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DESENHO TÉCNICO E COMPUTACIONAL Prof. André Aguiar e Prof. Ana Lívia Andrade AULA 11 Cortes; Fachada; Cobertura. Dica de Comandos Comando Tool Pallet (Paletas de Ferramentas): são utilizadas para organizar as ferramentas que variam de blocos, ou comandos, ou padrões de hachura, etc. Passo a Passo: Clicar no ícone na guia View, painel Pallets, ou teclar o comando TOOLPALETTS ou o atalho TP e pressionar a tecla ENTER; Vai abrir uma janela com acesso a blocos dinâmicos criados pelo programa e a opção de criar novas paletas para a organização dos blocos mais usados. Para criar uma Nova Paleta, clicar com o botão direito sobre as abas da janela e selecionar New Palette. Após nomear uma nova Paleta podemos arrastar os blocos que farão parte desta nova aba. CORTE ARQUITETÔNICO CORTES são representações de vistas ortográficas seccionais do tipo “corte”, obtidas quando passamos por uma construção um plano de corte e projeção VERTICAL, normalmente paralelo às paredes, e retiramos a parte frontal, mais um conjunto de informações escritas que o complementam. A orientação dos CORTES é feita na direção dos extremos mais significantes do espaço cortado. O sentido de visualização dos cortes deve ser indicado em planta, bem como a sua localização. Os CORTES são elaborados para o esclarecimento de detalhes internos de elementos que se desenvolvem em altura, e que, por conseqüência, não são devidamente esclarecidos em planta baixa. Normalmente se faz no mínimo dois cortes, um TRANSVERSAL e outro LONGITUDINAL ao objeto cortado, para melhor entendimento. Corte Transversal Corte Longitudinal CORTE ARQUITETÔNICO Os planos normalmente são paralelos às paredes, e posicionados pela presença de: pés-direitos variáveis, esquadrias especiais, barreiras impermeáveis, equipamentos de construção, escadas, elevadores... A posição do plano de corte e o sentido de observação depende do interesse de visualização, ou seja a orientação dos CORTES é feita na direção dos extremos mais significantes do espaço cortado. Recomenda-se sempre passá-lo pelas áreas molhadas (banheiro e cozinha), pelas escadas e poço dos elevadores. Os cortes devem sempre estar indicados nas plantas para possibilitar sua visualização e interpretação, devemos indicar a sua posição e o sentido de visualização. O sentido de visualização dos cortes deve ser indicado em planta, bem como a sua localização. CORTE ARQUITETÔNICO ABERTURAS a) PORTAS: em vista são indicadas apenas pelo seu contorno; preferencialmente com linhas duplas (5cm), quando forem dotadas de marco. Em corte, indica-se apenas o vão, com a visão da parede do fundo em vista. b) JANELAS: em vista seguem as mesmas diretrizes das portas. Em corte têm representação similar à planta baixa, marcando-se o peitoril como parede (traço cheio e grosso) e a altura da janela (quatro linhas paralelas em traço cheio e médio). CORTE ARQUITETÔNICO Níveis são identificados todos os níveis, sempre que se visualize a diferença de nível, evitando a repetição desnecessária e não fazendo a especificação no caso de uma sucessão de desníveis iguais (escada). A simbologia para indicação de níveis nos cortes é diferenciada da simbologia para indicação em planta, porém, os níveis constantes em planta baixa devem ser os mesmos indicados nos cortes. Os níveis devem ser sempre indicados em METROS e acompanhados do sinal, conforme localizarem-se acima ou abaixo do nível de referência . Sempre são indicados com referência ao nível ZERO. ETAPAS DO CORTE Colocar o papel manteiga sobre a planta, observando o sentido do corte já marcado na planta baixa; Desenhar a linha do terreno; Marcar a cota do piso dos ambientes “cortados” e traçar; Marcar o pé direito e traçar Desenhar as paredes externas (usar o traçado da planta baixa); Desenhar o forro, quando houver; Desenhar a cobertura. Desenhar as paredes internas, cortadas pelo plano; Marcar as portas e janelas seccionadas pelo plano de corte; Desenhar os elementos que estão em vista