre, como também saber os aspectos que torna uma praça ideal e até mesmo uma praça de sucesso. Mesmo em meio a uma cidade que cresce desorganizadamente sem planejamento algum, com isso foi subir pensado no pedestre em meios para ele descansar, como a utilização de bancos, para conversar a utilização de mesas, bebedouros e árvore para descanso, e também a utilização para comer como a criação de quiosque. Visando também a definição de complexidade da autora Jane Jacobs, a peculiaridade da praça que foi demonstrado na apresentação do grupo 3 foi o cinema ao ar livre de telhado retrátil e o abrigo para eventos socioculturais o que não é muito comum na região. Devido aos estudos aplicados no estudo de caso da Revitalização do Largo do Mercado Público de Florianópolis e o Corredor de Cali, foi-se pensado muito sobre a integração da área comercial com a mobilidade e a comunidade ao redor, integrando a sustentabilidade na região como o foco principal. Caracterizando assim a região um ponto referencial e que se destaca entre as demais na região já que grande parte da cidade tem-se por foco os automóveis que causa estreitamento das calçadas inviabilizando assim a passagem de pedestres e também de pessoas com alguma dificuldade de locomoção. Devido a isso há uma grande presença de trechos para passagem de pessoas no projeto e a utilização de árvores frutíferas para a região. Iluminárias para não ficar escuro ao redor, tanto de Iluminárias pequenas no decorrer dos caminhos inseridos no projeto, como também de postes próximos ao abrigo inserido e ao quiosque como pontos principais e movimentação entre as pessoas na praça localizada na Avenida doutor Maria Laet. Por fim, tudo projeto deveria ter um planejamento pensado para as pessoas de todos os tipos, sustentável, integrando área verde e área comercial para a empregabilidade de pessoas que assim contribuirá bastante para a região e não sendo somente um projeto, ou uma simples praça, mas sim um marco de diferença e de desenvolvimento no local.

Continue navegando