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Resenha A escola que sempre sonhei ...

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ANA LETICIA VAZ PEREIRA – RA D7801A4 – PD2A41
ANDREA ANGELA DA SILVA – RA D77DCC9 – PD2A41
MAYTHE MAYARA DE PAULA – RA D77CJH4 – PD2A41 
MICHELE SUDA – RA 755625 – PD2A41
TANIA MARA JOSE – RA 334983 – PD2B41
NATASHA – RA 
STHEPANIE PAULA SANTANA DO NASCIMENTO – RA D7112H7– PD2B41
ANÁLISE DO LIVRO A ESCOLA QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR
QUE PUDESSE EXISTIR
2º SEMESTRE 
SANTOS 
2018
	
SUMÁRIO
RESUMO	3
1. INTRODUÇÃO	4
2. DESENVOLVIMENTO	5
2.1 A ESCOLA DA PONTE	5
2.2 INTELIGÊNCIAS MULTIPLAS	5
2.3 ABORDAGEM CONSTRUTIVISTA	6
2.4 INTELIGENCIA EMOCIONAL	6
2.5 ABORDAGEM PSICANALÍTICA	7
2.6 PAULO FREIRE E A ESCOLA DA PONTE	7
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS	8
4. BIBLIOGRAFIA	9
RESUMO
3
1. INTRODUÇÃO
Rubem Alves visitou a escola da ponte e já sabia ser apaixonado por ela antes mesmo de conhece-lá, pois sempre sonhara com aquele modelo de ensino. Ao verificar a Escola da Ponte, em Portugal o educador Rubem Alves, deparou-se com a realização daquilo que sempre sonhava como ideal de educação. 
Rubem Alves não sabia é que esse sistema de escola já existia, e o mesmo teve a oportunidade de conhecer mais tarde. Assim o mesmo transformou seu encantamento no livro, “ A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir ”, onde descreve tudo que conheceu e experimentou o tempo que esteve na escola. 	
O livro relata a realidade de uma escola dos sonhos, uma escola sem defeitos, perfeita, onde a palavra chave é união, e todos são iguais sem distinção. 
O presente trabalho irá relacionar algumas abordagens de estudiosos com práticas da Escola da Ponte.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A ESCOLA DA PONTE 
Com um objetivo para a contribuição de uma nova sociedade mais justa e com oportunidades de igualdade social, a Escola da Ponte tem como foco primordial o elemento humano, dando grande ênfase à autonomia dos alunos e a interação da escola com a comunidade. 
Ela possui uma metodologia diferente, onde os alunos possuem voz ativa para as atividades escolares, fornecendo um desenvolvimento integral para cada individuo. 
2.2 INTELIGÊNCIAS MULTIPLAS 
As inteligências múltiplas podem ser abordadas de diversas maneiras. O professor recebe o papel de encorajar os alunos nas suas competências e habilidades, de estar atento nas capacidades de desenvolvimento de todos os alunos, mas tendo em vista que cada aluno tem uma capacidade de desenvolvimento diferente, por cada individuo ser único e aprender de forma própria e diversificada. As avaliações não tende a um padrão especifico, ela busca resolver problemas e desenvolver produtos sozinhos, por meio de variedade material. 
O que mais me impressionou nessa escola foi o valor que se dá a criança. Escutam-se suas opiniões e propostas; se aceita a diferença. Aqui o professor é o amigo a quem se pode recorrer sem receio, quando se tem uma dúvida, quando se quer desabafar, ou contar um segredo. Razão tinha Constancia quando disse para mãe: ‘’Oh mãe, a minha escola não é bem escola, é assim como uma família!’’ (A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir, pag. 50)
De acordo com Gardner, todos os seres humanos possuem mais de uma inteligência, mais especificamente, seis, sendo elas, Inteligência Linguística, Inteligência Musical, Inteligência Corporal Cenestésica, Inteligência Lógico-Matemática, Inteligência Espacial e as Inteligências Pessoais ( intrapessoal e interpessoal). O que ocorre é que algumas inteligências são mais desenvolvidas do que outras nas pessoas, entretanto todas possuem mais que uma inteligência dentro de si, precisando apenas trabalha-la para desenvolvê-la. 
2.3. ABORDAGEM CONSTRUTIVISTA
Segundo Piaget, o aluno é extremamente ativo e importante na sua formação. Ao ter uma relação entre sujeito-objeto, todo o processo de aprendizagem se torna interativo, onde assim, o sujeito constrói seu conhecimento sem certa pressão do professor. 
O educador entende que cada individuo possui seu tempo de aprendizagem, e seu papel ali é facilitar essa aprendizagem o próprio aluno vai construindo a mesma forma de leve. 