após o plano de corte. Ex.: janela, porta, parede baixa, escada... Denominar os ambientes em corte; Colocar a indicação de nível; Colocar linhas de cota e cotar o desenho . OBS. Nos Cortes SÓ COTAS VERTICAIS. FACHADA ARQUITETÔNICA Fachada é um termo relacionado com a arquitetura, e significa cada uma das faces exteriores de um edifício. Além disso, fachada também pode ser sinônimo de aparência Exterior, frente ou frontispício. Um equívoco comum é considerar que a palavra fachada remete sempre para a parte da frente de um imóvel. A fachada frontal, também conhecida como fachada principal, é apenas uma das fachadas. Existe também a fachada posterior e as fachadas laterais. A fachada frontal é a mais importante, porque tem maior visibilidade e pode ser a única fachada de frente para a rua. As fachadas podem possuir diversos estilos diferentes (fachadas clássicas, modernas etc.) e podem ser construídas em diferente materiais, como vidro, aço, e outros. As fachadas são personalizáveis porque podem ser um reflexo do proprietário do imóvel em questão. COBERTURA A cobertura é a parte superior da construção e serve de proteção contra o sol, a chuva, etc. Pode ser dividida em dois grupos principais: Laje (horizontal ou inclinada) Telhado (telhas cerâmicas, alumínio, zinco, plástico, etc.) DESENHO DE COBERTURA POR LAJE DESENHO DE COBERTURA TELHA CERÂMICA COBERTURA Ao projetarmos um telhado devemos nos lembrar de algumas regras práticas: As cumeeiras são linhas paralelas a uma direção das paredes e perpendiculares a outra direção. Os espigões formam ângulos de 45º com as projeções das paredes e saem dos cantos externos; Os rincões (ou águas-furtadas) formam ângulos de 45º com as projeções das paredes e saem dos cantos internos. São o encontro de dois planos (águas). COBERTURA Cumeeira: Aresta horizontal delimitada pelo encontro entre duas águas, geralmente localizada na parte mais alta do telhado. Divisor da água (Horizontal) COBERTURA Espigão: Aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo saliente. Divisor de água (Inclinado). COBERTURA Rincão: Aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo reentrante, isto é, o rincão é um captador de águas, também conhecido como água furtada. Receptor de água (Inclinado). TRAMA DA COBERTURA O trama, ou armação, é constituído pelas peças que recebem as telhas, quer sejam cerâmicas, de fibrocimento, de alumínio, ferro galvanizado, madeira ou outras. O trama se apoia sobre as tesouras. Trama para um telhado com telhas cerâmicas : Um trama para telhados com telhas cerâmicas é formado por ripas, caibros e terças. As telhas se apoiam sobre as ripas, que se apoiam sobre os caibros, que se apoiam sobre vigas, denominadas terças, que descarregam sobre as tesouras. As dimensões mais comuns para essas peças são: Terças: 12x6cm – Espaçamento máximo de 150cm entre vãos; Caibros: 6x5cm – Espaçamento de 50cm entre eixos; Ripas: 5x1.5cm – Espaçamento (chamado Galga) de 29cm no beiral e de 32cm entre as faces superiores. COBERTURA - INCLINAÇÃO Inclinação (ou declividade) de uma cobertura pode ser indicada em: GRAUS: Ângulo a ser lido com transferidor, raramente utilizado. PONTO: Inclinação definida pela relação h\v. PORCENTAGEM: Mais utilizados, em telhados de duas declividades, de igual comprimento, o cálculo da porcentagem da mesma deve ser feito considerando a metade do vão total. COBERTURA - INCLINAÇÃO Como desenhar inclinação com Porcentagem: COBERTURA – Exercício Aula Desenhar telhado em corte com inclinação com Porcentagem de 28% e dizer qual a altura da cumeeira? EXERCÍCIO CORTE Criar linhas de projeção da cobertura; Colocar na planta a indicação do corte; Descolar o papel e colocar na prancheta com a seta do corte apontando paracima; Colocar uma folha em branco (sentido normal) sobre a planta; Desenhar as paredes do corte... DESENHAR NA ESCALA 1:50. Prática Corte Prof. André Aguiar andre.jesus@unifacs.br Prof. Ana Lívia Andrade ana.andrade@unifacs.br
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