Não estamos agrupados e distribuídos em sala de aula, Rubem Alves conta que a Escola da Ponte os alunos formam grupos heterogêneos e assim, em um ambiente adequado constroem seu conhecimento de forma espontânea, interagindo com tudo sendo sujeito ativo na construção do seu saber. 
2.4 INTELIGENCIA EMOCIONAL 
Essa abordagem como mencionada no livro, demonstra que a criança tem toda capacidade de se autodesenvolver a partir do momento em que se é treinado todos os dias, assim se tem ideias novas e criativas. Essa forma de ensino em que a criança é quem estabelece seu tempo e o que vai aprender é uma forma dela de estabelecer o que é realmente importante. 
Na escola da ponte essa inteligência é visível, Rubem Alves relata que esse modelo educacional coloca o aluno de frente com suas emoções fazendo com que ele aprenda a gerencia-las, além de proporcionar atividades que desenvolvam seu autoconhecimento e o conhecimento ao próximo. 
Goleman ensina que, o controle das emoções é essencial para o desenvolvimento de um individuo, para Goleman, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso dos indivíduos. 
Goleman entende que para ter um desenvolvimento adequado, o individuo precisa de desenvolver emocionalmente, pois o emocional se liga a todas as demais áreas. Ele subdivide essa inteligência em cinco momentos, sendo eles: o autoconhecimento pessoal, a empatia, o controle emocional, a automotivação e a habilidade em relacionamentos interpessoais. 
2.5 ABORDAGEM PSICANALÍTICA
Liberar e proibir existe limite para isso? Para Freud, por conta de toda a complexidade da psique do ser humano, existem limites de ação pedagógica para tal. A escola da Ponte proporciona uma Assembleia de alunos onde os mesmos decidem juntos o que é e o que não é permitido para o ano letivo. 
Além disso, Freud acredita que a vontade de aprender se da através da curiosidade que o ser humano possui, procurando sempre resposta para as coisas, mesmo que involuntariamente. Alves também aponta no livro que o modelo pedagógico da Escola da ponte proporciona um ambiente e professores qualificados para que os alunos possam ir atrás das respostas para seus questionamentos. 
2.6 PAULO FREIRE E A ESCOLA DA PONTE 
Utilizando o método de educação libertadora desenvolvida por Paulo Freire, onde o professor perder o papel de detentor do conhecimento e passa a ser o tutor, procurando acompanhar, orientar e reforçar o percurso de aprendizagem e de desenvolvimento pessoal e social de cada aluno, tem o dialogo como base. 
Paulo Freire propõe um ensino onde o aluno ira ter liberdade na busca do conhecimento de forma transformadora quanto a sua participação e aprendizado Todo conhecimento que o aluno trás para a escola quanto sua cultura é valido, nada é descartável. 
Na Escola da Ponte, o aluno é visto como ser único e não parte de um todo, pois cada aluno tem suas dificuldades e tempo para aprender, cada aluno absorve o aprendizado de uma forma diferente, sendo assim cada aluno tem seu plano e estudo diferente, elaborado por ele próprio diariamente, prevendo a gestão do tempo e espaço que ele tem que aprender. Com base na autonomia, honestidade e responsabilidade o aluno da Escola da Ponte surge como uma luz, clareando o caminho para uma educação libertadora, com alunos mais focados e livres para tomar as próprias decisões. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A Escola da ponte abrange diversos aspectos e conhecimentos, procurando sempre extrair o melhor de seus alunos usando teorias como de Gardner, Inteligências Múltiplas, de Freud com a abordagem psicanalítica, o construtivismo de Piaget, a Inteligência emocional de Goleman e características do pensamento de Paulo Freire. 
Com a realidade educacional que conhecemos de perto, ao pensarmos em todas as características juntas em um modelo de educação parace até utopia, porém quando nos deparamos com os relatos de Rubem Alves sobre a Escola da Ponte, podemos dar jus ao titulo e também sonhar a acreditar que um dia possamoster uma escola como a Escola da ponte, porque de fato a escola da ponte é a escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. 
4. BIBLIOGRAFIA
Slides PDTA 
ALVES, Rubem, A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. 2005. Editora PAPIRUS. Ed 7º 
Youtu.be/KNBmg2aPSCK
BUENO, Asenath Leny Gomes, Escola da Ponte: Inspiração para novas prarticas pedagógicas. 2013
TOGATLIAN, Marco Aurelio. Teoria das inteligências múltiplas.

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